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Respostas fisiológicas das cultivares de soja NA5909 e TMG7062 submetidas a diferentes produtos para controle de doenças fúngicas em campo / Physiological responses of soybean cultivars NA5909 and TMG7062 subjected to different products for fungal disease

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761

Respostas fisiológicas das cultivares de soja NA5909 e TMG7062

submetidas a diferentes produtos para controle de doenças fúngicas em

campo

Physiological responses of soybean cultivars NA5909 and TMG7062

subjected to different products for fungal disease control in the field

DOI:10.34117/bjdv6n3-444

Recebimento dos originais: 10/02/2020 Aceitação para publicação: 27/03/2020

Gislaine Gabardo

Doutora em Agronomia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa

Endereço: Av. General Carlos Cavalcanti, 4748, Ponta Grossa - PR, Brasil E-mail: gislaine gabardo2007@yahoo.com.br

Maristella Dalla Pria

Doutora em Fitopatologia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa

Endereço: Av. General Carlos Cavalcanti, 4748, Ponta Grossa - PR, Brasil E-mail: mdallapria@uol.com.br

Diego Eloy Carneiro

Acadêmico do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa

Endereço: Av. General Carlos Cavalcanti, 4748, Ponta Grossa - PR, Brasil

Eduardo Augusto Agnellos Barbosa

Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas Instituição: Universidade Estadual de Ponta Grossa

Endereço: Av. General Carlos Cavalcanti, 4748, Ponta Grossa - PR, Brasil E-mail: eduardo.agnellos@gmail.com

RESUMO

A adoção de produtos para o controle de doenças fúngicas na cultura da soja pode afetar as respostas fisiológicas e como consequência a sua produtividade. Deste modo, o trabalho teve como objetivo estudar as respostas fisiológicas e a produtividade de duas cultivares de soja, submetidas a diferentes produtos para controle de doenças fúngicas, nos anos agrícolas 2016/2017 e 2017/2018. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, no esquema fatorial 2x4, 2 cultivares (NA 5909 RG e TMG 7062 RR Inox) e 4 tratamentos foliares: T1- testemunha (água); T2- quitosana; T3- enxofre e T4- azoxistrobina + benzovindiflupir, com 4

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 repetições. Foram avaliados a assimilação liquida de CO2, a condutância estomática, a

transpiração foliar, eficiência fisiológica do uso da água (EUAfis), as clorofilas α, β e total,

bem como a produtividade. Nas duas safras, a cultivar TMG 7062 RR Inox apresentou maior condutância estomática, assimilação de CO2 e transpiração, em relação à NA 5909 RG.

Independentemente do produto aplicado, a cultivar TMG 7062 RR Inox apresentou maiores teores de clorofila α, β e total em relação a cultivar NA 5909 RG. Constatou-se que o fungicida elevou os teores de clorofila α, β e total na cultivar TMG 7062 RR Inox, com incremento na clorofila total de aproximadamente 12,43% ao observado nos demais produtos e 27,03% em relação a cultivar NA 5909 RG. A aplicação do fungicida evitou danos ao rendimento da soja em 33,79 e 30,19% nas safras 2016/2017 e 2017/2018, respectivamente.

Palavras-chave: Glycine max, trocas gasosas, clorofila, quitosana, fungicida.

ABSTRACT

The adoption of products to control fungal diseases in soybean crops can affect physiological responses and, as a consequence, their productivity. Thus, the wok aimed to the study the physiological responses and the productivity of two soybean cultivars, submitted to diferente products to control fungal diseases, in the growing season 2016/2017 and 2017/2018. The experimental design was in randomized blocks, in a 2x4 factorial scheme, two cultivars (NA5909 RG and TMG 7062 RR Inox) and four leaf treatments: T1- control (water); T2- chitosan; T3- sulfur and T4- azoxystrobin + benzovindiflupir, with 4 repetitions. Liquid CO2

assimilation, stomatal conductance, leaf transpiration, physiological water use efficiency (EUAfis), α, β and total chlorophylls were evaluated, as well as productivity. In growing

season, the cultivar TMG 7062 RR Inox showed higher stomatal conductance, CO2

assimilation and transpiration, in relation to NA 5909 RG. Regardless of the product applied, cultivar TMG 7062 RR Inox showed higher levels of α, β and total chlorophyll in relation to cultivar NA 5909 RG. It was found that the fungicide increased the levels of α, β and total chlorophyll in cultivar TMG 7062 RR Inox, with an increase in total chlorophyll of approximately 12.43% compared to other products and 27.03% in relation to cultivar NA 5909 RG. The application of the fungicide prevented damage to soybean yield by 33.79 and 30.19% in the 2016/2017 and 2017/2018 harvests, respectively.

