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Conversores matriciais indiretos alimentados em corrente

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA EL ´ETRICA

Tiago Kommers Jappe

CONVERSORES MATRICIAIS INDIRETOS ALIMENTADOS EM CORRENTE

Florian´opolis 2015

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Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,

através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.

Jappe, Tiago Kommers

Conversores matriciais indiretos alimentados em corrente / Tiago Kommers Jappe ; orientador, Samir Ahmad Mussa ; coorientador, Marcelo Lobo Heldwein.

-Florianópolis, SC, 2015. 372 p.

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica.

Inclui referências

1. Engenharia Elétrica. 2. Conversor Matricial. 3. Geração Distribuída. 4. Modulação Vetorial. 5. Controle Vetorial. I. Mussa, Samir Ahmad. II. Heldwein, Marcelo Lobo. III. Universidade Federal de Santa Catarina.

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Tiago Kommers Jappe

CONVERSORES MATRICIAIS INDIRETOS ALIMENTADOS EM CORRENTE

Esta Tese foi julgada adequada para a obten¸c˜ao do T´ıtulo de Doutor em Engenharia El´etrica, ´Area de Concentra¸c˜ao Eletrˆonica de Potˆencia e Acionamento El´etrico, e aprovada em sua forma final pelo Programa de P´os-Gradua¸c˜ao em Engenharia El´etrica da Universidade Federal de Santa Catarina.

Florian´opolis, 21 de Setembro 2015.

Prof. Carlos Galup Montoro, Dr.

Coordenador do Curso de P´os-Gradua¸c˜ao em Engenharia El´etrica

Prof. Samir Ahmad Mussa, Dr. Orientador

Prof. Marcelo Lobo Heldwein, Dr. Sc. ETH Coorientador

Banca Examinadora:

Prof. Marcelo Lobo Heldwein, Dr. Sc. ETH Presidente

Prof. Marcelo Cabral Cavalcanti, Dr.

Prof. S´ergio Vidal Garcia Oliveira, Dr.

Prof. Cl´ovis Antˆonio Petry, Dr.

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AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar gostaria de agradecer `a minha fam´ılia. Este trabalho n˜ao seria realiz´avel sem o apoio incondicional recebido por meus familiares durante minha vida.

`

A minha esposa Graciele, eu agrade¸co pelo carinho, compre-ens˜ao e paciˆencia ao longo destes anos. N´os compartilhamos sonhos e realiza¸c˜oes durante esta jornada e sua participa¸c˜ao foi de suma im-portˆancia.

Gostaria de agradecer aos meus pais por me terem dado educa¸c˜ao e valores humanos, assim como, por momentos que ser˜ao sempre lem-brados. `A meu estimado pai, Eumidio Jappe (in memoriam), de onde quer que esteja, sempre acreditou e confiou em mim. `A minha aten-ciosa m˜ae, Milda Kommers Jappe, por seu amor incondicional, assim como, integridade e honestidade doutrinados.

Agrade¸co aos meus irm˜aos, assim como aos meus cunhados e cunhadas, sobrinhos e sobrinhas. Eu estendo meus agradecimentos ao Sr. Nelson Ceretta e Dona L´ucia Ceretta, por seu apoio e motiva¸c˜ao propiciados, assim como pelos momentos alegres que ser˜ao sempre lem-brados.

Ao Professor Samir Ahmad Mussa, meu orientador desde a ini-cia¸c˜ao cient´ıfica at´e o doutorado. Eu gostaria de agradecer imensa-mente este grande amigo e, sobretudo, um dos maiores incentivadores para a elabora¸c˜ao deste trabalho. Ao longo destes anos, sua orienta¸c˜ao foi imprescind´ıvel para a minha carreira acadˆemica, principalmente, frente `as adversidades t´ecnicas cotidianas da engenharia.

Agrade¸co ao Professor Marcelo Lobo Heldwein por sua parti-cipa¸c˜ao e colabora¸c˜ao na composi¸c˜ao deste trabalho. Reitero meus agradecimentos `a este amigo, que sempre esteve disposto `a refletir, ponderar, apoiar e corroborar em todas os momentos que estive no INEP, n˜ao somente ao trabalho do doutorado, mas tamb´em, de todas os estudos desenvolvidos durante este per´ıodo na UFSC. Gostaria de enaltecer a admira¸c˜ao e o respeito que possuo pelo professor Marcelo, o qual com competˆencia e profissionalismo rege as suas incumbˆencias.

Agrade¸co tamb´em aos professores do INEP, assim como, aos que fizeram parte da banca do exame de qualifica¸c˜ao e por fim, da revis˜ao

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final desta tese. Agrade¸co aos professores Arnaldo Jos´e Perin, Cl´ovis Antˆonio Petry, Denizar Cruz Martins, Enio Valmor Kassick, Ivo Barbi, Jo˜ao Carlos dos Santos Fagundes, Marcelo Cabral Cavalcanti e S´ergio Vidal Garcia Oliveira por seus valorosos ensinamentos e percep¸c˜oes os quais ser˜ao sempre lembrados e postergados.

Meus amigos e colegas no INEP e na UFSC gostaria de agra-decer por momentos alegres e descontra´ıdos, assim como, de trabalho e dedica¸c˜ao que desempenh´avamos nossas atribui¸c˜oes. `A estes amigos agrade¸co pelo compartilhamento dos seus conhecimentos, aspira¸c˜oes e desafios. Durante estes anos na UFSC tive a oportunidade de conviver e trabalhar com mentes brilhantes e pesquisadores talentosos.

Aos funcion´arios do INEP, Diogo, Pacheco e Coelho, os quais com educa¸c˜ao, inteligˆencia e talento exercem seus of´ıcios neste labo-rat´orio. Estendo os meus cumprimentos aos funcion´arios da secretaria do programa de p´os-gradua¸c˜ao em engenharia el´etrica, Marcelo e Wil-son, os quais sempre cumpriram com suas diligˆencias e me auxiliaram durante estes anos os quais fui aluno.

Ao povo brasileiro, por meio do CNPq e CAPES, ´e o verdadeiro fomentador desta pesquisa.

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A liberdade ´e como o espa¸co, e que depende do ser humano que ela seja, tamb´em como ele, mais ampla ou mais estreita, vinculada ao controle dos pr´oprios pensamentos e das atitudes. O co-nhecimento ´e o grande agente equilibrador das a¸c˜oes humanas e, em consequˆencia, ao ampliar os dom´ınios da consciˆencia, ´e o que faz o ser mais livre.

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RESUMO

A moderniza¸c˜ao do setor de gera¸c˜ao de eletricidade passa atualmente por uma mudan¸ca conceitual importante, a qual ´e a necessidade e possibilidade da incorpora¸c˜ao de unidades de microgera¸c˜ao na matriz energ´etica, tanto em ˆambito nacional quanto mundial. Neste contexto, diversas destas fontes de energia utilizam uma interface entre os com-ponentes mecˆanicos e a rede el´etrica comercial, a qual ´e tipicamente implementada por geradores el´etricos que, em muitos casos, operam com frequˆencia el´etrica vari´avel para aumento da eficiˆencia energ´etica. Desta forma, ressalta-se a busca por solu¸c˜oes eficientes que sejam ca-pazes de realizar o controle e a convers˜ao do fluxo de potˆencia entre os geradores el´etricos, `a velocidade vari´avel, com a rede el´etrica em cor-rente alternada (CA). Este trabalho prop˜oe conversores est´aticos au-tocomutados, empregados na convers˜ao entre sistemas CA/CA, e que proporcionem a transforma¸c˜ao simultˆanea de amplitude e frequˆencia de tens˜ao/corrente de sistemas polif´asicos, tamb´em conhecidos por conver-sores matriciais, que visam atender a esta demanda de convers˜ao entre dois sistemas trif´asicos CA. A principal caracter´ıstica destas topolo-gias ´e a redu¸c˜ao no n´umero de componentes passivos necess´arios para a implementa¸c˜ao de suas fun¸c˜oes b´asicas de convers˜ao, o que ´e ob-tido atrav´es da incorpora¸c˜ao das indutˆancias do gerador no funciona-mento do circuito de potˆencia. Busca-se aqui a caracteriza¸c˜ao est´atica e dinˆamica de tais conversores para que se possa verificar se sua opera¸c˜ao ´

e adequada para a fun¸c˜ao proposta. Aliado `a estes conceitos, a pro-posi¸c˜ao, an´alise e pondera¸c˜ao destes conversores est´aticos empregar´a figuras de m´erito predefinidas no intuito de justificar e auxiliar o pro-jeto destes circuitos comutados em alta frequˆencia.

Palavras-chave: Conversor Matricial. Modula¸c˜ao Vetorial. Micro-gera¸c˜ao de Energia.

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ABSTRACT

The necessity and the possibility to include micro-generation units in the electricity generation power sources is one of the driving forces in the modernization of the electric power systems that is powering the electrical engineering research today. In this context, several energy sources require an interface between their mechanical parts and an electrical grid. Such interface is typically implemented through electric generators. Many types of modern generators employ variable electri-cal frequency to increase the conversion efficiency. In electrielectri-cal systems supplied from renewable energy in alternating current, which aims to energy conversion also for AC quantities. There is a clear urge for ef-ficient solutions also in the electric conversion circuits in applications where the generator needs to be controlled and the power should flow into an alternating current (AC) electric power grid. This work propo-ses direct frequency converters, also known as matrix converters, which are capable to convert electricity between two three-phase AC systems. The main characteristic of this converter is the passive components count reduction in comparison to standard solutions. This is achieved with the use of the generator inductances to perform the power con-version functions of the converter. Among the main functions of theses topologies there is the ability to drain currents of the sinusoidal power supply, as well as injecting sinusoidal currents in the grid. Therefore, this thesis proposes the topologies of a three-phase matrix converter powered from energy sources with features of current source, while the output of this feature provides a voltage source. Thus, these current-fed ac-ac converters present peculiar function of step-up voltage operation mode. The static and dynamic characterizations of converters are some of the objectives of the work since this will verify its ability to perform the desired task. With these concepts, the analysis and the proposition of the power topologies will employ figures of merit in order to justify their applicability.

Keywords: Matrix Converter. Space Vector Modulation. Distributed Generation.

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Lista de Figuras

Figura 1.1 Conceitos para pondera¸c˜ao da Teoria da Eletrˆonica de Potˆencia. (a) Modalidades de convers˜ao de energia el´etrica com base na teoria da Eletrˆonica de Potˆencia, conforme [1]. (b) Tendˆencias acerca dos crit´erios (figuras de m´erito) para projetos otimizados de conversores est´aticos de potˆencia, com base em [2].

