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modelo de petição inicial (1)

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA DO TRABALHO DE CAMPINA GRANDE – PB,

URGENTE

______________, brasileiro, divorciado, técnico em manutenção de radiofusão, domiciliado na cidade de Campina Grande-PB, onde reside na Rua Aprígio Veloso, 174, Bodocongó, portador de carteira de identidade n. _________, , CPF nº __________ e CTPS n. ________Série 00003 – PB, por meio de sua advogada in fine subscrita, conforme instrumento procuratório em anexo, com escritório profissional onde receberá as intimações de estilo a Rua Elias Asfora, 241-A, Centro, Campina Grande – PB, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, ajuizar a presente

em face da Empresa X, , pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob n.____________, situada a Rua ____________, Centro, Campina Grande – PB, pelas razões de fato e de direito que passa a aduzir:

1- PEDIDO PRELIMINAR-URGENTE

O Reclamante, para fazer prova do seu direito, tem que juntar à presente petição inicial uma quantidade de documentos superior àquela permitida pelos padrões informáticos dessa Justiça Obreira.

Por essa razão, requer a Vossa Excelência, que seja deferida, antes da notificação da Reclamada, a digitalização dos restantes dos documentos necessários à comprovação do seu direito pela Secretaria dessa Vara, como forma de garantir o acesso à Justiça do Reclamante. 2 – DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente pleiteia os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, assegurada pela Lei 1060/50, tendo em vista não poder arcar com as despesas processuais.

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3 – DA SÍNTESE DOS FATOS

O Reclamante foi contratado em 01 de abril de 1990 para desempenhar a função de técnico de manutenção de radiofusão, que equivale à função de técnico de estação retransmissora e repetidora de televisão, elencada no Decreto nº 84.134/1979. Desempenhava uma jornada de 6 (seis) horas diárias e, nessa função, encontra-se trabalhando até a presente data. Como é o único empregado da empresa reclamada e das demais que compõe o grupo televisivo, que realiza as atribuições abaixo-descritas, faz uma média de 180 (cento e oitenta horas) mensais, consoante atestam os controles de saída de veículos, os contra-cheques e o controle de horas-extras anexos (doc.01).

Seu trabalho consiste em subir nas torres de transmissão da emissora e dar manutenção nos transmissores e receptores de UHF e microondas. Essas torres medem entre 30 e 100 metros de altura, transmitindo em uma freqüência de até 2,5 gigas de microondas na torres dos Cuites e de outras diversas freqüências nas demais torres de transmissão espalhadas por todo estado da Paraíba, conforme demonstram as fotos anexas (doc. incluso).

Durante todo o período trabalhado não recebeu adicional de periculosidade, embora sua atividade seja, indubitavelmente, perigosa. Além disso, em dezembro de 2010, deparou-se com uma surpresa: foi chamado pelo setor de pessoal da empresa e informado de que, a partir de janeiro, somente constariam do contra-cheque 2 (duas) horas extras por dia, totalizando um máximo de 60 (sessenta) horas mês, sendo o restante das horas extras, em média 120 (cento e vinte) horas por mês, pagos por fora, mediante depósito em sua conta corrente (cópia inclusa dos extratos de conta corrente), o que faz com que sobre esses valores não sejam recolhidos nem o INSS, nem o FGTS.

Ademais, convém dizer que, em decorrência do exercício de sua função, desenvolveu problemas de circulação nas pernas, que o impedem de trabalhar, conforme atesta laudo médico anexo (doc. incluso), sem que a empresa tenha feito nenhum acompanhamento médico nesse sentido, tampouco disponibilizado qualquer equipamento de proteção.

Quando foi contratado a empresa colocou um motorista para dirigir o carro que levava o Reclamante para as torres de transmissão. O nome do motorista era Sr. Geraldo, que desempenhou essa função até por volta do ano de 1993, quando foi demitido, passando o técnico a desempenhar as duas funções, embora os demais técnicos da empresa continuem contando com um motorista que os acompanha.

Eis o necessário a relatar!

