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Corpo de Bombeiros

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Academic year: 2021

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CAPÍTULO 144

CORPO DE BOMBEIROS

Alfredo Faria Junior

Rafael Guimarães Botelho

INTRODUÇÃO

Durante o Brasil Colônia e Primeiro Império a extinção de incêndios era feita de forma improvisada. Para combater os incêndios, algumas instituições públicas como o Arsenal de Guerra da Marinha, a Casa de Correição e a Repartição de Obras Públicas assumiam essa responsabilidade. Entretanto, nenhuma delas tinha organização, treinamento e especialização para cumprir tal tarefa. No Rio de Janeiro a história registra alguns incêndios que tiveram repercussão nacional, como os da Casa da Moeda, o do Pavilhão de Festas do Campo da Aclamação (Praça da República) e do Teatro São João (João Caetano). A cada incêndio lamentavam-se: a perda de vidas humanas e de bens materiais. Tudo isto levou o Imperador Dom Pedro II a exarar um decreto unificando os esforços sob uma única instituição que pudesse ser mais eficaz e acompanhar o avanço técnico-profissional no combate aos incêndios. Isto deu origem ao Corpo de Bombeiros do Brasil que, com o tempo, foi-se desdobrando em organizações semelhantes nas capitais das províncias (depois estados) e, mais tarde, em municípios do interior. Com os escassos recursos tecnológicos da época, a tarefa de combater incêndios exigia muito dos bombeiros, do ponto de vista físico. Por isto, no decreto de criação do Corpo de Bombeiros do Brasil

encontrava-se uma ressalva quanto aos homens recrutados, que deveriam ser “operários ágeis, robustos e moralizados”. A partir daí, função de bombeiro passou a implicar a idéia de este homem ter sempre um bom condicionamento físico. Este, portanto, passou a ser um dos pré-requisitos para ingresso na Corporação. Evidentemente, hoje os recursos tecnológicos e as técnicas no combate a incêndios avançaram muito, mas o condicionamento físico permanece essencial para alguém ser bombeiro.

1856.

O primeiro diretor-geral da corporação no Rio de Janeiro foi o engenheiro João Baptista de Castro Moraes Antas. O treinamento físico-profissional do grupo inicial, composto de funcionários do Arsenal de Guerra da Marinha e da Casa de Correição, era feito no ginásio desse arsenal. Em 22 de outubro, Dom Pedro II nomeou o primeiro instrutor de ginástica dos bombeiros, o mestre de ginástica Bernardo Urbano de Bidegorry, do Arsenal de Guerra. O condicionamento físico dos bombeiros da época era obtido mediante sessões cotidianas de ginástica, completada pelas árduas tarefas de combater e extinguir incêndios e pelo manuseio do equipamento utilizado.

Década de 30

Nesta década, o Centro Militar de Educação Física do Exército, no Rio de Janeiro, iniciou a formação de monitores e instrutores de Educação Física dos quadros das polícias militares de todo o país, o que provocou, nas décadas seguintes, mudanças nos métodos usados na Educação Física da corporação, de

forma a se tornarem mais coerentes com os avanços na preparação física usada no Exército. Com isto, houve uma mudança radical na preparação física dos bombeiros, aproximando-a mais de bases científicas. Nesta década foi criado o Departamento de Desportos dos Bombeiros.

1976.

Neste ano, foi criado o Centro de Educação Física e Desportos, no Quartel do Comando Geral, no Rio de Janeiro.

1980.

Foram instituídos os Jogos Acadêmicos das Polícias e do Corpo de Bombeiros Militares do país. Os objetivos dos jogos eram integrar as corporações coirmãs e formar um espírito esportivo que estimulasse a prática dos desportos nas organizações de bombeiros militares e nas polícias.

1984.

Foi criado, em 16 de outubro, o Grupamento Marítimo, G-MAR, do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, que, em razão das suas operações de salvamento no mar, mantém seus homens em excelente condicionamento físico.

1985

. Neste ano, o comandante do Centro de Educação Física do CBMERJ, tenente-coronel Jurandir Conceição Costa, com o apoio do coronel José Albucacys Manso de Castro, (comandante-geral), implantou o Projeto ‘FEBRE’. Este projeto difundiu vários programas adaptados a todas as faixas de idade, visando à melhora do condicionamento físico do bombeiro. O ‘FEBRE’ previa a participação de todos os oficiais e praças formados em Educação Física, de modo a iniciar um trabalho de doutrinação e consolidação da

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importância do Desporto e da Educação Física, na corporação.

