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Equações de movimento de partículas com reação à radiação

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Academic year: 2021

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(1)

instituto de f 

sica \gleb wataghin"

Tese de Mestrado:

Equac~oes de movimento de partculas com

reac~ao a radiac~ao

Aluno: Daniel Vogt { ifgw / unicamp

Orientador: Patricio Anibal Letelier Sotomayor { imecc /

unicamp

Janeiro de 2002

BancaExaminadora:

{ Dr. Patricio Anibal Letelier Sotomayor (orientador)

{Dr. George EmanuelAvraamMatsas, IFT / UNESP

(2)

Ao meu orientador,Dr. PatricioAnibal Letelier Sotomayor,por seus

conse-lhos, crticas e sugest~oes. Felize oaluno que otem como orientador.

Aos meus pais, Herbert Vogt e Valentine Vogt, por todoo apoioque recebi

deles.



(3)



E dada uma vis~ao geral doproblema de reac~aoa radiac~aona teoriaclassica

de campos. S~ao discutidas a deduc~ao e propriedades das equac~oes de

movi-mento de partculas com reac~ao a radiac~aopara campos de spin 0, spin 1 e

spin 2. Em particular, e feito um estudo detalhado da equac~ao de

Lorentz-Dirac. Utilizandoum metodonumericoconveniente, aplicou-seaequac~ao de

Lorentz-Dirac aalgunsproblemasfsicosde interesseeobteve-se, namaioria

dos casos, resultados satisfatorios. Discute-se ainda o problema de reac~aoa

(4)

Ageneralviewoftheproblemofradiationreactioninclassical eldtheoryis

given. The deduction and properties of the equations of motionof particles

with radiationreaction for spin 0, spin 1 and spin 2 elds are discussed. In

particular, a detailed study of the Lorentz-Dirac equation is done. Using

an appropriate numerical method, the Lorentz-Dirac equation was applied

to some physical problems of interest, and in most cases, the results were

satisfactory. The problem of radiationreaction inGeneral Relativity is also

(5)

Introduc~ao 8

1 Forca de reac~ao a radiac~ao para campos vetoriais 12

1.1 Equac~ao de Lorentz-Dirac . . . 12

1.2 O problema das soluc~oes n~ao-fsicas . . . 16

1.3 O metodode reduc~aode ordem . . . 19

1.4 A superfciecrtica daequac~ao de Lorentz-Dirac . . . 21

1.5 Analise de um exemplosob varios pontos de vista . . . 25

1.6 Aplicac~oes . . . 35

1.6.1 Movimento unidimensional com forca externa depen-dentedo tempo . . . 36

1.6.2 Movimento unidimensionalcom forcaexterna constante 39 1.6.3 Movimento bidimensionalcom forca externa constante 42 1.6.4 Campomagnetico constante . . . 46

1.6.5 ForcaCoulombianaunidimensional . . . 55

1.6.6 ForcaCoulombianabidimensional . . . 59

(6)

qu^antica . . . 75

2 Reac~ao a radiac~ao em Relatividade Geral 79

2.1 Forcade reac~aoa radiac~aopara camposescalares e tensoriais. 79

2.2 Algumas propostas de forcas de reac~aoa radiac~ao . . . 84

Conclus~ao 90

(7)

1.1 Acelerac~aoemfunc~aodotempoparaomovimentodooscilador

harm^onico n~ao-relativsticocom reac~aoa radiac~aopara

difer-entes velocidades iniciais. . . 28

1.2 Acelerac~aoemfunc~aodotempoparaomovimentodooscilador

harm^onico n~ao-relativsticocom reac~aoa radiac~aopara

difer-entes posic~oes iniciais . . . 29

1.3 Soluc~ao numerica para o movimento do oscilador harm^onico

n~ao-relativsticocom reac~aoa radiac~aoparadiferentes

veloci-dades iniciais . . . 30

1.4 Soluc~ao numerica para o movimento do oscilador harm^onico

n~ao-relativsticocomreac~aoaradiac~aoparadiferentesposic~oes

iniciais . . . 32

1.5 Soluc~aoparaomovimentodoosciladorharm^onicon~ao-relativstico

comreac~aoaradiac~aopormeiodometodode reduc~aode ordem 33

1.6 Modulodadiferencaentreasacelerac~oesparavariascondic~oes

(8)

forcaexternaperiodicadependentedotempoereac~aoaradiac~ao 37

1.8 Velocidade propria em func~ao do tempo proprio para

movi-mento com forca externa periodica dependente do tempo e

reac~ao aradiac~ao . . . 38

1.9 Acelerac~ao propria em func~ao do tempo proprio para

movi-mento com forca externa periodica dependente do tempo e

reac~ao aradiac~ao . . . 38

1.10 Trajetoriabidimensionaldeum eletroncomreac~aoaradiac~ao

num campo eletrico ~

E =Ex^ . . . 43

1.11 Variac~aodaenergiaemfunc~aodotempoproprioparao

movi-mentomostrado na gura1.10 . . . 44

1.12 Acelerac~ao na direc~ao y em func~ao do tempo proprio para o

movimentoda gura1.10. . . 44

1.13 Energiaemfunc~aodacoordenadaxparamovimento

bidimen-sional com reac~ao a radiac~ao num campo eletrico ~

E = Ex^ e

varias condic~oes iniciais. . . 45

1.14 Trajetoriadeumeletronnum campomagneticouniformeB =

610 3

Gauss com reac~ao a radiac~ao . . . 47

1.15 Energia em func~ao da coordenada tempo t para a trajetoria

mostrada na gura1.14 . . . 48

1.16 Trajetoriadeumeletronnum campomagneticouniformeB =

610 4

(9)

mostrada na gura1.16 . . . 50

1.18 Coordenada x do centro em func~ao da coordenada tempo t

para a trajetoriamostrada na gura 1.14.. . . 50

1.19 Coordenada y do centro em func~ao da coordenada tempo t

para a trajetoriamostrada na gura1.14.. . . 51

1.20 Comparac~ao entre o raio calculado numericamente e

analiti-camenteparamovimentodeeletronemcampomagnetico

uni-formecom reac~ao a radiac~ao . . . 52

1.21 Comparac~aoentreatrajetoriacalculadanumericamente(1.14)

e aobtida pela soluc~aoanaltica aproximada . . . 53

1.22 Comparac~aoentreatrajetoriacalculadanumericamente(1.16)

e aobtida pela soluc~aoanaltica aproximada . . . 54

1.23 Posic~ao de maxima aproximac~ao e acelerac~ao maxima num

potencial Coulombianounidimensionalrepulsivo . . . 56

1.24 Modulo da acelerac~ao no potencial Coulombiano

unidimen-sional atrativo . . . 57

1.25 Trajetoriade um eletron num potencialde Coulomb atrativo

bidimensionalcom reac~aoa radiac~ao . . . 60

1.26 Evoluc~ao temporal(coordenada t) dosemi-eixo maior para a

trajetoria mostrada na gura 1.25. . . 61

1.27 Evoluc~ao temporal (coordenada t) da excentricidade para a

(10)

1.28 Angulode precess~aodosemi-eixomaioremfunc~aoda

coorde-nada tempot para a trajetoriamostrada na gura 1.25.. . . . 62

1.29 Diagramadaposic~aox,velocidadedx=dtecoordenada tempo

t para a trajetoria mostrada na gura 1.25.. . . 62

1.30 Comparac~ao entre o raio calculado numericamente e

analiti-camenteparamovimentoinicialmentecircularnopotencialde

Coulomb com reac~aoa radiac~ao . . . 64

1.31 Ampliac~aoda gura1.30 nos instantes nais domovimento. . 65

1.32 Trajetoria com B = 1;810 5

Gauss e condic~ao inicial 1 da

tabela1. . . 68

1.33 Trajetoria com B = 6 10 5

Gauss e condic~ao inicial 1 da

tabela2. . . 68

1.34 Energiasemfunc~aodotempocomcampoB =1;810 5

Gauss

e condic~oes iniciaisda tabela1. . . 69

1.35 Energiasem func~ao dotempo com campo B =610 5

Gauss

e condic~oes iniciaisda tabela2. . . 70

1.36 Momento angular K em func~ao do tempo com campo B =

1;810 5

Gauss e condic~oes iniciaisda tabela1 . . . 70

1.37 Momento angular K em func~ao do tempo com campo B =

610 5

Gauss e condic~oes iniciais databela2 . . . 71

1.38 Trajetorias no plano xy sem e com reac~ao a radiac~ao com

campo B = 610 5

Gauss e condic~oes iniciais indicadas na

(11)

de acordocom os par^ametros databela3 . . . 73

1.40 Momento angular em func~ao da coordenada tempo t para

movimentode acordocom os par^ametros databela3 . . . 74

2.1 Raio em func~ao do tempo proprio sem e com a inclus~ao de

uma possvel forca de reac~aoa radiac~aogravitacional . . . 86

2.2 Energiarelativstica+potencialemfunc~aodotempo proprio

sem e com a inclus~ao de uma possvel forca de reac~ao a

(12)

A teoria classica que trata da interac~ao entre partculas e campos envolve

di culdades conceituais e matematicas. Entre elas, esta o fato de que uma

partculaacelerada emiteum campoquealteraocamporesponsavelpeloseu

movimento,oqueporsuavezafetaomovimentodapartcula. Sobumponto

de vista equivalente, a radiac~ao emitida por uma partcula carrega energia,

momentoe momentoangular,eassim alteraseu movimento. Este fen^omeno



e denominadoreac~aoa radiac~ao.

