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ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE TANGARÁ DA SERRA DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

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Academic year: 2019

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Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Departamento de Enfermagem da Universidade do Estado do Mato Grosso de Tangará da Serra como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem sob orientação do Prof. Me. Regis Queiroz Gonçalves e sob coorientação Beatriz Fátima Alves de Oliveira.

(3)

Monografia apresentada à Universidade do Estado de Mato Grosso / UNEMAT, para obtenção do título de Bacharelado em Enfermagem, sob a orientação do Professor Me. Regis

Queiros Gonçalves e Coorientação da Enfª Beatriz Fátima Alves de Oliveira.

BANCA EXAMINADORA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

_____________________________________ Prof.° Me. Regis Queiroz Gonçalves

(Orientador)

_____________________________________ Prof.ª Me. Ana Lucia Andruchak

(Examinadora)

______________________________________ Prof.ª Enf.ª Fernanda Luiza de Mattos Silvestre

(Examinadora)

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Que sempre me abençoou, me guia, me ilumina e me conforta! Sem a proteção e direção de Deus não alçaria tal benção!

Pelo carinho, conforto, por cada palavra de incentivo e pelos conselhos que me ajudaram a prosseguir nessa longa caminhada! Sempre pude contar com a colaboração deles. Eles são o meu exemplo de vida, o meu orgulho! Guerreiros!!!!!!!!!!!!!!!

Que fizeram parte da minha conquista!

Passamos por diversas dificuldades e decepções ao longo do curso, mas alcançamos a vitória! E sempre seremos a “1° Turma de Enfermagem” da UNEMAT / Campus de Tangará da Serra! Cada um de vocês conquistou um lugarzinho no meu coração!

Que colaboraram para o meu aprendizado e concluir mais essa etapa na minha vida! Principalmente a professora Ana Lucia Andruchack e professor Regis Queiroz Gonçalves pelas orientações necessárias para o desenvolvimento deste Trabalho de Conclusão de Curso! Não poderia me esquecer da minha coorientadora Beatriz Fátima Alves de Oliveira, que mesmo distante me auxiliou. E também a professora Fernanda por fazer parte da banca examinadora!

Enfim...

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+,-O Diabetes configura/se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo/se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como o sedentarismo, a dieta inadequada e a obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e da prevalência do diabetes em todo o mundo. Uma pesquisa quanti/qualitativa que levantou no período de 2002 a 2008 a Situação Epidemiológica do Diabetes , analisando ano a ano, a incidência de acordo com os fatores ‘Faixa Etária’ e ‘Gênero’, utilizando/se de tabelas e de gráficos para demonstrar tal situação. A coleta de dados deu/se através do portal do Ministério da Saúde, no sítio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde / DATASUS (órgão da Secretaria Executiva do Ministério da Saúde), disponível no endereço eletrônico www.datasus.gov.br. Ao final da pesquisa, identificamos a situação epidemiológica do diabetes no Estado de Mato Grosso, demonstrando que este agravo não/transmissível tem elevadas incidências, principalmente no que tange o gênero feminino e as faixas etárias acima de 40 anos em ambos os tipos de Diabetes M . Ainda, ao longo da pesquisa identificamos as ações do Ministério da Saúde em investir em pesquisas e programas de saúde para a promoção do bem/estar da população brasileira.

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Diabetes Mellitus configures itself today as a worldwide epidemic, resulting in a great challenge for health systems around the world. The aging population, increasing urbanization and the adoption of unhealthy lifestyles such as inactivity, poor diet and obesity are largely responsible for the increased incidence and prevalence of diabetes worldwide. A quantitative and qualitative research that arose in the period 2002/2008 the Epidemiological Situation of Diabetes Mellitus, analyzing every year, the incidence according to the factors 'Age Group' and 'Gender', using tables and graphs to demonstrate this. Data collection took place throught the portal of the Ministry of Health, the site of the Departamento of the Health System – DATASUS (Organ of the Executive Secretariat of the Ministry of Health, available at electronics www.datasus.gov.br. At the end of the study, we identified the epidemiological situation of diabetes in the State of Mato Grosso, demonstrating that this non/transferable grievance has high incidences, mainly regarding the female gender and age groups above 40 years in both types of Diabetes Mellitus. Still, throughout the research identified the actions of the Ministry of Health to invest in research and health programs to promote the welfare of the population.

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./01%$ + Estrutura de um coeficiente ... 25

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02340 + Coeficientes de Incidência do Diabetes Mellitus tipo 1 – Gênero Masculino ... 30

02340 + Coeficientes de Incidência do Diabetes Mellitus tipo 1 – Gênero Feminino ... 30

02340 5+ Coeficientes de Incidência do Diabetes Mellitus tipo 2 – Gênero Masculino ... 39

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%78)9$ + Coeficiente de Incidência Diabetes tipo 1 por 10 mil habitantes / Gênero

Masculino e por faixa etária ... 31

%78)9$ + Coeficiente de Incidência Diabetes tipo 1 por 10 mil habitantes / Gênero Feminino e por faixa etária ... 32

%78)9$ 5+Distribuição dos Coeficientes de Incidência no tempo e por faixa etária – Gênero Masculino ... 32

%78)9$ 6+ Distribuição dos Coeficientes de Incidência no tempo e por faixa etária – Gênero Feminino ... 33

%78)9$ :+ Variação das contribuições das faixas etárias nos Coeficientes de Incidência – Gênero Masculino ... 34

%78)9$ ;+ Variação das contribuições das faixas etárias nos Coeficientes de Incidência – Gênero Feminino ... 34

%78)9$ <+ Faixa Etária 30 a 39 anos ... 35

%78)9$ + Faixa Etária 40 a49 anos ... 36

%78)9$ ,+ Faixa Etária 50 a 59 anos ... 37

%78)9$ + Faixa Etária 60 a 69 anos ... 37

%78)9$ + Faixa Etária 70 a 79 anos ... 38

%78)9$ + Faixa Etária 80 acima ... 39

%78)9$ 5+ Coeficiente de Incidência Diabetes tipo 2 por 10 mil habitantes / Gênero Masculino e por faixa etária ... 40

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%78)9$ :+ Distribuição dos Coeficientes de Incidência no tempo e por faixa etária – Gênero

Masculino ... 42

%78)9$ ;+ Distribuição dos Coeficientes de Incidência no tempo e por faixa etária – Gênero Feminino ... 42

%78)9$ <+ Variação das contribuições das faixas etárias nos Coeficientes de Incidência – Gênero Masculino ... 43

%78)9$ + Variação das contribuições das faixas etárias nos Coeficientes de Incidência – Gênero Feminino ... 43

