• Nenhum resultado encontrado

Exploração de recursos aquáticos no final do Neolítico e Calcolítico: breve revisão do registo faunístico

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Exploração de recursos aquáticos no final do Neolítico e Calcolítico: breve revisão do registo faunístico"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)
(2)

Coordenação editorial: José Morais Arnaud, Andrea Martins

Design gráfico: Flatland Design

Produção: Greca – Artes Gráficas, Lda.

Tiragem: 500 exemplares

Depósito Legal: 433460/17

ISBN: 978-972-9451-71-3

Associação dos Arqueólogos Portugueses

Lisboa, 2017

O conteúdo dos artigos é da inteira responsabilidade dos autores. Sendo assim a As sociação dos Arqueólogos Portugueses declina qualquer responsabilidade por eventuais equívocos ou questões de ordem ética e legal.

Desenho de capa:

Levantamento topográfico de Vila Nova de São Pedro (J. M. Arnaud e J. L. Gonçalves, 1990). O desenho foi retirado do artigo 48 (p. 591).

(3)

exploração de recursos aquáticos

no final do neolítico e calcolítico:

breve revisão do registo faunístico

Sónia Gabriel1, Cláudia Costa2

Resumo

O presente estudo resulta da compilação bibliográfica da fauna de origem aquática (invertebrados e peixes) encontrada em 39 sítios arqueológicos do atual território português.

Os sítios examinados distribuem‑se no período compreendido entre a segunda metade do 4º e o 3º milénio a.C. O conjunto da informação recolhida evidencia a utilização de uma grande diversidade de organismos aquá‑ ticos. Estes documentam principalmente a exploração de biótopos costeiros, e sugerem a existência de um litoral ainda pouco atingindo pela pressão antrópica.

A síntese elaborada manifesta a importância dos métodos de recolha, e expõe a relevância das Colecções de Referência e dos critérios morfológicos na identificação de espécies aquáticas.

Palavras ‑chave: Neolítico Final – Calcolítico, Recursos aquáticos, Arqueozoologia/Zooarqueologia.

AbstRAct

This paper provides a broad review of published identified (or merely cited) aquatic animals (invertebrates and fish remains) recovered from 39 Portuguese sites, spanning the 4th and the 3rd millenniums BC.

Animal diversity suggests the procurement of pristine coastal biotopes. This assessment also highlights the consequence of field methods in faunal recovery, and show the importance of reference collections and mor‑ phological criteria to the identification of aquatic organisms.

Keywords: Late Neolithic – Calcolithic, Aquatic resources, Zooarchaeology.

1. Laboratório de Arqueociências. Direcção Geral do património Cultural / CIBIO / InBIO, Laboratório Associado. Centro de In‑ vestigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos / UNIARQ – Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa. Faculdade de Letras de Lisboa. Universidade de Lisboa; gabriel.sonia@gmail.com

2. ICArEHB – Interdisciplinary Center for Archaeology and Evolution of Human Behavior. Universidade do Algarve; ccordeirocosta@gmail.com

1. INtRoDuÇÃo e obJectIVos

No extremo ocidental da Europa, entre os 42º 09’ e

os 36º 57’ de latitude Norte e entre os 9º30’ e 6º12’

de longitude Oeste, localiza ‑se o actual território

de Portugal continental, limitado a Norte e a Leste

pelo território espanhol e a Oeste e a Sul pelo Oce‑

ano Atlântico. Do seu contorno de cerca de 2000

quilómetros, 41% (832 km), correspondem à sua

fachada marítima, 2/3 da qual aberta a Oeste e a res‑

tante a Sul. Além desta frente, inserida num com‑

plexo biogeográfico de águas temperadas quentes,

o território português conta ainda com uma im‑

portante rede hidrográfica e um enorme potencial

arqueológico, oferecendo ‑se como área de interesse

para o estudo da relação entre os grupos humanos

e o meio aquático no passado, concretamente no

que diz respeito à componente faunística. Apesar

disso, os restos de peixe e invertebrados aquáticos

provenientes de contextos arqueológicos têm sido

geralmente considerados de forma secundária, su‑

bordinados às vicissitudes das metodologias de re‑

colha de campo, às problemáticas de investigação e

ao ensejo de alguém que as possa estudar (ver his‑

tórico e respectivas referências em Cardoso, 1993,

2000; Gabriel, 2015; Moreno ‑García et alii 2003;

Gutierrez ‑Zugasti et alii 2011; Callapez et alii 2016;

Gabriel e Reitz, 2017).

(4)

Tradicionalmente dominado pelos concheiros me‑

solíticos e neolíticos, o estudo da exploração de or‑

ganismos aquáticos tem vindo a alargar o seu domí‑

nio a outros períodos da pré ‑história. O objectivo

deste trabalho é realizar uma síntese da informação

sobre a fauna aquática identificada (ou com presen‑

ça mencionada) em sítios atribuíveis ao Neolítico

Final e Calcolítico (Fig. 1, Tabelas I e II – Por ques‑

tão de conveniência apresenta ‑se uma listagem de

sítios para os quais se conhecem datações absolutas

(Tabela I), e outra para as jazidas cujas cronologias

se conhecem apenas através da análise artefactu‑

al (Tabela II). Admitindo não exaurir a totalidade

da informação disponível, pretende ‑se gerar uma

ferramenta de trabalho útil para conhecer melhor

a exploração dos recursos aquáticos em território

português, e um ponto de partida para análises mais

detalhadas no futuro.

2. INVeNtÁRIo: LIstAGem e meNÇÕes

Às FAuNAs De oRIGem AQuÁtIcA

Os dados incluídos neste inventário (Tabelas III e

IV) incluem o Taxon/Grupo conforme referido nos

trabalhos originais, e uma revisão da Nomenclatu‑

ra científica seguindo o World Register of Marine

Species (WoRMS, 2017). Os nomes comuns se‑

guem a pro posta de Sanches (1989). Os invertebra‑

dos aquáticos (Tabela III) encontram ‑se conside‑

rando os tra balhos de Bouchet et alii (2010), Poppe

e Tagaro (2006) e ainda Fischer et alii(1986). Para os

peixes adoptou‑se a obra de Whitehead et alii 1986

(Tabela IV).

Os sítios listados encontram‑se ordenados alfabe‑

ticamente (Tabelas III e IV), a sua localização geo‑

gráfica pode ser consultada na no mapa apresentado

(Figura 1). Sempre que disponíveis nas obras con‑

sultadas, as frequências indicadas dizem respeito

ao número de restos identificado por táxon, nos ca‑

sos em que esta não se encontra disponível indica‑

‑se qual a unidade de quantificação utilizada (geral‑

mente o número mínimo de indivíduos calculado).

Nos casos em que apenas é mencionada a presença

de determinado táxon, utiliza ‑se a letra P (Presen‑

ça). Para estudos ainda em curso/inéditos a presen‑

ça é indicada com “P*”.

Para limitar a dimensão das listagens, e contornar

algumas limitações (nomeadamente as impostas

pela a escala do radiocarbono, a inexistência de data‑

ções e/ou a distinção crono ‑estratigráfica entre con‑

juntos do Neolítico Final e Calcolítico), indica ‑se o

número total de restos identificados por táxon em

cada sítio. A informação discriminada, quando exis‑

tente, deverá ser procurada nas obras referenciadas

para cada sítio (Tabelas III e IV).

3. os RecuRsos AQuÁtIcos Do

NeoLÍtIco FINAL e cALcoLÍtIco

O conjunto da informação recolhida para os con‑

textos arqueológicos do Neolítico Final e Calcolíti‑

co evidencia: a) grande diversidade de organismos

aquáticos; b) predomínio do grupo dos invertebra‑

dos (predominantemente moluscos); c) exploração

de biótopos marinho ‑estuarinos e dulçaquícolas; e

d) presença de espécies de meios costeiros (e.g. Pec‑

ten maximus/ Pecten sp.) em sítios do interior do

país (Tabelas III e IV; Figura 1).