Historicamenteasprimeirastentativasde incluirreac~aoaradiac~ao

surgi-ram naeletrodin^amica. Lorentzadotouuma pequena esferacarregada como

um modelo para o eletron [1]. Ele calculou a forca de reac~ao a radiac~ao

considerando a ac~ao de uma parte do eletron sobre a outra. O resultado

pode ser expresso como uma expans~ao em serie de pot^encias tendo o raio

do eletron como par^ametro. O primeiro termo da serie e independente do

raio e representa a forca de reac~ao a radiac~ao sobre a partcula. Porem os

termos de ordemmais altadependemde suposic~oes sobrea formaea

(13)

de reac~ao. Aforcaemquest~aoeproporcionaladiferencaentre oscampos

re-tardadoeavancadodapartcula. Quando expressa emtermos davelocidade

dapartculaedesuasderivadas,aforcadereac~ao,nolimiten~ao-relativstico,

concorda com oprimeirotermo daserie obtidaporLorentz.

Apesar de estabelecida a partir de teorias classicas bem conhecidas, a

forca de reac~ao eletrodin^amica n~ao teve aceitac~ao geral, provavelmente

de-vido a dois fatores. A equac~ao de movimentocom reac~ao a radiac~ao possui

soluc~oes nas quais a acelerac~ao cresce exponencialmente com o tempo,

mes-mo na aus^encia de forcas externas. Estas soluc~oes s~ao denominadas

\auto-aceleradas" ou \n~ao fsicas", e s~ao claramente absurdas do ponto de vista

fsico. Emsegundo lugar, Eliezer[3] a rmaa inexist^encia de soluc~oes fsicas

para tr^es tiposparticulares de campos de forca: ocampode uma placa

car-regada e in nita, e os campos Coulombianos atrativo e repulsivo. Plass, no

entanto, mostraque nos tr^es casos ha soluc~oes fsicas [4].

Em Relatividade Geral, o problema de reac~ao a radiac~ao, alem de sua

import^ancia teorica, adquiriu relev^ancia para a interpretac~ao de resultados

experimentais: as observac~oes do pulsar binarioPSR 1913+16indicam que

a energiadaorbitadopulsar ede seu companheirodecresce devido areac~ao



a radiac~ao gravitacional. A analise dos futuros dados dos detectores de

on-das gravitacionais (como LIGO e VIRGO) da radiac~ao emitida durante o

espiralamento de sistemas binarios compactos (estrelas de n^eutrons e

bu-racos negros) depende da correta inclus~ao dos efeitos de reac~ao a radiac~ao

(14)

nas perturbac~oes de um buraco negro por uma partcula-teste em orbita e

as consequentes mudancas nos par^ametros orbitais, mas s~ao bem sucedidas

apenas para orbitasemtorno de buracosnegrosde Schwarzschildouorbitas

no plano equatorialde buracos negros de Kerr [6]. A di culdade em se

con-seguir uma descric~ao exata da reac~ao a radiac~ao gravitacional em situac~oes

gerais reside sem duvida no carater n~ao-lineardas equac~oes de Einstein.

Otrabalhoestadividido daseguintemaneira: nasec~ao1.1eapresentada

uma deduc~ao simples da equac~ao de movimento com reac~ao a radiac~ao

pa-ra partculas em campos de spin 1, em particular o campo eletromagnetico

(equac~ao de Lorentz-Dirac). A presenca de derivadas de ordem superior a

dois na equac~ao de movimento possibilita a exist^encia de soluc~oes absurdas

do ponto de vista fsico, oque e mostrado na sec~ao 1.2. A sec~ao 1.3 discute

um metodo geral (reduc~ao de ordem) que elimina as soluc~oes n~ao-fsicas e

permiteasoluc~aonumerica\limpa"das equac~oes de movimentocomreac~ao



a radiac~ao. Na sec~ao1.4eexposto um argumentoapresentado recentemente

que justi ca a substituic~ao da equac~ao de Lorentz-Dirac por uma equac~ao

efetivade segundaordem. Nasec~ao1.5aequac~aon~ao-relativsticado

oscila-dor harm^onico com reac~ao aradiac~aoeresolvido de maneirasdistintas, que

s~aocomparadasentresi. Algumasaplicac~oesdometododereduc~aodeordem

a situac~oes fsicas de interesse s~ao mostradas nasec~ao 1.6. Foram includos

exemplosdemovimentodeum eletronsubmetidoaforcaexternadependente

(15)

carga uniformemente acelerada. Na sec~ao 1.7 e feito um breve comentario

sobreadescric~aoqu^anticadereac~aoaradiac~aoeletromagnetica,incluindo-se

uma discuss~ao sobre o efeito Fulling-Davies-Unruh. O captulo 2 aborda o

problema de reac~aoa radiac~aoemRelatividadeGeral. Na teorialinearizada

da gravitac~ao o campo gravitacional pode ser representado por um campo

escalar e um campo tensorial, por istoapresenta-se a deduc~ao das equac~oes

de movimentocom reac~aoaradiac~aoparaestes dois tiposde campos.

Algu-mas propostas de descric~ao da forca de reac~ao a radiac~ao gravitacional em

(16)

Forca de reac~ao a radiac~ao para

campos vetoriais

1.1 Equac~ao de Lorentz-Dirac

A maneirausualde derivaraequac~aodemovimentocovariantede partculas

puntuais incluindo reac~ao a radiac~ao utiliza o tensor energia-momento do

campo. Um procedimento alternativo e mais simples consiste no metodo

de continuac~ao analtica da equac~ao de movimento proposto por Barut [7].

Para uma partcula com massa de repouso m e carga e num campo

eletro-magnetico, a equac~aode movimentoe dada por:

mx  (s)=e[F  ext: (x(s))+F  ret: (w;x(s))]x_  (s), (1.1)

(17)

onde F

ext: 

e o tensor campoeletromagneticoexterno:

F  ext: = 0 B B B B B B B @ 0 E x E y E z E x 0 B z B y E y B z 0 B x E z B y B x 0 1 C C C C C C C A , F  ret:

(w;x(s)) e o tensor campo eletromagnetico que representa o campo

re-tardado no ponto w produzido pela partcula no ponto x(s), sendo dado

por: F  ret: = e R 2  (w x)   x  Q R (w x)  _ x  + 1 R (w x)  _ x  (w x)   x  + Q R (w x)  _ x  1 R (w x)  _ x   , (1.2) com R=(w x)  _ x  eQ=(w x)   x 

. Ametricaedada pords 2 =c 2 d 2 = c 2 dt 2 dx 2 dy 2 dz 2

,a ordemdas coordenadas e x 0 =ct,x 1 =x,x 2 =y, x 3

=z, eos pontos indicamderivadas emrelac~aoa s.

Ometodoconsisteemcontinuaraeq.(1.1)aoponton~ao-fsicow=x(s+u)

mantendo x(s) xo: mx  (s+u)=e[F  ext: (x(s+u))+F  ret: (w =x(s+u);x(s))]x_  (s+u). (1.3)

(18)

x  (s+u)=x  +ux_  + 1 2 u 2  x  + 1 6 u 3 ... x  +::: (1.4) _ x  (s+u)=x_  +ux  + 1 2 u 2 ... x  +::: (1.5)  x  (s+u)=x  +u ... x  +::: (1.6) R =u+ 1 6 u 3 _ x  ... x  +::: (1.7) Q= 1 2 u 2  x   x  + 1 6 u 3  x  ... x  +::: (1.8)

Substituindo aseq.(1.4) { (1.8) naeq.(1.2), obtem-se:

F  ret: =e  1 2u (x_   x   x  _ x  )+ 1 6 ( ... x  _ x  _ x  ... x  )+O(u)  . (1.9)

Com isto, a eq.(1.3)e escritacomo:

mx  (s+u)=eF  ext: (x(s+u))x_  (s+u)+ +e 2  1 2u  x  + 1 6 ( ... x  _ x  _ x  ... x  )+ 1 2 _ x   x   x  +O(u)  . (1.10) Usando a relac~ao x   x  = x_  ... x 

e a expans~ao (1.6), o lado direito da

eq.(1.10) pode ser reescrito como:

mx  (s+u)=eF  ext: (x(s+u))x_  (s+u)+ +e 2  1 2u  x  (s+u)+ 2 3 ( ... x  +x_   x   x  )+O(u)  , (1.11) ou:  m+ e 2 2u   x  (s+u)=eF  ext: (x(s+u))x_  (s+u)+ 2e 2 3 ( ... x  +x_   x   x  )+O(u). (1.12)

(19)

Lorentz-Dirac: m exp  x  =eF  ext: _ x  + 2e 2 3 ( ... x  +x_   x   x  ). (1.13) 

Econveniente reescrever a equac~ao de Lorentz-Dirac como:

 x  = eF  _ x  mc + 2e 2 3mc 3  ... x  + _ x  c 2  x   x   , (1.14)

onde apartirdaquiospontosindicamderivada emrelac~aoaotempoproprio

. Opar^ametrob= 2e 2 3mc 3

representaotemponecessariopara aluzpercorrer

umadist^anciaigualadoistercos doraioclassicodoeletron,evale

aproxima-damente6;2710 24

segundos. Paraintervalosdetempolongoscomparados

a b, os efeitos de reac~ao n~ao s~ao importantes. Apenas quando aforca

exter-nae aplicada rapidamente e durante intervalosde tempo daordem de b, os

efeitos dereac~aomodi camconsideravelmenteomovimento. Porestaraz~ao,



e lcito desprezar a reac~ao a radiac~ao na maioria dos problemas de

eletro-din^amica. No entanto, os efeitos cumulativos podem alterar o movimento

das partculas durante longos perodos de tempo. Estes efeitos podem ser

calculados por meio de metodos analticosaproximados.