%78)9$ ,+ Faixa Etária 30 a 39 anos ... 44

%78)9$ + Faixa Etária 40 a 49 anos ... 45

%78)9$ + Faixa Etária 50 a 59 anos ... 46

%78)9$ + Faixa Etária 60 a 69 anos ... 47

%78)9$ 5+Faixa Etária 70 a 79 anos ... 48

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0?&(/4$ ... 15

1. Diabetes ... 15

1.1 Histórico ... 15

1.2 Classificação ... 16

1.2.1 Diabetes Tipo 1 ... 17

1.2.2 Diabetes Tipo 2 ... 17

1.3 Epidemiologia ... 18

1.4 Complicação ... 19

1.5 Fatores de Risco ... 20

1.6 Prevenção ... 21

1.7 Diagnóstico ... 21

1.8 Tratamento ... 22

1.8.1 Tratamento Não/Farmacológico ... 23

1.8.2 Tratamento Farmacológico ... 23

2. Epidemiologia e Indicadores de Saúde. ... 24

2.1 Epidemiologia ... 24

2.2 Indicadores de Saúde ... 25

2.2.1 Morbidade e Incidência ... 26

0?&(/4$ ... 27

Metodologia ... 27

0?&(/4$ ... 30

(13)

3.1 Diabetes Tipo 1...30

3.1.1 Comparação entre os gêneros de acordo com cada faixa etária ... 35

3.2 Diabetes Tipo 2 ... 39

3.2.1 Comparação entre os gêneros de acordo com cada faixa etária ... 44

$'*)13%0=@3* )'0)* ... 50

383%A'9)0* ... 53

'3B$* ... 56

Anexo A ... 57

Anexo B ... 57

Anexo C ... 57

Anexo D ... 58

Anexo E ... 58

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O Diabetes está sendo reconhecido como um importante problema de saúde pública em todo mundo. Esta doença também vem alcançando um espaço cada vez maior na literatura, com o aumento de pesquisas nesta área, representando, assim, uma doença crônica não/transmissível de grande importância (GUIMARÃES & TAKAYANAGUI, 2002).

Nas últimas décadas esta patologia vem crescendo em decorrência de vários fatores, tais como: maior taxa de urbanização, aumento da expectativa de vida, industrialização, dietas hipercalóricas e ricas em hidratos de carbono de absorção rápida, deslocamento da população para zonas urbanas, mudança de estilos de vida tradicionais para modernos, inatividade física e obesidade, sendo também necessário considerar a maior sobrevida da pessoa diabética (ORTIZ, 2000).

A classificação baseia/se na etiologia da patologia. O Diabetes tipo 1 resulta primariamente da destruição das células beta pancreáticas e tem tendência a cetoacidose. Inclui casos decorrentes de doença auto/imune e aqueles nos quais a causa da destruição das células beta não é conhecida. O Diabetes tipo 2 resulta, em geral, de graus variáveis de resistência à insulina e deficiência relativa de secreção de insulina. A maioria dos pacientes tem excesso de peso e a cetoacidose ocorre apenas em situações especiais, como durante infecções graves (CONSENSO BRASILEIRO SOBRE DIABETES, 2002).

O Diabetes é considerado uma doença de proporções epidêmicas em todo o mundo,

com um número crescente de novos casos diagnosticados a cada ano. Há, atualmente, 171

milhões de diabéticos no mundo. Estima/se que no ano de 2030, esta cifra chegará a 366

milhões. Segundo a Organização Mundial da Saúde, nos países desenvolvidos, pelo menos uma em cada dez mortes de adultos com idade entre 35 a 64 anos pode ser atribuída à diabetes, sendo que em algumas regiões esta relação pode chegar a 1:5. (SALLES, 2006). No Brasil, em 2000, encontrou/se 4.553.000 de diabéticos e estima/se que em 2030 existam

11.305.000 (SILVA, 2008).

Essa pesquisa é um estudo sobre o Diabetes que busca evidenciar a incidência de casos notificados no Estado de Mato Grosso no período de 2002 a 2008. O foco em estudo busca identificar a Situação Epidemiológica do diabetes na população estudada conforme o tipo, dando ênfase à faixa etária e ao sexo que acomete cada tipo.

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Informática do Sistema Único de Saúde – DATASUS. Esses dados são analisados a partir de tabelas e gráficos a luz das teorias revelando a trajetória da incidência do diabetes no estado.

A pesquisa ainda identifica os Programas de Saúde voltados para a manutenção da saúde dos pacientes diabéticos que estão disponíveis no sítio do Ministério da Saúde. Isto é importante para que se revelem as ações deste órgão público em desenvolver programas para o bem/estar da população. Podemos citar como ações do governo: O Plano Nacional de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes responsável por reorganizar os serviços de saúde no controle da hipertensão e diabetes O HiperDia, criado para acompanhar e monitorar os pacientes; O ELSA Brasil é uma pesquisa incentivada pelo Ministério em parceria com institutos de pesquisa para acompanhar o desenvolvimento de diabetes a longo prazo.

(16)

C

O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. (BRASIL, 2006). Além disso, o diabetes é uma afecção crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas. Essas alterações metabólicas podem apresentar/se de forma aguda (complicações agudas) ou crônica, comprometendo várias funções do organismo (TORRES, 2003).

Segundo Ortega (2005 American Diabetes Association, 2004), diabetes é uma doença crônica que requer cuidados médicos contínuos e educação do paciente no auto/ cuidado para prevenir as complicações agudas e reduzir o risco de complicações a longo prazo. Sendo assim, a cronicidade desta doença pode acompanhar vários transtornos, como refere Mclellan (2007) “caracteriza/se pela presença de hiperglicemia crônica, freqüentemente, acompanhada de dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção endotelial”.

Ainda, Mclellan (2007) destaca um considerável encargo econômico tanto para o indivíduo, quanto para a sociedade, especialmente quando mal controlada. A maior parte dos custos diretos de seu tratamento está relacionado às suas complicações, que comprometem a produtividade, a qualidade de vida e a sobrevida dos indivíduos, o que poderiam, muitas vezes, ser reduzidas, retardadas ou evitadas.

C !

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acentuado, como suas principais manifestações clínicas. Aretaeus, médico romano, criou o termo ! que significa “passar através” por causa de excessiva diurese, um dos sintomas mais evidentes da doença, ser parecido à drenagem de água por meio de um sifão.

No século VI, médicos hindus descreveram mais detalhadamente alguns sintomas da doença e relataram, pela primeira vez, o sabor adocicado da urina destes indivíduos. Em 1869, Langerhans identificou conjuntos de células no tecido pancreático que denominou ilhotas celulares. Em 1889, na França, Joseph von Mering e Oskar Minkowski da Universidade de Strasbourg, durante pesquisas sobre a digestão de gorduras, observaram que a remoção do pâncreas de cães desencadeava sinais e sintomas similares aos do diabetes (PIRES, 2008).

