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Inspeção predial: estudo de caso do museu de arte da Universidade Federal do Ceará com base na lei 9913/2012 de Fortaleza/CE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

EDUARDO SOUZA LEÃO DE OLIVEIRA SANCHO

INSPEÇÃO PREDIAL: ESTUDO DE CASO DO MUSEU DE ARTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COM BASE NA LEI 9913/2012 DE

FORTALEZA/CE

FORTALEZA 2018

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EDUARDO SOUZA LEÃO DE OLIVEIRA SANCHO

INSPEÇÃO PREDIAL: ESTUDO DE CASO DO MUSEU DE ARTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COM BASE NA LEI 9913/2012 DE FORTALEZA/CE

Monografia apresentada ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro Civil.

Orientador: Prof. Me. José Ademar Gondim Vasconcelos.

FORTALEZA 2018

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Biblioteca Universitária

Gerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

S189i Sancho, Eduardo Souza Leão de Oliveira.

Inspeção predial : estudo de caso do museu de arte da universidade federal do ceará com base na lei 9913/2012 de Fortaleza/CE / Eduardo Souza Leão de Oliveira Sancho. – 2018.

91 f. : il. color.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Ceará, Centro de Tecnologia, Curso de Engenharia Civil, Fortaleza, 2018.

Orientação: Prof. Me. José Ademar Gondim Vasconcelos. 1. Inspeção Predial. 2. Lista de Prioridades. I. Título.

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EDUARDO SOUZA LEÃO DE OLIVEIRA SANCHO

INSPEÇÃO PREDIAL: ESTUDO DE CASO DO MUSEU DE ARTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COM BASE NA LEI 9913/2012 DE FORTALEZA/CE

Monografia apresentada ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do título de Engenheiro Civil.

Aprovada em 10 de dezembro de 2018

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________________________ Prof. Me. José Ademar Gondim Vasconcelos

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_______________________________________________________ Profa. Dra. Marisete de Aquino Dantas

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_______________________________________________________ Prof. Dr. Fernando José Araújo da Silva

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AGRADECIMENTOS

À Deus, agradeço primeiramente por sua grandiosa misericórdia e pelas bênçãos recebidas em toda a minha existência.

À minha Mãe, Eliane Leão, uma mulher incrível! Não concebo a existência de ambiente melhor que algum pai ou mãe possa ter propiciado ao(s) seu(s) filho(s) como o nosso lar pois, dia a dia, cresci inspirado no melhor exemplo de ser humano, a Senhora, sempre dando o melhor de si nos projetos que acreditava, para o trabalho, para os estudos e para as pessoas. Mãe, o seu amor incondicional, a sua educação sempre pautada nos mais valorosos princípios humanos e a sua fé inabalável me forjaram e me fizeram alcançar esta graduação e ainda me farão ir muito além.

Ao meu Amor, Bárbara Louisie, presente que o MEJ e a Universidade me propiciaram ao longo desta caminhada. Agradeço e agradecerei sempre a sua presença em minha vida, pois você preenche os meus dias com sua luz, sua alegria e o seu amor. Muito obrigado pelo apoio constante e por sua crença forte em mim e no meu sucesso.

Aos meus bons amigos e alunos que conheci na Universidade, cujas presenças foram imprescindíveis na graduação, ora tornando o ambiente leve e divertido, ora me auxiliando nos estudos. Os melhores professores que tive não possuíam títulos de Mestre ou de Doutores, mas o título de amigos, de alunos.

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"Ama-se mais o que se conquista com esforço.” Benjamin Disraeli

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RESUMO

A Inspeção Predial tem se tornado uma forte ferramenta de combate e prevenção de acidentes pois, por meio desta, tem sido possível constatar problemas nas edificações e nos seus sistemas construtivos. Nos últimos anos, cidades e estados têm instituído leis que tornam a inspeção predial rotineira obrigatória, fato esse que reforça a afirmação inicial. O presente trabalho é um estudo de caso realizado no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC/UFC) com o objetivo de realizar uma inspeção com base na Lei de Inspeção Predial Municipal de Fortaleza N°9913 e nas orientações do IBAPE. Foram avaliadas as condições da edificação quanto ao seu uso, a sua manutenção, a sua estabilidade e a sua condições de combate contra incêndio e pôde-se verificar irregularidades em boa parte desses quesitos. A ausência ou ineficiência de prevenção e combate a incêndio pôde ser citada como um ponto bastante crítico a ser sanado. Ao final do estudo, fez-se uma descrição das anomalias e causas encontradas na edificação, bem como elaborou-se uma lista de prioridades e de medidas saneadoras para as irregularidades.

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ABSTRACT

The Building Inspection has become a strong tool to combat and prevent accidents because, through this, it has been possible to verify problems in the buildings and their construction systems. In recent years, cities and states have instituted laws that make routine home inspections mandatory, a fact that reinforces the initial assertion. The present work is a case study carried out at the Museum of Art of the Federal University of Ceará (MAUC / UFC) in order to perform an inspection based on the Municipal Inspection Law of Fortaleza N ° 9913 and the IBAPE guidelines. The conditions of the building were evaluated in terms of their use, maintenance, stability and fire-fighting conditions, and irregularities could be verified in most of these items. The absence or inefficiency of fire prevention and combat could be cited as a very critical point to be remedied. At the end of the study, a description of the anomalies and causes found in the building was made, as well as a list of priorities and sanitary measures for the irregularities.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Mapa de localização do MAUC/UFC ... 33

Figura 2 - Fotografia Via Satélite do MAUC/UFC ... 33

Figura 3 - Fachada do MAUC/UFC ... 35

Figura 4 - Planta do MAUC/UFC ... 35

Figura 5 - Recalque localizado do piso ... 55

Figura 6 - Patologia no sistema de vedação e revestimento ... 56

Figura 7 - Patologia no sistema de vedação e revestimento II ... 56

Figura 8 - Patologia no sistema de vedação e revestimento III ... 57

Figura 9 - Infiltração no teto ... 58

Figura 10 - Alisário da Porta danificado. ... 58

Figura 11 - Instalação do Dreno do Ar Codicionado ... 59

Figura 12 - Acabamento do forro ... 59

Figura 13 - Teto Deteriorado ... 60

Figura 14 - Umidade nas paredes ... 60

Figura 15 - Cerâmica Trincada ... 61

Figura 16 - Armadura exposta ... 62

Figura 17 - Armadura exposta II ... 62

Figura 18 - Instalação exposta ... 63

Figura 19 - Estrutura da cúpula ... 64

Figura 20 - Vidro da Cúpula trincado ... 64

Figura 21 - Impermeabilização da Cúpula ... 65

Figura 22 - Apoio da Caixa d`água ... 66

Figura 23 - Coberta da cúpula ... 66

Figura 24 - Instalação do Ar condicionado ... 67

Figura 25 - Condensadores desativados ... 67

Figura 26 - Ar Condicionado ... 68

Figura 27 - Apoio do ar condicionado ... 69

Figura 28 - Unidade Condensadora Corroída ... 70

Figura 29 - Instalação de ar condicionado ... 70

Figura 30 – Instalações elétricas vulneráveis ... 71

Figura 31 - Instalações elétricas irregulares ... 71

Figura 32 - Instalações elétricas irregulares 02 ... 72

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Figura 34 - Trilhos Elétricos ... 73

Figura 35 - Cabos da tomada sem o coreto código de cores ... 74

Figura 36 - Quadro elétrico sem dispositivo DPS ... 75

Figura 37 - Quadro elétrico sem aterramento ... 75

Figura 38 - Fiação do quadro elétrico ... 76

Figura 39 - Quadro sem diagrama unifilar ... 77

Figura 40 - Quadro com DPSs danificados ... 77

Figura 41 - Quadro elétrico sem tampa ... 78

Figura 42 - Quadro elétrico com código de cores incorreto ... 79

Figura 43 - Selo de recarga do extintor ... 80

Figura 44 - Mangueira do Extintor ... 80

Figura 45 - Extintor ... 81

Figura 46 - Botijão de GLP ... 81

LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Lei de Sitter ... 16

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Complexidade Construtiva. ... 20