Pode-se obter uma equac~ao para a variac~ao da energia a partir da

com-ponente=0daeq.(1.14)eusando-se asrelac~oes _ t= q 1+ _ ~ x 2 c 2 ,  t= _ ~ x  ~ x c 2 r 1+ _ ~ x 2 c 2

(20)

e _ ~ x  ~ x 2 = _ ~ x 2  ~ x 2 _ ~ x  ~ x 2 : d d 2 4 mc 2 s 1+ _ ~ x 2 c 2 +V(x;y;z) 2e 2 _ ~ x  ~ x 3c 3 q 1+ _ ~ x 2 c 2 3 5 = 2e 2 3c 3 q 1+ _ ~ x 2 c 2   2 6 4  ~ x 2 +  _ ~ x  ~ x  2 c 2 3 7 5 . (1.15)

Os dois primeiros termos s~ao, respectivamente, a energia relativstica e a

energia potencial associada as forcas externas. O terceiro termo representa

uma trocareversvel de energiaporradiac~aoee denominadoenergiade

ace-lerac~ao. O termono lado direito daequac~aoe semprenegativo e representa

a perda irreversvel de energiapor radiac~ao.

1.2 O problema das soluc~oes n~ao-fsicas

Umavezqueaeq.(1.14)contemderivadasdeterceiraordem,alemdaposic~ao

e da velocidade, a acelerac~ao deve ser especi cada como condic~ao inicial.

Consideremos o movimento unidimensional de uma partcula sob a ac~ao de

uma forca f() independente da velocidade [4]. Neste caso a eq.(1.14) se

reduz a:  x b ... x +b _ x 2  x 2 c 2 +x_ 2 = f() m r 1+ _ x 2 c 2 . (1.16) De nindo-se _ x ()=c sinh[w()=c], (1.17)

(21)

_ w()=e =b  _ w(0) Z  0 f( 0 )e  0 =b mb d 0  . (1.19)

Observa-se que no limite n~ao-relativstico, a grandeza w(_ ) se reduz a

ace-lerac~ao x(t). Em geral, para um valor inicial qualquer w(0),_ w(_ ) cresce

inde nidamente com o passar do tempo, mesmo no caso em que a forca

externa e nula. Estes tipos de soluc~oes s~ao sicamente inaceitaveis. Para

elimina-las, escolhe-se w(0)_ de modo que quando o tempo tende a in nito,

_

w()n~aocrescainde nidamenteamenosquehajaumaforcacorrespondente.

Matematicamente, istoeexpresso como

_ w(0) = 1 mb Z 1 0 e  0 =b f( 0 )d 0 . (1.20)

Substituindo aeq.(1.20) naeq.(1.19) obtem-se:

_ w()= 1 mb Z 1  e (  0 )=b f( 0 )d 0 . (1.21)

A eq.(1.21) permite a seguinte interpretac~ao: quando os efeitos de reac~ao a

radiac~aos~aoconsiderados,aacelerac~aodapartculanuminstante depende

da forcaque age sobre elanum tempo futuro. Este fen^omenoedenominado

pre-acelerac~aoe aparentemente violaa causalidade. A partir das eq.(1.17)e

(1.21), obtem-se as express~oes nais para a velocidadee acelerac~ao:

_ x()=csinh[T()] (1.22) mx( )= 1 b Z 1  e ( 0 )=b f( 0 )d 0 cosh[T()] , com (1.23) T()=sinh 1  _ x(0) c  + 1 mc Z  0 f( 0 )d 0 + (1.24) + 1 mc Z 1 0 e  0 =b [f( + 0 ) f( 0 )]d 0 .

(22)

dimens~oes: mx  ()= 1 b Z 1  d 0 e (  0 )=b ^ R   ()R   ( 0 )f  ( 0 ), (1.25) onde R  

eum fator integrante, dado por

R   = 0 B B B B B B B @ u 0 u 1 u 2 u 3 u 1 u 0 0 0 u 2 0 u 0 0 u 3 0 0 u 0 1 C C C C C C C A =  c  u  c u  c  c +u 0 Æ    , (1.26) com c  =(c;0;0;0),e ^ R   oinverso de R   : ^ R   = 1 u 0 c 2 0 B B B B B B B @ u 2 0 u 0 u 1 u 0 u 2 u 0 u 3 u 0 u 1 c 2 +u 2 1 u 1 u 2 u 1 u 3 u 0 u 2 u 1 u 2 c 2 +u 2 2 u 2 u 3 u 0 u 3 u 1 u 3 u 2 u 3 c 2 +u 2 3 1 C C C C C C C A =  1 u 0 c 2 c 2 Æ   u  u  c  c   +2 u  c  c 3  . (1.27)

Diante do comportamento n~ao usual da equac~ao de Lorentz-Dirac, seria

interessante testar experimentalmentesua validade. N~ao foi encontrado

ne-nhum trabalho a este respeito. Comay [9] prop~oe um possvel experimento:

um eletronmove-se emlinha retasob aac~aode umcampoeletrostatico

pro-duzido poruma casca esferica uniformemente carregada com dois pequenos

(23)

mesmon~aohavendocampoeletrico. Umaoutraproposta[10]consistena

ace-lerac~ao de um eletron porum pulso de laser ultra intenso (10 22

Wcm 2

).

Os efeitos de reac~aoa radiac~aopoderiam ser medidos pelaradiac~ao emitida

peloeletron.

Hapoucassoluc~oes exatas para aequac~aode Lorentz-Dirac, o quetorna

necessarioousode metodos numericosnamaioriadassituac~oes. Entretanto,

na integrac~ao numerica direta surgem problemas: mesmo que houvesse um

modo de estabelecer a condic~ao inicial apropriada para a acelerac~ao, a

so-luc~ao numerica tende a ser \contaminada" pelas soluc~oes n~ao-fsicas devido

aos inevitaveiserros numericos. Umamaneirade contornar esta di culdade

consisteemimporacondic~aoassintoticalim

!1  x 

=0eintegrarnosentido

decrescente do tempo. Deste modo as soluc~oes n~ao-fsicas s~ao

automatica-mente amortecidas. Porem sua aplicabilidade e limitada pela di culdade

em conhecer o estado de movimento no limite  ! 1 em situac~oes gerais.

Assim, deve-se procurar por uma abordagemalternativa.

1.3 O metodo de reduc~ao de ordem

Nesta abordagem[11],assume-sequeaequac~aode movimentosejade

segun-da ordem:  x  =  (;x;x;_ b), (1.28)

(24)

onde  satisfaz a equac~ao de Lorentz-Dirac:   =f  +b  @  @ + @  @x  _ x  + @  @x_    +x_      c 2  , (1.29) onde se usou f  = eF  _ x mc

. A m de eliminar as soluc~oes n~ao-fsicas, usa-se

uma observac~aofeitaporBhabha[12], dequeesses tiposde soluc~ao

tornam-se singulares nolimite b !0. Assim, impondo-se acondic~ao

lim b!0   =f  , (1.30)

as soluc~oes n~ao-fsicas s~aoeliminadas.

Pode-se construir apartir daeq.(1.29) uma serie de aproximac~oes

suces-sivas x  =  n , (n=0;1;:::) dada por:  x  =  0 =f  (1.31)  x  =  1 =f  +b  @f  @ + @f  @x  _ x  + @f  @x_  f  +x_  f  f  c 2  (1.32)  x  =  n+1 =f  +b  @  n @ + @  n @x  _ x  + @  n @x_    n +x_    n  n c 2  (1.33)

O limite desta sucess~ao, se existir, satisfaz as condic~oes (1.29) e (1.30). Na

pratica, usa-se uma das aproximac~oes para n nito.

Umajusti cativarigorosa para a eliminac~aodas soluc~oes n~ao-fsicas por

meio da reduc~ao de ordem foi apresentada por Chicone et al [13]. O

tra-tamento exato dos efeitos de retardo no movimento de partculas

envol-ve equac~oes de retardo. Quando os par^ametros de retardo s~ao pequenos,

assume-se a exist^encia de um atrator para estes tipos de equac~ao, e a

(25)

dos par^ametros de retardo, e truncando-se a serie ate ordem N, obtem-se

um sistema de equac~oes diferenciais de ordemN. Este sistema,por sua vez,

equivaleaumsistema deequac~oes diferenciaisde primeiraordemquepossui

variedadesestaveiseinstaveis. As soluc~oesfsicasdosistemas~ao

assintotica-menteatradas para avariedade estaveleasn~ao-fsicass~aoassintoticamente

repelidas pela variedade instavel. Num sistema de coordenadas

apropria-do, o sistema de equac~oes diferenciaisde primeira ordem obtidoa partir do

sistema de ordem N coincide ate ordem N com o sistema de equac~oes

di-ferenciais de primeira ordem referente a equac~ao de retardo, e, portanto, e

uma aproximac~aodomodelo fsico \correto".

Doiscomentarios sobre asasserc~oes acimas~aoimportantes: n~aofoi dada

aindaumaprovamatematicarigorosadavalidadedas mesmasparaequac~oes

de retardogerais; e quandoos par^ametros de retardo n~ao s~aopequenos,

po-demsurgircomportamentosdin^amicosn~aoprevisveispormeiodasequac~oes

obtidas apartir da reduc~ao de ordem.