Entre 1910 e 1920 emerge nos Estados Unidos um dos mais importantes diabetologistas da época, Elliot P. Joslin, que definia diabetes como uma doença crônica, não/ contagiosa, que evoluía sem dor e passível de ser tratada cronicamente (PIRES, 2008).

C

Para a classificação do Diabetes deve/se considerar a etiologia de acordo com

defeitos ou processos específicos, e o estágio de desenvolvimento, incluindo estágios pré/

clínicos e clínicos, este último compreende estágios avançados em que a insulina é necessária

para o controle e a sobrevivência (BRASIL, 2006).

Os tipos de diabetes mais freqüentes são o diabetes tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil, que compreende cerca de 10% do total de casos, e o diabetes tipo 2, anteriormente conhecido como diabetes do adulto, que compreende cerca de 90% do total de casos. Outro tipo de diabetes encontrado com maior freqüência e cuja etiologia ainda não está esclarecida é o diabetes gestacional, que, em geral, é um estágio pré/clínico de diabetes, detectado no rastreamento pré/natal (BRASIL, 2006).

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C C )023(3* )?$

Segundo Araújo (2007 GUTHRIE, 2003; DELAMATER, 2000) o diabetes tipo 1 é uma doença crônica com início geralmente na infância e na adolescência, podendo prejudicar o crescimento, o desenvolvimento e o ajuste psicossocial de seus portadores.

Resulta primariamente da destruição das células beta pancreáticas e tem tendência à cetoacidose. Inclui casos decorrentes de doença auto/imune e aqueles nos quais a causa da destruição das células beta não é conhecida. Corresponde a 5% a 10% do total de casos. A forma rapidamente progressiva é comumente observada em crianças e adolescentes, porém pode ocorrer também em adultos. A forma lentamente progressiva ocorre geralmente em adultos e é referida como diabetes latente auto/imune do adulto (Lada). O tratamento principal é o uso de insulina (CONSENSO BRASILEIRO DE DIABETES, 2003).

Essa destruição auto/imune pode ser decorrente de alguns fatores ambientais como infecções virais (exemplo: rubéola, citomegalovírus); alimentares (introdução do leite de vaca precocemente e deficiência de vitamina D) e toxinas, com conseqüente surgimento de anticorpos anti/ilhotas os quais eliminariam as células beta do pâncreas que produzem insulina (MORAIS & TAPIA, 2009).

C C )023(3* )?$

O Diabetes tipo 2 resulta, em geral, de graus variáveis de resistência à insulina e deficiência relativa de secreção de insulina. A maioria dos pacientes tem excesso de peso e a cetoacidose ocorre apenas em situações especiais, como durante infecções graves. O diagnóstico, na maioria dos casos, é feito a partir dos 40 anos de idade, embora possa ocorrer mais cedo, mais raramente em adolescentes. Abrange 85% a 90% do total de casos. É importante ressaltar que, nos últimos anos, a incidência de diabetes do tipo 2 vem crescendo entre crianças e jovens nos Estados Unidos, em associação ao aumento da obesidade (CONSENSO BRASILEIRO DE DIABETES, 2003).

(19)

industrialização, e o aumento da expectativa de vida, além das doenças associadas (problemas cardíacos, hipertensão e o aumento do colesterol) (SALLES, 2006).

C5

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (2007) uma epidemia de diabetes está em curso. No ano de 1985, estimava/se existir 30 milhões de adultos com diabetes no mundo. Em 1995, esse número aumentou consideravelmente para 135 milhões, atingindo 173 milhões em 2002, com projeção de chegar mais de 300 milhões em 2030.

Segundo Ortega (2005 WILD l, 2004) o aumento gradual desta enfermidade ao longo dos anos deve/se a maior longevidade das pessoas associadas a um crescente consumo de gorduras saturadas, sedentarismo, e conseqüentemente, mais obesidade. Além disso, o diabetes tipo 2 por ser assintomático, a doença, em geral, é diagnosticada tardiamente.

A epidemia tem maior intensidade em países em desenvolvimento, chegando a uma proporção de dois terços de indivíduos com diabetes vivendo nesses países (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2007). A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 1997 que, após 15 anos de doença, 2% dos indivíduos acometidos estarão cegos e 10% terão

deficiência visual grave. Além disso, estimou que, no mesmo período de doença, 30 a 45%

terão algum grau de retinopatia, 10 a 20%, de nefropatia, 20 a 35%, de neuropatia e 10 a 25%

terão desenvolvido doença cardiovascular (BRASIL, 2006).

Mundialmente, os custos diretos para o atendimento ao diabetes variam de 2,5% a 15% dos gastos nacionais em saúde, dependendo da prevalência local de diabetes e da complexidade do tratamento disponível. Além do custo financeiro, a doença acarreta outros custos associados à dor, ansiedade, inconveniência e menor qualidade de vida, que afetam doentes e suas famílias. O diabetes representa também carga adicional à sociedade, em decorrência da perda de produtividade no trabalho, aposentadoria precoce e mortalidade prematura (BRASIL, 2004).

(20)

No Brasil, no final da década de 1980, estimou/se que o diabetes ocorria em cerca de 8% da população, entre 30 a 69 anos de idade, residentes em áreas metropolitanas brasileiras, sendo que nas regiões Sul e Sudeste este coeficiente é mais elevado. A prevalência variava de 3% a 17% entre as faixas de 30 a 39 e de 60 a 69 anos (BRASIL, 2006).

No ano de 2000, a população diabética era de cinco milhões de diabéticos. Neste mesmo ano já se esperava um aumento de 100% nesta população para o ano de 2010, chegando num total de 11 milhões de diabéticos no país (BRASIL, 2006).

Dados do Ministério da Saúde revelam que 50% dos indivíduos diabéticos brasileiros desconhecem a sua condição, permanecendo por isto sem tratamento, o que explica o fato de muitos diabéticos já apresentarem complicações da doença no momento em que são diagnosticados (SALLES, 2006).

O diabetes , como o diagnóstico primário de internação hospitalar, aparece como a sexta causa mais freqüente e contribui de forma significativa para outras causas, como cardiopatia isquêmica, insuficiência cardíaca, colecistopatias, acidente vascular cerebral e hipertensão arterial. Os pacientes diabéticos representam cerca de 30 % dos pacientes que se internam em unidades coronarianas intensivas com dor precordial; o diabetes é a principal causa de amputações de membros inferiores; é, também, a principal causa de cegueira adquirida e cerca de 26 % dos pacientes que ingressam em programas de diálise são diabéticos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2003).

C6

As complicações tanto agudas como crônicas originadas pelo diabetes estão associadas

a fatores condicionantes que advêm do próprio estilo de vida do portador, ou seja, como ele

detém o controle dos níveis glicêmicos através do seu tratamento (MORAIS 2009b).