Os táxones representados sugerem a exploração de

áreas costeiras rochosas, praias e baixios arenosos,

e ainda zonas de estuário e laguna (≥1000 restos

no total dos sítios observados): mexilhão (Mytilus

spp.), ostra (Ostreidae), vieira (Pecten maximus),

ameijoa (Ruditapes decussatus), lapa (Patella sp.),

entre outros (Tabela III).

É nesse mesmo tipo de zonas costeiras que pode ser

encontrada a generalidade dos peixes representados

em sítios do período cronológico considerado (≥20

restos no total dos sítios observados): dourada e

outros esparídeos (Sparus aurata / Sparidae), bem

como mugilídeos (Mugilidae) (Tabela IV).

A exploração dos recursos aquáticos durante o Ne‑

olítico Final e Calcolítico terá beneficiado de um li‑

toral ainda pouco atingindo pela pressão antrópica,

como sugere a presença de esturjão (Acipenser stu‑

rio), actualmente extinto (Tabela IV).

4. DIscussÃo

São vários os processos e agentes que determinam

a diversidade e representatividade faunística em

jazidas arqueológicas (Lyman, 1994; Wheeler e Jo‑

nes, 1989, Gutiérrez ‑Zugasti, 2009). Além destes,

os métodos de recuperação utilizados são determi‑

nantes na qualidade e quantidade das faunas recu‑

peradas.

Sem excluir uma maior apetência para o consumo

de moluscos, e a ocorrência de factores que pos‑

sam favorecer a preservação de determinadas con‑

chas (tamanho, robustez, etc.), cabe ponderar como

(5)

principais causas da ausência/baixa frequência de

ictiofaunas em sítios arqueológicos: a) métodos de

recolha sem crivo, ou com malhas de tamanho su‑

perior a 1mm; e b) dificuldade em reconhecer os res‑

tos ictíios enquanto tal.

Relativamente às listas apresentadas, assinalam ‑se

algumas espécies cuja identificação suscita reservas

quanto aos critérios científicos que conduziram ao

seu reconhecimento: a) Monetaria moneta, molus‑

co da família Cypraeidae com distribuição nas águas

tropicais do Indopacífico (Tabela III); b) Mustelus ca‑

nis (um tubarão da família Triakidae) com distribui‑

ção no Atlântico Noroccidental e Golfo do México;

e c) Argyrosomus hololepidotus, cuja distribuição

se circunscreve às águas de Madagáscar, Moçambi‑

que e África do Sul (Tabela IV) afigurando ‑se pouco

provável a sua ocorrência em sítios arqueológicos do

período considerado em território hoje português.

Acresce que, em Osteologia, nem todos os ossos do

esqueleto de um peixe têm o mesmo valor diagnós‑

tico e os autores não mencionam quais os elemen‑

tos que conduziram às identificações. Neste sentido,

também a identificação de ciprinídeos a nível espe‑

cífico (barbo ‑comum, Luciobarbus bocagei – Tabela

IV) causa algumas reservas, sobretudo em ausência

da descrição dos critérios osteológicos que viabili‑

zem distinguir entre um grupo tão problemático de

peixes como é o da família Cyprinidae. A questão da

convergência morfológica, e da definição dos crité‑

rios utilizados na identificação taxonómica também

se coloca relativamente às conchas de alguns molus‑

cos (Callapez et alii 2016): a) púrpura (Stramonita

haemastoma); b) mexilhão e outros mitilídeos que

conhecem distribuição no sul de Portugal (Myti‑

lus spp.e Perna perna); e c) várias espécies de lapa

(Patella spp.) (Tabela III).

5. coNcLusÃo

A síntese elaborada chama a atenção para a impor‑

tância dos métodos de recolha de faunas arqueoló‑

gicas, sublinha a relevância das Colecções de Refe‑

rência no processo de identificação taxonómica, e

salienta a necessidade de definir critérios morfoló‑

gicos para identificação de espécies aquáticas.

A nível das espécies conhecidas no fim do Neolítico

e Calcolítico, verifica ‑se a exploração dos biótopos

marinho ‑estuarinos e dulçaquícolas e a presença de

espécies do espectro costeiro em sítios do interior.

Em último lugar, espera ‑se que este trabalho con‑

tribua para melhorar o conhecimento dos organis‑

mos aquáticos explorados no passado, e que possa

servir como ponto de partida a quem deseje anali‑

sar/rever e/ou comparar conjuntos de faunas de

sítios arqueológicos da pré ‑história recente e de ou‑

tras cronologias.

AGRADecImeNtos

As autoras agradecem especialmente a Ana Costa

(Laboratório de Arqueociências – Direccção Geral

do Património Cultural) a elaboração do mapa apre‑

sentado (Figura 1), e a Pedro Callapez (Universidade

de Coimbra) pela ajuda nas questões relacionadas

com a classificação e nomenclatura de moluscos

(quaisquer erros encontrados neste trabalho são da

exclusiva responsabilidade das autoras).

bIbLIoGRAFIA

ABRANTES, F., LEBREIRO, S., RODRIGUES, T., GIL, I., BARTELS ‑JONSDOTTIR, H., OLIVEIRA, P., KISSEL, C. e GRIMALT, J. O. (2005) – Shallow ‑marine sediment cores record climate variability and earthquake activity off Lisbon (Portugal) for the last 2000 years. Quaternary Science Re‑

views 24, pp. 2477 ‑2494.

ANTUNES, Miguel Telles (1995) – Jazida de Castelo Velho (Freixo de Numão). Elementos arqueozoológicos. 1º Congres‑

so de Arqueologia Peninsular, VI, Porto, SPAE: pp. 451 ‑456.

ARNAUD, José Morais (1993) – O povoado calcolítico de Porto Torrão (Ferreira do Alentejo): síntese das investiga‑ ções realizadas. Vipasca, Aljustrel. 3, pp. 41–60.

ARNAUD, José Morais (2005) – Vila Nova de São Pedro re‑ visitada, in “Construindo a Memória: as colecções do Museu

Arqueológico do Carmo” Vila Nova de São Pedro: uma for‑

tificação calcolítica do litoral Estremenho, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa, pp. 141 ‑164.

BIELER, Rüdiger; CARTER, Joseph e COAN, Eugene (2010) – Classification of bivalve families. In: Bouchet, Ph.; Rocroi, J.‑P.; Bieler, R.; Carter, J.G. & Coan, E.V. 2010 (Eds.), No‑ menclator of bivalve families. Malacologia, 52 (2), pp. 1‑184. BOAVENTURA, Rui e CARDOSO, João Luís (2014) – Car‑ los Ribeiro (1813 ‑1882) e as antas de Belas: um contributo para a história da ciência em Portugal no século XIX, Estu‑

dos Arqueológicos de Oeiras, Oeiras, 21, pp. 35 ‑80.

BRANCO, Maria Gertrudes (2007) – A Pedra de Ouro

(Alenquer): uma leitura actual da colecçao Hipólito Cabaço (Trabalhos de Arqueologia, 49). Lisboa: Instituto Português

de Arqueologia, Ministério da Cultura.

CALLAPEZ, Pedro; PIMENTEL, Ricardo; DINIS, Pedro (2016) – Moluscos em contextos arqueológicos portugue‑

(6)

ses: importância e estado da arte, Estudos do Quaternário, Braga, 14, pp. 60 ‑72.

CARDOSO, João Luís (2010) – O povoado calcolítico forti‑ ficado do Outeiro redondo (Sesimbra). Resultados das es‑ cavações efetuadas em 2005. In Transformação e mudança

no centro e sul de Portugal: o 4.º e o 3.º milénio a.C. Cascais:

Câmara Municipal de Cascais.

CARDOSO, João Luís (1990) – A Lapa do Bugio (Sesimbra),

Sesimbra Cultural, Sesimbra, 0, pp. 15 ‑34.

CARDOSO, João Luís (2010/2011) – O povoado Calcolítico da Penha Verde (Sintra), Estudos Arqueológicos de Oeiras, Oeiras, 18, pp. 467 ‑551.