1.4 A superfcie crtica da equac~ao de

Lorentz-Dirac

Recentemente, Spohn [14] mostrou que o uxo de soluc~oes da equac~ao de

Lorentz-Diracpossuium comportamentosemelhanteao uxo de soluc~oes do

(26)

perten-zac~aodependedeF 

. Foradasuperfciecrtica,asoluc~aocresce

exponenci-almente. Comoconsequ^encia, avariedade crtica e umasuperfcienoespaco

de fases da forma x  = h  (x ;x_

). Assim, dadas as condic~oes iniciais para

a posic~ao e velocidade, existe apenas uma soluc~aona superfcie crtica e

es-ta satisfaz a condic~ao assintotica lim

!1  x 

= 0. Alem disso, o movimento

na superfcie crtica pode ser descrito por uma equac~ao efetiva de segunda

ordem.

O fato de, na equac~ao de Lorentz-Dirac, o termo de derivada de ordem

maisaltasermultiplicadoporumtermopequeno,tornaadequadoseuestudo

pormeio dateoria de perturbac~ao singular. De nindo-se:

y  (1) =x  y  (2) =x_  y  (3) =x  ,

aequac~aodeLorentz-DiraceexpressacomoumsistemadeEDOsdeprimeira

ordem: _ y  (1) =y  (2) (1.34) _ y  (2) =y  (3) (1.35) y_  (3) =my  (3) eF  y (2) c  y  (2) c 2 y  (3) y (3) , (1.36) onde = 2e 2 3c 3

(27)

@ @y  (1) _ y  (1) + @ @y  (2) _ y  (2) + @ @y  (3) _ y  (3) = m  y  (2) c 2 @ @y  (3) y  (3) y (3)  = m  2 y  (2) y (3) c 2 = m  >0

Como a diverg^encia e sempre positiva,o uxo de soluc~oes diverge.

Introduzindo-se uma escala  = 



, o sistema (1.34) { (1.36) pode ser

reescrito como: dy  (1) d =y  (2) (1.37) dy  (2) d =y  (3) (1.38) dy  (3) d =my  (3) eF  y (2) c  y  (2) c 2 y  (3) y (3) . (1.39)

Tomando-se =0, aseq.(1.37) { (1.39)fornecem:

dy  (1) d =0)y  (1) (w)=y  (10) dy  (2) d =0)y  (2) (w)=y  (20) dy  (3) d =my  (3) eF  y (20) c =my  (3) h  (y (10) ;y (20) ). (1.40)

Devidoaocomportamentodivergentedo uxo dosistema(1.34){(1.36),

a superfcie x  = h  (x ;x_

) e formada exclusivamente por pontos xos

re-pulsivos. Se x  (0) 6= h  (x (0);x_

(0)), a soluc~ao cresce exponencialmente.

Neste sentido a superfcie x  = h  (x ;x_

(28)

possui aforma x  =h   (x ;x_ ).

Para veri car que a condic~ao assintotica para a acelerac~ao determina

 x 

(0), convem utilizar a equac~ao do balanco de energia (1.15). Integrando

ambosos ladosda eq.(1.15) emrelac~aoao tempo proprio, tem-se:

2 4 mc 2 s 1+ _ ~ x 2 c 2 +V(x;y;z) 2e 2 _ ~ x  ~x 3c 3 q 1+ _ ~ x 2 c 2 3 5 1 0 = = 2e 2 3c 3 Z 1 0 1 q 1+ _ ~ x 2 c 2 2 6 4  ~ x 2 +  _ ~ x  ~ x  2 c 2 3 7 5 d. (1.41)

Como na superfcie crtica a acelerac~ao e limitada, o termo de energia de

acelerac~aonoladoesquerdodaeq.(1.41)tambemelimitado,dondeseconclui

que Z 1 0 1 q 1+ _ ~ x 2 c 2 2 6 4  ~ x 2 +  _ ~ x  ~ x  2 c 2 3 7 5 d <1 (1.42)

na superfcie crtica. Esta condic~ao e satisfeita apenas se a condic~ao

as-sintoticalim

!1  x 

=0forvalida. Foradasuperfciecrticaaacelerac~ao

di-verge. Logo,dadas ascondic~oesiniciaisx 

(0)e x_ 

(0), acondic~aoassintotica

determina unicamentex 

(0) nasuperfcie crtica.

Resta ainda obter a equac~ao efetiva de segunda ordem na superfcie

crtica. Adotando x  = h   (x ;x_ ) = h  0 +h  1 +O( 2 ), substituindo na

(29)

mh  0 = e c F  _ x  , (1.43) mh  1 = _ h  0 + _ x  c 2 h  0 h 0 = e mc @F  @x  _ x  _ x  + e 2 m 2 c 2 (F  F  _ x + + _ x  c 2 F  F   _ x _ x   . (1.44)

Assim, aequac~ao efetiva de segunda ordem e dada por:

mx  = e c F  _ x  +  e mc @F  @x  _ x  _ x  + e 2 m 2 c 2  F  F  _ x + _ x  c 2 F  F   _ x _ x   (1.45) 

Einteressantenotarqueestaequac~aoefetivaconcordacomaobtida

aplicando-se ometodode reduc~aode ordemdiscutido na sec~ao 1.3.

1.5 Analise de um exemplo sob varios pontos

de vista

O problema do movimento do oscilador harm^onico com reac~ao a radiac~ao

nolimite n~ao-relativsticopode ser resolvido exatamente. Com estasoluc~ao,

pode-se obter uma equac~ao exata para a superfcie crtica. Os resultados

ser~aoent~aocomparados com osobtidos com ometodode reduc~ao de ordem

(sec~ao 1.3).

O movimento com reac~ao a radiac~ao de uma partcula carregada

cu-ja frequ^encia angular na aus^encia de amortecimento seja ! e descrito pela

equac~ao d 2 x dt 2 = ! 2 x+b d 3 x dt 3 . (1.46)

(30)

com b = 2e

3mc 3

. A soluc~ao exata daeq.(1.46) e dada por:

x(t)=c 1 e 1t +e 2rt (c 2 cos ( 2i t)+c 3 sin( 2i t)), (1.47) onde c 1 ;c 2 ;c 3

s~aoconstantes quedependem das condic~oes iniciais, e

1 = 1 3b 1+ 1=3 + 1=3  (1.48) 2r = 1 3b  1 1=3 4 1=3  (1.49) 2i = p 3 6b 1=3 1=3  (1.50) =1+ 27 2 ! 2 b 2 +3 p 3!b r 1+ 27 4 ! 2 b 2 (1.51) =8+108! 2 b 2 +12 p 3!b p 4+27! 2 b 2 (1.52)

Apartir dasoluc~ao (1.47),obtem-se imediatamenteasexpress~oes paraa

velocidade eacelerac~ao:

_ x(t)= 1 c 1 e 1 t +(c 2 2r +c 3 2i )e 2r t cos( 2i t)+(c 3 2r c 2 2i )e 2r t sin( 2i t) (1.53)  x(t)= 2 1 c 1 e 1t +  c 2 ( 2 2r 2 2i )+2c 3 2r 2i  e 2rt cos ( 2i t)+  c 3 ( 2 2r 2 2i ) 2c 2 2r 2i ]e 2r t sin( 2i t). (1.54)

Em termos das condic~oes iniciais x(0) = x

0 , x(0)_ = x_ 0 e x (0) = x 0 , as

(31)

1 2 3 c 1 = x 0 ( 2 2r + 2 2i )+x 0 2 2r _ x 0 ( 1 2r ) 2 + 2 2i (1.55) c 2 = x 0 1 ( 1 2 2r ) x 0 +2 2r _ x 0 ( 1 2r ) 2 + 2 2i (1.56) c 3 = [x 0 1 ( 1 2r 2 2r + 2 2i )+x 0 ( 1 2r )+x_ 0 ( 2 2r 2 1 2 2i )] 2i  ( 1 2r ) 2 + 2 2i  (1.57)

As eq.(1.47) e (1.53) formam um sistema linear em relac~ao as func~oes

e 2r t cos( 2i t) e e 2r t sin( 2i

t). O determinante da matriz dos coe cientes

 = 2i (c 2 2 +c 2 3

) sera diferente de zero a n~ao ser que c

2 =c

3

= 0, mas este

caso n~ao possui interesse, uma vez que as soluc~oes fsicas seriam anuladas.

Logo o sistema linear possui soluc~ao unica. Substituindo-se a soluc~ao do

sistema linear naeq.(1.54) esimpli cando, obtem-se:

 x(t)=c 1  ( 1 2r ) 2 + 2 2i  e 1t +2 2r _ x ( 2 2r + 2 2i )x. (1.58) Como 1 > 0, o termo e 1 t

e responsavel pelo crescimento exponencial da

acelerac~ao. Parasatisfazeracondic~aoassintoticalim

t!1 

x=0deve-seimpor

c

1

=0. Neste caso a eq.(1.58) sereduz a

 x(t)=2 2r _ x ( 2 2r + 2 2i )x. (1.59)

A eq.(1.59) determina a superfcie crtica. Dados x(0) e x(0),_ a eq.(1.59)

determina unicamente o valor da acelerac~ao inicial na superfcie crtica. A

eq.(1.59) e uma EDO de segunda ordem; como ( 2 2r + 2 2i ) <0 e 2r <0,

(32)

−6

−4

−2

0

2

4

6

0

1

2

3

4

5

6

7

8

aceleração

tempo

v(0) = 0c

v(0) = 1x10

−10

c

v(0) = −1x10

−10

c

Figura 1.1: Acelerac~ao emfunc~ao do tempo com condic~oes iniciais x(0)=1

unidade de comprimento,! = 2

7b

rad/(unidadede tempo),v(0)=x (0)_ =0c

(curvacontnua)ev(0)=x (0)_ =110 10

c(curvastracejadas) (1unidade

de comprimento=2;81810 15

m,1unidade de tempo =9;39910 24

s,

1 unidade de velocidade =velocidade daluz novacuo).

