Ce(riencia:i. 19E6. Aveiro. vol.
l.
lasc. l-2 p. 7-14GEOCRONOLOGIA
DOS
GRANIToIDES
PORTUGUESES
_
ALGUNS PROBLEMAS
M.
SenanoPinto
( I )RESUMO
-
Sio referido$ diversos requisiros c pressuposros envolvidos na dataqio radiomdtrica. especialmente os relacionados com om6rodo dc Rh-Sr. aprescntando-se no conrexro dc cada um deles algumas quesl6es que lem a ver com as dataq6es de granikiides
ponu!:ueses.
ABSTRACT
-
(;r,rx, nnotoa\ of Port su(\? srunitoid\-
Sone ?tubl?ns. Scvc.al assumptions and requircmcnts involvcd in raiin)m€rric daring (Rb-Sr merhod in panicular) arc discu\scd in rcl.lionshap with th€ relalively abundant agc dala frcm Ponugueselranik)ids and related Prcblcm$.
r.
TNTRODUCAO
l.l
Sao
relativamente numetosos,em Ponugal'
oslocais de colheita de
espdcimesde
granit6ides sobre os quais incidiu an6lise isot6pica em rochatotal
ou minerais separados, especialmentebioti-tes,
para efeitos
de
dataEeoradiomdtrica.
Onfmero
desses locaisfoi
estimado recentemenie emnio
inferior
a 250. mas. enlretanto. mais da-tacoesjii
surgiram(M.
PINTO 1983, no prelo b).A
distribuigeo
dessesltrais
de colheita
d. Por6m, irregular, com zonas de forle concentaqiode
dados.como
€
o
caso dasireas de
Castro Daire-
S. Pedro doSul
-
Sitao e de Trancoso,e
outrasem que tais
dadossio
escassos Entre os vdrios mdtodos de dataeeoPredomi-nam
os
de
Rb-Sr
e
de K-Ar,
tendo
aniilises isottipicas vindo a ser feitas, vai para mais de 20anos,
em divenios laborat6rios'
nomeadamentcde
Franga, Holanda, Portugalc
Inglatena.Como resultado global desse trabalho tem-se.
hoje, um
conhecimentofirme
das idades
demuitos instrusivos graniticos,
em
especial dos hercinicos.Para al6m disso,
os
dados isot6picos t€mdado
achegaimportante
i
discussdoquer
dag€nese dos granit6ides, quer de outros aspectos da historia do segmento da crusta que correspon-de a Ponugal, nomeadamentc cstruturais.
tectoni-cos,
estratigrdficos,
metamorficos
e
demineralizag6o.
Cr6-se que
os
dados geocronol<igicosrelati-vos a
rochas portuguesas sehio-de
multiplicar, com as vantagens que daiadvirio
em termos deum melhor
conhecimentoda
geologiado
pais.1.2 No
presente trabalho tecem-se algunscomentiiri-os
acercade
diversos problemas metodologicos relacionados com a obtenqeo e uso desses dados isot6picos. em especial os relativos ao m6todo de Rb-Sr.Na verdade. a aplicagdo de qualquer mdtodo
radiom6trico, quer seja na
fasede
colheita dedados, quer
na
interpretaeeo destes,implica
o conhecimento dos seus fundamentos. a aceitaqdode cenos
pressupostose a
satisfa9aode
certosrequisitos.
Sendocerto
que se podem levantar, relativamentea
estesdois
iltimos
aspeckrs,al-guns problemas cuja andlise poderd interessar ds
pessoas menos experientes neslas questdes
-nomeadamente os alunos dos cursos de Geologia
e
EngenhariaGeol6gica
-
o
presente trabalho{l)
Dcpartamcnl() de Ceoci(rncias. Univentidade dc Aveiro. 3tt00 Aveiro2.
OS 2.1lcnl
cnr vista. cxirctanlentc. l'azcr unra abordagema
essa anilise.PROBLEMAS
H6 um
ndmero bastante elcvadode
determina-g6es geocronoltigicas pelo m€todo de Rb-Sr em rocha total c em minerais (especialmcnte biotitcs) de Ponugaliz
MENDES 1967/1968. no ancxoIll
desta
obra. Tais
resultado\c
sua inlerprctagiot6m sido
objectode criticas (TEIXEIRA
1976.SOUSA
1978. ABRANCHESct
a/
l9?9).
inci-dindo um dos pontos de critica na utilizaqeo. Por pane daquelc autor. de um valor da
razio
inicial8?Sr/865r
igual
a
0.7120 para
muitas
das delerminaqoes.E.
na
verdadc. necessirio considcrar
tais resultados mais como fndiccs gerais da idade das rochasc
minerais.do
que com<l idades rcais de umas e outtas e. assim' usar dc um ccno cuidad()na
sua utilizaQeo.Ser6. por6m, de interesse considerar os valo-res
ali
listados que apontam para -idude\crled(i-nicas- como indiciadores de quc as rochas grani-ticas a que eles se referem seo' muito p()vavel-mente. caledrinicas. uma vez que dcterminaq6c\ radiom6tricas mais recentes sobrc tais formag6es tem confirmado a sua idade caledonica. Sao esses os casos dos granit6ides de Maqio
-
Penhgsco-so (ABRANCHES& CANILHo l98l/1982)
e deFigueir6 dos Vinhos (PEREIRA
&
MACEDO 1983..1984),
entre outros.Por
outro lado,
na obra em consideragao hii" is6cronas- de minerais separados de granit6ides
colhidos
em
viirios
pontosdo
Pais.
is
quais correspondcm -idudes- quesirl
comuns avirios
granitriidcs porlugueses
de
idades detcrminadaspor
outrosaulore.: Assim.
aos valorcsdc
280M.A..
290
M.A..
.105 M.A..
