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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SENHORA DA HORA RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INFRAESTRUTURAS

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA SENHORA DA HORA

RELATÓRIO DE

AVALIAÇÃO

INFRAESTRUTURAS

2013/2014

.

(2)

A equipa de autoavaliação,

Vítor Rui Reis, professor (Escola Secundária)

Maria Luísa Sobrado, professora (Escola Secundária)

Teresa Rita Barros, professora (Escola da Barranha)

Maria da Conceição Santos, professora (Escola Secundária)

Cristina Paula Paulo, assistente operacional (Escola Secundária)

(3)

“A pesquisa sobre a eficácia da escola tem mostrado que as características estéticas do ambiente físico de uma instituição educativa podem ter um efeito importante sobre as atitudes e o sucesso dos alunos. Rutter et al. (1979), por exemplo, deram destaque a este aspecto, realçando que as escolas que estavam em bom estado de conservação e eram sujeitas a reparações e cuidados de manutenção apresentavam melhores padrões de desempenho académico e melhores níveis de comportamento dos estudantes, o que foi confirmado por estudos posteriores. Rutter (1983) sugeriu duas explicações para este facto: as condições de trabalho atractivas e estimulantes tendem a melhorar o estado de espírito das pessoas e a negligência do aspecto dos edifícios tende a incentivar o vandalismo. Nas condições atractivas do ambiente físico, Mortimore et al. (1988) incluíram, também, a exposição dos trabalhos realizados pelos próprios alunos.”

(4)

ÍNDICE

P

ÁGINA

I

NTRODUÇÃO

5

1.

A

TIVIDADES DA EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO

6

2.

Q

UADRO DE REFERÊNCIA

7

3.

R

EFERENCIAL

-

I

NFRAESTRUTURAS

12

3.1.

R

EFERENTES

I

NTERNOS

12

3.2.

R

EFERENTES

E

XTERNOS

-

L

EGISLAÇÃO

21

3.3.

R

EFERENTES

E

XTERNOS

-

I

NVESTIGAÇÃO

38

3.4.

R

EFERENCIAL

64

4.

M

ETODOLOGIA

67

5.

A

PRESENTAÇÃO DE

R

ESULTADOS

71

6.

P

ROPOSTA DE

R

EFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS

184

C

ONSIDERAÇÕES

F

INAIS

187

R

EFERÊNCIAS

B

IBLIOGRÁFICAS

189

L

EGISLAÇÃO

C

ONSULTADA

190

(5)

INTRODUÇÃO

O trabalho da equipa de autoavaliação esteve inserido no Projeto de Avaliação em Rede (PAR), estruturado em duas fases e com a duração total de 2 anos. A primeira fase assentou na realização de uma Oficina de Formação, onde participaram 3 elementos docentes da equipa e decorreu nos 1º e 2º períodos do ano letivo 2011/2012. Quanto à segunda fase, assentou numa perspetiva de «Amigo Crítico», de partilha com outras escolas e na realização de um Curso de Formação (participaram os quatro elementos docentes da equipa) que decorreu durante o ano letivo 2012/2013.

Durante a primeira agregação (ano letivo 2011/12), Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora Nº2, aderimos ao Projeto PAR; no início do ano letivo 2012/2013, com a nova agregação e consequente situação transitória, foi entendimento da CAP continuarmos a incidir o trabalho nas escolas da Barranha e Secundária, como estava previsto na formulação inicial do projeto.

No início do presente ano letivo, considerando o prolongamento da situação transitória e a nomeação de uma nova CAP, solicitamos à sua Presidente, que acedeu, a extensão, por mais um ano, do Projeto PAR para permitir a conclusão do dispositivo de autoavaliação das subáreas «Comportamento e Disciplina» e «Infraestruturas», desenvolvidas no ano letivo anterior.

Durante estes três anos, avaliamos três subáreas:

 «Escola como lugar de aprendizagem dos alunos – sala de aula e apoio educativo» - respetivo Relatório em julho de 2012;

 «Comportamento e Disciplina» - respetivo Relatório em novembro de 2013;

 «Infraestruturas» - respetivo Relatório em julho de 2014.

O presente Relatório refere-se ao trabalho desenvolvido na avaliação desta última subárea.