4 – DO DIREITO APLICÁVEL À ESPÉCIE 4.1 – DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

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O art. 195, da CLT, disciplina que: “São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou método de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado.”

A Norma Regulamentadora nº 16, do Ministério do Trabalho, amplia o rol de atividades sobre as quais incide o adicional de periculosidade, de maneira que a atividade realizada pelo Reclamante pode ser incluída no Anexo III, introduzido pela Portaria GM nº 518/2003, no seu item 4, no item 2 do Anexo da Portaria nº 3.393/1987, do Ministério de Trabalho e Emprego e no item 4 do Anexo da Portaria TEM 518/2003, já que o mesmo exercia a função de técnico de estação retransmissora e repetidora de televisão, desempenhando as atribuições de fazer a manutenção nos transmissores e receptores de UHF (Ultra Alta Frequência) e Microondas da TV Paraíba, espalhadas por todo o estado, estando, portanto, exposto ao risco de choques elétrico e a exposição de radiação ionizante.s

A finalidade do equipamento ao qual o Reclamante presta manutenção é a de servir como aparelho receptor das ondas de rádio, mediante as quais os sons e as imagens são transmitidas para os aparelhos televisivos domésticos.

As ondas de rádio consistem em ondas eletromagnéticas com grandes comprimento, geradas por elétrons em oscilação nos fios elétricos ou válvulas transmissoras, produzindo radiação ionizante (pesquisado em http://www.infopedia.pt/$ondas-de-radio-e-televisao).

A atividade diária do Reclamante consiste em subir nessas torres de transmissão, que ficam a uma altura entre 30 a 100 metros, para fazer a sua manutenção, lá permanecendo pelo tempo necessário para a realização do trabalho, que nunca é inferior a 8 (oito) horas diárias. Durante a realização dessa atividade no alto das torres, permanece atado por uma cinta, mediante a qual se equilibrava nas alturas para poder efetuar a manutenção, conforme fotos anexas. Enquanto que o deslocamento em cima da torre de uma antena para outra é completamente desatado de qualquer equipamento de proteção.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) por meio da Orientação Jurisprudencial nº 345, da SDI-I, já pacificou o entendimento de que aqueles empregados que trabalham em condições de exposição ao radiação ionizante possuem direito ao adicional de periculosidade, verbis:

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. RADIAÇÃO IONIZANTE OU SUBSTÂNCIA RADIOATIVA. DEVIDO. DJ 22.06.05 A exposição do empregado à radiação ionizante ou à substância radioativa enseja a percepção do adicional de periculosidade, pois a regulamentação ministerial (Portarias do Ministério do Trabalho nºs 3.393, de 17.12.1987, e 518, de 07.04.2003), ao reputar perigosa a atividade, reveste-se de plena eficácia, porquanto expedida por força de delegação legislativa contida no art. 200, caput, e inciso VI, da CLT. No período de 12.12.2002 a 06.04.2003, enquanto vigeu a

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Portaria nº 496 do Ministério do Trabalho, o empregado faz jus ao adicional de insalubridade.

Como se observa, o Reclamante durante todo o período trabalhado nunca recebeu o adicional de periculosidade a que tinha direito como decorrência de trabalhar em contato com radiação ionizante, tampouco a empresa Reclamada fornecia os equipamentos de proteção necessários para evitar o risco a que permanece sujeito durante toda jornada de trabalho.

Por essa razão, reclama o pagamento do adicional de periculosidade dos últimos 5 (cinco) anos trabalhados.

4.2- DA INCIDÊNCIA DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE SOBRE AS HORAS EXTRAS TRABALHADAS

De conformidade com a Súmula 132, do TST, o adicional de periculosidade, integra o cálculo de indenização e de horas extras, quando pago em caráter permanente, disciplinando da seguinte forma:

“Adicional de Periculosidade - Pagamento em Caráter Permanente - Cálculo de Indenização e Horas Extras

I - O adicional de periculosidade, pago em caráter permanente, integra o cálculo de indenização e de horas extras (ex-Prejulgado nº 3). (ex-Súmula nº 132 - RA 102/1982, DJ 11.10.1982/ DJ 15.10.1982 - e ex-OJ nº 267 da SBDI-1 - inserida em 27.09.2002)

II - Durante as horas de sobreaviso, o empregado não se encontra em condições de risco, razão pela qual é incabível a integração do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas. (ex-OJ nº 174 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000).”

