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DIÁRIO DÂ REPUBLICA PREÇO DESTE NÚMERO- 40SOO

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Terçi-filri 15 He Kalo de 1984

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DIÁRIO DÂ REPUBLICA

PREÇO DESTE N Ú M E R O - 40SOO

AMinetota* OlaVIedte Kt/Mk*: Completa l . * . 2 . » m S . * e i r i M D a n eíriee eWtrcMct AptndMee

C—vUft* Ou Smmirht é» <»•>•> ét RtfMka

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1 — A nno»«clo 4a» auinaiwa» eu • aceiíeclo 4e no»o» •»•*• 1 nank» pare Qualquer 4 » publicações eflcieii *t»er* «cr lufa» e t l • e ftiwl 4o enír 4c Janeira pare • • etiinelurea anueí» oo pare • • 4 o 1." aemeeiro t atr 11 4c Julho pare o» «wc corretponderem ao 2.» etmcetit.

2 — P n e u 4c plaina para « n í a avuleo. JSJO: preto ao» linha 4c ondncio.

JJI-J — •'ara CM novoe atainanm 4 o tiiétl» ét AitrmUtlm «te mtpm-hlttê, • período 4 a aMinetvre aera compreendido 4c laneiro a Dcicmbco 4c « d a ano. Oa nimetoa puolicedo» cm Kotcmbro • Deiembre 4o ano anurior eja* cocnplciam a leiialalyra acrlo edo.vJ-rS4oa ao preço de

capo-NOTA. - - A nau preta* atrevi* oc ponci 4c correio.

Te/» • cerreepeajeotla, ajvar aftetot, ajoer «aieUta a «alaria» • a afttaafurai 4* .Otária 4a Raaatftcf • 4a .»M«fa ata A»»*<*M»I« 4a Rap » U * a . , i a t e aor 4trl|l4a I aaa.Met.ecSe 4a Irnpreaea Naclanal-Cata 4a Meada, t o a 4* 0 . Fiaoctu* Menoot 4a Nata, f — 1 M I D l l a a Calai.

IMPRENSA NACIONAL-CASA OA MOEDA

AVISO

Por ordem superior e para constar, comunicase que não serão aceites quaisquer originais destina-dos ao «Diário da República* desde que não tra-gam aposta a competente ordem de publicação, assinada e autenticada com selo branco ou, na sua falta, a assinatura reconhecida na qualidade de responsável, salvo quando ae trate de textos dimanados de cartórios notariais.

S U M A R I O

Pmidiocia de Conselho de Ministres « Ministé-rio dst Fíninçss • tio Plans:

Decreto-lel «.* I H / M :

Mentem o aplicaçko da pauta mínimo, independentemente «to origem, ftt mercadoras classificados como peiróteo* e M I M derivado*.

1

Ministáro» ato* Hegécios Estrangeiros: P a c r a l o do Governe m* M / M s

C<""«a»»«»aaa«mo»«Bn«a«aaaBOaB»«oJBOJO«i

Aprovo, pc*. edetSo, o Convcnçlo de 31 de Janeiro de 1963 Complementar do Convencfto de Porf* de 2f de Iulho de 1960 «obre Responsabilidade Civil no Domínio do En:rgío Nuclear.

MiniflèVioo dos Ntfòcioi Estrangeiros • do Comér-» cio a TarliMK

Decreto do Governo n.* 2S/M;

Aprovo o Acordo de Cooperarão Turística entre o Go-verno do Repúblico Português! e o Co» «mo da Repú-blica Árabe do Egipto.

Ministério da Educaçie: Portaria *,.• 292/14:

Aprova o impresso de modelo tipo de diplomo de conclu-são com aproveitamento dos cursos de educaçio recor-rente de adultos a nível de ensino preparatório.

Nota. — Foi publicado um suplemento ao

Diá-rio do Repúblico, n.' 76, de 30 de Março de

1984, inserindo o seguinte:

Presidência do Conselho ift Ministros t Ministé-rios dst Finanças a do Plano, da Saúde, da In-dústria a Energia a do Comércio a Turismo: Docroto-Ui n.* 1 0 3 - A / M :

Cria no ftmbilo do Ministério da Saúde • DircccSo-Gcral de Assuntos Farmacêuticos.

Ministérios das Finanças 0 rio Plano, da Aoriml-f u n , Florestas t Alimentação, 4$ Indústria • Entrgia 1 do Comircio o Turismo:

Dacm'0-Loi n: 1 0 » - f / M :

Determina que a sobretaxa de importação que incide sobre as mercadorias constantes do anexo 1 do Decreto-Lei a.- HO/Tf, de 3 de Maio, passe do nfvel de 3 0 »

ai valorem, que havia sido fixado pelo artigo único do

Decrtto-Lci n.* 54/03, de I de Fevereiro, para o nível de 10 % oé vaiortm.

Ministérios das Finanças o do Plano, éa Mestria • Energia o do Comércio a Turismo:

Docrsto-UI R.' 103-C/Mt

Determina que o ICEP — Instituto do Comfrcio Es-terno de Porfufal c os restantes departamentos com-pelem» a»efurem durante o ano de 19M o conces-são dos benefícios e apoios de natureza promocional « tfentea a exportação.

Mínísléria da Cultura: Declaração:

Dc terem sido autorizadas transferencio* de verbas no orçamento do Ministério no montante de 11 316 conto».

(2)

/ sr.Rir. — N.- 112 — i5-5-;yA4 1551

77.11 | b) Destinado; • sofrer um» transformação química mediante um tratamento diferente áo* I definidos paia • iobpojiçr.o 27.11 B I o):

! t) Destinado» • outros usos. I I — N i o especificados:

• ) Our «t apresentem no estado gasoso: 6) Outros.

14.0} Preparados lubrificantes c preparado» do tipo dos utilizados para engordurar ou olear matérias tfxlei». peles r couros ou outra; matérias, com exclusão dos que contenham, cm peso. 70 ?•• ou mais de óleos derivados do pet íleo ou dos minerais betuminosos:

A — Oue contenham oiros derivado» do petróleo ou dos minerais betuminoso», com exclusão dos acon-dicionado* em n-cipicmrs com peso não superior • S t.g (incluindo as v»;ilhss).

Ari. 2." O presente diploma será aplicável às mer-cadorias referidas no artigo antecedente cujo desem-baraço aduaneiro se processe ou se lenha preccisado a par;ir de I de Janeiro de 1984.

Ari. 3." Sio revogados os Decreios-Leis a."* 37 375 e 37402. respectivamente de 13 de Abril e 6 de Maio de 1949. c 230/75. de 14 de Maio.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 10 de Abril de 1984. — Mário Soares — Ernãni

Rodri-gues Lopes — José Veiga Simão.

Promulgado cm 24 de Abril de 1984. Publique-se.

O Presidente da Republica. A M Ó N I O RAMALHO

EA\ES.

Referendado em 26 de Abril de 1984. O Primeiro-Minisfro. Mário Soares.

MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Diresçao-Geral dos Negócios Económicos

Decreto do Governo n.* 24/84

. d a 15 da Maio

O Governo decreta, nos lermos da alínea c) do artigo 200." da Constituição, o seguinte:

Artigo 1." £ aprovada, para adesão, a Convenção de 31 de Janeiro de 1963 Complementar da Conven-ção de Paris de 29 de Julho de 1960 sobre Respon-sabilidade Civil no Domínio da Energia Nuclear, que inclui as disposições do Protocolo Adicional, assi-nado em Paris em 28 de laneiro de 1964, cujo texto em francês e respectiva tradução em português vio

anexos ao presente decreto.