Note-se que aequac~ao efetivade segunda ordem neste caso pode ser obtida

exatamente.

A gura 1.1 mostra ascurvas daacelerac~aoemfunc~ao dotempocom as

condic~oes iniciais x(0) =1 unidade de comprimentoe ! = 2

7b

rad/(unidade

detempo)(1unidadedecomprimento=2;81810 15

m,1unidadedetempo

=9;39910 24

s,1unidadede velocidade=velocidadedaluznovacuo). A

curvacontnuafoi obtidacom a eq.(1.59)evelocidadeinicial x(0)_ =0c, eas

(33)

−4

−2

0

2

4

0

1

2

3

4

5

6

7

8

acelera

çã

o

tempo

x(0)=1

x(0)=1+1x10

−10

x(0)=1−1x10

−10

Figura1.2: Acelerac~aoemfunc~aodotempocomcondic~oesiniciaisx (0)_ =0c,

! = 2

7b

rad/(unidade de tempo), x(0) = 1 unidade de comprimento (curva

contnua) e x(0) =(1110 10

) unidades de comprimento (1 unidade de

comprimento =2;81810 15

m, 1 unidade de tempo = 9;39910 24

s, 1

unidade de velocidade= velocidadeda luznovacuo).

1  10 10

c. Paraconstruirascurvasmostradasna gura1.2variou-seovalor

da posic~aoinicial x(0)=1 unidade de comprimento, x(0)=(1110 10

)

unidadesde comprimentoemanteve-se xososvaloresiniciaisdavelocidade.

Em ambos os casos isto equivale a tomar um conjunto de condic~oes iniciais

ligeiramente fora da superfcie crtica. Apesar desta pequena diferenca, a

acelerac~aonasduassituac~oesdivergeapartirdeumcertoinstantedetempo.

Este exemplo ilustra a instabilidade da superfcie crtica, uma vez que e

constitudapor pontos xos repulsivos.

(34)

tem-−6

−4

−2

0

2

4

6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

acelera

çã

o

tempo

v(0) = 0c

v(0) = 1x10

−10

c

v(0) = −1x10

−10

c

Figura 1.3: Soluc~ao numerica da equac~ao de movimento do oscilador

harm^onico com reac~ao a radiac~ao (1.46) com condic~oes iniciais x(0) = 1

unidade de comprimento,! = 2

7b

rad/(unidadede tempo),v(0)=x (0)_ =0c

(curvacontnua)ev(0)=x (0)_ =110 10

c(curvastracejadas) (1unidade

de comprimento=2;81810 15

m,1unidade de tempo =9;39910 24

s,

(35)

respectivamente, mas calculadas por meio da soluc~ao numerica daeq.(1.46)

utilizando-se o algoritmode Runge-Kutta-Fehlberg de 4 a

- 5 a

ordem.

Nova-menteobserva-seumcomportamentodivergentedaacelerac~aocomcondic~oes

iniciaisforadasuperfciecrtica. Mesmotomando-seovalordaacelerac~ao

ini-cialde acordo com aeq.(1.59) comdezesseis algarismos,as curvas contnuas

das guras 1.3 e 1.4 divergem a partir de aproximadamente 16 unidades de

tempo ou 3,4 perodos do movimento n~ao amortecido. Na integrac~ao

dire-ta da eq.(1.46), a contribuic~ao das soluc~oes n~ao-fsicas cresce rapidamente

devido aos erros de arredondamento.

Finalmente resolveu-se a eq.(1.46) pelo metodo de reduc~ao de ordem.

Neste caso asaproximac~oes sucessivasconsistem emEDOs de 2 a ordem [11]  x= n _ x ! 2 n x, n =0;1;::: (1.60)

cujos coe cientes s~ao dados pelas relac~oes de recorr^encia

0 =0 ! 2 n+1 =! 2 0 b! 2 n n (1.61) n+1 =b ! 2 n 2 n 

A gura 1.5 mostra a soluc~ao exata (1.59) (curva contnua) e as

aproxi-mac~oessucessivas comn =20en=30econdic~oes iniciaisx(0) =1unidade

de comprimento, x (0)_ =0c e !

0 =

2

7b

rad/(unidade de tempo). Neste caso

a converg^enciaebastante lenta,mas em [11]e provado queas aproximac~oes

sucessivas convergem para aeq.(1.59) desde queb!

0

(36)

−6

−4

−2

0

2

4

6

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

acelera

çã

o

tempo

x(0)=1

x(0)=1+1x10

−10

x(0)=1−1x10

−10

Figura 1.4: Soluc~ao numerica da equac~ao de movimento do oscilador

harm^onico com reac~ao a radiac~ao (1.46) com condic~oes iniciais x (0)_ = 0c,

! = 2

7b

rad/(unidade de tempo), x(0) = 1 unidade de comprimento (curva

contnua) e x(0) = (1110 10

) unidade de comprimento (curvas

trace-jadas) (1 unidade de comprimento =2;81810 15

m, 1 unidade de tempo

=9;39910 24

(37)

−0.6

−0.4

−0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

1

0

2

4

6

8

10

12

14

posi

çã

o

tempo

solução exata

n=20

n=30

Figura 1.5: Soluc~ao da equac~ao de movimento do oscilador harm^onico com

reac~ao aradiac~ao(1.46)pelometodode reduc~aode ordem. Curva contnua:

soluc~ao exata, curvas tracejadas: aproximac~oes sucessivas com n = 20 e

n = 30. Condic~oes iniciais: x(0) = 1 unidade de comprimento, x(0)_ = 0c

(1 unidade de comprimento = 2;818  10 15

m, 1 unidade de tempo =

9;39910 24

(38)

0

1x10

−11

2x10

−11

3x10

−11

4x10

−11

5x10

−11

6x10

−11

7x10

−11

8x10

−11

9x10

−11

0

2

4

6

8

10

12

acelera

çã

o

tempo

v(0) = 1x10

−10

c

v(0) = −1x10

−10

c

Figura 1.6: Modulo da diferenca entre as acelerac~oes com condic~oes iniciais

x(0) =1 unidadede comprimento,v(0)=x(0)_ =110 10

ceaacelerac~ao

com condic~oes iniciais x(0) = 1 unidade de comprimento, x (0)_ = 0c. As

soluc~oes foramcalculadas numericamenteapartir daequac~aode movimento

obtida pelo metodo de reduc~ao de ordem (1.60) com n = 30 (1 unidade de

comprimento =2;81810 15

m, 1 unidade de tempo = 9;39910 24

s, 1

(39)

riac~oesnascondic~oesiniciaiseerrosdearredondamentonumerico.

Resolveu-senumericamenteaeq.(1.60)comn=30econdic~oesiniciaisx(0)=1

unida-de decomprimento,x (0)_ =110 10

c. Na gura1.6apresenta-seomodulo

dadiferencaentre asacelerac~oescom x (0)_ =110 10

cea acelerac~aocom

_

x(0) = 0c em func~ao do tempo. Ao contrario das situac~oes anteriores, as

diferencas entre asacelerac~oes sofrem um amortecimentocom oaumento do

tempo.

Em resumo, mesmo que se consiga determinar analticamente a forma

da superfciecrtica (sem resolver as equac~oes de movimento), e conseq

uen-temente a condic~ao inicial para a acelerac~ao, a soluc~ao numerica direta da

equac~aode Lorentz-Diracpermanece inviavel,umavezqueserianecessarioo

conhecimentodas condic~oes iniciais e processamento numerico com precis~ao

in nita para evitar a contaminac~aoda soluc~aonumerica pelas soluc~oes n~

ao-fsicas. Por outro lado, a soluc~ao das equac~oes de segunda ordem oriundas

dometodode reduc~aode ordemn~aosofremdeste inconveniente, embora n~ao

haja garantias de que areduc~ao de ordem convirja em todos os casos.

1.6 Aplicac~oes

Utilizou-se o metodo de reduc~ao de ordem no estudo de alguns problemas

simples envolvendo reac~aoaradiac~ao. Ostermosdasucess~ao (1.31){(1.33)

foramcalculadosanaliticamenteemcadacasoeascorrespondentes equac~oes

(40)

mac~oes foram comparadas entre si a m de veri car a converg^encia. As

unidades de medidausadas foramas seguintes:

 unidade de carga: cargado eletron=1;60210 19

C

 unidade de massa: massa de repouso doeletron =9;10910 31

kg

 unidade de comprimento: raioclassico do eletron=2;81810 15

m

 unidade de tempo =9;39910 24

s

Nestas unidades, avelocidade daluze numericamenteigual a 1.

1.6.1 Movimento unidimensionalcom forcaexterna

de-pendente do tempo

Seja um eletron submetido a uma forca externa periodica dependente do

tempo da forma f() = f

o

sin(!). O movimento na direc~ao do eixo x e

descrito pelas equac~oes

 x= f o m sin(!) _ t+b  ... x + _ x c 2 c 2  t 2  x 2   (1.62) c  t= f o mc sin(!)x_ +b  ... x + _ t c c 2  t 2  x 2   . (1.63)

Nestecasoasoluc~aoexatapodesercalculadapormeiodaseq.(1.22)e(1.23):

_ x()=csinh[T()] (1.64)  x()= f o b m(1+b 2 ! 2 )

cosh [T()][sin(!)+b! cos(!)] , com (1.65)

T()=sinh 1  _ x (0)  + f o [1 cos(!)+b! sin(!)].