CARDOSO, João Luís e MARTINS, Filipe (2009) – O po‑ voado pré ‑histórico do Outeiro da Assenta (Óbidos), Estu‑

dos Arqueológicos de Oeiras, Oeiras, 17, pp. 261 ‑356.

CARDOSO, João Luís e COELHO, Manuela (2011) – O Espó‑ lio Malacológico do Povoado Calcolítico Fortificado do Ou‑ teiro Redondo (Sesimbra). Contributo para o conhecimento das estratégias de recolecção de uma comunidade sedentária do3.º milénio A.C. do litoral português. Estudos Arqueoló‑

gicos de Oeiras,18, Oeiras, Câmara Municipal, 2010/2011,

p. 235 ‑286.

COELHO, Manuela (2006) – A fauna malacológica de Porto

Torrão. Os moluscos no Neolítico final / Calcolítico do Sul de Portugal. Tese de Mestrado. Universidade de Lisboa. Texto

Policopiado.

CORREIA, Francisco. M. R. (2015) – O Castro da Colum‑

beira (Bombarral): A Exploração dos Recursos Faunísticos no CalcolíticoEstremenho. Tese de Mestrado apresentada à

Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve. Texto Policopiado.

COSTA, Cláudia e NEVES, César (2008) – A ocupação pré‑ ‑histórica do Alto de Santo Antão (Óbidos): Primeira leitu‑ ra dos resultados de uma intervenção de emergência. Apon‑

tamentos de Arqueologia e Património, 3, pp. 63 ‑71

DAVIS, Simon; GABRIEL, Sónia; SIMÕES, Teresa (em pre paração) – The animal remains from Neolithic Lameiras,

Sintra: the first domesticated sheep, goat, cattle and pigs in Portugal and their evolution since the late Pleistocene.

DRIESCH. Angela von den; BOESSNECK, Joachim (1976) – Die Fauna vom Castro do Zambujal. München: Universi‑ tät; Deutsches Archäologisches Institut.

FISCHER, W.; BAUCHOT, M.L.; SCHNEIDER, M. (1986) – Fishes FAO d’identification des espèces pour les besoins de

la pêche. (Révision 1). Méditerranée et mer Noire. Zone de

pêche 37. Volume I. Végétaux et Invertébrés. Publication préparée par la FAO, reésultat d’un accord estre la FAO et la Commission des Communautés Européennes (Project GCP/INT/422/EEC) financée conjointement par ces deux organisations. Rome, FAO, Vol. I.

GABRIEL, Sónia (2015) – La ictiofauna del Holoceno Inicial

y Medio de Portugal: Implicaciones tafonómicas, ecológicas y culturales. Tese de Doutoramento apresentada à Universi‑

dade Autónoma de Madrid. Texto Policopiado.

GABRIEL, Sónia; REITZ, Elizabeth (2017 in press) – FISH‑

ING THROUGH TIME. Archaeoichthyology, Biodiversity, Ecology and Human Impact on Aquatic Environments. Ed‑

ited book. Lisboa. Direcção Geral do Património Cultural. GALLAY, G.; SPINDLER, K.; TRINDADE, L.; FERREIRA, O. V. (1973) – O monumento pré‑histórico de Pai Mogo (Lou‑

rinhã). Lisboa: Associação dos Arqueólogos Portugueses.

GONÇALVES, Victor dos Santos (1988–1989) – A ocupação pré ‑histórica do Monte Novo dos Albardeiros (Reguengos de Monsaraz). Portugalia. Porto. 9–10, pp. 49‑61.

GONÇALVES, Vitor dos Santos (1989) – Megalitismo e me‑

talurgia no Alto Algarve Oriental, Lisboa, 2 vols, Uniarq.

GONÇALVES, Victor dos Santos (2007) – Breves reflexões sobre os caminhos das antigas sociedades camponesas no Centro e Sul de Portugal. Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras. 15, pp. 79‑94.

GONÇALVES, Victor dos Santos (2009) – Construir para os mortos. Grutas artificiais e antas na Península de Lisboa. Algumas leituras prévias. Estudos Arqueológicos de Oeiras, Oeiras, 17, pp. 237 ‑260.

GONÇALVES, Victor dos Santos; SOUSA, Ana Catarina (2006) – Algumas breves reflexões sobre quatro datas 14C para o Castro da Rotura no contexto do terceiro milénio a.n.e. nas penínsulas de Lisboa e Setúbal. O Arqueólogo Por‑

tuguês. Lisboa. 4.ª série. 24, pp. 233‑266.

GUTIÉRREZ ‑ZUGASTI, Igor (2009) – La Exploitación de

Moluscos y Otros Recursos Litorales en la Région Cantábri‑ ca Durante el Pleistoceno Final. Santander: Universidad de

Cantábria.

GUTIÉRREZ ‑ZUGASTI, Igor; ANDERSEN, Søren H.; ARAÚJO, Ana Cristina; DUPONT, Catherine; MILNER, Nicky; MONGE ‑SOARES, António (2011) – Shell midden research in Atlantic Europe: State of the art, research prob‑ lems and perspectives for the future. Quaternary Interna‑

tional 239, pp. 70 ‑85.

IPMA (2007) – Lista de espécies de bivalves. Publicação electró‑ nica. https://www.ipma.pt/export/sites/ipma/bin/docs/ publicacoes/pescas.mar/lista‑especies‑bivalves_200715.pdf JORGE, Susana Oliveira (2003) – Pensar o espaço da pré‑ ‑história recente: a propósito dos recintos murados da Pe‑ nínsula Ibérica, in JORGE, Susana Oliveira (coor) Recintos

murados da pré ‑história recente Técnicas construtivas e or‑ ganização do espaço. Conservação, restauro e valorização patrimonial de arquitecturas pré ‑históricas. Mesa redonda Internacional realizada na Faculdade de Letras da Uni‑ versidade do Porto, nos dias 15 e 16 de Maio de 2003, Porto‑

(7)

KUNST, Michael (2007) – Zambujal (Torres Vedras, Lis‑ boa): relatório das escavações de 2001, Revista Portuguesa

de Arqueologia, Lisboa, 10 (1), pp. 95 ‑118.

LENTACKER, An (1991) – Archaeologisch Onderzoek van

Laat ‑Prehistorische Vindplatsen uit Portugal. Tese de Dou‑

toramento. Universidade de Gent. Texto Policopiado. LYMAN, R.L. (1994) – Vertebrate Taphonomy. Cambridge University Press, Cambridge.

MENDES, Pedro (2015) – Os hipogeus 3 e 4 do Quinta do Anjo (Palmela) – Uma abordagem geoarqueológica, Arque‑

ologia de Transição: o mundo funerário, Évora, pp. 90 ‑105.

MORÁN, Elena e PARREIRA, Rui (2014) – El Calcolítico final en el entorno territorial de la bahía de Lagos (Algarve, Portugual): câmbios en la cultura material y evidencias de transformación en la formación económico ‑social classista inicial, Revista Atlántica ‑Mediterránea, Cadiz, 16, pp. 95 ‑105. MORENO ‑GARCÍA, Marta e SOUSA, Ana Catarina (2015) – A exploração de recursos faunísticos no Penedo do Lexim (Mafra) durante o Neolítico Final, GONÇALVES, Victor dos Santos, DINIZ, Mariana, SOUSA, Ana Catarina (eds.)

Actas do 5º Congresso do Neolítico Peninsular, Centro de Ar‑

queologia da Universidade de Lisboa, pp. 67 ‑76.

MORENO‑GARCÍA, Marta; DAVIS, Simon e PIMENTA, Carlos (2003) –Arqueozoologia: estudo da fauna do pas‑ sado. In: Mateus, J.E. & Moreno‑García, M. (Eds) Paleoe‑

cologia humana e Arqueociências – Um programa multi‑ disciplinar para a Arqueologia sob a tutela da Cultura. IPA.

Trabalhos de Arqueologia 29, pp. 191‑234.

ATURDATA (2017) – Naturdata, Biodiversidade online. http://naturdata.com.