An. 2 * t revogado o Decreto n." 38/82, de 31 de Março.

Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de Abril de 1984. — Mário Soares—foime José Maios

da Cama — Josi Veiga Simão.

Assinado em 24 de Abril de 1984. Publique***.

O Presidente da República, ANTÓNIO RAMALHO

EAMCS.

Referendado cm 26 de Abril de 1984. O Primciro-Ministro. Mário Soares.

COKVêNTION DU 31 JANVIER 1963 COMPlÉMENïAIRE A U CONVENTION DE PARIS DU 29 JJIUET ISôB SUR U RESPONSABILITE CIVHE DANS IE DOMAINE DE l'tNER-CIE NUC1ËAIRE.

Les Gouvernements de la République Fédérale d'Al-lemagne, de la République d'Autriche, du Royaume de Belgique, du Royaume de Danemark, de l'Espagne, de la République française, de la République ita-lienne, du Grand-Duché de Luxembourg, du Royaume de Norvège, du Royaume des Pays-Bas, d*j Royaume Uni de Grande-Bretagne et d'Irlande du Nord, du Royaume de .Suède ei de la Confédération Suisse:

Parties à la Cornent ion du 29 juillet 1960 sur la responsabilité civile dans le domaine de l'énergie nucléaire, conclue dant le cadre de

l'Organisation Européenne de Coopération Eco-nomique devenue l'Organisation de Coopéra-tion et de Développement Économique-, et telle qu'elle a élé modifiée par le Protocole addi-tionnel conclu a Paris, le 28 janvier 1964 (ci-après dénommée «Convention de Paris»); Désireux d'apporter un complément aux mesures prévues dans celle Convention, en vue d'accroî-tre l'importance de la réparation des dommages qui pourraient résulter de l'utilisation de l'éner-gie nucléaire à des fins pacifiques;

sont convenus de ce qui suit:

ARTICLE PREMIER

Le régime complémentaire a celui de la Convention de Paris, institué par la présente Convention, est soumis aux dispositions de la Convention de Paris ainsi qu'aux dispositions fixées ci-après.

ARTICLE 2

a) Le régime de la présente Convention s'applique

aux dommages causés par des accidents nucléaires autres que ceux qui sont survenus entièrement sur le territoire d'un État non-Contractant h la présente Convention:

/) Dont la responsabilité incombe, en vertu de • la Convention de Paris, 4 l'exploitant d'une

installation nucléaire a usage pacifique, située sur le territoire d'une Partie Contractante à la présente Convention (ci après dénommée

«Partie Contractante») et figurant sur la lisie établie et mise â jour dans les conditions prévues a l'article 13:

(3)

1552 I SCRIE—S.' 112 —15-5-19S4 ii) Subis:

1) Sur le territoire d'une Partie Contrac-tante; on

2) En haute mer ou au-dessus, à bord d'un navire ou d'un aéronef imma-triculé fur le territoire d'une Partie Contractante; ou

3) En haute mer ou au-dessus, par un ressortissant d'une Partie Contrac-tante à condition, s'A s'agit de dommages à un navire ou à un aéronef que celui-ci soit immatri-culé sur le territoire d'une Partie Contractante,

sous réserve que les tribunaux d'une Partie Contractante soient compétents conformé-ment i la Convention de Paris.

6) Tout signataire ou Gouvernement adhérent I fc Convention peut, au moment de la signature de la présente Convention ou de son adhésion à celle-ci ou au moment du dépôt de son instrument de ratifi-cation, déclarer qu'A assimile à ses propres ressortis-sants, aux fins de l'application du paragraphe a), fi), ci-dessus, les personnes physiques qui ont leur rési-dence habituelle sur son territoire au sens de sa légis-lation, ou certaines catégories d'entre elles.

c) Au sens du présent article, l'expression •ressortis-sant d'une Partie Contractante» couvre une Partie Contractante AU toute subdivision politique d'une telle Partie, ou toute personne morale de droit public ou de droit privé, ainsi que toute entité publique ou privée n'ayant pas la personnalité juridique établie, sur le territoire d'une Partie Contractante.

ARTICLES

a) Dans les conditions fixées par la présente

Con-vention, les Parties Contractantes s'engagent à ce que la réparation des dommages visés à l'article 2 soit effectuée i concurrence d'un montant de 120 millions d'unités de compte par accident.

o) Cette réparation est effectuée:

0 A concurrence d'un montant au moins égal i 5 millions d'unités de compte, fixé à cet effet en vertu de la législation de la Partit Contractante sur 1e territoire de laquelle est située Pinstauation nucléaire de l'exploi-tant responsable, an moyen de fonds prove-nant d'une assurance ou d'une autre gs-furtfc financière;

II) Entre ce montent et 70 milliont d'unités de

compte, en moyen de fonds publics I allouer par la Partie Contractante sur le territoire de laquelle est située l'installation nucléaire de rexpbftant responsable;

ii!) Entre 70 et 120 millions d'unités de compte,

M moyen de fonds publies à allouer par les Parties Contractantes selon la clé de répar-tffioo prévue i l'article 12.

c) A cet effet, chaque Partie Contractante doit: i) Soft fixer, conformément I rarticle 7 de le

Convention de Paris, le montant maximum de la responsabilité de l'exploitant à 120

mil-lions d'unités de compte et disposer que cette responsabilité est couverte par l'ensemble des fonds visés au paragraphe b) ci-dessus;

ii) Soit fixer le montant maximum de la

respon-sabilité de l'exploitant I un niveau au moins égal à celui qui est fixé conformément au paragraphe b), i). ci-dessus et disposer qu'au delà de ce montant et jusqu'à 120 millions d'unités de compte, les fonds publics visés au paragraphe 6), ii) et iiï). ci-dessus sont alloués à un titre différent de celui d'une couverture de la responsabilité de l'exploi-tant; toutefois, elle ne doit pas porter atteinte aux règles de fond et de procédure fixées par la présente Convention.

d) Les créances découlant de l'obligation pour

l'ex-ploitant de réparer des dommages on de payer des intérêts et dépens au moyen des fonds alloués confor-mément aux paragraphes 6), ii) et iii) et /), du présent article ne sont exigibles à son égard qu'au fur et 4 mesure de l'allocation effective de ces fonds.

r) Les Parties Contractantes s'engagent i ne pas faire usage dans l'exécution de la présente Convention de la faculté prévue i l'article 15, b), de la Conven-tion de Paris d'édicter des condiConven-tions particulières:

i) Pour la réparation des dommages effectuée au

moyen des fonds visés au paragraphe b), i). ci-dessus;

ii") En dehors de celles de la présente Convention,

pour la réparation des dommages effectuée au moyen des fonds publics visés au para-graphe b), ii) et iii), ci-dessus.

f) Les intérêts et dépens visés à l'article 1, g), de

la Convention de Paris sont payables au-delà des mon-tants indiqués au paragraphe b) ci-dessus. Dans la me-sure où ils sont alloués au titre d'une réparation payable sur les fonds visés:

0 Au paragraphe b). i), ci-dessus, fls sont à la charge de l'exploitant responsable;

il) Au paragraphe b), ii), ci-dessus, ils sont i

la charge de la Partie Contractante sur le territoire de laquelle est située l'installation nucléaire de cet exploitant;

iii) Au paragraphe b), iii), ci-dessus, 3s sont i la

charge de l'ensemble des Parties Contrac-tantes.

g) Au sens de la présente Convention tunfté de

comptes signifie l'unité de compte de l'Accord Moné-taire Européen, telle qu'elle est définie 1 la date de la Convention de Para.

