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A inclusão de alunos com transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade na sala de aula

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Academic year: 2021

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UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA

VIVIANE KELLY DA SILVA OLIVEIRA

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA SALA DE AULA

Santa Rosa, RS 2019

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VIVIANE KELLY DA SILVA OLIVEIRA

A INCLUSÃO DE ALUNOS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA SALA DE AULA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Regional do Noroeste d Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUI - Departamento de Humanidades e Educação no curso de Pedagogia como requisito parcial a obtenção do grau de Pedagoga.

Orientador(a): Prof.ª Drª Marta Estela Borgmann

Santa Rosa, RS

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RESUMO

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um dos principais temas de grandes pesquisas a respeito das dificuldades de aprendizagens de crianças na fase inicial da escolarização. Dessa forma, o presente estudo busca compreender o que é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, bem como reconhecer de que maneira afeta a aprendizagem das crianças, assim como o dia a dia de professores que buscam diferentes estratégias para trabalhar com o transtorno. Inicialmente, o texto busca fazer uma pesquisa sobre o transtorno, conceitos, causas e diagnostico. Também busca realizar análise de entrevistas realizadas com professores sobre o TDAH e com alunos portadores do transtorno, o que possibilitou uma reflexão a respeito da realidade de alunos e professores que convivem com o TDAH, conhecendo suas dificuldades e necessidades na busca pelo aprendizado do aluno.

Palavras chave: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; Escolarização; professores

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus pela vida, e por me iluminar durante todo o caminho.

Agradeço também aos meus pais e ao meus irmão por todo apoio e incentivo, tudo o que fiz até hoje foi por que vocês me motivaram.

Agradeço ao meu marido, que sempre esteve do meu lado e me auxiliou em vários momentos. A toda minha família e amigos, que de alguma forma fizeram parte da minha formação.

Agradeço a Unijuí e a todos os docentes que tive o prazer de conhecer durante o curso, os quais foram de fundamental importância para a minha formação.

Por fim um agradecimento especial a Prof. Dra. Marta Estela Borgmann, pela orientação e confiança durante essa jornada, auxiliando com os seus ensinamentos, sugestões e direcionamentos na escrita do trabalho.

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Dedico este trabalho primeiramente aos meus pais que tornaram meu sonho possível e que nunca mediram esforços para que eu conseguisse estar em uma universidade, ao meu marido pelo carinho, paciência e incentivo durante toda esta trajetória.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO... 8

1. TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO: CONCEITO, CAUSAS E DIAGNÓSTICO... 10

2. TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E A ESCOLA ... ...15

2.1 A CRIANÇA COM TDAH E A ESCOLARIZAÇÃO... 15

2.2 O PROFESSOR E O ALUNO COM TDAH ... ...16

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS...18

CONSIDERAÇÕES FINAIS...23

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...25

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INTRODUÇÃO

Para falar sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) me sinto muito capacitada, visto que, durante minha infância, junto com minha família e professora, descobrimos o TDAH depois que passei a apresentar dificuldades de aprendizagem ainda no início da minha escolarização nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O dia a dia da escola era muito difícil, mas, ainda na fase inicial da alfabetização, descobrimos que parte do problema era relacionado a minha visão.

Mesmo tendo solucionado os problemas de visão através do uso do óculos, continuei desenvolvendo problemas de aprendizagem, que aos poucos foram afetando o meu desenvolvimento na escola. A partir dos sete anos de idade recebi o diagnóstico que mudou totalmente a minha vida, dentro e fora da escola, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Após o diagnóstico iniciei o tratamento e tive melhorias significativas na escola, conseguindo me concentrar para aprender e pensar nas atividades da sala de aula. Mesmo com dificuldades, sempre tive o apoio incondicional de minhas professoras e uma colega em especial que me dava auxilio sempre que era necessário. O TDAH afeta o desenvolvimento de muitas crianças, assim como afetou o meu quando criança, e, por isso a escolha de pesquisar e discutir sobre esse transtorno.

Vivemos imersos em um mundo de objetos, imagens, sons e cores, e precisamos estar atentos para acompanhar e processar tantas informações, porém, nem sempre isso se torna possível, pois conforme afirma Ciasca et al “a atenção é necessária para a percepção do estímulo, a elaboração e a transformação deste em resposta” (CIASCA et al, 2007, p. 12). Essa dificuldade em assimilar tantas informações ao mesmo tempo, pode aparecer ainda na infância, resultando em possíveis dificuldades de aprendizagem. Alguns sintomas como falta de atenção e concentração, inquietude e impulsividade, são só o início de um transtorno conhecido como TDAH.