Keywords: Glycine max, gas exchange, chlorophyll, chitosan, fungicide.

1 INTRODUÇÃO

A soja (Glycine max (L.) Merrill) é a principal oleaginosa produzida e consumida à nível mundial. No Brasil, a cultura é responsável por 49% da área plantada de grãos (CONAB, 2018). Porém a cultura é suscetível a mais de 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematoides e vírus (Henning et al. 2014).

O método de controle de doenças mais utilizado na soja é o químico (Navarini et al. 2007). Este método promove diversos problemas relacionados com a seleção de linhagens

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 resistentes ao patógeno, além da contaminação ambiental, do alimento e do aplicador (Tupich et al. 2017). A seleção de produtos alternativos aos fungicidas são importantes para as estratégias de controle de doenças (Mesquini et al. 2011), dentre esses produtos pode-se citar o enxofre (Vitti et al. 2007; DE oliveira et al. 2018) e a quitosana (Berger et al. 2011; Malerba et al. 2016).

O entendimento das repostas fisiológicas de diferentes cultivares de soja submetidas a aplicação de produtos alternativos é fundamental para o adequado manejo de doenças, bem como para o melhor entendimento da relação planta-controle. Dessa forma, a compreensão de como as práticas de manejo de doenças da cultura influenciam nas trocas gasosas torna-se muito importante, uma vez que a otimização desses fatores pode resultar em aumento na taxa de assimilação líquida de CO2, contribuindo de forma direta para o crescimento e

desenvolvimento das plantas e, consequentemente, para a produtividade (Paiva et al. 2005). Dentro desse contexto o objetivo do trabalho foi estudar o comportamento fisiológico, o teor de clorofila e a produtividade de duas cultivares de soja (NA 5909 RG resistente ao glifosato e TMG 7062 RR Inox resistente ao glifosato e com tecnologia Inox) submetidas a diferentes produtos de controle de doenças em dois anos agrícolas (2016/2017 e 2017/2018), sob sistema de semeadura direta na palha na região dos Campos Gerais do Paraná.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido nas safras 2016/2017 e 2017/2018 na Fazenda Escola Capão da Onça, Ponta Grossa-PR, localizada a 25° 5'30.07" de latitude sul, 50° 3'45.00" de longitude oeste e altitude de 988 metros. Segundo Köppen o clima de Ponta Grossa PR é classificado como Cfb. As cultivares de soja utilizadas no experimento foram a NA 5909 RG e TMG 7062 RR Inox. A cultivar NA 5909 RG apresenta ciclo precoce, com hábito de crescimento indeterminado, suscetível a ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi H. Sydow & Sydow) (Nidera, 2019) e a cultivar TMG 7062 RR Inox possui ciclo precoce com hábito de crescimento semi-determinado, resistente a ferrugem asiática (TMG, 2019). A semeadura da cultura foi realizada no dia 10 e 14 de dezembro nas safras 2016/2017 e 2017/2018, respectivamente.

O delineamento experimental em campo foi de blocos ao acaso, no esquema fatorial 2 (cultivares) x 4 (produtos), com quatro repetições. As parcelas a campo apresentavam dimensões de 4,5 x 4,0 m, totalizando 18 m² de área total. Os tratamentos consistiram da

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 aplicação foliar dos produtos: T1 - testemunha (água), com aplicações nos estádios fenológicos V4, V6, R1 e R5.1; T2 - quitosana 1% (2 L p.c. ha-1), com aplicações nos estádios fenológicos V4, V6, R1 e R5.1; T3 - macronutriente: enxofre (S 26%, 2 L p.c. ha-1), com aplicações nos estádios fenológicos V4, V6, R1 e R5.1; e T4 - azoxistrobina + benzovindiflupir (200 g p.c. ha-1) com adição do adjuvante óleo mineral Nimbus® (0,5% v/v) nos estádios fenológicos V6, R1 e R5.1.

Os estádios fenológicos V4, V6, R1 e R5.1 correspondem respectivamente ao: terceiro trifólio desenvolvido, quinto trifólio desenvolvido, início da floração (até 50% das plantas com uma flor) e grãos perceptíveis ao tato (10% de enchimento da vagem), segundo escala fenológica proposta por Fehr e Caviness (1977), revisada por Ritchie et al. (1997). Utilizou-se uma vazão de 250 L ha-1 para todos os tratamentos.

