Trigo - Aula 2

(1)

Exigências Edafoclimáticas

Sistema de Cultivo

(2)

• Temperatura do ar

- Extensão do ciclo

- Acúmulo de graus dias

- Acúmulo líquido de carbono

- Se To_{C próximo ao mínimo}

>> Ciclo alonga-se (órgãos da planta >)

- Temperatura Base: 5 o_{C – RS}

>> 100-115 dias c/ acúmulo de 1400 a 1800o _dia

>> Crescimento apropriado - 10-24 o_{C (junho a outubro)}

>> Temperatura Ideal = (set, out, nov) 19 o_C

>> Alguns anos o_C

* T o_{C baixa na floração (geada)}

* T o_{C elevada}

Exigências Climáticas

(3)

• Ciclo = Aceleração (graus dias)

– Prejudicial em qualquer estádio

– Germinação: Ideal ↓20o_{C, ↑32}o_{C inibe}

– Maiores Sensibilidades:

• Elongação do colmo • Espigamento

• Florescimento

– Enchimento de grãos: T > 32o_{C p/ 2 dias}

– Fotossíntese: reduz c/ T >29o_C

– Respiração aumenta até 40o_C

Altas temperaturas

Golpe de Calor

(4)

Temp. Altas + vento norte

Vento norte = 70 km / h

(5)

- Primeira parte do ciclo (perfilhamento) >> Folhas não aclimatadas – 5o_C

>> Folhas aclimatadas – 15o_C

>> Folhas velhas + sensíveis - Perto da floração ↓2 – 3C

- Enchimento de grãos (geada) • Geadas

- Início do ciclo (folhas) – ponto de crescimento (coroa) - Dano após diferenciação – espiguetas brancas

- Geadas ou súbita queda de temperatura – (dano em nós e entre-nós e morte de afilhos)

Baixas temperaturas

(6)

Exigências Climáticas Baixas temperaturas 7 julho Passo Fundo http:// w p.cli crbs.com.b r/pa ssofu nd o/tag /t rig o/

(7)

Estádios fenológicos x sensibilidade

Emborrachamento Massa Mole

Massa Dura

(8)

Exigências Climáticas Baixas temperaturas http://ipm.ncsu.edu/current_ipm/07PestNews/07News1/pestnews.pdf h tt p :/ /w w w .cle m so n .e d u /e x te n sio n /row cr o p s/sm a ll_ g rain s/p d fs/ co ld _ in ju ry .p d f

(9)

Tolerância a Geada - Trigo

Congelamento celular

http://www.trigo.com.br

Aclimatação: Ação sequencial, das temperaturas de resfriamento (T ar > 0 o_C)

e temperatura de congelamento (-3 e -5 o_C).

(10)

Geada Antese - Londrina, PR

70% a 100% de perdas

(11)

Estresse pelo calor = Oliveira et al. (2011)

ww w.scielo. br/pdf/brag /v7 0n 1/v7 0n 1a05.pd f

(12)

Estresse pelo calor

Di as et al . (20 08 ) http:/ /w w w .s c iel o.br /s c iel o.php?pid= S1677 -04202008000400008&s c ript= s c i_ar ttex t

Temperatura altas – após antese Índices de sedimentação SDS menores;

Aumento nos teores em proteína do grão;

Decréscimo nos níveis de aminoácidos essenciais;

(13)

(14)

Necessidades hídricas

IAC-24

(15)

Necessidades hídricas h tt p :/ /p h y s.o rg /n e w s/2 0 1 2 -12 -so il-w a te r-p rofile -ke y -w h e a t-roo t. h tm l

(16)

Necessidades hídricas w w w .anda.jor .br/ 29 /0 6/ 20 09 /im p ac to -da -pe c u ar ia -b ov ina ht tp: // a gd ev .anr .ude l. e du /w eek ly c ro pup da te /?p= 30

(17)

Excesso hídrico

06 e 07 de julho de 2013 78 mm

48 horas sem drenagem Início do perfilhamento

(18)

A) Sementes de trigo: (1) centro do embrião (2) o centro de lado com embriões de semente inteira, (3) centro da ranhura ventral. Sementes de soja, (1) parte superior do eixo

embrionário (2) o centro do eixo embrionário (3) centro de um doscotilédones.

