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Academic year: 2021

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A Casa das Rosas como atrativo cultural turístico na cidade de São

Paulo

The Casa das Rosas as a attractive cultural tourist in the city of São Paulo

Karoline Alves Fernandes karol.afernandes@hotmail.com

Orientador: Profº. Ms. Brenno Vitorino Costa

RESUMO: O presente estudo analisa a importância da Casa das Rosas como

atrativo turístico na cidade de São Paulo e seu potencial como patrimônio histórico cultural. Teve-se como objetivo analisar o grau de satisfação dos visitantes quanto à infraestrutura da Casa, bem como seu atendimento, atividades e serviços oferecidos, através de referencial teórico, pesquisa de campo com 100 visitantes e entrevista com o Administrador do local. Os dados apontam que a Casa das Rosas se destaca pela sua privilegiada localização, arquitetura e interatividade de serviços, com isso gerando satisfação em seu público visitante.

Palavras chave: Atrativo Turístico; Turismo Cultural; Casa das Rosas; São Paulo.

ABSTRACT: This study examines the importance of the Casa das Rosas as a tourist attraction in the city of São Paulo and their potential as cultural heritage. It had as objective to analyze the satisfaction of visitors to the infrastructure of the Casa, as well as your attendance, activities and services offered through theoretical, field research with 100 visitors and interview with the local administrator. The results indicate that the Casa das Rosas shows up by the privileged localization, architecture and the services interactivity, leaving the public with a big satisfaction.

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1. Introdução

O turismo culturalatualmente é visto como uma atividade econômica capaz de atrair visitantes e promover a história de uma localidade, através de monumentos históricos, acervos de arte e patrimônio cultural, muitas vezes representado por museus. Segundo Beni (2004, p.430), “O turismo cultural refere-se a influência de turistas a núcleos receptores que oferecem como produto essencial o legado histórico do homem em distintas épocas, representado a partir do patrimônio e do acervo cultural, encontrado nas ruínas, nos monumentos, nos museus e nas obras de arte’’.

Para o Ministério do Turismo (BRASIL, 2006, p.12), o turismo cultural tem como principal definição:

Turismo Cultural compreende as atividades turísticas relacionadas à vivência do conjunto de elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da cultura.

Todos os povos são detentores de cultura. Esta é definida como “a totalidade ou o conjunto da produção, de todo o fazer humano de uma sociedade, suas formas de expressão e modos de vida”. Quanto aos estudos específicos sobre a relação entre turismo e cultura, pode-se afirmar que foram iniciadas a partir de 1960, pelos antropólogos. Nessa década e na seguinte, o turismo passou a ser apontado como alternativa para o desenvolvimento mundial, inclusive no Brasil, embora de forma incipiente. (BRASIL, 2006)

Pode-se dizer que a atividade turística é produto da sociedade capitalista industrial e se desenvolveu sob o impulso de motivações diversas, que incluem o consumo de bens culturais. O turismo cultural, tal qual como concebido atualmente, implica não apenas a oferta de espetáculos ou eventos, mas também a existência e preservação de um patrimônio cultural representado por museus, monumentos e locais históricos (FUNARI; PINSKY, 2003).

Na cidade de São Paulo há uma cadeia de serviços interligada ao turismo cultural; nesse sentido, é possível afirmar que a Casa das Rosas é um equipamento cultural, voltada a diversos públicos.

Este estudo busca, assim, analisar o grau de satisfação do público visitante da Casa das Rosas, quanto à sua infraestrutura, atendimento, atividades e serviços

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oferecidos, através de referencial teórico, pesquisa de campo com 100 visitantes e entrevista com o administrador do atrativo. De forma secundária, teve-se ainda como objetivo analisar a Casa das Rosas como atrativo cultural turístico da cidade de São Paulo. Nesse sentido, faz-se necessário descrever as atividades oferecidas, bem como o perfil dos atuais visitantes.

Para alcançar os objetivos propostos, desenvolveram-se pesquisas bibliográficas e documentais, entrevistas com um gestor da Casa e levantamento quantitativo com os visitantes.

Esse texto tem como o intuito contribuir para um maior conhecimento da Casa das Rosas no âmbito do turismo cultural de São Paulo. Segundo uma gestora da Casa, a mesma já tem sido estudada no âmbito da arquitetura e da literatura; no entanto, carecem estudos que a considerem do ponto de vista turístico. Assim sendo, pode-se gerar um maior interesse e motivação no estudo e conhecimento do atrativo. Dessa forma, este estudo poderá contribuir com um maior reconhecimento, pode-se propor ações que possam redundar numa maior procura a este atrativo.

