• Nenhum resultado encontrado

QUEIJO PETIT SUISSE COM ADIÇÃO DE INULINA: ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL ENTRE CRIANÇAS

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "QUEIJO PETIT SUISSE COM ADIÇÃO DE INULINA: ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL ENTRE CRIANÇAS"

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

QUEIJO PETIT SUISSE COM ADIÇÃO DE INULINA: ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL ENTRE CRIANÇAS

Evelyn Cristini Costa1 Mirelly Marques Romeiro2 Camila Jordão Candido3 Elisvânia Freitas dos Santos4 Daiana Novello5

RESUMO: O presente estudo objetivou verificar a aceitabilidade sensorial de queijo petit

suisse adicionado de inulina entre crianças, e determinar a composição físico-química da

formulação padrão e daquela contendo o maior teor de inulina e aceitação sensorial semelhante à padrão. Foram desenvolvidas 5 formulações de queijo petit suisse: F1 (padrão) e as demais adicionadas de 4,25% (F2), 9,5% (F3), 14,25% (F4) e 19,0% (F5) de inulina. Participaram da avaliação sensorial 66 provadores não treinados, de ambos os gêneros, com idade entre 7 e 12 anos. Não houve diferença significativa entre as formulações para os atributos de aparência, aroma, textura e cor. Entretanto, menores notas foram constatadas em F5 para o atributo sabor, aceitação global e intenção de compra. Foram verificados maiores teores de calorias na amostra F1 comparada a F4, sem diferença nos conteúdos de cinzas, proteínas, lipídios e carboidratos. Maiores teores de umidade e fibra alimentar foram encontrados em F4. A elaboração dos produtos permitiu comprovar que um nível de adição de até 14,25% de inulina em queijos petit suisse (redução de 75% do açúcar) foi bem aceito pelos provadores infantis, obtendo-se aceitação sensorial semelhante ao produto padrão e com boas expectativas de comercialização.

Palavras-chave: aceitabilidade; alimentos funcionais; queijos.

ABSTRACT: This study aimed to verify the sensory acceptability of petit Suisse cheese added inulin among children and to determine the physicochemical composition of standard formulation and that containing the largest inulin content and similar sensory acceptance standard. Five petit Suisse formulations were developed cheese: F1 (standard) and other added 4.25% (F2), 9.5% (F3), 14.25% (F4) and 19.0% (F5) of inulin. Participated in the sensory evaluation 66 untrained, of both genders, aged between 7 and 12 years. There was no significant difference between formulations for appearance attributes, aroma, texture and color. However, lower grades were found in F5 for taste attribute, global acceptance, and purchase intent. They were found higher calorie content in the sample compared F1 to F4, with no difference in the contents of ash, proteins, lipids, and carbohydrates. Higher moisture and dietary fiber content were found in F4. The elaboration of the product had revealed that a level of addition of up to 14.25% of inulin, petit Suisse cheeses (75% reduction of sugar) was well accepted by children tasters, resulting in sensory acceptance similar to the standard product with good market expectations.

Keywords: acceptability; functional foods; cheeses.

1

Bacharel em Nutrição pela Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO. evelyn.cc@hotmail.com.br.

2

Bacharel Nutrição pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS. mirellymarques@hotmail.com.

3Mestre pelo Programa de Saúde e Desenvolvimento na Região Centro Oeste pela Universidade Federal de Mato Grosso do

Sul - UFMS. cahjordao@gmail.com.

4

Doutora em Ciências da Cirurgia, Docente do Curso de Nutrição, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS. elisvania@gmail.com.

5

Doutora em Tecnologia de Alimentos, Docente do Curso de Nutrição e do Mestrado Interdisciplinar em Desenvolvimento Comunitário Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO. nutridai@gmail.com.

(2)

1. INTRODUÇÃO

A infância e a adolescência são fases marcadas por intensas modificações comportamentais, incluindo a alimentação, as quais sofrem influência direta de familiares, amigos, valores e regras sociais (SCHMITZ et al., 2008). Hábitos e aprendizagens adquiridos nesses períodos podem causar impacto direto na vida adulta e refletir consideravelmente no futuro. Assim, o incentivo precoce na adoção de hábitos alimentares saudáveis entre crianças pode melhorar o desenvolvimento e diminuir a probabilidade de futuras doenças como a obesidade (TOLONI et al., 2011).

Atualmente, a ingestão de alimentos industrializados pelo público infantil é bastante elevada, sendo responsável por aproximadamente 50% do total da energia consumida. Entretanto, a busca por uma alimentação saudável está cada vez mais presente na realidade dos consumidores, influenciando diretamente no poder de compra de adultos e crianças. Sabendo disso, a indústria alimentícia vem investindo em novas formulações e produtos que utilizem ingredientes funcionais (FORTES; MUNIZ, 2009) e, assim, possam aumentar sua comercialização.