O principal objetivo deste estudo é analisar como se dá a prática pedagógica dos professores com os alunos portadores de TDAH buscando compreender o processo de inclusão destes alunos. Além de buscar

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aprofundamento teórico sobre o TDAH, através de estudos já realizados na tentativa de compreender mais a fundo esse transtorno.

Para tanto, opta-se pela pesquisa qualitativa e, bibliográfica. A opção metodológica, foi pela realização de uma entrevista com 4 professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e dois alunos portadores do TDAH de diferentes idades. Foi possível analisar a realidade da escola das professoras entrevistadas, bem como a realidade dos alunos e suas dificuldades, sendo que algumas permanecem mesmo com o diagnóstico e tratamento adorado.

O primeiro capitulo nomeado Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: Conceitos, causas e diagnóstico, apresenta uma pesquisa sobre o TDAH com base em autores como Goldstein (2006), Rohde e Benczik (1999) e Muszkat, Miranda e Rizzutti (2012).

O segundo capítulo, TDAH e a escola, foi dividido entre: A criança com TDAH e a escolarização, e, O professor e o aluno com TDAH, ressaltando as dificuldades enfrentadas por professor e aluno no dia a dia da sala de aula.

Por fim, no capítulo final, a Análise e discussão dos dados, é apresentado os resultados das entrevistas realizadas com professores e alunos sobre o TDAH.

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1.TRANSTORNO DO DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: CONCEITO, CAUSAS E DIAGNÓSTICO

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma doença que afeta crianças e jovens e provoca dificuldades no desenvolvimento e “que se expressa num transtorno do desenvolvimento do autocontrole, da atenção e impulsividade, cuja origem pode ser de ordem ambiental ou genética” (LEITE, 2002, p. 26).

O TDAH é imaginado como envolvendo uma dificuldade significativa com o prestar atenção, período de atenção ou persistência de esforço. Em resumo, pessoas com TDAH têm problemas para fixar sua atenção em coisas por mais tempo que outras. Elas lutam, às vezes com tenacidade, para manter sua atenção em atividades mais longas que as usuais, especialmente aquelas mais maçantes, repetitivas ou tediosas (BARKLEY, 2002, p. 50).

Existem diferentes formas de déficit, que se manifestam geralmente na infância e acompanham o indivíduo até a fase adulta. “Os indivíduos afetados não podem moderar sua atenção, seus níveis de atividade, seus impulsos emocionais ou suas respostas a estímulos no ambiente tão efetivamente quanto as pessoas com sistemas nervosos normais”. (GARFINKEL, CARSON e WELLER, 1992, p. 135)

De acordo com Goldstein (2006) o TDAH é classificado a partir de quatro formas: Hiperativa/Impulsiva, Desatenta, Combinada ou Mista e Não específico.

A Forma Hiperativa/Impulsiva é caracterizada por pelo menos seis dos seguintes sintomas, em pelo menos dois ambientes diferentes:

- Dificuldade em permanecer sentada ou parada;

- Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas;

- Inquietação, mexendo com as mãos e/ou pés, ou se remexendo na cadeira;

- Age como se fosse movida a motor, “elétrica”; - Fala excessivamente;

- Dificuldade em engajar-se numa atividade silenciosamente; - Responde a perguntas antes mesmo de serem formuladas totalmente;

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- Dificuldade em esperar sua vez (fila, brincadeiras).

Na Forma Desatenta a criança apresenta, pelo menos seis das seguintes características:

- Dificuldade em manter a atenção;

- Corre sem destino ou sobe excessivamente nas coisas; - Distrai-se com facilidade, “vive no mundo da lua”;

- Não enxerga detalhes ou comete erros por falta de cuidado; - Parece não ouvir;

- Dificuldade em seguir instruções;

- Evita/não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado;

- Dificuldade na organização;

- Frequentemente perde ou esquece objetos necessários para uma atividade;

- Esquece rápido o que aprende.

A Forma Combinada ou Mista é caracterizada quando a criança apresenta os dois conjuntos das formas hiperativa/impulsiva e desatenta.