2. Turismo cultural

2.1. Conceito de turismo cultural

O turismo cultural surgiu com a perspectiva de preservar e fomentar a cultura como produto turístico a fim de obter uma demanda específica.

O turismo cultural compreende uma infinidade de aspectos, todos eles passíveis de serem explorados para a atração de visitantes. A arte é um dos elementos que mais atraem turistas. A pintura, a escultura, as artes gráficas e a arquitetura são elementos procurados pelos turistas. Assim, os museus se constituem nos primeiros atrativos a serem procurados pelos visitantes de uma localidade (IGNARRA, 1999).

Além de atuar fortemente como atividade econômica, o turismo cultural atua também como percussor de elementos sociais, culturais e ambientais. Nesse sentido, é dever do profissional de turismo trabalhar para a divulgação do patrimônio cultural e sua conservação, assegurando às gerações futuras a sua vital importância. O turismo depende de uma cadeia de serviços para seu funcionamento, como: acessos ao atrativo turístico, meios de transporte, hospedagem, alimentação

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e comércio como, por exemplo, o mercado de suvenires, que adotam estratégias de marketing para divulgar o produto em questão.

De acordo com Cooper (2001), as atrações turísticas são primordiais para o desenvolvimento do produto turístico em um destino:

Sabemos que as atrações oferecem a razão individual mais importante para o turismo de lazer em uma destinação. [...] Sendo assim, uma atração turística é um ponto de concentração de atividade recreacional e, em parte, educacional, desenvolvida tanto pelo visitante de um dia, quanto por aquele que permanece por mais tempo.

Os museus foram os precursores do turismo cultural em meados dos anos 1970, onde foram desenvolvidos como produto turístico a fim de atrair visitantes que tinham como principal interesse a história das comunidades locais e o patrimônio arquitetônico histórico.

Segundo Pinsky (2003, p. 55) o turismo está totalmente interligado ao patrimônio cultural. O turismo tende a considerar o patrimônio cultural como aquele que se volta para certos tipos de atividades mais propriamente ‘’culturais’’, tais como as visitas a museus, a cidades históricas ou a roteiros temáticos.

2.2. Conceito de atrativo turístico

Para efeitos deste trabalho a definição de atrativo turístico, segundo o Ministério do Turismo (2004), se atribui a locais, objetos, equipamentos, pessoas, fenômenos, eventos ou manifestações capazes de motivar o deslocamento de pessoas para conhecê-los.

E ainda, segundo Beni (2004), “todo lugar, objeto ou acontecimento de interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-los”.

A Casa das Rosas pode ser considerada um atrativo turístico, pois apresenta serviços e eventos que recebem, todos os dias, pessoas com interesse específico em conhecer o local e suas atividades de lazer (saraus, eventos ligados à literatura e projetos para estudantes, dentre outros).

Além disso, a Casa das Rosas é um atrativo turístico devido à sua amplitude de serviços ligados ao turismo. Trata-se de um espaço único destinado à poesia e a literatura, atraindo visitantes de diversas localidades a fim de conhecer o local que ficou conhecido pelo seu rico acervo bibliográfico, pela sua programação diversificada e pela sua localização – a Avenida Paulista, uma das mais importantes de São Paulo.

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2.3. A Casa das Rosas e a relação com o turismo cultural

A Casa das Rosas se constitui como um importante recurso de lazer e cultura na cidade de São Paulo. Declarada patrimônio público, a Casa destaca-se por sua diversidade de atividades, como exposições, saraus, recitais e peças de teatro, dentre outras atividades, todas ligadas à arte e à cultura. Desse modo, ela atrai um variado público em busca de conhecimento, já que é facilmente acessível e também por ser um dos poucos espaços destinados à poesia na cidade de São Paulo.

A Casa destaca-se por seu rico acervo de livros, além da exposição permanente, onde é possível visitar a ala de móveis e objetos que pertenceram ao poeta Haroldo de Campos. Seu edifício comemora atualmente 20 anos como espaço cultural. De galeria de arte contemporânea, depois Galeria Virtual, é o maior e mais importante espaço público do país destinado à Poesia e Literatura (CASA DAS ROSAS, 2011).

Pode-se, portanto, afirmar que a Casa das Rosas tornou-se patrimônio cultural da cidade de São Paulo, por seus bens materiais e imateriais, especificamente seu acervo único voltado à literatura e por sua arquitetura.

3. A Casa das Rosas

– Espaço Haroldo de Campos de Poesia e

Literatura

3.1. Histórico

A Casa das Rosas é um centro cultural localizado na Avenida Paulista, sendo um dos últimos casarões de uma das avenidas mais movimentadas da cidade de São Paulo.