Em todo o período trabalhado, o Reclamante jamais percebeu o adicional de periculosidade, como demonstram cópias dos seus contra-cheques, bem como tampouco teve esse direito computado para fins de cálculo das horas extras trabalhadas.

Destarte, requer o pagamento dos reflexos do adicional de periculosidade sobre as horas extras trabalhadas dos últimos 5 (cinco) anos.

Com relação ao pagamento das horas extras trabalhadas, que, como dito anteriormente, consistiam em uma média mensal de 180 (cento e oitenta) horas por mês, segundo o acordo coletivo aplicável aos empregados da empresa, na sua cláusula vigésima, cuja cópia segue em anexo (doc. adjunto), eram pagas da seguinte forma: 1. Com o adicional de 50%, até o limite de 130 (cento e trinta) horas mensais; 2. Com o adicional de 75%, acima de 130 horas por mês, na parte excedente.

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4.3 – DIFERENÇA DO REFLEXO DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE NO CÁLCULO DO FGTS

O TST também já sumulou entendimento, consoante o qual o adicional de periculosidade incide sobre o cálculo do FGTS. Nesse sentido, preleciona a

Súmula 63::

A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais. Redação original - RA 105/1974, DJ 24.10.1974

Assim sendo, o Reclamante pleiteia o pagamento da diferença do reflexo do adicional de periculosidade sobre o FGTS de todo o período trabalhado.

4.4 – DO ADICIONAL POR CUMULAÇÃO DE FUNÇÃO

No caso sob comento, o Reclamante exercia, como dito, a função de técnico de estação retransmissora e repetidora de televisão, cabendo-lhe a atribuição de subir nas torres de transmissão para fazer a sua manutenção. O Reclamante sempre exerceu a função em todo o Estado da Paraíba, e, quando foi contratado no ano de 1990, fazia os seus deslocamentos em carro da empresa, acompanhado de motorista, que dirigia o carro até o local da torre. Na ocasião, o motorista que conduzia o carro da empresa na qual o Reclamante se deslocava era o senhor Geraldo, que desempenhou tal função junto com o empregado Reclamante até o ano de 1993, quando foi demitido.

Com a demissão do motorista, a empresa reclamada passou a exigir do trabalhador que o mesmo, além de realizar a manutenção das torres de transmissão, dirigisse o carro da empresa, até o lugar de localização das referidas torres. A função do Reclamante exige que o mesmo, ao subir nas torres de transmissão, realize toda a tarefa de manutenção, seguro apenas por uma cinta, ficando nessa condição até o final da operação, o que leva horas, só podendo descer quando da finalização da tarefa. E, além disso, de ficar suspenso em pé, por horas a fio, a empresa exige dele a condução do carro da empresa até o local de trabalho, o que, por si só, representa um enriquecimento ilícito da empresa em detrimento do desgaste físico do empregado.

Vale salientar, por oportuno e importante, que os demais técnicos da Reclamada não conduzem os veículos de trabalho, a exemplo dos técnicos de manutenção de radiofusão, que equivale à função de técnico de estação retransmissora e repetidora de televisão, o Sr. Wellington Ramos que trabalhou até o ano de 2009, e do o Sr. Saul, que começou a trabalhar no ano de 2009 e

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cujos veículos são dirigidos respectivamente pelos motoristas da empresa a exemplo do Sr. Sormane Serra.

Disso se conclui que a função de dirigir o carro da empresa não é ínsita ao contrato de trabalho e às funções de técnico, já que os demais técnico da empresa não conduzem o veículo, sendo, para essa finalidade, colocado à sua disposição um motorista para fazer o percurso. Observa-se, portanto, que o empregador se locupleta ilicitamente, no caso do Reclamante, com vistas a economizar o pagamento do salário de um condutor de veículo, em detrimento do desgaste físico do empregado, decorrente da atividade extremamente desgastante que exerce.