Os alimentos funcionais são conceituados como aqueles que, comprovadamente, exercem algum benefício específico ao organismo, seja na melhoria do bem-estar/saúde ou na redução do risco de doenças (HEALTH CANADA, 1998). Um exemplo deste tipo de alimento é a inulina, que é classificada como um polímero de frutose, sendo encontrada sob a forma de carboidrato de reserva nas plantas. Apresenta interesse comercial, pois contém elevado teor de fibras alimentares (BENEO® HP, 2016), o que pode enriquecer nutricionalmente receitas convencionais.

Tecnologicamente, a inulina oferece como pontos positivos sua interferência mínima no sabor, viscosidade e aparência das preparações (MOTA et al., 2011). Nesse contexto, pesquisas com a utilização da inulina como substituinte do açúcar em produtos vêm demonstrando bons resultados tecnológicos e sensoriais (CRISPÍN-ISIDRO et al., 2014; MATIAS et al., 2014). Este efeito se deve, principalmente, ao baixo peso molecular e alta solubilidade deste ingrediente (SILVA

et al., 2012).

A inulina apresenta baixo valor calórico (1,94 kcal/ g) (BENEO® HP, 2016). Entretanto, contém altos teores de fibras solúveis (97 g/ 100 g) (BENEO® HP, 2016)

(3)

e 30 a 50% do poder adoçante e maior solubilidade que o açúcar (KAUR; GUPTA, 2002). Estes resultados contribuem para a redução do valor calórico e nível glicêmico do produto (SAAD et al., 2013) e, também, previnem a constipação e o câncer do colo do útero (AIDOO et al., 2013). Além disso, a inulina melhora o sabor e a doçura dos alimentos, podendo substituir parcialmente a sacarose (AIDOO et al., 2013). No Brasil, o uso da fibra em produtos alimentícios é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) (BRASIL, 2008a). A porção do produto pronto para consumo deve fornecer no mínimo 3 g de inulina no alimento sólido, não ultrapassando de 30 g no produto pronto.

Um produto com grande potencial para inovação e introdução de novos ingredientes são os queijos petit suisse. Tem origem francesa e é produzido a partir da coagulação láctea, com adição de bactérias, enzimas ou coalho, podendo ser acrescido de frutas e aromatizantes. O petit suisse apresenta grande aceitação no Brasil, especialmente pelo público infantil (RIBEIRO et al., 2012).

Devido à sua grande aceitabilidade e praticidade, o queijo petit suisse frequentemente é consumido como sobremesa ou lanche (TOLONI et al., 2014). Entretanto, apresenta em sua composição elevados teores de sacarose (18,5 g/ 100 g) e lipídios (2,4 g/100 g) (TACO, 2011). Neste aspecto, sua ingestão deve ser moderada, pois uma dieta contendo altos teores de açúcares pode elevar o risco de doenças crônicas não transmissíveis como a Diabetes Mellitus (RIBEIRO et al., 2012). Sabendo-se disso, a utilização de novos ingredientes em produtos como o

petit suisse torna-se relevante, colaborando para a oferta de opções mais saudáveis

à população infantil.

Uma metodologia habitualmente utilizada para testar e avaliar as características tecnológicas de novos produtos é a análise sensorial. Consiste em uma ferramenta amplamente aplicada para julgar a qualidade e aceitabilidade dos alimentos pelo consumidor (DOMENE et al., 2012). Considerando o público infantil, as avaliações, geralmente, se tornam mais lúdicas com a utilização de escalas faciais, o que facilita o julgamento da criança (DUTCOSKY, 2011). Já, as análises físico-químicas se caracterizam como um importante instrumento para avaliar a qualidade e segurança dos alimentos, sendo decisivas para a comercialização de novos produtos e elaborações (BRASIL, 2008b).

O objetivo deste trabalho foi avaliar a aceitabilidade sensorial de formulações de queijos petit suisse adicionadas de inulina entre crianças, e determinar a

(4)

composição físico-química do produto com maior teor de inulina e aceitação semelhante ao padrão.

2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Matéria-prima

Os produtos foram adquiridos em supermercados do município de Guarapuava, PR, e a inulina foi doada por empresas nacionais parceiras.