A Casa foi projetada pelo arquiteto Ramos de Azevedo em 1928, e possui diferentes estilos, sendo um deles a Art Déco1. Ela é constituída de 30 cômodos do estilo arquitetônico francês. (CASA DAS ROSAS, 2011).

Após o término de sua construção, em 1935, a Casa passou a ser moradia de uma das filhas de Ramos de Azevedo, Lúcia Ramos de Azevedo. Foi habitada até 1986, quando sofreu desapropriação pelo governo do estado de São Paulo. Ela foi declarada patrimônio público histórico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do estado de São Paulo (Condephaat),

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sendo tombada em 1985, destacando-se por ser um dos poucos casarões na Avenida Paulista que sobreviveram e obtiveram tamanho reconhecimento até os dias de hoje.

A partir de 1991 a casa passou a ser denominada como Casa das Rosas, devido ao seu jardim de rosas, que foi conservado até os dias de hoje. Em 2004 a Casa se tornou o Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, devido à doação do acervo completo do poeta, que foi um dos maiores expoentes da Poesia Concreta no Brasil.A Casa das Rosas se destaca atualmente pelo seu acervo de poesia e por ser um importante atrativo turístico na cidade de São Paulo. Seu acervo possui cerca de 20 mil volumes da biblioteca do poeta Haroldo de Campos que, após a sua morte, foi doado por sua família para a Secretaria de Cultura em 2004. Dentre os principais exemplares estão obras raras como edições da Bíblia em diversos idiomas e edições inéditas de autores como Mário de Andrade. Todo o material textual da Casa foi catalogado e classificado a fim de estar em total disponibilidade para o público. Além desse acervo, o atrativo abriga a primeira biblioteca do país especializada em poesia e uma livraria da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, com livros de editoras universitárias. (CASA DAS ROSAS, 2011).

Um dos maiores destaques da Casa das Rosas são seus eventos culturais, como saraus e exposições, peças de teatro e lançamentos de livros, todos com o intuito de divulgar a literatura e estimular a prática da cultura e da poesia.

Segundo a gestora da Casa, o público em sua maioria é constituído por estudantes de Letras, Turismo e Literatura, além de turistas do mundo todo, que vem com o interesse de conhecer a Casa e o seu acervo.

A Casa das Rosas é mantida pela Secretaria da Cultura e gerida pela Poiesis – Associação dos Amigos da Casa das Rosas da Língua e da Literatura – fundação que tem como objetivo principal dar apoio às atividades desenvolvidas pela Casa das Rosas bem como apoio através de recursos humanos e financeiros. Ela oferece colaboração no planejamento de atividades voltadas à arte e à cultura, tornando a Casa um espaço cada vez mais atuante como patrimônio cultural e sempre com o intuito de divulgar a arte, a poesia e a cultura.

A Casa, além de ter se tornado o primeiro museu do país destinado à poesia, pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido nos últimos anos, que inclui a realização de inúmeras atividades dedicadas ao estudo e à propagação da literatura

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e da arte, com cursos ministrados por importantes nomes da cultura além de saraus, palestras, exposições e outros eventos.

3.2. Localização e Acesso

A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura fica na Avenida Paulista, nª 37, próxima à estação Brigadeiro do Metrô. Está localizada no distrito da Bela Vista, e é um dos poucos casarões do início do século XX que sobreviveram na Avenida Paulista.

Figura 1: Mapa de localização da Casa das Rosas na Avenida Paulista

Fonte: GOOGLE,14.mai.2010

A região da Avenida Paulista é considerada um dos principais pontos turísticos da cidade de São Paulo. Nela também se situam o Itaú Cultural, que fica a apenas uma quadra da Casa das Rosas, e o MASP – Museu de Arte de São Paulo. A Casa das Rosas não disponibiliza estacionamento próprio, e não é permitido o estacionamento na avenida. Entretanto, a região da Casa é privilegiada pelo seu sistema de transporte público, o que acaba sendo uma das melhores opções para se deslocar até o atrativo.

A entrada é gratuita, e a Casa conta com um bom sistema de segurança, além de guias especializados para auxiliar nos grupos de turistas e grupos escolares. Para visitas agendadas é necessário o contato pelo telefone (11) 3285-6986, às terças e quintas-feiras, das 14h às 16h; e às quartas-feiras, das 10h às 12h ou das 14h às 16h.

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O horário de funcionamento da Casa das Rosas vai de terça a sexta-feira das 10h às 22h, e aos sábados e domingos pode-se visitá-la das 10h às 18h.