Década de 90

As equipes de cadetes da Escola de Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro passaram a participar do Jogos Universitários, promovidos pela Federação de Esporte Universitário do Rio de Janeiro (FEURJ).

1998.

Foi inaugurado, em Guadalupe, Rio de Janeiro, o novo Centro de Educação Física e Desporto do CBERJ, em uma área com quase 70 mil metros quadrados. O centro tem piscinas, pista de atletismo, campo de futebol, quadra polivalente, tanque de mergulho e campo para instrução profissional.

2002.

Bombeiros (198 homens e 12 mulheres) realizaram a escalada da Pedra da Gávea. Os bombeiros eram das unidades especializadas – Grupamento Marítimo, Grupamento de Busca e Salvamento e Grupamento Florestal e Meio Ambiente. A realização desta escalada, feita em grupo, pode ser considerada uma importante façanha esportiva feita no Brasil por nossos bombeiros.

2003.

A grande novidade foi a constituição da primeira turma, do sexo feminino, de futuros oficiais bombeiros.

ORIGEM E DESENVOLVIMENTO

Século 19

1889.

“Niterói possuía apenas uma Companhia de Fogo, que, neste ano, foi anexada ao Corpo Policial do Estado. Essa companhia tinha quatro bombas, uma carroça com pipa d’água e um carro com material apropriado.” (NITERÓI, 2000, p. 32).

1895.

“Neste ano, a Companhia de Fogo, anexada ao Corpo Policial do Estado, foi desativada.” (Idem).

1899.

Por iniciativa da Câmara, foi criada uma Seção de Bombeiros Municipais, instalada à Rua Marechal Deodoro, tendo sido designado seu “primeiro comandante José Soares de Almeida e Geraldo Martins, Presidente da Câmara.” (Idem).

1904.

Este ano, o Prefeito municipal sr. dr. Paulo Alves pensou extinguir a Seção de Bombeiros Municipais, uma vez que a municipalidade estava sobrecarregada de despesas, tendo diminuído sua renda. O Prefeito esperava conseguir a necessária autorização para que esse serviço ficasse a cargo do corpo militar. Acreditava o sr. dr. Paulo Alves que o sr. dr. Nilo Peçanha não deixaria de sancionar essa idéia”. (O FLUMINENSE, 9 jan. 1904).

Em janeiro, “o sr. dr. Paulo Alves, prefeito, [assinou] assignará portaria dispensando o comandante, os ajudantes e o almoxarife da Seção de Bombeiros Municipais. Do serviço de extinção de incêndios se encarregou a turma da limpeza pública sob a direção do tenente Manoel Macedo Silva. Foram aproveitados oito bombeiros”. (O FLUMINENSE, 25 jan. 1904).

1913.

O prefeito Feliciano Sodré, com o intuito de dotar a capital do Estado de uma sede para a Corporação de Bombeiros, adquiriu uma estrutura metálica funcional, de fabricação alemã (NITERÓI, loc. cit.).

1914.

O prédio foi dotado de equipamentos específicos à atividade (Idem).

1917.

A edificação foi definitivamente inaugurada neste ano, na gestão do prefeito Manoel Otávio de Souza Carneiro, sendo empossado como primeiro comandante Miguel Minervino de Moraes (Idem). O prédio é composto de duas edificações, denominadas “Pavilhão dos Bombeiros” e “Torre de Treinamento” (Idem). O Pavilhão dos Bombeiros eleva-se em dois pisos e a Torre divide-se em três níveis de plataforma para treinamento (Idem).

1926.

O prefeito Vila Nova Machado ampliou a edificação, proporcionando ao Quartel novas instalações para o funcionamento de um refeitório e de uma oficina, além de reaparelhá-lo com melhores equipamentos de combate a incêndio.

1961.

Neste ano ocorreu a maior tragédia da Cidade de Niterói, o incêndio criminoso do Gran Circo Norte-Americano. Niterói abalada por dantesca e lutuosa tragédia foi a manchete de O Fluminense. O fogo começou por volta das 16h, no fim da matinê, e em menos de três minutos as chamas cobriram toda a lona. Quando o incêndio foi controlado, 15 minutos depois, centenas de corpos jaziam ao redor do picadeiro. Traumatizada, a cidade só voltaria a ver um

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espetáculo circense 14 anos depois. (O FLUMINENSE, 8 mai. 2003, p.10).