Quadro 2 - Documentos Administrativos ... 22

Quadro 3 - Documentos Técnicos ... 22

Quadro 4 - Documentos de Manutenção e Operação ... 23

Quadro 5 - Sistemas Construtivos e Componentes Minimamente Contemplados no Checklist ... 24

Quadro 6 - Tipos de Falhas... 25

Quadro 7 - Tipos de Anomalias ... 26

Quadro 8 - Classificação do Grau de Risco ... 26

Quadro 9 - Matriz GUT ... 27

Quadro 10 - Itens Essenciais no Laudo de Inspeção Predial ... 30

Quadro 11 – Logradouro do MAUC/UFC ... 34

Quadro 12 - Documentação Administrativa ... 36

Quadro 13 - Documentação Técnica ... 37

Quadro 14 - Documentação de Manutenção ... 37

Quadro 15 - Ambientes Vistoriados ... 38

Quadro 16 - Checklist dos Sistemas Estruturais ... 40

Quadro 17 - Checklist de Vedação e Revestimentos ... 40

Quadro 18 - Checklist de Esquadrias e Divisórias ... 41

Quadro 19 - Checklist de Cobertura ... 41

Quadro 20 - Checklist do Sistema de Reservatório ... 42

Quadro 21 - Checklist de Sistemas de Instalações ... 42

Quadro 22 - Checklist de Manutenção ... 43

Quadro 23 - Checklist de Instalações elétricas - Ambientes Parte I ... 43

Quadro 24 - Checklist de Instalações elétricas - Ambientes Parte II ... 44

Quadro 25 - Checklist de Instalações elétricas - Ambientes Parte III ... 45

Quadro 26 - Checklist de Instalações elétricas - Ambientes Parte IV ... 46

Quadro 27 - Localização dos Quadros Elétricos ... 47

Quadro 28 - Checklist de Verificação dos Quadros Elétricos ... 47

Quadro 29 - Checklist do SPDA ... 48

Quadro 30 - Checklist - Empresa de Manutenção I... 49

Quadro 31 - Checklist - Empresa de Manutenção II ... 49

(13)

Quadro 33 – Checklist de Medidas de Segurança Contra Incêndio ... 50

Quadro 34 - Checklist de Saídas de Emergência ... 51

Quadro 35 - Checklist de Sinalização de Emergência ... 51

Quadro 36 - Checklist de Sistema de iluminação de emergência ... 52

Quadro 37 - Checklist de Proteção por Extintores de Incêndio ... 52

Quadro 38 - Checklist de Sistema de Hidrantes ... 53

Quadro 39 - Checklist de Central de GLP ... 54

Quadro 40 - Checklist de Alarme e Detecção ... 55

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LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas CFTV Circuito Fechado de Televisão

COBREAP Congresso Brasileiro de Perícias de Engenharia COP Coordenadoria de Obras e Projetos

CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia FEMEA Failure Mode and Effect Analysis

GLP Gás Liquefeito de Petróleo

GUT Gravidade, Urgência e Tendência

IBAPE Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias IBRAENG Instituto Brasileiro de Auditoria de Engenharia IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano

MAUC/UFC Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará NBR Normas Brasileiras

OT Orientação Técnica

PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PMOC Plano de Manutenção e Operação e Controle

PPRA Programa de Prevenção do Corpo de Bombeiros RIA Relatório de Inspeção Anual de Elevadores

(15)

SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 16 1.2 Justificativa ... 17 1.3 Objetivos ... 17 1.3.1 Objetivo Geral ... 17 1.3.2 Objetivo Específico ... 17 2. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ... 19 2.1 Inspeção Predial ... 19

2.2 Nível de Inspeção Predial ... 19

2.2.1 Nível 1 ... 20

2.2.2 Nível 2 ... 20

2.2.3 Nível 3 ... 21

2.3 Documentações Necessárias para a Inspeção Predial... 21

2.4 Informações Relevantes da Edificação ... 23

2.5 Lista de verificação dos Itens de Inspeção (Checklist) ... 24

2.6 Falhas e Anomalias ... 25

2.7 Graus de Risco e suas Classificações ... 26

2.8 Definição de Prioridades ... 27

2.9 Avaliação da Manutenção e das Condições de Uso ... 28

2.9.1 Manutenção ... 28

2.9.2 Condições de uso ... 29

2.10 Orientações Técnicas ... 29

2.11 Laudo Técnico de Vistoria Predial (LTVP) ... 30

3. METODOLOGIA ... 31

3.1 Reunião com Gestores da Edificação a ser inspecionada ... 31

3.2 Visita Preliminar ... 31

3.3 Análise de Documentação ... 31

3.4 Planejamento da Vistoria Técnica ... 31

3.5 Vistoria Técnica ... 31

(16)

3.7 Medidas Saneadoras ... 32

3.8 Avaliação da Manutenção e do Uso da Edificação ... 32

4. RESULTADOS ... 33

4.1. Informações Gerais da Edificação ... 33

4.1.1 Localização... 33

4.1.2 Descrição do Edificação ... 34

4.2 Nível da Inspeção Predial ... 36

4.3 Equipe Técnica ... 36

4.4 Documentação ... 36

4.4.1 Documentação Administrativa ... 36

4.4.2 Documentação Técnica ... 37

4.4.3 Documentação de Manutenção ... 37

4.5 Verificação dos Sistemas e Subsistemas ... 38

4.5.1 Civil ... 39

4.5.2 Instalações Elétricas ... 43

4.5.3 Sistema de Ar Condicionado ... 49

4.5.4 Sistema de Combate Contra Incêndio ... 50

4.6 Descrição e Análise das Não-conformidades ... 55

PRAZO: 60 dias ... 57

4.7 Definição da lista de prioridades com relação ao saneamento e ao prazo para correção das anomalias ... 83

4.8 Avaliação da Edificação ... 85

4.8.1 Avaliação das condições de manutenção ... 85

4.8.2 Avaliação do uso da edificação ... 85

4.8.3 Avaliação da estabilidade e segurança da edificação ... 85

4.8.4 Avaliação das condições de segurança contra incêndio ... 86

4.9 Prescrições e recomendações de uso ... 86

4.9.1 Subsistemas de Elementos Estruturais, de Vedação e Revestimentos, Esquadrias e Divisórias, Cobertura, Reservatórios e Instalações passíveis de verificação visual de modo geral ... 86

4.9.2 Subsistema de Instalações Elétricas e SPDA ... 86

(17)

4.9.4 Subsistemas de Prevenção e Combate a Incêndio ... 87

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 88

REFERÊNCIAS ... 89

(18)

1. INTRODUÇÃO 1.1 Contextualização

Toda e qualquer edificação surge a partir de uma necessidade de uso por uma sociedade, podendo esta ser de uso público, privado ou coletivo. Definida a sua finalidade, verifica-se as demandas a qual a edificação será submetida e, então, são concebidos os projetos arquitetônicos e de engenharia.

Uma vez construída e em operação, tem-se início envelhecimento natural dos sistemas construtivos da edificação. Muitas vezes, soma-se a esse processo fatores como a ausência de manutenção periódica dos seus sistemas construtivos, o uso inadequado da edificação e o surgimento de patologias oriundas de erros de execução ou de projeto da mesma. Como consequência, há impacto direto do desempenho do edifício levando a redução ou perda de sua vida útil.

Os fatores citados no processo de degradação das construções possuem custos bastantes elevados para a sociedade. Sob a ótica financeira, baseando-se na lei de evolução dos custos, também conhecida como Lei de Sitter, os custos de uma intervenção tardia corretiva são bastante elevados em relação a ações de manutenção preventiva. O gráfico da Figura 1 exprime de modo bastante evidente essa relação de custos.

Fonte: SITTER, 1984 apud HELENE, 2003.

Além disso, o custo do mau desempenho da edificação, afetando a rotina dos indivíduos que habitam, trabalham ou transitam é bastante relevante, podendo-se ser muitas vezes irreparável quando, por exemplo, em função de uma patologia estrutura pode-se ter o comprometimento da edificação pondo em risco aqueles que nela estão inseridos.