. . . 44 Figura 1.2 Representa¸c˜ao em diagrama de blocos de um sistema

de convers˜ao CA-CA baseado na Teoria da Eletrˆonica de Potˆencia. . . . 45 Figura 1.3 Representa¸c˜ao de um sistema de microgera¸c˜ao

conec-tado `a rede el´etrica comercial, no qual, a convers˜ao de energia ´e efetivada por meio de um conversor matricial trif´asico alimentado em corrente. . . 48 Figura 2.1 Procedimento para denomina¸c˜ao dos interruptores que

comp˜oem as topologias de conversores est´aticos. No nome do dispositivo semicondutor o ´ındice subscrito indica o primeiro e o ´

ultimo n´o pelo caminho que flu´ı a corrente el´etrica. . . 55 Figura 2.2 Linha do tempo com as evolu¸c˜oes tecnol´ogicas acerca

dos principais tipos interruptores de estado s´olido empregados na Eletrˆonica de Potˆencia. . . 56 Figura 2.3 Cicloconversor trif´asico. (a) Topologia concebida com

tiristores. (b) Forma de onda t´ıpica sintetizada na carga. . . 58 Figura 2.4 Conversores est´aticos de potˆencia empregados na

con-vers˜ao de energia el´etrica entre sistemas CA/CA. Esta topolo-gia ´e composta por um conversor unidirecional, n˜ao controlado, conectado ao conversor bidirecional com o compartilhamento do barramento CC em tens˜ao. . . 60 Figura 2.5 Conversores est´aticos de potˆencia empregados na

con-vers˜ao de energia el´etrica entre sistemas CA-CA. Esta topologia ´

e composta por dois conversores bidirecionais conectados pelo o barramento CC, em tens˜ao, VLBBC. . . 60 Figura 2.6 Diagrama vetorial das tens˜oes aplicadas na carga pelo

est´agio de sa´ıda do VLBBC em fun¸c˜ao dos estados de comuta¸c˜ao deste. . . 62 Figura 2.7 Conversores est´aticos de potˆencia empregados na

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com-posta por dois conversores conectados por meio do barramento CC, em corrente, CLBBC. . . 64 Figura 2.8 Diagrama vetorial das correntes processadas pelo CLBBC. 65 Figura 2.9 Comportamento do valor eficaz da corrente no

capaci-tor de barramento CC para conversores BBC em fun¸c˜ao do ´ındice de modula¸c˜ao m e do ˆangulo de carga ϕ2. . . 67

Figura 2.10 Topologia do conversor matricial convencional. . . 70 Figura 2.11 Topologia do conversor matricial para N × n fases. . . . 71 Figura 2.12 Conversor Matricial Convencional. (a) Realiza¸c˜ao com

interruptores IGBT. (b) Realiza¸c˜ao com interruptores RB-IGBT. 72 Figura 2.13 Princ´ıpio de funcionamento dos conversores matriciais

trif´asicos. Forma de onda da tens˜ao instantˆanea sintetizada na carga com base nas tens˜oes de suprimento (vA, vB, vC). . . 74

Figura 2.14 Emprego de um conversor matricial na convers˜ao de energia el´etrica de um sistema CA para outro sistema em CA. . 75 Figura 2.15 Circuitos do CMC os quais negligenciam as duas leis

de comuta¸c˜ao desta topologia. (a) Ocorrˆencia de curto–circuito do capacitor de entrada. (b) Circuito aberto com obstru¸c˜ao de um caminho de circula¸c˜ao das correntes de carga. . . 76 Figura 2.16 Formas de onda te´oricas com a descri¸c˜ao da

sinte-tiza¸c˜ao da tens˜ao de fase va na carga, no caso da topologia do

CMC. . . 77 Figura 2.17 Metodologia para a comuta¸c˜ao de quatro passos.

Cir-cuitos equivalentes para cada passo, assim como as principais for-mas de onda vinculadas. . . 80 Figura 2.18 Proposta de uma classifica¸c˜ao acerca das estrat´egias de

modula¸c˜ao aplicadas ao conversor matricial convencional. . . 81 Figura 2.19 Estrat´egia de modula¸c˜ao de Venturini cl´assica com

m´aximo ganho de tens˜ao de 0,5. . . 82 Figura 2.20 Estrat´egia de modula¸c˜ao de Venturini otimizada, cujo

m´aximo ganho de tens˜ao ´e

√ 3

2 . . . 83

Figura 2.21 Ganho de tens˜ao te´orico para o CMC, em fun¸c˜ao de θ que relaciona o fator de potˆencia de entrada e de sa´ıda. . . 85 Figura 2.22 Circuito equivalente do CMC que propicia a

inter-preta¸c˜ao de um barramento CC fict´ıcio na topologia para a con-cep¸c˜ao das estrat´egias de modula¸c˜ao indiretas. . . 87 Figura 2.23 Conversor Matricial Convencional unidirecional em

(17)

Figura 2.24 Realiza¸c˜ao do S–A–X Converter ou conversor matricial com fluxo de potˆencia unidirecional. (a) Vers˜ao trif´asica-trif´asica com realiza¸c˜ao por meio de interruptores IGBT e diodos. (b) Vers˜ao trif´asica-trif´asica com realiza¸c˜ao empregando interruptores RB-IGBT. . . 90 Figura 2.25 Conversor Matricial de Ponte Completa com

interrup-tores de quatro quadrante ideais. . . 91 Figura 2.26 Conversor Matricial de Ponte Completa com realiza¸c˜ao

a partir de interruptores IGBT.. . . 93 Figura 2.27 Topologia do conversor matricial indireto. . . 94 Figura 2.28 Topologia do conversor matricial indireto composto por

dispositivos IGBT. . . 94 Figura 2.29 Topologia do conversor matricial indireto composto por

dispositivos RB-IGBT. . . 95 Figura 2.30 Comparativo entre o IMC e o CMC acerca do n´umero

de componentes em s´erie na condu¸c˜ao da corrente, com base em uma realiza¸c˜ao com dispositivos IGBT. (a) IMC possui 3 dispo-sitivos em s´erie. (b) CMC apresenta 2 dispositivos em s´erie. . . . 95 Figura 2.31 Conversor matricial indireto, com a descri¸c˜ao da carga

equivalente vista pelo est´agio retificador. . . 97 Figura 2.32 Diagrama vetorial do est´agio retificador do IMC com

a descri¸c˜ao dos interruptores que em condu¸c˜ao sintetizam o res-pectivo vetor de corrente. . . 97 Figura 2.33 Conversor matricial indireto. (a) Circuito equivalente

que comp˜oe a tens˜ao do barramento CC. (b) Tens˜ao instantˆanea no barramento CC a qual ´e considerada a fonte de entrada do est´agio inversor, para uma determinada estrat´egia do modula¸c˜ao do retificador. . . 99 Figura 2.34 Diagrama vetorial est´agio inversor do IMC com a

des-cri¸c˜ao dos interruptores em condu¸c˜ao que definem o respectivo vetor de tens˜ao. . . 99 Figura 2.35 Representa¸c˜ao do IMC com de interruptores

idealiza-dos. No est´agio retificador emprega-se interruptores de 1 p´olo e trˆes posi¸c˜oes (SPTT) enquanto que no est´agio inversor estes s˜ao de 1 p´olo e duas posi¸c˜oes (SPDT). . . 101 Figura 2.36 Proje¸c˜oes dos vetores de corrente e tens˜ao processados

pelo IMC nos est´agios de entrada e sa´ıda respectivamente. . . 105 Figura 2.37 Topologia do conversor matricial indireto esparso com

(18)

uma realiza¸c˜ao de IGBT. . . 107 Figura 2.38 Topologia do conversor matricial indireto muito-esparso

com uma realiza¸c˜ao de interruptores IGBT. . . 108 Figura 2.39 Topologia do conversor matricial indireto ultra-esparso

– USMCa com uma realiza¸c˜ao de IGBT. . . 109

Figura 2.40 Varia¸c˜ao da topologia do conversor matricial indireto ultra-esparso – USMCb com uma realiza¸c˜ao de IGBT. . . 109

Figura 2.41 Fluxo da corrente para os conversores matriciais espar-sos. (a) VSMC. (b) SMC. (c)USMC. . . 111 Figura 2.42 Topologia de um Conversor Matricial Indireto com

invers˜ao de polaridade da tens˜ao aplicada no barramento CC fict´ıcio. . . 112 Figura 2.43 Topologia do conversor matricial indireto de trˆes n´ıveis

bidirecional no est´agio inversor. . . 113 Figura 2.44 Topologia do conversor matricial indireto de trˆes n´ıveis

bidirecional. . . 114 Figura 2.45 Topologia do conversor matricial indireto de trˆes n´ıveis

unidirecional. . . 114 Figura 2.46 Principais eventos hist´oricos no desenvolvimento de

to-pologias de conversores est´aticos na convers˜ao CA-CA entre 1950 e 1980. . . 121 Figura 2.47 Contribui¸c˜oes significantes na ´area de conversores

ma-triciais de 1980 at´e 2015, considerando topologias. . . 122 Figura 2.48 Classifica¸c˜ao dos conversores est´aticos de potˆencia

em-pregados na convers˜ao de energia el´etrica entre sistemas CA-CA com ˆenfase em conversores matriciais trif´asicos. . . 124 Figura 2.49 Publica¸c˜oes resultantes de pesquisas desenvolvidas no

INEP-UFSC na ´area de conversores em aplica¸c˜oes CA-CA. . . 126 Figura 3.1 Representa¸c˜ao de um sistema de microgera¸c˜ao

conec-tado `a rede el´etrica comercial, no qual, a convers˜ao de energia ´e efetivada por meio de um conversor matricial trif´asico alimentado em corrente. . . 131 Figura 3.2 Linha do tempo com as principais publica¸c˜oes que

abordam o uso de conversores matriciais alimentados em corrente.133 Figura 3.3 Topologia do conversor matricial indireto alimentado

por fontes de tens˜ao e suprindo a carga com caracter´ıstica em corrente. . . 134 Figura 3.4 Topologia do Conversor matricial indireto alimentado

(19)

em corrente e suprindo a carga com caracter´ıstica em fonte de tens˜ao. . . 134 Figura 3.5 Conversor matricial indireto alimentado em corrente.