ARTICLE 4

à) Si un accident nucléaire entraîne un dommage

qui implique la responsabilité de plusieurs exploitants, lé cumul des responsabilités prévu i l'article 5, 4% de la Convention 4c Paris ne Joue, dans la mesure ou des fonds publics visés I l'article 3 , b), il) et Ut). doivent être alloués, qu'a, concurrence d'un montant de 120 millions d'unités de compte,

b) Le montant global des fonds publia alloués en

vertu de l'article 3, b), il) et iii), ne peut dépasser, dans ce cal, la différence entre 120 millions d'unités de

(4)

; SERIE —N.' 112 — / 5 - 5 - J 9 W 1553

compte et le total de» montants déterminés pour ces exploitants, conformément è l'artcile 3, *). i), ou, dans le cas d'un exploitant dont l'installation nucléaire est située sur le territoire d'un État non-Contractant à la présente Convention, conformément 4 l'article 7 de la Convention de Paris. Si plusieurs Parties

Con-tractantes sont tenus d'allouer des fonds publics, con-formément à l'article 3, b\ S), la charte de cette allocation est répartie entre elles au prorata du nombre des installations nucléaires situées sur le territoire de chacune d'elles qui sont impliquées dans l'accident nucléaire et dont les exploitants sont responsables.

ARTICLES

a) Dans le cas où l'exploitant responsable' a un droit de recours conformément à l'article 6, fi, de k Convention de Paris, la Partie Contractante sur k territoire de laquelle est située Pintlallation nucléaire de cet exploitant adopte dans sa législation les dis-positions nécessaires pour permettre I cette Partie

Con-tractante et aux autres Parties ConCon-tractantes de béné-ficier de ce recours dans k mesure où des fonds publics sont alloués au titre de l'artick 3, W. il) et iii). e t / ) .

o) Cette législation peut prévoir 1 rencontre de cet exploitant des dispositions pour k récupération des fonds publics alloués au titre de l'article 3, b), if) et «0» et y), si k dommage résulte d'une faute qui lui soit imputable.

ARTICLE *

Pour le calcul des fonds à allouer en vertu de k présente Convention, seuls sont pris en considération ks droits à réparation exercés dans un déki de 10 ans à compter de l'accident nucléaire. En cas de dommage causé par un accident nucléaire mettant en jeu des combustibles nucléaires, produits ou déchets radioactifs qui étaient, an moment de l'accident, volés, perdus, jetés par-dessus bord ou abandonnés et n'avaient pas été récupérés, un tel délai ne peut, ea aucun cas, être supérieur a 20 ans i compter de la date du vol, de la parle, du jet par-dessus bord ou de l'abandon. Il est en outre prolongé dans les cas et eux conditions fixées h l'artick 8, d), de k Convention de Paris. Les demandes complémentaires présentées après l'expi-ration de ce délai, dans ks conditions prévues à l'ar-ticle I, e\ de k Convention de Paris, sont également prises en considération. .

ARTICLE 7

Lorsqu'une Partie Contractante fait usage de k faculté prévue I Partkfc t . «fc de k Convention de Paris, k délai qu'eue fixe est un dékl de prescription de 3 ans I compter soft du moment où i lésé a un connaissance du dommage et de l'exploitant

respon-sable, soit du moment ou il a dû raisonnablement en avoir connaissance.

. ARTICLES '

' Toute personne bénéficiant des dispositions de k présente Convention a droit i k réparation intégral ou dommage subi, conformément aux dispositions pré* vues par k droit national. Toutefois, chaque Partie Contractante peut fixer des critères de répartition

équitables pour k cas où le montant des dommages dépasse ou risque de dépasser:

0 120 millions d'unités de compte; ou

fi) La somme plus élevée qui résulterait d'un cumul de responsabilités en vertu de l'ar-ticle 5, ^X de la Convention de Paris; sans qu'il en résulte, quelle que soit l'origine des fonds et sous réserve des dispositions de l'article 2, de discrimination en fonction de la nationalité, du domicDe ou de la résidence de k personne ayant subi k dommage.

AHTKXE9

a) Le régime d'allocation des fonds publics visés i l'article 3, 6), il) et iii). et / ) . est celui de la Partie Contractante dont les tribunaux sont compétents.

b) Chaque Partie Contractante prend les

disposi-tions nécessaire» pour que ks personnes ayant subi un dommage puissent faire valoir kurs droits à répa-ration sans avoir i entamer des procédures différentes selon l'origine des fonds destinés à cette réparation.

c) Aucune Partie Contractante n'est tenue d'allouer ks fonds publics visés a l'artick 3, b\ S) et «i). tant que des fonds visés à l'artick 3, b), r), restent dispo-nibles.

ARTICLE 10

a) La Partie Contractante dont les tribunaux sont

compétents est tenue d'informer les autres Parties Contractantes de la survenance et des circonstances d'un accident nucléaire des qu'A apparaît que les dommages causés par cet accident dépassent ou ris-quent de dépasser k montant de 70 millions d'unités de compte. Les Parties Contractantes prennent sans délai toutes dispositions nécessaires pour régler k s modalités de kurs rapports.à ce sujet.

b) Seuk k Partk Contractante dont k s tribunaux

sont coMpéteots peut demander aux autres Parties Contractantes TaOocation Ses fonds publics visés à l'article 3, b), iii"), et / ) , et a compétence pour attribuer

ces fonds.

c) Cette Partk Contractante exerce, k cas échéant, les recours visés 1 l'artick 5 pour k compte its autres Parties Contractantes qui auraient alloué des fonds publics au litre de l'artick 3, b). iff), et / ) .

d) Les transactions intervenues conformément aux conditions fixées par la légisktion nalionak au sujet de k réparation des dommages effectuée au moyen des fonds publics visés 1 l'artick 3. b), 0) et ffi), seront reconnues para 1er autres Parties Contractantes, et les jugements prononcés par les tribunaux compétents an sujet d'une telle réparation deviendront exécutoires sur k territoire des autres Parties Contractantes

con-formément aux dispô-.ilions de l'artick 13, tT„ de la Convention de Paris.

ARTICLE 11

a) S k s tribunaux compétents relèvent d'une Partk Contractante autre que cefk sur k territoire de lequclk est située l'installation nucléaire de l'exploitant m * ponsebk, les fonds publia visés i l'article 3, *), n%

et / ) . sont alloués par k première de ces Parties. La Partk Contractante sur le territoire de laquelle est située l'installation nucléaire de l'exploitant

(5)

respon-1554 i SLRIL — K: m — J 5 - 5 - I 9 . W sable rembourse à l'autre les sommes versées. Ces

deux Parties Contractantes déterminent d'un commun accord les modalités du remboursement.

b) Dans l'adoption de toutes dispositions

législati-ves, réglementaires ou administratives postérieures au moment de l'accident nucléaire et relatives â la nature, à la forme et â l'étendue de b réparation, aux moda-lités d'allocation des fonds publics visés â l'article 3,

b), ii), et, le cas échéant, aux critères de répartition

de ces fonds, la Partie Contractante dont les tribunaux sont compétents consulte la Partie Contractante sur le territoire de laquelle est située l'installation nucléaire de l'exploitant responsable. En outre, elle prend toutes mesures nécessaires pour permettre à celle-ci d'inter-venir dans ks procès et de participer aux transactions concernant la réparation.