Para avaliação das trocas gasosas foliares, que compreendeu das análises de assimilação líquida de CO2 (A, μmol de CO2 m-2 s-1), transpiração foliar (E, mmol de H2O m -2 s-1) e condutância estomática (gs, mol de H

2O m-2 s-1), utilizou-se o analisador portátil de

gases por infravermelho (IRGA), com área de câmara de 0.0006 m2. A densidade de fótons fotossinteticamente ativos fixados em 1200 μmol m-2 s-1 e a taxa de fluxo em 500 μmol s-1,

com concentração de CO2 local. Antes do início das avaliações realizou-se a devida calibração

do aparelho no local. A eficiência fisiológica do uso da água (EUAfis) foi obtida pela divisão

da assimilação líquida de CO2 pela transpiração foliar (A/E).

Logo após as avaliações de trocas gasosas, foram realizadas avaliações do índice de clorofila α e β por intermédio de um Clorofilômetro Digital (ClorofiLOG CFL1030- Falker®). As avaliações foram realizadas no dia 10 de março de 2018, por meio de uma amostragem não destrutiva, assim como o IRGA, foram utilizados folíolos que estivessem totalmente expostos a radiação solar. A análise de trocas gasosas foi realizada entre às 10h00min e às 11h30min, em condições de céu sem nebulosidade. No final do ciclo da cultura, as plantas da área útil de cada parcela (9,0 m²) foram colhidas, pesadas e sua umidade aferida. Os valores de produção obtidos foram convertidos a 13% de umidade e a produtividade estimada para Kg ha-1.

Os dados experimentais foram submetidos à análise de normalidade dos resíduos e homocedasticidade da variância por meio dos testes de Shapiro-Wilk e Hartley, respectivamente. Posteriormente, os dados foram submetidos a análise de variância com aplicação do teste F. Nos casos de valor de F significativo (p<0,05), aplicou-se o teste de comparação de médias de Tukey (p<0,05) para comparar o desempenho de ambas as cultivares de soja com os produtos utilizados no experimento.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Constatou-se que não ocorreu efeito da interação entre as fontes de variação e dos produtos de controle de doença na primeira safra (Tabela 1). Na primeira safra, observou-se efeito das cultivares sobre as trocas gasosas foliares. Diferenças significativas nas trocas gasosas foram constatadas também na segunda safra (Tabela 1). Durante o estádio R1, a cultivar TMG 7062 RR Inox obteve assimilação líquida de CO2 superior em 9,12% e 36,28%

em comparação com a cultivar NA 5909 RG, respectivamente nas safras 2016/2017 e 2017/2018 (Tabela 1).

Na safra 2017/2018, constatou-se efeitos dos produtos sobre a assimilação líquida de CO2 e eficiência fisiológica do uso da água (Tabela 1). Os tratamentos com fungicida e enxofre

diferiram significativamente da testemunha, com incremento próximo a 23% na A pela aplicação desses tratamentos em relação a testemunha. Constatou-se que a aplicação de fungicida na segunda safra elevou a EUAfis em relação a testemunha, com incremento próximo

a 14% na eficiência do uso da água. O aumento de EUAfis no tratamento com aplicação de

fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir ocorreu devido ao incremento na assimilação líquida de CO2 pois não se constatou efeito significativo na transpiração foliar.

Tabela 1 – Análise de variância para a assimilação líquida de CO2 (A), condutância estomática (gs), transpiração

foliar (E, mmol de H2O m-2 s-1) e a eficiência fisiológica do uso da água (EUAfis), em diferentes cultivares de soja

e produtos de controle de doenças fúngicas, para as safras 2016/2017 e 2017/2018. Cultivares TMG 7062 RR Inox e NA 5909 RG, Ponta Grossa-PR.