Tal fato caracteriza, como dito, enriquecimento ilícito da empresa, pelo que se deve aplicar analogicamente a regra do art. 13, da Lei nº 6.615/1973, como forma de proteger o empregado frente a abuso do poder empresarial. Nesse sentido, a jurisprudência dos nossos Tribunais tem se posicionado da seguinte forma:

ACÚMULO DE FUNÇÕES. CABIMENTO DE FIXAÇÃO DE ADICIONAL. O contrato de trabalho é sinalagmático, caracterizando-se pela reciprocidade entre as obrigações contratuais. Deve haver um equilíbrio entre as prestações, sob pena de se causar o enriquecimento ilícito do empregador. Outrossim, devem ser observados os princípios da boa-fé contratual e da equivalência das prestações. O exercício de tarefas alheias àquelas inerentes à função do empregado deve ser remunerado, consoante disposto nos artigos 884 e 422 do Código Civil. Hipótese em que, nos termos do art. 8o. da CLT, é aplicável, por analogia, o art. 13 da Lei 6615/78, que prevê o direito ao recebimento de adicional de acúmulo de funções de 10%, 20% ou 40%, para o radialista, conforme os critérios definidos em lei. Cabe ao magistrado, com base no princípio da razoabilidade, e considerando os elementos probatórios de cada caso concreto, fixar o adicional. (TRT/SP 02319200631102000 -RO - Ac. 4aT 20090313709 - Rel. Ivani Contini Bramante - DOE 08/05/2009)

Embora o dispositivo legal acima suscitado, faça menção apenas ao acúmulo de funções dentro de um mesmo setor em que se desdobram as atividades enumeradas no art. 4º, a finalidade do dispositivo legal é clara, qual seja, a de evitar o enriquecimento ilícito do empregador em detrimento do empregado. No caso sob análise, a aplicação analógica da regra contida no art. 13, da Lei nº 6.615/1978, faz-se ainda mais imperiosa por uma questão de justiça, já que a atividade realizada pelo Reclamante provoca um excessivo desgaste, agravado ainda mais pela exigência de ter que conduzir o veículo da empresa.

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Por isso, reclama o pagamento de um adicional de função no valor de 40% (quarenta) por cento sobre o salário do empregado, por aplicação analógica da regra contida no art. 13, da Lei nº 6.615/1978.

4.5- DO DANO MORAL POR DOENÇA OCUPACIONAL

O Reclamante, como dito, exerce na empresa o labor de técnico de estação retransmissora e repetidora de televisão, cabendo-lhe, em razão disso, a atribuição de subir nas torres de transmissão da televisão para fazer a sua manutenção. A altura dessas torres é variável, mas alcançam uma média de 30 a 100 metros de altura. Para tanto, fica atado a essas torres por uma cinta elástica por períodos de tempo longo, já que somente pode descer das mesmas após a finalização da manutenção. Durante todo o período em que permanece na torre fica em pé, controlando o peso do seu próprio corpo nas alturas. Em decorrência disso, conforme atesta exame realizado em 03 de julho de 2012, observa-se que o empregado desenvolveu problemas de saúde na veia safena magna com prejuízo do sistema venoso.

Consoante atesta laudo médico em anexo, tal problema decorre da ocupação laboral desenvolvida pelo Reclamante e de extenuantes horas de trabalho em pé a grandes alturas. Durante os 267 meses trabalhados para a empresa, a sua prática interna consistia em “comprar” integralmente as férias do trabalhador, pagando-as, por fora, e impedindo, assim, que as férias fossem efetivamente destinadas ao descanso e recuperação das forças físicas do trabalhador.

A compra integral das férias é prática proibida e demonstram a falta de cuidado do empresário com o seu empregado, o que contribui para o agravamento da saúde do obreiro, que, por indicação médica, terá que se submeter a tratamento cirúrgico.