(19)

Tem-se evidenciado a ocorrência de acidentes oriundos da ausência de ações preventivas ou da na constatação de problemas existentes nas edificações. Cita-se alguns sinistros, o caso do desabamento do Edifício Liberdade e do comprometimento de dois prédios vizinhos que ocorreu 2012 no Rio de Janeiro, ou ainda o caso próximo do Edifício Versailles em Fortaleza em 2016 onde ocorreu o desabamento da varanda do 1° andar. Por fim, em setembro de 2018, o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro que devastou a edificação.

A primeira ocorrência citada anteriormente se deveu em função da remoção de uma parede em uma reforma em um dos apartamentos. O segundo caso foi atribuído a oxidação da armadura da laje da varanda e quanto ao ocorrido no museu, ainda não se sabe as causas, porém já havia sido verificado a ausência de sistemas de combate a incêndio. Nos dois primeiros casos houve perda de vida humana, no último houve a perda de boa parte do acervo.

Diante do cenário exposto, a inspeção predial faz-se essencial na tentativa de mitigar essas questões de desempenho e vida útil das edificações, uma vez que sua função é identificar e classificar as falhas existentes, gerar um plano de ação para a sua correção e bem como instituir a manutenção preventiva das edificações.

1.2 Justificativa

No Brasil, várias cidades têm tomado nos últimos anos medidas legislativas para instituir de forma obrigatória da inspeção predial nos edifícios existentes. Em Fortaleza, a Lei de Inspeção Predial n° 9913 de 16 de junho de 2012 foi sancionada e está em processo de implementação na cidade.

Diante disso, as Prefeituras dos Campus e a Reitoria da Universidade Federal do Ceará tem buscado realizar a inspeção predial de suas edificações. O presente trabalho irá realizar uma inspeção predial no Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará baseado na norma de inspeção predial do IBAPE Nacional/2012 e nas exigências da Lei n° 9913/2012.

1.3 Objetivos

1.3.1 Objetivo Geral

O trabalho visa realizar um estudo de caso de inspeção predial do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC/UFC) atestando as condições de uso da edificação. 1.3.2 Objetivo Específico

- Definir uma lista de checagem (checklist) dos sistemas e subsistemas construtivos para a inspeção predial e aplicar na edificação em estudo;

(20)

- Realizar a identificação das anomalias e falhas presentes na edificação; - Ordenar a prioridade de manutenções a serem realizadas;

(21)

2. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 2.1 Inspeção Predial

O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE) define a inspeção predial como a análise isolada ou combinada das condições técnicas de uso e de manutenção da edificação.

É consenso dos profissionais da área que a inspeção é uma ferramenta essencial para prevenção, uma vez que por meio desta pode-se verificar processos de degradação dos sistemas construtivos e tomar ações tratativas para garantir a vida útil das edificações ou, até mesmo superá-las. A manutenção e o correto uso das edificações são essenciais para a garantia da funcionalidade e para a seguridade daqueles que utilizam a mesma. Tal afirmativa complementa o que está posto na norma brasileira de manutenção das edificações, a saber:

“É inviável, sob o ponto de vista econômico, e inaceitável, sob o ponto de vista ambiental, considerar as edificações como produtos descartáveis, passíveis da simples substituição por novas construções quando os requisitos de desempenho atingem níveis inferiores àqueles exigidos pela ABNT NBR 15575 (Partes 1 a 6). Isto exige que a manutenção das edificações seja levada em conta tão logo elas sejam colocadas em uso.” NBR 5674 (ABNT, 2012).

2.2 Nível de Inspeção Predial

De acordo com a Norma de Inspeção Predial Nacional pelo IBAPE (2012), a inspeção predial pode ser classificada em nível 1, nível 2 e nível 3. A adequação da edificação a ser inspecionada se dará de acordo com as características técnicas, da sua complexidade, sua finalidade de uso e a consequente necessidade de profissionais técnicos formando uma equipe multidisciplinar para a execução dos trabalhos.

A caracterização de uma dada edificação nível de inspeção, como dito acima, apoia-se na complexidade da mesma que, segundo a Orientação Técnica OT-003/2015, IBRAENG (2017), pode ser baixa, normal ou alta.

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Quadro 1 - Complexidade Construtiva.

Fonte: Adaptado de IBRAENG (2017).

Utiliza-se também como apoio a classificação das edificações relacionando o número de pavimentos e a área construída (área pavimentada), sendo esses aspectos quantitativos e a unidade da área é dada em metros quadrados.

Uma vez que se compreende os aspectos que permitem caracterizar a edificação, são definidos os níveis de uma inspeção com base nos mesmos. Dessa forma, segundo IBAPE (2012) na Norma de Inspeção Predial Nacional e a OT-003/2015 do IBRAENG (2017), tem-se que as edificações são classificadas em:

2.2.1 Nível 1

Realizada em edificações cuja a complexidade construtiva e padrão classificados como baixo, que possuem até três pavimentos, em que haja ausência de elevadores e que apresentem simplicidade de manutenção ou, até, sem a existência de planos de manutenção.

Segundo a OT-003/2015, esse nível de inspeção se realiza por meio de uma ou mais profissionais com apenas uma especialidade (engenheiro civil ou arquiteto), sendo suas conclusões fundamentadas em observações visuais bem como em medições realizadas pelos mesmos. O laudo deverá conter medidas corretivas para as anomalias e falhas constatadas durante a inspeção.

2.2.2 Nível 2

Realizada em edificações com padrão de complexidade ditos normais, normalmente com vários pavimentos, presença de um ou mais elevadores, podendo existir ou não plano de manutenção, no entanto, com a existência de empresa terceirizadas para atividades específicas tais como bombas hidráulicas, portões elétricos e reservatórios de água.

TIPO DEFINIÇÃO

Baixo Edificações com estruturas, equipamentos e instalações básicas, sem elevadores e com padrão construtivo e de acabamento baixo segundo NBR 12.721/2006/ABNT.

Normal Edificações com estruturas, equipamentos e instalações comuns, com pelo menos um elevador e padrão construtivo classificado como normal segundo a NBR 12.721/2006/ABNT.

Alto Edificações com estruturas, equipamentos e instalações complexas, com mais de um elevador e com padrão construtivo e de acabamento classificado como alto segundo a NBR 12.721/2006/ABNT. Possuem fundações especiais e um ou mais

(23)

Segundo a OT-003/2015, IBRAENG (2017), tal nível exige a uma equipe multidisciplinar de profissionais, sendo suas conclusões fundamentadas ainda em observações visuais e medições próprias, bem como com o auxílio de ensaios tecnológicos. O laudo deverá apontar medidas saneadoras para as anomalias e falhas encontradas na inspeção bem como definir prazos para execução das medidas corretivas pelos contratantes.

2.2.3 Nível 3

Realizada em edificações com um padrão de alta complexidade, com vários pavimentos em geral, com a presença de mais de um elevador e com sistemas construtivos com automação. A manutenção é executada obrigatoriamente com base na NBR 5674/2012, devendo possuir um profissional habilitado responsável técnico e um plano de manutenção com atividades planejadas e procedimentos definidos, programas de gerenciamento bem como ferramentas de gestão do sistema de manutenção existente.

Segundo a OT-003/2015, IBRAENG (2017), tal nível exige equipe multidisciplinar de profissionais responsáveis por suas respectivas áreas de atuação e podendo esta equipe contratar ou indicar ao contratante especialistas externos para embasar o parecer técnico. O laudo deverá apresentar prescrições e orientações para a resolução de anomalias e correções das falhas que venham a ser constatadas pela equipe de inspeção. Além disso, deve-se definir prazos para as medidas corretivas a serem executadas pelos contratantes.

2.3 Documentações Necessárias para a Inspeção Predial

A fim de que o profissional técnico, engenheiro devidamente habilitado, tenha condições de realizar a inspeção predial e elaborar o Laudo de Inspeção Predial de forma mais completa bem como verificar a regularidade da edificação frente as instituições governamentais, alguns documentos são requisitados, quando existentes e disponíveis, ao responsável pelo imóvel. Os documentos serão solicitados conforme tipo e a complexidade da edificação e de suas instalações podendo ser de natureza administrativa, técnica, manutenção e operação da edificação.