3.3. Infraestrutura

A Casa das Rosas ocupa uma área de 5.500 m2; no interior da Casa, há quatro banheiros femininos e masculinos, todos limpos e conservados. Também disponibiliza bebedouros em seu interior para o uso de todos os visitantes, mas apenas no primeiro andar.

Há uma deficiência evidente no atrativo, que é a dificuldade de acesso aos portadores de deficiência física. Não há rampas de acesso na entrada do atrativo, apenas escadas. Já no seu interior, são disponibilizados dois elevadores, que liga o primeiro ao segundo andar.

O local é devidamente provido de equipamentos de segurança contra incêndio, roubo e saídas de emergência, devidamente sinalizados.

O serviço de alimentação é terceirizado, e fica localizado na parte externa da Casa das Rosas. O restaurante Il Pastaio é de culinária italiana, e serve em seu cardápio diversas massas, sopas e doces em geral. Nele é servido café da manhã, almoço, jantar e happy hour às sextas-feiras. Seu horário de funcionamento é o mesmo da Casa das Rosas.

Na Casa das Rosas não há telefones públicos nem lojas de suvenires. Durante as exposições temporárias, são disponibilizados folders explicativos logo na entrada da casa, distribuídos pela recepcionista e pelo segurança do local.

3.4. Equipamentos e espaços

A Casa das Rosas possui equipamentos de áudio e vídeo utilizados para as exposições temporárias, como retroprojetores, TVs de plasma e microfones para as aulas ministradas e palestras.

Em todas as visitas realizadas na Casa, constatou-se que os equipamentos estão em pleno funcionamento. São bastante utilizados para a apresentação de trabalhos em exposições temporárias e nos cursos de poesia e literatura.

É permitido o uso de câmeras fotográficas em seu interior.

Na parte exterior da Casa, de fato destaca-se seu jardim de rosas, que lhe deu o nome. O jardim e as fontes são sempre tratados por jardineiros e funcionários,

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que fazem com que se chame a atenção dos visitantes pela sua conservação e pela área verde, combinando o contraste do seu jardim com a antiga construção em meio ao urbanismo da principal avenida da capital paulista.

3.5. Acervo

A Casa das Rosas se destaca como o único Centro Cultural voltado à poesia concreta no Brasil. Inicialmente, após sofrer desapropriação em 1986, a Casa foi tombada pelo Condephaat e apenas em 1991 foi aberta ao público para visitação (CASA DAS ROSAS, 2011).

Somente a partir de dezembro de 2004, após a morte de Haroldo de Campos, que a Casa recebeu a doação completa do acervo de livros do autor, e a partir daí passou a ser denominada como Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.

A Casa foi idealizada com um espaço aberto e livre para troca de informações e idéias, com base na reflexão e divulgação da literatura.

Em seu acervo, a Casa possui a Biblioteca Haroldo de Campos, que conta com mais de 20 mil volumes de livros que pertenceram ao poeta, a Biblioteca Circulante especializada em poesia, além de cursos de poesia e literatura, ministrados por conceituados nomes da literatura e coordenadores da própria casa, palestras, debates, saraus, exposições temporárias, entre outros eventos.

3.5.1. Biblioteca Circulante

Figura 2: Biblioteca Circulante

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A Biblioteca Circulante foi inaugurada em 2004, sendo voltada à poesia e à literatura, possuindo um rico acervo de mais de 2,5 mil títulos. Entre os principais volumes estão títulos da literatura portuguesa, literatura brasileira, espanhola e africana, além de um grande acervo de periódicos literários.

A Biblioteca é um local livre e aberto para o público; os visitantes têm o direito, inclusive, de retirar dois livros por vez para o empréstimo, conforme documentação exigida pela Casa.

O horário de funcionamento da Biblioteca Circulante é de terça a sexta-feira das 10h às 21h e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 18h.

3.5.2. Biblioteca Haroldo de Campos

Figura 3: Biblioteca Haroldo de Campos

Fonte: Casa das Rosas, 2011.

A Biblioteca Haroldo de Campos também foi inaugurada em 2004, após a doação por sua família do acervo completo à Secretaria da Cultura do Estado.

Seu acervo possui mais de 20 mil volumes; dentre os livros, é possível encontrar raridades de autores como João Cabral de Melo Neto, Mário de Andrade – com sua primeira edição de Macunaíma, escrita em 1928 – além de edições da Bíblia em diversas línguas, como hebraico, grego, latim e outros idiomas.