(a) Topologia IMC com interruptores ideais. (b) Circuito equi-valente para compreens˜ao e interpreta¸c˜ao do IMC como uma en-tidade ´unica, assim como para a defini¸c˜ao das restri¸c˜oes de co-muta¸c˜ao globais. . . 136 Figura 3.6 Topologia do conversor IMC alimentado em corrente

composta por interruptores ideais. . . 139 Figura 3.7 Modulador de ambos os est´agios do IMC ideal. (a)

Fun¸c˜oes de modula¸c˜ao e as respectivas fun¸c˜oes de comuta¸c˜ao do est´agio retificador. (b) Fun¸c˜oes de modula¸c˜ao e as fun¸c˜oes de comuta¸c˜ao do est´agio inversor. . . 139 Figura 3.8 Diagrama de blocos do modelo m´edio de um conversor

matricial indireto alimentado em corrente. . . 142 Figura 3.9 Resultados de simula¸c˜ao no modelo m´edio quando

aplica-se uma perturba¸c˜ao na magnitude do ´ındice de modula¸c˜ao global do conversor. . . 144 Figura 3.10 Conversor matricial indireto como interface de conex˜ao

entre um gerador trif´asico e a rede el´etrica comercial. . . 146 Figura 3.11 Diagrama de blocos para o conversor matricial

alimen-tado em corrente na atua¸c˜ao como interface de um gerador el´etrico trif´asico e a rede comercial. . . 150 Figura 3.12 Resultados de simula¸c˜ao para o modelo m´edio do

con-versor matricial indireto alimentado em corrente na opera¸c˜ao de interface com um gerador el´etrico e a rede comercial. . . 151 Figura 3.13 Resultados de simula¸c˜ao para o modelo m´edio do

con-versor matricial indireto alimentado em corrente na opera¸c˜ao de interface com um gerador el´etrico e a rede comercial. . . 152 Figura 3.14 Diagrama de blocos da estrat´egia de controle das

cor-rentes nos indutores do gerador el´etrico regidos por ωm. . . 152

Figura 3.15 Topologia composta por interruptores ideiais de um conversor matricial indireto alimentado em corrente. . . 153 Figura 3.16 Regi˜oes de atua¸c˜ao da tens˜ao no barramento cc de

acordo com o ´ındice de modula¸c˜ao para a estrat´egia de modula¸c˜ao ZCS. . . 156 Figura 3.17 Tens˜ao instantˆanea do barramento CC fict´ıcio para o

IMC alimentado em corrente em compara¸c˜ao com as respectivas tens˜ao fase-fase do est´agio de sa´ıda do conversor. (a) Estrat´egia

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de modula¸c˜ao tipo I. (b) Estrat´egia de modula¸c˜ao tipo II. (c) Estrat´egia de modula¸c˜ao tipo III. (d) Estrat´egia de modula¸c˜ao tipo IV. . . 157 Figura 3.18 Identifica¸c˜ao dos setores em fun¸c˜ao da frequˆencia

angu-lar ω no tempo. (a) Setores comparativamente `a um dado sistema trif´asico sim´etrico e equilibrado. (b) Setores em conjunto com as grandezas equivalentes em α e β de um dado sistema trif´asico V123. . . 158

Figura 3.19 Estrat´egia de modula¸c˜ao Tipo I. (a) Forma de onda da tens˜ao instantˆanea no barramento CC fict´ıcio. (b) Diagrama vetorial com a faixa de tens˜ao CC fact´ıvel em compara¸c˜ao com as tens˜oes [VABC]. . . 159

Figura 3.20 Estrat´egia de modula¸c˜ao Tipo I. Sequˆencia de aplica¸c˜ao dos estados de comuta¸c˜ao. . . 160 Figura 3.21 Estrat´egia de modula¸c˜ao Tipo II. (a) Forma de onda

da tens˜ao instantˆanea no barramento CC fict´ıcio. (b) Diagrama vetorial com a faixa de tens˜ao CC fact´ıvel em compara¸c˜ao com as tens˜oes [VABC]. . . 161

Figura 3.22 Estrat´egia de modula¸c˜ao Tipo III. (a) Forma de onda da tens˜ao instantˆanea no barramento CC fict´ıcio. (b) Diagrama vetorial com a faixa de tens˜ao CC fact´ıvel em compara¸c˜ao as tens˜oes [VABC]. . . 162

Figura 3.23 Estrat´egia de modula¸c˜ao Tipo IV. (a) Forma de onda da tens˜ao instantˆanea no barramento CC fict´ıcio. (b) Diagrama vetorial com a faixa de tens˜ao CC fact´ıvel em compara¸c˜ao com as tens˜oes [VABC]. . . 163

Figura 3.24 Resultados de simula¸c˜ao com a troca da estrat´egia de modula¸c˜ao na composi¸c˜ao da tens˜ao instantˆanea do barramento CC fict´ıcio. Neste caso, o ´ındice de modula¸c˜ao ´e unit´ario para ambas as estrat´egias. . . 164 Figura 3.25 Diagrama de blocos com as informa¸c˜oes que s˜ao

es-timadas para determina¸c˜ao das perdas globais nos dispositivos semicondutores. . . 165 Figura 3.26 Forma de onda te´orica para perdas em comuta¸c˜ao em

dispositivos constituintes de um IMC (a) Tens˜ao instantˆanea drain– source de um interruptor controlado. (b) Corrente instantˆanea que flu´ı atrav´es do terminal drain de um dado interruptor do est´agio retificador. (c) Forma de onda te´orica do produto de tens˜ao e corrente instantˆanea no instante da comuta¸c˜ao (eon e

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Figura 3.27 Fun¸c˜oes de modula¸c˜ao para os interruptores do con-versor matricial indireto alimentado em corrente segundo os se-tores da modula¸c˜ao vetorial regidos pelas respectivas frequˆencias angulares. (a) Fun¸c˜ao de modula¸c˜ao do transistor do est´agio re-tificador. (b) Fun¸c˜ao de modula¸c˜ao para o interruptor de quatro quadrantes do est´agio inversor. . . 171 Figura 3.28 Proposi¸c˜ao de uma topologia de conversor matricial

indireto alimentado em corrente, com fluxo de potˆencia bidireci-onal, baseado nos conceitos de bra¸cos entrela¸cados (interleaving) na composi¸c˜ao do est´agio retificador. . . 174 Figura 3.29 Realiza¸c˜ao com interruptores IGBT do IMC

bidire-cional alimentado em corrente e bra¸cos interleaving no est´agio retificador. . . 175 Figura 3.30 Proposi¸c˜ao de uma topologia de conversor matricial

in-direto alimentado em corrente, com fluxo de potˆencia bidirecional, com interruptores integrados em estrela. . . 175 Figura 3.31 Proposi¸c˜ao de uma topologia de conversor matricial

indireto alimentado em corrente, com fluxo de potˆencia unidire-cional, com interruptores integrados em estrela. . . 176 Figura 3.32 Proposi¸c˜ao de uma topologia de conversor matricial

in-direto alimentado em corrente, com fluxo de potˆencia unidirecio-nal, com interruptores integrados em estrela e bra¸cos entrela¸cados (interleaving) no est´agio retificador. . . 176 Figura 3.33 Proposi¸c˜ao de uma realiza¸c˜ao para a topologia de

con-versor matricial indireto alimentado em corrente, com fluxo de potˆencia bidirecional. . . 177 Figura 3.34 Proposi¸c˜ao de uma realiza¸c˜ao por meio de RB-IGBT

para a topologia de conversor matricial indireto alimentado em corrente, com fluxo de potˆencia unidirecional. . . 178 Figura 3.35 Proposi¸c˜ao de uma topologia de conversor matricial

in-direto alimentado em corrente, com fluxo de potˆencia bidirecional, com interruptores integrados em ∆. . . 179 Figura 3.36 Proposi¸c˜ao de uma topologia de conversor matricial

indireto alimentado em corrente, com fluxo de potˆencia unidire-cional, com interruptores integrados em ∆. . . 179 Figura 4.1 Topologia do conversor matricial indireto bidirecional,

alimentado em corrente, com interruptores integrados em ∆. . . 184 Figura 4.2 Topologia do conversor matricial bidirecional com

(22)

in-terruptores integrados em ∆. . . 187 Figura 4.3 An´alise da divis˜ao das correntes para os

interrupto-res na c´elula ∆. (a) Est´agio retificador da topologia ∆IMC. (b) Representa¸c˜ao do estado de comuta¸c˜ao do vetor nulo. (c) Cir-cuito equivalente dos interruptores em condu¸c˜ao para estado de comuta¸c˜ao ~V0. (d) Circuito equivalente com a transforma¸c˜ao do

circuito equivalente da c´elula ∆. . . 189 Figura 4.4 Resultados de simula¸c˜ao com a representa¸c˜ao das

for-mas de onda das correntes instantˆaneas nos interruptores do ∆IMC. (a) Valores instantˆaneos das correntes nos interruptores Spae Sab∆,

juntamente com os respectivos valores m´edios quase-instantˆaneos. (b) Fun¸c˜oes de modula¸c˜ao para os interruptores Spa e Sab∆. . . 192

Figura 4.5 Resultados de simula¸c˜ao com valores m´edios e eficazes normalizados, em fun¸c˜ao do ´ındice de modula¸c˜ao na topologia ∆IMC. (a) Valor m´edio da corrente nos dispositivos normalizados em fun¸c˜ao do valor de pico da corrente na carga. (b) Valor eficaz das correntes normalizado para o valor de pico da corrente de fase.

