• Nenhum resultado encontrado

Desenvolvimento, produção e qualidade tecnológica de três variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp), conduzidas sob espaçamento reduzido e tradicional de plantio em condições de cana-de-ano

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Desenvolvimento, produção e qualidade tecnológica de três variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp), conduzidas sob espaçamento reduzido e tradicional de plantio em condições de cana-de-ano"

Copied!
134
0
0

Texto

(1)DESENVOLVIMENTO, PRODUCÃO E QUALIDADE TECNOLÓGICA DE TRÊS VARIEDADES DE CANA-DE-ACúCAR (Saccharum SPP), CONDUZIDAS SOB ESPACAMENTO REDUZIDO E TRADICIONAL DE PLANTIO EM CONDICõES DE CANA-DE-ANO. ADOLFO BASILE FILHO. Engenheiro Agrônomo. Orientador: PROF. DR. GIL MIGUEL DE SOUSA CÂMARA. a presentada. à Escola. supe ri.or de Agri.cult.ura. Di s sertação. .. Lui.z de. cuei roz··, Paulo,. do. poro. Univer s idade de são obtenção. de Mestre em con centração:. PI R A CI C AB A. titulo Área. Fi tot e cnio.. Est.ado de São Paulo - Brasil Set.embro - 1992. do. Agro nomia,. de.

(2) Ficha catalogràfica preparada pela Sec;�o de Livros da Divis'ào de Biblioteca e Documentac;'ào - PCAP/USP. u:::::lld. Basile Filho. Adolfo Desenvolvimento, produçào e qualidade tecnológica c:lF! tr-é's=:. \i êit r- i E?di::1dE,·<:;;. de Ci::tn e,-··dE!····«t c;;. (..1.cõ,,r·· ( S a e,:: ha rum s;pp) conduzidas sob espa�amento reduzido e tradicional de Piracicaba • plantio em condiçbes de cana-de-ano. .1992. 11-ll-p.. Ih s:.s0•• ( Mes:. t. r·E!) --· EE.,f\LU B.ibl :i.001r•s:.,f ia. 1. Cana-de-ac;;.ücar - Desenvolvimento 2. Cana-de-a­ i;::úc::a1'.. -··· Epocc:;, de plantio 3 .. CEtni..'i•···d1::::····,;,1c;;(Jcii,1r - Es,pac;;.a men t.o 4. Can,::.� ·-·d e···ap.'..t Cc:1 r· --· P r"odu c:'àío �:,. C2,nc:1-·cl1=;:, . -õ:11,. (.t-·· (:e:.� ir• .... Glue:� 1 i d ad<::� 6. Can c::1 ····d E:•?····s:.':l.�:Ú C:é'H'' --· 'v c:I r· i. (:':)dadi.'2 l • E s;; cola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Pira­ cicaba.

(3) DESENVOLVlMENTO~ PRODUCÃO E QUALIDADE TECNOLóGICA. DE TRÊS VARIEDADES DE CANA-DE-AcúCAR (Saccharum. spp)~. CONDUZIDAS SOB ESPACAMENTO REDUZIDO E TRADICIONAL DE PLANTIO EM CONDICõES DE CANA-DE-ANO. ADOLFO BASILE FILHO. Aprovada em:. 23.10.1992. Comissão Jugadora:. Prof.. Or.. Gil Miguel de Sousa Câmara. ESALQ/USP. Prof.. Or.. Ricardo. ESALQ/USP. Prof.. Or.. Marco. Vic~ória. An~ônio. Filho. Azeredo César. ESALQ/USP. SOUSA CÂMARA.

(4) ií.. Ao meu pai ADOLFO BASILE (in memoriam.> e. a. minha mãe LYGIA DE AGUIAR BA3ILE com cratidão e. reconhecimento por tudo que. fizeram no decorrer de minha vida.. A minha esposa AHÊLIA IRLINDA FELLI BASILE pelo carinho e incentivo.. DEDICO.

(5) iiL. AGRADECIMENTOS. Aos Professores Oswaldo Pereira Godoy e Sousa Câmara, pela dedicada e valiosa amizade t.o. des~e. demons~rada. orien~ação. de. e pela. ~rabalho.. boração nas. a~ividades. A Engenhei r a. e análises. Ao Professor Marco. Basile,. pela cola-. de campo.. Agr ônoma Sôni a. suges~ões. a~enção. Miguel. o curso e no desenvolvimen-. duran~e. A minha esposa Amélia Irlinda Felli. pelas. Gil. An~ônio. Mar i a. De St,éf ano Pi edade,. es~a~ís~icas. em. compu~ador.. Azeredo César, pela dedicada. na orienLação das análises. ~ecnológicas. reali-. zadas. Aos funcionários do. Depar~amen~o. de. Agricul~ura.. pela. colaboração na inst.alação. condução e colhei ~a do experimen~o.. Aos funcionários do gia. Agroindus~rial,. ra~oriais.. Depar~ament.o. de Ciência e. Tecnolo-. pela realização das análises labo-.

(6) iv. SUMÃRIO. Página LISTA DE FIGURAS. vii. LISTA DE TABELAS. ix. RESUMO.. xii. SUMMARY . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. xvi. 1.. INTRODUÇAO . . . . . . . . . . . . . .. 1. 2.. REVISAO DE LITERATURA .... 4. 2.1.. Epocas de PI ant.i o ... 4. 2.2.. Densidade de Mudas .. 9. 2.3.. Espaçament.o Ent.relinhas . . . . . . . . .. 11. 2.4.. Var i edades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 19. 2.5.. Área. Cobert.a pelas Plant.as de Cana-de-Açúcar. e Cont.role de Plant.as Daninhas 3.. MATERI AL E METOOOS. 23 24. 3.1.. Local. 24. 3.2.. Solo e Análise Química do S o l o . . . . . . . . . . . . . .. 24. 3.3.. Variedades . . . . . . . . .. 24. 3.3.1.. RB 72454 ..... 25. 3.3.2.. RB 765418. 26. 3.3.3.. RB 785148. 26. 3.4.. Epoca de Plant.io e Espaçament.os . . . . . . . . . . . . .. 27. 3.5.. Inst.alação e Condução dos Experiment.os ..... .. 27. 3.5.. Delineament.o Experiment.al. 30. 3.7.. Caract.eríst.icas Agronômicas Est.udadas . . . . . . .. 31. 3.7.1.. 31. Porcent.agem de brotação .. . . . . . . . . .....

(7) v.. Página 3.7.2.. Número de perfilhos iniciais. 32. 3.7.3.. Número de perfilhos índusLrializáveis. 32. 3.7.4.. Al Lura de plant.as . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 32. 3.7.5.. Área coberLa pelas planLas de cana-de-açúcar . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 33. 3.7.5.. DiâmeLro de colmas. 35. 3.7.7.. População final de colmas ... 3B. 3.7.8.. Peso médio de colmas. 37. 3.7.9.. Produção. de. colmas. e. de. açúcar. por. hecLare . . . . . 3.8.. 4.. 37. CaracLerísLicas Tecnológicas EsLudadas . . . . . .. 38. 3.8.1.. Fibra % cana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 39. 3.8.2.. Açúcares. 39. 3.8.3.. Brix % cana .. 40. 3.8.4.. Pol % cana ... 41. 3.8.5.. Pureza % . . . .. 42. redu~ores. % cana CA.R.% cana). RESULT AroS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 43. 4.1.. PorcenLagem de BroLação ..... .. 43. 4.2.. Número de Perfilhas Iniciais . . . .. 44. 4.3.. Número de Perfilhas IndusLrializáveis ... ..... 46. 4.4.. AlLura de PlanLas . . . . . . . . . . . . . . . . ,. . . . . . . . . .. 50. 4.5.. Área. 4.5.. Diâme~ro. 4.7.. População Final de Colmas . . . . . . .. Cober~a. pelas PlanLas de Cana-de-Açúcar.. de Colmas. 52 54 85.

(8) vi.. Página. 5.. 4.8.. Peso Médio de Colmos. 57. 4.9.. Produção de Colmos e de Açúcar por Hectare... 59. 4.10.. Fibra % Cana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 64. 4.11.. Açúcares Redutores % Cana (A.R.. 65. 4.12.. Brix % Cana . . . . . . .. 65. 4.13.. Pol % Cana . . . . . . . .. 66. 4.14.. Pureza Aparente .... 66. DISCUSSAO . . . . . . . . . . . . . . .. 73. 5.1.. Condições. Climáticas. e. % Cana). Desenvol vi mento. ..... das. plantas . . . . . . . . . . . . . .. 73. 9.2.. Porcentagem de Brotação .... . . . . . . . . . . . ..... .. 74. 9.3.. Número de Perfilhos Iniciais................. 75. 9.4.. Número de Perfilhos Industrializáveis........ 76. 5.5.. Al tura de Plantas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 77. 5.6.. Área Cobert·a pelas Plantas de Cana-de-Açúcar. 78. 5.7.. Diâmetro de Colmos. 80. 5.8.. População Final de Colmos . . . . . . .. 81. 9.9.. Peso Médio de Colmos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..... 83. 9.10.. Produção de Colmos e de Açúcar por Hectare... 85. 5.11.. Fibra. 90. 9.12.. Açúcares Redutores % Cana. 91. 9.13.. Brix % Cana, Pol % Cana e Pureza % ..... ..... 92. %. Cana. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6. CONCLUSõES. 94. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .... 97. APENDICE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 102.