ARTICLE 13

a) La clé de répartition selon laquelle les Parties Contractantes allouent les fonds publics visés i l'ar-ticle 3, b), rïi), est calculée:

0 A concurrence de 50%, sur la base du rapport existant entre, d'une part, le produit natio-nal brut aux prix courants de chaque Partie Contractante et, d'autre part, le total des produits nationaux bruts aux prix courants de toutes les Parties Contractantes, tels qu'ils résultent de la statistique officielle publiée par l'Organisation de Coopération et de Dé-veloppement Économiques pour l'année pré-cédant celle au cours de laquelle l'accident nucléaire sera survenu;

ii) A concurrence de 50%, sur la base du rapport

existant entre, d'une part, la puissance thermique des réacteurs situés sur le terri-toire de chaque Partie Contractante et, d'autre part, la puissance thermique totale des réacteurs situés sur l'ensemble des terri-toires des Parties Contractantes. Ce. calcul sera effectué sur la base de la puissance thermique des réacteurs figurant, i la date de l'accident, sur la liste prévue i l'article 2, •X ft Cependant, un réacteur n'est pris en considération pour ce calcul qu'à partir de b date à laquelle H a atteint, pour, la première fois, la criticalité.

b) Au sens de la présente Convention, «puissance

thermique» signifie:

0 Avant la délivrance de l'autorisation d'exploi-tation définitive, b puissance thermique pré-vue;

ii) Après cetie délivrance, la puissance

thermi-que autorisée par les autorités nationales compétentes.

ARTICLE 1}

«) Chaque Partie Contractante doit faire figurer Jur la liste prévue è l'article 2, a), f), toutes les ins-tallations nucléaires i usage pacifique situées sur son territoire, répondant aux définitions de l'article pre-mier de la Convention de Paris.

6) A cet cfTct. chaque signataire ou Gouvernement adhérent à la présente Convention communique, au moment du dépôt de son instrument de ratification ou d'adhésion, le relevé complet de ces installations au Gouvernement belge.

f) Ce relevé contient:

r) Pour toutes les installations non encore ache-vées, l'indication de la date prévue d'exis-tence du risque d'accident nucléaire; .

S) Et de plus, pour les réacteurs, l'indication de

la date a laquelle il est prévu qu'ils attein-dront pour la première fois la criticalité et l'indication dé leur puissance thermique.

é) Chaque Partie Contractante communique, en

outre, au Gouvernement belge la date exacte de Tcxistencc du risque d'accident nucléaire et, pour les

réacteurs, celle i laquelle ils ont atteint pour b pre-mière fois la criticalité.

e) Chaque Partie Contractante communique au Gouvernement belge toute modification i apporter à la liste. Au cas où la modification comporte l'adjonc-tion d'une installal'adjonc-tion nucléaire, la communical'adjonc-tion doit être faite au moins 3 mois avant la date prevur d'existence du risque d'accident nucléaire.

/ ) Si une Partie Contractante est d'avis que le relevé ou une modification â apporter è la liste com-muniquée par une autre Partie Contractante n'est pas conforme aux dispositions de l'article 2, a), 0 . et aux dispositions du présent article, elle ne peut soule-ver d'objection à cet égard qu'en les adressant au Gouvernement belge dans un délai de 3 mois a compter de la date i laquelle elle a reçu une noti-fication conformément au paragraphe A) ci-dessous.

g) Si une Partie Contractante est d'avis qu'une des communications requises conformément au présent article n'a pas été faite dans les delà» prescrits, elle ne peut soulever d'objections qu'en les adressant an Gouvernement belge dans un délai de 3 mois i comp-ter du moment où clic a eu connaissance des faits qui auraient dû, selon elle, être communiqués.

• A) Le Gouvernement belge notifiera dès que possi-ble i chaque Partie Contractante les communications et objections qu'il aura reçues conformément au pré-sent article.

0 L'ensemble des relevés et modifications visés aux paragraphes A), r), d) et e) ci-dessus constitue la liste prévue a l'article 2, a\ I), étant précisé que les objec-tions présentées aux termes des paragraphes f) et g) ci-dessus ont effet rétroactif au jour où elles ont été formulées, si elles sont admises.

f) Le Gouvernement belge adresse aux Parties

Con-tractante*, sur leur demande, un état è jour compre-nant les installations nucléaires tombant sous la pré-fente Convent* «i et les indications fournies i leur sujet en vertu c i présent article.

ARTICLE 14

a) Dans la mesure où la présente Convention n'en

dispose pas autrement, chaque Partie Contractante

C

ut exercer les compétences qui lui sont dévolues par

Convention de Paris, el toutes les dispositions ainsi prises sont opposables aux autres Parties Contractan-tes pour l'allocation des fonds publics visés i l'ar-ticle 3, b), ii) et iii).

(6)

/ sr.k'iL — N." 112—15-5-19X4

b) Toutefois les dispositions prises par une Partie

Contractante conformément aux articles 2 , 7, c% et 9 Je la Convention de Paris ne sont opposables i une autre Partie Contractante pour l'allocation des fonds publics visés à l'article 3, b). ii) et iii), que si elles ont

reçu son consentement.

r) La présente Convention ne s'oppose pas i ce qu'une Partie Contractante prenne des dispositions en dehors du cadre de la Convention de Paris et de la présente Convention, sous reserve toutefois que ces dispositions n'entraînent pas d'obligations supplémen-taires pour les autres Parties Contractantes dans la mesure où des fonds publics de ces Parties sont en cause.

ARTICLE 15

a) Toute Partie Contractante peut, conclure avec

un Etat non-Contractant i la présente Convention un accord portant sur la réparation, au moyen de fonds publics, des dommages causés par un accident nu-cléaire.

b) Dans la mesure où les conditions de réparation

résultant d'un tel accord ne sont pas plus favorables que celles résultant des dispositions prises pour l'appli-cation de 1a Convention de Paris et de la présente Convention par la Partie Contractante considérée, le montant des dommages indemnisables en vertu d'un tel accord et causés par un accident nucléaire couvert par la présente Convention peut être pris en consi-dération, en vue de l'application de l'article 8, deu-xième pnrase, pour le calcul du montant total des dommages ca jsés par cet accident.

r) En aucun cas, les dispositions des paragraphes o) et b) ci-dessus ne peuvent affecter les obligations in-combant en vertu de l'article 3, b), il) et m), aux Parties Contractantes qui n'auraient pas donné leur consentement i un tel accord.

d) Toute Partie Contractante qui se propose de conclure un tel accord doit faire part de son intention aux autres Parties Contractantes. Les accords conclus doivent être notifiés *w Gouvernement belge.

ARTICLE la

a) Les Parties Contractantes se consulteront i

l'é-gard de tous les problèmes d'intérêt commun posés par l'application de la présente Convention et de te Convention de Paris, notamment des articles 20 et 22, r), de celte dernière.

b) Elles se consulteront sur l'opportunité de réviser

la présente Convention au terme de la période de 5 ans qui suivra h date de son entrée en vigueur, el a tout autre moment i la demande d'une Partie Con-tractante.

ARTICLE tl

Tout différend entre 2 ou plusieurs Parties

Con-tractantes relatif I finicrprétalion ou i l'application

fie la présente Convention ter» soumis, a te demande

d'une Partie Contractante intéressée, au Tribunal Eu-ropéen pour l'Energie Nucléaire, créé par la Conven-tion n date du 20 décembre 1957 sur l'Établissement d'un Contrôle de Sécurité dans le Domaine de l'Éner-gie Nucléaire.