(6)

1. ATIVIDADES DA EQUIPA DE AUTOAVALIAÇÃO

Durante o primeiro período do presente ano letivo, o trabalho da equipa de autoavaliação centrou-se na elaboração do Relatório de Avaliação da subárea «Comportamento e Disciplina», que pode ser consultado na plataforma Moodle. Na sequência deste relatório, iniciou-se uma colaboração com o Plano Estratégico de Melhoria das Atitudes e Comportamento – PEMAC.

Relativamente à subárea «Infraestruturas», o dispositivo de autoavaliação começou a ser desenvolvido no ano letivo anterior:

 percorremos as etapas: seleção dos referentes internos e externos; elaboração das questões de avaliação; construção do referencial - elementos constitutivos, critérios, indicadores e pistas a investigar;

 nas pistas a investigar: elaboramos questionários, testados previamente em encontros separados com alguns dos setores do Grupo de Focagem (professores, alunos, assistentes técnicos e assistentes operacionais), dos quais resultaram algumas alterações;

 promovemos uma reunião com o elemento do Grupo de Focagem representante da Educação Especial, donde resultou a necessidade da elaboração de um pequeno questionário aos professores e assistentes operacionais que trabalhavam diretamente com os alunos que apresentavam problemas de mobilidade;

preenchimento dos questionários (durante o mês de maio de 2013) dirigidos aos professores, alunos, assistentes operacionais e assistentes técnicos;

elaboração de um conjunto de itens a ser observados in loco sobre condições de segurança.

Durante os segundo e terceiro períodos do presente ano letivo, quase todo o trabalho incidiu na recolha dos dados obtidos nos questionários, dirigidos a professores, alunos, assistentes operacionais e assistentes técnicos. Este trabalho teve de ser continuado após o fim das atividades letivas, dado o elevado número de itens (cerca de 255000) recolhidos dos diferentes questionários. Para concluir esta fase do trabalho, contamos com a colaboração da professora Fátima Pereira e com a ajuda das professoras Ana

Martins, Isabel Madureira e Margarida Melo e das assistentes operacionais Ana Paula Gonçalves e Teresa Maria Santos.

A morosidade da recolha de dados nos diferentes questionários constituiu um forte constrangimento na análise de resultados e na elaboração deste relatório.

(7)

2. QUADRO DE REFERÊNCIA

Apresentamos o Quadro de Referência PAR, que adotamos (a cor azul corresponde às

questões de avaliação da subárea escolhida e que constituíram o ponto de partida para a

construção do referencial):

Q

Q

U

U

A

A

D

D

R

R

O

O

D

D

E

E

R

R

E

E

F

F

E

E

R

R

Ê

Ê

N

N

C

C

I

I

A

A

1. Processos de liderança 1.1. Visão estratégica / coerência 1.2. Motivação e empenho

1.3. Abertura à inovação 1.4. Relações

2. Organização e gestão

2.1. Infraestruturas

Os espaços escolares condicionam a aprendizagem e a aquisição de competências?

Os espaços de ensino são adequados ao desenvolvimento do currículo formal? Os espaços de ensino estão adequados às práticas pedagógicas?

Os espaços sociais, de convívio, de circulação e centros de recursos estão organizados de forma a fomentar o currículo informal?

Os espaços extra-aula estão organizados de forma a motivar os alunos e os professores a permanecer mais tempo na escola?

O BE/CRE assume-se como o coração de cada escola?

O BE/CRE apresenta condições para ser um espaço de trabalho?

O funcionamento do BE/CRE tem um horário ajustado ao do Agrupamento?

O esforço e empenho dos alunos na realização de trabalhos é premiado com a sua exposição nos espaços de circulação?

Existem áreas para a exibição de trabalhos/conteúdos didáticos de âmbito permanente e/ou temporário?

(8)

Existem espaços interiores e exteriores para uso de toda a comunidade escolar (espaços sociais e de convívio), que funcionem como lugares de encontro informal e de atividades extracurriculares?

Os vários setores das escolas são facilmente identificáveis?

Os espaços (interiores e exteriores) permitem a articulação entre a aprendizagem formal e a informal?

Existem áreas para exposição de acervos museológicos (espaço da memória e do conhecimento)?

Existem áreas para apoio a atividades extracurriculares (clubes)? Existem áreas para estudo informal da comunidade educativa? As salas de aula são flexíveis?

O mobiliário da sala de aula tem capacidade adaptativa?

Os espaços destinados às BE/CRE respondem aos princípios de funcionalidade, de modo a possibilitar uma utilização variada alargada à comunidade e a pessoas com mobilidade condicionada e necessidades educativas especiais?