(9) vii.. LISTA DE FIGURAS. Figura 1. Página Esquema da parcela. experimen~al. ~rês. cinco linhas, sendo. ú~eis. linhas. 4) e duas linhas como bordaduras (1, da parcela (10,0. comprimen~o. ú~il. zido e 4,35 m para {:. 2. x;. L:. L:. m);. (2,. 3,. 5).. {::. largura. espaçamen~o. da parcela (3,0 m para. redu-. convencional);. espaçamen~o. área máxima de cobert,ura.. Esquema. da. des~acando. parcela. 34. experimen~al. a área máxima. ~eórica. u~ilizada. de. cober~ura. do solo pela folhas de cana-de-açúcar, ~i. va a. cada linha. ~eórico. das. L,. L. 2. a. e. L: 4-. espaço. crescimen~o. res-. nas linhas 2, 3 e 4. {:: compri35. da parcela.. Esquema. represen~a~ivo. da evolução da Fibra %. cana das variedades de cana-de-açúcar os meses de. RB 765418 e ~relinhas. 4. rela-. plan~adas,. de cana-de-açúcar. pec~ivamen~e,. 3. ú~il.. (largura) disponível para. plan~as. men~o. com. u~ilizada. Esquema. ma~uração.. V. e E. a 2. = RB. =. V. =. J.. 785148.. 1,45 m. represen~a~ivo. RB 72454,. E. J.. =. 1,00. en~relinhas. RB 765418 e ~relinhas. ma~uração.. V. e E. a 2. =. 2. m. =. en68. da evolução da A.R.. V. J.. = RB. RB 785148. E. = 1,45 m. V. ......... cana das variedades de cana-de-açúcar os meses de. duran~e. J.. =. duran~e. 72454, 1,00. en~relinhas. ... m. V. 2. =. en59.

(10) viii.. Figura 5. Página Esquema. da evolução do Brix. represen~ativo. duran~e. cana das variedades de cana-de-açúcar os meses de maturação. RB 765418 e V ~relinhas. 6. e E. 3 2:. V. .1. = RB 785148.. = 1.45. m. =. E. RB 72464, 1,00. ::. .1. .. .. ... Esquema representativo da evolução da. =. V. 2:. en-. m. ... en~relinhas. Yo. . ... ... .. 70. Pol. cana das variedades de cana-de-açúcar durante V. os meses de maturação.. RB 765418 e V trelinhas e E 7. Esquema. z. = =. RB 785148.. Z. =. .1. =. 1,00. m. 3. e E. z. z = en-. V. ... 71. vo da evol ução da Pureza. maturação.. RB 765418 e V. en~relinhas. E. RB 72454,. var i edades de cana -de-açúcar. rante os meses de V. =. 1,45 m entrelinhas. represen~at.i. cana das. %. ;;I. .1. =. V. RB 785148.. = 1,45 m. .1. du-. = RB 72464, E. .1. =. en~relinhas.. 1,00 m 72.

(11) ix.. LI ST A DE TABELAS. Página. Tabela 1. Resultados da análise química do solo da área exper i mental.. 2. . ............................. .. 29. Número médio de gemas plantadas por linha de parcela Cl0 m.l.) para cada espaçamento e variedade utilizados.. 3. Porcentagem. de. 31. brolação. da. cana-de-açúcar.. Médias obtidas para espaçamentos, para variedades e para a interação espaçamenlos. e. va-. riedades. 4. 44. Número de perfilhos iniciais. para espaçamentos e tes. variedades corresponden-. ao período compreendido entre 60 e. dias após o plantio. 6. Médias obtidas. ......................... Número de perfilhos industrializáveis. obtidas para espaçamentos e respondentes. ao. período. obtidas para espaçamenlos, a. interação espaçamenlos. respondenles. ao. período. e. corentre. compreendido. 47. . ...... .. Número de perfilhos induslrializáveis.. Médias. variedades e. para. variedades,. cor-. compreendido. entre 48. 160 e 300 dias após o plantio . . . . . . . . . 7. Altura. de. plantas. Cm).. Médias. 46. Médias. variedades,. 160 e 300 dias após o plantio. 6. 120. obtidas. para. espaçamentos e variedades. correspondentes ao período compreendido enlre 90 e 300 dias após o plantio.. 51.

(12) x.. Página. Tabela 8. z Ãrea cobert.a pelas plant.as Cm) e. de cobert.ura. t.os e. porcant.agam. Médias obt.idas para espaçamen-. variedades,. correspondent.es ao paríodo. compreendido ent.re 60 e 120 dias após o plant.io. 9. 53. Diâmet.ro de colmos Ccm).. Médias obt.idas para. espaçament.os e. variedades e. espaçament.os e. variedades,. para a int.eração aos 300 dias após. 54. o plant.i o. 10. População final re).. de colmos Ccolmos por hect.a-. Médias obt.idas para espaçament.os, varie-. dades e. para a. i nt.eração. espaçament.os e. va-. 96. riedades, aos 300 dias após o plant.io. 11. Peso médio de colmas Ckg). ra espaçamant.os,. Médias obt.idas pa-. variedades a. ção espaçamant.os e. var i edades ,. para a. int.era-. aos 300 di as 57. após o pl ant.i o. 12. Al t. ur a f' i nal de cal mos (. m),. di âmet.r o de col-. mos Ccm) e peso médio de colmas Ckg). obt.idas. para a. Médias. int.eração espaçament.os e. va-. 99. riedades, aos 300 dias após o plant.io. 13. Produção de colmos e de açúcar Ct./ha) e PaI % cana.. Médias. riedades. e. variedades.. obt.idas. para. a. para. espaçament.os,. int.eração. va-. espaçament.os. e 60.

(13) xi.. Tabela 14. Página Allura final mos (cm),. de colmos (m),. diâmelro de col-. peso médio de colmes (kg),. popula-. ção final Ccolmos/ha), Pol % cana e produções de colmos e de açúcar Cl/ha),. Médias oblidas. e calculadas para espaçamenlos e variedades. 15. Produção de colmos Cl/ha) e produções relalivas a espaçamenlos e variedades. 16. 63. CY~.. 64. Fibra % cana, açúcares redulores Yo cana, brix % cana, pol % cana e pureza %.. para espaçamenlos e. Médias oblidas. variedades, corresponden-. les aos 300 dias após o plantio . . , . . . . . . . . . .. 67.

(14) xii.. DESENVOLVIMENTO.. PRODUCÃO E QUALIDADE TECNOLóGICA DE TRÊS VARIEDADES DE CANA-DE-ACúCAR (Saccharum spp).. CONDUZIDAS SOB ESPACAMENTO REDUZIDO E TRADICIONAL DE PLANTIO EM CONDICõES DE CANA-DE-ANO. Autor: Orientador: PROF.. ADOLFO BASILE FILHO. DR. GIL MIGUEL DE SOUSA CÂMARA. RESUMO. Em área do Departamenlo de Agricultura da Escola Superior de Agricullura "Luiz de Queiroz",. localizada. no município de Piracicaba,. foi. Eslado de São Paulo,. reali-. zada uma pesquisa com a finalidade de se esludar o comportamenlo. de. lr ês. cana-de-ano,. variedades. de. cana -de-açúcar. em. pl anli o. sob condições de espaçamenlo reduzido e. cional de plantio.. de. tradi-. avaliando-se os aspeclos relacionados ao. desenvolvimenlo vegelativo,. rendimenlo agrícola e. qualidade. tecnológica da maléria-prima. A pesquisa. no. campo foi. realizada. durante. per í odo compreendi do enlre 08 de novembro de 1988 a. o. 06 de. outubro de 1989, datas correspondenles às épocas de plantio e colheita, respectivamente. ulilizadas. foram a. RB 72454,. As variedades de cana-de-açúcar RB 765418 e. RB 785148,. cujas. mudas foram obtidas da estação experimental do PLANALSUCAR..

(15) xiii.. coordenadoria regional sul em Araras - SP. O presenLe Lrabalho foi dois experimenLos de campo, -se o. espaçament.o de 1,00. espaçament.o reduzi do.. realizado com base em. sendo que em um deles uLilizoum enLrelinhas,. caracLerizando o. No ouLro adot.ou-se o espaçament.o 1,45. m enLrelinhas. caracLerizando o espaçamenLo t.radicional. Ambos os experiment.os foram inst.alados com delíneament.o experiment.al. em blocos ao acaso,. com t.rês varie-. dades e cinco repet.ições compondo o t.ot.al de quinze parcelas por experiment.o (espaçamenLo). Cada parcela experiment.al const.ou de cinco l i nhas. de 10 m de. compriment.o,. pelo espaçament.o t..lt.ilizado.. sendo. a. largura. det.erminada. Para efeit.o de colet.a de dados. qualit.at.ivos e quant.iLat.ivos, foram consideradas as t.rês linhas cent.rais (30 met.ros lineares) de cada parcela,. ficando. as duas linhas lat.eraís como bordaduras. Para int.erpreLação est.at.íst.ica dos result.ados obt.idos foi. realizada uma análise conjunt.a dos dois experi-. ment.os. Dent.re as caract.eríst.icas agronômicas est.udadas det.erminou-se a filhos. iniciais,. porcent.agem de brot.ação, número. de. perfilhos. número de per-. indust.rializáveis,. alt.ura de plant.a, área cobert.a pelas plant.as de cana-de-açúcar,. di âmet.ro. de. calmos,. população. f i nal. de. colmos,. peso. médio de colmos e produção de colmos e de açúcar por hect.are..

(16) xiv.. Dentre as características tecnológicas estudadas foram determinadas a Fibra % cana,. Açúcares Redutores X. cana, Brix % cana, Pol % cana e Pureza %. Para cana-planta-de-ano nas condições do presente trabalho, as análises dos resultados obtidos permiliram as seguinles principais conclusões:. 1.. Cober l ur amai s r ápi da do solo si l uado entr e as 1 i nhas da cana-de-açúcar é Yavorecida pela adoção de espaçamento reduzido entre os sulcos de planlio e. pela uti-. lização de variedades com boa capacidade de brolação, bom perfilhamento inicial e arquiletura foliar do tipo planÓYila.. 2. Maior crescimento em allura de plantas, eslimulado peIa. redução do espaçamenlo e. pel a. ut.i 1 i zação de var i e-. dades com boa capacidade de perlilhamenlo proporciona a. Yormação de colmos. com menor. diâmet.ro,. menor. peso. individual e com maior t.eor de fibra. 3.. A adoção de espaçament.o reduzido e a utilização de variedades. com boa capacidade de perfilhamenlo propor-. ciona maior população zinal de colmos. 4.. Espaçament.o. reduzido. proporciona. maior. produção. de. colmos e açúcar por unidade de área.. s.. Entre as var i edades, RB 72454 dest.aca -se quant.o à pr 0 dução de colmos e açúcar por unidade de área..

(17) xv. 6.. Na ut.i 1 i zação de espaçamentos f'inal. de colmos. reduzi dos,. const.it.ui-se no. a. principal. popul ação component.e. da produção agrícola. 7.. Variedades que apresent.am maior. riqueza. em sacarose,. nem sempre produzem mais açúcar por unidade de área..