1976.

Em março deste ano, a Escola de Formação de Oficiais do Corpo de Bombeiro do Estado do Rio de Janeiro – CBMERJ transferiu-se para Charitas, Niterói, instalando-se na antiga Academia de Polícia Civil. Para isto essas instalações foram ampliadas e a prática da Educação Física apresentou melhoras significativas sob a orientação de instrutores e monitores oriundo dos cursos da Escola de Educação Física do Exército.

1996.

Em 23 de maio, tendo em vista as peculiaridades arquitetônicas do prédio, a Prefeitura Municipal tombou o imóvel, por meio da Lei nº1.505.

2000.

Este ano foi comemorado pelo Grupamento Marítimo (G-MAR) do CBMERJ, como o que apresentou “menor número de pessoas mortas pelo mar. Niterói teve 819 socorros prestados, número considerado baixo se comparado com os do Rio de Janeiro: 3.940, na Barra da Tijuca, 1.117, em Copacabana e, 990, no Recreio dos Bandeirantes.” (LEAL, 2001, p. 16).

2001.

INCÊNDIO NO GRAN CIRCO NORTE-AMERICANO

17 de dezembro de 1961

No aniversário de 40 anos da tragédia [a do incêndio do Gran Circo Norte-Americano] O Fluminense publicou uma reportagem especial

com o título Tragédia não sai da memória. (O FLUMINENSE, 17 dez. 2001. 2001).

“Em novembro, o cirurgião plástico Ivo Pitanguy lançou a autobiografia Aprendiz do Tempo (Editora Nova Fronteira), no qual dedica um capítulo ao incêndio do Gran Circo Norte-Americano. No dia do acidente, havia 2.500 pessoas no circo, das quais 70% eram crianças que foram à matinê do espetáculo em Niterói, então capital do estado do Rio. Houve 317 mortos e 500 feridos, dos quais 120 mutilados.” [...] “Apesar de não haver nenhuma forma de celebração dos heróis do incêndio, a memória da tragédia não é esquecida na cidade [...].” (MOTTA, 2008. p. 1-3).

“Condomínios, academias e clubes ainda fazem vista grossa ao decreto 4.447 (de 1981) e à lei 3.728 (de dezembro), que criam normas para o funcionamento de piscinas de uso coletivo. Com a chegada do verão e do período de férias, o Grupo Marítimo de Salvamento (GMar), do Corpo de Bombeiros, intensificou a fiscalização a partir da semana passada”. (MENEZES; SCHMIDT, 2001, p.10).

2003.

O Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro tem duas unidades em Niterói. No Centro, na Av. Marquês do Paraná, 134, Centro, CEP: 24030-211 (tel.: 2711-0193) e na Av. Quintino Bocaiúva s/n, Charitas, CEP: 24140-430 (tel.: 2711-0193). Os bombeiros são avaliados duas vezes por ano, com aplicação de testes de flexão de braço, flexão na barra horizontal, corrida de 12 minutos e natação.

Em março, uma blitz do Grupamento Marítimo (G-Mar), do Corpo de Bombeiros, em 13 escolas do Rio e de Niterói mostra [mostrou] falhas em nove e interdita [interditou] três delas. A escola, com ares de clube da novela Mulheres apaixonadas, de Manoel Carlos, é de deixar qualquer pai empolgado, mas todo o cuidado é pouco na hora de matricular o filho num colégio ou creche com piscina.

No verão 2002/03, a imprensa chamou a atenção para o fato do já tradicional Projeto Botinho ser realizado em água imprópria. O último boletim de balneabilidade feito pela FEEMA nas praias de Niterói, divulgado sexta-feira, comprova que o perigo vai além da areia: a água de oito praias da baía da cidade está imprópria para banho. A poluição do mar é um problema antigo que atinge o litoral niteroiense, do Gragoatá a Jurujuba [...]” (RIBEIRO, 2003).