1555

ARTICLE IK

a) Des réserves portant sur une ou plusicur»

dispo-sitions de la présente Convention peuvent cire for-mulées à tout moment avant la ratification de la présente Convention, si leurs termes ont été cxpicwé-ment acceptes par tous les signataires, ou lors, soit de l'adhésion, soit de l'utilisation des dispo\itinn\ des articles 21 et 24. si leurs termes ont clé cxprcstfmcnl acceptés par tous les signataires et Gouvernements adhérents a la présente Convention.

b) Toutefois, l'acceptation d'un signataire n'est pas

requise si celui-ci n'a pas lui-même ratifie la prévente Convention dans un délai le 12 moi» à partir de la date où la notification de la réserve lui a été commu-niquée pa- le Gouvernement belge conformément i l'article 25..

r) Toute réserve acceptée conformément aux dis-positions du paragraphe «) ci-dessus peut être retirée a tout moment par notification adressée au Gouverne-ment belge.

ARTICLE If

Un État ne peut devenir ou rester Partie Contrac-tante a la présente Convention que s'il n'est Partie Contractante à la Convention de Paris.

ARTICLE»

a) L'annexe i la présente Convention fait partie

intégrante de cette dernière.

b) La présente Convention sera ratifiée. Les

ins-truments de ratification seront déposés auprès du Gou-vernement belge.

r) La présente Convention entrera en vigueur 3 mois après le dépôt du sixième instrument de ratifica-tion.

i) Pour chaque signataire rati6ant b présente

Convention après le sixième dépôt, elle prendra effet 3 mois après la date du dépôt de son instrument de ratification.

ARTICLE 21

Les modifications à b présente Convention sont adoptées du commun accord des Parties Contractantes. Elles entrent en vigueur a la date a laquelle toutes les Parties Contractantes les auront ratifiées ou confir-mées.

ARTICLE 22

a) Après l'entrée en vigueur de h présente Conven-tion, toute Partie Contractante a te Convention de

Paris qui n'a pas signé b présente Convention peut demander è y adhérer par notification adressée au

Gouvernement belge.

6) L'adhésion requiert l'accord unanime des Parties Contractantes,

r) A h suite de cet accord, la Partie Contractante a la Convention de Paris ayant demandé l'adhésion dé-pose son instrument d'adhésion auprès du Gouverne-ment belge.

d) L'adhésion prendra effet 3 mois après la date dv dépôt de l'instrument d'adhésion.

ARTICLE 2>

«) La présente Convention reste en vigueur jusqu'à l'expiration de la Convention de Paris.

(7)

1556

b) Toute Partie Contractante pourra mettre fin, en

ce qui la concerne, à l'application de la présente Con-vention au terme du délai de 10 ans fixé à l'article 22, a), de la Convention de Paris, en donnant un préavis d'un an i cet effet notifié au Gouvernement belge. Dans le délai de 6 mois suivant la notification de ce préavis, chaque Partie Contractante pourra par une notification au Gouvernement belge mettre fin i la présente Convention, en ce qui la concerne, à la date où elle cessera d'avoir effet i l'égard de la Partie Contractante qui aura effectué la première notifica-tion.

f) L'expiration de la présente Convention ou le retrait d'une des Parties Contractantes ne met pas fin aux obligations que chaque Partie Contractante assu-me, en vertu de la présente Convention, pour la répa-ration des dommages causés par un accident nucléaire survenant avant la date de cette expiration ou de ce d) Les Parties Contractantes se consulteront en temps opportun sur les mesures à prendre après l'ex-piration de la présente Convention ou le retrait d'une ou de plusieurs Parties Contractantes, afin que soient réparés, dans une mesure comparable à celle prévue par la présente Convention, les dommages causés par des accidents survenus après la date à: cette expira-tion ou de ce retrait, et dont la responsabilité incombe i l'exploitant d'une installation nucléaire qui était en fonctionnement avant cette date sur les territoires des Parties Contractantes.

ARTICLE 24

«) La présente Convention s'applique aux territoi-res métropolitains des Parties Contractantes.'

b) Toute Partie Contrariante qui désire que la

pré-sente Convention soh rendue applicable i un ou plu-sieurs territoires pour lesquels, conformément A l'arti-cle 23 de la Convention de Paris» eDe a indiqué que celte dernière Convention s'applique adresse une.de-mande au Gouvernement belge.

r) L'application de la présente Convention i ces territoires requiert l'accord unanime des Parties Con-tractantes,

à) A la suite de cet accord, la Partie Contractante

intéressée adresse au Gouvernement belge une décla-ration qui prend effet i compter du jour de s» récep-tion.

#) Une telle déclaration peut, en ce qui concerne tout territoire qui y eut désigne, Un retirée par h Partie Contractante qui l'a faite, en donnant un pré-avis d'un a» ft cet effet notifié au Gouvernement belge.

f) Si ta Convention de Paris cesse d'être applicable

I un de ces territoires, la présente Convention cesse également de lui être applicable.

A R T K U 2 3 '

Le Gouvernement belge donne communication i tous les signataires et Gouvernements ayant adhéré s la Convention de la réception des instruments de ratification, d'adhésion, de retrait et de toutes autres notifications qu'il aurait reçues. H leur notifie égale-ment la date d'entrée en vigueur de la présente Con-vention, le texte des modifications adoptées el la date

I SERIE—S.' 1I2—15-5-19S4

d'entrée en vigueur de ces modifications, ainsi que les réserves faites conformément à l'article 18.

En foi de quoi les plénipotentiaires soussignés, dûment habilités, ont apposé leurs signatures au bas de la présente Convention.

Faite à Bruxelles, le 31 janvier 1963, en français, en allemand, en anglais, en espagnol, en italien et en néerlandais, les 6 textes faisant également foi, en un seul exemplaire, qui sera déposé auprès du Gouver-nement belge, qui en communiquera une copie certi-fiée conforme a tous les autres signataires et aux Gou-vernement; ayant adhéré à la Convention.

Annexe à la Convention du 31 Janvier 1963 Complément*!!* 4 la Convention de Paris du 29 Juillet i960 sur la R«soon-wUUte Civile «Sans le Domaina ot l'Energie Nudëalm.

"Les Gouvernements des Parties Contractantes dé-clarent que la réparation des dommages causés par un accident nucléaire qui n'est pas couvert par la Con-vention complémentaire du seul fait que l'installation nucléaire concernée, en raison de son utilisation, n'est pas incluse dans la liste visée à l'article 2 de la Con-vention complémentaire (y compris le cas où cène installation, non incluse dans la liste, est considérée par un ou plusieurs, mais non par tous les Gouver-nements comme non couverte par la Convention de

Paris): x

Est effectuée sans aucune discrimination entre les ressortissants des Parties Contractantes i la Convention complémentaire;

N'est pas limitée par un plafond qui serait infé-rieur à 120 millions d'unités de compte.

. En outre, ces Gouvernements s'efforceront, ri elles ne le sont déjà, de rendre les règles de dédommage-ment des victimes de tek accidents aussi voisines que possible de celles prévues pour les accidents nucléaires survenus en relation avec les installations nucléaires couvertes par la Convention complémentaire.

CONVENÇÃO COMPLEMENTAR A CONVENÇÃO Df PARIS Of » DE JUU» DE «960 SOBRE A RESPONSABILIDADE CIVH NO DOMÍNIO DA ENERGIA NUCLEAR.