(18) xvi.. DEVELOPMENT, PRODUCTION, ANO TECHNOLOGICAL QUALITV OF THREE VARIETIES OF SUGAR CANE (Saccharum spp) CONDUCTED UNDER REDUCED ANO TRADITIONAL SPACINGS OF PLANTING IN OIFFERENT TWELVE MONTH CANE CONDITIONS. Author: ADOLFO BASILE FILHO Advíser: PROF. DR. GIL MIGUEL DE SOUSA CÂMARA. SUMMARY. A r esear ch. was. t..he Agr i cul t..ure Department.. cult..ura "Luiz de Queiroz", lo, cane. wi t..h. the. ai m. variet..ies. reduced. and. o.f. in. car r i ed out... of'. t.he Escol a. planting. t..he o.f. plant..ing. o.f. mont..h. spacings. also. t..he aspect..s relat..ed to veget..ative development.., yielding,. and t..echnological. de Agr i -. St..at..e o.f São Pau-. behavi or twelve. an ar ea o.f. Super i or. in Piracicaba,. st..udyi ng. t..radit..ional. wi t..hi n. t..hree. sugar. cane. under. evaluat..ing. agricult..ural. quality o.f raw mat..erial.. The .field research was accomplished during t..he per i od. compr i sed. corresponding respect..i vel y. RB 766418,. by t..o. November planti ng. The sugar. and RB 786148.. cane. 8.. 1 900 and. var i et..i es. SP.. Oc t..ober. harvest..ing used. 6,. 1989 t..i mes ,. were RB 72464.. and t..he seedlings were provided by. PLANALSUCAR's experiment..al st..at..ion. Sul. in Araras -. t..o. Coordenadoria Regio- nal.

(19) xvii.. The experiment.s,. present.. using a. work. was. based. on. t.wo. field. 1.00 m bet.ween row spacing in of. t.o charact.erize t.he reducad spacing.. In t.ha ot.har, a. t.hem. 1.45 m. bet.ween row spacing was used t.o charact.erize t.he traditional spacing. experiment.s. Both. accomplished. were. in. an. experiment.al random block design, wit.h t.hree variet.ies and 5 replicat.ions. for. a. t.ot.al. af. fift.een. plot.s. par. expariment.. Cspaci ng). Each experiment.al plot. was made up of five 10 m. long. 1 ines. wi t.h. wi dt.h. bei ng. spacing.. For. qualit.y. and. cent.ral. lines. (30. linear. det.er mi ned. quant.it.y. dat.a. met.ers). of. by. t.he. collect.ing each. used t.hree. pIot... were. considered, wit.h bot.h lat..eral lines as edges. Bot.h experiment.s were analysed alt..oget.her. for. st.at.ist.ical int..erpret.at..ion af t.he result.s achieved. Among t..he agronomical one det.ermined number. oí~. t..he shoot. i ndust.r i aI i zed. rat.e,. number. sprout.s,. covered by sugar cane planl.s,. characterist.ics st.udied of. hei ght.. init.ial. of. st.alk diamet.ers,. sprout.s,. pl ant.s, final. araa st.alk. populat.ion, mean weight. of st.aIks. and stalks and sugar cane product.ion per hect.are. Among. the. technol og1 cal. charact.erist1cs. st..udied one determined Fiber % cane, Reducing Sugars % cane, Brix % cane, Pol % cane, and Purit.y % cana. For t.he t.welve mont.h cane under t.he conditions of t.he prasent. work t.ha analysis of t.he result.s achiavad led.

(20) xviii. ~o. ~he. 1.. following main conclusions: Fas~er. soil. favored. ~he. by. adop~í. plant.íng furrows of. plane 2.. shoo~. good. ~ype. Higher. foliar. higher fiber. 3.. Reduced. Among alI s~alk. 6.. ini t.ial. of. are. be~ween. variet.íes. sprout.ing,. and. plant. use. of. provides. t.he. lower. height.. st.imulat.ed. varie~ies. format.ion. of of. good st.alks. wei gh~,. i ndi vi dual. by. and. good. sprou~ing. populat.ion of. spacings. ~he. ut.ilizat.ion. capaci~y. provides. s~alks.. provide. uni~. and. higher. st.alk. and. sugar. area.. varie~ies. RB 72454 st.ands. ou~. in regards t.o. and sugar product.ion per unit. area.. In t.he ut.ilízat.íon or reduced spacings t.he final st.alk populat.ion produc~ion. 7.. lines. spacings. ut.ílíza~ion. reduced spacings. of. product.ion per. 5.. cane. con~ent... variet.ies. hígher final. reduced. good. and. di amet.er ,. The adopt.ion of of. by t.he. concerning. capacit.y. 1 esses. of. sugar. s~ruc~ure.. reduct.ion. sprout.íng. wi t.h. and. on. capaci t.y,. growt.h. spacing. be~ween. coverings. Var i et.i es. is. rendered. t.he. main. agricul t.ural. componen~.. presen~i. ng. hi gher. sucrose. con~ent.s. always produce more sugar per unit. area.. do. not..

(21) 1. I NTRODUCAo. o Estado d~. d~. cana-d~-açúcar. plantio da. CSaccharum spp) no. São Paulo é predominantemente realizado no período. janeiro a março produzindo a chamada cana-de-ano-e-meio. d~. Porém, alguns produtores utilizam-se. época, de setembro a novembro, plantando a cana-de-ano.. outra Esta. prática, de uso restrit.o em certas regiões, vem ganhando pr~ssão,. g~ns:. pois trata-se de um. r~torno. sist~ma. mais rápido do capital. que. of~rece. inv~stido. ~x­. como vanta-. com a implan-. tação da cultura; uso mais intensivo do solo e melhor brotacort~s. ção das soqueiras,. pois os. boas. t~mperatura. condi ções. de. plantar em solo fértil, depende. d~. pois a. e. se efetuam em épocas com umidade.. Todavia,. deve-se. produtividade da cana-planta. um rápido crescimento da cultura e. n~m. sempr~. as. condições climáticas são as mais favoráveis. Também plantio da. as. cana-d~-ano. vari~dade. devendo a. escol ha r ecai r. resçam, de rápido. important~. sobr e. des~nvolvimento. de de perfi 1 hamento.. serem. devem ser escolhidas. {) fat.or florescimento é um í tem do,. a. utilizadas. no. criteriosam~nt~.. a ser considera-. var i edades que não f 10-. vegetativo e boa capacida-.

(22) 2.. Dentro do espaçamento entre sulcos, nalment.e ut.ilizado no Est.ado de São Paulo, da cana -de-ano compar a ti vament.e é -ano-e-meio.. menor. a. tradicio-. produti vidade. que a. da cana -de-. Essa dilerença poderia ser reduzida se no plan-. tio da cana-de-ano losse adotado um espaçament.o mais est.reito ent.re sulcos. São. inúmeros. os. t.rabalhos. experiment.ais. que. demonstram que com a redução do espaçament.o de 1,40 m para 1,00 m ou 0,90 m,. há maior produção de colmos por área.. Di-. versos result.ados dessas pesquisas apresent.am respost.as est.at.ist.icamente. signilicat.ivas.. Porém,. desses. experiment.os loram realizados. -meio,. sendo. pouco. encontrados. na. a. quase. para a. t.ot.alidade. cana-de-ano-e-. lit.erat.ura. experiment.os. para cana-de-ano. Visando at.ender aos int.eresses dos produt.ores que se utilizam do plant.io da cana-de-ano, e a. obtenção,. por. t.endo em vist.a. parte de nossas inst.i t.uições de pesquisas,. de novas variedades de cana -de-açúcar que se adapt.am mel hor a essa época de plant.io é que se just.ilica o present.e t.rabalho, cujos principais objet.ivos são:. a). Avaliar. o. comport.ament.o de t.rês. variedades de cana-. -de-açúcar em plant.io de cana-de-ano,. sob os aspect.os. de desenvolvimento veget.at.ivo e rendiment.o agrícola em espaçament.o reduzido..

(23) 3. b) Avaliar se a minada. pela. fluencia -prima.. as. maior população de colmos por área redução. do. espaçamen~o. caract.eríst.ícas. de~er­. en~relinhas. ~ecnológicas. da. in-. ma~~ria­.

(24) 4.. 2.. REVISAO DE LITERATURA. 2.1.. Épocas de Plantio. De acordo com ALMEIDA (1952),. duas são as épo-. cas para o plantio da cana-de-açúcar na região Centro-Sul.. A. primeira compreende os meses de agosto até novembro, para as chamadas canas-de-ano ou de 12 meses. de dezembro até março,. A segunda corresponde. para as chamadas canas-de-ano-e-meio. ou de 19 meses. Recebem tais denominações porque as do primeiro grupo são normalment.a cortadas com 12 meses, ano seguinte,. nos mesmos meses de agosto a. ist.o á,. novembro.. no. As do. segundo grupo são cort.adas aproximadamente após 18 meses,. a. part.ir de maio ou junho do ano seguint.e (ALMEIDA, 1952). No. caso do. plant.io da. cana-de-ano-e-meio,. o. autor cit.a que para a região Cent.ro-Sul a melhor época para o plant.io é a que vai de 15 de janeiro até 15 de f'evereiro, não. sendo. devi do. a. r ecomendado f' azer i ncer t.eza. out.ono/inverno.. das. o. chuvas. pl ant.i o. após. moti vadas. 15. pel a. de. abr i 1 ,. ent.r ada. do. Comparat.ivament.e, as canas de 18 meses plan-. t.adas em abril proporcionam um rendiment.o agrícola em t.onelagem por área de 15 a. 20% menor que a obt.ida nos plant.ios.