No que concerne às complicações, podemos dividí/las em agudas e crônicas. A

primeira compreende a cetoacidose diabética, coma hiperosmolar não/cetótico e a

hipoglicemia. Esta por sua vez, desenvolve distúrbios agudos, manifestando seus sintomas de

imediato. Já as crônicas manifestam seus sintomas anos após a evolução da doença, devido ao

mau controle glicêmico. (MORAIS 2009b)

(21)

crônicas incluem a nefropatia, com possível evolução para insuficiência renal, a retinopatia, com a possibilidade de cegueira e/ou neuropatia, com risco de úlceras nos pés, amputações, artropatia de Charcot e manifestações de disfunção autonômica, incluindo disfunção sexual. Pessoas com diabetes apresentam risco maior de doença vascular aterosclerótica, como doença coronariana, doença arterial periférica e doença vascular cerebral. (CONSENSO BRASILEIRO SOBRE DIABETES, 2003)

A expectativa de vida é reduzida em média em 15 anos para o diabetes tipo 1 e em 5 a

7 anos na do tipo 2; os adultos com diabetes têm risco 2 a 4 vezes maior de doença

cardiovascular e acidente vascular cerebral; é a causa mais comum de amputações de

membros inferiores não traumática, cegueira irreversível e doença renal crônica terminal. Em

mulheres, é responsável por maior número de partos prematuros e mortalidade materna.

(BRASIL, 2006)

As complicações do diabetes afetam o indivíduo holisticamente, ou seja, na sua vida

socioeconômica e na sua vida familiar. Além disso, traz gastos significantes ao Sistema

Público de Saúde. Essas complicações são responsáveis por gastos expressivos em saúde,

além da redução da capacidade de trabalho, da qualidade e da expectativa de vida. Medidas de

prevenção são eficazes em reduzir o impacto desfavorável relacionados à morbidade e

mortalidade que afetam os portadores e seus familiares. (SILVA, 2008 CONSENSO

BRASILEIRO SOBRE DIABETES, 2003)

C:

Dentre os principais fatores de risco para desenvolver o Diabetes , estão a obesidade abdominal (homem > 102 cm e mulher > 88 cm), triglicérides superior a 150 mg/dl, HDL/colesterol (homem inferior a 40 mg/dl e mulher inferior a 50 mg/dl) e Pressão arterial superior a 130 x 85 mmHg (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2003).

(22)

C;

Segundo o Ministério da Saúde, as mudanças no estilo de vida reduzem 58% a incidência. Essas mudanças visam discreta redução de peso (5/10% do peso), manutenção do peso perdido, aumento da ingestão de fibras, restrição energética moderada, restrição de

gorduras, especialmente as saturadas, e aumento de atividade física regular. Intervenções

farmacológicas, p.ex., alguns medicamentos utilizados no tratamento do diabetes, como a

metformina, também foram eficazes, reduzindo em 31% a incidência de diabetes. Esse efeito

foi mais acentuado em pacientes com Índice de Massa Corpórea > 35 kg/m2 (BRASIL, 2006).

Todas as pessoas acima de 45 anos de idade devem realizar testes para detecção de diabetes, principalmente aqueles com índice de massa corporal igual ou maior que 25 kg/m2. Indivíduos normoglicêmicos devem repetir o teste a cada 3 anos (ORTEGA, 2005 AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2004).

Segundo Franco, a estratégia de prevenção mais utilizada no Brasil é a tentativa de restaurar a normalidade biológica, principalmente através da modificação dos fatores de riscos como obesidade e sedentarismo; entretanto, afirma que se fossemos capazes de identificar os indivíduos com maiores possibilidades de serem afetados, estas estratégias seriam muito mais eficazes (SALLES, 2006 FRANCO, 1998).

Casos com alto risco de desenvolver diabetes, incluindo mulheres que tiveram diabetes

gestacional, devem fazer investigação laboratorial periódica para avaliar sua regulação

glicêmica. (BRASIL, 2006)

C<

O critério de diagnóstico foi modificado, em 1997, pela American Diabetes Association (ADA), posteriormente aceito pela Organização Mundial da Saúde / OMS e pela Sociedade Brasileira de Diabetes. As modificações foram realizadas com a finalidade de prevenir de maneira eficaz as complicações micro e mascrovasculares do diabetes (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2007).

(23)

sintomas de poliúria, polidipsia e perda ponderal acrescidos de glicemia casual acima de 200mg/dl. Compreende/se por glicemia casual aquela realizada a qualquer hora do dia, independentemente do horário das refeições;

glicemia de jejum ≥ 126mg/dl (7 milimois).Em caso de pequenas elevações da glicemia, o diagnóstico deve ser confirmado pela repetição do teste em outro dia; glicemia de 2 horas pós/sobrecarga de 75g de glicose acima de 200mg/dl.

Há um grupo intermediário de indivíduos em que os níveis de glicemia são muito elevados para serem considerados normais. Assim, não preenchem os critérios para o diagnóstico de diabetes. Nesses casos foram consideradas as categorias de glicemia de jejum alterada e tolerância a glicose diminuída. A glicemia de jejum está acima de 100mg/dl e abaixo de 126mg/dl. A tolerância a glicose diminuída após uma sobrecarga de 75g de glicose, o valor de glicemia de 2 horas se situa entre 140 e 199mg/dl (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2007).

Além disso, a investigação do diabetes deve ser feito em todos os pacientes que apresentam sintomas, como perda de peso, cansaço, desânimo, infecções de repetições, enurese noturna, sinais e sintomas de insuficiência vascular periférica, doença cardiovascular, acidente vascular cerebral, e disfunção erétil. Além dos pacientes que apresentam estes sintomas devem ser investigados todos pacientes com idade igual ou superior aos 45 anos, indivíduo obeso, com história familiar de diabetes, com hipertensão, história de abortos de repetição ou mortalidade perinatal (ORTEGA, 2006).

C

(24)

C C

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (Consenso brasileiro sobre diabetes, 2002), um bom controle glicêmico só é alcançado com uma alimentação adequada. O plano alimentar deve levar em consideração as necessidades nutricionais e aspectos médicos do indivíduo. Mudanças nos hábitos alimentares favorece um controle metabólico, contribuindo para a normalização da glicemia e diminuindo os riscos das complicações crônicas da doença. As diferentes orientações nutricionais, geralmente não adequadas ao paciente, fazem com que este não valorize a dieta, enfatizando, então, o uso de medicamento. Este fato contribui para o aparecimento das complicações após algum tempo. Uma ingestão adequada e individualizada, segundo o estilo de vida de cada um, de alimentos diversificados é capaz de fornecer todos os nutrientes necessários ao organismo e juntamente com o uso de medicamento associado ao exercício físico é possível fornecer qualidade de vida ao paciente diabético (PICININI & FRIZON, s.d.).