Fonte de variação A gs E EUAfis

Safra 2016/2017 Cultivares (C) TMG 7062 RR Inox 17,71 a 0,34 4,56 a 4,50 a NA 5909 RG 16,23 b 0,27 3,98 b 3,98 b Teste F (C) 5,05* 3,62ns 18,23* 23,15* Testemunha 17,36 0,33 4,27 4,12

Produto de Controle (PC) Quitosana 16,66 0,37 4,53 3,76

Enxofre 16,8 0,27 4,30 4,96 Fungicida 17,02 0,23 4,02 4,26 Teste F (PC) 0,21ns 2,68ns 2,40ns 1,28ns Teste F (C x PC) 1,23ns 1,91ns 0,54ns 0,80ns CV (%) 10,80 20,81 8,84 13,34 Safra 2017/2018 Cultivares (C) TMG 7062 RR Inox 25,69 a 0,26 a 4,52 a 5,57 a NA 5909 RG 18,85 b 0,19 b 3,87 b 4,88 b Teste F (C) 57,60* 53,29* 35,14* 17,62*

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Testemunha 19,37 a 0,21 3,93 4,88 a Produto de Controle (PC) Quitosana 21,97 ab 0,24 4,41 4,98 ab

Enxofre 23,67 b 0,23 4,33 5,48 ab

Fungicida 24,07 b 0,23 4,32 5,57 b

Teste F (PC) 5,65* 2,50ns 2,87 4,51*

Teste F (C x PC) 1,89ns 3,15* 2,91* 0,69ns

CV (%) 11,44 10,39 8,43 8,90

*Significativo ao nível de p<0,05 pelo teste de F; ns = não significativo. Médias seguidas pela mesma letra não apresentou diferença significativa pelo teste de Tukey a p<0,05; CV, coeficiente de variação.

O fungicida utilizado no presente experimento possui azoxistrobina, que pertence ao grupo químico das estrobirulinas, que atuam inibindo o transporte de elétrons nas mitocôndrias entre o citocromo b e citocromo c1 (Complexo III), interferindo desta forma na síntese de ATP e bloqueando o abastecimento de energia das células do fungo. Do mesmo modo, interferem transitoriamente no transporte de elétrons da mitocôndria da célula vegetal e reduzem a taxa de respiração, como consequência promovem melhor utilização do CO2 e redução de gasto de

energia, resultando em maior acúmulo de carboidratos pelo aumento da fotossíntese líquida (Oliveira, 2010)

A gs média observada na cultivar TMG 7062 RR Inox foi superior e diferiu significativamente da NA5909 RG, na segunda safra. Desta forma, a TMG 7062 RR Inox apresenta menor restrição dos estômatos ao fluxo de gases, nas condições experimentais. Daley et al. (1989), relatam que a redução da gs limita a taxa de retenção de CO2 e,

consequentemente, a concentração de CO2 nos espaços intercelulares diminui. Nessas

condições, a taxa fotossintética é reduzida (Ferraz et al. 2012), como observado na cultivar NA 5909 RG.

Em decorrência do menor valor médio de gs constatado na cultivar NA 5909 RG, observou-se reduções nas taxas de transpiração foliar, na assimilação líquida de CO2 e na

eficiência fisiológica do uso da água, em ambas as safras. Esses resultados sugerem que nas condições edafoclimáticas do experimento a cultivar TMG 7062 RR Inox apresenta maior adaptabilidade em relação à NA 5909 RG.

Durante a conduções do experimento, constatou-se a ocorrência de míldio (Peronospora manshurica (Naumov) Syd)., oídio (Microsphaera difusa Cooke & Peck) e ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi Syd. & P. Syd.), com maior severidade na cultivar NA 5909 RG. Estudos, desenvolvidos por Resende et al. (2012) em sorgo, Polanco et al. (2014) em feijão e Dias et al. (2018) na soja, apontaram alterações fisiológicas no hospedeiro

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 causadas por doenças, com redução na fotossíntese e transpiração foliar com o aumento de infecções fúngicas. Corroborando com o presente experimento, pois a cultivar NA5909 RG apresentou as menores médias de transpiração nas duas safras. Destaca-se que a cultivar TMG 7062 RR Inox possui tecnologia “Inox”, que garante resistência a ferrugem asiática e menor severidade da doença (TMG, 2019)

A transpiração foliar da cultivar TMG 7062 RR Inox foi significativamente superior a observada na NA 5909 RG nas duas safras (Tabela 1). De acordo com Inoue e Ribeiro (1988), a transpiração é um fenômeno influenciado principalmente pela temperatura e pela saturação de vapor d’água. Sob as mesmas condições, diferenças na transpiração podem indicar um mecanismo estomático com maior ou menor eficiência, implicando na economia de água pela planta. Entretanto, a economia de água do ponto de vista fisiológico não foi constatada, pois a cultivar TMG 7062 RR Inox obteve EUAfis superior a mensurada na NA 5909 RG, em ambas

as safras. Este resultado demonstra que a TMG 7062 RR Inox apresenta maior assimilação de CO2 para a taxa transpiratória.

A EUAfis muda quando as condições para a difusão do CO2 ou da água são alteradas.