2.2 Formulações

Foram elaboradas cinco formulações de petit suisse, sendo: F1 padrão (0%) e as demais adicionadas de 4,25% (F2), 9,50% (F3), 14,25% (F4) e 19,00% (F5) de inulina. Estes níveis de adição foram definidos por meio de testes sensoriais preliminares realizados com o produto. Além das porcentagens de inulina, os ingredientes utilizados nas formulações foram: creme de leite (50,49%), iogurte natural (21,58%), açúcar (F1: 19,0%, F2 14,25%, F3: 9,50%, F4: 4,75%, F5: 0%), leite condensado (8,14%), gelatina em pó sem sabor e incolor (0,54%), aromatizante artificial sabor morango (0,22%) e corante artificial rosa em gotas (0,03%).

As formulações foram preparadas, individualmente, no Laboratório de Técnica Dietética do Departamento de Nutrição da UNICENTRO. Para o preparo das formulações, os ingredientes foram homogeneizados em liquidificador (Britânia®, Brasil), por cerca de 5 minutos. Após este processo, cada formulação foi armazenada em potes plásticos herméticos, permanecendo em refrigeração (10 ºC) até o momento da distribuição aos provadores.

2.3 Análise sensorial

Participaram da pesquisa 66 provadores não treinados, sendo crianças devidamente matriculadas em uma Escola Municipal de Guarapuava, PR, de ambos os gêneros, com idade entre 7 a 12 anos.

Os produtos foram submetidos a uma análise sensorial, em uma sala própria da escola. Cada prova foi realizada em cabines individuais, tipo urna, sendo que o provador foi auxiliado pelas pesquisadoras para o preenchimento das respostas. Foram analisados os atributos de aparência, aroma, sabor, textura e cor. Os provadores avaliaram a aceitação das amostras por meio de uma escala hedônica

(5)

facial estruturada mista de 7 pontos variando de 1 (“Super ruim”) a 7 (“Super bom”), adaptada de Resurreccion (1998). Foram aplicadas também questões de aceitação global e intenção de compra analisadas através de uma escala hedônica estruturada de 5 pontos (1 “desgostei muito”/ “não compraria” a 5 “gostei muito”/ “compraria com certeza”) (MINIM, 2010).

Os julgadores receberam uma porção de cada amostra (aproximadamente 10 g), em pratos plásticos descartáveis brancos, codificados com números de três dígitos, de forma casualizada e balanceada, acompanhados de um copo de água para realização do branco. As formulações foram oferecidas aos julgadores de forma monádica sequencial.

2.4 Índice de aceitabilidade (IA)

O cálculo do IA foi realizado segundo a fórmula: IA (%) = A x 100/B (A = nota

média obtida para o produto; B = nota máxima dada ao produto) (MONTEIRO,

1984).

2.5 Composição físico-química

As análises físico-químicas foram realizadas no Laboratório de Físico-Química da Unidade de Tecnologia de Alimentos e Saúde Pública (UTASP) da UFMS. As seguintes determinações foram realizadas, em triplicata, na formulação padrão e naquela com maior teor de inulina e com aceitação sensorial semelhante à padrão:

A determinação de umidade foi realizada em estufa a 105 °C até peso constante (AOAC, 2011); a determinação de cinzas foi realizada em mufla (550 °C) (AOAC, 2011); para a determinação de lipídios utilizou-se o método de extração a quente com extrator de Soxhlet e éter de petróleo, conforme procedimento descrito pelo Instituto Adolfo Lutz (BRASIL, 2008b); para determinação de proteínas as amostras foram avaliadas através do teor de nitrogênio total, pelo método Kjeldahl, determinado ao nível semimicro (AOAC, 2011). Utilizou-se o fator de conversão de nitrogênio para proteína de 6,38; Fibra Alimentar: foi realizado o cálculo teórico das formulações através do programa Avanutri® (Versão 4.5.111); a determinação de carboidratos (incluindo fibras) foi realizada através de cálculo teórico (por diferença) nos resultados das triplicatas, conforme a fórmula: % Carboidratos = 100 – (%

(6)

umidade + % proteína + % lipídios + % cinzas + % fibra alimentar); o valor calórico

total (kcal) foi calculado utilizando os seguintes valores: lipídios (8,79 kcal/ g), proteína (4,27 kcal/ g), carboidratos (3,82 kcal/ g) (MERRILL; WATT, 1973) e 1,94 kcal/ g vindas dos carboidratos para a inulina (BENEO® HP, 2016).

2.6 Determinação do Valor Diário de Referência (VD)

O VD foi calculado em relação a 45 g, com base nos valores médios, preconizados para crianças de 7 a 12 anos (DRI, 2005), resultando em: 1.966,36 kcal/dia, 268,18 g/dia de carboidratos, 68,21 g/dia de proteínas, 59,62 g/dia de lipídios e 13,30 g/dia de fibra alimentar.