Existem ainda outros critérios que devem ser levados em conta, tais como a persistência do comportamento há pelo menos seis meses, o início precoce (antes dos 7 anos); os sintomas têm que ter repercussão na vida pessoal, social ou acadêmica e ser apresentado em pelo menos dois ambientes e frequência e gravidade maiores em relação à outras crianças da mesma idade, sendo possível um diagnóstico preciso entorno de 5 anos de idade.

Por fim, o tipo não específico. O indivíduo pode apresentar algumas características, mas em número insuficiente de sintomas para chegar a um diagnóstico completo. Esses sintomas, no entanto, desequilibram a vida diária.

Quanto aos sintomas, Rohde e Benczik classificam os sintomas do TDAH “por dois grupos: (1) desatenção e (2) hiperatividade (agitação) e impulsividade (ROHDE; BENCZIKP, 1999, p. 39).

Os sintomas da desatenção incluem:

a) Não prestar atenção a detalhes ou cometer erros por descuido; b) Ter dificuldade para concentrar-se em tarefas e/ou jogos;

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c) Não prestar atenção ao que lhe é dito (“estar no mundo da lua”); d) Ter dificuldade em seguir regras e instruções e/ou não terminar o que

começa;

e) Ser desorganizado com as tarefas e materiais;

f) Evitar atividades que exijam um esforço mental continuado; g) Perder coisas importantes;

h) Distrair-se facilmente com coisas que não têm nada a ver com o que está fazendo;

i) Esquecer compromissos e tarefas;

Os sintomas de hiperatividade e impulsividade incluem: a) Ficar remexendo as mãos e/ou os pés quando sentado; b) Não parar sentado por muito tempo;

c) Pular, correr excessivamente em situações inadequadas, ou ter uma sensação interna de inquietude (ter “bicho-carpinteiro por dentro”); d) Ser muito barulhento para jogar ou divertir-se;

e) Ser muito agitado (“a mil por hora”, “ou um foguete”); f) Falar demais;

g) Responder às perguntas antes de terem sido terminadas; h) Ter dificuldades de esperar a vez;

i) Intrometer-se em conversas ou jogos dos outros;

Ainda segundo o autor, não é necessário ter todos os sintomas e as pesquisas mais recentes mostram que é necessário ter pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou seis dos sintomas de hiperatividade/impulsividade para que se possa pensar na possibilidade do diagnóstico do TDAH (ROHDE; BENCZIK, p. 41, 1999).

Todas essas alterações no comportamento de crianças podem dificultar desde atividades cotidianas até o rendimento escolar. Muitas vezes, atividades do dia a dia se tornam um tormento para uma criança com TDHA, e podem permanecer na vida adulta quando não é feito o tratamento adequado.

Mesmo sendo um dos temas atuais mais pesquisados por especialistas, o diagnóstico é ainda muito complicado, o que ainda, pode ocasionar muitos diagnósticos prematuros e errôneos. Por isso, é necessários avaliar todos os fatores que envolvem o cotidiano da criança,

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e, “os fatores familiares e sociais também devem ser considerados ao se estabelecer um diagnóstico de uma patologia (GARFINKEL, CARLSON E WELLER,1992, P.137), pois ambos fatores instigam o comportamento típico do TDAH.

A etiologia do transtorno é multifatorial, ou seja, enquanto fenótipo o TDAH resulta da interação de vários fatores ambientais e genéticos que atuam na manifestação de seus diversos quadros clínicos (Roman et al., 2003).

Muitos estudos investigam as causas do TDAH, desenvolvem pesquisas e buscam diferentes explicações para o desenvolvimento do transtorno em crianças, porém não evidenciaram uma contribuição genética que explique esse desenvolvimento. Segundo Riesgo e Rohde (2004), alguns eventos pré ou perinatais como, por exemplo, o baixo peso ao nascer, a exposição ao álcool ou cigarros durante a gestação, aumentam o risco para o desenvolvimento do TDAH.

Hoje acredita-se que o TDAH relaciona-se a alterações biológicas e neuroquímicas, mas que o diagnóstico depende de fatores contextuais que envolvem uma visão de conjunto, isto é, de interface que contém e integra substrato neurobiológico, fatores genéticos, modulação ambiental, que, na sua múltipla interação, condicionam as várias apresentações do transtorno nos seus também diversos fenótipos comportamentais (MUSZKAT; MIRANDA; RIZZUTTI, p. 36, 2012).

A falta de estrutura familiar também é um fator importante que pode contribuir com o desenvolvimento do transtorno. “Agentes psicossociais que atuam no funcionamento adaptativo e na saúde emocional da criança, como desentendimentos familiares e transtornos mentais nos pais”, podem ser agentes significativos no surgimento da doença. (MUSZKAT; MIRANDA; RIZZUTTI, 2012, p. 37).