(41)

0

5

10

15

20

25

30

35

0

5

10

15

20

25

30

posi

çã

o

tempo próprio

sem reação

sol. exata com reação

redução de ordem

Figura 1.7: Posic~ao (x) em func~ao do tempo proprio para uma partcula

submetida a uma forca externa f = 0;5sin( 2

15b

) unidades de forca com

x(0) = 0 unidades de comprimentoe x(0)_ = 0c (1 unidade de comprimento

= 2;81810 15

m, 1 unidade de tempo = 9;399 10 24

s, 1 unidade de

velocidade =velocidade daluz no vacuo).

A soluc~aonumerica obtida com o metodode reduc~aode ordem pode ser

comparada com a soluc~ao exata. As guras 1.7 a 1.9 mostram,

respecti-vamente, as curvas de posic~ao, velocidade propria e acelerac~ao propria em

func~ao dotempo proprio com f =0;5sin( 2

15b

) unidades de forca, x(0) =0

unidades de comprimento e x(0)_ = 0c. A soluc~ao calculada pelo metodo

de reduc~ao de ordem corresponde a sequ^encia (1.31) { (1.33) com n = 2.

Mesmo com esta ordem de aproximac~ao, as guras mostram que a soluc~ao

obtida deste modo esta muito proxima da soluc~ao exata. A soluc~ao

(42)

−0.5

0

0.5

1

1.5

2

2.5

0

5

10

15

20

25

30

velocidade pr

ó

pria

tempo próprio

sem reação

sol. exata com reação

redução de ordem

Figura 1.8: Velocidade propria em func~ao do tempo proprio para o

movi-mentomostrado na gura 1.7.

−0.8

−0.6

−0.4

−0.2

0

0.2

0.4

0.6

0.8

0

5

10

15

20

25

30

acelera

çã

o pr

ó

pria

tempo próprio

sem reação

sol. exata com reação

redução de ordem

Figura 1.9: Acelerac~ao propria em func~ao do tempo proprio para o

(43)

1.6.2 Movimento unidimensionalcom forca externa

cons-tante

Nocasodeumcampoeletricoconstante ~

E =Ex,^ osprimeirosdoisconjuntos

de termosdas aproximac~oes sucessivas s~ao:

c  t = 0 0 = eE mc _ x (1.66)  x= 1 0 = eE mc c _ t (1.67) c  t = 0 1 = eE mc _ x+ be 2 E 2 m 2 c 2  c _ t+ c _ t c 2 _ x 2 c 2 _ t 2   (1.68)  x= 1 1 = eE mc c _ t+ be 2 E 2 m 2 c 2  _ x+ _ x c 2 _ x 2 c 2 _ t 2   (1.69) Substituindo-se a relac~ao x_ 2 c 2 _ t 2 = c 2

em (1.68) e (1.69) obtem-se

no-vamente (1.66) e (1.67). Neste caso, as equac~oes de movimento com e sem

reac~ao s~ao as mesmas. 

A mesma conclus~ao chega-se a partir da condic~ao

(1.20).

Isto signi ca que uma carga uniformemente acelerada n~ao irradia? Esta

quest~ao gerou controversias. Em 1909 Born [16] publicou um artigo sobre

o movimento relativstico de uma carga uniformemente acelerada. Pauli, a

partir deste artigo, concluiuque uma carga neste estado de movimento n~ao

emite radiac~ao [17]. Schott [18], num trabalho independente do de Born,

concluiu que ha radiac~ao. Bondie Gold [19] modi caram otratamento

(44)

lhe. Utilizandoaeletrodin^amicaclassica,invari^anciade Lorentzeadmitindo

a validade da equac~ao de Lorentz-Dirac, mostraram que uma carga

unifor-mementeacelerada irradiaa uma taxa n~ao nula constantee que a anulac~ao

da forca de reac~ao n~ao implica necessariamente em aus^encia de radiac~ao.

A eq.(1.15) aplicada ao movimento uniformemente acelerado na direc~ao x

fornece: T() T(0)+V[x()] V[x(0)]= 2e 2 3c 3 2 4 _ x ()x q 1+ _ x() 2 c 2 _ x(0)x q 1+ _ x(0) 2 c 2 Z  0  x 2 q 1+ _ x( 0 ) 2 c 2 d 0 3 5 , (1.70)

onde se representou a energiarelativstica porT. Oprimeiro esegundo

ter-mos do lado direito da eq. (1.70) representam a energia de acelerac~ao. Em

geral, quando o movimento e periodico, estes termos se cancelam e a

va-riac~aodaenergiacinetica +potencialocorre apenasdevido aoultimotermo

da eq.(1.70). Nestes casos, todo o trabalho realizado pela forca de reac~ao

corresponde a energia emitida por radiac~ao. Por outro lado, o movimento

em quest~ao n~ao e periodico. A acelerac~ao constante implica que o trabalho

totalrealizadopelaforcade reac~aoseanula. Pelaeq. (1.70),aenergia

emiti-daporradiac~aodevese igualaraenergiade acelerac~aopara queistoocorra.

De alguma maneira, a energia de acelerac~ao consiste numa \energia

(45)

vimento (1.14). Se esta for rejeitada, ent~ao n~aoe possvel qualquer tipo de

discuss~ao arespeito da in u^encia daemiss~ao de energiasobre o movimento,

uma vez quen~aoha outra equac~aode movimentodisponvel.

De acordo com Sciama et al. [21], a forca de reac~ao a radiac~ao age,

duranteosperodos iniciale nal deacelerac~aon~ao-uniforme, detalmaneira

a assegurar queo trabalhorealizadopelaforcaexterna durante aacelerac~ao

constante seja igual a soma da variac~aoda energia cinetica da carga com a

energia irradiada.

Ha ainda uma outra discuss~ao relacionada ao princpio da equival^encia

[20]. Uma vez que a equac~ao de movimento de uma carga

uniformemen-te acelerada n~ao difere da de uma partcula neutra quando aceleradas por

forcas n~ao-eletromagneticas,ambasseguir~aoamesma trajetorianum campo

gravitacional homog^eneo. Uma partcula neutraem queda livrenum campo

gravitacional homog^eneo secomporta para um observador tambemem

que-da livre como uma partcula em repouso num referencialinercial, de acordo

com o princpioda equival^encia. Masse a partcula estiver carregada, o

ob-servador pode detectar a presenca docampo gravitacional pela radiac~ao da

partcula: sehouverradiac~aoelesaberaqueambosest~aoemquedanum

cam-po gravitacional; caso contrario elee a partcula se encontram numa regi~ao

do espacolivre de forcas.

ParaFultoneRohrlichestaaparentecontradic~aocomoprincpioda

equi-val^enciaeresolvidaquando seconsidera amedidade radiac~ao. Aradiac~aoe

(46)

gada n~ao pode faz^e-lo nas proximidades da geodesica da partcula. Mas o

princpiodaequival^enciasomentetem validadelocal, enquanto aobservac~ao

de radiac~aoeum procedimenton~ao-local. Logo oobservador emqueda livre

juntoa partcula n~aopode determinar seha de fato emiss~aode radiac~ao.

Haaindaum outrocriteriopara sedeterminaraexist^enciade um campo

de radiac~ao: a radiac~ao emitida por uma carga e observada quando existe

acelerac~ao relativa entre o observador e a carga. Segundo este criterio, um

observador num referencial co-acelerado em relac~ao ao referencial da carga

n~ao observa radiac~ao. No caso em que o observador e a carga est~ao em

queda livre num mesmo campo gravitacional estatico e homog^eneo, n~ao ha

acelerac~aorelativaentre ambos,logooobservador n~aodetecta radiac~ao.

Es-ta conclus~ao concorda com a analise feita por Boulware [22], de que todaa

radiac~ao emitida pela carga encontra-se numa regi~ao do espaco-tempo

ina-cessvel ao observador noreferencial co-acelerado. A interpretac~ao qu^antica

daradiac~aoemitidaporumacargauniformementeacelerada envolveoefeito

Fulling-Davies-Unruh,e seraabordada nasec~ao1.7.

1.6.3 Movimento bidimensional comforca externa

cons-tante

Consideremosomovimentonoplanoxydeumeletronsubmetidoaumcampo

eletrico constante ~

E = Ex.^ As guras 1.10 a 1.13 mostram os resultados

(47)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0

2x10

5

4x10

5

6x10

5

8x10

5

1x10

6

y

x

sem reação

com reação

Figura 1.10: Alterac~ao da trajetoria do eletron devido a reac~ao a radiac~ao

num campoeletrico ~

E=0;01^xunidadesdecampoeletricoecondic~oes

inici-ais x(0) =y(0)=0 unidades de comprimento,x(0)_ = 0c, y(0)_ =0;100503c

(1 unidade de comprimento = 2;818  10 15

m, 1 unidade de tempo

=9;39910 24

s,1 unidade de campo eletrico =1;81410 20

N/C).

unidade de campo eletrico =1;81410 20

N/C), x(0) =y(0)= 0 unidades

de comprimento,x(0)_ =0c, y(0)_ =0;100503c etermos da sucess~ao (1.31) {

(1.33) com n=2.