. . . 194 Figura 4.6 Representa¸c˜ao em diagrama de blocos de um sistema

de convers˜ao CA/CA implementado por meio de um conversor matricial indireto alimentado em corrente. . . 195 Figura 4.7 Sequˆencia de aplica¸c˜ao dos pulsos de comando para

uma estrat´egia de modula¸c˜ao ZCS considerando ambos est´agios do ∆IMC. Neste caso, o est´agio m possui o dobro da frequˆencia de comuta¸c˜ao do g. . . 196 Figura 4.8 Sequˆencia de aplica¸c˜ao dos pulsos de comando para

uma estrat´egia de modula¸c˜ao ZVS considerando ambos est´agios do ∆IMC. Neste caso, o est´agio g possui o dobro da frequˆencia de comuta¸c˜ao do m. . . 197 Figura 4.9 Resultados de perdas nos dispositivos semicondutores

para pondera¸c˜ao das topologias IMC e ∆IMC. . . 198 Figura 4.10 Realiza¸c˜ao do conversor matricial bidirecional com

in-terruptores integrados em ∆ com a utiliza¸c˜ao de dispostivos IGBT [3]. . . 200 Figura 4.11 Realiza¸c˜ao do conversor matricial bidirecional com

in-terruptores integrados em ∆ com a utiliza¸c˜ao de MOSFET de SiC. . . 200 Figura 4.12 Vis˜ao em perspectiva do conversor bidirecional

(23)

Figura 4.13 Fotografia do prot´otipo do conversor bidirecional im-plementado. . . 202 Figura 4.14 Resultados de simula¸c˜ao para as correntes trif´asicas

nos terminais de entrada e sa´ıda do sistema de microgera¸c˜ao de energia el´etrica. . . 203 Figura 4.15 Resultados de simula¸c˜ao para a tens˜ao e corrente de

uma fase da m´aquina (terminais de entrada do conversor), as-sim como, para outra fase da rede el´etrica (terminais de sa´ıda do conversor). . . 204 Figura 4.16 Resultados de simula¸c˜ao com o sinal da corrente, assim

como, um sinal proporcional a tens˜ao de fase na rede el´etrica comercial (fase r). . . 204 Figura 4.17 Resultados de simula¸c˜ao com o sinal da corrente,

as-sim como, um sinal proporcional a for¸ca eletro motriz do gerador el´etrico. . . 205 Figura 4.18 Resultados experimentais com a implementa¸c˜ao da

es-trat´egia de modula¸c˜ao vetorial do ∆IMC. Sinais para acionamento dos interruptores de um mesmo bra¸co (Q1A e Q4A) do est´agio

re-tificador. . . 206 Figura 4.19 Resultados experimentais com a implementa¸c˜ao da

es-trat´egia de modula¸c˜ao vetorial do ∆IMC. Sinais para acionamento dos interruptores de um mesmo bra¸co (Q1A e Q4A). . . 207

Figura 4.20 Resultados experimentais com a implementa¸c˜ao da es-trat´egia de modula¸c˜ao vetorial do ∆IMC. Sinais para acionamento dos interruptores de um mesmo bra¸co (Q1A e Q4A), juntamente

com o interruptor Qabda c´elula ∆ no est´agio retificador. . . 208

Figura 4.21 Resultados experimentais com a implementa¸c˜ao da es-trat´egia de modula¸c˜ao vetorial do ∆IMC. Sinais para acionamento dos interruptores da c´elula ∆ e dos interruptores superiores da es-trela. . . 209 Figura 4.22 Resultados experimentais com a implementa¸c˜ao da

es-trat´egia de modula¸c˜ao vetorial do ∆IMC. Sinais para acionamento dos interruptores da c´elula ∆. . . 210 Figura 4.23 Resultados experimentais com a implementa¸c˜ao da

es-trat´egia de modula¸c˜ao vetorial do ∆IMC. Sinais para acionamento dos interruptores do conversor. . . 210 Figura 4.24 Resultados experimentais com a implementa¸c˜ao da

(24)

dos interruptores do conversor. . . 211 Figura 4.25 Resultados experimentais do ∆IMC. Correntes

ins-tantˆaneas no est´agio retificador. . . 212 Figura 4.26 Resultados experimentais do ∆IMC. Correntes

ins-tantˆaneas no est´agio retificador. . . 213 Figura 5.1 Topologia do conversor matricial unidirecional com

in-terruptores integrados em ∆. . . 215 Figura 5.2 Realiza¸c˜ao do conversor matricial unidirecional com

interruptores integrados em ∆ com a utiliza¸c˜ao de MOSFET de SiC. . . 216 Figura 5.3 Realiza¸c˜ao do conversor matricial unidirecional com

interruptores integrados em ∆ com a utiliza¸c˜ao de interruptores IGBT.. . . 216 Figura 5.4 Estados de comuta¸c˜ao para o est´agio retificador da

topologia do conversor matricial unidirecional com interruptores integrados em ∆. . . 219 Figura 5.5 Sequˆencia de aplica¸c˜ao dos vetores para o est´agio

re-tificador da topologia do conversor matricial unidirecional com interruptores integrados em ∆. . . 221 Figura 5.6 Resultados de simula¸c˜ao das correntes na fonte e carga.

Corrente de fase terminal a da m´aquina juntamente com o res-pectivos sinais proporcionais `a tens˜ao de fase. (b) Corrente e sinal proporcional `a tens˜ao na rede el´etrica da fase r. (c) Corren-tes trif´asicas injetadas na rede assim como as correntes trif´asicas drenadas da m´aquina. . . 223 Figura 5.7 Resultados de simula¸c˜ao das correntes de sa´ıda do

con-versor. Corrente de sa´ıda do terminal A e o respectivo valor m´edio quase instantˆaneo desta. (b) Corrente e sinal proporcio-nal `a tens˜ao na rede el´etrica da fase r para a condi¸c˜ao de 7, 5 kW. (c) Correntes trif´asicas injetadas na rede para as especifica¸c˜oes propostas. . . 225 Figura 5.8 Resultados de simula¸c˜ao para correntes e tens˜oes

sin-tetizadas pelo conversor indireto. (a) Correntes de fase a da m´aquina, corrente de fase injetada na rede ir e os respectivos

sinais em eixos dq. (b) Tens˜oes resultantes da fase a do gerador, assim como a tens˜ao de fase r da rede el´etrica e os respectivos sinais em eixos dq. . . 226 Figura 5.9 Resultados de simula¸c˜ao para as correntes processadas

(25)

qua-tro quadrante Sab. (b) Corrente no interruptor Sbc (c) Corrente

no interruptor Sca. (d) Corrente na fase a do gerador el´etrico. . 227

Figura 5.10 Resultados de simula¸c˜ao para as correntes processadas nos diodos do est´agio retificador. (a) Corrente de fase a do est´agio retificador. (b) Corrente nos diodos. . . 228 Figura 5.11 Resultados de simula¸c˜ao para as correntes processadas

no est´agio retificador, assim como, as que s˜ao injetadas na rede el´etrica na ocorrˆencia de um degrau de referˆencia id,ref

m . . . 229

Figura 5.12 Fotografia do prot´otipo do conversor esparso unidire-cional com interruptores integrados em ∆. (27, 5 × 14 × 9)cm . . . 230 Figura 5.13 Resultados experimentais para a estrat´egia de modula¸c˜ao

do conversor matricial esparso ∆ unidirecional alimentado em cor-rente. Sinais de acionamento dos interruptores da c´elula ∆ no est´agio retificador. . . 231 Figura 6.1 Potˆencia instantˆanea trif´asica, representada em

sis-tema de coordenadas abc, juntamente com as componentes mo-nof´asicas desta. . . 235 Figura 6.2 Potˆencia instantˆanea trif´asica, representada em

sis-tema de coordenadas abc. . . 237 Figura 6.3 Potˆencia instantˆanea trif´asica, representada em

sis-tema de coordenadas αβ. . . 238 Figura 6.4 Potˆencia instantˆanea trif´asica, representada em

sis-tema de coordenadas dq. . . 239 Figura 6.5 Sistema trif´asico cujas tens˜oes sim´etricas e equilibradas

possuem frequˆencia angular vari´avel. (a) Tens˜oes trif´asicas em fun¸c˜ao do tempo. (b) Ilustra¸c˜ao do crescimento em rampa da frequˆencia angular que rege este sistema. (c) Tens˜oes em eixos s´ıncronos ortogonais dq para este sistema com ωt vari´avel. . . 240 Figura 6.6 Representa¸c˜ao de um sistema CA/CA cujo interm´edio

de convers˜ao de energia ´e realizado por meio de um conversor matricial indireto alimentado em corrente. . . 241 Figura 6.7 Diagrama com a implementa¸c˜ao da estrat´egia de

con-trole com emprego da potˆencia ativa instantˆanea em equil´ıbrio nos terminais de entrada e sa´ıda do conversor matricial indireto. 244 Figura 6.8 Resultado de simula¸c˜ao para o modelo matem´atico

re-gido pelos valores m´edios quase-instantˆaneos do IMC, alimentado em corrente, empregando a estrat´egia de controle proposta. . . 246 Figura 6.9 Resultado de simula¸c˜ao para o modelo matem´atico

(26)

em corrente, empregando a estrat´egia de controle proposta. Cor-rentes no gerador e na rede el´etrica em eixos abc e de eixo direto d. . . 247 Figura 6.10 Resultado de simula¸c˜ao para o modelo matem´atico

re-gido pelos valores m´edios quase-instantˆaneos do IMC, alimentado em corrente, empregando a estrat´egia de controle proposta. (a) Si-nais de erros resultantes dos controladores PI nos eixos s´ıncronos. (b) Corrente de fase de entrada e sa´ıda do sistema. . . 248 Figura 6.11 Resultado de simula¸c˜ao para a corrente el´etrica da fase

a do gerador el´etrico, com a sobreposi¸c˜ao dos sinais resultantes do circuito comutado e do modelo matem´atico equivalente `a este.248 Figura 6.12 Resultado de simula¸c˜ao para a corrente el´etrica da fase

r da rede comercial, com a sobreposi¸c˜ao dos sinais resultantes do circuito comutado e do modelo matem´atico equivalente `a este. . . 249 Figura 6.13 Resultado de simula¸c˜ao para as corrente el´etricas do

gerador em coordenadas dq, com a sobreposi¸c˜ao dos sinais resul-tantes do circuito comutado e do modelo matem´atico equivalente `

a este. . . 250 Figura 6.14 Resultado de simula¸c˜ao para as corrente el´etricas na

rede comercial em coordenadas dq, com a sobreposi¸c˜ao dos si-nais resultantes do circuito comutado e do modelo matem´atico equivalente `a este. . . 250 Figura A.1 Representa¸c˜ao do valor m´edio quase instantˆaneo hxiT

S

de um sinal x(t) dentro do per´ıodo TS. . . 287

Figura A.2 Ilustra¸c˜ao das fun¸c˜oes de modula¸c˜ao e comuta¸c˜ao para interruptores Tuγ, com u,γ ∈ {1, 2, 3}. . . 289

Figura A.3 Rela¸c˜ao entre eixos αβ (stationary axes) e eixos abc em um mesmo plano, neste caso as grandezas constam no plano αβ. . . 290 Figura A.4 Proje¸c˜oes no espa¸co vetorial da Tranformada αβγ

com-parativamente ao sistema original em abc. . . 290 Figura A.5 Rela¸c˜ao entre eixos αβ (stationary axes) juntamente

com os eixos dq (synchronous axes) e eixos abc. . . 292 Figura A.6 Rela¸c˜ao de transforma¸c˜ao entre arranjos de impedˆancia

em conex˜ao Y e ∆. . . 294 Figura B.1 Topologia do conversor matricial convencional. . . 297 Figura B.2 Interruptores de quatro quadrantes resultantes da

as-socia¸c˜ao de diodos e IGBTs. . . 298 Figura B.3 Constitui¸c˜ao do m´odulo EUPEC FM35R12KE3ENG