PEREIRA, Vera; SOARES, Joaquina; TAVARES DA SILVA, Carlos (2016) – Understanding the First Chalcolithic Com‑ munities of Estremadura: Zooarchaeology of Castro de Chibanes, Portugal. Preliminary Results. Papers from the

Institute of Archaeology, 27(1): Art. 6, pp. 1‑11.

PIMENTA, Carlos; MONTEIRO, Martina; MIRANDA, Mar ta; SOUSA, Ana Catarina (2017) – Small vertebrates from Chalcolithic contexts in Penedo do Lexim (Mafra, Lis‑ boa): the case study of “Abrigo Locus 3”, Encontro de Zooar‑

queologia Ibérica 2017.

POPPE, Guido e TAGARO, Sheila P. (2006) – The New Clas‑ sification of Gastropods According to Bouchet & Rocroi, 2005. VISAYA, pp. 2‑10.

REIMER, Paula J.; BARD, Edouard; BAYLISS, Alex, BECK, J. Warren; BLACKWELL, Paul G.; BRONK RAMSEY, Christopher; BUCK, Caitlin E.; CHENG, Hai; EDWARDS, R. Lawrence; FRIEDRICH, Michael; GROOTES, Pieter M.; GUILDERSON, Thomas P., HAFLIDASON, Haflidi; HAJDAS, Irka; HATTÉ, Christine; HEATON, Timothy J.; HOFFMANN, Dirk L.; HOGG, Alan G.; HUGHEN, Konrad A.; KAISER, K. Felix; KROMER, Bernd; MANNING, Sturt

W.; NIU, Mu; REIMER, Ron W.; RICHARDS, David A.; SCOTT, E. Marian; SOUTHON, John R.; STAFF, Richard A.; TURNEY, Christian S. M.; Van der PLICHT, Johannes (2013) – IntCal13 and Marine13 Radiocarbon Age Calibration Curves, 0 ‑50,000 Years cal BP. University of Arizona. Ra‑

diocarbon, 55: 4, pp. 1869‑1887.

SANCHES, J. G. (1989) – Nomenclatura portuguesa de or‑

ganismos aquáticos. Publicações Avulsas do INIP (Portu‑

gal). Lisboa. 14.

SANTOS, Farinha, SOARES, Joaquina e SILVA, Carlos Ta‑ vares (1972) – Campaniforme da Barrada do Grilo (Torrão‑ ‑Vale do Sado) O Arqueólogo Português, 3ª serie, Vol. 6, pp. 163 ‑200.

SERRÃO, Eduardo Da Cunha; MARQUES, Gustavo (1971) – Estrato pré ‑campaniforme da Lapa do Fumo (Sesimbra). In Actas do II Congresso nacional de Arqueologia (Coimbra,

1970). Coimbra, 1, pp. 121 ‑142.

SILVA, Carlos Tavares da; SOARES, Joaquina (1997) – Eco‑ nomias costeiras na Pré‑História do Sudoeste Português. O concheiro de Montes de Baixo. Setúbal Arqueológica. Setú‑ bal. 11–12, pp. 69‑108.

SILVA, Carlos Tavares e SOARES, Joaquina. (1998) – Os recursos marinhos nas estratégias de subsistência da pré ‑ ‑história do sul de Portugal. In AlMadan. Almada. 2ª Série: 7, pp. 71 ‑82.

SILVA, Carlos Tavares e SOARES (2014) – O Castro de Chi‑ banes (Palmela) e o tempo social do III milénio BC na Estre‑ madura. Setúbal Arqueológica, 15, Setúbal, pp. 105‑172. SOARES, António Monge (1993) – Isotope techniques in the Study of Past and Current Environmental Changes in the Hydrosphere and Atmosphere Proceedings Vienna. IAEA ‑SM ‑329/49, pp. 471 ‑485.

SOARES, António Monge (1994) – Descoberta de um po‑ voado do Neolítico junto à igreja velha de S. Jorge (Vila Verde de Ficalho, Serpa): resultados preliminares. Vipasca. Aljustrel. 3, pp. 41‑49.

SOARES, António Monge (2003) – A duna de Magoito revi‑ sitada. Revista Portuguesa de Arqueologia, Lisboa, 6 (1), pp. 83 ‑100.

SOARES, António Monge e CARDOSO, João Luis (1995) – Cronologia absoluta para as ocupações do neolítico final e do calcolítico inicial do povoado pré ‑histórico de Leceia (Oei‑ ras). Estudos Arqueológicos de Oeiras, Oeiras, 5, pp. 263 ‑276. SOARES, António Monge; CABRAL, João Manuel Peixoto (1987) – O povoado calcolítico do Monte da Tumba VI: crono‑ logia absoluta. Setúbal Arqueológica. Setúbal. 8, pp. 155‑165. SOARES, Joaquina (2013) – Sal e conchas na Pré ‑História portuguesa. O povoado da Ponta da Passadeira (estuário do Tejo) Setúbal Arqueológica, Pré ‑história das zonas húmidas

(8)

SOARES, Joaquina e SILVA, Carlos Taraves (2000) – Proto‑ megalitismo no Sul de Portugal: inauguração das paisagens megalíticas, in GONÇALVES, Victor S. (ed.) Muitas antas, pouca gente? Actas do I Colóquio Internacional sobre Me‑ galitismo Trabalhos de Arqueologia 16, Lisboa, pp. 117 ‑134. SOUSA, Ana Catarina, MIRANDA, Marta e SOARES, An‑ tónio M. Monge (2016) – O concheiro de São Julião (Carvo‑ eira, Mafra): as intervenções de 2007 e 2014, novos dados e novas leituras. Revista Portuguesa de Arqueologia, Lisboa, 19, pp. 11 ‑26.

VALE, Ana (2016) – As “estruturas circulares” em Castanhei‑ ro do Vento (Horta do Douro, Vila Nova de Foz Côa).Exercí‑ cios descritivos e interpretativos da forma e da organização do espaço, Coavisão, Vila Nova de Foz Côa, 17, pp. 80 ‑93. VALERA, António Carlos (2001) – A ocupação pré ‑histórica do sítio do Mercador (Mourão): a campanha de 2000. Era

Arqueologia. Lisboa. ERA/Colibri, 3, p. 42 ‑57.

VALERA, António Carlos (2006) – A margem esquerda do Guadiana (região de Mourão), dos finais do 4.º aos inícios do 2.º milénio AC. Era Arqueologia. Lisboa. 7, pp. 136‑210. VALERA, António Carlos (2016) – Nota sobre uma deco‑ ração incomum num recipiente dos Perdigões, APONTA‑

MENTOPONTAMENTOS de Arqueologia e Património. Era

Arqueologia. Lisboa. 11, pp. 9 ‑12.

VALERA, António Carlos; FILIPE, Iola (2004) – O povoa‑ do do Porto Torrão (Ferreira do Alentejo). Era Arqueologia. Lisboa. 6, pp. 28‑63.

VALERA, António Carlos; SIMÃO, Inês; NUNES, Tiago; PEREIRO, Tiago; COSTA, Cláudia (no prelo) – Neolithic ditched enclosures in South Portugal (4th millennium BC): new data and new perspectives, Estudos do Quaternário. Braga.

WHEELER, Alwyne e JONES, Andrew (1989) – Fishes, Cambridge University Press. Cambridge.

WHITEHEAD, P.J.P.; BAUCHOT, M.L.; HUREAU, J.C.; NIELSEN, J.; TORTONSE, E. (1986) – Fishes of the North‑

eastern Atlantic and the Mediterranean, Paris, UNESCO.