Taiz e Zeiger (2010) relatam que quando os estômatos estão totalmente abertos, a absorção de CO2 é mais limitada pela resistência de transferência do que a perda de água por transpiração,

e que a melhor relação entre absorção de CO2 e perda de água é alcançada quando os estômatos

estão parcialmente fechados. Porém, observou-se que gs na cultivar TMG 7062 RR Inox encontra-se em condição não limitante, com valores de 0,34 e 0,26 mol de H2O m-2 s-1, para a

primeira e segunda safra, respectivamente. Estudos como o conduzido por Dias et al. (2018) indicam valores de gs para a soja variando de 0,15 a 0,38 mol de H2O m-2 s-1.

Alves e Juliatti (2018) em experimento com a cultivar de soja 97Y07 RR e três aplicações do fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir, obtiveram 23,12% a mais de assimilação líquida de CO2 e 19,86% a mais para eficiência fisiológica do uso da água, em

comparação a testemunha. No presente experimento, na segunda safra (2017/2018), houve incremento de 24,26% para assimilação líquida de CO2 e 14,14% para eficiência fisiológica

do uso da água, em comparação a testemunha (Tabela 1).

Por meio do teste de F, constatou-se que houve efeito para a interação entre as cultivares e os produtos de controle de doença para as variáveis condutância estomática e transpiração na segunda safra (Tabela 1). Na análise de desdobramento para a condutância estomática (Tabela 2), foi observado diferenças entre os produtos de controle na cultivar NA 5909 RG. A soja tratada com quitosana obteve incremento de 37,5% em relação a testemunha

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 (aplicação de água). As médias de gs da cultivar NA 5909 RG tratada com quitosana não diferiram da cultivar TMG 7062 RR Inox, que apresentou os maiores valores médios, os quais foram significativamente superiores aos demais tratamentos da cultivar NA 5909 RG.

Estudos conduzidos por Lee et al. (1999) e Bitteli et al. (2001), relatam que a quitosana aplicada nas folhas induz o fechamento dos estômatos por meio da diminuição do K nas células guarda, e que a diminuição no consumo de água dos tratamentos com quitosana não afetou a produção de biomassa, quando comparado ao controle. Já a relação biomassa água foi maior nas plantas tratadas com quitosana. No presente estudo observou-se para a cultivar NA 5909 RG efeito oposto, com aumento da abertura estomática pela aplicação de quitosana em relação a testemunha.

Tabela 2 – Análise de desdobramento da interação entre as cultivares de soja NA 5909 RG e TMG 7062 RR Inox e produtos de controle de doenças fúngicas para os teores de condutância estomática (gs) e transpiração foliar (E, mmol de H2O m-2 s-1). Ponta Grossa-PR. Safra 2017/2018.

Fonte de Variação

gs E

NA5909 RG TMG 7062 RR Inox NA5909 RG TMG 7062 RR Inox

Testemunha 0,16 aB* 0,25 aA 3,26 bB 4,60 aA

Quitosana 0,22 bA 0,25 aA 4,25 aA 4,57 aA

Enxofre 0,20 abB 0,26 aA 4,03 abB 4,63 aA

Fungicida 0,20 abB 0,26 aA 3,96 abB 4,69 aA

*Médias seguidas por letras minúsculas apresentam diferenças significativa na coluna e letras maiúsculas na linha pelo teste de Tukey a p<0,05; FV= Fonte de variação.

Em resposta aos maiores valores de gs obtidos na TMG 7062 RR Inox, constatou-se que os valores médios de transpiração foliar desta cultivar foram superiores aos obtidos pela NA 5909 RG, com exceção das plantas submetidas a aplicação de quitosana (Tabela 2). Na cultivar NA 5909 RG contatou-se que o tratamento com quitosana resultou em valor médio (4,25 mmol de H2O m-2 s-1) significativamente superior a testemunha (3,26 mmol de H2O m-2

s-1).

Segundo Berger et al. (2011) a quitosana influencia na transpiração das plantas. Bittelli et al. (2001) observaram que a quitosana (na concentração de 1%) aplicada nas folhas de

Capsicum sp. (pimenta) cultivadas em casa de vegetação e no campo consumiram 26 e 43%

menos água que o controle, respectivamente. No presente experimente, constatou-se o efeito de incremento da transpiração foliar na segunda safra e apenas para a cultivar NA 5909 RG.