(27)

de 35A e 1200V o qual prop˜oe a realiza¸c˜ao completa do conversor matricial convencional – CMC, por meio de interruptores IGBT e diodos. . . 298 Figura B.4 Fotografia do m´odulo de IGBT com a realiza¸c˜ao

com-pleta do CMC. Neste caso, a fotografia apresenta uma vis˜ao com a descri¸c˜ao da arquitetura interna deste m´odulo [4]. . . 299 Figura B.5 Fotografia de um m´odulo comercial com a realiza¸c˜ao

completa do CMC com interruptores IGBT de 1400 V e 600 A. 299 Figura B.6 Circuitos do CMC os quais negligenciam as duas leis

de comuta¸c˜ao desta topologia. (a) Ocorrˆencia de curto–circuito do capacitor de entrada. (b) Circuito aberto com obstru¸c˜ao de um caminho de circula¸c˜ao das correntes de carga. . . 301 Figura B.7 Topologia idealizada do conversor matricial

convencio-nal empregando interruptores SPTT (Single-Pole-Triple-Throw ).303 Figura B.8 Fun¸c˜ao de comuta¸c˜ao para cada SPTT

(Single-Pole-Triple-Throw ). . . 304 Figura B.9 Filtro de entrada LC para o conversor matricial

con-vencional. . . 306 Figura B.10 Circuito grampeador para prote¸c˜ao do CMC [5] . . . 308 Figura B.11 Circuito grampeador inserido no CMC. Este circuito

emprega somente 6 diodos adicionais. . . 308 Figura B.12 Dispositivos varistor conectados entre os terminais de

entrada e sa´ıda do CMC. . . 309 Figura C.1 Topologia do conversor matricial indireto o qual

em-prega uma realiza¸c˜ao por meio de interruptores IGBT. . . 313 Figura C.2 Topologia do conversor matricial indireto composto por

dispositivos RB-IGBT. . . 314 Figura C.3 Realiza¸c˜ao de um IMC com base em m´odulos

comer-ciais, os quais s˜ao compostos por dois transistores IGBT com os respectivos diodos em antiparalelo. . . 314 Figura C.4 Circuito de Prote¸c˜ao para o IMC. . . 315 Figura D.1 Topologia de um Conversor Matricial Indireto com

invers˜ao de polaridade da tens˜ao aplicada no barramento CC fict´ıcio. . . 320 Figura D.2 Fluxo da corrente para o est´agio retificador de tens˜ao

nos conversores matriciais esparsos h´ıbridos. . . 320 Figura D.3 Fluxo da corrente para o est´agio inversor de tens˜ao nos

(28)

Figura D.4 Sinais de comando dos interruptores r´apidos e lentos de um bra¸co do est´agio conectado na carga. . . 322 Figura D.5 Topologia esparsa bidirecional composta por 12

tran-sistores aliando IGBT e tiristor. . . 323 Figura D.6 Topologia esparsa bidirecional composta por 9

transis-tores aliando IGBT e tiristor. . . 323 Figura D.7 Topologia esparsa unidirecional composta por 9

tran-sistores aliando IGBT e tiristor. . . 323 Figura D.8 Topologia esparsa unidirecional composta por 6

tran-sistores aliando IGBT e tiristor. . . 324 Figura E.1 Topologia idealizada para o IMC e tamb´em para o

∆IMC. (a) Topologia. (b) Interruptor de quatro quadrantes o qual foi concebido pela associa¸c˜ao de dois interruptores MOS-FETs conectados por meio do terminal source comum. (b) Inter-ruptor bidirecional em corrente o qual ´e realiz´avel por um MOS-FET com o respectivo diodo em anti-paralelo (diodo natural deste interruptor). . . 329 Figura E.2 Diagrama vetorial do est´agio retificador e tamb´em do

est´agio inversor para o IMC e para o ∆IMC. . . 330 Figura E.3 Diagrama de blocos com as informa¸c˜oes que s˜ao

es-timadas para determina¸c˜ao das perdas globais nos dispositivos semicondutores. . . 332 Figura E.4 Caracter´ıstica est´atica do interruptor de SiC CMF2012D,

a qual representa a express˜ao (E.2) . . . 335 Figura E.5 Diagrama de tens˜ao e de corrente de um interruptor

MOSFET gen´erico, com destaque ao ponto de tens˜ao de pinch-off deste. . . 336 Figura E.6 Caracter´ıstica dinˆamica de (a) entrada em condu¸c˜ao

e (b) de bloqueio do interruptor de SiC CMF2012D as quais re-presentam a express˜ao (E.3) com os coeficientes da Tabela E.3.

. . . 338 Figura E.7 Diagrama de blocos com o algoritmo b´asico que

geren-cia as simula¸c˜oes no intuito de conceber um conversor est´atico com elevada densidade de potˆencia, assim como elevado rendimento. . 343 Figura E.8 Representa¸c˜ao de um sistema de microgera¸c˜ao

conec-tado `a rede el´etrica comercial, no qual, a convers˜ao de energia ´e efetivada por meio de um conversor matricial trif´asico alimentado em corrente. . . 344

(29)

Figura E.9 Caracter´ıstica de potˆencia de um aerogerador em fun¸c˜ao da frequˆencia s´ıncrona (fm). . . 345

Figura E.10 Caracter´ıstica est´atica do interruptor de IGBT qual representa a express˜ao (E.2) . . . 346 Figura F.1 Topologia de um Conversor Matricial H´ıbrido. . . 350 Figura F.2 Topologia de um Conversor Matricial H´ıbrido . . . 350 Figura F.3 Topologia de um conversor matricial indireto

empre-gando os conceitos de Fonte-T. . . 351 Figura F.4 Topologia de um conversor matricial indireto

empre-gando os conceitos de Fonte-Z. . . 351 Figura G.1 Topologia de um Conversor Matricial Multin´ıvel. . . 358 Figura G.2 Circuitos equivalentes da c´elula H que causam carga

ou descarga do capacitor desta, assim como, (c) by-pass da c´elula e (d) circuito aberto. . . 360 Figura G.3 Topologias DMMC e distintas realiza¸c˜oes. (a) Subm´odulo

de meia ponte (HB–SM). (b) Subm´odulo em ponte completa (FB– SM). (c) Associa¸c˜ao s´erie de subm´odulos para a composi¸c˜ao de um ramo. (d) Conversor CA–CC com subm´odulos HB. (e) DSFB. (f) M3C. (g) Hexverter. . . 362 Figura G.4 Conversor CA-CA multin´ıvel de convers˜ao direta

em-pregando associa¸c˜ao s´erie de c´elulas H o qual ´e denominado como Hexagon [6]. . . 363 Figura G.5 Topologia de um conversor matricial composto por

m´odulos de CMC de 3×2 fases. . . 365 Figura G.6 Topologia de um Conversor Matricial Multin´ıvel

com-posto por m´odulos de CMC de 3×2 fases e transformador defasa-dor. . . 366 Figura H.1 Topologia do conversor matricial indireto com

inter-ruptores integrados em ∆ considerando realiza¸c˜ao ideal. . . 369 Figura H.2 Estado topol´ogico de um IMC no qual poder´a ocorrer

uma comuta¸c˜ao do tipo ZVS nos interruptores do est´agio retifi-cador. . . 371 Figura H.3 Estado topol´ogico de um IMC no qual poder´a ocorrer

(30)
(31)

Lista de Tabelas

Tabela 2.1 Estados de comuta¸c˜ao para o est´agio inversor do VLBBC. 63 Tabela 2.2 Estados de comuta¸c˜ao do est´agio retificador do CLBBC. 65 Tabela 2.3 Resumo de Conversores Back-to-Back. . . 68 Tabela 2.4 Resumo das informa¸c˜oes qualitativa e quantitativa dos Conversores Matriciais Esparsos. . . 110 Tabela 2.5 Sum´ario com an´alise comparativa entre topologias de conversores matriciais com base no ganho de tens˜ao entrada–sa´ıda e suas respectivas estrat´egias de modula¸c˜ao que constam na litera-tura. . . 116 Tabela 2.6 Lista de empresas que empregam ou publicaram pesqui-sas acerca de conversores matriciais, ou ent˜ao, utilizam os conceitos destes no portf´olio dos seus produtos. Baseado em [7] e atualizado at´e 2015. . . 119 Tabela 3.1 Especifica¸c˜oes para averigua¸c˜ao do modelo m´edio do con-versor matricial indireto alimentado em corrente. . . 143 Tabela 3.2 Especifica¸c˜oes para averigua¸c˜ao do modelo m´edio do con-versor matricial indireto alimentado em corrente. . . 151 Tabela 3.3 Estados de comuta¸c˜ao pertencentes `a cada setor para a estrat´egia de modula¸c˜ao vetorial Tipo I. . . 159 Tabela 3.4 Estados de comuta¸c˜ao pertencentes `a cada setor para a estrat´egia de modula¸c˜ao vetorial Tipo II. . . 161 Tabela 3.5 Estados de comuta¸c˜ao pertencentes a cada setor para a estrat´egia de modula¸c˜ao vetorial Tipo III. . . 162 Tabela 3.6 Perdas em comuta¸c˜ao para as estrat´egias de modula¸c˜ao propostas considerando uma realiza¸c˜ao do IMC com interruptores MOSFET de SiC. . . 172 Tabela 4.1 Estados de comuta¸c˜ao referentes ao est´agio inversor do ∆IMC com base aos vetores que estes sintetizam e a tens˜ao ins-tantˆanea aplicada ao barramento CC fict´ıcio. . . 186 Tabela 4.2 Estados de comuta¸c˜ao para est´agio retificador da topo-logia ∆IMC, alimentado em corrente. . . 188 Tabela 4.3 Estados de comuta¸c˜ao para est´agio retificador da topo-logia ∆IMC, alimentado em corrente. . . 191 Tabela 4.4 Especifica¸c˜oes gerais para o prot´otipo do ∆IMC bidire-cional com interruptores MOSFET. . . 199

(32)