“Para o Verão 2003/04, G-MAR planejou a realização do Projeto Botinho, a ser realizado em 26 praias do Litoral do Estado do Rio de Janeiro. O projeto tem como objetivos ensinar o respeito à natureza e a como evitar e agir em situações de risco. A preocupação é sempre com a segurança, pois as atividades do projeto são bem coordenadas, para que não haja risco de acidentes. Em Niterói funcionarão dois núcleos – Icaraí e Piratininga, praias hoje com boa balneabilidade”. No Verão 2003/04 o Projeto Botinho será oferecido para 700 crianças e adolescentes de Niterói, 250 em Icaraí e 450, em Piratininga. O período previsto vai de 5 a 30 de janeiro. “Para isso serão mobilizados 10

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instrutores do Quartel do Corpo de Bombeiros, em Charitas. O programa variará conforme a faixa etária: de 7 a 10 anos, educação ambiental; de 11 a 13, noções de oceanografia; de 13 a 17, técnicas de salvamento e primeiros socorros”. [...] Dentre os planos para 2004 inclui-se um curso a ser dado pelo G-Mar sobre “técnicas de segurança para 80 mil pescadores de todo o Estado do Rio de Janeiro.” (PORTO; AGUIAR, 2003, p. 4).

Foi concluído o projeto de construção do Quartel do Corpo de Bombeiros da Região Oceânica. E o início das obras será em janeiro de 2004. O novo quartel vai atender 130 mil moradores da Região Oceânica. Além de abrigar os 80 bombeiros que já atuam no resgate de salvamento de banhistas, a unidade terá mais 50 bombeiros e três viaturas. “A localização estratégica desta unidade, próxima a Serra da Tiririca, vai agilizar o atendimento”. (BORGES, 2003, p.5).

“A praia de Icaraí vai sediar hoje o III Campeonato Estadual de Salvamento Aquático dos guarda-vidas. [...] As duas primeiras edições da competição foram realizadas na Barra da Tijuca e Copacabana respectivamente. A vinda do campeonato para Niterói esta sendo associada ao aniversário da cidade”. [...] (SALVAMENTO..., 2003, p.13).

2004

. “O grupamento do Corpo de Bombeiro de Charitas está promovendo o 10 Curso de Formação de Guardiões de Piscina de Niterói, atendendo a uma demanda de clubes e condomínios por estes profissionais” (CORRÊA, 2004, p.4).

“Cerca de 400 alunos de instituições municipais de ensino foram diplomados, ontem, como bombeiros mirins no 30 Grupamento de Bombeiros Militar (GBM) de Niterói”. (SOUZA, 2004, p.4).

Vinte e duas mulheres, em maio, assumem o comando de diversas guarnições de combates a incêndio e de salvamento. “E querem ilustrar uma versão feminina do calendário Heróis do Rio, que deu o que falar ao exibir bombeiros como apolos (posando até de sunga), em 2003, e terá sua segunda edição lançada na próxima semana. Estamos pensando em fazer um calendário com elas, já que dos homens fez muito sucesso”. [...] (BRANCO, 2004, p.3).

“Como parte das atividades do projeto Sangue – a Cor da Vida, 45 soldados do complexo de Bombeiro Militar, em Charitas, doaram sangue, ontem, para ser distribuído aos hospitais da rede pública do Estado”. (PAIVA, 2004, p.4).

2005.

“Guarda-vidas que vão trabalhar na Operação Verão fazem treinamento nas ondas de Itacoatiara.” (DIAS, 2005, p. 3).

2006.

“Antes do Carnaval a população da Região Oceânica poderá contar com os serviços do 40 Grupamento de Salvamento Marítimo (G-Mar). A promessa é do secretário estadual de Defesa Civil e comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Carlos Alberto de Carvalho, que ontem recebeu das mãos do prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, as chaves da nova sede da unidade, em Itaipu. [...] Foi um investimento de R$

1.1 milhão, informou o prefeito Godofredo Pinto, referindo-se a construção do prédio. Agora o governo estadual vai gastar mais R$ 500 mil com equipamento, completou o secretário Luiz Rogério”. (BRUNET, 2006, p.4).

2007.

“Até o início da noite de ontem os agentes do Grupo Marítimo do Corpo de Bombeiro, responsáveis pelas praias da Região Oceânica de Niterói, haviam feito 25 socorros por afogamento. Ninguém precisou ser encaminhado para a unidade de saúde. O número foi inferior ao de domingo, quando foram mais de 50 atendimentos.” (BOMBEIROS..., 2007, p.3).