Apesar de a trajetoria do eletron ser aparentemente pouco modi cada

pelaperda de radiac~ao( gura1.10), aenergiaE =mc 2

_

t eEx ( gura1.11)

diminui bastante durante o percurso. A gura 1.12 mostra o componente

y da acelerac~ao em func~ao do tempo proprio. Observa-se uma acelerac~ao

negativa(diminuic~aodavelocidade)nestadirec~ao,apesarde n~aohaverforca

(48)

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

1.1

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Energia (unidades de energia)

tempo próprio

sem reação

com reação

Figura 1.11: Variac~ao da energiaem func~ao do tempo proprio para o

movi-mentomostrado na gura 1.10 (1unidade de energia=8;18810 14 J).

−7x10

−6

−6x10

−6

−5x10

−6

−4x10

−6

−3x10

−6

−2x10

−6

−1x10

−6

0

1x10

−6

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

acelera

çã

o

(y)

tempo próprio

sem reação

com reação

Figura 1.12: Acelerac~ao na direc~ao y em func~ao do tempo proprio para o

(49)

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

0.9

1

1.1

0

2x10

5

4x10

5

6x10

5

8x10

5

1x10

6

Energia (unidades de energia)

x

θ

=90

o

θ

=60

o

θ

=45

o

θ

=30

o

θ

=15

o

Figura1.13: Energiaemfunc~aodacoordenadax paramovimentocom forca

externa constanteevarias condic~oes iniciaisdos componentes davelocidade.

Os ^angulos referem-se ao ^angulo polar do vetor velocidade em  = 0 (1

unidade decomprimento=2;81810 15 m,1unidadede energia=8;188 10 14 J).

A gura1.13indicaavariac~aodaenergiaEcomaposic~aoparavarias

con-dic~oesiniciaisdavelocidade: x(0)_ =(0;100503cos)cey(0)_ =(0;100503sin)c,

sendo  o ^angulopolar. Nota-se que quantomaior o^anguloformado entre a

direc~ao da velocidadeinicial e a direc~ao da forcaexterna, maiore a

(50)

As equac~oes de movimentode um eletron numcampomagneticohomog^eneo e estatico ~ B =Bz^s~ao dadaspor: mc  t = 2e 2 3c 2  ... t + _ t c c 2  t 2  x 2  y 2   (1.71) mx= eB c _ y+ 2e 2 3c 3  ... x + _ x c 2 c 2  t 2  x 2  y 2   (1.72) my= eB c _ x+ 2e 2 3c 3  ... y + _ y c 2 c 2  t 2  x 2  y 2   (1.73)

As soluc~oes numericas foramcalculadas com ospar^ametros:

 B = 110 12

unidades de campo magnetico ( 6;0 10 3 Gauss ), _ x(0)=0, y(0)_ =110 6  B = 110 11

unidades de campo magnetico ( 6;0 10 4

Gauss ),

_

x(0)=0, y(0)_ =210 6

Estas intensidades de campomagneticopodemser obtidaspormeiodem~as

refrigerados a agua. As guras 1.14 e 1.15 mostram, respectivamente, a

trajetoria e a energia relativstica do eletron para o primeiro conjunto de

par^ametros, e as guras 1.16 e 1.17 as mesmas grandezas para o segundo

conjuntode par^ametros.

Observa-se que nestes dois casos os efeitos de reac~ao a radiac~aoalteram

signi cativamente o movimento das partculas. A maior parte da energia e

perdidadurante os primeirosinstantes do movimento. Outro fatonotavel e

(51)

−1x10

18

−8x10

17

−6x10

17

−4x10

17

−2x10

17

0

2x10

17

4x10

17

6x10

17

8x10

17

1x10

18

−1x10

18

−7x10

17

−3x10

17

0

3x10

17

7x10

17

10x10

17

y

x

campo B = 6x10

3

Gauss

sem reação

com reação

Figura 1.14: Alterac~ao da trajetoria do eletron devido a reac~ao a radiac~ao

num campomagneticoB =610 3

Gaussecondic~oesiniciaisx(0)=110 18

unidades de comprimento, y(0) = 0 unidades de comprimento, x(0)_ = 0,

_ y(0) =110 6 (1unidade de comprimento=2;81810 15 m,1unidade de tempo=9;39910 24 s).

(52)

1x10

5

2x10

5

3x10

5

4x10

5

5x10

5

6x10

5

7x10

5

8x10

5

9x10

5

1x10

6

0

1x10

18

2x10

18

3x10

18

4x10

18

5x10

18

6x10

18

7x10

18

8x10

18

9x10

18

Energia (unidades de energia)

coordenada tempo t

campo B = 6x10

3

Gauss

Figura 1.15: Energia em func~ao da coordenada tempo t para a trajetoria

mostrada na gura 1.14 (1unidade de energia=8;18810 14

J).

Nocasoemqueaperdade energiaporcicloforpequena,epossvelobter

uma express~ao aproximada para o raioem func~ao do tempo. A soluc~ao das

equac~oes (1.71) {(1.73) sem o termo de reac~ao aradiac~aoe:

x()=rcos(!) (1.74) y()=rsin(!) (1.75) _ t= r 1+ r 2 ! 2 c 2 (1.76) onde ! = eB mc

e r e o raio da trajetoria. Utilizando as eq.(1.74) e (1.75) na

eq.(1.15) tem-se: dE d = 2e 2 r 2 ! 4 3c 3 r 1+ r 2 ! 2 c 2 (1.77)

Fazendo a media da energia sobre um perodo do movimento, tem-se E =

(53)

−2.0x10

17

−1.5x10

17

−1.0x10

17

−5.0x10

16

0

5.0x10

16

1.0x10

17

1.5x10

17

2.0x10

17

−2.0x10

17

−1.3x10

17

−6.7x10

16

0

6.7x10

16

1.3x10

17

2.0x10

17

y

x

campo B = 6x10

4

Gauss

sem reação

com reação

Figura 1.16: Alterac~ao da trajetoria do eletron devido a reac~ao a radiac~ao

num campomagneticoB =610 4

Gaussecondic~oesiniciaisx(0)=210 17

unidades de comprimento, y(0) = 0 unidades de comprimento, x(0)_ = 0,

_ y(0) =210 6 (1unidade de comprimento=2;81810 15 m,1unidade de tempo=9;39910 24 s).

(54)

0

2.0x10

5

4.0x10

5

6.0x10

5

8.0x10

5

1.0x10

6

1.2x10

6

1.4x10

6

1.6x10

6

1.8x10

6

2.0x10

6

0

5.0x10

16

1.0x10

17

1.5x10

17

2.0x10

17

2.5x10

17

3.0x10

17

Energia (unidades de energia)

coordenada tempo t

campo B = 6x10

4

Gauss

Figura 1.17: Energia em func~ao da coordenada tempo t para a trajetoria

mostrada na gura 1.16 (1unidade de energia=8;18810 14 J).

0

5.0x10

16

1.0x10

17

1.5x10

17

2.0x10

17

2.5x10

17

3.0x10

17

3.5x10

17

0

1x10

18

2x10

18

3x10

18

4x10

18

5x10

18

6x10

18

7x10

18

8x10

18

9x10

18

x

centro

coordenada tempo t

campo B = 6x10

3

Gauss

Figura1.18: Coordenadax docentroemfunc~aodacoordenadatempot para

(55)

0

5.0x10

16

1.0x10

17

1.5x10

17

2.0x10

17

2.5x10

17

3.0x10

17

0

1x10

18

2x10

18

3x10

18

4x10

18

5x10

18

6x10

18

7x10

18

8x10

18

9x10

18

y

centro

coordenada tempo t

campo B = 6x10

3

Gauss

Figura1.19: Coordenaday docentroemfunc~aodacoordenadatempot para

a trajetoriamostrada na gura 1.14.

por dr dt = dr dE dE d d dt = 2e 2 r! 2 3mc 3 r 1+ r 2 ! 2 c 2 , (1.78)

cuja soluc~aocom a condic~aoinicial r(t=0)=r

0  e: r(t)= c ! r 1 tanh 2 W 1 , com W =arctanh 0 @ 1 q 1+ r 2 0 ! 2 c 2 1 A + 2e 2 ! 2 t 3mc 3 . (1.79)

A comparac~ao entre o raio previsto pela eq.(1.79) e o obtido pela soluc~ao

numerica a partir da reduc~ao de ordem e mostrado na gura 1.20. Usou-se

B = 310 4

Gauss, y(0)_ = 110 4

(0;999999995c), durante um intervalo

de tempo equivalente a 95 revoluc~oes. Apesar da energia inicial elevada, a

soluc~ao aproximada concorda bem com o resultado numerico, sendo que a

(56)

1.65x10

15

1.70x10

15

1.75x10

15

1.80x10

15

1.85x10

15

1.90x10

15

1.95x10

15

2.00x10

15

0

2.0x10

17

4.0x10

17

6.0x10

17

8.0x10

17

1.0x10

18

1.2x10

18

raio

coordenada tempo t

B = 3x10

4

Gauss

solução analítica

solução numérica

Figura 1.20: Comparac~ao entre o raio obtido pela soluc~ao numerica e o

previsto pela soluc~ao analtica aproximada (1.79) com campo B = 310 4

Gaussecondic~aoinicialy(0)_ =110 4 (1unidadedecomprimento=2;818 10 15 m,1 unidade de tempo =9;39910 24 s).

(57)

−2x10

17

−1x10

17

0

1x10

17

2x10

17

3x10

17

4x10

17

5x10

17

6x10

17

7x10

17

8x10

17

−2x10

17

0

2x10

17

4x10

17

6x10

17

8x10

17

1x10

18

y

x

campo B = 6x10

3

Gauss

solução analítica

solução numérica

Figura1.21: Comparac~aoentreatrajetoriacalculadanumericamenteea

pre-vistapelasoluc~aoanalticaaproximada nolimiteultra-relativsticoeq.(1.80)

{ (1.83). Os valores do campo magnetico, condic~oes iniciais e unidades s~ao

os indicados na gura 1.14.