Os Governos da República Federal da Alemanha, da República da Áustria, do Reino da Bélgica, do Reino da Dinamarca, da Espanha, da República Fran-cesa, da República Italiana, do GrSo-Ducado do Lu-xemburgo, do Reino da Noruega, do Reino dos Países Baixos, do Reino Unido da Gri-Bretanha e da Irlanda do Norte, do Reino da Suécia c da Confederação Suiça: Fartes na Convenção de 29 de Julho e> 1969

so-bre a Responsabilidade Civil no Domínio da Energia Nuclear, concluída no quadro da Or-ganização Europeia de Cooperação a Desen-volvimento Económicos, f ai corno foi notificada' pelo Protocolo adicional, concluído em Paria a 28 de Janeiro de 1960 (daqui em diante

denominada «Convenção de Paris»);

Desejosos de dar um complemento is medidas previstas naquela Convenção, com vista a

(8)

au-/ SÍRIE — N.' 112— 15-5-1954 1557

mentai • importância da reparação dos danos que poderio resultar da utilização da energia nuclear para fins pacíficos,

acordam no seguinte:

ARTIGO I.*

O regime complementar ao da Convenção de Paris, instituído pela pre<:ntc Convenção, fica submetido i s disposições da Convenção de Paris c is disposições a seguir fixadas.

ARTIGO 2.*

«) O regime da presente Convenção aplica-se aos danos causados por acidentes nucleares, excluindo ot ocorridos inteiramente em território de um Estado n i o Contratante da presente Convenção;

0 Cuja responsabilidade incumba, cm virtude da Convenção de Paris, ao explorador de uma instalação nuclear para utilização pacífica situada no território de uma Parte Contra-tante da presente Convenção (daqui em diante designada por «Parte Contratantca) e que figure na lista estabelecida e actuali-zada nas condições previstas no artigo 13.*; ii) Sofridos:

1) No território de uma Parte Contra-tante; ou

2) No alto mar ou acima deste, a bordo t de um navio ou aeronave registados no território de uma Parte Contra-tante; ou

3) No alto mar ou acima deste, por um nacional de uma Parte Contratante, desde que, cm caso de danos num • navio ou aeronave, estes estejam registados no território de uma Parte Contratante;

sob reserva de que os tribunais de uma Parte Contratante sejam competentes con-forme a Convenção de Paris.

6) Qualquer Signatário ou Governo que adira h Convenção pode, no momento da assinatura da pre-sente Convenção, ou da sua adesão a esta, ou no mo-mento do depósito dos instrumo-mentos de ratificação, declarar que, para efeitos da aplicação do parágrafo o), n% acima, considera como seus nacionais as pessoa» físicas que tenham, nos lermos da sua kgislação, resi-dência habitual no sen território ou certas categorias de entre em»'

c) No icniido do prmniearfff©. a expressão «i>ecio> D*J de uma Farte Contratantca abrange uma Farte Contratante oa qualquer subdivisão polfuca dessa Parte, ou qualquer pessoa colectiva de direito pfiutfco >u privado, anua como qualquer entidade pública oa privada «em fcrsonafidede jurídica, estabelecida no território de ama Parle Contntant».

ARTIGO 9.*

a) Nas condições lixadas na pieicnte Convenção,

i» Partes Contratantes comprometem se a que a rt-«aração dos danos previstos no artigo 2." seja

efec-tuada ate ao montante de 120 milhões de unidades de conta por acidente.

b) Esta reparação c efectuada:

0 Até um montante pelo menos ifual a 5 mi-lhões de unidades de conta, fixado para este efeito cm virtude da legislação da Parte Contratante no território da qual está si tuada a instalação nuclear do explorado» responsável, por meio de fundos prove-nientes de um seguro ou de outra garantia financeira;

a) Entre este montante e 70 milhões de unidsde»

de conta, por meio de fundos públicos a conceder pela Pane Contratante cm cujo território está situada a instalação nuclear do explorador responsável;

« 0 Entre 70 c 120 milhões de unidades de conta, . . . / . por meio de fundos públicos a conceder

pe-...'•: las Parles Contratantes segundo a fórmula . de repartição prevista no artigo 12a

c) Para este efeito, cada uma das Partes Contratan-tes deve:

i) Ou, conforme o artigo 7.* da Convenção de

Paris, fixar o montante máximo da respon-sabilidade do expTorador cm 120 milhões

de unidades de conta c determinar que esta responsabilidade seja coberta pelo conjunto dos fundos previstos no parágrafo b) acima; r7} Ou fixar o montante máximo da

responsabili-dade do explorador num nivel pelo menos

: igual ao que i fixado nos termos do

pará-grafo r», i ) , acima, e providenciar no sentido de que, a partir desse montante e até 120 ' milhões de unidades de conta, os fundos pó-•' Micos previstos no parágrafo b), ti) e MV).

acima, sejam concedidos a título diferente do de uma cobertura da responsabilidade do explorador; todavia, essa cobertura não deve prejudicar as regras de fundo e de procedi-mento fixadas na presente Convenção;

d) As dívidas provenientes da obrigação de o explo-rador reparar os danos ou pagar os juros e custas por meio dos fundos concedidos aos termos dos parágra-fos b), ff) e «O, e / ) do presente artigo só lhe serão exigidas a medida que esses fundos forem efectiva-mente concedidos..

e) Na execução da presente Convenção, as Partes Contratantes oompromeietn-se a não fazer uso da faculdade, prevista no artigo 15.*, b)„ da Convenção de Paris, de estabelecer condições especiais;

0 Para a rcparaçio d» dano» efectuada por meto dos tunâoi previstos no parágrafo b% I), acima;

. /i) Porá das condições previstas na presente Coo-. vençfo/pera a reparação dos danos efeo * ' fuada por meio dos fundos públicos

previs-tos no parágrafo o ) , íí) e Hl), acima.

. / ) Os juros c custas previstos no artigo 7.', g), da Convenção de Paris sio devidos, para afim dos mon-tantes indicados no parágrafo o), acima. Na medida

(9)

I55S / sr.KIL — S: 112 — /5-5-IS»M

cm que sejam concedidos a líluto de uma indemnização pacável sobre os fundos previstos:

i) No parágrafo b), i ) , acima, são por conta do explorador responsável;

ir) No parágrafo b), ii), acima, são por conta da Parte Contratante em cujo território está situada a instalação nuclear desse explora-dor;

IH") No parágrafo b), rir), acima, são por conta do conjunto das Partes Contratantes.

g) No sentido da presente Convenção, «unidade de

conta» significa a unidade de conta do Acordo Mone-tário Europeu, tal como está definida a data da Con-venção de Paris.

ARTIGO 4.*

« ) Se um acidente nuclear provocar um dano que implique a responsabilidade de vários exploradores, o total das responsabilidades previstas no artigo 5.*, d\ da Convenção de Paris nio poderá exceder o mon-tante de 120 milhões de unidades de conta, tendo cm consideração os fundos públicos previstos no ar-tigo 3.*, 6), u) c ii!), que devem ser concedidos.

t) O montante global dos fundos públicos

concedi-dos em virtude do artigo 3.*, J>), ii) e iii), não pode, neste caso ou no caso de um explorador cuja insta-lação nuclear esteja situada no território de um Es-tado não Contratante da presente Convenção, nos ter-mos do artigo 7.* da Convenção de Paris, ultrapassar a diferença entre 120 milhões de unidades de conta e o total das importâncias estabelecidas para esses exploradores, de acordo com o artigo 3.", />), i). Se, de acordo com o artigo 3.", * ) , ii), várias Partes Con-tratantes sio obrigadas a conceder fundos públicos, estes fundos serão repartidos entre cias proporcional-mente ao número de instalações nucleares situadas no território daquelas que estio implicadas no acidente nuclear e cujos exploradores sio responsáveis.