WoRMS Editorial Board (2017) – World Register of Marine

Species. Available from http://www.marinespecies.org at

(9)

Figura 1 – Mapa de Portugal com indicação da localização dos sítios examinados (ordenados de Norte – Sul):

1 – Castanheiro do Vento; 2 – Castelo Velho;

3 – Outeiro de Santo Antão; 4 – Outeiro da Assenta; 5 – Pai Mogo;

6 – Castro da Columbeira;

7 – Castro de Vila Nova de São Pedro; 8 – Castro do Zambujal;

9 – Castro da Fórnea; 10 – Pedra do Ouro; 11 – São Julião (Núcleo D); 12 – Penedo Lexim; 13 – Magoito;

14 – Lapiaz de Lameiras;

15 – Penha Verde;

16 – Anta de Agualva (ou Anta do Carrascal);

17 (Leceia);

18 – Grutas artificiais de Alapraia; 19 – Ramalha; 20 – Ponta da Passadeira; 21 – Malhadas; 2 2 – Rotura; 23 – Chibanes; 24 – Casal do Pardo; 25 – Lapa do Bugio; 26 – Lapa do Fumo; 27 – Outeiro Redondo; 28 – Perdigões; 29 – Torre do Esporão; 30 – Malhada do Mercador; 31 – Monte Novo dos Albardeiros; 32 – Barrada do Grilo;

33 – Monte da Tumba; 34 – Porto Torrão; 35 – Igreja Velha de S. Jorge; 36 – ETAR V.N. Mil Fontes; 37 – Montes de Baixo;

38 – Cerro do Castelo de Santa Justa; 39 – Alcalar.

(10)

Sitio Arqueológico Ref. Laboratório Data BP Data Cal aC 2 α Amostra Referências

Lameiras Oxa‑29122 4122±33 2869‑2579 Osso animal Davis et alii em preparação

Magoito ΔR 18±33 ICEN‑426 ICEN‑427 4720±45 4690±90 3181‑2857 3282‑2704 Mytilus sp. Mytilus sp. Soares 2003 S. Julião D ΔR 18±33 Sac‑2963 Sac‑2964 Sac‑2961 Sac‑2962 4460±40 4490±40 4360±40 4410±50 2844‑2503 2857‑2564 2698‑2371 2886‑2451 Mytilus sp. Mytilus sp. Patella sp. Patella sp. Sousa et alii 2016

Penedo do Lexim Beta‑175774 4100±40 2869‑2498 Osso animal Moreno‑Garcia e Sousa

2015 Leceia ICEN‑1161 ICEN‑1160 ICEN‑1159 ICEN‑1158 ICEN‑1173 ICEN‑91 ICEN‑1175 lCEN‑1176 ICEN‑1177 ICEN‑1174 4440 ± 50 4630 ± 60 4430 ± 50 4320 ± 60 4170 ± 50 4130 ± 60 4090 ± 80 4090 ± 60 4050 ± 50 3980 ± 50 3352‑2942 3631‑3114 3334‑2919 3263‑2709 2890‑2589 2883‑2501 2876‑2476 2872‑2489 2858‑2469 2624‑2308 Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Soares e Cardoso 1995 Chibanes Beta‑162911 Beta‑296422 Beta‑296424 4210±60 3900±40 3920±40 2916‑2591 2480‑2212 2493‑2289 Querqus sp. Arbustus unedo Arbustus unedo Silva e Soares 2014

ΔR 91±50 Beta‑164906 4020±80 2226‑1696 Ruditapes decussatus

Rotura Oxa‑5538 Oxa‑5537 Oxa‑5540 Oxa‑5539 4110±50 4075±55 3810±50 3820±50 2874‑2500 2866‑2475 2469‑2064 2458‑2140 Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Gonçalves e Sousa 2007

Monte da Tumba UGRA‑236

UGRA‑172 ICEN‑116 ICEN‑114 ICEN‑115 ICEN‑131 UGRA‑234 ICEN‑113 ICEN‑117 4550±150 4540±90 4400±80 4390±50 4340±35 4310±110 4280±100 4220±120 4180±30 3633‑2908 3516‑2933 3338‑2896 3325‑2900 3081‑2894 3337‑2625 3325‑2579 3310‑2471 2887‑2640

Carvão não identificado Carvão não identificado Carvão não identificado Carvão não identificado Carvão não identificado Carvão não identificado Carvão não identificado Carvão não identificado Carvão não identificado

Soares e Cabral 1987

Monte Novo dos Albardeiros ICEN‑530 ICEN529 4060±80 3760±100 2881‑2352 2468‑1927 Osso animal Osso animal Gonçalves 1988‑1989

Torre do Esporão 3 Oxa‑5534 4010±70 2860‑2302 Osso animal Gonçalves 1996

Perdigões DeA‑8207 ICA‑15T/1016 DeA‑8206 ICA‑15B/1252 ICA‑17B/0101 Ica‑17B/0103 ICA‑17B/0102 ICA‑15B/1019 Beta‑330092 Beta‑304756 Beta‑315242 ICA‑15T/1021 Beta‑318359 ICA‑16B/0921 ICA‑16B/0922 Beta‑289265 Beta‑289263 4577±28 4680±30 4518±28 4310±30 4410±30 4370±30 4460±30 4470±30 4530±40 4470±30 4450±30 4530±30 4390±30 4310±30 4330±30 4430±40 4370±40 3495‑3118 3622‑3370 3353‑3102 3011‑2886 3308‑2917 3088‑2907 3336‑3021 3338‑3026 3364‑3098 3338‑3026 3336‑2944 3360‑3104 3091‑2919 3011‑2886 3018‑2894 3330‑2922 3092‑2904 Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal

Valera et alii no prelo

Tabela I – Recursos aquáticos do Neolítico final e Calcolítico: Lista de sítios arqueológicos com datações absolutas. Datas calibra‑ das a 2α com recurso ao programa Calib 7.0.4 e às curvas de calibração IntCal 13 e Marine 13 (Reimer et alii 2013), conforme o tipo de amostra (terrestre/marinha). Valores de delta R (ΔR) obtidos em http://calib.org/marine/, Abrantes 2005 e Soares (1993).

(11)

S. Jorge OxA‑5443 4540±60 3496‑3026 Osso animal Soares 1994

Porto Torrão Sac‑2232

ICEN‑56 ICEN‑55 ICEN‑61 ICEN‑60 ICEN‑38 4390±50 4300±80 4290±50 4230±60 4200±70 4020±110 3325‑2900 3321‑2634 3084‑2705 2007‑2620 2915‑2579 2881‑2214 Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Osso animal Valera e Filipe 2004 Arnaud 1993 Mercador Sac‑1933 Sac‑1900 Oxa‑11982 3790±60 3720±80 3664±29 2457‑2038 2429‑1894 2135‑1956 Osso animal Osso animal Osso animal Valera, 2006 Alcalar Beta‑254017 Beta‑316624 Beta‑290364 3690±40 3730±30 3620±30 2198‑1958 2205‑2032 2117‑1894 Osso animal Osso animal Osso animal Morán e Parrera 2012 Tabela I (Continuação)

Sitio arqueológico Período cultural Referências

Castelo Velho de Freixo de Numão 3º e 2º milénio aC Jorge 2003

Castanheiro do Vento Calcolítico (+) Vale 2016

Alto de Santo Antão (Outeiro de Santo Antão) meados do 3º milénio aC Costa e Neves 2008

Outeiro da Assenta Calcolítico Cardoso e Martins 2009

Castro da Columbeira Calcolítico (+) Correia 2014

Castro da Fórnea Calcolítico Driesch 1973

Castro do Zambujal 3º Milénio aC Kunst 2007

Pai Mogo Calcolítico Gallay et alii 1973

Outeiro Redondo Calcolítico Cardoso 2010

Penha Verde Fim do 4º e 3º milénio aC Cardoso 2010/2011

Lapa do Bugio Calcolítico Cardoso 1990

Lapa do Fumo Neolítico Final (+) Serrão e Marques 1971

Ramalha Neolítico Lentaker 1991

Pedra do Ouro Calcolítico/Bronze Branco 2007

Grutas artificiais de Alapraia meados do 3º milénio aC Gonçalves 2009

Castro de Vila Nova de São Pedro Calcolítico (+) Arnaud 2005

Anta de Agualva (ou Anta do Carrascal) Neo‑Calcolítico Boavantura e Cardoso 2014

Barrada do Grilo Campaniforme Santos et alii 1972

Malhadas Calcolítico Lentaker 1991

Ponta da Passadeira fim do 4º milénio aC Soares 2013

Casal do Pardo Neo‑Calcolítico (+) Mendes 2015

ETAR V.N. Mil Fontes Calcolítico Silva e Soares 1997

Montes de Baixo Calcolítico Soares e Silva 2000

Cerro do Castelo de Santa Justa Fim do 4º e 3º milénio aC Gonçalves 1989

(12)