O diagnóstico do TDAH acontece de maneira bastante complexa, uma vez que as causas do TDAH podem ter um sintoma isolado ou um conjunto de fatores. Devido a isso, torna-se imperioso um diagnóstico detalhado por diferentes profissionais, como: psicólogos, psicopedagogos e neurologistas.

O relato dos familiares e professores é essencial para o diagnóstico durante a entrevista diagnóstica para compreender o comportamento da

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criança nos diferentes ambientes de socialização. É como afirmam Muszkat, Miranda e Rizzutti, “diagnosticar o TDAH é uma tarefa complexa e requer experiência e maturidade” (2012, p. 27), exige uma análise de vários fatores. Ainda, segundo os autores, “o desempenho da criança em testes neuropsicológicos e medidas fisiológicas da atenção, controle inibitório, da organização e do planejamento de tarefas é fundamental” para o diagnóstico, que exige a análise da combinação desses elementos.

Com isso, é possível perceber que as maiores influências para as causas do transtorno são relacionadas aos fatores ambientais e também genéticos, porém, acredita-se que os fatores ambientais podem ser ainda mais impactantes no desenvolvimento da doença. O apoio e a dedicação da família são fundamentais durante o diagnóstico e o tratamento da criança com TDAH, pois na maioria das vezes a presença da família no ajuste da rotina e de atividades auxilia muito no tratamento.

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2 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E A ESCOLA

Este capítulo destaca a relação do TDAH com a Escolarização de crianças e como o transtorno compromete o seu progresso na escola. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é uma das principais causas para as dificuldades de aprendizagem da criança ainda nos primeiros anos da escolarização, por isso a importância de discutir sobre esse assunto que pode prejudicar a vida de tantas crianças.

O transtorno também traz impactos sociais e afetivos para a vida da família, professores e escola, envolvendo todos na tentativa de amenizar os sintomas e suas consequências na vida de quem possui o transtorno. Cabe geralmente aos professores o compromisso de criar e desenvolver estratégias para contribuir no aprendizado em sala de aula, tornando as aulas mais atrativas e envolventes.

2.1 A CRIANÇA COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE E A ESCOLARIZAÇÃO

O período inicial da escolarização é um grande desafio para qualquer criança, a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental pode causar algumas dificuldades no processo de aprendizagem pois exige habilidades até antes não evidentes como a concentração, memória. Para a criança com TDAH, essas dificuldades se tornam mais evidentes, a mudança de rotina, professores, colegas e até mesmo de escola podem reforçar alguns sintomas do transtorno.

O dia a dia da sala de aula começa a exigir ainda mais da criança uma organização que leve ela a permanecer mais tempo parada, sentada, com, atenção e atividades que demandam mais concentração fazem parte da nova rotina. A criança com TDAH demonstra maior dificuldade de adaptação e maiores problemas de aprendizagem em virtude dos sintomas específicos do transtorno, apesar disso, tem grandes chances de alcançar uma aprendizagem

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significativa. “A criança com TDAH apresenta mau rendimento escolar por ter dificuldade em prestar atenção a detalhes, comete erros nas atividades escolares, não consegue acompanhar longas instruções nem permanecer atenta para concluir suas tarefas escolares” (MUSZKAT; MIRANDA; RIZZUTTI, 2012, p. 111).

Segundo Barkley (2002, p.235) “crianças com TDAH têm grandes dificuldades de ajustamento diante das demandas da escola. Um terço ou mais de todas as crianças com TDAH ficarão para trás na escola, no mínimo uma série, durante sua carreira escolar”. Mesmo assim, nem todas as crianças com o transtorno apresentam dificuldade de aprendizagem, embora apresentem os sintomas de desatenção e hiperatividade, com o auxílio da família e da escola conseguem estabelecer estratégias para desenvolver a atenção e a concentração.

2.2.O PROFESSOR E O ALUNO COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE.

No dia a dia da sala de aula, o professor enfrenta inúmeros desafios para ensinar, porém, “ensinar uma criança com TDAH é ainda mais desafiador, pois além do fato de os sintomas de TDAH envolverem dificuldades no processo de aprendizagem e no comportamento, cada criança com TDAH é única” (MUSZKAT; MIRANDA; RIZZUTTI, 2012, p. 112). Por ser única, e ter dificuldades específicas que diferem dos demais alunos, a criança com TDAH necessita de um olhar mais atento da parte do professor.