Tabela 5.1 Tens˜oes reversas dos interruptores normalizadas em fun¸c˜ao da tens˜ao de barramento para as seis regi˜oes do ciclo de alimenta¸c˜ao. Para cada regi˜ao ressalta-se a informa¸c˜ao dos diodos que est˜ao ha-bilitados para entrar em condu¸c˜ao desconsiderando a a¸c˜ao dos in-terruptores controlados. . . 220 Tabela 5.2 Especifica¸c˜oes gerais do prot´otipo ∆IMC unidirecional. 222 Tabela 6.1 Especifica¸c˜oes gerais. . . 236 Tabela 6.2 Express˜oes para determina¸c˜ao das potˆencias ativas e re-ativas instantˆaneas para distintas representa¸c˜oes. . . 239 Tabela 6.3 Especifica¸c˜oes para pondera¸c˜ao da estrat´egia de controle com base no equil´ıbrio da potˆencia instantˆanea. . . 245 Tabela A.1Ganhos empregados para as transformadas e as respec-tivas caracter´ısticas propiciadas. . . 291 Tabela B.1Os 27 estados de comuta¸c˜ao fact´ıveis ao conversor CMC considerando as respectivas restri¸c˜oes de comuta¸c˜ao. . . 305 Tabela D.1Resumo das informa¸c˜oes qualitativa e quantitativa dos Conversores Matriciais Esparsos. . . 324 Tabela E.1Estados de comuta¸c˜ao para est´agio inversor das topolo-gias IMC e ∆IMC. . . 331 Tabela E.2Parˆametros obtidos das energia envolvida na entrada em condu¸c˜ao e no bloqueio de um interruptor CMF2012 para distintos valores de vds e id. . . 337

Tabela E.3Coeficientes para a express˜ao (E.3) tanto para a entrada em condu¸c˜ao quanto para o bloqueio do interruptor CMF2012. . . . 338 Tabela E.4Parˆametros obtidos para o ponto de m´axima potˆencia de um aerogerador. . . 345 Tabela F.1Sum´ario com an´alise comparativa entre topologias de conversores matriciais com base no ganho de tens˜ao entrada–sa´ıda.352 Tabela H.1Estados de comuta¸c˜ao do est´agio retificador. . . 373 Tabela H.2Estados de comuta¸c˜ao do est´agio inversor. . . 373

(33)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

CC Corrente Cont´ınua . . . 43 CA Corrente Alternada . . . 44 MOSFET Metal Oxide Semiconductor Field Effect . . . 45 IGBT Insulated Gate Bipolar Transistor . . . 45 GaN Nitreto de G´alio . . . 45 SiC Carbeto do S´ılicio . . . 45 BBC Back-to-Back Converter . . . 61 VLBBC Voltage Link Back-to-Back Converter . . . 61 CLBBC Current Link Back-to-Back Converter . . . 61 VSI Voltage Source Inverter . . . 61 VSC Voltage Source Converter . . . 61 CMC Conventional Matrix Converter . . . 71 RB-IGBT Reverse Blocking Insulated Gate Bipolar Transistor . . . . 71 DTC Direct Torque Control . . . 89 IMC Indirect Matrix Converter . . . 92 SIN Sistema Interligado Nacional . . . 125 MPPT Maximum Power Point Tracking . . . 242 HMC Hybrid Matrix Converter . . . 349 HIMC Hybrid Indirect Matrix Converter . . . 349 UPS Uninterruptible power supply . . . 349 MLMC Multilevel Matrix Converter . . . 357 DMMC Direct Modular Multi-Level Converter . . . 361

(34)
(35)

LISTA DE S´IMBOLOS

Vp,x Valor m´aximo da tens˜ao no referencial do sistema x . . . 45

Ip,x Valor m´aximo da corrente no referencial do sistema x . . . 45

ωx Frequˆencia angular no referencial do sistema x . . . 45

Ip Valor pico da corrente . . . 67

ϕ2 ˆangulo entre as componentes fundamentais de tens˜ao e

cor-rente – Fator de deslocamento . . . 67 m ´Indice de modula¸c˜ao. . . 67 [SM] Matriz de modula¸c˜ao do conversor matricial . . . 75

θ Raz˜ao de transferˆencia de fase de conversores matriciais ali-mentados em tens˜ao. . . 84 ϕm Defasamento entre as componentes fundamentais de tens˜ao

e corrente na m´aquina el´etrica. . . 84 ϕg Defasamento entre as componentes fundamentais de tens˜ao

e corrente na rede el´etrica. . . 84 q Ganho de tens˜ao do conversor matricial alimentado em tens˜ao. 85 muγ Fun¸c˜ao de modula¸c˜ao entre os terminais u e γ . . . 303

(36)

DEFINIC¸ ˜OES PARA NOTAC¸ ˜OES DAS GRANDEZAS

x, x(t) Sinal variante no tempo X

Componente CC ou de grande sinais. Valor efi-caz de grandezas em CA. Valor m´edio de gran-dezas em CC.

˜

x Componente CA de pequenos sinais

~

x, ~x(t) Vetor espacial variante no tempo x∗ , xref Valor de referˆencia para o sinal x sij Fun¸c˜ao de modula¸c˜ao do interruptor Sij

hxiT s , ¯x Valor m´edio quase-instantˆaneo do sinal x no per´ıodo Ts

(37)

Sum´ario

1 INTRODUC¸ ˜AO GERAL . . . 41 1.1 CONTEXTUALIZAC¸ ˜AO . . . 41 1.2 MOTIVAC¸ ˜AO . . . 45 1.3 OBJETIVOS . . . 47 1.4 METODOLOGIA E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL . . . 48 1.5 OBJETIVOS E CONTRIBUIC¸ ˜OES . . . 50 2 REVIS ˜AO BIBLIOGR ´AFICA: CONVERSORES

MA-TRICIAIS TRIF ´ASICOS . . . 53 2.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 53 2.2 METODOLOGIA . . . 54 2.3 A CONVERS ˜AO DE ENERGIA EL ´ETRICA ENTRE

DIS-TINTOS SISTEMAS EM CA . . . 55 2.3.1 Resenha dos Conversores Back-to-Back – BBC . . . 68 2.4 TOPOLOGIAS CONVENCIONAIS DE CONVERSORES

MATRICIAIS . . . 69 2.4.1 Conversor Matricial Convencional . . . 70 2.4.1.1 Princ´ıpio de Funcionamento . . . 73 2.4.1.2 Estrat´egias de Comuta¸c˜ao . . . 75 2.4.1.3 Estrat´egias de Modula¸c˜ao . . . 79 2.4.1.4 Conversor Matricial Unidirecional . . . 89 2.4.1.5 Conversor Matricial de Onda Completa . . . 91 2.4.2 Conversor Matricial Indireto . . . 92 2.4.2.1 Estrat´egia de modula¸c˜ao vetorial . . . 96 2.4.3 Conversores Matriciais Indiretos Esparsos . . . 106 2.4.4 Conversores Matriciais de 3 N´ıveis . . . 112 2.4.5 Resenha dos Conversores Matriciais Trif´asicos . . . 115 2.5 OUTROS CONVERSORES MATRICIAIS . . . 116 2.6 APLICAC¸ ˜OES DE CONVERSORES MATRICIAIS . . . 117 2.7 REVIS ˜OES . . . 120 2.8 CONCLUS ˜AO . . . 126 3 CONVERSORES MATRICIAIS INDIRETOS

ALIMEN-TADOS EM CORRENTE . . . 129 3.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 129 3.2 APLICAC¸ ˜OES FACT´ıVEIS DOS CONVERSORES

MATRI-CIAIS ALIMENTADOS EM CORRENTE . . . 130 3.3 CONVERSOR MATRICIAL INDIRETO ALIMENTADO EM

(38)

3.4 MODELOS EST ´ATICOS E DIN ˆAMICOS . . . 137 3.4.1 Conceitos Fundamentais . . . 137 3.4.2 Determina¸c˜ao do Modelo por Valores M´edios Quase–

Instantˆaneos . . . 138 3.4.3 An´alise do conversor matricial conectado `a rede

el´etrica . . . 145 3.5 ESTRAT ´EGIAS DE MODULAC¸ ˜AO . . . 153 3.5.1 Estrat´egia de modula¸c˜ao para o IMC - Tipo I . . . 158 3.5.2 Estrat´egia de modula¸c˜ao para o IMC - Tipo II . . . 160 3.5.3 Estrat´egia de modula¸c˜ao para o IMC - Tipo III e IV162 3.5.4 An´alise das Perdas nos Semicondutores . . . 163 3.6 PROPOSIC¸ ˜AO DE TOPOLOGIAS DE MATRICIAIS

IN-DIRETOS ALIMENTADAS EM CORRENTE. . . 172 3.6.1 Topologias em Estrela . . . 174 3.6.2 Topologias em Delta(∆) . . . 178 3.7 CONCLUS ˜AO . . . 180 4 CONVERSOR MATRICIAL BIDIRECIONAL ∆ . . . . 183 4.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 183 4.2 AN ´ALISE EST ´ATICA . . . 185 4.3 ESTRAT ´EGIAS DE MODULAC¸ ˜AO VETORIAL . . . 193 4.4 RESULTADOS DE SIMULAC¸ ˜AO E EXPERIMENTAIS . . . . 199 4.4.1 Resultados de Simula¸c˜ao . . . 202 4.4.2 Resultados Experimentais . . . 205 4.5 CONCLUS ˜AO . . . 213 5 CONVERSOR MATRICIAL ESPARSO

UNIDIRECI-ONAL ∆ . . . 215 5.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 215 5.2 AN ´ALISE EST ´ATICA . . . 216 5.3 RESULTADOS DE SIMULAC¸ ˜AO . . . 222 5.4 RESULTADOS EXPERIMENTAIS . . . 229 5.5 CONCLUS ˜AO . . . 232 6 ESTRAT ´EGIA DE CONTROLE BASEADA NA

TE-ORIA DE POT ˆENCIA INSTANT ˆANEA . . . 233 6.1 INTRODUC¸ ˜AO . . . 233 6.2 CONCEITOS E DEFINIC¸ ˜OES . . . 234 6.3 CONCEPC¸ ˜AO DA ESTRAT ´EGIA DE CONTROLE . . . 241 6.4 RESULTADOS DE SIMULAC¸ ˜AO . . . 245 6.5 CONCLUS ˜AO . . . 251 7 CONCLUS ˜AO . . . 253 Metodologia na Apresenta¸c˜ao das Publica¸c˜oes . . . 257 REFER ˆENCIAS . . . 259

(39)