(25) 6.. de janeiro e fevereiro (ALMEIDA, 1962 e FERNANDES, 1984). Segundo ALMEIDA (1962), t.io. da. cana-de-ano-e-meio. se. o predomínio no plan-. just.ifica. pelas. seguint.es. razões: a). O seu plant.io ocorre na época em que a t.emperat.uras elevadas e nat.urais. são. mais. de. a ocorrência de precipit.ações. const.ant.es,. brot.açâo das gemas,. presença. proporcionando. melhor. enraizament.o mais rápido e. perfi-. lhament.o int.enso. b) O cust.o de inst.alação da cana-de-ano-e-meio fica menor pela diminuição dos t.rat.os cult.urais. c) A cana-de-ano-e-meio,. por ocasião do inverno, paralisa. seu desenvolviment.o veget.at.ivo.. Em compensação, a par-. t.e subt.errânea complet.a a sua est.rut.uração e det.ermina o desenvolviment.o do sist.ema radicular, que se expande em busca de um maior. ção. reno. volume de solo para sua explora-. Por ocasião do cort.e, uma. produções. aos 18 meses,. soqueira. vigorosa,. para. sucessi vos. os. que. fica no t.er-. proporcionará. cort.es,. boas. resul t.ando. em. maior longevidade do canavial. d). Possibilit.a. uma. melhor. dist.ribuição. dos. t.rabalhos. agrícolas da usina, ou seja, melhor aproveit.ament.o dos t.rabalhadores na ent.re-safra. e). Apresent.a menores riscos com geada.. f) O plant.io da cana-de-ano-e-meio minimiza os problemas de erosão do solo, t.ação chuvosa.. uma vez que ocorre no final. da es-.

(26) 6.. Para a plan~io. Nordes~e. região. Cen~ro-Sul,. diIere da região. do Brasil,. chuvosa.. 14 meses. após. Nest.a regi ão,. se~embro,. o planLio é realizado nos meses de junho a cana colhi da de 12 a. época de. devido às diIerenças na. es~ação. época do ano em que ocorre a. a. plan~i. o. o. sendo a. (FERNANDES,. 1984). Segundo o mesmo navieiras,. a. escolha da. exigências. ecoí~isiológicas. quen~e. um período. desenvolvimen~o. e. des~a. vege~a~ivo,. Em. plan~io. época de. espécie,. chuvoso para as. ma~uração. saco para a. em ambas as regiões ca-. au~or,. Iases. res. ci~am. ~rabalhos. se~embro. ao. máximo. es~endendo-se van~agem. a~é. aprovei~amen~o. con~ribuem. que. ut.i I i zado são:. para. formas,. au~o­. nes~a. época. período. Relat.am ainda para que. es~e. adequado que. os. sist.ema. f aI t.a de var i edades adequadas ~. realização. assoreament.o de sulcos devido a t.ação;. da cana-. Os. novembro.. do. menor produt.ividade agrícola de primeiro operacionais. plan~io. plan~ar. de se. principais. ~o. do. conduzidos com cana-de-ano, NUNES. veget.a~ivo.. não sej a mui. Ienológicas. seguida de um período Iria e/ou. para seu desenvolviment.o problemas. de. no Est.ado de São Paulo ocorre a par-. que a principal. relaciona-se. às. dos colmos (acúmulo da sacarose).. part.icularmen~e. t.ir do mês de. a~ender. necessi~a. que. JÚNIOR et alo (1985) revelam que a época do -de-ano. visa. do. cort.e~. plant.io. dif'iculdades. nest.e. período;. elevados níveis de precipi-. falt.a de t.empo para preparar o solo em áreas de reque. geralmen~e. são liberadas em Iins de saf'ra..

(27) 7. Ent.ret.ant.o, (1985), -ano,. est.á. havendo. gerado. segundo. um increment.o. basi cament.e. pel a. NUNES do. et. JúNIOR. plant.io. necessi dade. de. da. aI.. cana-de-. ocupação. da. mão-de-obra ociosa de fim de safra; melhor aproveit.ament.o do solo;. ret.orno. mais. rápido. do. capit.al. invest.ido. e. melhor. brot.ação das soqueiras. Em t.rabalhos conduzidos nas usinas Barra Grande,. ~José. São. Z. L.. e. Sant.a Adel ai de no Est.ado de São Paulo,. os mesmos aut.ores concluíram que a lhor. sist.ema de cult.ivo para a. havendo a. cana-de-ano não é. cana-de-açúcar.. me-. No ent.ant.o,. necessidade de se realizar est.e plant.io,. da-se efet.uar uma adequada escolha das variedades, se conseguir maximizar a. o. recomena. rim de. produção.. NUNES JúNIOR. et. aI.. c i t.am ai nda que as. (1985). caract.eríst.icas exigidas para que uma variedade seja indicada para. est.e si st.ema. de. col mos,. aI t.o. sacar ose,. t.eor. de. pl ant.i o. são:. boa. a usênci a. produt.i vi dade de de. flor esci ment.o,. rápido desenvolviment.o veget.at.ivo, além de soqueira vigorosa e resist.ent.e a pisot.eio. De acordo com o. PROGRAMA NACIONAL DE MELHORA-. MENTO DA CANA-DE-ACÚCAR CPLANALSUCAR) (19SB), fere ao sist.ema de exploração da cult.ura, riedades, do-se a ção,. a. no que se re-. det.erminadas. quando exploradas de forma ot.imizada,. época de cort.e, fert.ilidade e a. va-. consideran-. o período adequado de indust.rializat.opografia do solo,. ção de excelent.es result.ados variedade ou grupo delas. agrícolas. possui. e. permit.em a obt.enindust.riais.. Cada. caract.eríst.icas agroindus-.

(28) 8.. t.riais. part.iculares,. sendo. que seu. conheciment.o. e. corret.o. manejo possibilit.am melhor aproveit.ament.o da mat.éri a-pri ma. Especial import.ância deve ser dada a ract.eríst.icas principais: solo.. Efet.uando-se a. época de mat.uração e. duas ca-. exigência em. colheit.a na época mais adequada e. rea-. lizando-se o plant.io em solos apropriados às suas exigências nut.ricionais. e. de. unúdade.. dest~acadament.e. obt.ém-se. melhor. desempenho das variedades,. at.ravés de melhores produt.ivida-. des. e. agrícola. zindo-se. e. indust.rial. gast.os. com. maior. reforma. número de cort.es,. dos. canaviais. redu-. CPLANALSUCAR,. 1985). As condições especiais de clima e solo de cer-. rados.. que. caract.erizam. as. áreas. de. expansão. da. cult.ura,. indicam a necessidade de est.udos específ'icos quanto ao manejo das variedades aliada à correção do solo. Dent.re out.ros. real i zados. t.rabalhos. com. cana-. -de-ano BI TTENCOURT et a l. C1987) c i tam que as mai or es di f i culdades encontradas pelas unidades produtoras para a. produ-. ção da cana-de-ano est.ão relacionadas ao período de plant.io, pois,. geralment.e com o. prát.ica l)a.vi do. para. o. soment.e a. essa. pode. e. ser. 1 i nú tação,. desenvolviment.o. forma prejudicado, dade. começo das. com. adversas.. chuvas. executada o. per í odo. razoável. da. a. em out.ubro,. part.ir. de. necessár i o cult.ura. est.a. novembro. e. fica. adequado de. certa. principalmente em solos de baixa fert.ili-. condições. climát.icas. posteriores,. mui tas. vezes.

(29) 9.. Buscando BITIENCOURT et alo. uma. (1987). al t.ernat.i va. para. t.al. prát.i ca,. realizaram t.rabalho com cana-de-. -açúcar plant.ada no inverno, nados de 0,90 m e 1,80 m,. empregando espaçament.os combi-. de modo a permit.ir a aplicação de. vinhaça, at.ravés de caminhões t.anques. Nest.e. t.rabalho. nova t.écnica de plant.io é. os. aut.ores. verificaram que. perfeit.ament.e viável. e. a. at.rat.iva,. t.ant.o sob o pont.o de vist.a operacional como econômico, principalment.e. considerando-se. Como limit.ação,. as. ent.ret.ant.o,. áreas. de. baixa. convém salient.ar. fert.ilidade.. que o. espaça-. ment.o reduzido não permit.e at.ualment.e a colheit.a mecânica, a não ser. que se. desenvol vam. máqui nas. adequadas. par a. essas. condições de cult.ivo.. 2.2.. Densidade de Mudas. Vários são os fat.ores que influenciam na formação e. produção de um canavial.. Dent.re esses,. dest.aca-se a. ut.ilização de densidades de mudas no plant.io,. adequadas aos. espaçament.os a serem adot.ados pelo produt.or e. associadas às. capacidades. de. brot.ação. e. perfilhament.o. das. variedades. a. serem ut.ilizadas. VEIGA & AMARAL (1952), at.ravés de experiment.os realizados baixada,. na. Est.ação Experiment.al. com as variedades CO 421. de e. Campos,. CP 27-139,. em solo de ut.ilizando. densidade de plant.io cont.endo ô gemas por met.ro de sulco em espaçament.os de 0,90 a 1,80 m,. concluíram que não houve in-.

(30) 10.. f'luência significat.iva do espaçament.o sobre o índice de brot.ação do canavial. BACCHI em Araras, 1,10 m,. (1977). São Paulo,. ut.ilizando-se a. ~. at.ravés. de est.udos. observou que para. variedade,. maiores produções de cana-de-açúcar. que,. espaçament.o. densidade em t.orno de 6 a. por met.ro de sulco, de acordo com a. pelo autor f'oi. o. realizados. Out.ro. de. 12 gemas. conseguem-se. !~at.o. const.at.ado. para os espaçament.os usados no experi-. ment.o houve uma diminuição da relação colmos/gema plantada, na medida em que se aument.ava o número de gemas no plant.io, significando redução na porcent.agem de brot.ação ou na produção de colmos. BARBI ERI t.al. et alo (1981). do IAA/PLt\NALSUCAR em ft.raras,. na. Est.ação. São Paulo,. Exper i men-. est.udando os. ef'eitos da densidade de plant.io na produt.ividade da cana-de-açúcar pl ant.ada no espaçament.o de 1,50 m ent.r el i nhas,. ut.i -. lizou cinco variedades e quat.ro densidades de plant.io com 6, 12, 18 e 21 gemas por metro de sulco.. Os ef'eit.os dos t.rat.a-. ment.os foram avaliados em cana-planta At.ravés das análises est.at.íst.icas,. e. na. primeira soca.. observaram que não houve. diferença significat.iva na produção agrícola no que se ref'ere às densidades est.udadas. não depende da densi dade de. o. que significa que t.al pl ant.i o. desde. que. se. f'at.or. ut.i 1 i ze. mudas de boa qualidade. No ent.ant.o, near. o. número de colmos por. de sulco difere t.ant.o para as. para as densidades,. sendo que para a. met.ro l i -. variedades como t.ambém densidade de 18 gemas.