“Com a aproximação do verão, a falta de posto de observação fixo para o salva-vidas na orla marítima de Niterói causa preocupação. Mas a situação está perto de ter uma solução. Salva-vidas e banhistas em breve terão um motivo para comemorar, já que está em andamento um projeto para construção dos postos. [...] O trabalho feito com barracas não é ineficiente, pelo contrário, e até hoje garante e a segurança dos banhistas”. (SOARES, 2007. p.8).

“Os guarda-vidas atuam em barracas montadas nas areias das praias [...] Outras novidade na aparelhagem do efetivo é o porta-celular hermeticamente fechado, que é preso ao corpo do guarda-vida por um velcro. [...] O novo instrumento de resgate, o rescue tube, um material que envolve a vítima e a une ao corpo do guarda-vida, também é mais eficiente que os aparelhos utilizados antigamente, revelou o subcomandante do 4 0 G-Mar, major Aurélio de Carvalho”. (RABELLO, 2007, p.9).

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“Os bombeiros do 30 Grupamento de Niterói vão ganhar uma escada, que lhes permitirá atingir o topo dos edifícios mais altos da cidade. Ela terá o dobro dos 30 metros da Magirus existente no quartel, diz o comandante-geral da corporação, coronel Pedro Machado”. (MONTEIRO, 2007. p.11).

A ROTINA DOS BOMBEIROS

“Dentro dos quartéis, a rotina começa cedo, como conta a Soldado do 3oGBM (Niterói)

Roberta Novaes Pereira, de 25 anos. Preciso chegar aqui às 6h45, para fazer aula de Educação Física até às 8h.” (FREITAS, 2007, p.5). “O sargento Elvis Silveira explica o caminho por quem deseja ser bombeiro. ‘Primeiro é necessário fazer a prova teórica. Depois o candidato passa por uma prova física e um exame médico. Sendo aprovado, ele segue para o recrutamento’ [...]” (Ibid., p. 5).

MUSEU DO CORPO DE BOMBEIROS “A visita ao Museu do Corpo de Bombeiros, no Quartel do Comando Geral, na Praça da República, no centro do Rio, é uma verdadeira vigem no tempo. Afinal, são 150 anos de história, que abrange do tempo do Império até os dias atuais” (UM... 2007, p.11).

SITUAÇÃO ATUAL

2008/09

GUARDIÃO DE PISCINA

Os Grupamentos Marítimos do CBERJ (G-Mar), como o 40Grupamento Marítimo (40 G-Mar) em Itaipu, oferecem o Curso Profissionalizante de Guardião de Piscina, com 120 horas/aula (O FLUMINENSE, 13 / 14 jan. 2008. p.5).

PLANO VERÃO

“Quarenta homens do 40G-Mar, em Itaipu,

responsáveis por atuar nas praias da Região Oceânica, farão o monitoramento no mar. [...] Além do efetivo, a corporação utilizará uma ambulância, três bote, dois quadriciclos, bandeiras com aviso sobre os locais de correntezas e até apitos, que servirão para chamar atenção de banhistas sobre os perigos”. (BRUNO, 2007, p.7).

BOTINHOS: VINTE ANOS DE SUCESSO “Em Niterói, o projeto será desenvolvido nas praias de Icaraí e Piratininga, cada uma com 400 vagas, que foram preenchidas rapidamente. [...] No período de um mês de duração do projeto, os participantes farão atividades físicas e receberão noções de primeiros socorros, iniciação a salvamento com equipamentos, oceanografia e preservação do meio ambiente. Além disso, psicólogos ministram palestras sobre alcoolismo e prevenção ao uso de drogas, dando ênfase a seus malefícios. Na primeira semana, os inscritos recebem um kit com uniforme (short, camiseta, mochila e squize). Os botinhos têm direito a lanche”. (RABELLO, 2008, p.8). [...] “Há cerca de

10 anos os bombeiros começaram a preparar atividades para outra categoria de criaturas aquáticas, as sereias e ouriços, que são as mães e pais dos inscritos.” [...] “Os adultos praticam caminhada, corrida, hidroginástica e ginástica localizada nas areais”. (idem. p. 8).

