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ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA EXPANSÃO URBANA EM BAIRROS PERIFÉRICOS: O CASO DA AVENIDA NAÇÕES NORTE (BAURU – SP)

THOMAZINI, Leonardo da Silva

Mestrando em geografia pela UNESP – Rio Claro, Instituto de Geociências e Ciências Exatas. leothomazini@hotmail.com

TOLEDO, Eli Fernando Tavano.

Doutorando em Geografia pela UNESP - Rio Claro, Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Professor das Faculdades Integradas de Jahu – SP e de ensino médio no interior do estado de

São Paulo, eli_geo@yahoo.com.br

Resumo

Diante da dinâmica espacial urbana, alguns elementos proporcionam mudanças significativas na vida das pessoas, principalmente quando há um grupo que necessite de estruturas, muitas vezes, negligenciadas pelo poder público municipal, acarretando em uma ressignificação espacial. Mediante a tal fato, o presente trabalho apresenta uma análise da influência socioeconômica da recém-inaugurada Avenida Nações Norte, localizada na cidade de Bauru (SP), na população dos bairros de entorno. A fim de atingir o objetivo proposto, a utilização de bibliografias jornalísticas mostrou-se oportuna, pois, apresentam as visões e necessidades do “povo”, podendo assim, identificar quão necessitados são os bairros periféricos em relação às estruturas urbanas e como seus moradores se relacionam com a implantação de novas estruturas, incutindo significados que a priori fogem de sua função.

Palavras-chave: infraestrutura urbana, impactos socioeconômicos, Bauru e mudanças intra-urbanas.

Introdução

O espaço está impregnado pelas marcas do ser humano, nele se visualiza a construção de formas de vida, e principalmente a forma de trabalho do homem. O espaço, também, demonstra a passagem de épocas e momentos socioeconômicos. Essa construção demonstra a relação dos agentes envolvidos, pois são visualizadas áreas de vivacidade econômica, como também se encontram as partes que pouco interessa o comando da construção do espaço.

Santos trata o espaço como:

O espaço é a matéria trabalhada por excelência. Nenhum dos objetos sociais tem uma tamanha imposição sobre o homem, nenhum está tão presente no cotidiano dos indivíduos. A casa, o lugar de trabalho, os pontos de encontro, os caminhos que unem esses pontos são igualmente elementos passivos que condicionam a atividade dos homens e comandam a prática social. (SANTOS, 2002, p. 35)

Portanto, o autor salienta outra importância do espaço, que é a influência deste sobre o ser humano. Cada espaço diretamente em contato com o homem possui o poder

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de influenciar de várias maneiras o comportamento, o desenvolvimento e a vida das pessoas. Dificilmente alguma coisa está incólume ao poder do espaço.

O município de Bauru está entre as aglomerações urbanas mais importantes do Brasil, e do Estado de São Paulo. A sua população, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), contabiliza 343 mil habitantes, destacando que 98% desta população residem na zona urbana. O município está entre as maiores cidades do interior do Estado de São Paulo e ocupa a 17ª posição entre as maiores do interior do país, segundo o mesmo órgão.

A economia do município produz um PIB de R$ 4,1 bilhões anualmente. A principal característica econômica de Bauru é a diversidade das atividades produtivas, com destaque para os setores comércio e serviços, responsáveis por 66% dos empregos existentes. A indústria também tem uma importante contribuição, constituindo 17% do total dos postos de trabalho (Dados Secretaria de Planejamento de Bauru).

A região administrativa que Bauru controla possui uma população estimada em um milhão de habitantes, englobando municípios com grande destaque econômico e demográfico. Esta região administrativa compreende os municípios de Jaú, Lençóis Paulista, Agudos, Pederneiras, Lins, Barra Bonita, entre outros.

A economia desta região é bastante diversificada, sendo que, em 2002, o parque industrial, que detém 1,7% do valor adicionado da indústria de São Paulo, destaca-se com as agroindústrias alimentícias, sucroalcooleira e de óleos vegetais. A agropecuária responde por 7,2% da produção do Estado, tendo como principais produtos, a cana-de-açúcar, a pecuária de corte, café e a avicultura, segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE)

De acordo com o SEADE na região localiza-se o maior entroncamento rodo-hidro-ferroviário do interior da América Latina, favorecendo a diversificação da economia local.