(31) 11.. por. de sulco, a. me~ro. quan~idade. de colmos foi maior em com-. paração a densidade de 6 gemas. Es~udando. de. que. de. compor~amen~o. plan~adas. cana-de-açúcar,. Es~ado. o. em épocas. ~rês. variedades. recomendadas. para o. de São Paulo, ROCHA (1984) através de experimentos em. foram. plan~as,. observadas capacidade. as e. caracterís~icas. modo. de. perfi 1 hamento,. colmos industrializáveis por touceira e dições ambientais sobre essas. de. emergência. de. produção. de. influência das con-. carac~erís~icas,. concluiu que. em canas plantadas em setembro-outubro Ccana-de-ano) ocorreu um. in~enso. e rápido perfilhamento, em função dos maiores va-. lores de radiação solar, lunrinosidade e precipitação, durante os. meses de primavera e. verão.. O mesmo se Vl5'rifica. caso das canas plant.adas de janeiro a No. -meio).. para o. en~an~o,. final. lhamen~o. é menor e mais lento.. de final. de verão e. 2.3.. no. março Ccana-de-ano-e-. do mês de março,. pois coincide com as. o. perfi-. es~ações. começo de outono.. Espaçamen~o. En~relinhas. No que diz respeito à produt.ividade agrícola e indus~rial. da cana-de-açúcar em. espaçamen~os. reduzidos,. vá-. r i os são os t.r abal hos desenvol vi dos pel a. pesqui sa i. ci onal. de produti vi dade.. e. naci onal. que. canf i rmam. aumen~os. n~er na-.

(32) 12. WEBSTER (1931) ci~a que S~ubbs1, sado, a. observou que,. r edução do. espaçamen~o. produ~ividade. elevou a. em. ~an~o. de 1,50 par a. nos. espaçamen~os. maiores. da. que. es~udando. CO 421. í nhas. compor~amen~o. o. Campos. RJ,. (0,90 os. obt.idas ~). pelas. de. plan~io. em condições de. na regi ão de. foram. aument.avam. en~r el. m. de 0,90, 1,20, 1,50 e 1,80 m,. produções. espaçamen~o. menor. 0,91. da cana-de-açúcar em 23%.. duas variedades CP 27-139 e de cana -de-ano-e-mei o. do século pas-. como em cana-soca,. cana-plan~a. (1950),. VEIGA. já no Iinal. plan~adas. veriIicou que plan~adas. canas. no. que a produção diminuia à medi-. e. espaçamen~os. as. en~re. linhas. da. cul ~ura. AGUI RRE JúNIOR & ARRUDA C1 954), a perimen~os. com. conduzidos na Est.ação. cana-plan~a,. Experimen~al. onde est.udaram os eIeit.os dos. de 1,00, 1,20, 1,40, 1,50 e 1,80 m das variedades. CP 34-120,. CO 34 e. en~re. den~e. da. variedade. es~udada.. Porém,. soca não observaram diIerenças. vés de ex-. de Piracicaba espaçamen~os. sulcos, na produção. CO 41 g,. rendiment.o de colmos para os menores. ~r a. ob~i. ver am maí or. espaçamen~os,. em. condições. sígniIica~ivas. independe. cana. de rendimen-. tos. Levando-se em ra os en~re. espaçamen~os. con~a. de 1,20 a. o. ~o~al. 1,80 m não. de. ~rês. no~aram. cor~es. díIerenças. as produt.ividades, as quais foram inferiores a. STU'BBS, .19B~.. w.. C •. pap.. cuLi~vaiion. of. sugarcan&.. pa-. Savannah, D.. CJ. encon-. Purs&,.

(33) 13. ~rada. para o. de 1,00 m. espaçamen~o. en~relinhas.. THOMPSON & DUTOIT (1965) ci~am que Fowlie servou,. na África do Sul, com o. ca~ivamen~e. aumen~o. que a do. 2. ob-. produção decrescia signilide 1,22 m para 2,13. espaçamen~o. m. ROUILLARD. (1970),. 50% dos ensaios realizados, que. regis~rou. o. em Mauri ~i us,. que. produ~ividade. Visando est.udar os afei ~os do. na Estação. PARANHOS (1972). Experimen~al. en-. população a. produção de três variedades de cana-de-açúcar CCB 36-74, CB 41-76),. o. agrícola.. espaçamen~o. tre sulcos e da densidade de plantio sobre a. 40-69 e. em. de 1,22 m loi. espaçamen~o. melhores índices de. ci ~a. conduziu um. a CB. experimen~o. de Cana-de-Açúcar de Piracicaba, São. Paulo, em solo Latossolo Vermelho Escuro, utilizando espaçamentos si mpl es 1 , OOxO, 50 plan~io. de 1,00,. 1. 30,. m e l , 50xO, 50. m,. cinco. cor~es. 1,90. combi nados. com 6, 9 e 12 gemas por. conduzido por. 1,60 e. me~ro. com. m e. duplos. de. densi dades. de. de sulco.. consecutivos,. O ensaio foi. cujas caracterís-. ticas avaliadas loram a porcentagem de emergência, número de colmos por área,. peso médio dos colmos e produção de colmos. e de açúcar em t.oneladas por hectare.. As principais conclu-. sões foram:. 2. FOWLIE,. P.. F~T5t. 5ub-st at. i on.. progr&55. In:. ANNUAL. CHNOLOOIST ASSOCIA TI ON •. r &POT t. on &X peor. C;ONORESS SOUTH. 9.,. 193~.. ~meont. s. at. t.Jmfotozi. AFRICAN SUOAR. P r oc eed i. ng5.. TE-. p. 18Z-93..

(34) 14. a) Os. espaçamen~os. mais. es~rei~os. produziram maior número. de colmos e maior peso de cana e de açúcar por área. b) Os. espaçamen~os. en~re. sulcos não influiram no peso mé-. di o dos col mos.. c) A densidade de 12 gemas por lação,. menor. me~ro. produziu maior popu-. peso médio dos colmos e hec~are,. de colmos e de açúcar por 9 gemas/m seriam. insuficien~es. maior. concluindo que 6 e. para produções máximas.. KANWAR & SHARMA (1974), na Índia, de sulcos simples a. espaçamen~os. 1,80 m,. encon~raram. per.filhos. ordem. mor~os. decrescen~e. 0,50,. 0,90,. usando cinco 1,20,. 1,50 e. maiores rendimentos agrícolas na medida. em que reduziram os espaçamentos, de. ~onelagem. de. aumen~ou. enquan~o. que a. porcen~agem. para. sensivelmen~e. a. mesma. espaçamen~o.. IRVINE & BENDA C19S0a) citam que o aumento da produtividade ocorre devido a melhan~e. t.os.. de uma relação se-. para produção de colmos com variações de espaçamen-. Segundo os. ~ouceiras. menor. exis~ência. au~ores,. apresen~am. ~amanho;. com a. menor. número. de. porém, o crescimento. colmos por área resulta em. espaçamen~o.. redução do. aumen~o. colmos. geomé~rico. da. e. colmos. as de. do número de. produ~ividade.. Segundo SHIH & GASCHO (1980), a época de plantio influi na pelo. fa~or. produ~ividade. clima e,. da cullura,. port.ant.o,. ao desenvolvimento das plant.as. -de-açúcar,. es~á. pois é. direlamen~e. Para est.es. apresen~a. relacionada. au~ores,. quando plant.ada em espaçamenlos. regiões de maior latitude,. condicionada. a. reduzidos. canae. em. maior produt.ividade de-.

(35) 15. vi do ao. melhor. aprovei t..ament..o do solo e. incident..e durant..e. a. sua. est..ação. de. da radiação solar. cresciment..o.. Assim.. a. maior radiação proporcionaria maior índice roliar nos menores espaçament..os. Out..ra t..écnica de plant..io t..ambém exist..ent..e é. o. plant.io da cana-de-açúcar em espaçament..os combinados. Segundo FERNANDES (1985). est..e mét..odo de plant.io surgiu em 1978 e baseava-se em conciliar vant.agens proporcionadas. pelo. espaçament..o. t.radicional. de. plant.io. e. os. espaçament.os est..reit..os. Est.a t.écnica de plant.io. de acordo com FERNANDES (1985), permit..e evit..ar a compact.ação do solo nas soqueiras Cut.ilizando-se sulcos de base larga a. 1.80. obt..er. e. fi). maiores rendiment..os agrícolas com os espaçament..os mais est..rei t..os nas ent.rel i nhas C1 .20 m, os sulcos t.radicionais.. 1,30 m ou 1.40 nU.. Assim sendo,. usando. t..orna-se possível. ciliar os dois pont..os de int..eresse para a. cul t.ura,. con-. ist..o é.. que os eit.os cont..em ao mesmo t..empo com duas ent.relinhas dimensi onadas para os veí cul os de t..ransport.e e t.relinhas Cg17ralment.e 17m número de 3. a. 8),. as demai s. com os espaça-. ment.os vol t.ados para as mai ores produt..i vidades. bons. result.ados. só. poderão. ser. 17n-. aI cançados. Ent.ret.ant..o. medi ant.e. um. cont.role preciso de cort.e e carregament.o. para que apenas as ent.relinhas maiores sejam ut.ilizadas para t.ráfego. Por. ser. uma. opção de. plant.io ainda. recent.e,. alguns aspect.os deverão passar por modiricações. a rim de se obt..er seu aprimorament.o..