BOMBEIRO MIRIM

“Os alunos da rede municipal de educação de Niterói que vivem em comunidades carentes têm um grande aliado na aprendizagem cotidiana: o 30 Grupamento de Bombeiro Militar (GRM), que através do programa Bombeiro Mirim ensina aos jovens, há 14 anos, técnicas e valores de preservação do meio ambiente, de proteção de vidas e bens, noções de saúde e higiene, assim como noções básicas das atividades realizadas pelos bombeiros como prevenção e combate a incêndios, além de proteção comunitária.” [...] “Pela iniciativa de se manter à disposição do projeto Bombeiro Mirim por 14 anos, o sargento Jair Ribeiro, recebe hoje, na Câmara Municipal de Niterói, uma comenda da Câmara de Vereadores destinada aos profissionais da educação.” [...] (ABRAHÃO, 2008. p. R 6).

REFERÊNCIAS

ABRAHÃO, Mariana. Projeto forma pequenos cidadãos de boa conduta. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 21 mai. 2008. Niterói, p. R 6.

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BASTOS, Fernando. Cresce oportunidade para os guarda-vidas. O Fluminense, Niterói, 13 / 14 jan. 2008. Empregos & Negócios, p.5.

BOMBEIROS. Balanço de afogamentos. Jornal do

Brasil, Rio de Janeiro, 20 fev. 2007. Niterói, p. 3.

BRANDÂO JUNIOR, J. F. de A. Deliberação nº1448, de 28 de dezembro de 1937.

BRANCO, Adriana Castelo. Bombeiras também querem virar calendário. O Globo, Rio de Janeiro, 11 jan. 2004. Rio, p.3.

BRUNET, Daniel. Prefeito entrega chaves da nova sede do G-Mar. O Fluminense, Niterói, 13 jan.. 2006. Cidades, 4.

BRUNO, Cássio. Corpo de Bombeiros anuncia Plano Verão. O Globo, Rio de Janeiro, 23 dez.

CORRÊA, Augusto. Bombeiros forma guardiões. O

Fluminense, Niterói, 21 / 22 mar. Cidades, p.4.

DIAS, Luana. Olimpíadas do salvamento. O Fluminense, Niterói, 6 dez. 2005. Cidades, p. 3.

FREITAS, Lygia. Sem medo de enfrentar o perigo para salvar vidas. O Fluminense, Niterói, 12-13 ago. 2007. Empregos & Negócios, p. 5.

LEAL, João Carlos. Guarda-vidas salvam 12 mil de afogamentos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 21 jan. 2001. Cidade, p. 16.

MENEZES, Maiá; SCHMIDT, Selama. Piscinas fora da lei. O Globo, Rio de Janeiro, 24 dez. 2001. Rio, p.10. MONTEIRO, Gilson. Nas alturas. O Globo, Rio de Janeiro, 22 dez. 2007. Niterói, p.11.

MOTTA, Júlia. A superação da tragédia. O Globo, Rio de Janeiro, 16 fev. 2998. Niterói, p.1-3.

NITERÓI (RJ). Secretaria Municipal de Cultura. Niterói: patrimônio cultural. Niterói, RJ: Niterói Livros, 2000. PAIVA, Mariana. Bombeiros doam sangue. O

Fluminense, Niterói, 16 abr. 2004. Geral, p.4.

PORTO, Simone; AGUIAR, Valéria. Por aí. Informe. O

Fluminense, Niterói, 28 nov. 2003. Cidade, p. 4.

RABELLO, Danielle. Banho de mar com segurança. O

Fluminense, Niterói, 4 / 5 nov. 2007. Cidades, p.9.

RABELLO, Danielle. Botinhos: duas décadas de sucesso. O Fluminense, Niterói, 6 / 7 jan. 2008. Cidades, p.9.

RIBEIRO, Victor. CLIN. Oficina para jovens. O

Fluminense, 9-10 nov. 2003. Profissões, p. 2.

SALVAMENTO aquático. O Fluminense, Niterói, 16 / 17 nov. 2003. Esportes, p. 13.

SOARES, Luana. Pontos fixos para os salva-vidas. O

Fluminense, Niterói, 21 / 22 out. 2007. Cidades, p.8.

SOUZA, Sílvia. Bombeiros mirins diplomados. O Fluminense, Niterói, 16 dez. 2004. Cidades, p.4.

UM século e meio de heroísmo. O Fluminense, Niterói, 2 / 3 set. 2007. Cidades, p.11.

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