Ta be la I II a – M ol u sc os . Tax on/G ru po(1) N om e váli do – N om e C om um(2) AG ALA ALB ALC ASS BGR BUG CHI ES P3 ETA R FOR FUM JUL(D) JUS LAM LEC MAG MBX MER MLH MOG OR OUR PAR PAS PL PT PV RAM ROT SJ SAN T TUM VNSP ZAM ∑ m AR INH o ‑ ‑e stu AR IN o s b IV AL VIA b iv alv es c ar d ii d ae C er as tod er m a (C ar dium) edulis / C er as tod er m a edul e C er as tod er m a edul e (L inn ae u s, 1 758) – B erb igão ‑vulg ar _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ 2 _ _ 8 _ _ P _ _ _ P P _ P 4 _ 42 32 _ 3 _ P 20 7 298 A can th oc ar dia ec hin at a A can th oc ar dia e chi na ta (L inn ae u s, 1 758) – B erb igão ‑d e‑ bi co s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ 1 A ch an th oc ar dia t ube r‑ cul at a / R ud ic ar dium tu be rc ul at um A can th oc ar dia t u‑ be rc ul at a (L inn ae u s, 1758) – [B erb igão] _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 5 6 A can th oc ar dia s p. / A can th oc ar dia / C ar dium A can th oc ar dia J.E . G ra y, 1 85 1 – [B erb igão] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 165 _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ _ _ _ 167 La evi car dium no rv egi cum La evi car dium cr as sum (Gm elin , 1 79 1) – [B erb igão] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6 _ _ _ _ _ 209 _ _ _ _ _ _ 6 _ _ _ _ _ 22 1 C ar diid ae fam . B erb igõe s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ 2 G ly cy m er id id ae G ly cym er is gl yc im er is / G ly cim er is s p. G ly cym er is gl yc ym er is (L inn ae u s, 1 758) – C as tanh ol a ‑d o ‑m ar _ P _ _ P _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P 8 _ _ 5 _ _ _ P 44 57 m ac tr id ae Ea st onia r ug osa Ea st onia r ug osa (H elb lin g, 1 77 9) – S/D _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 93 94 Lu tr ar ia lu tr ar ia / Lu tr ar ia s p. Lu tr ar ia lu tr ar ia (L inn ae u s, 1 758) – T ar alhão _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 9 _ _ _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ 11 Psamm op hi la m agn a [L utr ar ia o bl on ga (Gm elin , 1 79 1)] – S/D _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ 1 M ac tr a g alu ca / M ac tr a s p. M ac tr a gl au ca B or n , 1 778 – S/D _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8 m ac tr id ae f am . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5 Sp isul a e lli pti ca Sp isul a e lli pti ca (Br own , 1 82 7) – S/D _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2

(13)

t ellini d ae / V ene rid ae fa m . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 G ly cim er is sp . / La evi car dium _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ 1 V ene rid ae D osinia lu pin u s D osinia lu pin u s (L inn ae u s, 1 758) – [Amêij oa] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ 10 D osinia e xo le ta D osinia e xo le ta (L inn ae u s, 1 758) – [Amêij oa ‑r elógi o] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2 C allis ta c hi one C allis ta c hi one (L inn ae u s, 1 758) – [Am eij ol a] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37 6 _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ 37 7 Ve ne ru pis (Amy gd al a) de cu ssa ta / V . d ec u s‑ sa ta / R ud it ap es d e‑ cu ssa tu s / L aj onk air ia la jo nk air ii R ud it ap es d ec u ssa tu s (L inn ae u s, 1 758) – Am eij oa ‑bo a _ _ _ P _ P P P P P _ _ 1 P _ 31 4 _ _ _ 1628 _ 48 _ _ P P 65 7 P 1229 776 _ 7 P _ 2290 6950 Ve nu s c asin a V en u s c asin a Linn ae u s, 1 758 – [Pé d e b ur ri co] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 Ve nu s v er ru co sa V en u s v er ru co sa Linn ae u s, 1 758 – [Pé d e b ur ro] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 45 _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ _ _ 5 _ _ _ _ _ 52 m yti li d ae M yti lu s gall op rovin cialis M yti lu s g all op ro vin cialis L am arck , 18 19 – Me xi lão ‑d o ‑ Med it er rân eo _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 146 _ _ _ _ _ 146 M yti lu s edulis M yti lu s edulis Linn ae u s, 1 758 – Me xi lhão ‑vulg ar _ P _ P _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ 13 _ _ _ 6 _ 11 70 _ _ _ P 55 _ 62 7 _ _ _ _ P 295 21 66 M yti llu s sp . Me xi lhõe s _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ 178 1 _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ 9 _ _ _ _ _ _ _ _ 17 90 o st rei d ae O str ea edulis O str ea edulis Linn ae u s, 1 758 – O str a‑ pl an a‑ eu ro pe ia _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 25 _ _ _ 4 _ 16 _ _ _ _ 2 _ 775 39 _ 44 _ _ 156 10 61 Cr as so str ea an gul at a Cr as so str ea an gul at a (L am arck , 1 81 9) – O str a‑ po rt u gu es a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4 _ _ _ _ _ _ 4 O . E dulis / C . an gul at a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1650 _ _ _ _ _ _ 1650 O str ea sp . O st ra s _ _ _ P P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ p Ta be la I II a (C on tin u ação)

(14)

Pe ctini d ae Tal oc hl amy s m ultis tr ia tu s Tal oc hl amy s m ul tis tr ia ta (P oli , 1 795) – [L eq ue] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 C hl amy s v ar ia M im ac hl amy s v ar ia (L inn ae u s, 1 758) – L eq ue ‑v ar iad o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 1 Pe ct en m axim u s / Pe ct en sp . Pe ct en m axim u s (L inn ae u s, 1 758) – V ie ir a _ P P P _ _ P _ _ _ P _ P _ 59 _ _ P 1 P 93 7 _ P _ P 72 P _ 50 _ _ P P 289 1408 Phol ad id ae Ph ol as c all osa / P ho la s da ct yl u s Ph ol as d ac ty lu s Linn ae u s, 1 758 – T ar alhõe s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ 62 _ _ _ _ 2 65 H ia te lli d ae Pan op e gl yc ym er is Pan op ea gl yc im er is (B or n , 1 778) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5 _ _ _ _ _ 5 so le ni d ae / Ph ar id ae So le n m ar gin at u s So le n m ar gin at u s P ult en ey , 1 799 – Lin gu eirão ‑d ir eit o ‑ eu ro peu _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 25 _ _ _ _ 3 _ _ _ P _ _ _ 28 So le n m ar gin at u s / Ensis si liq ua / Sol en sp . / Ensis sp . So le n m ar gin at u s P ult en ey , 1 799 / Ensis si liq ua (L inn ae u s, 1 758) – Lin gu eirão [N av alh a] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ 3 _ _ _ _ _ _ _ _ _ 59 P _ _ _ 55 118 Bi val ve m ar inh o in de te rmin ad o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 22 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 22 D u LÇA Q u Íco LA s u ni oni d ae U ni o p ic to rum / U nio sp . U ni o p ic to rum (L inn ae u s, 1 758) – [Me xi lhão ‑d e‑ ri o] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ P _ _ _ _ _ _ _ 3 _ _ _ P _ 1 _ _ 5 Po to mi da litt or alis Po to mi da litt or a-lis (Cu vi er , 1 798) – Me xi lhão ‑d e‑ ri o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ 3 _ _ _ _ _ _ _ _ 3 U . p ic to rum / P. litt or alis [Me xi lhõe s‑ de ‑r io] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5 _ _ _ _ _ _ _ _ 5 U ni oni da e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ p _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ P t ot al I d en tific ad o P P P P P P P P P P P P 178 4 _ P 480 P P P 3 _ 300 1 _ _ _ _ 82 7 _ 432 7 11 91 P 54 _ _ 343 7 16 74 5 Não i d en tific ad o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 13 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 48 _ _ _ _ _ _ _ 230 29 1 t o t A L P P P P P P P P P P P P 178 4 _ P 493 P P P 3 _ 300 1 _ _ _ _ 875 _ 432 7 11 91 P 54 _ _ 366 7 15395 Ta be la I II a (C on tin u ação)