Bauru pode ser classificado como uma aglomeração de médio porte, pois presta serviços e possui um forte setor de comércio e uma ativa classe de empreendedores, atraindo com essas características muitas cidades em seu entorno.

Uma das fortes características de uma cidade média é ser um polo comercial. Esse item faz dessas cidades um importante centro de equilíbrio para a economia e a empregabilidade da região.

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Lugar central, caracterizado por poderosa concentração da oferta dos bens e serviços para uma hinterlândia regional. Neste caso, trata-se do que se convencionou denominar capital regional, foco do comércio varejista e de serviços diversificados, dotado de amplo alcance espacial máximo. Na hierarquia urbana situa-se entre a metrópole regional, a quem está subordinada, pois a ela recorre para procurar bens e serviços superiores, ou dela advêm os capitais que controlam algumas de suas atividades terciárias, e numerosos centros menores, a quem subordina por meio de suas funções centrais. Possui uma elite comercial. (CORRÊA citado por, SPOSITO ,2007, p. 31)

Mesmo como fator histórico de suma importância para a criação da cidade, a agropecuária do município, com o decorrer do tempo, teve seu papel reduzido, principalmente, pela precariedade do solo do território municipal. Porém, a agropecuária das cidades ao seu redor, tem grande importância para o desenvolvimento do setor terciário do município, pois é relevante a busca do contingente vizinho pelos serviços prestados pela cidade (educação, saúde, entretenimento e comércio).

O município de Bauru foi fruto do desenvolvimento da cafeicultura no Estado de São Paulo. A chegada dos primeiros fazendeiros no Oeste Paulista foi motivada pela expansão do café por todo Estado. Os municípios de Botucatu, São Manuel e Lençóis Paulista, foram os precursores na região, no recebimento da lavoura cafeeira (PELEGRINA, 2007).

Porém, o espaço urbano bauruense foi profundamente modificado, quando as linhas férreas chegaram ao município. A cidade recebeu nos primeiros anos do século XX os trilhos da Companhia Paulista, da Sorocabana, e de Bauru se iniciou a construção da Noroeste do Brasil, que estendia a malha viária paulista até a fronteira com a Bolívia. Bauru acompanhou um desenvolvimento econômico, que se assemelha a outros importantes municípios de médio porte do Oeste e Noroeste paulista. A agropecuária foi e continua sendo um dos pilares para a formação e sustentação industrial e comercial de Bauru. (CANO, 1990 e NEGRI, 1996).

Objetivo e Metodologia

O presente trabalho tem por objetivo geral analisar a influência da recém-inaugurada Avenida Nações Norte na região de entorno, identificando os impactos socioeconômicos na população, bem como no meio físico, tendo em vista a magnitude significativa da obra.

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Assim, buscou-se realizar um levantamento bibliográfico no principal meio jornalístico da cidade, o Jornal da Cidade, atentando para os aspectos tidos como relevantes para o “povo”.

Diante das bibliografia pesquisas, somadas a pesquisa em campo, por meio de uma análise crítica. A teoria base adotada foram as ideias advindas da leitura de SANTOS (2002) e SPOSITO (2002) os quais analisam as alterações espaciais e, especialmente , as mudanças em médios centros urbanos.

A Avenida Nações Norte

A Avenida Nações Norte é assim denominada, por ser um prolongamento da Avenida Nações Unidas e estar localizada no setor norte da cidade. Estende-se desde a confluência do Córrego do Castelo com o Rio Bauru, nas proximidades da rodoviária, até a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP 294), mais conhecida como Bauru-Marília.

Figura 1: Localização da cidade de Bauru – SP, com destaque para a Avenida Nações Norte ao centro e sua junção com a rodovia Bauru Marília (SP – 294) na parte inferior da imagem aérea. Fonte: www.jcnet.com.br/mostra_fotocapa.php?codigo=3575

Em toda sua extensão, a Avenida Nações Unidas apresenta um diversidade comercial e de lazer, com shopping, parques, restaurantes, bares, prédios residencial, comercial e igrejas, imputando para si uma importância na dinâmica da cidade, bem como aos moradores, além de ser um cartão postal de Bauru. Contudo, seu início encontrava-se na intersecção de outra avenida importante para a cidade, a Nuno de Assis, pois é um dos principais acessos a Cidade, ligando a Rodovia Marechal Rondon Autor: Aceituno Jr

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(500) metros, já sobre o leito do Córrego do Castelo e por aí permaneceu por um longo tempo.