Ao contrário da Biblioteca Circulante, os livros da Biblioteca Haroldo de Campos não são de livre acesso aos visitantes. Para a consulta dos exemplares, é necessário o preenchimento de um formulário, além do acompanhamento de funcionário da Casa.

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A Biblioteca Haroldo de Campos se tornou uma das mais importantes do país devido ao seu acervo literário, constituído por obras de filosofia, poesia, crítica literária e diversos artigos e periódicos voltados à literatura.

O horário de funcionamento da Biblioteca Haroldo de Campos é de terça-feira a sábado, das 10h às 18h.

3.6. Serviços

Dentre os serviços oferecidos, podem ser citados, além da Biblioteca Haroldo de Campos e a Biblioteca Circulante, as visitas agendadas ou espontâneas que ocorrem de terça a quinta-feira das 14 às 16h, às quartas, das 10h às 12h ou das 14h às 16h. As visitas têm duração de uma hora e 30 minutos e o máximo de visitantes é de 40 pessoas por visita.

O contato para agendamento pode ser feito no telefone (11) 3285-6986 ou pelo e-mail: educativo@casadasrosas.org.br.

3.6.1. Dias e horários de funcionamento

A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, funciona de terça-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 10h às 18h.

Possui convênio com o estacionamento Patropi, que está localizado à Alameda Santos, 74. Os telefones para contato são: (11) 3285-6986 / (11) 3288-9447.

3.6.2. Atividades oferecidas

3.6.2.1. Bookcrossing na Casa das Rosas

O Bookcrossing é um projeto que foi criado em 2011, com o objetivo de ‘’transformar o mundo todo em uma biblioteca’’. Os livros não pertencem a um único leitor, e a idéia é que sejam de acesso livre a todos.

O leitor escolhe o livro de seu interesse, e após a leitura, o deixa em um local onde possa ser encontrado por outros leitores.

Qualquer leitor poderá incluir novos livros no projeto Bookcrossing, basta efetuar o cadastro no site: www.bookcrossing.com.br. O cadastro gera um número, que permite o leitor acompanhar o trajeto do livro e as impressões dos leitores.

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3.6.2.2. Espaço da palavra

O Espaço da palavra é destinado e especializado na poesia e literatura e é um local de acesso livre em que os leitores inscritos podem retirar até dois livros por vez, tendo direito a renovação, desde que não haja danos ou reserva do material emprestado.

Os documentos necessários para o cadastramento são: documento de identidade (cópia e original), comprovante de residência (cópia e original) e uma foto 3x4.

O Espaço funciona de terça a sexta-feira das 10h às 19h e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.

3.6.2.3. Acervo Haroldo de Campos

Formado por aproximadamente 20 mil volumes, o Acervo Haroldo de Campos reúne o material que pertenceu à biblioteca do poeta. Sua base de dados está disponível no site da Casa das Rosas e as publicações podem ser consultadas no local, com agendamento prévio, de terça-feira a sábado, das 10h às 18h.

3.6.2.4. Saraus

Os Saraus realizados na Casa das Rosas exploram diversos pontos de encontro entre música e poesia, com diálogos entre as duas linguagens.

Além de participações especiais, os visitantes podem se inscrever na recepção da Casa, com uma hora de antecedência para participação do Sarau.

Os Saraus são realizados todos os sábados a partir das 19h, e seu acesso é livre e gratuito.

3.6.2.5. Projeto Escrevivendo

O Projeto Escrevivendo surgiu em 2006, e foi desenvolvido pela Coordenadora de Ensino – Karen Kipnis. Tem como objetivo oferecer oficinas que valorizam tanto a escrita quanto a leitura.

As oficinas de texto realizadas buscam o aperfeiçoamento da escrita e leitura, através de aulas ministradas pelas mediadoras Mafuane Oliveira e Loreta Russo.

As inscrições são realizadas na recepção da Casa das Rosas, e a documentação necessária é RG, CPF e comprovante de residência. O Projeto Escrevivendo é realizado todos os sábados às 10h.

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3.7. Administração da Casa das Rosas

Realizou-se entrevista com o Gerente Geral da Casa das Rosas, Sr. Donny Correa, no dia 10 de fevereiro de 2012. Ele atua como Gerente do local há quatro anos e atua como gestor, cuidando de toda a parte administrativa da Casa.

Segundo o Sr. Correia, há algumas dificuldades com relação a melhorias no local, principalmente no que diz respeito à liberação de verbas. Eventualmente, acontecem licitações para a contratação de serviços de reparo ou melhorias, que são autorizadas pelo Governo do Estado de São Paulo.