(36) 16.. No. ent.ant.o,. as. pesqui sas. ai nda. se. encont.r am. mais vol t.adas para os est.udos com espaçament.os reduzidos de plant.io. Assim sendo, BARBIERI & MANIERO (1986), em experiment.os conduzidos na EsLação ExperimenLal do lAA/PLANALSUCAR em Araras, São Paulo, rent.es. espaçament.os. cana-de-açúcar e com o. nas. caracLerísLicas. const.aLaram que maior. espaçament.o de. influência de dire-. esLudaram a. 1,10. m,. agroindust.riais produção roi. confi gurando. um. da. obt.ida. aumenLo. na. produt.ividade de 14% em relação ao espaçament.o convencional de 1,40 m. BERTO (1986). est.udou a. influência do espaça-. ment.o ent.re sulcos no desenvolvimenLo e produção da cana-de-açúcar,. plant.ada. sob. condição. exper i ment.o i nst.al ado em solo mineira.. Ut.ilizando. a. de. cana-de-ano-e-meio. de várzea,. variedade. CB. na. 45-3,. zona. por. da. em. mat.a. apresent.ar. maiores caract.eríst.icas de apt.idão para as condições daquela região, sulco:. adot.ou as seguint.es densidades de gemas por met.ro de para o espaçament.o de 1,00 m (9 gemas./m), 1,20 m en-. t.re sulcos (11 gemas), 1,40 m ent.re sulcos (12 gemas) e 1,60 m ent.re sulcos (14 gemas).. Considerando que t.odos os t.rat.a-. ment.os. quant.i dade. que:. a). receber am a. a. redução. mesma do. espaçament.o. de. gemas./ha,. usualment.e. concl ui. empregado. de. 1,40 m ent.re sulcos de plant.io para at.é 1,00 m não aument.ou signiricat.ivament.e as produções; b) 1,60 m ent.re sulcos reduziu essas produções, em razão da menor população de plant.as por área; c) não foi significat.iva a. variação do número.

(37) 17. de col mos. pr i már i os. médias de 9,. obt.i da com a. et alo (1985), à. proporei onai s. redução. no. Egit.o,. obt.iveram. espaçament.o,. de. t.ant.o em cana-plant.a como em duas. at.é 0,90 m,. densi dades. 11, 12 e 14 gemas./met.ro de sulco. GAMAL. ment.os. ut.i I i zação das. desde canas. au1,50. socas. sucessi vaso. et alo (1987) cit.am que Boyce. COLETI. balhos realizados na África de 0,90 m a. 2,20 m,. verificou que,. ment.o no espaçament.o , por ano.. do Sul,. a. 3. em t.ra-. est.udando espaçament.os para cada 0,30 m de au-. produção de cana diminuia 5,7 t./ha. Não houve efeit.o apreciável em porcent.agem de saca-. rose devido ao espaçament.o ,. coincidindo est.a observação com. a de ROUl LLARD (1970). A adoção do espaçament.o reduzido t.em encont.rado ai gumas rest.r i ções. Lam. a. dificuldade. cobert.ura, zados,. de. Dent.re e1 as, execução. das. STOLF et alo (1987) operações. de. ci -. sul cação,. plant.io e principalment.e t.rat.os cult.urais mecani-. devi do à. di f i cul dade. de se adequarem as. bi t.o1 as. dos. t.rat.ores aos espaçament.os est_rei t.os. Ent.ret.ant.o,. alguns espaçament.os reduzidos como. os de 0,90 m e 1,20 m ent.relinhas,. t.êm possibilit.ado a adap-. t.ação mecânica com relação às operações de plant.io e cult.urais. 3. BOYCE,. CSTOLF. J.P.. pongol.a.. Pl.ant. et. 1987).. al.,. crop. T~sutts. Os. of. a. mesmos. TO",". aut.ores. spac,-ng. t.rat.os revelam. ~Xp&Ti.m6'nt. at. In: ANNUAL CONGRESS SOUTH AFRICAN SUGAR TECHNOLOGLST. ASSOCIATION,. 42.,. 1.968.. p.136-42..

(38) 18.. que, ~or. no caso da. u~ilização. ma convencional de ~e. en~relinhas. Lrarega com duas. ricando a soqueira.. caso o. ~ra~or. espaçamen~o. do. O. en~re. ~rarega. o. ~ra­. os rodados não dani-. de 1,20 m. espaçamen~o. plan~io. de 0,90 m,. do. den~ro. sis~e­. é a opção mais simples, pois nescom. uma linha de soqueira. en~re. seus rodados não daniricando a soqueira. Is~o. do uso de. crescimen~o ado~ada. u~ilizado. espaçamen~o. a. maioria. dos. au~ores.. os. o. rápido. reduzido como nova. ~écnica. nos. produ~oras. úl~imos. plan~io. de. da. principalmen~e. no Brasil,. de São Paulo, é. segundo. espaçamen~o. pelas unidades O. mais. explica~. o de 1,30 m a 1,50 m produ~ores. ado~am. o. anos. cana-de-açúcar. na região do. sendo que. en~relinhas. espaçamen~o. Es~ado. de. 1,40. m. C STOLF et al., 1987). au~ores. Os mesmos u~ilização. desses. espaçamen~os. de na adequação das es~rei. t.os.. colhei~a. Assim. bi~olas. a. res produções por agronômicas,. hec~are. mui~os. cana-de-açúcar. e. t.rat,ores. aos. mecanização nes~as. espaçament.os do. plant.io. à. condições.. necessidade de se obt.er maiouso mais. produ~ores. sob. que a prererência pela. relacionada à diriculda-. foi desenvolvida para operar. Porém. devido a. da. es~á. dos. ~oda. sendo,. ci~am. con~ínuo. passaram a. condições. de. ~écnicas. das. u~ilizar. espaçament.o. plan~io. o. reduzido. CSTOLF et al., 1987). Den~re. as vant.agens orerecidas por essa. ca, GRAZIANO (1988) dest.aca as produt.ividade (de 15 a. 20Y~;. seguin~es:. fechamen~o. ~écni­. maiores níveis de. mais rápido das en-.

(39) 19. t.relinhas~. menor. di mi nui ção dos menor. C6,6Y"')~. acamament.o;. cust.o de. oper aci onai s. cust.os cust.o. herbicida. de. adubo. por. por. de. de sul cação e t.onelada. menor propensão do solo à. vação da água no solo.. t.onelada. de. cana;. adubação. cana;. menor. maior conser-. erosão;. Como única desvant.agem,. o aut.or cit.a. a inexist.ência no Brasil de uma colhedora de cana para operar em espaçament.os est.reit.os.. Variedades. 2.4.. o. período de indust.rialização da cana-de-açú-. car nas diversas regiões canavieiras é. relat.ivament.e longo,. exigindo o cult.ivo de um conjunt.o de variedades para que se racionalize não só a produção agrícola,. mas t.ambém a. indus-. t.rial CPLANALSUCAR, 1986). A. escolha. áreas de produção e junt.o. de. das. variedades. o manejo variet.al. variedades. escolhidas,. mais. adequadas. indicado para o. const.it.uem-se. nos. às. con-. rat.ores. menos dispendiosos e de maior ret.orno econômico da cult.ura, uma vez que o comport.ament.o das variedades é. observado con-. siderando-se a influência do clima e do solo,. além da t.ole-. rância às pragas e doenças CPLANALSUCAR, 1996), No que se refere a. est.udos sobre o. comport.a-. ment.o de novas variedade de cana-de-açúcar em ciclo de cana-de-ano,. dest.aca-se o. t.rabalho de BASSINELO et al.,. da Seção de Mel hor ament.o do Pl anal sucar CCOSUL) SP,. (1986),. em Ar ar as -. com part.icipação das usinas São José da Macat.uba CMaca-.

(40) 20. ~uba),. Iracema CIracemápolis) e. San~a. Bárbara,. sendo que em. cada unidade Ioi instalado um ensaio em setembro-outubro de 1984 para apreciação de utilizandos. per~encem. pectivamente. IAC. 64/267,. resul~ados. de cana-planta.. Os solos. aos grandes grupos LE , LE e LVA, m. As variedades RB 72454,. es~udadas. RB 725828.. res-. nas três usinas Ioram. RB 736220,. RB 735275,. SP 70-1078, SP 70-1143, SP 71-799, SP 71-1406 e NA 66-79. dados. analisados. rendimen~o. .foram:. agrícola. de. Os. colmos. (t/ha), porcentagem de sacarose aparente no colmo CPol % cana) e. rendimen~o. de açúcar por área Ct.Pol/ha).. Como resultados, que a. variedade de pior. os mesmos autores observaram. compor~amen~o. roi a NA 66-79,. em produção agrícola como em produção de açúcar nas três unidades.. por. área.. Os dados evidenciaram também que,. mesmo. em condi ções de cana -soca, foram. tan~o. signi.fica~ivamente. amai or i a. das. novas. var i edades. superiores a NA 66-79.. De acor do com RESENDE et alo (1988), as var i edades eleitas a ocupar signficativa porção de área na lavour a devem sa t.i s.f azer uma sér i e mi ni ma de r equi si ~os exi gi dos tanto do ponto de vista agrícola como industrial, de modo a proporcionar à empresa otimização de seus recursos e maximização de sua. lucra~ividade.. Dentre as principais característ.icas exigidas da variedade de cana-de-açúcar sob o ponto de vista da área agr í col a ,. RESENDE et alo (1988) ci tam:. resistência econômica à doença. elevada produção de açúcar por unidade de área..

(41) 21.. longevidade de soqueiras. unirorme em. compor~amen~o. direren~es. sarras.. resist.ência econômica à pragas. ausência ou pouco por~e. rlorescimen~o.. ere~o.. resis~ência. acamamen~o.. ao. pai mi ~o cur t-o. rácil despalha. pouco joçal. rechamen~o. rápido da. compe~ição. t.olerância à No. que se. RESENDE et alo (1988) riedade com. en~relinha.. com. rerere. às. exi gênci as. t-ecnológicas. durant.e a sarra e nas diversas safras. rís~icas,. brix,. a. daminhas.. ó~imas. Den~re. a. pureza,. a. ndus~r i. libra e. o. e. es~as. podem ser consideradas como as mais pol,. i. que o que se aspira é. rela~am. carac~erís~icas. plan~as. ai s,. uma vaes~áveis carac~e­. impor~an~es. caldo ext.raído,. o. ~odos. expressos em valores porcent.uais de cana. His~oricamen~e,. nhece-se que uma das causas de vidades é devida a do. ~ambém. a. u~ilização. grande. segundo MATSUOKA (1990), ob~enções. produ~i­. de variedades melhoradas, sen-. responsável. pela. quando severas epidemias de doenças rerrugem) quase levaram à. de maiores. reco-. re'cupe'ração. (principalmen~e. bancarro~a. mui ~as. do. se'~or. carvão e. indús~rias. açu-. careiras. Considerando-se' que' a es~á. ligada não só à. quan~idade,. mas. remuneração do. produ~or. principalmen~e. à quali-.