O projeto de construção da Avenida Nações Norte iria estender seu início, ao longo do curso do Córrego do Castelo, até a Rodovia Bauru Marília, uma extensão de aproximadamente três quilômetros e quinhentos metros (3,5 Km), ligando um rodovia de grande circulação, pois, liga duas importantes cidades no contexto regional, as que denomina o nome popular da rodovia e assim, aumentado o eixo viário entre duas rodovias (Comd João Ribeiros de Barros e Mal. Rondon) e duas das principais avenidas (Nuno de Assim e Nações Unidas).

Entretanto, segundo Souza (2007), tal projeto foi idealizado em 1983, na gestão do prefeito Edson Gasparini, mas somente executado em 2009 e entregue em 2011. De acordo com o mesmo autor,

O maior problema é que a Nações Norte foi muito usada em período eleitoral, e depois surgiram vários empecilhos para a construção da avenida. No ano passado, o então governador Cláudio Lembo chegou a assinar a liberação de recursos para a retomada do projeto, mas até o momento, nenhuma verba surgiu e a Nações Norte continua sendo apenas sonho dos moradores de Bauru, principalmente dos bairros vizinho ao córrego Água do Castelo.

O maior problema é um imbróglio judicial envolvendo a construtora Camargo Corrêa. No final de junho passado, o governador paulista Cláudio Lembo chegou a autorizar despesa de até R$ 29 milhões para utilização na obra. A medida tornaria o projeto realidade se não viessem outros obstáculos de cunho jurídico-administrativo. (SOUZA, 2007)

Após diversas negociações e algumas modificações no projeto original, realizado pela Secretaria do Planejamento (SEPLAN), a Avenida foi construída pelo Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER – SP) custando, aproximadamente, 58 milhões de reais.

A região abarcada pela avenida está localizada, segundo Ross (1997), sobre o Planalto Ocidental Paulista, com amplos interflúvios de vertentes alongadas e topos convexos. Tal característica geomorfológica denota uma singularidade antagônica à área, onde as baixas declividades apresentadas por Thomazini (2009) apresentam, em alguns setores, elevados índices de Energia do relevo, devido às extensas vertentes que denotam ao escoamento superficial alto poder abrasivo, originando o desenvolvimento de processos erosivos lineares, identificados por Thomazini (2010).

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Somados a falta de estruturas urbanas como, ruas não asfaltadas, terrenos baldios, ocupação desordenada dos fundos de vale, e o solo, formado basicamente por arenitos do Grupo Bauru, a área sofre sérios danos ambientais, principalmente, na estação das chuvas, provocando a perda de solos e assoreamento das drenagens.

Para a “nova” avenida, tal fato apresentaria danos consideráveis, sendo reconhecido pelas autoridades políticas, como apresentado pelo artigo publicado pelo principal veículo jornalístico impresso da cidade, o Jornal da Cidade, intitulado: “Ruas de terra são risco à Nações Norte” (18/11/2009).

A falta de asfalto nas ruas de pelo menos seis bairros ao longo da avenida Nações Unidas Norte, cujas obras foram iniciadas pelo governo do Estado, vão deslocar lama e prejuízos com assoreamento sobre as novas pistas se a Prefeitura de Bauru não pavimentar e instalar galerias de águas pluviais, guias e sarjetas nos bairros do entorno. (GONÇALVES; CENTURION, 2009).

No Entanto,

A preocupação é reconhecida pelo prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB). Mas, apesar do investimento de quase R$ 50 milhões pelo governo estadual nas pistas e marginais da nova avenida, a administração municipal comenta que não há disponibilidade de recursos próprios para a pavimentação de todo o entorno. “Vai encher de lama na Nações Norte, não tem jeito e eu já avisei isso. Reconhecemos o enorme investimento que o Estado está fazendo na avenida, mas a prefeitura tem de dizer que não há recursos para pavimentar todos os bairros do entorno e vai ter problemas”, confessa Agostinho. (GONÇALVES; CENTURION, 2009).