329
M.A
dc-isticronas- dc
minerais indicadusirr
MENDES(1S67/1968) corrcspondenl grup,,s
dc
idlclei ,lc 28015
M.A..290 1.5 M.A..305
a
5 M.A.
c 332i
5
M.A..
ou
senrclh nles. indicadosirr
M.PINTO (no nrclo b)
c
PRll.-M&
TF-X (198'1).Por
(rttltristrt. os
rJudos gc'ocrrrnrrltigictrsnl
obra cnt clusa dcvcm ntereccr cuirladoslconsidc-rugio indiridual.
pois clcs podcnr forncccrindi-cagdes valiosas sobrc
a
idade das li)rnlaq(-)es aoue indi\idualmcntc se refcrcnr.
tcnd().ohvia-nrentc. qucr scr julgados
i
luz
da
inforntuqio r:cokigica disponivcl.2.2
Existe um coniunto de problemas quecsti'rela-cionado com a utilizaeeo de valores neo normali-zados das constantes de decaimento dos isritrrpos radioactivos.
Efectivamente, nos ctilculos que tdm
conduzi-do.
ao longo dos anos'
i
obtenqiode
valores geocronol6gicos de rochas e minerais de Podugalpelos
mitodos de
Rb-Sre K-Ar.
nio
t6m sidoutilizados.
semPre, os mesmos valores daqucles constantes.Assim. por exemplo. hd
resultados geocronokigicosque foram obtidos
atravds da utiliza$eo de tr€s vakrres distintosde,t
87Rb. asabcr: 1.47
x
l0-ll/ano
(vcja-sc
MENDES1961l196S.
por
exemplo).
1.39
x
l0
ll/trno
(veja-sc PRTEM
et
al.
l9'71'tlc.
ntaisrcccnl'-'-mentc. 1.42
x l0-ll
/ano
(veja-scM
PINTO1983).
E
evitlente qucdai
podcm surgir problenlns. nomcadamente no caso de se fazercm conrpara-qries de resultados obtidos com difercnles valorcs das constanlcs. ou no de sc Pretcnder refcrir uma determinada idadede
rochaou
mrncrala
unta escala gcocronologica quclbi conslruidl
a partirdc
dcterminaQoes fcitas comoulros
valorcs das constantesde
dccainlento.Rccalcultr valores
ge<rronoltigicos obtidospcto
mdk)dodo
Rb-Sr ei operaEioripida
Unta vezquc
hi.
actualmentc. tend6ncia ge'neralizadapara
usar
l.
42
x l0-ll
/ano como valor
da constan(e de dccaimentodo
87Rb (STEICER&
JACER 1977).
a
normalizagdo l'ez-se mullipli-cando por 0.979 os valores geoc()nol(igicos que anteriormente tenham sido obtidoscom
-l
87Rb=
1,39
x
lO-ll/ano,
e por
1.0-15 daqueles que tenham sido obtidos com .1 87Rb =l.
47x l0
ll
ano- I
Assint. por exenrplo. as idudes
lll0
t ll
(20)M.A.
e
298t
l0
(2o)
M.A
dos Younger Hcr-cvnian granites dc Portugal (PRIEM crul
l()'7\ll.r,,
,".olculr,lu|i
em 290t ll
M
A
3O8+
l0
M.A..
resPcctivillllqnlq.
m1n11'ndo-st'rrr
inlcrrrtlos
2odc
idade originaisJii niio
i
cont tunt.r rapidcz quc\c
rccxlculilqualquer
valor obtido pckr
mdtododc K-Ar
de nrodoa rclcri-|o
is
novas constanles. pelo qucsao
dc
exlrcma utilidudc
as
tabelasdo
tipoaprcscntado
irr
HARt-AND
cr
rr/.
(l9til)
pur.l esse efeilo.Um
oul()
tipo
de problcma surge quand(t cnl qualc.;ucr rcl'crdnciabibliogrifica
nio,.i
dado ovalor
da
constanteou
constantcs utilizadas na deterntinaqiiode
valorcs
gcocronoltigicos (e.9.ALBUQUERQ[IF.
t97li.
Se\c
prelcndcrccdl-cular cstcs riltimos. deverii
tentar-scobtcr
dQautor. ou
do
laborat<irio ondc a dctcrminagdo foifeita.
uma indicagao adcquada. Uma.alternativa menos vdlida d pressupor que a determinaqioloi
levada a efeito com a (s) constante (s) em uso na 6poca.f)ois
prcssupostos cnr dutaqa)es radionti'tricusslo
o
de que as constantes dc dccainren()radlo-aclivo nao
variaram
ao
longo
da
hiskiria
duTcrru
r'0
dc
quc as
Pr()p()rqi!csrclitlilas
tktsistilopos cstiivcis
dos
clcmcnkrs
lanlbeinr niio sofrcram nrudangaao lonllo
dessa histori2.3
Nas
determinag6es radiom6tricaspor
Rb-Sr,
a obtengaode
uma is6crona de rochatotal
requerque certos
pressupostos sejam aceitese
gertas exig€ncias sejam satisfeitas.Entre
estes acha-seo
da
formaqao pratica-mente instantanea (em termos de tempogeol6gi-co,
entenda-se)do
corPoou
corposde
rocha granit6ide que constitui, ou constituem. a unida-de a datar.Dito
de outra maneira, a cristalizagaodos minerais da rocha que forma a unidade deve realizar-se num intervalo de temPo curto.
compa-rado com
a
idadeda
rocha.Torna-se, deste modo. neccssiirio quc o
raba-lho
de geocronologia scjaprcccdido
ou acompa-nhado de trabalho dc canografia geol6gica de boa qualidade, d€ modo a ficar definida cumrigor
a unidadea datar.
Em especial,no
casodc
uma unidade ser compostapor v{rios
corposfisica-mente scparados. sri
a
canografia geol6gicaga-rantird
oue
todos
eles.
efectivamcnte.
a
ela penencem.O caso dos macigos complexos. isto d,
forma-do
por
corposgregirios de litologia
diferente.tambdm
poe
problemasque se
relacionam, decerto modo. com a
questaono
aprego.pois
hiiuma cena tcnd,-Ancia para generalizar
a
todos os corpos de um macigoa
idadc que possaler
sidodeterminada para
um
deles.Ora,
a
experiCnciamostra que
a
rocha que forma cada
um
dos corpos pode ter uma idade pr6pria e diferente das dosoutros. Assim. por
exemplo,no
macieo de Castro Daire encontram-se. idades que veo desde os 322M.A.
aos 280M.A.,
cada uma correspon-dendo a um ou dois corpos(M.