Um dos fatores ligados à eficiência fotossintética de plantas e, consequentemente, ao crescimento e à adaptabilidade a diversos ambientes é o conteúdo de clorofila (Kramer;

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 Kozlowski, 1979). A clorofila é constantemente sintetizada e degradadas (foto-oxidação) em presença de luz, mas sob intensidades luminosas muito altas a velocidade de decomposição é maior, sendo o equilíbrio estabelecido a uma concentração mais baixa (Streit et al. 2005).

A análise de variância do parâmetro teor de clorofila α, clorofila β e clorofila total, demonstrou que houve interação significativa ao nível de 5% de probabilidade entre cultivares para os parâmetros avaliados. A cultivar TMG 7062 RR Inox mostrou maiores valores de clorofila α, β e total, em comparação com a cultivar NA 5909 RG, superior em 7,95%, 15,60% e 9,90%, respectivamente (Tabela 3).

Tabela 3 – Análise de variância para o teor o teor de clorofila α A), clorofila β B) e clorofila total (CL-Total), para a safra 2017/2018, em diferentes cultivares de soja e produto de controle de doenças fúngicas. Ponta Grossa-PR. FV CL-A CL-B CL-Total Cultivares TMG 7062 RR Inox 37,03 a 13,71 a 50,73 a NA 5909 RG 34,30 b 11,86 b 46,16 b Teste F (C) 13,05* 14,84* 15,81* Testemunha 35,56 12,74 48,29

Produto de Controle (PC) Quitosana 35,34 12,9 48,24

Enxofre 35,48 12,35 47,83

Fungicida 36,29 13,15 49,44

Teste F (PC) 0,32ns 0,49ns 0,36ns

Teste F (C x PC) 3,33* 4,73* 4,40*

CV (%) 5,98 10,59 6,71

*Significativo ao nível de p<0,05 pelo teste de F; ns = não significativo. Médias seguidas pela mesma letra não apresenta diferença significativa pelo teste de Tukey a p<0,05; FV= Fonte de variação; CV= coeficiente de variação.

Na análise de desdobramento entre as cultivares e os produtos de controle para os teores de clorofila (Tabela 4), constatou-se inicialmente que a clorofila α, apresentou diferença significativa entre os tratamentos para a cultivar TMG 7062 RR Inox. A aplicação de azoxistrobina + benzovindiflupir elevou em 9,37% o teor de clorofila α em relação ao enxofre. Não houve diferenças significativas para a cultivar NA 5909 RG.

Na análise das cultivares dentro de cada produto (Tabela 4), houve diferenças significativas para o tratamento com azoxistrobina + benzovindiflupir. O teor de clorofila α obtido na cultivar TMG 7062 RR Inox foi 20,74% superior em comparação com a cultivar NA5909 RG.

Observou-se que para a cultivar NA 5909 RG que não houve diferenças significativas para o teor de clorofila β. Já para a cultivar TMG 7062 RR Inox percebeu-se que houve

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 diferença significativa entre a testemunha e o fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir, sendo esse 18,85% superior. Para a análise da cultivar dentro de cada tratamento houve diferença somente no tratamento com azoxistrobina + benzovindiflupir, com superioridade de 46,34% da cultivar TMG 7062 RR Inox (Tabela 4).

Tabela 4– Análise de desdobramento da interação entre as cultivares de soja e produtos de controle de doenças fúngicas para o teor de clorofila α (CL-A), clorofila β (CL-B) e clorofila total (CL-Total). Ponta Grossa-PR.

FV CL-A CL-B CL-Total NA5909RG TMG7062 RR Inox NA5909RG TMG7062 RR Inox NA5909RG TMG7062 RR Inox Testemunha 35,10 aA* 36,00 bA 10,68 aA 13,15 aA 47,42 aA 49,15 aA Quitosana 34,58 aA 36,10 bA 12,63 aA 13,18 abA 47,20 aA 49,27 aA Enxofre 34,65 aA 36,30 bA 11,83 aA 12,88 abA 46,47 aA 49,17 aA Fungicida 32,88 aB 39,70 aA 10,68 aB 15,63 bA 43,55 aB 55,32 bA

*Médias seguidas por letras minúsculas apresentam diferenças significativa na coluna e letras maiúsculas na linha pelo teste de Tukey a p<0,05; FV= Fonte de variação.

Para o teor de clorofila total, houve diferença para o tratamento com o fungicida (azoxistrobina + benzovindiflupir) apenas na cultivar TMG 7062 RR Inox. O tratamento com o fungicida elevou o teor de clorofila total em 12,56% em relação a testemunha. Comparando as cultivares para o teor de clorofila total, obteve-se 27,03% de superioridade da cultivar TMG 7062 RR Inox para a cultivar NA5909 RG, em relação ao tratamento com azoxistrobina + benzovindiflupir (Tabela 4).