O espaço destinado a atividades sociais e de convívio goza de fácil acessibilidade/mobilidade?

O espaço destinado a atividades sociais e de convívio prolonga-se para o exterior?

O espaço destinado a atividades sociais e de convívio oferece condições de bem-estar?

O espaço destinado a atividades sociais e de convívio possibilita o estudo informal?

O espaço destinado a atividades sociais e de convívio possui conforto acústico? O espaço destinado a atividades sociais e de convívio disponibiliza jogos de mesa/outros?

A papelaria/reprografia encontra-se inserida neste núcleo?

A sede da Associação de Estudantes encontra-se junto a este núcleo? O espaço de receção é visualmente agradável?

O espaço de gestão/administração (secretaria) e de atendimento geral é visualmente agradável?

(9)

Nos espaços administrativos, não existem barreiras entre as várias áreas funcionais dos setores de atendimento e os utilizadores?

A secretaria possui painéis informativos para acesso à informação? A sala de professores é acolhedora e atrativa?

Os gabinetes de trabalho (Departamentos Curriculares) têm as condições propícias para o desenvolvimento do trabalho?

As áreas para atendimento dos encarregados de educação são em número suficiente e adequados à sua função?

A sala do pessoal não docente é acolhedora e atrativa?

As instalações sanitárias são em número suficiente e funcionais?

Há, a todos os níveis, preocupações com a manutenção, a segurança e a salubridade?

As instalações estão em bom estado de conservação? As instalações são sujeitas a reparações e cuidados de manutenção?

Os membros da comunidade escolar zelam pela manutenção de todas as instalações?

Os professores, funcionários e alunos zelam pelo asseio e limpeza das instalações? Toda a comunidade escolar contribui para a preservação, conservação e asseio do mobiliário e espaços exteriores do Agrupamento?

A Direção do Agrupamento toma medidas para responsabilizar os infratores aquando da danificação de espaços e materiais?

As entradas e saídas do espaço escolar são controladas adequadamente?

O espaço físico e estrutural da escola está organizado de modo a suprir as necessidades sociais, cognitivas e motoras dos alunos?

O Agrupamento tem estruturas em boas condições para fornecer um ambiente escolar agradável para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem? O Agrupamento está preparado para o movimento das pessoas com deficiência? O Agrupamento possui instalações e instrumentos que sirvam a aprendizagem a pessoas com deficiências específicas?

Os cursos profissionais existentes têm instalações e equipamentos adequados às necessidades do seu funcionamento?

(10)

A estrutura das instalações permite uma ocupação dos tempos livres dos alunos? O Agrupamento tem instalações que permitam o desenvolvimento das atividades de enriquecimento curricular, desportivas, artísticas, científicas e tecnológicas? O Agrupamento possui um Plano de Emergência?

A comunidade escolar conhece o Plano de Emergência?

O Agrupamento tem condições para cumprir as normas de evacuação dos seus ocupantes?

O Agrupamento cumpre com as regras de segurança, nomeadamente, no que diz respeito aos casos de incêndio?

O campo de jogos deve ter outra utilidade para além da sua utilidade letiva? O apetrechamento do Agrupamento com mais computadores e a colocação de projetores multimédia tem favorecido a implementação de novas metodologias de ensino?

Os quadros das salas têm condições de utilização?

O pavilhão gimnodesportivo tem tido as intervenções necessárias?

Os laboratórios de Biologia, de Geologia, de Física e de Química têm instalações e equipamentos adequados às necessidades do seu funcionamento?

As salas de informática têm instalações e equipamentos adequados às necessidades do seu funcionamento?

As salas de Educação Visual e Educação Tecnológica têm instalações e equipamentos adequados às necessidades do seu funcionamento?

Os delegados de grupo disciplinar zelam pela conservação das instalações e materiais do respetivo grupo?

Os alunos sentem-se seguros no Agrupamento?

Em caso de necessidade, a assistência é rápida e adequada às situações?

O Agrupamento proporciona a alunos e professores condições favoráveis ao bom funcionamento das atividades letivas?

As instalações e equipamentos são funcionais?

(11)

No Ensino Pré-escolar:

O material está identificado com o nome, endereço do fabricante, do representante legal e do seu importador?

O mobiliário tem em conta os dados ergonómicos e antropométricos para estimular posturas corretas?

O mobiliário é sólido, estável, de fácil conservação e de limpeza?

As embalagens vazias e desperdícios cumprem as normas de segurança? O equipamento está de acordo com as necessidades das crianças?