PINTO 1983) e omaciqo
de
Nisad
compostopor
vdrias unidades(RIBEIRO
et
ul.
1965. FERNANDES
et
a/.1973.
PENHA
&
ARRIBAS
1974)
a cada umadas quais
parcce corresponderuma
idade (M.PINTO l9{t5
a}.Deste
modo. a
amostragem parao
trabalho geocronolirgiconio
deveincidir,
d panida, sobrc corpos rochosos que se sabe serem diferentes. Aestes respeito, citem-se as restriq6cs que BARR
&
AREIAS
(l9tl0)
p6cm aos
resul(ad(ts qucobtiveram
sobre amostrasde
diversos maciqosgraniticos
do
Minho.
exactamente Porque. n,o obstante os resp€ctivos dados isol6picos de Rb-Sr teremdefinido
uma is6crona de rochalotal.
eles apresentam diferengas pctrogrrifi cas e estruturais.E
claro que
granit6idesde lipos
diferentespoderio incluir-se
numa mesma is6crona(PRI-EM et
al.
1970), mas, para al6m da possibilidadcde os
dados isot6Picos quea
definem poderem ser objecto de outra interpretagao quenlo
condu-za. necessariamente,
ir
ideia, de sincronismo da formaqdo dos mesmos, 6 preciso que os dados de camPo nao contradigam essa ideia.Esta questeo ter6 especial relevancia no caso,
por exemplo, de se pretender datar os elementos
granit6ides que formam os
conglomerados doCarbonico,
e
outros, que ocorrem
em
varlos pontosdo
pais(TEIXEIRA
1976.SCHERMER-HORN
1956).Deve ter-se em conta, ainda, a possibilidade de o mdtodo ou t6cnica de dataEdo em uso n6o ter capacidade de resolugdo suficiente para distinguir idades
que
sejam proximas
umasdas
outras. Considere-se, por exemplo, o caso das idades dos granitos de Canado e Frdgoas. na {rea de CastroDaire,
datados. respectivamente.de
324t ll
(26)
M.A.
e
32O!
(26,
M.A. (M.
PINTO1983). Dada a magnitude dos intervalos 20, nao.
6
possivel
distinguir
em
absoluto
as
duas idades. muito embora elas sugiram qqe o granitrr de Fr;igoas seja mais moderno que o de Canado.o
que,
efcctivamente. acontece.de
acordo com os dados de campo(SCHERMERHORN
1956). Ora, 6 possivel obter resultados de Rb-Sr em quea
magnitude daqueles intervalos 6 bastante mais pequena. chegando a ser de 2M.A.
(veja-se. porexemplo. as datagoes de granitirides da 6rea de
Vila
Realir
PRIEM&
TEX
1984. PRIEM cr 41.1984).
o
quc pcrmite a possibilidade dc reduqao daquelcintervalo. com
as vantagensdai
decor-rentesde
esclarecimentodc
idades rclativas de unidades para as quais neo se disp6e de dados de camp()que
as permitam delerminar.A
questao da formaqio praticamente inslanta-nea de um corpo rochoso vista em relacio com asua dataEao
terr,
no caso do maciqo de Arouca, um caso curiosissimo que permanece umproble-ma
(M.
PINTO
1985b).Os dados isotirpicos
de
15 amostras de rocha total e de minerais scparados de 3 delas deiinem duas is6cronas, uma de 30518M.A.,
conespon-dente
a
um
grupo de
4
amostras.c
outra
de313J8
M.A.,
correspondente a umouro
grupo, de 6 amostras. Hd, ainda. uma indicagao de quetr€s das
restantes amostras apresentam algumacolincaridadc.
a
sugcrir uma
idade ainda mais clcvadado
quea
das isricronas.Existindo.
poroutro lado.
indicacoesde que
a
ra:gao inicial{l7Sr/865r
d
muito
semelhaDtepara todas
asamostras, pare.'e
haver, no
macigo, segmentosdeste
que
aprcscntam idades diferenciadas. asugcrir
uma zonalidade geocronoltigica. Se esta existe. elanio
corresponde a qualquer zonalidade litolrrgica ()u estruturl.
pois o macigoi
isritrrrpo.dc
composiqio
mon<itona(PEREIRA
cr
41.1980).
2.4
Hi,
no
casodo
m6todo de Rb-Sr. requisitos deviiria
natureza que devem ser satisfeitos para quesc
possa obter uma is6crona cujos par6metrosl
(idade)
e
r1(razio inicial 875r/865r)
nio
apre-sentem intervalos 2o
tio
alargados <1ue de poucoA
magnitude desses intervalos d obtida atra-v6s de tratamento estatistico de regressao que temcomo finalidade obter
a
recta que melhor
se aiuste a um conjunto de Pontos (amostras)defini-d"o.
por.oord"nudas
(raz6es
isot6picas) cuja determinaeao est6 sujeira aeffos
exp€nmentalsTal
magnitude depende, entre outros factores' donfmero de
amostras analisadas'do
afastamentorelativo dos
pontosqu€ lhes
conespondem nodiagrama
8Z5r/865r
-
87Rb/86Sr'do
grau de colinearidade desses pontosem
relaqdocom
a reDrodutibitidade dos m6todos analiticosutiliza-dos.
e
da
dimensdoda
menor das abcissas'Porque hri v6rios tratamentos possiveis
lveja--se SNELLING
1916 pata reviseoe
cntrca
e' ainda.MCSAVANEY
lg't't)
hd toda aconveni-6ncia
que' em
trabalhosde
geocronologia' se1adada
a
informag6o necessiriae
suficiente queDermita
o
esclarecimento doleitor
nessesaspec-toa,
b"t.o-o
noutros julgados relevantesrela-cionados
com as
condigoes experimentais de obteneao dos dados.Ainda em relaqdo ir magnitude dos intervalos
2o
dos
parimetros
t e ri
de
is6cronas'considerem-se
os
seguinres casos(M
PINTO 1983, 1985b):a)
17 amostras de rocha total do qranito d€ Castro Daire definem uma is6crona deiO:r
fZ
f,'f.e.