2.7 Análise Estatística

Os dados foram analisados com auxílio do software Statgraphics Plus®, versão 5.1, através da análise de variância (ANOVA), sendo que a comparação de médias foi realizada pelo teste de médias de Tukey e t de student, avaliados com nível de 5% de significância.

2.8 Questões éticas

Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNICENTRO, parecer número nº 608.950/2014. Entretanto, como critérios de exclusão, foram considerados os seguintes fatores: possuir alergia a algum ingrediente utilizado na elaboração dos produtos, não ser aluno da escola em questão ou não entregar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelo responsável legal.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Análise Sensorial

Por meio da Tabela 1, podem-se verificar os resultados da avaliação sensorial dos queijos petit suisse padrão e acrescidos de inulina.

(7)

Tabela 1. Médias do índice de aceitabilidade (IA) e dos testes sensoriais afetivos de aceitação e intenção de compra, realizados para as formulações de queijos petit

suisse padrão e adicionadas de inulina

Atributos F1 Média±EPM F2 Média±EPM F3 Média±EPM F4 Média±EPM F5 Média±EPM Aparência 6,88±0,05a 6,86±0,08a 6,94±0,05a 6,94±0,05a 6,95±0,03a IA (%) 98,28 98,00 99,14 99,14 99,29 Aroma 6,88±0,05a 6,92±0,04a 6,98±0,02a 6,95±0,03a 6,98±0,01a IA (%) 98,29 98,86 99,71 99,28 99,71 Sabor 6,56±0,12a 6,63±0,11a 6,59±0,12a 6,62±0,11a 6,00±0,20b IA (%) 93,71 94,71 94,14 94,57 85,71 Textura 6,88±0,05a 6,97±0,03a 6,95±0,02a 6,95±0,02a 6,98±0,01a IA (%) 98,29 99,57 99,28 99,28 99,71 Cor 6,86±0,05a 6,92±0,05a 6,94±0,04a 6,91±0,06a 6,95±0,03a IA (%) 98,00 98,86 99,14 98,71 99,28 Aceitação Global 4,88±0,04a 4,85±0,05a 4,82±0,05a 4,83±0,05a 4,33±0,13b IA (%) 97,60 97,00 96,40 96,60 86,60 Intenção de Compra 4,67±0,12a 4,66±0,11a 4,64±0,11a 4,77±0,09a 4,10±0,18b IA (%) 93,40 93,20 92,80 95,40 82,00

Letras diferentes na linha indicam diferença significativa pelo teste de Tukey (p<0,05); EPM: Erro padrão da média; F1: padrão; F2: 4,25% de inulina; F3: 9,5% de inulina; F4: 14,25% de inulina; F5: 19,0% de inulina.

Não houve diferença significativa entre as formulações para os atributos aparência, aroma, textura e cor. Resultados semelhantes foram verificados por Gonçalves e Rohr (2009), que avaliaram balas mastigáveis adicionadas de inulina (0,4 a 1,3%) entre indivíduos adultos. Segundo Cardarelli (2006), a inulina é bastante utilizada em alimentos por não apresentar alterações indesejáveis nos atributos sensoriais, o que explica a manutenção das características dos queijos

petit suisse.

Em relação às características de sabor, aceitação global e intenção de compra, a amostra F5 apresentou menor aceitação quando comparada às demais formulações (p<0,05). As amostras F1, F2, F3 e F4 não apresentaram diferença significativa entre si nestas avaliações (p>0,05). Esses efeitos corroboram com trabalhos de Buriti et al. (2008), avaliando a adição de inulina (24%) em queijo fresco cremoso, com testes realizados entre adultos. Conforme Kaur e Gupta (2002) (2011), essas alterações ocorrem devido ao menor teor de doçura que a inulina confere aos alimentos quando comparada ao açúcar. Também, sabe-se que as crianças possuem naturalmente uma predisposição pela preferência ao sabor doce (VALLE; EUCLYDES, 2007), o que pode explicar a menor aceitação para F5, visto que era isenta de açúcar. Entretanto, a compra de um alimento é um processo complexo, podendo sofrer influência de diversos outros fatores (econômico, social,

(8)

Durante a elaboração dos produtos, foi observada uma alteração tecnológica em relação à textura das amostras com maiores concentrações de inulina (F4 e F5), as quais se apresentavam com uma consistência mais cremosa. Conforme Kuntz et

al. (2013), este efeito está associado ao fato da inulina ser uma fibra e, assim,

apresentar elevada capacidade de ligação com a água, promovendo maior viscosidade às preparações, concordando com estudos de Buriti et al. (2008).