No entanto, a importância econômica e social da Avenida ultrapassam os problemas ambientais identificados. A valorização do terreno nos bairros de entorno, o acesso rodoviário, a facilitação da circulação e do acesso ao Distrito Industrial III de Bauru e a melhoria do sistema viário, denotam a caráter emergencial da obra.

Entre desapropriações e autorizações ambientais realizadas pelos órgãos municipais competentes, a Avenida Nações Norte caracterizou-se como uma das obras mais caras dos últimos anos.

Por passar por uma região de bairros periféricos, ocupados por uma população de baixa renda e carente de infraestrutura, a “nova” avenida ganha funções diversificadas definidas pela própria comunidade que a cerca.

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Onde anteriormente era um “buraco”, descrito por alguns moradores e relatado por Oshiro (2011), hoje há uma área toda aberta, onde as pessoas podem caminhar, se encontrar, ouvir música, soltar pipa e obter momentos de lazer. Assim,

Aos sábados e domingos, o tranquilo local de lazer se transforma em point. Desde que foi inaugurada, no dia 18 de junho, a avenida tornou-se local de encontro de jovens e adultos atraídos pelo “campo de batalha” de pipas, por conhecer gente nova, tomar uma cervejinha e ou simplesmente ouvir ao ecletismo musical que, em poucos metros e carros de som à frente, varia do rap (predominante) ao sertanejo universitário.

Mais do que um meio de ligação entre os bairros, a Nações Norte tornou-se o que, com muita propriedade, define o encarregado Márcio Amilton Nunes, 35 anos, como a „Nações da Periferia‟. (OSHIRO, 2011)

A definição dos moradores de “Nações da Periferia” demonstra a percepção do indivíduo em relação ao espaço em que vive. Reconhecendo que sua habitação e seu bairro não apresentam os mesmo elementos dos bairros e casas presentes em outros setores da mesma Avenida, o morador se reconhece no espaço, socialmente dividido, e nomeia os novos elementos urbanos presentes em sua realidade.

Deste modo, é que surgem as manifestações apresentadas por Oshiro (2011), o encontro social, o passeio com a família, a música e a cervejinha com os amigos, num espaço construído para outros fins, ou seja, uma estrutura urbana, a avenida, construída com a finalidade de facilitar o fluxo viária, ganha outro significado , área de encontro de brincadeiras, por uma população carente de áreas de lazer.

Com foco em assentamentos da periferia, a pesquisa do professor Fernandes elucida outra faceta interessante do fenômeno. A própria estrutura precária das moradias repele a população para as ruas. “As casas são pequenas e geralmente as famílias são numerosas. Assim, não ficam dentro de casa. Preferem ficar na rua. E, como não existem opções de lazer, eles se apropriam do que já existe. É por isso que, na Nações Norte, enxergam e fazem um lazer improvisado”, conclui o professor. (OSHIRO, 2011)

Ciente da precariedade nos bairros periféricos de áreas de lazer, o Prefeitura Municipal de Bauru projetou um parque no centro da Avenida, com um lago, servindo de piscinão nos período das chuvas, centros de convenções e apresentações artísticas. O Parque do Castelo (Foto 1), popularmente denominado de “Ibirapuera do Interior”, terá

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uma área 15 vezes maior que o Parque Vitória Régia, atual parque da parte antiga da Avenida Nações Unidas, localizado próximo a bairros nobres.

Assim, Oshiro (2011) salienta que:

Para o professor Cláudio Bertolli, a tendência é de que, com a própria urbanização e o passar dos meses, a avenida Nações Norte recupere sua significação natural. “Ao passo que os motoristas entendam e se acostumem a usar a via, acredito que, dentro de alguns meses, o local voltará a ter seu primeiro objetivo, que é o de ser uma simples avenida”. A utilização do espaço para o lazer deve continuar – de forma bem melhor - somente se for construído o Parque do Castelo.

Foto1: Área destinada ao futuro Parque do Castelo

Considerações Finais

A construção da Avenida Nações Norte em uma região de expansão urbana, onde a maioria dos bairros adjacentes possui caráter periférico, com falta de infraestrutura adequada como ruas pavimentadas e áreas de lazer, trouxe a região um novo significado espacial aos seus moradores.