Conforme IBAPE (2012), Norma de Inspeção Predial Nacional, orienta-se a análise dos documentos seguintes:

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Quadro 2 - Documentos Administrativos

Documento Administrativo

1 Instituição, Especificação e Convenção do Condomínio 2 Regimento Interno do Condomínio

3 Alvará de Construção da Obra 4 Auto de Conclusão

5 IPTU

6 Programa de Prevenção do Corpo de Bombeiros (PPRA) 7 Alvará do Corpo de Bombeiros

8 Ata de Instalação do Condomínio 9 Alvará de Funcionamento

10 Certificado de Manutenção do Sistema de Segurança 11 Certificado de treinamento da brigada de incêndio 12 Licença de Funcionamento da prefeitura

13 Licença de Funcionamento do órgão ambiental estadual 14 Cadastro do sistema de limpeza urbana

15 Comprovante de destinação de resíduos sólidos 16 Relatório de danos ambientais, quando pertinente 17 Licença da Vigilância Sanitária, quando pertinente 18 Contas de energia elétrica, água e gás

19 PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional 20 Certificado de Acessibilidade

Fonte: Adaptado de IBAPE (2012).

Quadro 3 - Documentos Técnicos

Documento Técnico

21 Memorial descritivo dos sistemas construtivos 22 Projeto Executivo

23 Projeto de Estruturas

24 Projeto de Instalações Hidráulicas 25 Projeto de Instalações de Gás 26 Projeto de Instalações Elétricas

27 Projeto de Instalações de Cabeamento e Telefonia 28 Projeto de Instalações de Proteções Contra Descargas 29 Projeto de Instalações de Climatização

30 Projeto de Instalações de Combate a Incêndio 31 Projeto de Impermeabilização

32 Projeto de Revestimento em Geral, incluída fachadas 33 Projeto de Paisagismo

Fonte: Adaptado de IBAPE (2012).

A verificação e análise dos documentos técnicos se faz relevante tanto para o estudo da edificação a ser vistoriada definição do tipo e da sua complexidade quanto também durante o

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encontro de alguma anomalia podendo ser decorrente de um erro existente no projeto técnico ou de uma alteração não prevista ou irregular.

Quadro 4 - Documentos de Manutenção e Operação

Documento de Manutenção e Operação

34 Manual de Uso, Operação e Manutenção (Manual do Proprietário e do Síndico)

35 Plano de Manutenção e Operação e Controle (PMOC) 36 Selos dos Extintores

37 Relatório de Inspeção Anual de Elevadores (RIA)

38 Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica – SPDA 39 Certificado de limpeza e desinfecção dos reservatórios

40 Relatório das análises físico-químicas de potabilidade de água dos reservatórios da rede

41 Certificado de ensaios de pressurização em mangueiras 42 Laudos de Inspeção Predial anteriores

43 Certificado de ensaios de pressurização em cilindro de extintores 44 Relatório do acompanhamento de rotina da Manutenção Geral

45 Relatório dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas Específicos: ar condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, Equipamentos eletromecânicos e demais componentes

46 Relatórios de ensaios da água gelada e de condensação de sistema de ar condicionada central

47 Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gás

48 Relatórios de ensaios preditivos, tais como: termografia, vibrações mecânicas, etc.

49 Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas Específicos, tais como: ar condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, Equipamentos eletromecânicos e demais componentes.

50 Cadastro de Equipamentos e máquinas

Fonte: IBAPE (2012).

Segundo a NBR 5674/2012, o registro das informações se faz bastante relevante, pois fornece evidências que de a gestão do programa de manutenção e de planejamento dos serviços futuros. Garante-se, dessa forma, a boa funcionalidade do edifício e auxilia e permite também a verificação do cumprimento dos procedimentos técnicos de manutenção do profissional que está inspecionando a edificação e encontro da possível causa de anomalia constatada.

2.4 Informações Relevantes da Edificação

Algumas informações da edificação mostram-se bastante relevantes para profissional ou equipe multidisciplinar. A idade da edificação, seu tipo de uso, suas atribuições técnicas, o maquinário presente, dentre outras são algumas dentre outras a serem coletadas. Parte desses

(26)

dados são importantes previamente ao início do trabalho, pois auxiliarão os inspetores na caracterização do nível de inspeção predial e outras informações serão utilizadas na formulação do laudo no item, por exemplo que descreve de forma mais detalhada a edificação.

A Norma de Inspeção Predial Nacional, IBAPE (2012), orienta que para a coleta de parte dessas informações sejam realizadas entrevistas com os usuários, síndicos, gestores prediais e funcionários. Tal instrumento de entrevista se torna importante também para obtenção de informações extras não contempladas nos projetos fornecidos como alterações de uso e reformas efetuadas na edificação original.

2.5 Lista de verificação dos Itens de Inspeção (Checklist)

O preparo da lista dos itens de inspeção (checklist) se dá em função da complexidade da edificação e, consequentemente, do nível de inspeção que será realizada. O profissional ou é equipe fica responsável pela elaboração o checklist de acordo com a sua área técnica de atuação. Segundo Gomide, Pujadas e Neto (2006), o checklist objetiva realizar o registro da qualidade dos sistemas construtivos, instalações e equipamentos baseando-se na Visão Sistêmica Tridimensional (representadas pelas condições construtivas, de manutenção e de uso).

A Norma de Inspeção Predial Nacional, IBAPE (2012) orienta que a inspeção predial seja realizada de forma sistêmica e que contemple, pelo menos, os seguintes sistemas construtivos e seus componentes listados no quadro abaixo.

Quadro 5 - Sistemas Construtivos e Componentes Minimamente Contemplados no Checklist Sistema Construtivo Estrutura Impermeabilização Instalações Hidráulicas Instalações Elétricas Revestimentos Externos em Geral Esquadrias Revestimentos Internos Elevadores Climatização Exaustão Mecânica Ventilação Coberturas Telhados

(27)

Sistema Construtivo Combate a Incêndio SPDA

Fonte: IBAPE (2012).

2.6 Falhas e Anomalias

Pujadas (2013) define a falha no âmbito da engenharia como incorrer em um erro que pode estar relacionado a uma previsão técnica ou uma interrupção do processo operacional. Relaciona-se com atividades e procedimentos realizados irregularmente ou de forma inequívoca, sendo seus problemas originados de serviços de Manutenção e Operação das edificações.

Quanto as anomalias, Pujadas (2013) as caracteriza como uma não regularidade ou desvio de normalidade que pode ser apresentada como sintoma, lesão, defeito ou uma manifestação patológica existente no sistema construtivo e de seus componentes.

A percepção dos problemas existentes em uma edificação e de suas origens durante uma inspeção predial fundamenta-se nos conceitos de origens e falhas e de suas classificações. Além disso, a Lei de Inspeção Predial Municipal de Fortaleza Nº 9913 de 16 de julho de 2012 e a institui que as irregularidades verificadas sejam definidas e classificadas.

Segundo a Norma de Inspeção Predial Nacional, IBAPE (2012), as falhas podem ser de planejamento, de execução, operacionais e de controle. Ainda segundo a mesma norma, tem-se que as anomalias se classificam como endógena, exógena, natural ou funcional.

Quadro 6 - Tipos de Falhas

Falhas

Tipo Definição

Planejamento

Decorrentes de falhas de procedimento e especificações inadequados do plano de manutenção, sem aderência a questões técnicas, de uso, de operação, de exposição ambiental e, principalmente, de confiabilidade e disponibilidade das instalações, consoante a estratégia de manutenção.

Execução Associa-se à manutenção proveniente de falhas causadas pela execução inadequada de procedimentos e atividades do plano de manutenção, incluindo o uso inadequado de materiais. . Operacionais Relativas a procedimentos inadequados de registros, controles, rondas e demais atividades pertinentes.

Gerenciais Decorrentes da falta de controle dos serviços de manutenção, bem como da falta de acompanhamentos de custos das mesma (Continuação do quadro 05)

(28)

Fonte: Adaptado de IBAPE (2012).

Quadro 7 - Tipos de Anomalias

Anomalias

Tipo Definição

Endógena Originária da própria edificação (projeto, materiais e execução) Exógena Originária de fatores externos a edificação, provocados por terceiros

Natural Originária de fenômenos da natureza

Funcional Originária da degradação de sistemas construtivos pelo envelhecimento natural e, consequentemente, término de vida útil.