eri =
07078!0'00ll
A
inclu-.ao
Oot auaot isot6picos relativos a uma bioiite separadade uma das
amostras reduzdrastica-m;nte
ambos
os
intervalos: 305i 6
M
A'
e 0,70?710'0O05:b)
8 amostras de rocha total doniuni,o
o"
Regoufedefinem uma
isrjcrona deieorq
rtal
com\
=
0'1222!0'0080:
ainclu-sio
de datlos de uma
nona amostrade
rochatotal
reduz s6 muito ligeiramente aquelesIntcr-"ufot'
ZeOtS M
A
e
ri =
o"1222!o'(n15
A
incluslo de'dados relativos
a
mlncralsseparados
na
co0strugeo
de
uma
is<icrona--.h"
tot"l
+
mineral"'
para efeitos dc'mclho-ria"
dos parametros em causa' 6 aceitivel desde que os dados gcol6gicos disponivcis asscgurcm'com razo,uel
graude
ccrteza'quc os
mtnerals sdo minerais prim:irios quenio
foram altcradosna
sua
composiqio isotopica
aPos
a
suacristalizaEio
Em altcrnativa'
c
parao
casodc
sdries dc rochas cogendticas detbrmagio
n6o muitoditc-,""li"a^
",t
tempo' podcrii
tentar-se combinarnuma mesma islicrona os dados rcl-erentcs a uma dada formaqao
e
os refcrentesa
uma outra queiquela
estejaligada por
diferenciagaomagma-ilu.
n"rori""t-te
aos granittiidcs de Ponugal',"fara-ra
qua csta abordagemnio
tem sido utili-zada. pois. em geral' conseguem-se boaslsocro-nur
a"rn taa necess6riorecorer
acla'
paraalin
das dificuldades que se encontram na vcntlcacaodo co-magmatismo de duas formag6es Por outto
lado.
citam-sc os rcsullartos obtidospor
PRIEMet
at. $984'') para o granito a sul deVila
Real epara
o
tilio
tlc
Conties como
merecedotes deaniilise
sob aqucleingulo'
Quanto ao
casob).
uma nova
amostragempor.leril. eventualmcnte.
Permitir
a
reduqio
dointervalo 2oreferente a
ri'
Na verdade' tena que."
pruauro, amostrasde
razoes llTRb/86Sr mais baixas quc as encontradas' pois a menor para as 9orn,rr,rrr<l"
granito tlc Regoutc 6 de cerca de 47' elevadissima' Portanto'2.5
Nunca serd demais salientar queo
trabalho deg.ofr.rnot.,giu sobre uma
dererminada unidade'Jau"
a"r
r"apt"
precedido' ou acomPanhado' detrabalho
geol.igico
Efectivamente' para al6m de.- l r"ui,
dJ,t"
que
i
defini<taa
unidade' eainda atrav6s dele que csta
fica
a ser conhecidaem
aspectos que rnteressama
interpretaEao dos dados isotoPicosConsidere-se, o caso descrito
in
PRIEM etal'
(19?8)
Ele
naodiz
respeito a granit<iides' mas'como
nio
se conheceem
Portugal nenhum quelhe seja semelhanre e que a granit6ides se refira' 6 aqui considerado como exemplo da imponincia
que
a
informag6o geoltigicatem nos
aspectosin,.rpr",u,iuo, ios
dados isot6picos' de Rb-Sr no caso vertente. Transcreve-se do sum6rio dorefe-,ido
trab"lho,"
. . . Ten whole-rock samples from.
itt"
fU"gu"tytt Tuff
Formation (drea de Aljustrel)"i"fO
a-Rb--S. i.ochronof
3t5:!7
Mawith initial
'gzs./sos.
=
0'?1351
0,0007
(
-l
87Rb
=
i.fS.fO-tr.
a-li
errors at 957c confidence level)'The isotopic age is too young
with
resPect to rnebiostratigraphic age
(estimatedat
around
350t4ul,
so
li
must reflect
a
time
of
Sr
isoropicholnoganir"tion
througha
sequenceof
volcanictuffr."Tttis
resettingof
the
whole-rock
Rb-Srisochron took place under conditions of
metamor-phism as
low
as the low-greenschistfacies
" Usando terminologia aProPriada' aquela is(> crona 6 uma is6crona aparente ouerocrona'
Por motivos6bvios
Efectivamente' ela ndo tra<luz averdadeira idade da formaCeo' a qual 6 cstimada
em mals
anllga'Nao se
conhecendo' repete-se' casoseme-lhante para
os
granit<iidesde
Portugal
-
nosquais. ir semelhanqa de outras rochas plut(inicas'
o
ristemu Rb-Sr em rochatotal
parecerclativa-mente mais resistente aos efeitos de
metamorlls-mo (PRIEM er
at
lg'].81-
sao'porim'
conhecr'dos muittls
casosem quc
aqucle sistema' bem.,rrno
o.iat"rnu K-Ar'
de minerais separados de granitriidesforam
Perturbadospor
aquecimenktiaura,lo pot
intrusdes graniticas mais modemas' forneCendo esses minerais (micas' na sua malorparte)
idades mais modemasquc
as das rochasdontle
provieram'
Numerosas dataq6es derais.
em
Ponugal.
deverlo
ser
vistas
nesta persp€ctiva (PRIEM erql.
1970,M.
PINTO noprelo
b).Conhecem-se, tamb6m. granitoides ponugue-ses em que o sistema Rb-Sr resistiu aos efeitos do metamorfismo
regional hercinico
e a
csftrrgos cisalhantes intra-hercinicosc
posteriorcs. tbrne-cendo iscicronas rlc idade antcrior. E e.sct
cattt do granito-gnaisse deOliveira dc
Azemeis. com is6cronade
379! 12 M.A.'
que ocone na zona de cisalhamento Pono-
Tomar(M.
PINTO noprelo
a).Digno de mengao d. ainda. o do
quanzodiori-to
gnilissicode
Folhcnse (Sevcrdo Vouga).
aocorrer numa zona
de
migmatizaqio e onde saovisiveis outros efeitos
de
metamorlismoe
dcdeformaEio. mas
fornccendouma
isticrona de5l?a
19
M.A. (M.
PINTO 1980/letlt).