O TDAH, é um transtorno que atinge crianças em meio ao seu desenvolvimento na fase da infância. “De acordo com estudos epidemiológicos atuais, assume uma estimativa média em torno de 3% a 6% das crianças em idade escolar” (MUSZKAT; MIRANDA; RIZZUTTI, 2012, p. 15). Portanto, é de extrema importância que tenhamos profissionais capacitados nas nossas escolas, que possamos investir em formação continuada para estarmos preparados para perceber, auxiliar no diagnóstico e posteriormente, auxiliar no desenvolvimento da criança com TDAH no cotidiano escolar.

Dentro da sala de aula, é fundamental estabelecer uma estrutura para a aula sendo de suma importância para o melhor rendimento do aluno com

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TDAH. O professor em seu planejamento diário, precisa criar estratégias para estimular e impulsionar o aluno com TDDAH, utilizando diferentes recursos e metodologias para ajudar no progresso desse aluno. Rohde afirma que:

O aluno com TDAH impulsiona o professor a uma constante reflexão sobre sua atuação pedagógica, obrigando-o a uma flexibilidade constante para adaptar seu ensino ao estilo de aprendizagem do aluno, atendendo, assim as suas necessidades educacionais individuais. (ROHDE, 2003, p. 206).

Ao falar do professor, devemos também falar sobre o trabalho da escola que como um todo é responsável pela formação e pelo desenvolvimento do aluno. Nesse sentido, a escola deve oferecer ao aluno um ensino que atenda às suas necessidades acadêmicas, emocionais e sociais, que respeitem seus limites e o ajudem a conviver em sociedade, em um ambiente estruturado e de maneira organizada. Para Craft (2004, p. 156), “A melhor forma para atuar com o aluno com esse transtorno é ensinar com a convicção de que o aluno poderá aprender”. Assim, a escola tem o compromisso de motivar o professor, fornecendo recursos e estando aberta a diálogos para discutir as melhores estratégias para manter o aluno focado na sua aprendizagem.

Benczik afirma que: “poucos professores têm conhecimento sobre o TDAH e em muitos casos, eles têm uma percepção errada sobre a natureza, as causas, as manifestações dos sintomas e o que devem fazer” (BENCZIK, 2000, p. 49). O conhecimento sobre o transtorno, é a ferramenta mais valiosa para o professor poder trabalhar com o aluno afim de desenvolver suas habilidades e ajudá-lo a superar suas dificuldades.

Por isso, ressalto a necessidade de compreender o trabalho do professor no dia a dia da sala de aula. Qual o seu conhecimento sobre o TDAH, como esse tema é trabalhado, quais as estratégias que utilizaria ou utiliza com um aluno com o transtorno. Essas e outras questões são fundamentais, e, pois as respostas das mesmas fazem grande diferença no seu desenvolvimento enquanto aluno e na sua aprendizagem.

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3 . ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS

Este capitulo tem o objetivo de descrever e discutir os resultados que foram obtidos através da entrevista realizada com três professoras sobre o tema TDAH. Para isso foi desenvolvida uma pesquisa bibliográfica com autores que pesquisam na área como Barkley (2002), Rohde (1999) e Gusmão (2009). Esta pesquisa tem uma abordagem qualitativa e descritiva pois preocupou-se em saber como os professores trabalham questões relacionadas ao tema de TDAH principalmente como se dá a prática pedagógica com alunos que tem TDAH buscando compreender o processo de inclusão destes alunos.

A opção metodológica deu-se através de uma pesquisa de campo, que compreende a realização de questionários, entrevistas e observações. O TDAH está presente na realidade da maioria das escolas, assim como na escola escolhida para reforçar a pesquisa realizada nesse trabalho. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora da Glória, busca estar preparada para auxiliar os alunos de modo geral, mas também aqueles alunos com o transtorno. Inicialmente foi realizada uma visitação na escola, conhecendo as salas de aula e todos os espaços onde alunos e professores desenvolvem as atividades do dia a dia.

Nesse sentido, foi entregue um questionário para os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, do 1° ao 4° ano, a fim de analisar os conhecimentos dos professores sobre o TDAH, suas dificuldades e de que forma buscam contribuir com o desenvolvimento de alunos com o transtorno. Para apresentar e analisar as respostas dos professores utilizarei nome fictício e serão chamados respectivamente de A, B, C, a fim de preservar sua identidade, sendo que a professora do 4° ano não respondeu a entrevista.