Fonte: Adaptado de IBAPE (2012).

2.7 Graus de Risco e suas Classificações

Uma vez que se tem os problemas identificados como anomalias ou falhas e, tendo-se determinados seu tipo ou origem, faz-se ainda necessário definir o grau de risco dessas irregularidades sendo consideradas os riscos oferecidos aos usuários da edificação, ao meio ambiente e ao patrimônio. Essa análise se mostrará imprescindível posteriormente na definição das prioridades das atividades irregulares a serem saneadas.

Segundo Gomide, Pujadas e Neto (2006), classificam genericamente os riscos como de forma Crítica, quando seus impactos são irrecuperáveis; regular, quando são parcialmente recuperáveis e satisfatório, quando se tem ausência mínima ou ausência mínima de possibilidade de impactos.

O IBAPE (2012), na Norma de Inspeção Predial Nacional classifica o grau de risco oferecido pelas anomalias e falhas como Grau Crítico, Médio ou Mínimo. O enquadramento de cada irregularidade encontrada durante o processo de inspeção predial pode se basear no quadro abaixo adaptado da norma referida.

Quadro 8 - Classificação do Grau de Risco

GRAU DEFINIÇÃO

Crítico

Risco de provocar danos à saúde e segurança das pessoas e do meio ambiente; perda excessiva de desempenho e funcionalidade causando possíveis paralisações; aumento excessivo de custo de manutenção e recuperação; comprometimento sensível da vida útil

(29)

GRAU DEFINIÇÃO

Médio Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce

Mínimo Risco de provocar a perda parcial de desempenho e funcionalidade da edificação sem prejuízo à operação direta de sistemas, e deterioração precoce

Fonte: Adaptado de IBAPE (2012).

2.8 Definição de Prioridades

A definição da ordem de prioridades das irregularidades a serem sanadas deve-se se basear no grau de criticidade verificado durante a inspeção. O inspetor ou equipe de inspeção deverá basear-se ainda no estado de manutenção dos componentes da edificação e suas condições de funcionalidade.

A Norma de Inspeção Predial Nacional, IBAPE (2012) recomenda o uso de ferramentas de gerenciamento de risco como GUT (Gravidade x Urgência x Tendência) e FEMEA (em inglês, Failure Mode and Effect Analisys, que em português se resume a Análise do Tipo de Efeito e Falha) para auxiliar no auxílio da determinação de ordem de prioridades.

Gomide, Pujadas e Neto (2006) realizaram uma adaptação do método de gerenciamento e resolução de problemas desenvolvido por Kepner e Tregoe, e desenvolveram uma GUT para determinar a ordem de prioridades das irregularidades. A metodologia, de forma bastante simplória se resume a classificação de cada não-conformidade quanto sua Gravidade, Urgência e Tendência, calcular o produto do peso atribuído a cada classe e ordenar de forma decrescente as mesmas, ou seja, da não-conformidade com maior pontuação para a que tenha menor pontuação, obtendo-se dessa forma a ordem de prioridades.

Quadro 9 - Matriz GUT

GRAU GRAVIDADE PESO

Total Perdas de vidas humanas, do meio ambiente ou do próprio edifício 5 Alta Ferimentos em pessoas, danos ao meio ambiente ou ao edifício 4 Média Desconfortos, deterioração do meio ambiente ou do edifício 3 Baixa Pequenos incômodos ou pequenos prejuízos financeiros 2

Nenhuma - 1

GRAU URGÊNCIA PESO

Total Evento em ocorrência 5

Alta Evento prestes a ocorrer 4

Média Evento prognosticado para breve 3 Baixa Evento prognosticado para adiante 2

Nenhuma Evento imprevisto 1

(30)

GRAU TENDÊNCIA PESO

Total Evolução Imediata 5

Alta Evolução em curto prazo 4

GRAU TENDÊNCIA PESO

Média Evolução em médio prazo 3

Baixa Evolução em longo prazo 2

Nenhuma Não vai evoluir 1

Fonte: Adaptado Gomide, Pujadas e Neto (2006).

2.9 Avaliação da Manutenção e das Condições de Uso

Segundo estudo sobre acidentes ocorridos em edificações com mais de trinta anos no estado de São Paulo realizado pela Câmara de Inspeção Predial do IBAPE-SP em 2009 e apresentado no XV Congresso Brasileiro de Perícias de Engenharia (COBREAP) permitiu constatar que boa parte desses sinistros ocorridos se deveram a falhas de manutenção.

Fonte: https://ibape-nacional.com.br/site/inspecao-predial-por-que-e-tao-importante-saber-o-que-e/.

Estudos desse gênero demostram a importância da inspeção predial, pois esta torna-se uma forte ferramenta de identificação de irregularidades e na prevenção de acidentes. A Norma de Inspeção Predial Nacional, IBAPE (2012) que seja analisada as condições de regularidade do uso considerando os aspectos de manutenção e de condições de uso.

2.9.1 Manutenção

A análise do aspecto da manutenção leva o plano de trabalho e condições de execução das atividades propostas no plano de manutenção. O plano de trabalho será analisado pelo inspetor predial em relação a coerência do plano de manutenção em relação as especificações definidas pelos fabricantes dos equipamentos, a coerência do referido plano frente as instruções Gráfico 2 - Distribuição da Incidência de Acidentes Prediais por Tipo de Origem

(31)

definidas pelas normas técnicas específicas vigentes e, por fim, a adequação de rotinas em relação a aspectos quanto ao uso e exposição ambiental.

Quanto as condições de execução das atividades propostas no plano de manutenção será verificado a existência de condições de acesso mínimas aos equipamentos e sistemas de modo que se posso realizar a atividades propostas no plano de manutenção. Deve-se, ainda, verificar as condições de segurança para os usuários da edificação e o(s) funcionário(s) responsáveis pela manutenção durante a execução da mesma.

A Norma de Inspeção Predial Nacional, IBAPE (2012) orienta que, na ausência de plano de manutenção, o inspetor compare os registros existentes de manutenção com as especificações dos fabricantes dos equipamentos. Há também a orientação de que sejam classificados os elementos observados quanto a qualidade de manutenção (falhas e não-conformidades de registros de manutenção) bem como verificados o atendimento às necessidades da edificação e analisada a vida útil e a durabilidade dos equipamentos. Esses e outros aspectos relativos à manutenção devem estar também de acordo com a Norma de Manutenção de Edificações, NBR 5674/2012 sendo classificados, então, como: conforme, desconforme ou inexistente.

2.9.2 Condições de uso

A análise das condições de uso dos sistemas construtivos e de seus componentes pode ser pautada nos aspectos técnicos previstos e estimados nos projetos, quando existentes, bem como nos parâmetros preconizados nas normas técnicas vigentes e instruções de trabalho e leis também existentes.

Diante essas premissas, a Norma de Inspeção Predial Nacional, IBAPE (2012), classifica quanto a condição de uso em regular ou irregular. Diz-se que o uso é regular quando a edificação é utilizada de acordo com os parâmetros previstos no projeto. O uso é dito irregular quando se constata que a edificação tem seu uso divergente do seu projeto, o que poderá comprometer a sua segurança e estabilidade.

2.10 Orientações Técnicas

A Norma Técnica de Inspeção Predial, IBAPE (2012) orienta que sejam dadas orientações técnicas de conservação e manutenção de acordo o tipo de edificação existentes e de saneamento das não-conformidades encontradas. Tais recomendações devem estar embasadas nas normas técnicas vigentes. É indicado também que se demonstre dados

(32)

administrativos e de gestão que possam vir a melhorar a habitabilidade da edificação inspecionada.

2.11 Laudo Técnico de Vistoria Predial (LTVP)

Tendo-se apreendidos os itens anteriores e os conceitos descritos, faz-se compreender melhor que informações essenciais que devem estar contidas no Laudo Técnico de Vistoria Predial (LTVP). A Norma de Inspeção Predial do IBAPE/SP (2011) orienta que se indique todos os dados administrativos, de gestão de outros que possam favorecer a melhor habitabilidade da edificação. Além disso, faz-se essencial a descrição dos sistemas, subsistemas e equipamentos, determinação do seu desempenho, análise e classificação das anomalias e falhas, realização de recomendações técnicas e execução de uma lista de prioridades.