3.7.1. Parcerias

As parcerias da Casa das Rosas, segundo seu Gerente, são estabelecidas geralmente através de eventos realizados no local. Os eventos, em sua maioria, são voltados a um determinado segmento, como acessibilidade e sustentabilidade, dentre outros. Ele ainda afirma ainda que não há parceria a longo prazo e, com relação à captação de recursos, é feita através da Poiesis, e alguns cursos de inglês. Há verbas anuais destinadas à Casa, que são utilizados em eventos, como os saraus, eventos temáticos, cursos e shows, para citar alguns.

O administrador afirma que os principais patrocinadores são empresas ligadas aos segmentos musical, de esporte e de tecnologia. E que muitos deles utilizam a Casa para lançamentos de produtos, em troca de verbas.

3.7.2. Recursos Humanos

Toda a contratação de funcionários da Casa das Rosas é feita através da Poiesis, como organização social.

Os demais empregados, que atuam nos departamentos de limpeza, segurança e recepção são terceirizados.

3.7.3. Recursos Financeiros

De acordo com o Sr. Donny, o Governo do Estado é responsável pelo provimento de recursos financeiros para a Casa das Rosas. O mesmo repassa verba anual para a Casa, sendo 70% adotado pelo estado e 30% é através de captação de recursos e patrocínio.

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Donny fica responsável por toda a prestação de contas e relatórios com gastos, infraestrutura e serviços terceirizados, dentre outros, que posteriormente são repassados à Poiesis e ao Estado.

3.7.4. Administração

A administração da Casa é toda realizada pela Poiesis, que fica localizada na Oficina Cultural Mário de Andrade, no Bom Retiro, São Paulo.

Além da Casa das Rosas, a Poiesis administra a Casa Guilherme de Almeida, o Museu da Língua Portuguesa, Oficinas Culturais e Fábricas de Cultura.

4. Pesquisa de demanda

A fim de conhecer o perfil dos visitantes da Casa das Rosas, foram realizadas pesquisas de demanda, a fim de identificar os principais hábitos de lazer, o perfil demográfico e sócioeconômico, seus comentários e grau de satisfação com relação à visita na Casa das Rosas.

No total, foram aplicados 100 questionários, com pesquisas realizadas em quatro dias diferentes, 23 e 24 de novembro de 2011, 10 e 11 de dezembro de 2011, sendo dois em finais de semana, e dois em dias úteis. O questionário foi composto de dez perguntas fechadas e cinco perguntas abertas.

Dos 100 entrevistados, 31% tinham idade entre 21 e 30 anos, 21% entre 41 e 50, 17% entre 31 e 40 e 14% entre 10 e 20 anos.

Com relação à cidade de origem, prevaleceu São Paulo, com 91%. As demais cidades citadas foram Brasília (3%), Porto Alegre (3%) e Rio de Janeiro (3%).

Quanto ao grau de escolaridade dos entrevistados, 52% possuem ensino médio completo e 41% ensino superior completo. Quanto à ocupação profissional, 49% dos entrevistados são assalariados, 21 % estudantes e 14% se encontravam desempregados.

Quanto à renda dos entrevistados, a maior incidência do público entrevistado possui renda familiar acima de 10 salários mínimos (18%), quatro salários mínimos (18%) e cinco salários mínimos (15%). E quando perguntado quantas pessoas vivem da renda informada, 39% disseram que quatro pessoas na família, 24% três pessoas e 21%, cinco pessoas.

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Na questão relacionada ao local de residência dos visitantes entrevistados, 10% residiam na Vila Matilde, seguidos de Osasco com 7%, Saúde 7% e São Miguel 7%. Nesse sentido, é possível afirmar que o principal meio de transporte utilizado pelos visitantes para ir ao local é metrô e trem. Em conversa com os entrevistados, nota-se uma grande satisfação com relação à localização do atrativo, que é privilegiado por se situar numa das avenidas mais movimentadas de São Paulo. E, assim sendo, os visitantes acabam sendo dos mais variados bairros dos municípios da Região Metropolitana de São Paulo, não apenas da cidade.

Com base nos resultados obtidos, é possível afirmar que os visitantes da Casa das Rosas, são em sua maioria jovens residentes da cidade de São Paulo, prevalecendo a Zona Leste como local de moradia. Apesar de grande parte de o público entrevistado possuir como renda mais de 10 salários mínimos, o principal meio de transporte utilizado ainda é Metrô ou Trem. Questionados a respeito, os mesmos alegaram que devido à Localização, o ideal é o transporte público, pois acaba sendo o acesso mais fácil e rápido para chegar no local.