A prática regular de atividade física é indicada a todos os pacientes com diabetes, pois,

melhora o controle metabólico, reduz a necessidade de hipoglicemiantes, ajuda a promover o

emagrecimento nos pacientes obesos, diminui os riscos de doença cardiovascular e melhora a

qualidade de vida. Assim, a promoção da atividade física é considerada prioritária (BRASIL,

2006).

C C

Como o diabetes é uma doença evolutiva, com o decorrer dos anos, quase todos os

pacientes requerem tratamento farmacológico, muitos deles com insulina, uma vez que as

células beta do pâncreas tendem a progredir para um estado de falência parcial ou total ao

longo dos anos (BRASIL, 2006).

(25)

associado a aumento de peso e presença de reações hipoglicêmicas (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2003).

C D

C

Segundo Pereira (2007a), Epidemiologia, em sua etimologia, deriva do grego (epi= sobre; demo= população; logos= tratado), significando “o estudo do que afeta a população”. O conceito original de epidemiologia, que se restringia ao estudo de epidemias de doenças transmissíveis, prevaleceu por muito tempo. Recentemente, o conceito evoluiu abrangendo todos os eventos relacionados com a saúde da população.

O Dicionário de Epidemiologia de John Last a define como “o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde, em populações específicas, e a aplicação desse estudo para o controle de problemas de saúde” (SOARES 2001 LAST, 1995).

Para a Associação Internacional de Epidemiologia, criada em 1954, a Epidemiologia tem como objeto o “estudo de fatores que determinam a freqüência e a distribuição das doenças nas coletividades humanas” (SOARES 2001 ALMEIDA FILHO & ROUQUAYROL, 1992). Sendo assim, a Epidemiologia se preocupa com o processo de ocorrência de doenças, mortes, quaisquer outros agravos ou situações de risco à saúde na comunidade, ou em grupos dessa comunidade, com o objetivo de propor estratégias que melhorem o nível de saúde das pessoas que compõem essa comunidade (SOARES "##$).

(26)

C D

Um indicador de saúde tem a conotação de revelar a situação de saúde de um individuo ou população. De um modo geral, o termo “indicador” é utilizado para representar ou medir aspectos não sujeitos à observação direta (PEREIRA, 2007a).

Segundo Soares (2001), os dados de saúde obtidos devem ser transformados em indicadores, para que seja comparado o observado em um determinado local com o observado em outros locais ou com o observado em diferentes tempos. Desta forma, a construção de indicadores de saúde é necessária para a análise da situação de saúde, fazendo comparações e avaliando as mudanças ao longo do tempo (SOARES, 2001 VAUGHAN & MORRON, 1992).

Os indicadores de saúde são construídos por meio de contagem de unidades, em forma de proporções ou coeficientes (SOARES, 2001). Neste estudo, os indicadores foram construídos na forma de coeficientes. O coeficiente é freqüência de eventos que ocorrem em um período de tempo definido dividida pela população media em risco (JEKEL , 2005).

Assim, no coeficiente, o numerador representa o número de casos detectados. O denominador é reservado à população sob risco de sofrer o evento colocado no numerador. A constante deve estar relacionada com a ordem de grandeza dos números, podendo ser 1.000, 10.000 ou 100.000 expostos. (PEREIRA, 2007a). O quadro 1 representa a estrutura de um coeficiente.

Número de casos

Coeficiente = _______________________X Constante

População sob risco

./01%$ C *(%/(/%0 13 /E 9$38)9)3'(3C

C C

(27)

pessoas estão sujeitas, bem como constituem indicações a serem utilizadas na escolha das ações saneadoras adequadas. (PEREIRA, 2007a)

A medida de morbidade é um dos temas centrais da epidemiologia. Através dela podemos identificar a freqüência em que ocorre um determinado evento em uma determinada população. Para tanto, a morbidade possui as medidas de freqüência das doenças, representadas pela incidência e pela prevalência. A incidência de uma doença refere/se aos casos novos, especificando a duração do tempo de observação de surgimento dos casos novos. A prevalência de um evento refere/se aos números de casos existentes. (PEREIRA, 2007a)

A incidência é a medida mais importante da epidemiologia. Ela reflete a freqüência de novas ocorrências de doença, lesão ou morte, isto é, o número de transições de saudável para doente, de não/lesado para lesado ou de vivo para morto, na população estudada. (JEKEL

, 2005)

O coeficiente de incidência é o cálculo como o número de casos incidentes, em um período de estudo definido, dividido pela população em risco. É geralmente expresso por 1.000,10. 000 ou por 100.000 expostos (JEKEL , 2005). O quadro 2 representa o cálculo do coeficiente de incidência.

INCIDÊNCIA ACUMULATIVA

Número de “casos novos”, em

determinado período

= _________________________________________ X Constante

Número de pessoas expostas ao risco, no

mesmo período

(28)

- 3*3'F$ 13 3*(/1$

A pesquisa levantou no período de 2002 a 2008 a Situação Epidemiológica do Diabetes no Estado de Mato Grosso. Esse recorte temporal estudado foi definido por ser o período em que as informações do estado estudado encontram/se disponíveis no banco de dados do DATASUS.

Tratou/se de uma pesquisa quanti/qualitativa devido ao suporte em medidas e os cálculos mensurativos utilizados para dar respostas exatas, imparciais e interpretáveis, caracterizando minuciosamente os resultados para construir a análise dos dados (POLIT, 2004).

Em relação aos objetivos da pesquisa, tratou/se de uma pesquisa teórica onde se buscou literaturas que discorrem sobre o tema para aprimorar o conhecimento adquirido e embasar o referencial teórico. Foi uma pesquisa descritiva, onde os dados coletados foram analisados, classificados e interpretados; e uma pesquisa bibliográfica para adquirir conhecimento específico sobre o tema permitindo resolver o problema levantado durante a elaboração do projeto (POLIT, 2004).

No projeto inicial estava previsto revelar a incidência e a prevalência desta patologia, porém após a coleta de dados, a pesquisadora optou por utilizar somente a incidência devido a prevalência sofrer muitas influências. Conforme Soares (2001), a prevalência é afetada por casos que imigram e emigram na comunidade, por curas e por óbitos. Assim, os dados disponíveis não informavam tais critérios para que a pesquisa esteja coerente com a realidade.

- $'(3 13 101$*

(29)

escolha para a pesquisa foram: 30 a 39 anos; 40 a 49 anos; 50 a 59 anos; 60 a 69 anos; 70 a 79 anos e 80 acima para ambos os gêneros. A população constituiu/se do próprio banco de dados DATASUS, em que se retirou a população de cada faixa etária, conforme os gêneros.

- '1)901$%3* 13 0G13

O indicador de saúde utilizado foi o de ‘Morbidade’ para expressar a situação da patologia em estudo. Empregamos a ‘Incidência’, que está inserido dentro da morbidade, para demonstrar a situação epidemiológica no Estado referido. O cálculo do Coeficiente de Incidência foi possível através dos dados previamente coletados e da busca da população de cada gênero de acordo com cada período de anos. A constante utilizada para este cálculo foi de 10.000 expostos.