(42) 22.. dade,. é. impor~an~e. que os. à escolha das variedades. quan~o. de. Tra~ando-se. vários. corLes. econômicos,. irão influir por. ~rês. sejam mais. produ~ores. uma. culLura. erros. Des~a. plan~ada. plan~io.. que. proporciona. na. implan~ação. comeLidos. ou mais safras.. ções de solo da área a ser. ao. des~inadas. cri~eriosos. forma, as condiclimá~i­. e as condições. cas que prevalecem por ocasião dos diversos meses de safra são os indicadores principais para a escolha das variedades que devem ser se~or. ra. cul~ivadas.. Além disso,. aumen~ar. agrícola deverá. a. as uni dades agr oi ndus ~r i ai s ,. at.ender. demanda. à. impor~ant.e. adap~adas. possível. crescen~e. assen~ar. a. aos diversos ob~er. agroindus~rial. de. produção fa~ores. considerando-se que o. ofer~a. a. de. ma~éria-prima. pa-. f i m de que es ~as possam. açúcar. e. ál cool,. vege~al. e. novas. de produção.. o equilíbrio econômico,. ~orna-se. variedades. Dessa maneira é. a~ravés. da maximação. associada à redução ou diluição dos. cus~os. de. produção CGHELLER et al .• 1990). Observando-se o censo varieLal esLado de São Paulo,. de 1987 para o. verifica-se a concenLração do. cul~ivo. de cana em apenas quaLro variedades (SP 70-1143, SP 71-1406, SP 71-6163 e canavieira somen~e. NA 56-79),. paulis~a,. ~rês. represen~ando. havendo. variedades.. mais. Lendência. de. Confirmando-se. de 70% da área concen~ração. es~a. ~endência,. equilíbrio econômico corre o risco de não ser alcançado, vir~ude. da. pequena. base. (GHELLER et al., 1990).. genéLica. da. produção. em o em. canavieira.

(43) 23.. 2.5. Área Coberta pelas Plantas de Cana-de-Açúcar e Controle de Plantas Daninhas. No que se refere ao lempo de "fechamenlo" das enlrelinhas t.rabalhos. pelas. que. planlas de cana-de-açúcar,. lrat.am. do. assunlo.. Dent.re. poucos são os. eles. det.aca-se. o. & BENDA C19S0b), que at.ravés de avalia-. t.rabalho de IRVINE. ções sobre os efeit.os de diferent.es espaçament.os não const.at.aram diferenças. significat.ivas ent.re o. cresciment.o de. va-. riedades com diferent.es arquileluras foliares. LORENZI. Cno prelo),. em ensaios conduzidos nas. regiões de Capivari - SP e Port.o Feliz - SP, observou que em espaçamenlos menores o con.t.role de plant.as daninhas í'oi mais eficienle. do. que. em. espaçamenlos. maiores,. result.ando. em. maiores produções de cana-de-açúcar. Por oulro lado,. CÂMARA (1991), em est.udos con-. duzidos em área da Escola Superior para. as. condições. de. "Luiz de. Queiroz",. considera. reduzido,. variedades com arquilet.ura foliar do tipo planófi-. la t.ende a. que,. de Agricult.ura. espaçament.o. proporcionar condições mais acenluadas de aulos-. sombr eament.o possi bi 1 i t.ando cont,r 01 e mai s. r ápi do das pl ant.as. daninhas, ao passo que as do t.ipo erect.ófila promovem melhor capaci dade par a. i nler cepção da r adi ação sol à,r ,. podendo. r e-. sult.a,r em melhor t.axa folossinlét.ica para a produção de colmos e de açúcar..

(44) 24.. 3.. MATERIAL E MÉTODOS. 3.1.. Local. o. present.e t.rabalho :foi. do Depar t.ament.o de At;Jr i cul t.. ur a cult.ura "Luiz de Queiroz",. 3.2. Solo e Análise. o cado ao ní vaI tendo a t.rados. da Escol a. Super i or. ~nüca. SP.. do Solo. inst.alado em solo classi:fi-. grande grupo como Terra Roxa Est.rut.urada,. sua análise química apresent.ando os na. de Agr i -. no município de Piracicaba -. experiment.o :foi. de. desenvol vi do em área. Tabela. 1.. A análise. :foi. valores encon-. realizada. pelo. Labora-. t.ór i o de Anál i se de Solos do Depar t.ament.o de Ci ênci a. do Solo. da ESALQ/USP.. 3.3.. Variedades. As. plant.io :foram:. var i edades de cana -de-açúcar. RB 72454,. RB 765418 e RB 785148.. ut..i 1 i zadas. no.

(45) 25.. 3.3.1. RB 72454. variedade roi liberada pelo lAA/PLANALSU-. Es~a. simul~aneamen~e. CAR em 1987 -Nordes~e.. da. a~é. o. por~an~o,. É,. momen~o. experimen~ação. em. Cen~ro-Sul. Nor~e­. e. a única variedade brasileira liberacará~er. ~odos. em. nas regiões. nacional,. es~ados. os. resul~ados. com. brasileiros,. de. produ~ores. de cana-de-açúcar. Sua. carac~erís~ica. principal. pela al ~a produção agrícola, cor~es,. devido a. excelen~e bro~açao. ~ardia,. ração média a. que se. raramen~e. man~ém. men~e. de safra,. resi s~en~e à Es~ado. polêmica no rís~ica. de. rerrugem.. rloresce,. na região Quan~o. de São Paulo a. resis~ência. represen~ada. nos. ao. cor~ada. carvão,. a. es~a. a. RB 72454. de inrest.ação,. ~em. se most.rado. ma~u­. al~a. no período. Cen~ro-Sul.. respei~o. in~ermediária. Tem. apresen~ando. É. al~a­. após. mui ~a. de sua. carac~e­. doença,. vários anos de sua convivência em áreas de alta de carvão,. sucessi vos. das soqueiras.. capacidade de produção de açúcar quando de meio para rinal. é. e. após. inres~ação. com menores índices. em condições comparáveis de origem de mudas,. que as variedades intermediárias ao carvão que estão sendo mais. cul~ivadas. do de São Paulo, em regiões de para baixa 52. cor~e,. ~ando. al~a. momen~o.. no. áreas comerciais no. em diversas unidades industriais. al~a. excelen~e. produção. Es~a­. si~uadas. incidência de carvão e em solos de média. rer~ilidade,. em. Vas~as. exibem canaviais de RB 72454 condições ri ~ossani tárias,. agroindus~rial. a~é. em. apresen-. CGHELLER et 01., 1990)..

(46) 26. Para as condições de Piracicaba - SP, a variedade RB 72454, tura foliar,. no que se refere ao aspecto de sua arquite-. é classificada como sendo do tipo intermediária. ( CÂMARA, 1 991 ) .. 3.3.2. RB 765418. Li ber ada em 1988 pelo I AA/PLANALSUCAR, mo principais características a. tem co-. alta precocidade e riqueza,. excelente brotação no plantio e nas socas, rápido crescimento e bom perfi 1 hamento.. Apresenta produção agrícola compará-. vel ao da NA 56-79, não sendo muito exigente em fertilidade do solo. à. Não floresce mesmo em anos de condições favoráveis floral.. indução. Possui. excelente. com alta resistência ao carvão, dura. das. folhas. e. padrão. ferrugem,. r aqui tismo de soqueira. fitossanitário,. mosaico, CGHELLER. escalda-. et. aI.,. 1990). Segundo CÂMARA (1991), Piracicaba. SP,. a. par a. as. condi çôes. de. variedade RB 765418 classifica-se como. sendo de arquitetura foliar do tipo erectófila.. 3. 3. 3. RB 7851 48. Liberada aos produtores em abril de 1988, portanto, com menos de 9 anos de seleção e avaliações, a. RB 78. 5148 destacou-se em sua série pela alta capacidade de produção agrícola em cana-planta e. nas soqueiras,. pela brotação.

(47) 27. per~iIhamento. inicial e t.relinha Mesmo. e. com. normalmente. baixa aI t.a. excelen~es.. exigênci a. produção. eret.a. e. rápido. quanto. à. agr í col a ,. rarament.e. ~echamento. fertilidade. a. RB. ~lorescG>.. 785148. E. da en-. do. solo.. mant.ém-se. resi st.ent.e. às. principais doenças, not.adament.e à ferrugem, sG>ndo considerada de resist.ência int.G>rmediária ao carvão.. Suas caract.erís-. t.icas de mat.uração aconselham o cort.e do meio para o. final. de safra CGHELLER et al., 1990). Para as condições de Piracicaba derada como sendo variedade de arqui t.et.ura. SP é. :foliar. consido. t.ipo. planófila (CÂMARA, 1991),. 3.4. Época de Plant.io e Espaçamentos. () si st.ema de pl ant.i o adot.ado foi -ano,. plant.ada na regiã.o Cent.ro-Sul. -out.ubro at.é meados de novembro e. de cana-de-. nos meses de set.embro-. col hi das com aproxi mada-. ment.e 12 meses. Foram ut.i 1 i zados doi s. espaçament.os ent.re sul-. cos: 1,45 m como espaçamento tradicional e 1,00 m como espaçament.o reduzi do.. 3.5. Instalação e Condução dos Experiment.os. Nos di as 08 e 09 de novembr o de 1986 pr omoveu-se à. m.. sul cação da área experiment.al. à. profundidade de 0,25.

(48) 28.. A adubação de. planLio foi. realizada. dos sulcos ant-es da disLribuição das mudas. sul Lados. da. anál i se. quí roi ca. apresenLados na Tabela 1, a. do. solo. u~ilizou-se. da. no. fundo. Com base nos reexper i menLal. área. na adubação de planLio. fórmula ferLilizanLe 05-20-20 à dosagem de 60 g. por meLro. de sulco. Na disLribuição das mudas uLilizou-se a densidade média de 13 gemas por meLro de sulco para ambos os espaçamenLos,. aLravés. dis~ribuição. da. seguida ef'et-uou-se o corLa manual gemas,. os quais foram cobert-os. de. colmos. duplos.. Em. das mudas em LoleLes de 3. com uma. camada. de. Lerra. de. aproximadamenLe 0,10 m. Logo químico. das. após. o. semenLeiras. planLio, de. ef'eLuou-se. planLas. daninhas,. o. conLrole. aLrav.&s. aplicação na linha de planLio do herbicida FENOXAN. 4. à dosa-. gem de 2,2 l/ha do produLo comercial. em pré-emergência.. enLrelinhas. das. realizou-se. o. aLravés da capina manual. conLrole. aos 30,. 60,. planLas. 90 e. da. Nas. daninhas,. 120 dias após o. planLio. Aos. 150. dias. após. o. adubação niLrogenada em coberLura,. planLio,. MQ.Tca.. comerci.at uiUi.zada. =. OAMIT. !:iOO. a. com sulfaLo de amônio à. dosagem de 40 9 por meLro de sulco.. 4. realizou-se. 9/1...