O fato do atrativo ser voltado à Literatura e poesia, gera maior interesse na visita de estudantes de Letras, História e Arquitetura. Durante a entrevista foi possível notar que apesar do desconhecimento de algumas atividades oferecidas, a Casa em sua primeira visita chama bastante a atenção pelo seu acervo, e arquitetura.

A seguir, estão descritos os principais resultados da pesquisa no que diz respeito à visitação e satisfação com a mesma:

Quadro 1 – Análise dos resultados

Dentre os principais hábitos de lazer, a maioria alegou que ler é o principal hábito, com 21%, seguido de navegar na internet / jogos com 20% e visitar amigos e parentes com 14%.

Quanto ao motivo da visita à Casa das Rosas, 39% informaram ser a passeio, 34% a lazer e 17% nenhum motivo em especial.

32% do público entrevistado foram visitar o atrativo sozinhos, 31% com amigos e 17% eram casais sem crianças. O menor resultado foi a visita em grupo familiar, com 3%.

42% dos entrevistados informaram ser a primeira vez a visitar a Casa, e 24% alegaram visitar o atrativo de duas a cinco vezes ao ano.

Em O que mais atraiu no local, 32% dos visitantes entrevistados declararam ser o Jardim, e 29% a arquitetura do local.

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parentes ou amigos, já 32% através da visualização do espaço pelo lado de fora.

Com relação ao grau de satisfação do atrativo, 72% consideraram-se satisfeitos e 28% alegaram após a visita estarem plenamente satisfeitos.

Com relação ao retorno da visita, o resultado foi unânime. 97% alegaram voltar ao local e 3% declararam que talvez voltassem.

Estimulados a dar comentários ou sugestões, 26% disseram que o Jardim deveria ter mais rosas, outros 26% ressaltaram que o atrativo deveria ter mais divulgação e 8% afirmam que a Casa poderia oferecer mais exposições e saraus.

Os 39% que visitam a Casa das Rosas a passeio alegaram que o atrativo está entre umas das principais atrações na programação de passeios familiares. Ao mesmo tempo em que 34% que visitam a lazer, vêem o atrativo como forma de lazer e entretenimento. Nesse caso, nota-se que o fato do local ser gratuito, traz muita satisfação em visitá-lo como forma de divertimento.

Com o objetivo de descobrir o que leva a população a visitar a Casa, fez-se duas perguntas relacionadas ao interesse pelo local e seus serviços oferecidos.

A pergunta sobre o que mais atraiu no local, vê-se um grande interesse na parte externa do atrativo e sua arquitetura. Sendo que 32% alegaram que o jardim é o que mais os atraíram e 29% a arquitetura da Casa.

A pesquisa revelou que há um grande desconhecimento sobre a história do atrativo e o fato do mesmo ser voltado à poesia e literatura. Foi possível fazer essa observação no momento das avaliações dos itens da Casa das Rosas. Os ambientes externo e interno tiveram resultados satisfatórios, tendo sido avaliados pela maioria como “Muito bom” ou “Bom”, seguido da localização, onde a Casa obteve como resultado principal “Muito Bom”. Em contrapartida, os entrevistados não souberam avaliar os serviços e programação das atividades oferecidas, como Saraus, Monitoria dos espaços – onde a opção “Ruim” apareceu pela única vez na pesquisa. Já a localização e a limpeza, foram dois itens que tiveram avaliações satisfatórias, onde os entrevistados alegaram ser um dos principais itens a motivarem o retorno ao local.

Pode-se considerar como grande elemento positivo verificado pela pesquisa o alto índice de taxa de retorno dos visitantes e com a satisfação da visita ao atrativo, onde 97% afirmaram que voltariam ao local, e 3% que talvez voltariam.

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Considerações Finais

Com base no estudo desenvolvido, é possivel notar que a Casa das Rosas atrai um grande público devido à possibilidade de interação com o acervo e com outros visitantes, pelos seus diversos serviços oferecidos, por sua arquitetura - que chama a atenção de grande parte do público por ser diferente do que hoje se vê na avenida Paulista e por fim pela sua privilegiada localização.

Apesar da deficiência em divulgação do atrativo a Casa das Rosas, possui a capacidade de atrair visitantes motivados, não apenas como local de lazer e passeio, mas também visitantes com a finalidade de conhecer sua história, seu acervo e seus eventos culturais.

O turismo cultural, independentemente de seu tamanho na cidade de São Paulo, necessita de estratégias de marketing para a divulgação de seus atrativos e de ferramentas como interatividade e dinamismo, que hoje se tornam indispensáveis. A Casa das Rosas é um exemplo disso, onde o local se tornou aos poucos um espaço dedicado as mais diversas manifestações culturais, com enfoque na Poesia e Literatura.