A soluc~ao aproximada da eq.(1.14) no limite ultra-relativstico ( =

1 p 1 v 2 =c 2

 1) foi obtida por Lieu [23]. As express~oes das posic~oes e

ve-locidadess~ao: v x (t)= c  1 ( t+ ) 2 =2  sin[!t( t+2 )=2] (1.80) v y (t)=c  1 ( t+ ) 2 =2  cos[!t( t+2 )=2] (1.81) x(t)=x 0 + Z t 0 v x (t 0 )dt 0 (1.82) y(t)=y 0 + Z t 0 v y (t 0 )dt 0 (1.83) onde: = 2e 4 B 2 3m 3 c 5 , = 1 (t=0) = 1 0 .

(58)

0

5.0x10

15

1.0x10

16

1.5x10

16

2.0x10

16

2.5x10

16

3.0x10

16

3.5x10

16

4.0x10

16

4.5x10

16

5.0x10

16

1.50x10

17

1.58x10

17

1.67x10

17

1.75x10

17

1.83x10

17

1.92x10

17

2.00x10

17

y

x

campo B = 6x10

4

Gauss

solução analítica

solução numérica

Figura1.22: Comparac~aoentreatrajetoriacalculadanumericamenteea

pre-vistapelasoluc~aoanalticaaproximada nolimiteultra-relativsticoeq.(1.80)

{ (1.83). Os valores do campo magnetico, condic~oes iniciais e unidades s~ao

(59)

relativa entre as posic~oes e da ordem de 110 7 para a gura 1.21 e da ordem de 110 8 para a gura 1.22.

1.6.5 Forca Coulombiana unidimensional

Considere-se o movimento unidimensional (ao longo do eixo x > 0) de um

eletron submetido a um campo Coulombiano produzido por uma partcula

xa na origem com mesma carga em modulo. As equac~oes de movimento

com reac~aoa radiac~aos~ao:

mx= e 2 _ t x 2 + 2e 2 3c 3  ... x + _ x c 2 c 2  t 2  x 2   (1.84) mc  t = e 2 _ x cx 2 + 2e 2 3c 2  ... t + _ t c c 2  t 2  x 2   , (1.85)

onde os sinais mais emenos referem-se, respectivamente, a forcarepulsivae

atrativa.

Usou-se novamente o metodo de reduc~ao de ordem na soluc~ao numerica

das eq.(1.84){(1.85). Nocasorepulsivo,adotou-se umaseparac~aoinicial de

1000 unidades de comprimentoentre aspartulas com diferentes velocidades

iniciais.

Conformeindica a gura 1.23, aposic~ao de maximaaproximac~aox

min  e

maior quando os efeitos de reac~ao a radiac~ao s~ao considerados, enquanto a

acelerac~aomaximaacel:

max

emenor. Osresultados s~aoid^enticosaosobtidos

(60)

acele-0.1

1

10

0.5

0.55

0.6

0.65

0.7

0.75

0.8

0.85

0.9

0.01

0.1

1

10

x

min

acel.

max

velocidade

x

min

sem reação

x

min

com reação

acel.

max

sem reação

acel.

max

com reação

Figura 1.23: Posic~ao de maxima aproximac~ao x

min

e acelerac~ao maxima

acel

max

com e sem efeitos de reac~ao a radiac~ao em func~ao da velocidade

inicial doeletron (1 unidade de comprimento=2;81810 15

m,1 unidade

de tempo =9;39910 24

(61)

0.001

0.01

0.1

1

10

100

1000

0

2

4

6

8

10

|acelera

çã

o|

x

sem reação

1

a

ordem

2

a

ordem

Figura 1.24: Modulo daacelerac~ao emfunc~aoda posic~aopara o movimento

unidimensional de um eletron no potencial Coulombiano atrativo. As

dife-rentes curvasreferem-seassucessivasaproximac~oesdometododereduc~aode

ordem (1 unidade de comprimento= 2;81810 15

m, 1 unidade de tempo

=9;39910 24

s).

rac~aoe integrac~ao decrescente notempo. No entanto, o metodo de reduc~ao

de ordemdeixou de convergir paravelocidadesiniciaismaioresdoque0,89c,

enquantoos autores citadosobtiveram resultados atevelocidades iniciais de

0,96c.

No caso atrativo, foramusadas as condic~oes iniciais x(0) = 10 unidades

de comprimentoex(0)_ =0c. A gura1.24indica omodulo daacelerac~aodo

eletron em func~ao daposic~ao para diferentes ordens de aproximac~oes

suces-sivas do metodo de reduc~aode ordem. Oberva-se claramenteum

(62)

assintoticaparadeterminarumvalorinicialdaacelerac~aoqueminimizasseas

soluc~oes n~ao-fsicas,integraramdiretamenteaeq. de Lorentz-Dirace

obtive-ramtrajetorias sicamentecoerentes que,noentanto,eramrapidamente

con-taminadasporsoluc~oesn~ao-fsicas. Nestastrajetorias,amedidaqueoeletron

seaproximavadaorigem,aacelerac~aoatingiaumvalormaximoedecaazero

antes do eletron atingir a origem. Os autores mostram analticamente que

para um valorinicial nito da acelerac~ao, o eletron atinge uma dist^ancia de

aproximac~aomaximan~ao-nulae ent~aosegueuma trajetoria\runaway"para

fora. N~aoexistemnestecasosoluc~oesfsicasparaaequac~aodeLorentz-Dirac

com valores iniciaisde acelerac~ao nitos.

A inexist^encia de soluc~oes fsicas para o problema de potencial

Coulom-biano atrativounidimensionaln~aopode ser usado comoargumentocontraa

validade da equac~ao de Lorentz- Dirac. Este e um problema arti cial, uma

vez quen~aosepode projetarumapartculaexatamentenadirec~aodocentro

de forca, e a leide Coulombdeixa de ser valida quando a dist^ancia entre as

(63)

A extens~ao das eq.(1.84) {(1.85) para o movimentode um eletron noplano

xy submetido a um campoCoulombianoatrativoe dada por:

mc  t = e 2 (xx_ +yy)_ c(x 2 +y 2 ) 3=2 + 2e 2 3c 2  ... t + _ t c c 2  t 2  x 2  y 2   (1.86) mx= e 2 x _ t (x 2 +y 2 ) 3=2 + 2e 2 3c 3  ... x + _ x c 2 c 2  t 2  x 2  y 2   (1.87) my= e 2 y _ t (x 2 +y 2 ) 3=2 + 2e 2 3c 3  ... y + _ y c 2 c 2  t 2  x 2  y 2   (1.88)

Utilizandonovamenteasaproximac~oessucessivas(1.31){(1.33)aplicadas



as eq.(1.86) { (1.88), obteve-se a soluc~ao numerica para uma orbita fechada

com as condic~oes iniciais x(0) = 50 unidades de comprimento, y(0) = 0

unidades de comprimento,x(0)_ =0c, y(0)_ =0;16c.

Alguns resultados de interesse s~ao mostrados nas guras 1.25 a 1.28. A



orbita inicialmente elptica torna-se circularizada com o passar do tempo,

conformeindicaa gura1.27,paralelamenteadiminuic~aodosemi-eixomaior

( gura1.26). Ataxade precess~aodosemi-eixomaioraumentacom otempo

( gura1.28). O^angulode precess~aopor revoluc~aoeaproximadamentedado

por: '=2 0 @ 1 q 1 e 2 ma(1 e 2 )c 2 1 1 A , (1.89)

sendo e a excentricidade e a o semi-eixo maior. A eq.(1.89) indica um

au-mentodo ^angulode precess~ao por revoluc~ao amedida que a ee diminuem.

Na gura1.29representou-seumdiagramadaposic~aox,velocidadedx=dt

(64)

nota--80

-60

-40

-20

0

20

40

60

80

-100

-80

-60

-40

-20

0

20

40

60

y

x

Figura 1.25: Trajetoriado eletron num potencial de Coulombcom reac~aoa

radiac~aocalculada numericamentecomcondic~oes iniciaisx(0) =50unidades

de comprimento, y(0) = 0 unidades de comprimento, x (0)_ = 0c, y(0)_ =

0;16c (1 unidade de comprimento = 2;81810 15 m, 1 unidade de tempo =9;39910 24 s).

(65)

0

10

20

30

40

50

60

70

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

semi-eixo maior

coordenada tempo t

Figura 1.26: Evoluc~ao temporal (coordenada t) do semi-eixo maior para a

trajetoriamostrada na gura 1.25.

0

0.05

0.1

0.15

0.2

0.25

0.3

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

excentricidade

coordenada tempo t

Figura 1.27: Evoluc~ao temporal (coordenada t) da excentricidade para a

(66)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

angulo de precessao (graus)

coordenada tempo t

Figura 1.28: ^

Angulo de precess~ao do semi-eixo maior em func~ao da

coorde-nada tempot para atrajetoriamostrada na gura 1.25.

−100

−80

−60

−40

−20

0

20

40

60

x

0

1x10

4

2x10

4

3x10

4

4x10

4

5x10

4

6x10

4

7x10

4

coordenada tempo t

−0.4

−0.3

−0.2

−0.1

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

v

x

Figura1.29: Diagramadaposic~aox,velocidadedx=dt ecoordenada tempot

Referências

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