AP ˆENDICE A -- Defini¸c˜oes, Conven¸c˜oes e Conceitos Per-tinentes . . . 287 AP ˆENDICE B -- Conversor Matricial Convencional – CMC297 AP ˆENDICE C -- Conversor Matricial Indireto – IMC . . . 313 AP ˆENDICE D -- Conversor Matricial Indireto Esparso . 319 AP ˆENDICE E -- Conversor Matricial Indireto Delta –

∆IMC . . . 329 AP ˆENDICE F -- Conversor Matricial H´ıbrido . . . 349 AP ˆENDICE G -- Conversor Matricial Multin´ıvel – MLMC357 AP ˆENDICE H -- Estrat´egia de Modula¸c˜ao Vetorial para

o IMC . . . 369 ANEXO A -- Publica¸c˜oes resultantes do doutorado . . . 377

(40)
(41)

39

1 INTRODUC¸ ˜AO GERAL 1.1 CONTEXTUALIZAC¸ ˜AO

Desde a antiguidade o ser humano emprega as fontes de energia, dispon´ıveis na natureza, com o intuito de que estas lhe auxiliem na execu¸c˜ao de suas tarefas di´arias. A energia el´etrica, por exemplo, atu-almente ´e uma modalidade imprescind´ıvel `a sociedade moderna na me-dida em que concede o bem-estar e o conforto ao ser humano. Destaca-se tamb´em que o desenvolvimento s´ocio-econˆomico de uma na¸c˜ao pode ser mensurado com base em indicativos de gera¸c˜ao e consumo de energia el´etrica, na qual os pa´ıses s´ocio-econˆomico desenvolvidos s˜ao os maiores geradores e consumidores. Contudo, o processo de gera¸c˜ao e consumo de energia el´etrica engloba impactos ambientais acentuados, pois os principais insumos energ´eticos empregados, atualmente no planeta, s˜ao petr´oleo, g´as natural e carv˜ao. Esta base energ´etica global pode influ-enciar em impactos ambientais e, por consequˆencia, podem vir a causar altera¸c˜oes clim´aticas no planeta Terra. Com o intuito de reduzir estes impactos ambientais, destaca-se a gera¸c˜ao de energia el´etrica a partir de fontes alternativas de energia renov´aveis.

Analisando as diversas fontes renov´aveis pass´ıveis de serem in-seridas na matriz energ´etica, e direcionadas `a compatibiliza¸c˜ao da ex-pans˜ao da oferta de energia com o intuito de mitigar impactos ambien-tais acentuados, destacam-se: energia e´olica (energia cin´etica conduzida por massas de ar da atmosfera), energia hidrocin´etica (energia cin´etica conduzida por massas de ´agua em rios e oceanos), energia solar fotovol-taica (energia el´etrica obtida pela convers˜ao direta da luz em energia – Efeito Fotovoltaico), etc.

Considerando somente as fontes renov´aveis de energia a partir de geradores el´etricos (e´olica e hidrocin´etica) destaca-se que o processo de compatibiliza¸c˜ao de energia entre o gerador e a rede el´etrica ´e, ge-ralmente, desempenhado por conversores est´aticos de potˆencia. Estes viabilizam drenar energia da m´aquina e injetar na rede el´etrica, com o intuito de maximizar o rendimento deste processo [8, 9]. Os geradores, geralmente, s˜ao trif´asicos e suas grandezas el´etricas de tens˜ao e corrente s˜ao, idealmente, sim´etricas e equilibradas. A frequˆencia angular deste sistema el´etrico ´e regida pela velocidade rot´orica e esta ´e, tipicamente, vari´avel para conferir alta eficiˆencia. A rede el´etrica comercial, por sua vez, tamb´em idealmente apresenta tens˜oes sim´etricas e equilibradas, contudo a frequˆencia angular ´e fixa. A compatibiliza¸c˜ao de frequˆencias

(42)

40 1. Introdu¸c˜ao Geral

angulares distintas pode ser solucionada com o emprego de conversores est´aticos de potˆencia.

Portanto, a Eletrˆonica de Potˆencia propicia a convers˜ao de ener-gia el´etrica entre sistemas distintos, visando a maximiza¸c˜ao tanto do rendimento quanto da qualidade de energia el´etrica [8, 10–14]. Os con-versores est´aticos de potˆencia s˜ao constitu´ıdos, em essˆencia, por ele-mentos de armazenamento de energia (capacitores e indutores) e dis-positivos semicondutores (interruptores).

Destaca-se que os interruptores, idealmente, apresentam impe-dˆancia nula no estado de condu¸c˜ao e por outro lado, impedˆancia infinita no estado de bloqueio, assim como, a capacidade de operar em elevada frequˆencia de comuta¸c˜ao. Neste sentido, as perdas por condu¸c˜ao e comuta¸c˜ao destes dispositivos poderiam ser contabilizadas como nu-las. Contudo, na realidade, os interruptores apresentam caracter´ısticas est´aticas e dinˆamicas que influenciam na opera¸c˜ao do conversor e, por consequˆencia, contribuem para a redu¸c˜ao do rendimento.

Os interruptores, quando no estado de condu¸c˜ao, possuem pa-rˆametros el´etricos de queda de tens˜ao que s˜ao dependentes e/ou in-dependentes dos n´ıveis de corrente e tens˜ao processados – definem-se estes na composi¸c˜ao das perdas por condu¸c˜ao. Al´em disso, de acordo com a constitui¸c˜ao da topologia, ponto de opera¸c˜ao e estrat´egias de modula¸c˜ao, os interruptores poder˜ao apresentar perdas no instante da comuta¸c˜ao, ou seja, no instante da entrada em condu¸c˜ao ou no bloqueio poder´a ocorrer o produto de tens˜ao e de corrente instantˆanea n˜ao nulos neste dispositivo – definem-se estas como perdas por comuta¸c˜ao.

Ressalta-se tamb´em, os intervalos de entrada em condu¸c˜ao e de bloqueio destes interruptores, os quais s˜ao vinculados ao material semicondutor e aos processos de fabrica¸c˜ao e, por consequˆencia, da fam´ılia/gera¸c˜ao destes. Aliado a isso, destaca-se tamb´em que a cons-titui¸c˜ao da topologia, ponto de opera¸c˜ao e a estrat´egia de modula¸c˜ao empregada influenciam nos intervalos de entrada em condu¸c˜ao e de bloqueio dos interruptores de estado s´olido e, consequentemente, nas respectivas perdas.

Portanto, perdas por comuta¸c˜ao e por condu¸c˜ao devem ser mini-mizadas com o intuito de maximizar o rendimento do conversor est´atico de potˆencia. De mesma relevˆancia, almeja-se tamb´em elaborar con-versores com reduzida rela¸c˜ao peso/volume/custo, ou seja, converso-res est´aticos ultra-compactos. As principais alternativas neste sentido s˜ao a escolha de estrat´egias de modula¸c˜ao de topologias preeminen-tes, assim como, a sele¸c˜ao de dispositivos semicondutores com reduzi-dos parˆametros de perdas e com a capacidade de operar sob elevadas

(43)

1.1 Contextualiza¸c˜ao 41

frequˆencias de comuta¸c˜ao [15–18].

Destaca-se que m´etodos de otimiza¸c˜ao s˜ao uma tendˆencia acerca da gest˜ao de processos, bem como da elabora¸c˜ao de projetos na ´area da engenharia. Desta forma, prop˜oe-se uma melhor utiliza¸c˜ao dos re-cursos materiais, assim como, de t´ecnicas para uma busca racional dos melhores ´ındices de desempenho em fun¸c˜ao de um determinado objetivo global respeitando as limita¸c˜oes e restri¸c˜oes envolvidas. Na Teoria de Eletrˆonica de Potˆencia as figuras de m´erito como perdas, peso, volume, custo, robustez e complexidade de implementa¸c˜ao s˜ao comumente enal-tecidas em projetos otimizados de conversores est´aticos de potˆencia. Com base nestas figuras de m´erito, ou demais crit´erios, ´e poss´ıvel pon-derar o emprego de determinadas arquiteturas de conversores est´aticos, assim como, orientar as linhas de dimensionamento destas topologias para cada aplica¸c˜ao.

Neste contexto, por exemplo, a utiliza¸c˜ao de estrat´egias de mo-dula¸c˜ao com comuta¸c˜ao suave viabilizam o aumento da frequˆencia de comuta¸c˜ao dos conversores est´aticos e, consequentemente, propiciam o projeto destes com reduzido peso e volume. Em contrapartida, es-trat´egias de modula¸c˜ao com comuta¸c˜ao suave, geralmente, possuem n´ıvel de implementa¸c˜ao complexo quando comparadas `as solu¸c˜oes que n˜ao empregam este artif´ıcio. Ressalta-se tamb´em que em determina-das topologias os circuitos de aux´ılio `a comuta¸c˜ao aumentam as perdas em condu¸c˜ao e, desta forma, o rendimento global do conversor ´e si-miliar tanto para estrat´egias com comuta¸c˜ao suave ou n˜ao. Assim, ´e necess´ario buscar um equil´ıbrio entre as figuras de m´erito e ponderar a viabilidade de implementa¸c˜ao para cada aplica¸c˜ao dos conversores est´aticos de potˆencia.

Na Figura 1.1.(a) descrevem-se as modalidades de convers˜ao de energia el´etrica por meio de conversores est´aticos de potˆencia. Neste caso, v´arias arquiteturas s˜ao resultantes deste diagrama com base nas especifica¸c˜oes de entrada e de sa´ıda do conversor est´atico. Neste sen-tido, por exemplo, a partir de uma fonte de energia em corrente cont´ınua – CC, um carregador de baterias realizar´a a convers˜ao de um sistema, originalmente, em CC, para outro n´ıvel CC. Neste caso ´e poss´ıvel em-pregar somente um est´agio de convers˜ao de energia.

Por outro lado, considerando uma fonte de alimenta¸c˜ao em cor-rente alternada – CA, almeja-se conceber um sistema de acionamento, com regula¸c˜ao da velocidade rot´orica, de um motor de indu¸c˜ao trif´asico. Assim, com base na Figura 1.1.(a) pode-se partir de um sistema em CA (V1e f1) e converter este para CC e, finalmente, retornar para CA (V2

(44)

42 1. Introdu¸c˜ao Geral

e f2). Esta solu¸c˜ao CA/CA1 empregaria, no m´ınimo, dois est´agios,

ou seja, seria um sistema CA–CC–CA. Outra alternativa seria o em-prego de um conversor direto de CA para CA, sem que seja necess´ario o est´agio intermedi´ario em CC. Esta ´ultima proposta ´e mais relevante quando o projeto do sistema de convers˜ao de energia ´e orientado na minimiza¸c˜ao das figuras de m´erito de peso e volume. Al´em disso, a ausˆencia de est´agios intermedi´arios pode significar menor quantidade de dispositivos em s´erie no caminho de circula¸c˜ao de corrente, e por consequˆencia, menores perdas em condu¸c˜ao.