Nesse sentido, recentemente, o TRT da 15ª Região decidiu que é devida indenização por dano moral em decorrência de enfermidade ocupacional que resulte de dolo ou mera culpa do empregador capaz de reduzir a capacidade laboral ou impossibilidade de trabalhar (TRT 15ª Região, RO Nº 0049300-86.2006.5.15.0030, 4ª Turma/7ª Câmara, Rel. Des. MANUEL SOARES FERREIRA CARRADITA, julgado em 28.06.2011, publicado em 08.07.2011, pesquisado em 07.07.2012, às 12:30h, disponível em http://consulta.trt15.jus.br/consulta/owa/pDecisao.wAcordao?

pTipoConsulta=PROCESSO&n_idv=1157295).

No caso da atividade desenvolvida pelo empregado, trata-se de uma atividade de risco, já que desenvolvida nas alturas em contato com radiação ionizante e eletricidade, o que justifica a adoção da teoria da responsabilidade objetiva, como já acatado pelo Tribunal Superior do Trabalho, em acórdão proferido pela sua 7ª Turma (PROCESSO Nº TST-RR 233100-47.2005.5.12.0027, Rel. Min Caputo Bastos, pesquisado em

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Assim sendo, reclama o pagamento de indenização por dano moral a ser arbitrada por esse Juízo em decorrência da doença ocupacional adquirida durante o desenrolar do trabalho.

5 – DOS PEDIDOS

ANTE AO QUE EXPOSTO FOI, reclama: Adicional de periculosidade dos

últimos 5 (cinco) anos

35.941,14

Reflexo do adicional de periculosidade sobre as horas extras dos últimos 5 (cinco) anos, (média de 180 horas mensais), sendo 130 h calculadas com o adicional de 50%

14.059,5

Reflexo do adicional de periculosidade sobre as horas extras dos últimos 5 (cinco) anos (média de 180 horas mensais), sendo 50h calculada com o adicional de 75%

6.308,75

Diferença do reflexo das horas extras sobre o FGTS de todo o período trabalhado (267 meses), referente às horas extras trabalhadas até o limite de 130 horas

60.062,18

Diferença do reflexo das horas extras sobre o FGTS de todo o período trabalhado (267 meses), referente às horas extras trabalhadas alem do limite de 130 h (50 horas)

26.950,98

Adicional por acúmulo de função dos últimos 5 anos

62.297,97

Recolhimento do INSS relativo às horas extras pagas fora do contra-cheque no período de janeiro de 2011 em diante

A calcular

Recolhimento do FGTS relativo às horas extras pagas por fora do

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cheque do período de janeiro de 2011 em diante

Dano moral em decorrência de doença ocupacional

A ser arbitrado judicialmente

Requer, ainda, a Vossa Excelência que seja deferido o pedido de digitalização dos demais documentos necessários à comprovação de seu direito pela Secretaria da Vara, antes da notificação da parte Reclamada.

Requer, outrossim, que determine a no/tificação da parte ex adversa para que esta compareça a audiência, ocasião na qual, se quiser, deverá ofertar contestação, sob pena de confissão e revelia, e, ao final, julgar totalmente procedente o jus ora postulado, condenando a promovida ao pagamento das verbas ora reclamadas, como medida salutar de Direito & Justiça.

Requer, também, que Vossa Excelência conceda os benefícios da Justiça Gratuita, tendo em vista que o reclamante não tem condições para custear as despesas processuais, sendo pobre na forma da lei, em total congruência ao ajuizamento da Lei 1.060/50.

Protesta por todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal do preposto da Reclamada, sob pena de confissão, juntada de documentos, inquirição de testemunhas, exames, perícias, vistorias e tantas outras quantas forem necessárias para prova de tudo quanto aqui afirmado.

Dá-se à causa, o valor de R$ 205.620,52 (duzentos e cinco mil, seiscentos e vinte reais e cinqüenta e dois reais) para fixação de alçada, podendo ser aumentada em sede de liquidação de sentença.

Pede e espera DEFERIMENTO.

Campina Grande, 07 de julho de 2012.

Flavia de Paiva Medeiros de Oliveira OAB/PB 10.432

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