(15)

Tax on/G ru po(1) N om e váli do – N om e C om um(2) AG ALA ALB ALC ASS BGR BUG CHI ES P3 ETA R FOR FUM JUL(D) JUS LAM LEC MAG MBX MER MLH MOG OR OUR PAR PAS PL PT PV RAM ROT SJ SAN T TUM VNSP ZAM ∑ MAR INH O ‑ E STU AR IN O S c R u st A ce A c ru stác eo s L ep ad id ae Le pa s an ati fe ra Le pa s (An ati fa) an ati fe ra L inn ae u s, 1 758 – P erc ev e‑ liso _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ 1 Po lli ci p ed id ae Po lli ci p es po lli ci p es Po lli ci p es po lli ci p es (Gm elin , 1 790) – P erc ev e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 79 _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 79 b al ani d ae B al an u s bal an oi de s? Se mibal an u s bal an oi de s (L inn ae u s, 1 76 7) – Cr ac as _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7 _ _ _ _ _ _ 7 B al an u s sp . B al an u s C os ta , 1 778 – [Cr ac a] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8 _ _ _ _ _ 8 In ve rt eb rad os aq uáti co s _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P In ve rt eb rad os m ar inh os _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P t ot al I d en tific ad o P P P P P P P P P P P P 79 _ P 0 P P P 0 _ 0 _ _ _ _ 0 _ 8 8 P 0 _ _ _ 95 Não i d en tific ad o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 13 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 48 _ _ _ _ _ _ _ 230 29 1 t o t A L P P P P P P P P P P P P 79 _ P 13 P P P 0 _ 0 _ _ _ _ 48 _ 8 8 P 0 _ _ 230 386 Ta be la I IIb – M ol u sc os .

(16)

Ta be la I IIc – M ol u sc os . Tax on/G ru po(1) N om e váli do – N om e C om um(2) AG ALA ALB ALC ASS BGR BUG CHI ES P3 ETA R FOR FUM JUL(D) JUS LAM LEC MAG MBX MER MLH MOG OR OUR PAR PAS PL PT PV RAM ROT SJ SAN T TUM VNSP ZAM ∑ MAR INH O ‑ E STU AR IN O S G A st R o P o D A G as te rópod es P ate lli d ae Pa te ll a vulg at a Lap a _ P _ _ _ _ P _ _ P _ _ _ _ _ P(M) _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ P P. a thl eti ca [L ap a] _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P(M) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ P P. e lo n ga ta [L ap a] _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P P. lu sit ani ca [L ap a] _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ P P. coe ru el a [L ap a] _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P Pa te ll a sp . Pa te ll a L inn ae u s, 1 758 – L ap a _ P _ P P _ _ _ _ P _ P 62 4 _ _ 4 19 _ _ _ _ P 14226 _ _ _ P _ _ 2 93 4 _ 10 _ P 26 7 16 482 H ali oti d ae H ali otis sp . H ali otis L inn ae u s, 1 758 [H ali otis t ube rc ul at a Linn ae u s, 1 758] – O re lh a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 t roc hi d ae C lan culu s sp . C lan culu s M on tf or t, 18 10 – [C ar aco l‑ do ‑m ar] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ 2 O si lin u s lin ea tu s / O si llin u s sp . Ph orc u s sp . R is so, 1 826 – B ur rié _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ 189 _ _ _ _ _ _ _ 46 _ _ _ _ _ 23 7 G ib bul a sp . G ib bul a sp . R is so, 1 826 – [C ar aco l‑ do ‑m ar] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 c alli os to m ati d ae C alli os to m a co nulu s C alli os to m a co nulu s (L inn ae u s, 1 758) – [C ar aco l‑ do ‑m ar] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 c er ithii d ae Bittium sp . Bittium G ra y, 1 8 47 [Bittium r eti cul at um (d a C os ta , 1 778)] – [C ar aco l‑ do ‑m ar] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 T rur rit elli d ae Tur rit ell a co mm unis Tur rit ell a co mm u nis R is so, 1 826 – [C ar aco l‑ do ‑m ar] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3

(17)

c yp rae id ae M on et ar ia (C yp ra ea) mo n et a M on et ar ia m on et a(L inn ae u s, 1758)? – [C ar aco l‑ ‑m ar inh o] (*) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 1 L itt or ini d ae Litt or in a litt or ea / L itt or in a sp . Litt or in a litt or ea (L inn ae u s, 1 758) – B or re lh o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3 c as sid ae Se mi ca ssis sa bur on Se mi ca ssis s ab ur on (Br u guièr e, 1 792) ‑ [Búzi o] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ 17 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 18 R an elli d ae C h ar oni a lam pa s / T h ais h em as to m a C h ar oni a l am pa s (L inn ae u s, 1 758) – B u zin a _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 22 _ _ _ _ _ 2 _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ 6 31 C h ar oni a sp . _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8 R an ell a o le ar ium R an ell a o le ar ium (L inn ae u s, 1 758) – Búzi o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 b u cc ini d ae B ucc in um sp . B ucc in um L inn ae u s, 1758 – B u zo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ 1 N as sar ii d ae H ini a r eti cu ‑ la ta / N as sar iu s ret ic ul at u s T riti a r eti cul at a (L inn ae u s, 1 758) – [C ar aco l‑ m ar inh o] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ 4 _ _ _ _ _ _ _ 3 _ _ _ _ _ 8 N ac ell a l ap ilu s N uc ell a l ap illu s (L inn ae u s, 1 758) – [C ar aco l‑ m ar inh o] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3 m u ri cid ae M ur ex sp . M ur ex L inn ae u s, 1 758 ‑ Búzi os _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5 C er ato sto m a (Oc en eb ra) er in ac eum Oc en eb ra e rin ac eu s (L inn ae u s, 1 758) – [Búzi o] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 1 Ta be la I IIc (C on tin u ação)

(18)

T h ais (S tr am onit a) h ae m ast om a / Str am onit a h e‑ m as to m a / T h ais h ae m ast om a Str am onit a h ae m as ‑ to m a (L inn ae u s, 1 76 7) – [Búzi o] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ 308 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 32 340 m itr id ae M itr a co rni cul a M itr a co rni cul a (L inn ae u s, 1 758) – [C ar aco l‑ m ar inh o] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 si p h on ar ii d ae Si ph on ar ia p ec tin at a Si ph on ar ia p ec tin at a (L inn ae u s, 1 758) – [L ap a‑ fals a] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 37 G as te rópod e m ar inh o in de te rmin ad o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 40 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 40 c R u st A ce A c ru stác eo s L ep ad id ae Le pa s an ati fe ra Le pa s (An ati fa) an ati ‑ fe ra L inn ae u s, 1 758 – P erc ev e‑ liso _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ 1 Po lli ci p ed id ae Po lli ci p es po lli ci p es Po lli ci p es po lli ci p es (Gm elin , 1 790) – P erc ev e _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 79 _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 79 b al ani d ae B al an u s bal an oi de s? Se mibal an u s bal an oi ‑ de s (L inn ae u s, 1 76 7) – Cr ac as _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7 _ _ _ _ _ _ 7 B al an u s sp . B al an u s C os ta , 1 778 – [Cr ac a] _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 8 _ _ _ _ _ 8 t ot al Id en tific ad o P P P P P P P P P P P P 70 7 _ P 45 1 P P P 1 _ 148 40 _ _ _ _ 0 _ 10 995 P 10 _ _ 30 7 1732 1 Não i d en tific ad o _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 13 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 48 _ _ _ _ _ _ _ 230 29 1 t o t A L P P P P P P P P P P P P 70 7 _ P 46 4 P P P 1 _ 148 40 _ _ _ _ 48 _ 10 995 P 10 _ _ 53 7 17 61 2 Ta be la I IIc (C on tin u ação)

(19)

Tabela IV – Recursos aquáticos do Neolítico final e Calcolítico – Ictiofauna: Número de Restos e Presença de táxones assinala‑ dos em sítios do Neolítico final e Calcolítico de Portugal. (P) – Presença (P* – estudos em curso/ainda inéditos).