Alves e Juliatti (2018) utilizando a cultivar de soja 97Y07 RR e o fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir obtiveram concentrações elevadas do teor de clorofila α e total, porém a aplicação do fungicida não elevou o teor de clorofila β. Em estudo com a cultivar de soja Conquista e com a aplicação de fungicida (estrobirulina), Oliveira et al. (2010) relataram que a aplicação de fungicida elevou o teor de clorofila total em comparação a testemunha (sem aplicação de fungicida). Comparando os resultados de Oliveira et al. (2010) com o presente experimento, pode-se observar comportamento diferente de cada cultivar em relação à aplicação de estrobirulina. A cultivar TMG 7062 RR Inox apresentou maiores valores de clorofila no tratamento com fungicida azoxistrobina + benzovindiflupir e na NA5909 RG não houve incremento.

Segundo De Freitas Filho (2014), o maior teor de clorofila resulta na redução do amarelecimento e senescência das plantas, prolongando o período de atividade fotossintética.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 Assim, pode-se supor que plantas com uma maior concentração de clorofila ao longo do tempo acumulam maior quantidade de massa ao final do ciclo da cultura.

Em relação a produtividade (Tabela 5), não houve efeito da interação entre as fontes de variação nas duas safras. Constatou-se efeito isolado das fontes de variação. Observou-se que no ano de 2016/2017 houve uma grande diferença de produção da cultivar TMG 7062 RR Inox em relação a cultivar NA5909 RG. Isto pode estar relacionado com o fato da cultivar TMG 7062 RR Inox apresentar resistência a ferrugem asiática, enquanto a NA5909 RG é suscetível. Já na safra 2017/2018 não houve diferença significativa entre cultivares, provavelmente devido à baixa severidade de doenças.

A literatura apresenta duas hipóteses para o ganho em produtividade proporcionado pela aplicação de estrobilurinas. Na primeira hipótese, esses ganhos seriam decorrentes das alterações nos processos fisiológicos, incluindo o ponto de compensação de CO2, a

senescência foliar, a concentração de clorofila, a atividade fotossintética, a condutância estomática e o consumo de água (Köehle et al. 2002). Na segunda hipótese, a estrobilurina preveniria a germinação de esporos de fungos patogênicos, não patogênicos e saprófitos, interrompendo assim, os elicitores que demandam perdas de energia em respostas à defesa do hospedeiro (Venâncio et al. 2004). Em relação aos tratamentos, o fungicida foi eficiente em evitar danos à produtividade (Tabela 5).

Observou-se que a cultivar TMG RR Inox teve maior capacidade fotossintética, maior capacidade de uso da água (EUAfis) (Tabela 1). Fator esse, que explica a maior taxa de

transpiração, processo pelo qual a planta expele água para a atmosfera. Porém um processo muito importante para o transporte de íons e outras substâncias para a parte aérea da planta, interferindo em maior taxa fotossintética e na capacidade de produção de esqueletos carbônicos, e consequentemente, tenha uma maior capacidade de produção, o que pode explicar a maior produtividade desta cultivar (Tabela 5).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761

Tabela 5 – Análise de variância para os valores referentes a produtividade (Kg ha-1), em diferentes cultivares de

soja e produtos de controle de doenças fúngicas, safras 2016/2017 e 2017/2018. Ponta Grossa-PR.

FV Produtividade 2016/2017 2017/2018 Cultivares (C) TMG 7062 RR Inox 4226,17 a 3489,94 NA 5909 RG 2908,79 b 3421,27 Teste F (C) 133,33* 1,27ns Testemunha 3051,25 c 2898,79 b

Produtos de Controle (PC) Quitosana 3475,73 bc 3310,81 ab

Enxofre 3660,57 ab 3442,73 a

Fungicida 4082,37 a 3774,07 a

Teste F (PC) 14,05* 8,544*

Teste F (C x PC) 1,75ns 0,07ns

CV (%) 9,05 10,44

*Significativo ao nível de p<0,05 pelo teste de F; ns = não significativo. Médias seguidas pela mesma letra não apresenta diferença significativa pelo teste de Tukey a p<0,05. FV= Fonte de variação; CV= coeficiente de variação.