Todas as formulações apresentaram IA maior que 70% em todos os atributos avaliados, classificando-as com boa aceitação sensorial (TEIXEIRA et al., 1987). Os ótimos IAs verificados (acima de 82%) sugerem uma elevada expectativa de compra dos produtos. Assim, alimentos funcionais podem minimizar os gastos com a saúde pública, colaborando com a potencialização da comercialização e aquisição de novos produtos (STRINGHETA et al., 2007).

A Figura 1 apresenta a distribuição dos provadores pelos valores hedônicos para cada atributo sensorial.

0 20 40 60 80 100 1 2 3 4 5 6 7 (% )

Notas para Aparência

F1 F2 F3 F4 F5 0 20 40 60 80 100 1 2 3 4 5 6 7 (% )

Notas para Aroma

F1 F2 F3 F4 F5 0 20 40 60 80 100 1 2 3 4 5 6 7 (% )

Notas para Sabor

F1 F2 F3 F4 F5 0 20 40 60 80 100 1 2 3 4 5 6 7 (% )

Notas para Textura

F1 F2 F3 F4 F5 0 20 40 60 80 100 1 2 3 4 5 6 7 (% )

Notas para Cor

F1 F2 F3 F4 F5 0 20 40 60 80 100 1 2 3 4 5 (% )

Notas para Aceitação Global

F1 F2 F3 F4 F5

(9)

Figura 1. Distribuição dos provadores pelos valores hedônicos obtidos na avaliação das formulações de queijos petit suisse padrão (F1) e adicionadas de 4,25% (F2), 9,5% (F3), 14,25% (F4) e 19,0% (F5) de inulina.

A maioria das porcentagens das notas conferidas pelos provadores encontra-se acima de 7 – atributos (“super bom”) e 5 – aceitação global (“gostei muito”), o que demonstra que as formulações foram, em geral, muito bem aceitas pelos provadores. Especialmente no atributo sabor, a adição de 14,25% de inulina (F4) foi a amostra que obteve a maior porcentagem de julgamentos na nota 7 (“super bom”). Destaca-se que a inulina pode auxiliar na redução da constipação, devido ao seu alto conteúdo de fibras, bem como aumentar a absorção de cálcio, tornando-a um ingrediente em potencial para ser inserida na dieta infantil (GONÇALVES; ROHR, 2009).

Segundo Buriti et al. (2008), a escolha por um produto depende da aceitabilidade de vários parâmetros sensoriais, sendo o sabor a característica mais importante sobre a impressão sensorial do alimento. Em razão disso, a amostra F4 (14,25%) foi selecionada para fins de comparação, juntamente com a padrão (F1), por ser aquela com o maior teor de inulina e com aceitação semelhante à padrão em todas as avaliações realizadas.

3.2 Composição físico-química

Na Tabela 2, observa-se a composição físico-química e valores diários recomendados (VD) das formulações de queijo petit suisse padrão e acrescidas de 14,25% de inulina, comparadas com um produto de referência.

(10)

Tabela 2. Composição físico-química e valores diários recomendados – VD* (porção média de 45 gramas) das formulações de queijo petit suisse padrão (F1) e com 14,25% de inulina (F4), comparadas com um produto de referência.

F1 F4 Referência** Avaliação Média±DP VD (%)* Média±DP VD (%)* Umidade (%) 59,23±0,09b ND 60,32±0,09a ND ND Cinzas (g.100g-1)*** 0,61±0,02a ND 0,57±0,04a ND ND Proteínas (g.100g-1)*** 2,95±0,08a 1,95 2,92±0,05a 1,93 8,00 Lipídios (g.100g-1)*** 10,63±0,06a 8,03 10,87±0,07a 8,21 5,10 Carboidratos (g.100g-1)*** 26,58±0,04a 4,46 25,32±0,08a 4,25 18,22 Calorias (kcal.100g-1)*** 207,59±0,45a 4,75 178,95±0,67b 4,10 151,11 Fibra alimentar (g.100g-1)**** 0,00 0,00 13,82 46,77 0,00

Letras diferentes na linha indicam diferença significativa pelo teste de t de student (p<0,05); *VD: nutrientes avaliados pela média da DRI(2005), com base numa dieta de 1.966,36 kcal/ dia; **Valores comparados com um produto similar vendido comercialmente (marca líder); ***Valores calculados em base úmida; ****Cálculo teórico (TACO, 2011); DP: desvio padrão da média; ND: não disponível.

Maiores teores de umidade foram observados para F4, corroborando com estudos de Cardarelli (2006). De acordo com Pinto e Paiva (2010), a inulina é um prebiótico altamente higroscópico, possuindo alta capacidade de ligação com a água, o que dificulta a eliminação da água.