ARTIGO S.«

«) No caso de o explorador responsável ter direito a recurso, em virtude dó artigo 6.". / ) , da Convenção de Paris, a Parte Contratante em cujo território está situada a instalação nuclear desse explorador adop-tará na sua legislação as disposições necessárias para permitir que esta Parte Contratante c as outras Partes Contratantes beneficiem desse recurso, na medida em que os fundos públicos sio concedidos ao abrigo do artigo 3.-, M . ií) c iii). t f).

b) Essa tegiuaçio pode prever disposições contra

o explorador qvt permitam recuperação dos fundes públicos concedidos ao abrigo do artigo i.% 6), ii) •

iii), e / ) , se o dano resultar de uma falta que lhe seja

imputável

ARTIGO «v*

Para o cálculo dos fundos a conceder cm virtude da presente Convenção, só serio tomados tm comi-dcraçio os direitos de reparação exercidos no prazo , de 10 anos a contar do acidente nuclear, th caso de

dano causado por vm acidente nuclear cm que este-jam implicados combustíveis nucleares, produtos ou

resíduo* radioactivos que estavam, no momento do

acidente, furtados, perdidos ou abandonados c nio

tinham sido recuperados, ev-c prazo conta-se a partir do momento do furto, da perda ou do abandono Por outro lado, o prazo será prolongada nos ca\u» e condições fixados no artigo 8.*. b). da Convenção de Paris. Serão igualmente tomados em consideração os pedidos complementares apresentados após a expi-ração deste prazo, nas condições previstas no ar-tigo R.\ d), da Convenção de Paris.

ARTIGO 7."

•a

Quando uma Parte Contratante fi/cr uso da facul-dade prevista no artigo 8 . \ c), d» Convenção de Paris, o prazo por ela fixado será o prazo de pres-crição de 3 anos, a contar ou do momento em que o lesado teve conhecimento do dano e do explorador responsável ou do momento em que devia, razoavel-mente, deles ter conhecimento.

ARTIGO

«.-Todas as pessoas que beneficiem das disposições da presente Convenção tem direito de reparação integral do dano sofrido, conforme as disposições premias no direito nacional. Todavia, qualquer Parte Contratante pode fixar critérios de repartição equita-tivos para o caso cm que o montante dos danos ultrapasse ou corra p risco de ultrapassar:

0 120 milhões de unidades de conta; ou . -ií) Uma importância superior, que resultaria Jám

acumulação de responsabilidade, em vir-tude do artigo 5.", d), da Convenção de Paris;

sem que daí resulte, seja qual for a origem dos fundos c sob reserva das disposições do artigo 2.% qualquer discriminação em função da nacionalidade, do domicilio ou da residência da pessoa que tenha sofrido o dano.

ARTIGO

9.-c) O regime de concessão dos fundos públicos pre-vistos no artigo 3.*, o), ii) * iii), e / ) . é o da Parte Contratante cujos tribuna» sâo competentes.

b) Cada Parle Contratante tomará as disposições

necessárias para que as pessoas que tenham sofrido danos possam fazer valer os seus direitos de repara-ção sem lerem de intentar processos diferentes se-gundo a origem dos fundos destinados a essa repa-ração.

' r ) Nenhuma Parte Contratante é obrigada a con-ceder os fundos públicos previstos no artigo 3.*, b),

ii) c iii). enquanto estiverem disponíveis os fundos

previstos no artigo 3.% b\ I).

ARTIGO 10." •

à) Compele k Parte Contratante cujos tribunais

sio competentes informar as owlras Partes Contra-tantes da ocorrência e das circunstâncias de um aci-dente nuclear, desde que se presuma que os dane» causados por esse acidente ultrapassam ou correm o risco de ultrapassar o montante de 70 milhões da unidades de conta. A» Partes Contratantes fomario imediatamente as medidas necessárias para cstahalecer as modalidades das suas relações nesta matéria.

(10)

/ StKIE — N.* 112— J5-5-J9M

») S6 a Parle Contratante cujos tribunais são com-petentes pode pedir às outras Panes Contratantes a concessão dos fundos públicos previstos no artigo 3.*,

b), iiV), e /), e tem competência para atribuir esses

fundos.

r) Se for caso disso, esta Parle Contratante exerce 03 recursos previstos no artigo 5." por conta das outras Panes Contratantes que tenham concedido fundos públicos ao abrigo do artigo 3 . \ b). iii). e / ) .

d) As operações realizadas de acordo com as

con-dições fixadas pela legislação nacional relativamente à reparação dos danos efectuada por meio dos fundos públicos previstos no artigo 3.*. b), ii) e iii), serio reconhecidas pelas outras Partes Contratantes, c as sentenças pronunciadas pelos tribunais competentes par motivo dessa repararão tornar-se-io executórias no território das outras Partes Contratantes, conforme as disposições do artigo 13.*, e\, da Convcnpio.de Paria.

ARTIGO II*

a] Se os tribunais competentes dependerem de uma Pane Contratante que não seja aquela cm cujo terri-tório esta situada a instalação nuclear do explorador responsável, os fundos públicos previstos no artigo 3.*,

b), ri), e /), serão concedidos pela primeira dessas

Partes. A Parte Contratante em cujo território esta situada a instalação nuclear do explorador respon-sável reembolsará a outra das importâncias despen-didas. Estas duas Panes Contratantes fixarão, de comum acordo, as modalidades do reembolso.

b) Ao adoptar todas as disposições legislativas,

regulamentares ou administrativas posteriores ao mo-mento em que se verificou o acidente nuclear e rela-tivas â natureza, forma c alcance da indemnização, às modalidades da concessão dos fundos públicos previstos no artigo 3.". b), ti), «, se for caso disso, aos critérios de rcpartiçSo desses fundos, a Parte Contratante cujos tribunais são competentes con-sultara a Parte Contratante em cujo território está situada a instalação nuclear do explorador responsável. Deverá lambem tomar todas as medidas necessárias para permitir que essa Parte Contratante intervenha no processo e participe nas operações relativas k in-demnização.

ARTIGO 12.'

a) A fórmula de rcpartiçSo segundo a qual as Par-les Contratantes concedem o» fundos públicos previsto» no artigo 3*. b), iii), i calculada como «e segue:

í) 50% com base na rcTaçio existente entre, por wn lado, o produto nacional bruto a preço» corrente* de cada uma das Parte* Contratantes e, por outro lado, o lotai dos produtos nacionais brutos a pr:ços cor-rentes de todas a» Parles Contratantes, cm conformidade com a estatística oficial publi-cada peta Organizaçfo de Cooperação -c Descirvorvimcnlo Económico» referente ao ano anterior ãquck cm que se verificou o acidente nuclear;

ii) 50% com base na relação existente entre,

por um lado, a potencia térmica 'dos reac-tores situados no território de cada Parte Contratante e, por outro lado, a potencia térmica total dos reactores situados no con-junto dos territórios das Parte»

Confratan-1559 tes. O cálculo será efectuada com fave na potência térmica dos reactores que â ddta do acidente figurem na lista prevista no artigo 2.*, o), i). No entanto, para este cálculo, um reactor só é considerado a par-tir da data em que atingir pela primeira vez a criticalidade.

b) No sentido da presente Convenção, «potencia

térmica» significa:

r) Antes da concessão da licença de exploração definitiva, a potência térmica prevista;

ii) Após essa concessão, a potencia térmica

auto-rizada pelas autoridades nacionais compe-tentes.