A relação entre a fotossíntese e a respiração é fundamental para caracterização da produtividade da planta, entretanto esta relação é afetada por diversos fatores como temperatura, fluxo de irradiação, estresses, limitações metabólicas, bem como a sanidade das plantas. A redução da fotossíntese e/ou aumento da respiração reduz a assimilação do CO2 e,

consequentemente, interfere no acúmulo de biomassa pela planta (Catuchi et al. 2012). Segundo a CONAB (2018), a produtividade média da cultura da soja na safra 2016/2017 foi de 3.867 Kg ha-1 e na safra 2017/2018 foi de 3.225 Kg ha-1 no Estado do Paraná, valores próximos aos obtidos no presente experimento. Na safra 2017/2018 os dados de produção mostram um equilíbrio entre as cultivares (Tabela 5), apresentando valores de produtividade não significativos (p<0,05), novamente o fungicida (azoxistrobina + benzovindiflupir) apresentou melhor rendimento para a produção, seguido pelo tratamento com enxofre.

O enxofre destacou-se entre os produtos utilizados, sendo a sua produtividade equivalente ao fungicida (Tabela 5). De acordo com Vitti et al. (2007), o enxofre desempenha algumas funções essenciais para as plantas, como a formação dos aminoácidos (cisteína, cistina, metionina e taurina), estando, desta forma, presente em todas as proteínas vegetais. Pereira et al. (2016), utilizaram a cultivar TMG 1179, aplicaram enxofre elementar (50 kg ha -1), obtiveram ganhos na produtividade que ficaram em torno dos 1000 kg ha-1. No presente

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761 experimento houve ganhos de 609,37 e 543,94, nas safras 2016/2017 e 2017/2018, respectivamente.

No que se refere a quitosana houve ganho em produtividade em média 450,00 kg ha-1 com a sua utilização (Tabela 5). Já Sathiyabama et al. (2014), na cultura do tomate utilizando quitosana em aplicações foliares na concentração de 1,5%, obtiveram maior peso dos frutos e consequentemente maior produtividade. A quitosana é um biopolímero natural, seguro e barato, produzido a partir da quitina, principal constituinte do exoesqueleto de artrópodes e da parede celular de fungos (Berger et al. 2011; Malerba et al. 2016).

Entre os produtos de controle alternativos testados, o enxofre apresentou potencial para ser inserido no manejo da cultura isoladamente, como no presente experimento, ou até associado a fungicidas, contribuindo para a utilização racional e menos dependentes de agrotóxicos.

4 CONCLUSÕES

Nas duas safras (2016/2017 e 2017/2018) a cultivar TMG 7062 RR Inox apresentou maior condutância estomática e consequentemente maiores taxas de assimilação de CO2 e

transpiração foliar em relação a cultivar NA 5909 RG.

Na safra 2016/2017 não houve efeito dos produtos de controle sobre as trocas gasosas. Na safra 2017/2018 houve efeito da aplicação dos produtos para a condutância estomática e a transpiração.

Independentemente do produto de controle a cultivar TMG 7062 RR Inox apresentou maiores teores de clorofila α e β e total em relação a cultivar NA 5909 RG. A aplicação de fungicida (azoxistrobina + benzovindiflupir), na cultivar TMG 7062 RR Inox elevou o teor de clorofila α e β e total.

Nas duas safras a aplicação de enxofre e fungicida (azoxistrobina + benzovindiflupir) evitou danos ao rendimento da soja.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n 3,p 15673-15689 mar . 2020. ISSN 2525-8761

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Imagem

Tabela 1 – Análise de variância para a assimilação líquida de CO 2  (A), condutância estomática (gs), transpiração  foliar (E, mmol de H 2 O m -2  s -1 ) e a eficiência fisiológica do uso da água (EUA fis ), em diferentes cultivares de soja  e produtos de
Tabela 2 – Análise de desdobramento da interação entre as cultivares de soja NA 5909 RG e TMG 7062 RR Inox  e produtos de controle de doenças fúngicas para os teores de condutância estomática (gs) e transpiração foliar (E,  mmol de H 2 O m -2  s -1 )
Tabela 3 – Análise de variância para o teor o teor de clorofila α (CL-A), clorofila β (CL-B) e clorofila total (CL- (CL-Total), para a safra 2017/2018, em diferentes cultivares de soja e produto de controle de doenças fúngicas
Tabela 5 – Análise de variância para os valores referentes a produtividade (Kg ha -1 ), em diferentes cultivares de  soja e produtos de controle de doenças fúngicas, safras 2016/2017 e 2017/2018

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