Também foram entrevistados dois alunos de diferentes idades para poder ter a compreensão de como se sentem tendo TDAH e como a escola auxiliou no processo de aprendizagem após o diagnóstico. Um menino com 13 anos de idade que frequenta uma escola municipal no 9 ano e uma menina de escola privada de 15 anos no ensino médio.

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Inicialmente de maneira individual, os professores foram questionados se tem ou já tiveram alunos com TDAH em suas salas de aula. Ambos afirmaram que sim, o que revela estar de acordo com, Muszkat; Miranda; Rizzutti que alertam que “de 3% a 6% das crianças em idade escolar” tem Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (MUSZKAT; MIRANDA; RIZZUTTI, 2012, p. 15).

Num segundo momento, foi possível perceber que os professores demonstram algum conhecimento sobre o TDAH, de maneira que ambos responderam exatamente o que Rohden e Benczikp apresentam como características do TDAH de modo geral. Tais características são classificadas a partir dos sintomas (1) desatenção e (2) hiperatividade (agitação) e impulsividade (ROHDE; BENCZIKP, 1999, p. 39). Conforme destacado pela professora A “São alunos agitados, hiperativos, durante a aula e explicação parecem estar distraídos, atrapalham a atenção dos outros, mas na hora de realizar a atividade sabem e são os primeiros a terminar (alguns casos)” (professora A). Da mesma maneira afirma a professora B “Aluno com sinais de hiperatividade, desatenção, impulsividade” (Professora B).

Segundo Muszkat, Miranda e Rizzutti,

O professor necessita de conhecimentos teóricos, necessita confrontar seus saberes, suas atuações práticas com novos saberes; caso contrário, a sala de aula poderá se tornar um ambiente de rótulos, uma força restritiva para o desenvolvimento do aluno (MUSZKAT; MIRANDA; RIZZUTTI, 2012, p. 113).

Sabendo da importância do desenvolvimento de um planejamento diferenciado para alunos com TDAH, os professores foram questionados sobre as atividades específicas que desenvolviam para o aluno. A professora A afirma que, “no início foi difícil, mas sempre trazida atividade diferente para a turma junto. Para que o mesmo pudesse desenvolver a atenção, paciência e esperar a vez...” (Professora A). A professora B diz que, “no planejamento sempre procurava manter aulas atrativas estimulantes, utilizando diferentes técnicas e metodologias para ser uma aula atraente, interessante e diversificada”.

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Enquanto a professora C realça a importância de “atividades especificas para reduzir o tempo de espera entre as atividades, trabalhar em grupo, sempre com reforço positivo diante do feito”.

Outra questão importante se refere ao diagnóstico, o professor é aquele que muitas vezes percebe os primeiros sintomas, nesse sentido, os professores destacaram que o papel do professor é “observar e relatar o que acontece em sala de aula (Professora A); Conhecer o transtorno conhecer as ferramentas que facilitem seu sucesso na sala de aula (Professora B); O Professor tem o papel fundamental na inclusão da criança com TDAH ao ambiente escolar. Pois muitas vezes a criança passa mais tempo com os professores do que com a família, assim, é importante envolver a criança na sala de aula, ofereceu um ambiente acolhedor e confortável (Professora C).

O conhecimento para identificar um aluno com possível Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é fundamental, e, ambas as professoras entrevistadas afirmaram que possuem esse conhecimento. Possuo pós em Neuropsicopedogogia, mas todo conhecimento sempre é pouco, sabendo que cada indivíduo se comportar diferente (Professora A). A professora B afirma: Tenho conhecimento para identificar os sintomas, mas antes dos 6 anos de idade é comum as crianças apresentarem comportamento parecidos (Professora B). Quando comparado a outra criança da mesma idade demonstram dificuldades de atenção e maior inquietude (Professora C).

Sobre os conhecimentos a respeito do tratamento do TDAH, todas as professoras afirmam ter conhecimento, em destaque para a resposta da Professora B que ressalta que o tratamento se dá através acompanhamento médico, psicológico, educacional e familiar, mudanças no estilo de vida, além do uso de recursos tecnológicos e ajustes onde o aluno está inserido (Professora B).