B) Fluxo de oxigênio em locais diferentes de sementes de trigo (vermelho) com 91% e 0% de viabilidade, as sementes de soja (em azul) com 99% e 0% de viabilidade, Valor positivo indica influxo de oxigênio.

www.nature.com/srep/2013/131028/srep03057/full/srep03057.html

Xin et al. (2013)

(19)

Luz

• Comprimento do dia

- PDL (genótipos)

- Indução a floração (fotoperíodo e temperatura) - Número de nós do colmo e tamanho da espiga

(20)

Comprimento do Dia

Ribeiro et al. (2009)

www.scielo.br/pdf/pab/v44n11/03.pdf Conclusões

1. Há resposta à vernalização na fase reprodutiva do trigo, particularmente na etapa inicial – duplo anel até início de formação da espigueta terminal –, dependentemente do genótipo.

2. O fotoperíodo influencia a taxa de desenvolvimento e a duração do ciclo do trigo, independentemente do processo de vernalização.

3. A vernalização influencia a taxa de desenvolvimento da fase vegetativa do trigo, independentemente da resposta ao fotoperíodo.

4. A resposta ao fotoperíodo, na fase reprodutiva do trigo, é dependente do genótipo.

(21)

Água

• Água

- Baixa necessidade

- Florescimento e início do enchimento de grãos - Excesso:

Aeração de raízes Semeadura

Colheita Doenças

(22)

Umidade do ar

– * Sucesso da lavoura

– Moléstias (ferrugens, helmintosporioses, septorioses e giberela URar ↑90%)

– Setembro, outubro e novembro – URar <70%

(23)

Dossel de Plantas http:/ /w w w .gi z m odo.c om .au/2015/07/ the -pl an -to -f ee d -the -w orld -by -ha c k ing -ph oto s y nth es is /

(24)

(25)

• Aeração e compactação do solo

- Solo inundado (O2) - Solo compactado 0₂ Consumo de energia Desenvolvimento radicular Exigências de Solo Física do solo

(26)

Exigências de Solo h tt p :/ /w w w .a g rari a s.u fp r.b r/p o rtal/b sp m 2 0 1 5 /

(27)

• Disponibilidade de nutrientes

- a) Nitrogênio

>> Solo (Nitrato e Amônia)

>> Demanda

* afilhamento (pequena)

* afilhamento até florescimento (máxima)

* florescimento a colheita (muito pequena ou até nula)

- b) Fósforo

>> fosfatos (relativamente imóveis no solo)

>> demanda

* até filhamento (pequena),

* afilhamento até floração (máxima)

* após é muito pequena ou nula

- c) Potássio

>> íons com pequena difusão

Exigências de Solo

(28)

• Acidez do solo

- Potencial de H+_{do solo}

- pH ideal 6-7 - Efeito:

>> Não é efeito de H+,_{só ocorreria com pH<3}

>> Aumento da solubilidade de alguns íons (toxidez a planta)

>> Redução da solubilidade de outros (deficiência)

- Solos ácidos

>> Aumenta concentração: Al e Mn

>> Reduz a concentração: Ca, Mg, K e Na

- Ação de Al e Mn

>> Reduz a absorção de Ca, Mg, P e Mo

Exigências de Solo

(29)

Exigências de Solo

Demanda de Nutrientes

Nutriente Absorção kg/t de grãos Remoção nos Grãos

Nitrogênio Nitrato e Amonio 25 – 30

Fósforo Fosfato 5 – 8 ¼

Potássio Íons 25 a 35 4 – 5

Enxofre Sulfato 2,5 – 3,5 2/3

Cálcio 3 – 4

(30)

• Efeitos sobre a produtividade

– Sucessão trigo-trigo, trigo-cevada – Dois a três anos sem trigo

– Redução de patógenos

– Melhora condições químicas e físicas do solo – Rotação com aveia, leguminosas e nabo

• Efeitos sobre incidência de plantas daninhas

– Ciclo diferenciado – Herbicidas

– Manejo – Alelopatia

(31)

• Efeitos sobre a incidência de moléstias

- Afeta a quantidade de inóculo - Necrotróficos e biotróficos

- Biotróficos: transportados pelo vento (sem efeito rotação) - Necrotróficos: ± dois anos de rotação reduz esporos

- Moléstias que são afetadas

>> Gaeumannomyces graminis f.sp. tritici (mal-do-pé)

>> Bipolaris sorokiniana (helmintosporiose)

>> Stagonospora nodorum e Septoria tritici (septorioses)

>> Gibberella zeae (giberela) ????

* Rotação com milho

>> Colletotrichum graminicola (antracnose)

>> Vírus do mosaico do trigo

>> Xanthomonas campestris pv. Undulosa (estria bacteriana)

(32)

Manejo para Alta Produtividade Ro drigues et al . http :// w w w .p la ntio dire to .c om.b r/?bo dy=c on t_int& id =1070

(33)

Manejo para Alta Produtividade

Rodrigues et al.