Com isso, o atrativo passou a ser bem aceito pelo público, estimulando os visitantes a frequentarem o local, através de seus serviços e eventos, já citados anteriormente no trabalho. Assim sendo, a Casa das Rosas é considerado um espaço de referência na cidade de São Paulo, por conseguir manter seu público aparentemente satisfeito e pela realização de exposições e serviços com interatividade, ligando a arte e a cultura, se tornando ponto obrigatório para conhecer um pouco da cidade.

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Referências bibliográficas

BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do turismo. 10. ed. São Paulo: SENAC, 2004.

BRASIL (Ministério do Turismo). Turismo Cultural Orientações Básicas. Brasília: Mtur, 2006. BRASIL (Ministério do Turismo). Programa Regionalização do Turismo – Módulo Operacional 7 Roteirização Turística. Brasília, 2007.

CASA DAS ROSAS. Prefeitura de São Paulo. Disponível em: <http://www.poiesis.org.br/casadasrosas/>. Acesso em: 29 mai. 2011.

COOPER, Chris. Turismo, princípios e prática. 2 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

FUNARI, Pedro Paulo; PINSKY, Jaime. Turismo e Patrimônio Cultural. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2003

(19)

APÊNDICE 1 – QUESTIONÁRIO SÓCIO – ECONÔMICO

Questionário

Questionário de pesquisa do perfil dos visitantes da Casa Das Rosas – Espaço Haroldo de Campos

Entrevistador: ___________________________________________ Data: __/__/__ 1) Idade: _____ 2) Local de residência : a) Bairro: __________________ b) Cidade: _________________ UF: ____ c) Fora do Brasil – País ____________

3) Qual seu grau de escolaridade?

a) Sem escolaridade b) Fundamental completo c) Ensino Médio Completo d) Superior Completo e) Pós Graduação

4) Qual a sua ocupação?

a) Estudante b) Assalariado c) Autônomo d) Desempregado e) Empresário f) Aposentado g) Dona de Casa

5) Assinale seus 3 principais hábitos de lazer:

a)Assistir TV b) Ler

c) Visitar amigos e parentes

d) Ir a museus e / ou atrativos semelhantes e) Viajar

f) Praticar esportes g) Ir a parques h) Fazer compras

i) Navegar na internet / Jogos j) Ir a boates e / ou bares k) Outros ___________

6) Qual o principal motivo desta visita a Casa das Rosas?

a) Estudo b) Trabalho c) Lazer d) Passeio

e) Nenhum motivo especial f) Outros ____________

7) Qual o tipo de grupo desta visita?

a) Sozinho ( a) b) Casal com crianças c) Casal sem crianças d) Amigos e) Excursões escolares f) Grupo familiar g) Grupo de estudo h) Grupo de Turistas i) Outros _____________

8) Com que freqüência costuma visitar a Casa das Rosas?

a) Primeira vez b) Semanalmente c) 1 vez ao mês d) de 2 a 5 vezes ao ano e) 1 vez ao ano

9) O que mais o atraiu na Casa das Rosas?

a) Arquitetura b) Exposições c) Bibliotecas d) Jardim

e) O fato de ser um espaço destino à Poesia f) Necessidade para estudo

g) Ser um local gratuito e de fácil acesso h) Outros _______________________ 10) Como tomou conhecimento do atrativo? a) TV / Rádio

b) Revistas e Jornais c) Internet

d) Anuncios em escolas , faculdades ou comércios. e) Agências de Turismo

f) Através de parentes / Amigos g) Visualização do espaço h) Outros ______________

11 ) Avalie os intens abaixo,relacionados ao atrativo em questão:

Muito Bom Bom Regular Ruim Muito Ruim Não soube avaliar Sanitários Localização Acessibilidade Horários Atendimento Limpeza Ambiente Externo Ambiente Interno Segurança Monitoria dos espaçps Bibliotecas Exposição temporária Saraus

12) Qual seu grau de satisfação com o atrativo após a sua visita?

a) Plenamente Satisfeito b) Satisfeito

c) Pouco Satisfeito d) Insatisfeito

13) Você voltaria à Casa das Rosas?

a) Certamente voltarei b) Talvez voltarei c) Não sei se voltarei d) Não voltarei

14) Teria sugestões / comentários ou reclamações a respeito da Casa das Rosas?

15 ) Qual sua renda familiar mensal?

R$_______

15.1) Quantas pessoas vivem dessa renda?

Referências

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