A norma do IBAPE/SP (2011) preconiza itens essenciais e que são enunciados do quadro abaixo:

Quadro 10 - Itens Essenciais no Laudo de Inspeção Predial Item

Identificação do solicitante

Classificação do objeto da inspeção Localização

Data da diligência

Descrição técnica do objeto Tipologia e Padrão construtivo Utilização e Ocupação

Idade da edificação Nível utilizado

Documentação analisada Das Informações

Lista de verificação dos elementos construtivos e equipamentos vistoriados com a descrição e localização das respectivas anomalias e falhas

Classificação e análise das anomalias e falhas quanto ao grau de risco Indicação da ordem de prioridade

Classificação do estado de conservação geral do imóvel Lista de recomendações técnicas

Lista de recomendações gerais e de sustentabilidade Relatório Fotográfico

Recomendação do prazo para a nova inspeção predial Data do Laudo

Assinatura do(s) profissional (eis), acompanhado do N° do CREA Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

(33)

3. METODOLOGIA

O capítulo anterior expos conceitos e metodologias cujas compreensões são julgadas como fundamentais para que se possa realizar uma Inspeção Predial. Diante o exposto, no presente capítulo descreve-se uma sequência de etapas que serão utilizadas na realização de uma Inspeção Predial no estudo de caso em questão.

3.1 Reunião com Gestores da Edificação a ser inspecionada

Durante essa etapa inicial, houve um encontro com os gestores do prédio com o intuito de colher algumas informações iniciais da edificação como sua idade, seu logradouro e sua finalidade de uso. Além disso, pôde-se prever o nível de inspeção a ser realizado e agendou-se uma visita preliminar. Durante a reunião, solicitou-se ainda a documentação descrita no item 2.3 ou, pelo menos, parte dela como os Documentos Técnicos.

3.2 Visita Preliminar

Foi possível ter um conhecimento mais preciso da edificação a ser analisada durante a visita preliminar realizada em 09/10/2018, observando-se os seus sistemas construtivos, a sua complexidade e definindo-se, de fato, o nível da inspeção predial bem como, a necessidade de formação ou não de uma equipe multidisciplinar de profissionais para a vistoria técnica. 3.3 Análise de Documentação

Houve a intenção de se realizar uma análise da documentação que permitiria a obtenção de informações mais detalhadas da edificação auxiliando na descrição da mesma para o relatório, na estratégia a ser traçada na vistoria e na elaboração da lista de verificação dos sistemas construtivos e de seus componentes.

3.4 Planejamento da Vistoria Técnica

Uma vez realizadas as etapas anteriores, definiu-se um planejamento para a vistoria técnica que determinou o material a ser utilizado, especificou os profissionais envolvidos, o número de visitas, a criação de uma lista de verificação e definiu-se da forma de registro das anomalias dentre outras.

3.5 Vistoria Técnica

De acordo com o que definido previamente no planejamento, foi feito a vistoria técnica da edificação. Em suma, percorreu-se todos os ambientes acessíveis aos visitantes e funcionários do MAUC/UFC buscando verificar:

(34)

- Sistemas elétricos também de forma visual e por meio de medições de temperatura e de grandezas elétricas com ênfase nos quadros elétricos;

- Sistemas de Ar Condicionado comparando alguns itens de norma de ar condicionado com as condições observadas no local da verificação;

- Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio comparando as condições dos itens apresentados no local com as normas de segurança contra incêndio.

Durante a vistoria, optou-se por utilizar para cada um dos subsistemas citados acima

checklists previamente elaborados e disponibilizados pela equipe técnica da Superintendência

de Infraestrutura e Gestão Ambiental da Universidade Federal do Ceará. Salienta-se que os referidos checklists baseiam-se nas normas regulamentadoras do país. Além disso, foram realizados registros fotográficos das anomalias e falhas para posterior descrição e classificação. 3.6 Anomalias e Falhas Encontradas

Uma vez encontradas as anomalias e falhas da edificação durante a vistoria, foi feito o registro fotográfico conforme dito no item anterior e realizada a classificação de cada item conforme descrito no 2.6 do capítulo anterior. Ressalta-se, ainda, que o local onde essas anomalias ou falhas forem encontradas foi indicado.

3.7 Medidas Saneadoras

As anomalias e falhas, após o item 3.6, deveriam indicações sugeridas pelo autor do relatório para o saneamento destas. Tais indicações foram, por vezes, embasadas nas especificações técnicas, nas normas e nas leis vigentes para os sistemas construtivos e componentes em análise.

3.8 Lista de Prioridade

Toda e qualquer anomalia ou falha observada na edificação em análise foi classificada também de acordo com a Matriz GUT cujo princípio foi definido anteriormente. Essa pontuação permitiu que a criação da Lista de Prioridades das irregularidades a serem combatidas.

3.8 Avaliação da Manutenção e do Uso da Edificação

Essa etapa foi realizada com base no que foi descrito no item 2.9 do capítulo anterior a respeito da manutenção e uso da edificação.

(35)

4. RESULTADOS

O presente capítulo busca aplicar as conceitos, conhecimentos e metodologias previamente descritos anteriormente nos capítulos dois e três para realizar a inspeção predial do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC/UFC) e expor os resultados obtidos.

4.1. Informações Gerais da Edificação 4.1.1 Localização

A edificação onde o Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará (MAUC/UFC) está locado conforme o mapa e a imagem via satélite demonstram logo a seguir.

Figura 1- Mapa de localização do MAUC/UFC

Fonte: GoogleEarth, 2018.

Figura 2 - Fotografia Via Satélite do MAUC/UFC

(36)

Quadro 11 – Logradouro do MAUC/UFC Logradouro

Avenida/Rua: Avenida da Universidade N° 2854 Bairro: Benfica CEP: 60020-181 Cidade: Fortaleza Estado: Ceará Fonte: O autor. 4.1.2 Descrição do Edificação

O Museu de Arte da UFC constitui uma edificação de um único pavimento dividido em ambientes como Salas de Acervo, Auditório, Biblioteca. Oficina, Administração dentre outros ambientes que podem ser observadas no Anexo A. O museu é um edifício público com exposições de longa e curta duração sendo estas, respectivamente, em quantidade 9 e 3. A edificação abriga um relevante conjunto museológico de cerca de 7000 peças dentre elas, xilogravuras, esculturas, pinturas, aquarelas e desenhos. Segundo a planta fornecida pela Coordenadoria de Obras e Projetos (COP) da UFC possui uma área total construída de aproximadamente 1519,73 m². Os responsáveis pelo museu relataram que a sua construção foi realizada entre 1963 e 1965, onde a edificação onde ficam locados ambientes equivalentes hoje a Área Administrativa, Auditório Biblioteca e Reserva Técnica. Houve uma ampliação do Museu entre 1993 e 1995 onde passou-se a ter os ambientes de Acervo. Por fim, sua última ampliação ocorreu entre 2008 e 2011, onde foi adicionado os ambientes como a Copa e a Oficina. Durante essa ampliação foi realizada também uma reforma na coberta, onde foram feitos serviços de impermeabilização e substituição do telhado por telhas metálicas.

(37)

Figura 3 - Fachada do MAUC/UFC

Fonte: O autor.

Figura 4 - Planta do MAUC/UFC

(38)

4.2 Nível da Inspeção Predial

A edificação em análise, MAUC/UFC, apesar de não possuir vários pavimentos ou elevadores, optou-se por classificar a inspeção como Nível 2, pois a mesma é uma edificação pública de complexidade construtiva normal, possui uma área construída considerável, atividades relevantes e aparelhos que exigem equipes terceirizadas com atividades específicas. 4.3 Equipe Técnica

A equipe técnica foi definida com base na complexidade técnica da edificação verificada após a realização da visita preliminar. Definiu-se que o corpo técnico seria composto por uma engenheira civil, um engenheiro elétrico, um engenheiro mecânico e o autor, graduando de engenharia civil. A equipe de engenheiros supervisionou e orientou tecnicamente o autor durante a inspeção predial.