Não foi verificada diferença em relação aos teores de cinzas, proteínas, lipídios e carboidratos em ambas as formulações, fato que se deve ao açúcar e a inulina apresentarem teores semelhantes destes nutrientes em sua composição química (TACO, 2011; BENEO® HP, 2016). Estes resultados corroboram com Maestri et al. (2014) ao avaliaram leite fermentado adicionado de inulina (1%). Contudo, destaca-se que os carboidratos presentes na inulina estão na forma complexa, e têm sua absorção mais lenta que os carboidratos simples encontrados na sacarose. Este efeito pode colaborar para aumentar a saciedade, reduzir a ingestão de energia total, atuando, desta forma, na prevenção da obesidade (LAMOUNIER et al., 2012).

Menor quantidade de calorias (p<0,05) foi verificada em F4 (redução de 13,8% em relação ao padrão). Esse resultado pode ser explicado, pois a inulina contém menor teor calórico em sua composição (1,94 kcal/ g) (BENEO® HP, 2016), quando comparada ao açúcar (3,87 kcal/ g) (TACO, 2011).

(11)

De acordo com a RDC nº 54 de 12 de novembro de 2012 (BRASIL, 2012), para um alimento ser considerado com teor reduzido ou light em valor energético ou algum nutriente é necessária uma redução de, no mínimo, 25% em relação ao alimento de referência ou convencional. Portanto, a amostra F4 pode ser considerada um produto light, pois obteve redução de 75% do açúcar adicionado originalmente.

Destaca-se como principal resultado deste trabalho o teor de fibras verificado na formulação de queijo petit suisse com adição de inulina (F4 – 13,82 g.100 g–1), expressando um aumento bastante significativo em relação à F1. Este efeito se deve, principalmente, ao alto teor de fibras (97%) presente na inulina (BENEO® HP, 2016). Resultados similares foram verificados por Bortolozo e Quadros (2007) que avaliaram iogurte adicionado de inulina (5%).

De acordo com a legislação brasileira, um produto só pode ser considerado fonte de fibra alimentar quando apresentar no mínimo 3% e com alto teor no mínimo 6% de fibras (BRASIL, 2012). Desta forma, a amostra F4 pode ser considerada um produto com alto teor em fibras.

4. CONCLUSÕES

A elaboração dos produtos permitiu comprovar que um nível de adição de até 14,25% de inulina em queijos petit suisse (redução de 75% do açúcar) foi bem aceito pelas crianças, obtendo-se aceitação sensorial semelhante ao produto padrão.

A adição de 14,25% de inulina em queijos petit suisse reduziu os teores de calorias. Também, houve um aumento significativo no aporte de fibras, melhorando o perfil nutricional do produto. Assim sendo, a inulina pode ser considerada um potencial ingrediente com propriedades funcionais, para adição em queijos petit

suisse e similares, podendo ser oferecidos aos consumidores infantis com altas

expectativas de aceitação no mercado.

REFERÊNCIAS

AIDOO, R. P.; AFOAKWA, E. O.; DEWETTINCK, K. Optimization of inulin and

polydextrose mixtures as sucrose replacers during sugar-free chocolate manufacture – Rheological, microstructure and physical quality characteristics. Journal of Food

(12)

AOAC International. Official Methods of Analysis of AOAC International. 18 ed. 4 rev. Gaithersburg, MD: AOAC, 2011. 1505 p.

BENEO® HP. Product Sheet Beneo® HP, Orafti, DOC. A4-05*01/02-B. Disponível em:

http://www.orafti.com. Acesso em: 04/01/2016.

BORTOLOZO, E. Q.; QUADROS, M. H. R. Aplicação de inulina e sucralose em iogurte. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, Ponta Grossa, v. 1, n. 1, pp. 37-47, 2007.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC nº 18, de 30 de abril de 1999, atualizado em julho de 2008. IX - Lista de alegações de propriedade funcional aprovadas. 2008a. Disponível em: http://s.anvisa.gov.br/

wps/s/r/wuE. Acesso em: 04/01/2016.

BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Métodos físico-químicos para análise de alimentos. 6 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008b. 1020 p.

BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da Diretoria Colegiada n. 54, de 12 de novembro de 2012. Dispõe sobre o Regulamento Técnico sobre Informação Nutricional Complementar.

Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 2012.

BURITI, F. C. A.; CARDARELLI, H. R.; SAAD, S. M. I. Textura instrumental e avaliação sensorial de queijo fresco cremoso simbiótico: implicações da adição de

Lactobacillus paracasei e inulina. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São

Paulo, v. 44, n. 1, pp. 75-84, 2008.

CARDARELLI, H. R. Desenvolvimento de queijo petit-suisse simbiótico. 2006. 149 f. Tese (Doutorado) - Curso de Tecnologia de Alimentos, Universidade de São Paulo,

São Paulo, 2006.