- '74)*3 3 0?%3*3'(0=>$ 1$* 101$*

Os resultados obtidos foram descritos através de gráficos e tabelas para ilustrar o comportamento do diabetes ao longo do tempo. Para explicar os cruzamentos entre os dados são utilizados os referenciais teóricos tidos como base para essa pesquisa. Ela está subdivida de acordo com a classificação do diabetes e, em cada subdivisão, contém a comparação entre os gêneros de acordo com cada faixa etária.

As tabelas estão ordenadas de acordo com cada tipo de diabetes e cada faixa etária e de cada ano em estudo, além de possuir um titulo para a diferenciação entre elas. Estas representam o número de casos “brutos” registrados pelo Ministério da Saúde no Estado, do coeficiente de incidência do diabetes, bem como a população de cada ano e de cada gênero.

Afim de facilitar a leitura, as tabelas contendo os casos registrados e as populações – para cada ano e para cada gênero – foram deixadas em ‘Anexos’.

Os gráficos utilizados foram: de linha, de empilhados, de 100% empilhados e de colunas. Estes estão seqüenciados de acordo com cada tipo de diabetes, fator gênero e faixa etária. O eixo ‘X’ é padronizado em todos os gráficos, representando o intervalo de tempo (anos). Já o eixo ‘Y’ representa as incidências e varia conforme cada gráfico.

(30)
(31)

5C

5C )023(3* )?$

Após a coleta dos dados, determinamos os Coeficientes de Incidência de cada gênero, conforme a variável idade. As tabelas 1 e 2 representam os valores encontrados acerca do Coeficiente de Incidência.

Tabela 1 Coeficientes de Incidência do Diabetes Mellitus tipo 1 – Gênero Masculino – Mato Grosso

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

30 a 39 anos 1,80 1,77 1,54 1,76 3,63 1,45 0,99

40 a 49 anos 1,64 2,41 0,92 1,52 4,92 2,87 1,95

50 a 59 anos 2,19 4,53 1,67 3,87 5,17 3,63 3,85

60 a 69 anos 3,39 3,93 2,52 3,94 7,02 4,26 3,58

70 a 79 anos 3,64 6,30 1,78 3,90 5,98 3,95 4,31

80 acima 1,36 1,34 1,33 6,49 2,56 3,55 2,44

Tabela 2. Coeficientes de Incidência do Diabetes Mellitus tipo 1 – Gênero Feminino – Mato Grosso

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

30 a 39 anos 1,17 2,10 1,54 2,48 2,62 3,14 1,81

40 a 49 anos 2,64 2,89 1,31 2,95 3,52 2,57 1,77

50 a 59 anos 4,63 5,48 2,57 4,22 7,57 4,25 3,66

60 a 69 anos 7,68 7,11 3,85 3,73 8,00 4,50 5,25

70 a 79 anos 5,39 8,51 4,20 3,06 9,04 4,29 3,33

(32)

Ao observar o gráfico1, referente ao Coeficiente de Incidência do gênero masculino, é possível identificar o comportamento do diabetes tipo 1 no período do estudo. No ano de 2003 as faixas etárias de 70 a 79 anos, 50 e 59 anos e 60 e 69 anos tiveram as incidências mais elevadas (6,30; 4,53; 3,93 respectivamente). No ano de 2004 notamos uma diminuição nas incidências da maioria das faixas etárias. Em 2005, a faixa etária de 80 anos acima foi a única que obteve uma considerável elevação em sua incidência (6,49). No ano de 2006 houve maior incidência nas faixas de: 60 a 69 anos (Incidência: 7,02), 70 a 79 anos (Incidência: 5,98) e 50 a 59 anos (Incidência: 5,17). Observamos também que a faixa etária de 30 a 39 anos manteve sua incidência praticamente nos mesmos valores desde nos anos de 2002 a 2005, tendo uma única elevação no ano de 2006 (Incidência: 3,63) e do ano seguinte em diante voltou ao patamar anterior a 2006.

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3(7%)0 I 0($ %$**$C

(33)

%78)9$ C $38)9)3'(3 13 '9)1A'9)0 ?$% E)4 F02)(0'(3*H )023(3* ()?$ A'3%$ 3E)')'$ 3 ?$% 80)B0

3(7%)0 I 0($ %$**$C

O gráfico 3 representa a contribuição de cada incidência para o número absoluto de todos os casos registrados no Diabetes tipo 1 na população masculina. No ano de 2006, a faixa etária de 60 a 69 anos contribuiu consideravelmente para o registro de novos casos do diabetes. No ano de 2005, a faixa etária de 80 anos acima e no ano de 2003, a faixa etária de 70 a 79 anos foram as que mais contribuíram para os registros dos respectivos anos.

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(34)

No gráfico 4 observa/se que no ano de 2006 a faixa etária de 70 a 79 anos e de 80 anos acima representam as maiores contribuições para os casos registrados de diabetes tipo 1 no gênero feminino. No ano de 2003 igualmente a faixa etária de 70 a 79 anos contribuiu para o maior registro de casos.

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0($ %$**$C

(35)

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0*9/4)'$ I 0($ %$**$C

%78)9$ ;C 0%)0=>$ 10* 9$'(%)2/)=@3* 10* 80)B0* 3(7%)0* '$* $38)9)3'(3* 13 '9)1A'9)0 I A'3%$

(36)

5C C $E?0%0=>$ 3'(%3 $* A'3%$* 13 09$%1$ 9$E 9010 0)B0 (7%)0 I )023(3* 344)(/* )?$ C

Observa/se no gráfico 7 para a faixa de 30 a 39 anos, que no ano de 2006 o gênero masculino obteve a maior incidência de todo o período em estudo. Em seguida, no ano de 2007, o gênero feminino apresentou maior incidência comparada ao gênero masculino. Da mesma forma, no ano de 2005, o gênero feminino teve o mesmo comportamento que no ano de 2007.

%78)9$ <C 0)B0 (7%)0 5 0 5, 0'$*

(37)

%78)9$ C 0)B0 (7%)0 6 0 6, 0'$*

(38)

%78)9$ ,C 0)B0 (7%)0 : 0 :, 0'$*

No gráfico 10 referente à faixa etária de 60 a 69 anos, observamos a predominância do gênero feminino em praticamente todo o período de estudo, exceto no ano de 2005. No ano de 2006, foi registrada a maior incidência do gênero feminino, seguido pelos anos de 2002 e 2003. As maiores incidências do gênero masculino foram nos anos de 2006, 2007 e 2005, repectivamente.