Quando questionadas sobre como o professor pode contribuir para o desenvolvimento do aluno com esse transtorno, as respostas se complementam. O professor deve proporcionar envolvimento com a turma em atividades que envolvam a todos. Distribuir funções na sala para que o aluno com TDAH se sinta útil e participativo no meio onde está inserido (Professora A). É importante estimular e identificar quais os talentos do aluno. Elogiar sempre que possível, ter rotina, ter regras, ser seguro e firme na aplicação das

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regras. Avaliar diariamente o aluno o seu comportamento e desempenho estimulando a auto- avaliação (Professora B). Por fim a professora C considera importante utilizar nas aulas os recursos que auxiliam o aluno a aprender de melhor forma.

A escola é outro pilar para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos com TDAH, nesse sentido, as professoras destacam que a escola deve se preparar, é receber e auxiliar o aluno com TDAH, porém como ressalta a professora B “preparados nunca estamos, pois precisamos estar sempre buscando novas aprendizagens e adaptando outros, para melhor atender os aluno incluso”. As escolas precisam estar abertas para receber qualquer aluno, independente de transtorno, deficiência ou dificuldade, as escolas que trabalham em conjunto desde o zelador até o diretor, conhecendo os alunos e suas necessidades vão estar preparadas (Professora C).

A escola como um todo contribui para o desenvolvimento de alunos e “tem papel de ajudar na organização, nas regras, limites pois sabemos que se essa inquietude não for entendidos, corremos o risco de estar empurrado estes sujeitos para fora da escola, causando assim outros problemas (Professora A). Para a professora B, a escola precisa estar em sintonia com a família e profissionais que atendem este aluno, para que o processo de construção do saber seja concluído com êxito. Muitas vezes não é o que acontece, mas o ideal é esse. Enquanto a professora C preocupa-se e afirma que, crianças com TDAH necessitam de cuidados multidisciplinar, assim a escola faz parte desse cuidado, na nossa escola os alunos tem acompanhamento na sala de aula de recursos com a professora do AEE e com o público também (Professora C).

Como me referi anteriormente, fui buscar o aprofundamento deste tema por ter também o diagnóstico de tdah desde minha infância, ao terminar os anos iniciais apresentava inúmeras dificuldades para acompanhar os conteúdos desenvolvidos. Isso no ano de 2005 quando ainda não falávamos do processo de inclusão e nem tínhamos nas escolas laboratórios ou atendimento especializado, somente professores em casa com aula de reforço. Por isso, considero importante conhecer a realidade daqueles que da mesma forma tiveram e ainda tem dificuldades por causa do transtorno. Assim, realizei uma

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entrevista dois adolescentes que também tem tdah para conhecer como estão sentindo e vivendo esta situação atualmente.

O menino entrevistado tem 13 anos e frequenta o 9° ano do Ensino Fundamental, em ambiente escolar apresenta dificuldade de se concentrar e de interpretação durante as atividades. Recebe atenção individualizada do professor, além de sentar na frente perto professor e ter aulas extras com a psicopedagoga da escola principalmente com atividades lúdicas.

Segundo relatos da mãe, o menino foi uma criança muito ativa com ótima coordenação motora, porém sempre teve dificuldades em aprender os números, cores e letras. No 1° ano dos Anos Iniciais não teve muito progresso no aprendizado, no 2° ano a professora teve grande dedicação, e com auxilio extra teve uma boa evolução, e, enfim no 3° ano concluiu a alfabetização aprendendo a ler e escrever, mas sempre precisa de incentivo e ajuda para concluir as tarefas.

A menina entrevistada tem 15 anos e frequenta o 1° ano do Ensino Médio, destaca que quando tem conversa na sala de aula não consegue prestar atenção, também tem dificuldades de compreender aquilo que lê. Recebe atendimento especializado com aulas de reforço, senta na frente da professora e tem provas adaptadas com perguntas mais curtas e objetivas, além de realizar as provas em sala separada.

Algumas adaptações ajudaram muito no seu desenvolvimento, hoje faz uso de medicação (Ritalina), tem acompanhamento médico e psicológico, auxilio nos estudos em casa e realiza anotações em uma agenda de sua rotina escolar.

Como portadora do TDAH, posso afirmar que as dificuldades enfrentadas durante a escolarização são reais, e, afetam todo o desemprenho escolar. Antes de receber o diagnóstico, fui rotulada como aluna que não aprendia, ao invés de ser vista como aluna que tinha dificuldades de aprender.