CRISPÍN-ISIDRO, G.; LOBATO-CALLEROS, C.; ESPINOSA-ANDREWS, H.; ALVAREZ-RAMIREZD, J.; VERNON-CARTERD, E. J. Effect of inulin and agave fructans addition on the rheological, microstructural and sensory properties of

reduced-fat stirred yogurt. LWT: Food Science And Technology, London, v. 1, n. 62, pp. 438-444, 2014.

DIETARY REFERENCE INTAKES (DRI). Dietary Reference Intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and amino acids. Washington, DC: The National Academies Press, 2005. 1331 p.

DOMENE, S. M. A.; VEIGA, F. M.; MARINO, C. R. P.; ASSUMPÇÃO, A. L. M.; ZABOTTO, C. B.; VÍTOLO M. R. Validação de metodologia para análise sensorial com pré-escolares. Revista de Ciências Médicas, Campinas, v. 11, n. 2, pp. 129-136, 2012.

DUTCOSKY, S. D. Análise sensorial de alimentos. 3. ed. Curitiba, PR: Champagnat,

(13)

FORTES, R. C.; MUNIZ, L. B. Review: Effects of dietary supplement with fructooligosaccharides and inulin on human organism: evidence based study.

Comunicação em Ciências da Saúde, Brasília, v. 20, n. 3, pp. 241-252, 2009.

GONÇALVES, A. A.; ROHR, M. Desenvolvimento de balas mastigáveis adicionadas de inulina. Alimentos e Nutrição, Araraquara, v. 20, n. 3, pp. 471-478, 2009.

HEALTH CANADA. Policy paper: nutraceuticals functional foods and health claim on foods. Otawa, Ontario, Canadá. Health Canada, Health Protection Branch,

Terapeutic Products Programme and Food Directorate. Disponível em: http://www.

hc-sc.gc.ca. Acesso em: 04/01/2016.

KAUR, N.; GUPTA, A. K. Applications of inulin and oligofructose in health and nutrition. Journal of Bioscience, Bangalore, v. 27, n. 7, pp. 703-714, 2002.

KUNTZ, M. G. F.; FIATES, G. M. R.; TEIXEIRA, E.; Characteristics of prebiotic food products containing inulin. British Food Journal, Bradford, v. 115, n. 2, pp. 235-251, 2013.

LAMOUNIER, M. L. Sorvete a base de preparado em pó. 2012. 103 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2012.

MAESTRI, B.; HERERRA, L.; SILVA, N. K.; RIBEIRO, D. H. B.; CHAVES, A. C. S. D. Avaliação do impacto da adição de inulina e de maçã em leite fermentado probiótico concentrado. Brazilian Journal Food Technology, Campinas, v.17, n. 1, pp. 58-66, 2014.

MATIAS, N. S.; BEDANI, R.; CASTRO, I. A.; SAAD, S. M. I. A probiotic soy-based innovative product as an alternative to petit-suisse cheese. LWT: Food Science and

Technology, London, v. 1, n. 59, pp. 411-417, 2014.

MERRILL, A. L.; WATT, B. K. Energy values of foods: basis and derivation. Agricultural Handbook, n.74, Washington, DC: USDA, 1955. 106p.

MINIM, V. P. R. Análise Sensorial: estudo com consumidores. 2 ed. Viçosa: UFV, 2010. 308 p.

MONTEIRO, C. L. B. Técnicas de avaliação sensorial. 2 ed. Curitiba, PR: CEPPA-UFPR, 1984. 101 p.

MOTA, M. C.; CLARETO, S. S.; DE AZEREDO, E. M. C.; ALMEIDA, D. M.;

MORAES, A. L. L. Bolo light, diet e com alto teor de fibras: elaboração do produto utilizando polidextrose e inulina. Revista Instituto Adolfo Lutz, São Paulo, v. 70, n. 3, pp. 268-275, 2011.

PINTO, A. L. D.; PAIVA, C. L. Developing a functional ready to bake dough for pies using the Quality Function Deployment (QFD) method. Ciência e Tecnologia de

Alimentos, Campinas, v. 30, n. 1, pp. 36-43, 2010.

RESURRECCION, A. V. A. Consumer Sensory Testing for Product Development. Gaithersburg, MD: Aspen Publishers, 1998. 276 p.

(14)

RIBEIRO, K. M.; PEREIRA, L. C.; SOUZA, C. H. B.; SAAD, S. M. I. Comportamento de cepas distintas de Lactobacillus acidophilus em queijo petit-suisse. Archivos

Latino Americanos de Nutrición, Caracas, v. 62, n. 4, pp. 347-354, 2012.