Mesmo estando sobre um relevo de baixas declividades e sem preocupação aparente de problemas ambientais, a obra trouxe preocupações durante seu desenvolvimento em relação ao escoamento de superficial oriundo das vertentes ao entorno ocupadas por moradias com as ruas não pavimentadas, ressaltando a fragilidade do ambiente periférico.

No entanto, as necessidades de construção da Avenida somada à falta de recurso público fizeram que as obras seguissem sem que tal fato, identificado pelos órgãos públicos responsáveis, fosse evitado.

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A importância da Avenida, primeiramente se dá no contexto econômico, onde mediante o desenvolvimento da cidade, novos eixos de circulação são exigidos, para que os fluxos, de pessoas e mercadorias, possam continuar a ocorrer.

Após a finalização da obra, percebe-se uma nova valoração do espaço pelos moradores dos bairros em volta. Onde antes era apenas mato e um grande “buraco”, passa a ser destinados a local de encontro social e lazer.

A ressignificação do espaço construído escancara a incapacidade dos órgãos públicos de fornecerem as estruturas necessárias ao munícipe, principalmente o da periferia. Considerando a cidade como produto do capital, onde a divisão sócio-espacial se materializa, as estruturas urbanas tomam o significado mais urgente que sua população de entono necessita Neste caso, a Avenida passa ser o local de lazer, pois, muitos dos moradores ao redor não possuem meios de locomoção que necessitam da Avenida, mas sim filhos que precisam de um local para brincarem.

Vale destacar que em qualquer intervenção espacial, das mais planejadas e complexas, até as mais simples, aspectos socioeconômicos são alterados. Através do trabalho de campo e análises das reportagens foi possível depreender a satisfação e a insatisfação dos moradores do entorno das Nações Norte. Isso atesta a complexidade de qualquer intervenção geográfica, a análise presente no artigo apenas é um pequeno recorte espacial e temporal, para se verificar a profundidade e extensão das mudanças. A análise e pesquisa devem ser constantes para perfazer uma melhor visão das necessidades da população.

Bibliografia

CANO, W. Raízes da concentração industrial em São Paulo. São Paulo: Hucitec, 1990.

GONÇALVES, N.; CENTURION, M. Ruas de terra são risco à Nações Norte, Jornal

da Cidade, Bauru, 18 nov. 2009. Disponível em:

<http://www.jcnet.com.br/busca/busca_detalhe2009.php?codigo=170625> Acesso em: 10 ago. 2011

NEGRI, B. Concentração e desconcentração industrial em São Paulo. Campinas: Editora Unicamp, 1996.

OSHIRO, V. Vizinhos „ocupam‟ Nações Norte e revelam falta de lazer nos bairros,

Jornal da Cidade, Bauru, 07 ago. 2011. Disponível em:

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PELEGRINA, G.R. Bauru: Notas históricas. Bauru Canal Projetos Editoriais, 2007. PELEGRINA, G.R. Memórias de um ferroviário. Bauru: EDUSC,2000.

ROSS, J. L. S. e MOROZ, I. C. Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo: escala 1:

500.000. São Paulo – SP, 1997

SANTOS, M. Da totalidade ao lugar. São Paulo: Edusp, 2002

SOUZA, M. de. Nações Norte: sonho começou há 24 anos, Jornal da Cidade, Bauru,

25 nov. 2011. Disponível em:

<http://www.jcnet.com.br/busca/busca_detalhe2007.php?codigo=118366> Acesso em: 10 ago. 2011

SPOSITO, M.E.B. (org.) Cidades médias: espaços em transição. São Paulo: Editora Popular, 2007

THOMAZINI, L. da S.; CUNHA, C. M. L. Análise da Energia do Relevo e de Suas Implicações no Desenvolvimento de Processos Erosivos na Bacia do Córrego do Castelo (Bauru, SP). In: Simpósio Nacional de Geomorfologia, n. VIII, 2010, Recife-PE. Sensitividade de Paisagens: a geomorfologia no contexto das mudanças

ambientais globais. Recife, 2010. Divulgação digital

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