ARTIGO 13.*

o) Cada Parle Contratante deverá incluir na lista prevista no artigo 2.", a), 0. todas as instalações nuclea-res para utilização pacífica situadas rio seu território que obedeçam as definições do anigo 1.* da Conven-ção de Paris.

b) Para esse efeito, todos os Signatários ou Governos

aderentes 4 presente Convenção, no acto do depósito dos seus instrumentos de ratificação ov de adesão, comunicarão ao Governo Belga a relação completa dessas instalações.

c) Essa relação conterá:

i) No que respeita ás instalações que ainda não

se encontrem concluídas, a indicação da data a partir da qual se prevê a existência de risco de acidente nuclear;

ii) Além disso, no que respeita aos reactores, a

indicação da dala em que se prevê que atin-girão pela primeira vez a criticalidade e a indicação da respectiva potência térmica. d) Todas as Panes Contratantes comunicarão tam-bém ao Governo Belga a data exacta da existência de risco de acidente nuclear e, no caso dos reactores, a data em que atingirem pela primeira vez a criti-calidade.

e) Todas as Parles.Contratantes comunicarão ao

Governo Belga qualquer modificação a introduzir na lista. No caso de a modificação implicar a ampliação de uma instalação nuclear, a comunicação deverá ser feita pelo menos 3 meses antes da data a partir da qual se prevê a existência de risco de acidente nuclear. /) Sc uma Parte Contratante for de opinião de que a relação ou. uma modificação a introduzir na lista comunicada por outra Parte.Contratante não está conforme com as disposições do artigo 7.*, e\ i\ e com as disposições do presente artigo, só poderá levan-tar objecções a esse respeito, envjando-as ao Governo Belga, no prazo de 3 metei a contar ÍÊ d»ta em que recebeu uma notificação, no» «ermos do parágrafo h) seguinte.

< | ) Se uma Parle Contratante for de opinião de que uma das comunicações exigidas em virtude do pre-sente artigo não foi feita nos prazos estabelecidos,

ii poderá levantar objecções, enviando*» ao

Go-verno Belga, no prazo de 3 metes a contar do mo-mento em que teve conhecimo-mento dos fades que, na sua opimic, deveriam ter sido comunicados.

h) O Governo Belga notificará, logo que possfvcl,

todas st Panes Contratante» dai comunicações e ob-jecçõei que recebeu em virtude do presente artigo.

(11)

1560

0 O conjunto das relações e modificações previstas nos paragrafes b). e), d) e e), acima, constitui a lista prevista no artigo 2.*, «X 0t sendo entendido que u objecções apresentadas nos tennos dos parágrafos /) e g). acima, se forem aceites, terão efeito retroactivo ao dia cm que foram formuladas.

J) O Governo Belga enviará is Partes Contratantes, a pedido destas, uma relação actualizada compreen-dendo as instalações nucleares abrangidas pela pre-sente Convcnçio e as indicações que lhes disserem respeito e tiverem sido fornecidas em virtude do pre-sente artigo.

ARTKK) 14.*

a) Na medida em que a presente Convenção nlo dispuser de outro modo, todas as Partes Contratantes poderio exercer as competências que lhes tio confe-ridas pela Convenção de Paris c todas as disposições assim tomadas serio obrigatórias para at outras Partes Contratastes no que respeita â concessão dos fundos públicos previstos no artigo 3.*, b), B) t iiiy.

b) Todavia, as disposições tomadas por uma Parte

Contratante cm virtude dos artigos 2.*, 7.*, c), e 9 * da Convenção de Paris sd serio obrigatórias para outra Parte Contratante relativamente i concessão dos fundos públicos previstos no artigo 3.", b), ii) c iii), se esta Parte Contratante tiver dado a sua concordância.

c) A presente Convcnçio nio se opõe a que uma Parte Contratante tome disposições fora do âmbito da Convençio de Paris e da presente Convenção, sob reserva, porem, de que estas disposições nio impli-quem obrigações suplementares para as outras.Partes Contratantes, na medida cm que estiverem em causa fundos públicos dessas Partes.

* • • .

ARTIGO 15.*

«) Qualquer Parte Contratante poderá concluir com um Estado nio Contratante da presente Convençio um acordo visando a indemnização, por meio de fundos públicos, de danos causados por um acidenta nuclear,

t) St as condições de indemnização resultantes desse

acordo nio forem mais favoráveis do que .as que resultarem das disposições tomadas por essa Parta Contratante para a aplicação da Convençio de Paris a da presente Convençio, o montante dos danes in-demnizáveis cm virtude desse acordo e causados por um acidente nuclear coberto pela presente

Conven-çio oode, ao abrigo do artigo i.*f «er tomado c a

consideração para o cálculo do montante total dos danos causados por esse mesmo acidenta, •'

c) Cm caso algum as disposições dos paragrafe* tf)

e b) acima poderio afectar as obrigações quc,-ea vbiude do artigo $S,b\U)t0Q, incumbem és Fartei Contratantes a* catas nio tiverem dado o tau eco* sentimento a cate acordo.

«0 Qualquer Parte Contratante que se proponha concluir um acordo desta natureza deverá comunicar a sua fntençfo Is outras Partes Contratantes. Os acor-dos concluíacor-dos deverão ser comunicaacor-dos ao Governo Belga.

ARTIGO li.»

a) As Partes Contratantes consultar-sc-io acerca de lodos os problemas de interesse comum suscitados pela aplicação da presente Convençio c da

Conven-I SERConven-IE — N.» 112 — J 5-5-1984

ç l o de Paris, nomeadamente dos artigos 20.* e 22.*, c), da Convençio de Paris.

b) As Partes Contratantes consultar-se-io sobre a

oportunidade de rever a presente Convençio no termo do prazo de 5 anos a contar da data da sua entrada cm vigor e, cm qualquer outro momento, a pedido de uma Parte Contratante.

ARTIGO 17.*

Todos os diferendos entre 2 ou mais Partes Con-tratantes relativos à interpretação ou aplicação da presente Convençio serio submetidos, a pedido de uma Parte Contratante interessada, ao Tribunal Euro-peu para a Energia Nuclear, criado pela Convençio de 20 de Dezembro de 1957 sobre o Estabelecimento de um Controle de Segurança DO Domínio da Ener-gia Nuclear.

ARTIGO I».*

a) Podem ser formuladas reservas relativamente a uma ou mais disposições da presente Convençio em qualquer momento anterior a sua ratificação, se os seus termos tiverem sido expressamente actites por todos os Signatários no momento ou da adesão ou da aplicação das deposições dos artigos 21.* e 24.*, se os seus tennos tivrrem sido expressamente aceites por todos os Signatários e Governos aderentes a pre-sente Convençio.

- b) Todavia, nio i exigida a aceitação de um Signa-tário que nio tenha ratificado a presente Convençio no prazo de 2 meses a partir da data cm que a noti-ficação da reserva lhe tiver sido comunicada pelo Governo Belga nos tennos do artigo 25*

- c) Todas as reservas aceites nos termos das dispo-sições do parágrafo o) acima podem ser retiradas em qualquer momento através de uma notificação diri-gida ao Governo Belga.

ARTIGO 19/

Um Estado só pode ser ou continuar a ser Parte Contratante da presente Convençio ae for Parte Contratante da Convençio de Paris.

ARTIGO 2a*

tf) O anrxo i presente Convençio faz parte inte-grante desta.

b) A presente Convençio será ratificada. Os

ins-trumentos de ratificação serio depositados junto do Governo Belga.

, . c) A presente Convençio entrará cm vigor 3 me-ses após o depósito do sexto instrumento de ratifi-cação. . . . .

.- d) Para os Signatários que a ratificarem posterior-mente ao sexto depósito, a presente Convençio en-trará cm vigor 3 meses após a data do depósito dos seus instrumentos de ratificação.

' • ' " • • • • i

AKTIOO 21.*

As alterações é presente Convençio serio adopta-das por comum acordo' adopta-das Partes Contratantes. Essas modificações entrarão em vigor à data em que Iodas as Partes Contratantes as tenham ratificado ou confirmado.

Referências

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