Na
irea
dc Pinhel. o ortognaissc dc Pala. qucocorre
na
l/-onade
cisalhament() Penalva doCastelo
Marofa
-
Jusbado' fomece
umais6crona Rb-Sr de
372!19 M
A
'
enquanto queos
dados
iriok')picosde
micas dele
separados fornecemuma "is6crona" de
344i2 M.A.
nodiagrama 40Ar/36Ar-40K/36Ar (MACEDO &
FERREIRA
l9ttl.
MACEDO er
a/
1983)O
esludo dos efeitos
dc
cisalhamcnk) no sistema isot(ipico Rb-Sr dc granitoidcs portugue-ses ddc
interesse. dada a ocorrencia de diversas zonas dessc tiprr a afectar essasrochas
Quch{
mudangas quimicas que t6m a ver com amobili-dade
do
Sr
e.
possivelmcnte.do
Rb
desde arocha
nio
deformadaa
cisalhada. prova-o
otrabalho
tlq
APARiCIO
&
BELLIDO
( 1978)sobrc granittiide hercinico
do
Sistema CentralEspanhol.
A
hiptitcse
de
uma
acgdo con.;unta mecinica e quimica para explicar a milonitizaEiopor
cisalhamcntodo
granito dc Sdtao tamb6m 6aceite
por
A.
PINTO
(1982).Hd.
ponanto, proccssos geologicos actuantes sobre rochas prccxistentes capazcsde
perturbaros
sistemas isot6picosquer ao nivel da
rochatotal.
quer ao nivel dos minerais. dc tal modo que as amostras colhidas se componam como slste-mas abertos em relaqdoi
migragao de is<itopos.Assim.
o
processode
decaimento radioactivodcixa de
sero
inico
cnvolvido na
mudanqa dc proporgoes relativasdos
is6topospai e
filho
insitu.
Mas rcferc-se. de novo. que pode havcr uma abenura isocr<inica dos sistemas comhomogenel-zaq,o isot6pica. como no
casodas
rochas da zonade
Aljustrel.Aldm do
metamorfismo e da deformaqdo porcisalhamento. outras causas hzl para
a
abenurados
sistemasisottipicos
em
minerais
e
rochattrtul.
Entrc clus encontra-se a mctcorizaqaoqui-mica. pckr que uma outra exig6ncia. de naturcza
muik)
pritica.
de
aplicagaodos
m€todosradio-mdtricos d a colheita de amostras frescas que' por vezes.
i
extremamentedificil
de ser
levada a cabo.Uma outra
causapossivel
de
abenura do :,istenrai\okipico
Rb-Sri
o
metassomatismo. aise incluindo
o
autome tassomatismo'de
que seconheccm numerosos casos em Ponugal
relacio-nados
com
granit6ides (veja-se.por
exemplo'SCHERMERHORN 1956, SLUIJK 1963' A'
NEIVA
1974.J. NEIVA
1979, DERRE C' .l/.1982
e
BUSSINK
l9E4?).Na
verdade.
sc
o
Processo melassomallcoenvolvcr a mobilizaEeo do Rb
c
Sr. podem ficarperturbadas.
a
diferentes escalas (mine'al'
c()njunlo
dc
minerais. n)cha
ttttal).
as
razires isotripicas anteriormentc existentcs.Hd
determinag6esde
idade
por
Rb-Sr
em vdrios granitciides que foram sujeitos ametasso-matismo. Assim.
parao
comPlexo granitico de CastroDaire.
SCHERMERHORN (1956) refere--se ao metassomatismo do granito de Alva provo-cado pela instalaEdo do granito porfir<lide centraltgranitrr
de Calde).
A
estes ltranitosc()rrc\pon-dem,
respectivamente, is6cronas
<le 3O4!7
M.A.
e 282t
5M.A..
Para o Sranito de Rcgoutec
para
()
granito
da
Panasqueira. ambos comelcitos
matassomd(icos bcm visivcis (veJa-sc. porcxemolo.
SLUIJK
1963
e
BUSSINK
l9lt41) obtiveram-sc isticronasdc
rochatotal
2{10+
8M.A.
c
289
+ 4
M.A..
respectivamcnte (MPINTO
1985b.PRIEM r,t
ul
1984)Esles exemplos
Parecemcvidcnciar quc
o sistema isokipictt Rb-Sr em rocha totali
rcsistcn-te a
alteraqoes provocadaspor
tais
processos posGmagmiiticos. Na verdade' ddificil
conceber um modo de actuaqao tao uniforme do (s) aSeDte(s) de
metassomatismoao longo da
massa das intrus(:)cs que venha a provocar a abcrturadaque-lc
sistema
com
homogeneizag'o isotopica
econsequcntc obtenqao
de
is(')crona.P(tr
outrolado.
tumbdm nao se crtnccbe queo
granito de Cafde, datado de282!5
M.A.'
provoque metas-somatismo no granito de Alva e estc fomega uma isticronade
idade anterior.Seria
de
interesse fazer determinaq6cs pelom6todo
do
Rb-Sr
em
minerais
seParados dos granitos datados. numa t€ntativa de se satrer seeles tc'riam sido penurbados pelo proccsso
metas-somitico.
Neste contexio. a curioso constatar quc umadatagio K-Ar
sobre moscovite aponta para uma idade de 296M.A.
do granito greisenizadoda
Prnasqucira(CLARK
1970).
Ponanto naomuito
afastadado
valor
de
istlcrona Rb-Sr de rocha total.Ainda uma outra causa possfvel de neo obten-gao
de
is6cronaPor
aquele m6todoiom
dadosisotopicos
referentesa
uma
unidade6 a
nio
constincia
da razdo 875r/865rinicial
em toda aI I I tl
I
tlunidad€.
Nao
6
conhecido
nenhumcaso
degranit<iides
ponuguesesque
possa
ser
aqurincluido com
seguranqa2.6.
O conceito de en6crona 6 mais amplo do que oque
foi
indicado acima.Se
no
diagrama
87Sr/86Sr-87Rb/E6Sr os pontos implantadosnio
se disPoem em colinea-ridade perfeita, ou entao dentro de uma faixa de tolerdncia definida basicamente pelareprodutivi-dade analitica,
no
interior
de
qual ainda
seadmite colinearidade. enteo
a
rectade
melhorajuste
d
uma err6crona.Hi
ririos
casosde
obtc'ngiode
err(')cr()nasd!'stc
tipo
(o
mencionadoem
25
podcril
ser dcsi-enado "is<icnrna aparente") para granit6idesde
Ponugal.A
partir do
momenlo em quco
geocronol(r-gista iden(ifica uma errticnrna. cabe-lhe decidir oque fazcr com
os
dadosisot(ipicos. Uma
das opgoesd
obtcr uma
"is<icnrnade
refer€ncia-(PRIEM ct
(r/.