Valorizam os materiais naturais?

O material promove o desenvolvimento integral da criança? 2.2. Gestão dos recursos humanos

2.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros

2.4. Conceção, planeamento e desenvolvimento da atividade 2.5. Escola de todos para todos

3. Desenvolvimento curricular

3.1. Escola como lugar de aprendizagem dos alunos

3.2. Escola como lugar de aprendizagem da restante comunidade educativa 4. Relações com o exterior

4.1. Família

4.2. Organismos públicos e/ou privados 4.3. Instituições do ensino superior 4.4. Mundo do trabalho

5. Resultados

5.1 Sucesso académico

5.2. Desenvolvimento pessoal e social 5.3. Comportamento e disciplina 5.4. Valorização das aprendizagens 5.5. Destinos dos alunos

(12)

3. REFERENCIAL – INFRAESTRUTURAS

A elaboração do referencial da subárea «Infraestruturas» assentou na metodologia de

Referencialização, de acordo com as seguintes etapas:

Definição, análise e seleção dos referentes internos e externos (legislação e

investigação);

Elaboração das questões de avaliação;

Definição dos elementos constitutivos, critérios, indicadores e pistas a investigar.

3.1. REFERENTES INTERNOS

REGULAMENTO INTERNO

(…)

SUBSECÇÃO II

Grupos disciplinares

Artigo 40º

Competências do delegado de grupo disciplinar

(…)

d) Organizar e manter atualizados os dossiers do grupo disciplinar;

e) Organizar e manter atualizado o inventário do material afeto ao grupo disciplinar e zelar pela

conservação de instalações e materiais específicos, nos casos em que o grupo disciplinar não tem

diretor de instalações.

SUBSECÇÃO IV

Biblioteca escolar / Centro de recursos

Artigo 75º

Definição e objetivos

A Biblioteca Escolar / Centro de Recursos (BE/CRE) é uma unidade orgânica dentro de cada escola do

agrupamento, que funciona como um núcleo de organização pedagógica vocacionado para as

atividades culturais, para a informação, para o desenvolvimento de métodos de estudo e da

investigação autónoma e para o aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística

dos alunos para que se tornem cidadãos mais conscientes, informados e participantes, contribuindo

assim para o desenvolvimento cultural da sociedade no seu conjunto.

Artigo 76º

Funcionamento

1 – A BE/CRE de cada um dos estabelecimentos presta apoio a toda a comunidade escolar, segundo

horário a afixar no início de cada ano letivo.

2 – A BE/CRE de cada um dos estabelecimentos é um espaço de trabalho e estudo, de investigação,

de dinamização cultural e atividades lúdicas.

(13)

COMUNIDADE EDUCATIVA

SECÇÃO I

ALUNOS

SUBSECÇÃO I

Direitos e deveres

Artigo 85º

Direitos

(…)

j) Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral;

k) Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou

manifestada no decorrer das atividades escolares;

(…)

Artigo 86º

Deveres

(…)

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e

espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

l) Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade educativa;

m) Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do encarregado de

educação ou da direção do agrupamento;

(…)

SECÇÃO II

PESSOAL DOCENTE

SUBSECÇÃO I

Direitos e deveres

Artigo 114º

Direitos

(…)

c) Usufruir de um clima de trabalho propício à sua realização profissional;

d) Usufruir de boas condições de funcionamento das atividades letivas tendo, nomeadamente,

instalações devidamente apetrechadas e limpas, pessoal auxiliar disponível para fornecer apoio

quando solicitado, silêncio nos corredores durante o funcionamento das aulas e um clima de

participação e respeito por parte dos alunos;

(…)

g) Utilizar as instalações e equipamentos do agrupamento, respeitando as normas internas

existentes;

(…)

SECÇÃO III

PESSOAL NÃO DOCENTE

SUBSECÇÃO I

Direitos e deveres

Artigo 121º

Direitos

(…)

(14)

CAPITULO V

FUNCIONAMENTO

SECÇÃO I

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Artigo 130º

(…)

3 – As bibliotecas escolares/centros de recursos educativos, as salas de informática, de

educação visual, de educação tecnológica, de educação visual e tecnológica, de educação musical, os

laboratórios e as instalações desportivas dispõem de regulamentos específicos que fazem parte

integrante deste regulamento e que constam do anexo I.