(49) 29.. Tabela 1.. PROFUNDIDADE Ccm). ResulLados da análise quírrúca do solo da área experimental.. pH CaCl. MO 2. P. CYo). ppm. K. Ca. Mg. Al. H+Al. s. T. Ceqm ./ 100 cc). v. m. CY.,). CYo). 0-20. 9,0. 2,1. 13,0. 0,2. 3,7. 0,8. 0,1. 3,4. 4,7. 8,1. 98,0. 2,0. 20-40. 5,3. 2,0. 9,0. 0,2. 4,9. 0,9. 0,1. 2,8. 5,5. 8,3. 66,0. 1,0.

(50) 30.. 3.6. Delineamento Experimental. o dois. presen~e. de campo,. experimen~os. -se o. espaçamen~o. espaçamen~o. ~oi. realizado com base em. sendo que em um deles. de 1,00 m ent.relinhas,. reduzido.. 1,46 m entrelinhas, nal.. ~rabalho. No. ou~ro,. ado~ou-se. caracterizando o. u~ilizou­. carac~erizando. o. espaçamen~o. espaçamen~o. o de. convencio-. Em cada experimento :foram utilizadas as seguintes va-. riedades:. RB 72454, RB 765418 e RB 785149. Ambos os experiment.os. ~oram ins~alados. lineamento experimental em blocos ao acaso, dades e cinco repetições, compondo o total. com de-. com Lrês variede quinze parce-. las por experimento (espaçamento), Cada parcela experimental constou de cinco l i nhas. de 10 m de compriment.o,. pelo espaçamento uti I i zado.. sendo. Par a. e~ei. a. largura. deLerminada. t.o de col et.a de dados. qualit.ativos e quantitativos, foram consideradas as três l i nhas centrais (30 meLros lineares) de cada parcela,. ficando. as duas linhas lat.erais como bordaduras, Para a. interpret.ação est.at.ística dos result.a-. dos obt.idos roi realizada uma análise conjunta dos dois experiment.os. Os. dados. colei:..ados. foram analisados. t.icament.e pelo t.est.e de F e a comparação das médias. estatis~oi. rea-. lizada através do mét.odo de Tukey citado por GOMES (1978),.

(51) 31. 3.7.. Caract~rísticas. Agronômicas Estudadas. 3.7.1. Porcentagem de brotação. Em cada parcela experimental contou-se o número de brotos emergidos aos 35 dias após o plantio.. Com base. no número de gemas pl antadas em 10 met-ros I i neares (m. l. ) , determinou-se a porcentagem de brotação.. Na Tabela 2 encon-. tra-se o número médio de gemas plantadas por linha de parcela ( 10 m.l.) para cada espaçamento e variedade utilizados.. Número médio de gemas plantadas por linha de par-. Tabela 2.. cel a. (10m. 1 .). par a. cada espaçamento e. var i edada. utilizados.. ESPAÇAMENTOS. (m). MÉDlftS. VARIEDADES 1,00. 1,45. RB 72 454. 139,58. 132,58. 135,18. RB 75 5418. 135,78. 130,00. 132,89. RB 78 5148. 133,00. 142,42. 137,71. Médias. 135,15. 135,03. 5,50. 5,50. c.. V.. (%).

(52) 32.. 3.7.2. Número de perfilhos iniciais. No período compreendido ent.re 60 e após o. plan~io,. corresponden~e. cial e. es~abelecimen~o. da. per~ilhos. o número de. à. ~ase. cul~ura,. de. dias. perfilhamen~o. ini-. de~erminou-se. a~ravés. iniciais,. 120. do número de perfilhos em formação nas. da. ~rês. mensalmen~e. con~agem. dire~a. cen~rais. linhas. de cada parcel a.. 3.7.3. Número de perfilhos indust.rializáveis. A. par~ir. dos 150 dias após o. apresentado pelos perfilhos. volvimen~o. ciar aqueles com t~rializáveis.. po~encial. Assim,. durant.e. 150 e 300 dias após o número de. per~ilhos. forma que a. para o. se. eviden-. t.ornarem colmos compreendido. indusentre. determinou-se mensalment.e o. indust.rializáveis por parcela,. descri~a. o desen-. possibili~ou. período. plant.io,. plan~io.. da mesma. para o número de perfilhos iniciais.. 3.7.4. Altura de plantas. Durante o período compreendido dias após o plantas.. plan~io,. a~ravés. da. de~erminou-se. lei ~ura. direta. distância compreendida entre a eie do solo) e a. ~olha. +1.. en~re. mensalment.e a com régua. base dos. de. per~ilhos. 90 e. 300. alt.ura de campo. da. (super~í­.

(53) 33. Por. oc asi ão da pr i mei r a. medi ção da al t. ur a. de. plant.as. aleat.oriament.e fixaram-se cinco perfilhos por linha út.il. de parcela.. após o plant.io,. os. quais. foram medidos. at.é. aos. 300 dias. considerando-se est.a últ.ima medição como a. alt.ura rinal de colmos indust.rializáveis.. 3.7.5. Área coberta pelas plantas de cana-de-açúcar. De> acordo. com o. espaçament.o est.udado,. cal cu-. lou-se para cada parcela a área máxima de cobert.ura do solo pelas folhas de cana-de-açúcar, considerando-se o fechament.o t.ot.al das ent.relinhas, aproximadament.e aos 120 dias, plant.io (Figura 1).. Para t.ant.o.. ut.ilizou-se a. após o. seguint.e rór-. mula: A. =. ~. x 3. E. onde,. z área máxima de cobert.ura da parcela (m ).. A. =. ~. = comprimento de uma linha út.il. E. =. (m).. espaçamento ent.relinhas (nU. Dessa forma, calculou-se a área máxima de 30,0. 2. m. para as parcelas com espaçament.o de 1.00 m entrelinhas e 2. 43,5 m. para as parcelas com espaçament.o de 1.45 m entreli-. nhas (Figura 1). Para determinação da área progressivament.e cober ta pel as f'ol has durant.e o. de cana -de-açúcar,. medi u-se mensal ment.e. período compreendido ent.re 60 e. 120 dias. após o.

(54) 34. planLio, a Lrês 2),. largura média de projeção verLical das rolhas das. linhas. cenLrais. corresponden~e. de cada parcela sobre o. solo (Figura. à media de quinze deLerminações.. L. r -. i~. 1,. I I I I. I t. C. 1•. I I. I I. I I I I I I I. C. t. , C C. t. I f f. I. I. I. (. I f f. f I I f f I I. , I f. I. «. t. «. I I I. t I. ,. , , ,. I. (. I I I I. (. I. t. I I. 0;. I I I. ,. -. 2. 1. Figura 1.. 3. -. j. 4. Esquema da parcela experimenLal co. linhas,. sendo. Lrês. linhas. duas linhas como bordaduras Cl, da. parcela. C3, O. m. (10,0. para. m.);. L:. út.eis 5).. largura. espaçament.o. espaçamenLo convencional); coberLura.. uLilizada com cin-. reduzi do CC x. L:. (2.. ~:. út,il e. 3.. 4). e. comprimen~o. da 4,36. parcela m. para. área máxima de.

(55) 39.. t-r. -1-. L2. L. -. --. j0. -1-. :3. L. -. -. t I. ---1. 4-. -. 1. ~j«. t. I I. I. c. , (. (. «. I I. I. 1 I. (. I I. ,. (. I. I I. , « , I. I. I I. I. I. I. I I. «. I I. I I. I. (. (. t. I. I I I f. I I. « I « t «. t. I. I. I I I I. f. t I t. •. •. 2. 1. Figura 2.. 9. 4. 3. Esquema da parcela experiment.al cando a pelas. área máxima. folhas. linha út.il.. >. 2. L. 3. e. disponí vel. para. -de-açúcar. plant.adas,. 2,. 3 e. 4.. Para. ~:. de cobert.ura. cana-de-açúcar.. de. L. t.eórica. L; 4-. ut.ilizada. espaço. cresciment.o das. dest.ado solo. relat.iva. a. cada. t.eórico (largura) plant.as. respect.i vament.e,. de. cana-. nas 1 inhas. compriment.o da parcela.. cálculo. da. área. cobert.a. ut.ilizou-se. a. seguint.e fórmula:. x Y. =. 30 •. 1-. -N--. onde, 2. Y. =. área cobert.a da parcela em cada época de avaliação (m. x.. =. valor de cada det.erminação re1at.iva à projeção vert.ical. •. das folhas de cana-de-açúcar (m).. )..

Referências

Documentos relacionados

No que diz respeito à competência do serviço público de energia elétrica, fica evidenciado que o artigo 21 da Constituição prevê expres- samente que: “Compete à União: XII

O mecanismo de competição atribuído aos antagonistas como responsável pelo controle da doença faz com que meios que promovam restrições de elementos essenciais ao desenvolvimento

Segundo Éric Laurent, a psicose ordinária se caracteriza pela não resposta aos significantes-mestres tradicionais, manifestando o fim do poder do Nome-do-Pai como

In order to obtain such better approximations, we adapt the origi- nal prepivoting method of Beran to this context of tail estimation.... To illustrate the validity of this

Certain it is, this was not the case with the redoubtable Brom Bones; and from the moment Ichabod Crane made his advances, the interests of the former evidently declined:

The young lord himself conducted his friend, General Browne, to the chamber destined for him, which answered the description he had given of it, being

Lembremos ainda que o século XX será responsável pela reelaboração dos conceitos de espaço e de tempo, das relações que reconfiguram e que dão origem a

Workers, soldiers and alates of termites of the genus Syntermes were manually collected between 1991 and 1994 during nocturnal excursions to the Central Amazonian rain forest