(39)

Nota/se que no gráfico 11, da faixa etária de 70 a 79 anos, identificamos que o gênero feminino prossegue tendo as maiores incidências comparado ao gênero masculino. Este, somente nos anos de 2005 e 2008 obteve as incidências maiores que o gênero feminino. Em 2006, o gênero feminino alcançou a maior incidência, seguido dos anos de 2003 e 2002. O gênero masculino alcançou as maiores incidências no ano de 2003, seguido pelos anos de 2006 e 2008.

%78)9$ C 0)B0 (7%)0 < 0 <, 0'$*

(40)

%78)9$ C 0)B0 (7%)0 09)E0C

5C )023(3* )?$

Ao determinar os Coeficientes de Incidência do Diabetes tipo 2 de cada gênero e faixa etária, encontramos os valores referidos nas tabelas 3 e 4 respectivamente.

Tabela 3. Coeficientes de Incidência do Diabetes tipo 2 – Gênero Masculino – Mato Grosso.

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 30 a 39 anos 3,00 3,63 2,60 3,61 4,63 2,73 2,52 40 a 49 anos 4,64 6,91 4,48 4,38 8,59 5,74 4,53 50 a 59 anos 9,32 13,02 7,24 10,32 12,36 9,42 9,01 60 a 69 anos 11,95 12,77 6,20 11,63 13,30 11,98 8,81 70 a 79 anos 11,38 15,29 7,11 7,79 10,25 7,25 7,39

(41)

Tabela 4. Coeficientes de Incidência do Diabetes tipo 2 – Gênero Feminino – Mato Grosso.

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

30 a 39 anos 2,45 4,51 3,09 4,26 4,66 5,53 4,99

40 a 49 anos 7,16 7,86 5,17 4,92 7,93 5,31 4,09

50 a 59 anos 15,89 16,56 10,27 12,05 13,19 9,26 8,75 60 a 69 anos 19,78 18,58 9,28 14,49 18,38 13,50 10,49

70 a 79 anos 17,23 17,55 7,87 8,67 16,08 12,15 8,32

80 acima 3,94 11,68 3,84 6,23 14,75 5,43 6,74

O gráfico 13 indica o Coeficiente de Incidência do Diabetes tipo 2 no gênero masculino. No ano de 2003, as incidências predominantes estão concentradas nas faixas etárias de 70 a 79 anos (Incidência: 15,29), 50 a 59 anos (Incidência: 13,02) e 60 a 69 anos (Incidência: 12,77). Em 2006, a incidência é marcante nas faixas etárias de 60 a 69 anos (Incidência: 13,30), 50 a 59 anos (Incidência: 12,36) e 70 a 79 anos (Incidência: 10,25). O comportamento da faixa etária de 30 a 39 anos evidencia menores incidências em quase todo o período analisado – com exceção de 2006. Nota/se ainda, que no ano de 2002, as incidências, de modo geral, erma maiores do que em 2008, independente da faixa etária.

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80)B0 3(7%)0 I 0($ %$**$C

(42)

apresentaram maiores incidências são: 60 a 69 anos (Incidência: 19,78), 70 a 79 anos (Incidência: 17,23) e 50 a 59 anos (Incidência: 15,89). No ano de 2004 houve uma diminuição geral nas incidências do diabetes tipo 2. Em 2006, as faixas etárias de 60 a 69 anos e 70 a 79 anos continuaram a alcançar as maiores incidências (18,38 e 16,08 respectivamente), em seguida a faixa etária de 80 acima obteve a incidência de 14,75.

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3(7%)0 I 0($ %$**$C

(43)

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O gráfico 16 denota as contribuições absolutas de cada faixa etária para o registro dos caso de diabetes tipo 2 no gênero feminino. A faixa etária de 60 a 69 anos representa a classe que mais contribuiu para os registros nos anos de 2002, 2003 e 2006. Em seguida, a faixa etária de 70 a 79 anos contribuiu significativamente nos anos de 2003, 2002 e 2006 respectivamente.

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(44)

Os gráficos 17 e 18 descrevem a contribuição relativa, em porcentagem, de cada faixa etária para os casos registrados de diabetes tipo 2 no período em estudo. Nota/se que as faixas etárias de 50 a 59 anos, 60 a 69 anos e 70 a 79 anos contribuem grandemente para os casos registrados. Igualmente, no gênero feminino, estas mesmas faixas etárias são as que mais colaboram.

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(45)

5C C $E?0%0=>$ 3'(%3 $* A'3%$* 13 09$%1$ 9$E 9010 0)B0 (7%)0 I )023(3* 344)(/* )?$ C

Observa/se no gráfico 19 que os gêneros masculino e feminino da faixa etária de 30 a 39 anos mantém praticamente niveladas as incidências, sobressaindo o gênero feminino principalmente nos anos de 2007e 2008. Em 2006, identificamos que as incidências dos gêneros estão igualadas.

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(46)

%78)9$ C 0)B0 (7%)0 6 0 6, 0'$*

(47)

%78)9$ C 0)B0 (7%)0 : 0 :, 0'$*

(48)

%78)9$ C 0)B0 (7%)0 ; 0 ;, 0'$*

(49)

%78)9$ 5C 0)B0 (7%)0 < 0 <, 0'$*

(50)
(51)

J

O Diabetes é uma doença hiperglicêmica/crônica, configurando/se como uma epidemia mundial. Além disso, é uma enfermidade comum, considerada um grande e importante problema de saúde, pois está associada ao alto custo do atendimento e à qualidade de vida dos pacientes. (BRASIL, 2006)

Estudos antropológicos, referidos por Goldenberg (2003), indicam que no âmbito da divisão sexual do trabalho caberia à mulher o gerenciamento do cuidado da saúde da família, providenciando a assistência a seus integrantes. Este papel garantiria às mulheres maior acesso aos serviços de saúde, enquanto ao homem caberia o sustento da casa.

Neste contexto, identificamos que o gênero feminino estabelece maior coeficiente de incidência se confrontado ao gênero masculino, independentemente do tipo de diabetes e da faixa etária, afirmando que a demanda pelos serviços de saúde está estabelecida pela maior procura do gênero feminino.

O Diabetes tipo 1 é freqüente na população jovem, sendo também denominado “diabetes juvenil”, mas tem sido comum o aparecimento tardio, como menciona Morais (2009a). Isto é evidenciado devido à amostra ser mais velha e as incidências serem consideravelmente elevadas, denotando a presença desta patologia em todas as faixas etárias e em todos os gêneros do estudo.

Segundo Faeda (2006), o Diabetes tipo 2 atinge indivíduos de qualquer idade, principalmente maiores de 40 anos, compreendendo cerca de 7,6% do total da população brasileira. Ainda, de acordo com o Ministério da Saúde (2006), o envelhecimento da população é grande responsável pelo aumento da incidência e da prevalência do diabetes em todo o mundo. Acerca disso, este estudo mostra que o coeficiente de incidência do Diabetes tipo 2 começa a ser crescente a partir da faixa etária de 40 anos, independentemente do gênero. Além do mais, as faixas etárias acima de 60 anos, considerada a população idosa, apresenta os maiores coeficientes de incidência, indo ao encontro do que diz a literatura.