Abreviaturas e referências para sítios (número mapa): ALA (18) – Alapraia (neste trabalho); ASS (4) – Outeiro da Assenta (Coelho, 2006); CHI (23) – Castro de Chibanes (Pereira et alii 2017); COL (6) – Castro da Columbeira (Correia, 2015: 192); CV (1) – Castanheiro do Vento (neste trabalho); CVL (2) – Castelo Velho (Antunes, 1993); LAM (14) – Lameiras, Níveis do Neolítico Final (Davis, et alii em prep.); LEC (17) – Leceia (Lentacker, 1991); MER (30) – Mercador (Valera, 2001 cit. em Coelho 2006: 73); OR (27) – Outeiro Redondo (Gabriel e Cardoso, em preparação); PER (28) – Perdigões (Valera, 2016 – a partir de Gabriel, dados inéditos); PAS (20) – Ponta da Passadeira (Tavares a Silva, C. & Soares, J. 1998; Soares, 2008: 361. NOTA: no artigo, os táxones identificados por M. Telles Antunes são listados no Quadro V, sem quantificação. O número de restos identificados vs. não identificado é indicado no Quadro VI); PL (12) – Penedo do Lexim (Pimenta et al., 2017 – a partir de Gabriel, dados inéditos); RAM (19) – Ramalha (Lentacker, 1991); ROT – Rotura (Lentacker, 1991); SANT (3) – Outeiro de Santo Antão (Costa e Correia, 2015); ZAM (8) – Castro do Zambujal (Driesch e Boessneck, 1976).

Táxon/Grupo conforme indicado nos trabalhos originais (1). Nomes válidos seguindo WoRMS (2017) (2). Nomenclatura comum seguin‑ do a proposta de Sanches (1989)

(*) Espécie alóctone (ver texto – Discussão). Glossário: anádromos – Peixes que sobem os rios para a desova.

Taxon / Grupo (1) Nome válido /

Nome Comum (2)ALA CHI COL CV CVL LAM LEC MER OR PER PAS PL RAM ROT SANT ZAM ∑

mARINHo‑ ‑estuARINos Lamnidae cf. Lamnidae Lamnidae Bonaparte, 1835 – Tubarões ‑sardo _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 Triakidae Galeorhinus galeus/cf. G.galeus Galeorhinus galeus (Linnaeus, 1758) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 1

Mustelus canis* Mustelus canis

(Mitchill, 1815) – Cação* _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ P Dasyastidae / myliobatidae Dasyastis / Myliobatis Dasyatis Rafinesque, 1810 / Myliobatis Cuvier, 1816 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ P

Galeiformes Para referir

Chondrichthyes? _ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ 3 _ _ _ 4

Acipenseridae [ANÁDRomos]

Acipenser sturio Acipenser sturio

Linnaeus, 1758 – Esturjão

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 3 3

Congridae

Conger conger Conger conger

(Linnaeus, 1758) – Congro

P* _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P*

Clupeidae Alosa alosa / Alosa sp. Alosa alosa (Linnaeus, 1758) / Alosa Linck, 1790 – Sável / Savelha _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 0 Moronidae Roccus labrax / Morone labrax Dicentrarchus labrax (Linnaeus, 1758) – Robalo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ 8 8 Scienidae

Johnius umbra Sciaena umbra

Linnaeus, 1758 – Rocadeira ‑preta _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 1 Johnius hololepidotus(*) Argyrosomus hololepidotus (Lacepède, 1801) – “Corvina”(*) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 1

(20)

Tabela IV (Continuação) Sciaenidae Sciaenidae Cuvier, 1829 – Escienídeos P* _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P* Sparidae

Dentex dentex Dentex dentex

(Linnaeus, 1758) – Capatão ‑legítimo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 2 2 Diplodus vulgaris / cf. D.vulgaris Diplodus vulgaris (Geoffroy Saint‑ Hilaire, 1817) – Sargo ‑safia _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ P

Diplodus cervinus Diplodus cervi‑

nus (Lowe, 1838) – Sargo ‑veado _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ _ 1 Diplodus sp. / cf.Diplodus sp. Diplodus Rafinesque, 1810 – Sargos P* _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P*

Pagrus pagrus Pagrus pagrus

(Linnaeus, 1758) – Pargo ‑legítimo

_ _ _ _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ 6 7

Pagrus sp. Pagrus Cuvier,

1816 – Pargo _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 0

cf. Sarpa salpa Sarpa salpa

(Linnaeus, 1758) – Salema _ _ _ _ _ _ _ _ P* _ _ _ _ _ _ _ P* Sparus aurata / cf.Sparus aurata / Dourada / Chrysophrys aurata Sparus aurata Linnaeus, 1758 – Dourada P* 1 2 _ _ 1 5 _ _ _ P 1 6 25 2 30 70 Sparidae / cf.Sparidae Sparidae Rafinesque, 1818 – Esparídeos P* 57 _ _ _ 1 1 _ _ _ _ _ 1 _ _ _ 3 Scombridae Scomber scombrus / cf.S.scombrus Scomber scom‑ brus Linnaeus, 1758 – Cavala _ _ _ _ _ _ _ _ P* _ _ _ _ _ _ _ P* Mugilidae

Mugilidae Mugilidae Jarocki,

1822 – Tainhas _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 20 20

DULÇAQUÍCOLAS Cyprinidae

Barbus bocagei Luciobarbus

bocagei (Linnaeus, 1758) – Barbo ‑comum

_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ P

Barbus sp. Barbus Cuvier

& Cloquet, 1816 – Barbo _ _ _ 1 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 0 Cyprinidae Cyprinidae Rafinesque, 1815 – Ciprinídeos _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 _ 1 _ _ _ _ 2 Peixes _ _ _ _ _ _ _ P _ _ _ _ _ _ _ _ P Teleosteos indeterminados P* _ _ _ _ _ _ _ P* _ P _ _ _ _ _ P Total identificado P* 59 2 1 1 3 8 P P* 1 52 2 10 26 2 72 176 Não identificado P* _ 2 _ _ 1 9 _ P* _ 29 _ _ 67 _ 35 141 totAL P* 59 4 1 1 4 17 P P* 1 81 2 10 93 2 107 317

(21)
(22)

Referências

Documentos relacionados

MEAD AND SYMBOLIC INTERACTIONISM: THE CREATION OF A FOUNDING FATHER In 1969, Herbert Blumer published a selection of his writings together with an introduc- tory chapter on

Starting out from my reflection on the words cor, preto, negro and branco (colour, black, negro, white), highlighting their basic meanings and some of their

Estudos sobre privação de sono sugerem que neurônios da área pré-óptica lateral e do núcleo pré-óptico lateral se- jam também responsáveis pelos mecanismos que regulam o

Uma outra área de intervenção da Educação Física na minha escola, é o Desporto Escolar, que se assume como um projecto de promoção do acesso à prática desportiva regular

Tendo em contas as divulgações exigidas pelas IFRS 7 e IFRS13 relativamente às técnicas de mensuração do justo valor dos instrumentos financeiros, pretende-se estudar se a

Para tanto analisaremos a revista Dabiq, principal produção do Estado Islâmico em língua não árabe entre 2014 e 2016, investigando como a política moralizante fez ser sentida

Partindo dos pressupostos que a língua gestual é a língua natural das crianças surdas e que a língua portuguesa escrita assumirá um estatuto de segunda língua para estas

− Identify relevant information − Extract bibliographic details. − Support edition and validation