4.4 Documentação

Solicitou-se a documentação de ordem Administrativa, Técnica e de Manutenção descrita no item 2.2 deste trabalho, no entanto, não houve disponibilização da documentação em sua maioria pelos responsáveis legais da edificação, pois os mesmos muitas vezes não a possuíam ou não havia existência. Os quadros abaixo descrevem o que foi coletado e analisado. 4.4.1 Documentação Administrativa

Quadro 12 - Documentação Administrativa

Documentação Entregue Analisada

1. Alvará de Construção Não Não

2. Certificado de treinamento de brigada de incêndio Não Não

3. Licença de funcionamento da prefeitura Não Não

4. Licença de funcionamento do órgão ambiental competente Não Não 5. Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, quando

pertinente Não Não

6. Relatório de danos ambientais, quando pertinente Não Não 7. Contas de consumo de energia elétrica, água e gás Não Não

8. Certificado de Acessibilidade Não Não

(39)

4.4.2 Documentação Técnica Quadro 13 - Documentação Técnica

Documentação Entregue Analisada 1. Memorial descritivo dos sistemas construtivos Não Não

2. Projeto executivo Sim Sim

3. Projeto as built Não Não

4. Projeto de estruturas Não Não

5. Projeto de Instalações Prediais Não Não

5.1. Instalações hidráulicas Não Não

5.2. Instalações de gás Não Não

5.3. Instalações elétricas Não Não

5.4. Instalações de cabeamento e telefonia Não Não

5.5. Instalações do SPDA Não Não

5.6. Instalações de climatização Não Não

5.7. Combate a incêndio Não Não

6. Projeto de Impermeabilização Não Não

7. Projeto de Revestimentos em geral, incluído as fachadas Não Não

8. Projeto de Paisagismo Não Não

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

4.4.3 Documentação de Manutenção Quadro 14 - Documentação de Manutenção

Documentação Entregue Analisada

Manual de Uso, Operação e Manutenção Não Não

Plano de Manutenção e Operação e Controle (PMOC) Não Não

Selos dos Extintores Sim Sim

Relatório de Inspeção Anual de Elevadores (RIA) Não Não

Atestado do Sistema de Proteção a Descarga Atmosférica – SPDA Não Não Certificado de limpeza e desinfecção dos reservatórios Não Não Relatório das análises físico-químicas de potabilidade de água dos

reservatórios e da rede Não Não

(40)

Documentação Entregue Analisada

Lau dos de Inspeção Predial anteriores Não Não

Certificado de ensaios de pressurização em cilindro de extintores Não Não Relatório do acompanhamento de rotina da Manutenção Geral Não Não Relatório dos acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas Não Não Relatório de ensaios da água gelada e de condensação de sistemas

de ar condicionado central Não Não

Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gás Não Não Relatórios de ensaios tecnológicos, caso tenham sido realizados Não Não Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos Sistemas

Específicos, tais como: ar condicionado, motores, antenas, bombas, CFTV, Equipamentos eletromecânicos e demais componentes

Não Não

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

4.5 Verificação dos Sistemas e Subsistemas

Durante a inspeção predial, realizou-se a verificação dos sistemas e subsistemas do MAUC fazendo uso dos checklists citados no item 3.5. Dividiu-se os checklists em Civil, Instalações Elétricas, Sistemas de Ar Condicionado e Sistema de Combate a Incêndio. Além disso, os ambientes vistoriados foram identificados, numerados e localizados.

Quadro 15 - Ambientes Vistoriados

Número Identificação Localização

1 Hall de Entrada Térreo

2 Acervo 1 Térreo

3 Acervo 2 Térreo

4 Acesso Térreo

5 Acesso Administrativo Térreo

6 Depósito Administrativo Térreo

7 Circulação administro. Térreo

8 Secretaria Térreo

9 Área Administrativa Térreo

10 Sala Higienização Térreo

11 Depósito Administrativo 2 (Central de Telefonia) Térreo

(41)

Número Identificação Localização

13 Arquivo Térreo

14 Reserva Técnica 1 Térreo

15 Reserva Técnica 2 Térreo

16 Auditório Térreo

17 Acesso - Banheiros Auditório Térreo

18 Banheiro Auditório Masc. Térreo

19 Banheiro Auditório Fem. Térreo

20 Acervo Artistas Cearenses Térreo

21 Acervo Artistas Estrangeiros Térreo

22 Acesso - Banheiros Acervo Térreo

23 Banheiro Acervo Masc. Térreo

24 Banheiro Acervo Fem. Térreo

25 Acervo Cultura popular Térreo

26 Acervo Chico da Silva Térreo

27 Acervo Aldemir Martins Térreo

28 Acervo Raimundo Cela e Antônio Bandeira Térreo

29 Acervo Descartes Gadelha Térreo

30 Hall de Entrada 2 Térreo

31 Banheiro Hall 2 Acessível Térreo

32 Banheiro Hall 2 Masc. Térreo

33 Banheiro Hall 2 Fem. Térreo

34 Depósito Térreo

35 Copa Térreo

36 Oficina Térreo

37 Área Externa Térreo

38 Coberta -

Fonte: Adaptado de Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

4.5.1 Civil

O checklist Civil foi subdivido em Sistemas Estruturais Passíveis de Verificação Visual, Sistemas de Vedação e Revestimentos, Sistema de Esquadrias e Divisórias, Sistema de Cobertura, Sistemas de Reservatórios e Sistemas de Instalações Passíveis de Verificação Visual e Manutenção.

(42)

4.5.1.1 Sistemas Estruturais Passíveis de Verificação Visual

Quadro 16 - Checklist dos Sistemas Estruturais

PILARES, VIGAS, LAJES, MARQUISES, CONTENÇÕES E ARRIMOS, MUROS (X) CONCRETO ARMADO ( ) BLOCOS CIMENTÍCIOS ( ) METÁLICO

(X) MADEIRA ( ) ALVENARIA DE PEDRA (X) TIJOLOS CERÂMICOS MACIÇOS ( ) PRÉ-MOLDADOS ( ) GABIÃO (X) ALVENARIA ( ) VIDRO

( ) OUTROS.

ANOMALIAS

S

N

NA

1. Formação de fissuras por: sobrecargas, falhas de armaduras,

movimentações estruturais.

x

2. Irregularidades geométricas, falhas de concretagem.

x

3. Armadura exposta.

x

4. Deformações.

x

5. Deterioração de materiais, destacamento, desagregação.

x

6. Eflorescência, desenvolvimento de organismos biológicos.

x

7. Segregação do concreto (Bicheira, ninhos).

x

8. Infiltrações.

x

9. Recalques.

x

10. Colapso do solo.

x

11. Corrosão metálica.

x

12. Outros. x

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não Aplicável

4.5.1.2 Sistemas de Vedação e Revestimentos

Quadro 17 - Checklist de Vedação e Revestimentos

PAREDES EXTERNAS E INTERNAS, PISOS, FORROS (X) CONCRETO ARMADO (X) ALVENARIA ( ) BLOCOS CIMENTÍCIOS (X) MADEIRA

( ) PLACA CIMENTÍCIA ( X) PANO DE VIDRO ( ) GESSO ACARTONADO ( ) PEDRA (X) SUBSTRATO DE REBOCO ( X) ELEMENTO CERÂMICO (X) PELÍCULA DE PINTURA ( ) CERÂMICO ( ) LAMINADO ( ) PEDRA ( ) CIMENTO QUEIMADO (X) GESSO ( ) PVC ( ) PLACA CIMENTÍCIA.