(52)

O objetivo geral do plano foi o estabelecimento de diretrizes e metas para a reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes no Sistema Único de Saúde, por meio da atualização dos profissionais da rede básica, da garantia do diagnóstico e da vinculação do paciente às unidades de saúde para tratamento e acompanhamento, promovendo assim a reestruturação e a ampliação do atendimento resolutivo e de qualidade para os portadores dessas patologias na rede pública de serviços de saúde. (BRASIL, 2004)

Através deste plano foi criado o Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos – HiperDia. O Sistema HiperDia tem por finalidades permitir o monitoramento dos pacientes captados no Plano Nacional de Reorganização da Atenção à Hipertensão Arterial e ao Diabetes e gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados. (BRASIL, 2002b)

O HiperDia pode ser implantado em diferentes locais de instalação – Unidades Básicas de Saúde, Distritos Sanitários e Secretarias Municipais de Saúde com diferentes ambientes de configuração, integrando os níveis de organização da rede de saúde municipal. (BRASIL, 2002b)

No ano de 2007, o Ministério da Saúde juntamente com o departamento de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, e do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), implantaram o “Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto – ELSA Brasil”.

Com a iniciativa da implantação do ELSA Brasil, é possível verificar o interesse do Ministério da Saúde em investir em pesquisas de grande porte para produzir conhecimentos sobre a saúde da população brasileira, de fundamental importância para a busca de políticas públicas efetivas e adequadas à realidade nacional.

O ELSA Brasil conta com a colaboração de sete instituições de ensino e pesquisa: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade de São Paulo (USP). (BRASIL, 2007)

(53)

exames clínicos e laboratoriais periódicos e checagem de medidas como o Índice de Massa Corporal. Tais informações poderão sinalizar como diferentes fatores na vida das pessoas agem na predisposição para hipertensão ou diabetes. (BRASIL, 2007)

Assim, a situação epidemiológica do Diabetes no Estado de Mato Grosso está com a incidência elevada, principalmente no gênero feminino e nas faixas etárias de maior risco, já descritas anteriormente. Isto é evidenciado em ambos os tipos de diabetes e principalmente a partir da faixa de 50 a 59 anos.

Identificamos que o Diabetes tipo 1 acomete também as faixas etárias acima de 30 anos, sendo as incidências relativamente altas. Evidencia/se que o Diabetes

tipo 2 acomete com maior freqüência a faixa etária acima de 60 anos e o gênero feminino. A sobrevida da população idosa é a possível causa da crescente incidência na população idosa (ORTIZ, 2000).

Deste modo, este estudo pode contribuir para revelar a sociedade matogrossense e ao governo a importância de medidas efetivas de prevenção, controle e educação para que se reduza a incidência no Estado. Tais medidas podem ser desenvolvidas na Atenção Primária de Saúde, ou seja, nas Unidades Básicas de Saúde de cada município deste Estado realizadas por uma equipe multiprofissional que atuam nessas unidades.

As intervenções realizadas por esta equipe multiprofissional resultam na combinação de orientação da população em geral, prevenção específica em populações de maior risco, tratamento dos pacientes visando o controle da patologia e a redução ou retardo das complicações agudas e crônicas (PEREIRA, 2007b).

(54)

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(58)

Anexo A. Casos registrados de Diabetes tipo 1 – Gênero Masculino

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total

30 a 39 anos 18 18 16 19 40 16 11 138

40 a 49 anos 24 36 14 24 79 53 37 267

50 a 59 anos 19 40 15 36 49 42 47 248

60 a 69 anos 17 20 13 21 38 27 24 160

70 a 79 anos 8 14 4 9 14 12 14 75

80 acima 1 1 1 5 2 4 3 17

Anexo B. Casos registrados de Diabetes tipo 1 – Gênero Feminino

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total

30 a 39 anos 11 20 15 25 27 34 20 152

40 a 49 anos 35 39 18 42 51 45 32 262

50 a 59 anos 35 42 20 34 62 45 41 279

60 a 69 anos 33 31 17 17 37 26 32 193

70 a 79 anos 10 16 8 6 18 12 10 80

80 acima 6 4 2 2 7 4 2 27

Anexo C. População – Mato Grosso – Gênero Masculino

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 30 a 39 anos 100061 101929 103794 108028 110183 110036 111105 40 a 49 anos 146457 149090 151708 157634 160657 184665 189913 50 a 59 anos 86919 88357 89795 93045 94690 115709 122138 60 a 69 anos 50197 50916 51641 53299 54151 63437 66995 70 a 79 anos 21962 22235 22494 23105 23411 30365 32469

80 acima 7360 7445 7528 7701 7800 11280 12309

(59)

Anexo D. População – Mato Grosso – Gênero Feminino

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 30 a 39 anos 93708 95416 97124 100979 102948 108419 110256 40 a 49 anos 132647 134925 137209 142386 145020 175170 181113 50 a 59 anos 75521 76699 77861 80526 81887 105880 112010 60 a 69 anos 42976 43584 44191 45544 46241 57777 61003 70 a 79 anos 18570 18806 19053 19615 19901 27985 30054

80 acima 7619 7706 7803 8030 8137 11049 11878

Total 371041 377136 383241 397080 404134 486280 506314

Anexo E. Casos registrados de Diabetes s tipo 2 – Gênero Masculino – Mato Grosso

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total

30 a 39 anos 30 37 27 39 51 30 28 242

40 a 49 anos 68 103 68 69 138 106 86 638

50 a 59 anos 81 115 65 96 117 109 110 693

60 a 69 anos 60 65 32 62 72 76 59 426

70 a 79 anos 25 34 16 18 24 22 24 163

80 acima 5 4 7 7 3 7 5 38

Anexo F. Casos registrados de Diabetes tipo 2 – Gênero Feminino – Mato Grosso

Faixa Etária 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Total

30 a 39 anos 23 43 30 43 48 60 55 302

40 a 49 anos 95 106 71 70 115 93 74 624

50 a 59 anos 120 127 80 97 108 98 98 728

60 a 69 anos 85 81 41 66 85 78 64 500

70 a 79 anos 32 33 15 17 32 34 25 188

Imagem

Tabela 2. Coeficientes de Incidência do Diabetes Mellitus tipo 1 – Gênero  Feminino – Mato Grosso
Tabela 3. Coeficientes de Incidência do Diabetes   tipo 2 – Gênero  Masculino –  Mato Grosso.
Tabela 4. Coeficientes de Incidência do Diabetes   tipo 2 – Gênero Feminino  –  Mato Grosso

Referências

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