1970). Outra 6 aumentar ointcrva-lo
2o
(erro) do coeficiente angular,m,
daerro-crona
-
o
r.;ual. conto se satrc. sc lipta at
pclaf6rmula t=
l/-l
ln
( I+m)
-
bem como
o
darazio
11.de
modoa
aceitar umadispersio
de pontos maior do que a permitida pelareProdutibi-lidade analitica (ABRANCHES
&
CANILHO
l98l/1982).
Outra opqao d constatar a obteneaoda
errocronae
parar ai.De notar que o geocronologista Pode
despre-z:u um ou outlo ponto do diagrama, o qual seja a causa
de
nao obtenceode
is6cronae cuja
im-plantaEeo"anoffn?I"
se constate nao resultar deenos
analiticosou de
tralamento destes.2.7.lJma fltima
questao:o
da
concordincia
ou discordincia de resultados de diferentes datago€sde
uma mesma unidade.Dos
Poucos casosque
se conheceme
quedizem respeito aos granit6ides Ponugueses, Pode concluir-se que
hi
casos de concordincia e casosde
discrepincia.Assim,
quanto a exemplos'e
para al€m do mencionado (Panasqueira), conhece-seo
de umabiotite
do granito de Calde, datada de 292M.A.
iz
MENDES
,196711967). eai
incluida na "is<i-crona" de minerais de 290M.A.,
a qual apresen-ta dados isot6picos que permitem a sua inclusao na is6cmna deKrha
total de 282! 5M A.
obtida para aquelegranito
(M.
PINTO
1983)(Esta datagio
de
biotite (MENDES
l96l)
serviu
o
estabelecimentoda
escalade
temposgeol6gicos
do
Carb6nico
de
FRANCIS
&
WOODLAND (1964), revista
por
LAMBERT
(1971). uma
vez
que
o
granito
de
Calde
6 intrusivo em formaq6es do Estefaniano. Tamb6mintrusivos
nestas foimag6es.ainda na
6rea de CastroDaire
-
S6tdo,sio o
granito de Cota. a que6
atribuida uma idade semelhanted do
det2
Calde (283a6
M.A.. K-Ar)
tnA.
PINTO (1983),o granib
das Fontainhas eo
quefica
Para leste destc (veja-se SCHERMERHORN 1956). cujas dataeoes se revestem, por isso mesmo. deespeci-al
interesse).A
titulo dc
cxemplo das dificuldades que sep(rem quando se fazem comparaqoes de idades.
cita-se
o
casodo
granito de
S.
Pedrodo
Sul datadopor
MENDES (196?/196E) de 327! ll
M.A.
(biotite neo penencente a qualquer"isocro-na" de
minerais dess€autor).
PorBASHAM
eta/.
(1980)de
321131M.A.
(uraninitc)e.
final-mente. por PRIEM eta/.
(1984) de 315a3 (rmhatotal).
E curiosoverificar
quc ari
obtida para a is(rcronade
rochabtal
d dc
0'7ll
e a
tomadapelo
Dr.
Francisco Mcndesfoi
de 0.712.Ainda
dentro
dos
casosde
concordancia'embora
nio
relacionado com granit6ides' cita-seo
da confirmagdo quea
idade de 482112M.A.
do onognaissc alcalino de
Alter
Pedroso (PRIEM ctd.
l97O: rochatotal,
Rb-Sr) teve pelo mdtodode
U-Pb (LANCELOT
&
ALLECRET
1982:zircio ).
Este
fltimo
caso permite admitir apossibili-dadc dc se
vir
a obter concordAncia Para aqueles granit6ides ante-hercinicos' como os de Pedrogio Grandee
Figueir6 dosVinhos'
onde ela se naoverifica.
actualmente(ABRANCHES
&
CANI-LHO
1.981/82;PEREIRA
&
MACEDO
1983.1984).
CONCLUSAO
A
obtenEdo de is6cronas reais e aparentes. e mesmo a de is6cronas de referancia. para unidades litol6gicas poderevelar-se
de
extrema
imPortanciana
decifraqio
dahist6ria
geol6gica dessas unidadese
das regides onde ocolTem.Para
a
obtengio
de
uma
is6cronareal
de
Rb-Srconcorrem a satisfagao de v6rios requisitos e a aceitagao de vdrios pressupostos que assim se podem resumir: a) A
constante de desintegrageo
do
8?Rb deve ser conhecidacom rigor. ou ter um valor
intemacionalmente aceite' e devc ter sido constante ao longo da hist6ria da Terra. b) As proporqoes relativas dos is6topos de Rb e Sr (est6veis) devemter
permanecido constantesao
longo da hist6ria geol<5gica da unidade (e daTcna).
c)A
unidadelitol6gi-ca
a datar deve ter-sc formado de modo essencialmente instantaneohri
t
milhdesde
anos.d)
As
amostras de rocha colhidas na unidade devem ser frescas erepresenta-tivas
em termos de composiqao da rocha: devemter.
ncr seuconjunto.
uma gamade
razdes Rb/Sr que assegureum
afastamcnto
relativo
de
pontos
no
diagrama875r/865r -
8?Rb/86Sr adequado ao tragado da is6crona.e)
A
andlisede
Rbe
Sr e/ou a aniilise isot6pica destes elementos devem scr tao riSorosas e reprodutivcis quanto possivel.f)
O processo de desintegraqdo radioactiva deveter
sido
o
fnico
processoenvolvido
na
mudanea de proporgoes relativas dos is6topos pai efilho;
isto d. todosos minerais individuais das amostras devem ter
permane-
LANCELOT & ALLEGRET (19E2-
Radiochronologie U/Pb de l'or-cido sistemas fechados nO qUe diz respcitoi
migraqeode
thogneiss alcalin de Pedroso (Alto Alenleio Ponugal) et Rb e Sr. g)A
razao inicial azsr/gos.i"u"
ser constanteao
6volution ant6-hercynienne de I'Europe occidenrar--
N
JbMiner. Mh. 9: 385-394.
longo
da
unidade.MACEDO, C. A. R. & FERREIRA, M. P. (1981)
-
O sinclinalpa-leoz6ico de Esposende (Pono)
-
Scqucros (Salamanca): olrogo cntre a Marofa e o Sileo (Ponugal Central)
-
Cuad.Ceol0s. lher. 7: 633-644.
REFERDNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABRANCHES. M. C. B.
&
CANILHO, M. H. (1981/82)-
IxteF minaq6es de idade peh m6todo do Rb-
Sr de granilosponugueses
-
Mem. Acad. Ci€nc. Lisboa. Cl. Ci6ncias.24: l7-31.ABRANCHES. M. C. B-. CANILHO. M, H, & CANELHAS. M. C.
S.
(1979)-
Idade absoluta p€lo mdtodo do Rb-
srdos
MENDES. F. {196l)-
Delcrminaaao. pcto mdrodo do esrnincio. dagranilos do Pono e de Ponalegre (Nota p.eliminar)
- Bol.
idadc ahsoluta de algumas rmhas e minerais de ponugal Soc. Geol. Ponugal,21,213:239-248.
conrinenral e ulrramarino-
Carcia de Ona. 9- 4:767-'l'18. ALBUQUERQUE. C. A. R. (1971)-
Pelrochemislry of a seriesof
MENDES. F. 196?/1968)-
Conlriburioni
t'6rude g6ochronobgi-graniric rocks from Norlhem Ponugal-
Geol. Soci. Amcr.Bull..82.
Il:
2783-2798.APARiCIO. ,1. & BEt-t-lDO. F. (1978)
-
Cambios rexturales. mine-ral(iSicos y geoquimicos en rocas granilicas milonitizadas-Bol. Geol. Min., E9. 6: 607'612.
BARR. S. M.
&
ARElAs. l-. (1980)-
Petrobgy and geochcmislryof granitic intrusions in the viana do Caslclo arca. Nonhcm Ponugal
-
Geol. Miinb.. 59. 3: 273'281.BASHAM.
I.
R.. VAIRINHO.M. M.
B.&
BOW[-ES. J, F, W.(1982)
-
Uranium bearing accessory minerals in thc seoPedro do Sul granite, Ponugal - lnternalional Alomic Energy
Agencv. (TC-295/
l:
279'29tt). BUSSINK. R.w.
(1984?)-
Ce(rchemistry of the. Panasquciralung-sren{in deF)sit. Ponugal
-
Geologica Uhraicclina. 33:I - 170.
CI-ARK. A. H..
(1s70)
Potassium-argon age and regional relalio-\hips of thc Panasqueira tungsten-tin mineralizalion-Comun. Serv. Geol. Ponugal. 54: 241-261.DERRE. C.. t.ECOl-t-E. M.. NORONHA. F. & ROGER. C. (1982)
Mindralisations
i
Sn-w li6es aux grani(oides dans le Norddu Ponugal: imponance des processus magmaliquc\ et mila-somatiques hydrolhermaux Comun. Scrv. Geol. R)nugal. 68.
2:
|9l-2|2.FERNANDES. A, P.. PERDIGAO. J. C.. CARVALHO. H. F- &
PE-RES. A. M. (1973)
-
Cana geol6gica dc Ponugal na escalade l/50 00o. Noticia explicativa da folha 28D
-
Cas(elo deVide
-
Serviqos Geol6Sicos de Portugal. LisboaFRANCIS. E. H. & WOODLAND. A.
w.
(1964)-
The Carbonife-rous period. ,n "The Phaneruzoic time-scale" Ceol. Soclnndon. vol. l20S: 221-232.
HARI-AND. W. B,. COX. A. V,. LLEWEI-I-YN. P. C., PICKTON.
c.
A.
G.. SMITH. A. C.&
WALTERS. R.(1982)-A
geologictime
scale-
Cambridgc University Press.Cambridge. LAMBERT, R. J. {1971)
-
The pre-Pleistocene Phaneromiclime-sca-le. a review
-
,'|
"The Phanerozoic rime-scale, asuppl€-menr"
-
Geol. Soc. London, Special Publication, 5i 9-32.MACEDO. C. R.. SOUSA. M. B. & PEREIRA. E. L. (I9II3)
-
Li-vro-auia das cxcurs6es a realizar cm Ponugal
-
Vlll Reunieosobre a Ceologia do Oeste Penins.. Salamanca e Coimbra.
vol. sumdrios. Univ. Coimbra.
MCSAVANEY. M. J.. ( 1977)
-
Fitting of isGhrons for dalinS by theRb-Sr mclhod. /r,: -C. FAURE: Principles of isobpe
geolo-gr-. Anncxe"
-
John wiley&
Sons. New Yorl.que. par la mdrhode au srnonlium. des fornalbns cristallines
du Ponugal
-
Bol. Mus. l-abor. Miner. Ceol. Fac. Ci€nc.. Lisboa,ll. l:
j-155.NEM,
A. M. R. (19?4)-
Greis€nizalion of a muscovile-biolite-al-bite-granite of No(hemPonugal
Chem. Ceol l3:295--308.
NEIVA. J. M. COTELO (19?9)
-
Alleraq6cs melassomaticas nasro-chas encairanles de jaziSos minerais de difereDciaqeo Itanili-ca
-
Mem. Not.. EE: 45-59.PENHA. M- H. & ARRIBAS, A. (1974)
-
Datacli(in geoc.onoldgica de algunos granitos uraniferos espaioles-
Bol Ceol Min.. Madrid. E5,. 3i 211-213.PEREIRA, E.. CONCALVES, L.S.M.
&
MOREIRA. A. (1980)-Cana 8eol68ica de Poflugal na escala de l/50 O00. Noticia explicativa da folha l3D
-
oliveira de Azem6is-
SeNiqosCeol6gicos de Ponugal. Lisboa.