SAAD, N.; DELATTRE, C.; URDACI, M.; SCHMITTER, J. M.; BRESSOLLIER, P. An overview of the last advances in probiotic and prebiotic field. LWT: Food Science and

Technology, London, v. 50, n. 1, pp. 1-16, 2013.

SCHMITZ, B. A. S.; RECINEI, E.; CARDOSO, G. T.; SILVA, J. R. M.; AMORIM, N. F. A.; BERNARDON, R.; RODRIGUES, M. L. C. F. A escola promovendo hábitos

alimentares saudáveis: uma proposta metodológica de capacitação para educadores e donos de cantina escolar. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 24, n. Sup.2, pp. S312-S322, 2008.

SILVA, W. T. M.; BORSATTI, L.; NUNES, R. V.; POZZA, P. C.; POZZA, M. S. S.; GIUSTI, L. D. B. Inulina na produção de frangos de corte. Scientia Agraria

Paranaensis, Marechal Cândido Rondon, v. 11, n. 3, pp. 16-24, 2012.

STRINGHETA, P. C.; OLIVEIRA, T. T.; GOMES, R. C. Políticas de saúde e alegações de propriedades funcionais e de saúde para alimentos no Brasil. Revista Brasileira

de Ciências Farmacêuticas, São Paulo, v. 43, n. 2, pp. 181-194, 2007.

TABELA BRASILEIRA DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS (TACO). Tabela

brasileira de composição de alimentos. 4. ed. São Paulo, SP: Book Editora, 2011.

161 p.

TEIXEIRA, E.; MEINERT, E.; BARBETTA, P. A. Análise sensorial dos alimentos. Florianópolis, SC: UFSC, 1987. 182 p.

TOLONI, M. H. A.; LONGO-SILVA, G.; KONSTANTYNER, T.; TADDEI, J. A. C. Consumo de alimentos industrializados por lactentes matriculados em creches.

Revista Paulista de Pediatra, São Paulo, v. 32, n. 1, pp. 37-42, 2014.

TOLONI, M. H. A.; LONGO-SILVA, G.; GOULART, R. M. M.; TADDEI, J. A. A. C. Introdução de alimentos industrializados e de alimentos de uso tradicional na dieta de crianças de creches públicas no município de São Paulo. Revista de Nutrição, Campinas, v. 24, n. 1, pp. 61-70, 2011.

VALLE, J. M. N.; EUCLYDES, M. P. A formação dos hábitos alimentares na infância: uma revisão de alguns aspectos abordados na literatura nos últimos dez anos.

Revista de Atenção Primária a Saúde, Juiz de Fora, v. 10, n. 1, pp. 56-65, 2007.

WALTER, E. H. M.; FONTES, L. C. B.; OSAWA, C. C.; STEEL, C. J.; CHANG, Y. K. A influência de coberturas comestíveis na aceitação sensorial e intenção de compra de bolos de chocolate. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 30, n. 2, pp. 335-341, 2010.

Recebido em:01 de abril de 2016 Aceito em: 26 de fevereiro de 2016

Imagem

Tabela 1. Médias do índice de aceitabilidade (IA) e dos testes sensoriais afetivos de  aceitação  e  intenção  de  compra,  realizados  para  as  formulações  de  queijos  petit  suisse padrão e adicionadas de inulina
Tabela 2. Composição físico-química e valores diários recomendados – VD* (porção  média  de  45  gramas)  das  formulações  de  queijo  petit  suisse  padrão  (F1)  e  com  14,25% de inulina (F4), comparadas com um produto de referência

Referências

Documentos relacionados

Assim, o ensino de produção de texto feito por esse ponto de vista não abandona os tipos textuais trabalhados, durante muito tempo, em aulas de redação

Assim é, pois, o sagrado sacerdócio de Jesus Cristo: eleito por Deus mesmo; único, seja porque seu sacrifício foi feito de uma vez para sempre, seja porque «em nenhum

reativar um processo que j a estava baixado ( arquivado ). inclusive, podendo ser realizadas novas provas, sendo este um dos principais fundamentos da inovacao. como o

Peças de valor incalculável, pertencentes ao Museu do Vaticano e ce- didas para a exposição, compunham o elo de ligação entre as pinturas de arte sacra do acervo do MET e

Nesse contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar a florística e a estrutura de dois fragmentos de Floresta Estacional Decidual ripária, no noroeste do Rio Grande do Sul, com

Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados.. Topologia

Para os ensaios de recuperação de misturas sintéticas dos grupos B e C na ausência dos interferentes, soluções de medida contendo o eletrólito suporte tampão Ringer pH 10

[r]