ANOMALIAS

S

N

NA

1. Formação de fissuras por: sobrecargas, movimentações estruturais ou higrotérmicas, reações químicas, falhas nos detalhes construtivos.

x

2. Infiltração de umidade.

x

3. Eflorescência, desenvolvimento de organismos biológicos.

x

4. Deterioração dos materiais, destacamento, empolamento, pulverulência.

x

5. Irregularidades geométricas, fora de prumo/nível.

x

6. Desagregação de elementos, partes soltas, partes quebradas.

x

7. Manchas, vesículas, descoloração da pintura, sujeiras

x

(43)

PAREDES EXTERNAS E INTERNAS, PISOS, FORROS (X) CONCRETO ARMADO (X) ALVENARIA ( ) BLOCOS CIMENTÍCIOS (X) MADEIRA

( ) PLACA CIMENTÍCIA ( X) PANO DE VIDRO ( ) GESSO ACARTONADO ( ) PEDRA (X) SUBSTRATO DE REBOCO ( X) ELEMENTO CERÂMICO (X) PELÍCULA DE PINTURA ( ) CERÂMICO ( ) LAMINADO ( ) PEDRA ( ) CIMENTO QUEIMADO (X) GESSO ( ) PVC ( ) PLACA CIMENTÍCIA.

9. Outros.

x

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não Aplicável

4.5.1.3 Sistemas de Esquadrias e Divisórias

Quadro 18 - Checklist de Esquadrias e Divisórias

JANELAS, PORTAS, PORTÕES E GUARDA CORPOS

(X) ALUMÍNIO ( ) PVC (X) MADEIRA ( ) VIDRO TEMPERADO (X) METÁLICA ( ) OUTROS.

ANOMALIAS

S

N

NA

1. Vedação deficiente.

x

2. Degradação/desgaste do material, oxidação, corrosão.

x

3. Desagregação de elementos, partes soltas, partes quebradas

x

3. Ineficiência no deslizamento/abertura, trincos/fechamento.

x

4. Fixação deficiente.

x

5. Vibração.

x

6. Outros.

x

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não Aplicável

4.5.1.4 Sistemas de Cobertura

Quadro 19 - Checklist de Cobertura

TELHAMENTO, ESTRUTURA DO TELHAMENTO, RUFOS E CALHAS, LAJES IMPERMEABILIZADAS

( ) CERÂMICO ( ) FIBROCIMENTO () METÁLICO ( ) VIDRO TEMPERADO ( x) MADEIRA ( ) PVC ( x) CONCRETO ( X) ALUMÍNIO ( ) FIBRA DE VIDRO ( ) PRÉ-MOLDADA ( x) OUTROS:

ANOMALIAS

S

N

NA

1. Formação de fissuras por: sobrecargas, falhas de armaduras, movimentações

estruturais, assentamento plástico.

x

2. Irregularidades geométricas, deformações excessivas.

x

3. Falha nos elementos de fixação.

x

4. Desagregação de elementos, partes soltas, partes quebradas, trincas.

x

5. Eflorescência, desenvolvimento de organismos biológicos.

x

6. Degradação do material, oxidação/corrosão, apodrecimento.

x

7. Perda de estanqueidade, porosidade excessiva.

x

(44)

TELHAMENTO, ESTRUTURA DO TELHAMENTO, RUFOS E CALHAS, LAJES IMPERMEABILIZADAS

( ) CERÂMICO ( ) FIBROCIMENTO () METÁLICO ( ) VIDRO TEMPERADO ( x) MADEIRA ( ) PVC ( x) CONCRETO ( X) ALUMÍNIO ( ) FIBRA DE VIDRO ( ) PRÉ-MOLDADA ( x) OUTROS:

9. Deterioração do concreto, destacamento, desagregação, segregação.

x

10. Ataque de pragas biológicas.

11. Ineficiência nas emendas.

x

12. Impermeabilização ineficiente, infiltrações.

x

13. Subdimensionamento.

x

14. Obstrução por sujeiras.

x

15. Outros. x

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não Aplicável

4.5.1.5 Sistemas de Reservatórios

Quadro 20 - Checklist do Sistema de Reservatório CAIXAS D’ÁGUA E CISTERNAS

() CONCRETO ARMADO ( ) METÁLICO ( ) POLIETILENO (x) FIBROCIMENTO ( ) FIBRA DE VIDRO ( ) OUTRO:

ANOMALIAS

S

N

NA

1. Formação de fissuras por: sobrecargas, falhas de armaduras, movimentações

estruturais, assentamento plástico, recalques.

x

2. Deterioração do concreto, destacamento, desagregação, segregação. x 3. Degradação/desgaste do material, oxidação, corrosão. x 4. Eflorescência, desenvolvimento de microrganismos biológicos. x 5. Irregularidades geometrias, falhas de concretagem.

x

6. Armadura exposta. x

7. Vazamento / infiltrações de umidade. x

8. Colapso do solo.

x

9. Ausência / ineficiência de tampa dos reservatórios.

x

10. Outros.

x

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não Aplicável

4.5.1.6 Sistemas de Instalações Passíveis de Verificação Visual

Quadro 21 - Checklist de Sistemas de Instalações

ANOMALIAS

S

N

NA

1. Degradação/desgaste do material, oxidação, corrosão.

x

2. Desagregação de elementos, partes soltas, partes quebradas.

x

3. Entupimentos/obstrução.

x

(45)

5. Não conformidade na pintura das tubulações.

x

6. Irregularidades geométricas, deformações excessivas.

x

7. Sujeiras ou materiais indevidos depositados no interior.

x

8. Ineficiência na abertura e fechamento dos trincos e fechaduras.

x

9. Ineficiência de funcionamento.

x

10. Indícios de vazamentos de gás.

x

11. Outros.

x

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

Legenda: S – Sim, N – Não, NA – Não Aplicável

4.5.1.7 Manutenção

Quadro 22 - Checklist de Manutenção

LIMPEZA E PLANO DE MANUTENÇÕES

ANOMALIAS Sim Não

Há plano de manutenção? X

Está coerente com normas técnicas? X

Rotinas estão adequadas? X

Existe acesso aos equipamentos? X Há condições de segurança para

realização da manutenção?

Os ambientes estão limpos? X Há registros gerados pelas atividades

de manutenção? X

Os registros estão organizados e

disponíveis? X

Outros:

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018. 4.5.2 Instalações Elétricas

Quadro 23 - Checklist de Instalações elétricas - Ambientes Parte I

ITENS VERIFICADOS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 1. Tomadas e Interruptores.

Interruptores em perfeito funcionamento?

Sem mal contato? C C C C C C C C C C

Tomadas sem danos aparentes? Sem mal

contato? C C C C C C C C C C

Lâmpadas em perfeito? C C C C C C C C C C

2. Instalação e caminho dos condutores Eletrodutos sem danos aparentes? N

A N A N A C C C C N A X C

(46)

ITENS VERIFICADOS 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Conduletes sem danos aparentes? NA NA NA C C NA C NA C C Caixas de passagem sem danos? NA NA NA C C A N C NA C C Eletroduto/eletrocalha com suporte

adequado? N A N A N A C C N A C N A C C 3. Condutores

Partes vivas dos circuitos sem exposição

(devidamente protegidas)? NA NA NA C C NA NA NA X X Conduto res com cores adequadas? (terra –

verde; neutro – azul; fases com quaisquer cores excetuando verde e azul)

N A N A N A C X N A N A N A N A N A Eletroduto com taxa de ocupação aceitável? NA NA NA C C NA NA NA C C As emendas dos cabos, se existirem,

apresentam qualidade e estão em quantidade aceitável?

N

A NA NA C C A N A N A N A N A N Ausência de Ruídos Anormais em

equipamentos ou instalações do ambiente. C C C C C C C C C C

Fonte: Superintendência de Infraestrutura e Gestão Ambiental – Universidade Federal do Ceará, 2018.

Legenda: C – Correto, X – Não-conforme, NA – Não Aplicável

Quadro 24 - Checklist de Instalações elétricas - Ambientes Parte II

ITENS VERIFICADOS 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1. Tomadas e Interruptores.

Interruptores em perfeito funcionamento?

Sem mal contato? C C C C C C C C C C

Tomadas sem danos aparentes? Sem mal

contato? C C C C C C C C C C

Lâmpadas em perfeito? C C C C C C C C C C 2. Instalação e caminho dos condutores

Eletrodutos sem danos aparentes? C C C C C X A N A N A N C Conduletes sem danos aparentes? N

A C C C C C N A N A N A N A Caixas de passagem sem danos? A N A N C C C C A N A N A N C Eletroduto/eletrocalha com suporte

adequado? C C C C C C NA NA NA C

3. Condutores

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