PEREIRA, L. C. C. & MACEDo. C. A. R. (1983)
-
Sobre a idadedos granilos de FiSueim dos Vinhos. Pedrogeo Grande e dum
pegmalilo do Casal do Z)te (Domes) no seclor da sutura
Ossa-Morcna
-
Z)na Cenlro-
Ibdrica a nonc de Tomar(R)nugal Central)i algumas implica((ts Seotectonicas
-Com. Serv. Geol. Ponugal, 69.9: 265-2(6.(1984)
-
Nova contribuiqeo para o enquadramento tect6nicodo granito de FiSueitd dos Vinhos. no seclor da sulura da
zona de Ossa-Morcna e mna Centro-lb6rica. enlr€ Coimbra e
Tomar (Porlugal Central)
- vl
Reunieo do Grupo ossa_-Morena. Coimbra. vol. sumdrios. Univ Coimbra.
PINTO,
A.
FERREIRA(19E2)-O
granito deformado de Sdlao(Viseu)
-
aspeclos tcxlurais. eslruturuis e mincral6Sicos -Mem. Nol.. 94: 59-69.(1983)
-
Rochas gmnil6ides hercilicas plis-lectonicas da ,rea de Srit,o-
Pcnalvado
Castelo-
camcterislicaspetrol6gicas e geoquimicas Mem. Not.. 96: 34-74.
PINTO. M. S. (1980/1981)
-
Geochronology ofa gneis:iic quanz-dio-rite from Sever do Vouga (Aveim. Nonhem Podugal)-
BolSoc. Ccol. Porlugal. 22:
l2l'121
(Volunre de honrcnaScmao Professor ('arlos
(1984)
-
O granito gnissico de Fanzercs (Porto. Ponugal) idade e caracrerizaqeo gcoquimica geral-
Mcm. Nol.. 98: 23t -242.(l9E5a)
-
Carbonifemus graniloids of Pottugal: some geo-chemical and ge@hronological aspects-
An- Fac CiAnc 'Porto. Supl. vol.64. (19E3):15"33 (1985b)
-
Cranil6ides dos maciqos de Arouca e ReSoufe: dados geoquimicose
isol6Picos e alSumas implicae6es -Trabalho submctidoa
apreciaqao dc 'Comunicaq6es dosServieos Geol6gicos de Ponugal" (no prelo a)
-
Contrihuiqeo para o conhecimenlo Seoquimicoe isol{ipicos dos granit6ides da ir€a de Oliveira de Azemiis
-Bol. Soc. Ceol Ponugal. 23.(no prelo b)
-
Escala Seocronokigica de g.anikiides ponu_Sueses anle_mesoz{iicos
-
uma proposla-
Mem Not . 99PRTEM. H. N. A.. BOELRIJK. N. A. I. M.. HEBEDA. E. H.. SCH. ERMERHORN.
L.
J. G-. VERDURMEN'E. A. Th'
& VERSCHURE. R.H
(1978)-
Sr
isoloPic homogenizalion through whole_mck systems under low-
grccnschisl faciesmelamorphism
in
Carboniferous pyroclasticsat
Aljustrel ((Soulhem Ponugal)-
Chem Ceol. 2l:
30?'314 PRIEM. H, N, A., BOELRIJK. N, A. I. M., VERSCHURE' R, H..HEBEDA, E. H.
&
VERDURMEN. E. A. Th' (I9?O)-DatinS events of acid plutonism through the Paleozoic of theWestem lberian Peninsula
-
Eclo8. Ceol Helvct,
63.l:
155-274.
variscan Branitoids in lhe tin-lungslen Province of Northcm Podugal: a progresc repon
-
Terra Cognita. 4.2.212'213 PRIEM. H. N. A. & TEX. E. den (1984)-
Tracing cruslal evolutionin the
Nw
lberian Peninsula thmugh the Rb-Sr and U'Pbsr-stematics of Paleozoic Sraniloids: a review
-
Phyr' EanhPlan. Int.. 35: l2l-130.
RIBEIRO. O,. TEIXEIRA. C.. CARVALHO. H.. PERES. A..
FER-NANDES.
A.
P..
ASSUNCAO.C.
T.
&
PILAR. L. (1965)-
Cana gcol6gica de R)nu8al na escala de l/50 000Noticia c\plicativa da folha 288
-
Nisa-
serviqos Ceol6gi-cos dc Ponugal. Lisboa.SCHERMERHORN. 1.. J- C. (1956)
-
Igneous. metamorphic and ore gcology of the Castro Daire - Seo Pcdro do Sul - Sitao region(Nonhem Ponugal)
-
Comun Serv. Ceol Ponugal 3T:5-617. (Tese).
Sl-tltJK. D.
(1963)
Ccology and tin-tun8sten deposits of Regoufearca. Nonhcm R)nugal
-
Universidade de Amslerdam.Amsrerdam. (Tese).
SNELLINC. N. J.. (1976)
-
l-cast squares fitiinq of straight lineli lonnalylical data: ge(rhronological applicalions. A review and
commentary.
-
lnsl. Geol. Sciences. London Repon 76'18. nio publicado.SOtrSA. M. J. 1.. (1978)
-
O grau de incarbonizaqio (rang) dos car-v6es durienses e as cons€quencias gendlicas. Seol68icas eestnrturais que rcsukam do seu conhecimento
-
ComunServ. Ceot. Ponugal, 631 179'365.
STEICER. R. & JACER. E. (1977)
-
Subcommission on geochrono'logy. Convention on the usc decay coDslants in geo'and cosmochronology.
-
Eanh Planet. Sci. Leners.36:359-362. (l98.il-
Ceochronology of Ponqryesa praniroids: a contrFbulion
-
Slvd. Ceol. Salmanticc+ia.l8:
277-106. tVlll Reuniio Geol. Oeste Penins.. Salainanca. Coimbr.r, ls8l).PRIEM. H. N. A.. SCHERMERHORN, L. J. G., BOELRIJK. N.
A.
TEIXEIRA.C.
(1976)-
Acerca da idade das(rhas
graniticasI. M. & HEBEDA, E. H. 0984)
-
Rb-Sr geochmnologyof
ponuguesas-
Bol. Soc. Ceol. Ponugal. 20. l/2r 13l-163.Manu$crito deoosirado em Dezembrc de 19116
i
I