Porém, é possível perceber, através dos relatos dos alunos e professores entrevistados, que a realidade dos alunos com TDAH está mudando. Professores e famílias mais atentas e abertas ao diálogo, o que resulta em um trabalho conjunto e melhora muito o desempenho do aluno. A educação mudou, e a inclusão faz parte dessa mudança, e a cada dia

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que passa possibilita o envolvimento de alunos portadores de deficiência ou alguma dificuldade a convivência no ambiente escolar como é de direito.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No decorrer deste trabalho, o principal objetivo era analisar a prática pedagógica dos professores de alunos com TDAH, bem como discutir sobre o processo de inclusão destes alunos. Além de buscar aprofundamento teórico sobre o TDAH através de estudos já realizados, foi a entrevista com os professores e alunos maiores esclarecimentos sobre a realidade do cotidiano escolar.

Diante da pesquisa realizada, foi possível compreender que o TDAH não é um transtorno que afeta somente o comportamento da criança. No momento em que afeta a sua capacidade de aprender, cabe a escola desenvolver medidas que possibilitem a sua aprendizagem de maneira leve e natural. Para isso, é fundamental o apoio de toda a escola e também da família, oferecendo a criança todo o suporte e apoio emocional e psicológico, que também são muito importantes para o seu desenvolvimento.

As entrevistas mostraram a realidade de professores e alunos, provocando a reflexão a respeito da realidade das nossas escolas. Mais do que estar preparada teoricamente, a escola precisa oferecer aos alunos uma estrutura resistente estando preparada para enfrentar junto com os seus alunos as suas dificuldades e inseguranças.

A escolarização do aluno com TDAH é um processo complexo e que exige a participação de todos as pessoas que convivem com esse aluno. O desempenho escolar dos alunos que apresentam diagnóstico de TDH depende de diferentes fatores, entre eles a estrutura da escola, o apoio da família, e do próprio aluno. O incentivo diário, o auxílio com as atividades de rotina, aulas de reforço além de muita persistência são fundamentais para o seu aprendizado.

O professor como mediador, assume também a responsabilidade de motivar e envolver os conteúdos com TDAH sempre com um olhar atento e cauteloso, buscando metodologias eficazes para promover o desenvolvimento das funções psicológicas como a atenção, promovendo nos alunos com TDAH o desenvolvimento da aprendizagem efetiva.

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O conhecimento impulsiona o trabalho do professor, a formação continuada é o principal meio de fortalecer as metodologias de ensino e transformar o trabalho do professor para maior benefício do aluno. Dessa forma, o mais importante é que o professor conheça o TDAH e conheça seus alunos, reconhecendo suas necessidades e auxiliando nas suas dificuldades.

Cabe ainda ressaltar que, embora tenham sido desenvolvidos muitas pesquisas sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ainda há muito para ser questionado. Nesse sentido, acredito que o mais importante é dar continuidade a essas pesquisas e estudos, buscando novas ferramentas de ensino e também de tratamento para possibilitar a aprendizagem de crianças portadoras do transtorno.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARKLEY, Russell A. Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade

(TDAH): guia completo e autorização para os pais, professores e profissionais

da saúde/ Russell A. Barkley; trad. Luís Sérgio Roizman – Porto alegre: Artmed, 2002.

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA

As questões a seguir fazem parte do roteiro de investigação que será realizada pela aluna Viviane Kelly da Silva de Oliveira. O TCC tem como orientadora a professora Marta Estela Borgmann e a aluna está regularmente matriculada no Curso de Pedagogia da UNIJUI e necessita destas informações para a realização de sua monografia que tem como tema As práticas pedagógicas e a inclusão de alunos com transtorno de déficit de atenção na sala de aula da Educação Infantil. Agradecemos sua participação e ressaltamos a importância do mesmo para a formação de professores na área da Pedagogia.

1- Você tem conhecimentos sobre o Transtorno de Défict de Atenção? O que mais especificamente?

2- Como professor (a), tem ou já teve algum aluno com TDAH em sala de aula?

3- Desenvolve ou desenvolvia atividades específicas para esse aluno? 4- Qual o papel do professor frente ao processo de diagnóstico de uma

criança com TDAH?

5- Tem conhecimento para identificar um aluno com possível Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade?

6- Tem conhecimentos sobre o tratamento do TDAH?

7- De que maneira o professor pode contribuir para o desenvolvimento do aluno com esse transtorno?

8- A escola está preparada para receber e auxiliar um aluno com TDAH? 9- De que maneira a escola como um todo contribui para o

Referências

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