Figura 1.1 – Conceitos para pondera¸c˜ao da Teoria da Eletrˆonica de Potˆencia. (a) Modalidades de convers˜ao de energia el´etrica com base na teoria da Eletrˆonica de Potˆencia, conforme [1]. (b) Tendˆencias acerca dos crit´erios (figuras de m´erito) para projetos otimizados de conversores est´aticos de potˆencia, com base em [2].

´

E importante frisar que a sinergia das figuras de m´erito, na ori-enta¸c˜ao das linhas de dimensionamento dos conversores est´aticos de potˆencia, deve culminar na busca de um objetivo global, e n˜ao em pon-tos de m´aximos/m´ınimos individuais destes ´ındices de desempenho. As-sim, conforme demonstra a Figura 1.1.(b), que ilustra alguns exemplos de figuras de m´erito, geralmente utilizadas em Eletrˆonica de Potˆencia, a linha de projeto e dimensionamento de um conversor est´atico ou da pondera¸c˜ao do desempenho deste ´e a condensa¸c˜ao destas figuras de m´erito para um ponto de m´aximo/m´ınimo global.

Ressalta-se tamb´em que com a evolu¸c˜ao de materiais e m´etodos, as tendˆencias acerca do desempenho das figuras de m´erito ou dos pro-cedimentos que guiam o projeto e o dimensionamento dos conversores, podem convergir para pontos ´otimos globais distintos dos atuais. As-sim, por exemplo, com o passar de anos, um diagrama que ponderava as

1Quando emprega-se a nomenclatura CA/CA observa-se somente os terminais de

(45)

1.2 Motiva¸c˜ao 43

figuras de m´erito de um conversor est´atico pode ser remapeado e, por-tanto, reconsiderar determinadas topologias ou ´ındices de desempenho os quais n˜ao eram solu¸c˜oes competitivas, mas que atualmente s˜ao rele-vantes. O advento do tiristor, assim como, posteriormente do transistor Bipolar e na sequˆencia dos interruptores MOSFET e IGBT exempli-ficam estas readequa¸c˜oes. Neste contexto, atualmente, destaca-se os interruptores de estado s´olido a base de Nitreto de G´alio (GaN) [19] e Carbeto de Sil´ıcio (SiC) os quais, em determinadas aplica¸c˜oes, podem at´e mesmo dispensar o uso de t´ecnicas de comuta¸c˜ao suave ou superar frequˆencias de comuta¸c˜ao na ordem de 1 MHz, crit´erios estes ins´olitos h´a alguns anos.

1.2 MOTIVAC¸ ˜AO

Na convers˜ao de energia eletronicamente processada, ou seja, ba-seada em conversores est´aticos de potˆencia, destacam-se as aplica¸c˜oes CA/CA. Neste caso, a fonte de suprimento ´e em corrente alternada assim como a carga, contudo com n´ıveis distintos de tens˜ao, corrente e frequˆencia nos terminais de entrada-sa´ıda do conversor est´atico. Este tipo de convers˜ao de energia ´e empregada em acionamento de m´aquinas el´etricas, gera¸c˜ao de energia el´etrica a partir de aerogeradores, com-pensa¸c˜ao de energia reativa em redes el´etricas de baixa tens˜ao, aqueci-mento indutivo CA, etc.

Figura 1.2 – Representa¸c˜ao em diagrama de blocos de um sistema de convers˜ao CA-CA baseado na Teoria da Eletrˆonica de Potˆencia.

Neste contexto, a Figura 1.2 ilustra em diagrama de blocos um sistema da convers˜ao CA-CA de energia el´etrica, baseada na Teoria de Eletrˆonica de Potˆencia. Este sistema ´e suprido por uma rede trif´asica sim´etrica e balanceada, representada por [Vg], operando com frequˆencia

angular (ωg). A carga, por sua vez, tamb´em ´e trif´asica e considerada

(46)

44 1. Introdu¸c˜ao Geral

(ωm). Ressalta-se que ambas as frequˆencias angulares podem ser

dis-tintas, ou seja, enquanto o est´agio de entrada opera em (ωg), o de sa´ıda

funciona com (ωm).

Como mencionado anteriormente, a convers˜ao CA/CA eletroni-camente processada possui v´arias arquiteturas ou arranjos de conver-sores. Neste sentido, esta pode ser direta, ou seja, por meio de ´unico est´agio de potˆencia, ou de m´ultiplos est´agios. Estas configura¸c˜oes de m´ultiplos est´agios pode ser um sistema CA–CC–CA (com est´agio in-termedi´ario CC), CA–CC–CC–CA (com est´agio intermedi´ario empre-gando conversor CC–CC ) e, at´e mesmo, CA–CC–CA–CC–CA (com est´agio CC empregando conversor isolado em alta frequˆencia). Neste sentido, observa-se que a convers˜ao direta ´e mais compacta do que em compara¸c˜ao `as solu¸c˜oes de m´ultiplos est´agios. Assim, a convers˜ao di-reta CA–CA ´e mais interessante, pois preliminarmente, possui menores perdas em condu¸c˜ao, assim como elevada densidade de potˆencia.

A taxa de falha ou robustez de um conversor est´atico tamb´em pode ser classificada como uma figura de m´erito na orienta¸c˜ao de um projeto ou dimensionamento, assim como na pondera¸c˜ao acerca da vi-abilidade de utiliza¸c˜ao de uma topologia. Neste sentido, destaca-se que capacitores eletrol´ıticos empregados em sistemas CA-CC-CA s˜ao elementos que apresentam um final de vida ´util precoce, como demons-tram pesquisas sobre a vida ´util de destes dispositivos conectados no barramento CC de conversores est´aticos de potˆencia [20].

Portanto, orienta-se o foco de investiga¸c˜ao em topologias que propiciam a convers˜ao CA–CA de forma direta, ou seja, sem est´agios intermedi´arios de armazenamento de energia.

Segundo [7], topologias de conversores est´aticos autocomutados, empregados na convers˜ao entre sistemas CA/CA, e que proporcionem a transforma¸c˜ao simultˆanea de amplitude e frequˆencia de tens˜ao/corrente de sistemas polif´asicos, sem o emprego de elementos intermedi´arios de armazenamento de energia, s˜ao classificados como conversores matrici-ais. Em outra abordagem [4], o conversor matricial ´e composto por um arranjo de interruptores controlados que, coerentemente comandados, viabilizam a sintetiza¸c˜ao de tens˜oes de sa´ıda com amplitude e frequˆencia desejadas, enquanto as correntes drenadas da rede de alimenta¸c˜ao apre-sentam formas de onda senoidais e com reduzido conte´udo harmˆonico. Em fun¸c˜ao disso, estas topologias s˜ao competitivas no n´ıvel de con-cep¸c˜ao de um sistema de convers˜ao CA–CA de forma direta, visando a minimiza¸c˜ao de figuras de m´erito como perdas, volume e custo.

Os conversores matriciais trif´asicos s˜ao comumente empregados em sistemas CA–CA cuja magnitude da tens˜ao de fornecimento ´e maior

(47)

1.3 Objetivos 45

do que a tens˜ao processada na carga [4]. Assim, o ganho de tens˜ao de entrada–sa´ıda ´e inferior `a unidade. N˜ao obstante, geralmente, con-versores matriciais s˜ao supridos com fontes de alimenta¸c˜ao com carac-ter´ıstica em tens˜ao, enquanto que a carga apresenta comportamento de fonte de corrente. Aliado a isso, estas topologias possuem, usual-mente, a capacidade de reversibilidade no fluxo de potˆencia. Com base neste conceito, de bidirecionalidade do fluxo de energia entrada–sa´ıda, ´

e poss´ıvel conceber um conversor matricial que opere com fontes de ali-menta¸c˜ao em corrente, enquanto que na carga tem-se caracter´ıstica de fonte de tens˜ao [21]. Na literatura, essa conex˜ao de conversores matri-ciais supridos por fontes de alimenta¸c˜ao com caracter´ıstica em corrente foi abordada em [22–27]. Esta not´oria configura¸c˜ao, que propicia a in-vers˜ao da posi¸c˜ao tradicional de carga e fonte, proporciona a concep¸c˜ao de novas e preeminentes topologias de conversores matriciais trif´asicos, sendo esta a principal linha de atua¸c˜ao desta tese de doutorado.

Destaca-se que as topologias derivadas do estudo desta tese s˜ao, potencialmente, aplic´aveis em sistemas de microgera¸c˜ao de energia, ou seja, estas podem atuar no processo de convers˜ao de energia el´etrica entre geradores trif´asicos e a rede comercial. Ressalta-se que este ´e somente um exemplo de aplica¸c˜ao desta fam´ılia de conversores est´aticos de potˆencia, pois estes tamb´em s˜ao not´orios em acionamentos de m´ a-quinas el´etricas, compensa¸c˜ao de energia reativa, aquecimento indutivo em CA, etc.

1.3 OBJETIVOS

Portanto, o objetivo desta tese ´e a concep¸c˜ao e a proposi¸c˜ao de conversores est´aticos de potˆencia, autocomutados, para aplica¸c˜oes em convers˜ao CA–CA de forma direta. H´a de ressaltar que, conforme [13], o conceito de conversor est´atico de potˆencia n˜ao ´e limitado `a topologia, mas engloba diversos outros conceitos. Neste sentido, a proposi¸c˜ao de conversores est´aticos em aplica¸c˜oes CA–CA abrange tamb´em as ´areas de topologia, t´ecnicas de modula¸c˜ao, estrat´egias de controle, projeto e dimensionamento de circuitos de potˆencia e instrumenta¸c˜ao, etc. A principal linha de atua¸c˜ao deste trabalho considerar´a que os conversores est´aticos sejam supridos com fontes de alimenta¸c˜ao com caracter´ıstica em corrente enquanto que a carga apresenta caracter´ıstica em tens˜ao. Assim, uma das potenciais aplica¸c˜oes destes conversores est´aticos ´e em microgera¸c˜ao de energia el´etrica a partir de geradores trif´asicos, na qual, emprega-se a caracter´ıstica indutiva dos enrolamentos

Referências

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