4 – Em cada ano letivo, para desempenhar o cargo de diretor de instalações, o diretor designa

um professor de cada grupo disciplinar que tem instalações próprias ou a ele adstritas:

- Laboratórios de física

- Laboratórios de química

- Laboratórios de biologia

- Laboratório de ciências da natureza

- Salas de educação tecnológica, educação visual e educação visual e tecnológica

- Instalações desportivas

5 – Compete ao diretor de instalações:

a) Organizar e manter atualizado o inventário dos equipamentos e materiais existentes nas

respetivas instalações e zelar pela sua conservação;

b) Receber e guardar nos devidos locais os materiais e equipamentos adquiridos

c) Propor a aquisição de novos materiais e equipamentos, ouvido o grupo disciplinar

respetivo;

d) Planificar, em colaboração com o(s) delegado(s) do(s) grupo(s) disciplinar(es) o modo de

utilização das instalações;

e) Elaborar, no final de cada ano letivo, um relatório de atividades.

SECÇÃO II

NORMAS DE FUNCIONAMENTO

Artigo 131º

Normas gerais

(…)

3 – Toda a comunidade escolar deve zelar pela limpeza e conservação das instalações, sendo os seus

utentes responsáveis individual e/ou coletivamente por atos que contrariem este dever.

(…)

12 – Todos os elementos da comunidade escolar devem dar conhecimento das deficiências ou

anomalias que verifique no funcionamento de qualquer serviço aos órgãos competentes do

agrupamento, de acordo com as respetivas funções.

Artigo 140°

Plano de prevenção e emergência

1 – Com o objetivo de prevenir acidentes, criar hábitos de segurança e informar sobre os

procedimentos a tomar em situações de emergência, a escola sede possui um plano de prevenção e

emergência que constitui o anexo IV deste regulamento interno.

2 – Para a Escola da Barranha será elaborado um plano de prevenção e emergência, de acordo com

as suas especificidades.

3 – Como complemento aos planos de prevenção e emergência são afixadas as instruções de

segurança, para conhecimento de toda a população escolar.

(15)

4 – O diretor designa, anualmente, um coordenador de segurança, por estabelecimento, responsável

pelas questões e tarefas inerentes à implementação e construção do plano de prevenção e

emergência do estabelecimento.

Artigo 144º

Auditório

1 – Na escola sede existe um auditório equipado com equipamento de projeção, de multimédia e

quadro interativo, com acesso condicionado.

2 - A sua utilização está sujeita a marcação e carece de autorização prévia do diretor.

3 - Os alunos terão apenas acesso a este espaço quando devidamente acompanhados dum professor.

4 – O auditório tem normas próprias de funcionamento a afixar no local.

Artigo 145º

Papelarias

1 – As papelarias estão abertas para serviço de toda a comunidade escolar, segundo horário a afixar

no início de cada ano letivo.

2 – O material escolar e impressos existentes para venda encontram-se expostos e o respetivo

preçário afixado, e o serviço é pago através do cartão eletrónico.

3 – O serviço de fotocópias, para os alunos, é realizado na papelaria e segundo as normas afixadas

para este serviço.

4 – O serviço de papelaria da escola da Barranha funciona no mesmo local do serviço de reprografia.

Artigo 146º

Reprografia

1 – A reprografia da escola sede está aberta para serviço exclusivo dos professores, segundo

horário a afixar no início de cada ano letivo.

2 – A reprografia da escola da Barranha funciona no mesmo espaço da papelaria, segundo

horário a afixar no início de cada ano letivo.

3 – Os pedidos de reprodução de qualquer tipo de material devem ser entregues com 48

horas de antecedência e serão satisfeitos por ordem de entrada.

4 – Os pedidos de reprodução de material que não cumpram o prazo acima estipulado serão

satisfeitos na medida das possibilidades e disponibilidade do respetivo funcionário.

5 – Os professores têm direito à reprodução gratuita de fotocópias, para fichas de avaliação e

de trabalho, em número a definir anualmente pelo diretor. A reprodução destas fichas tem

prioridade em relação aos restantes pedidos.

Artigo 147º

Refeitórios escolares

1 – Os refeitórios servem almoços a toda a comunidade escolar e outras pessoas devidamente

autorizadas pelo diretor, devendo a ementa semanal ser afixada, nos locais próprios, no último dia

útil da semana anterior e divulgada, na plataforma moodle, na disciplina “Encarregados de

Educação”.

2 – O serviço de almoços processa-se entre as 12:30 e as 14:00 h.

3 – A aquisição da refeição deve ser realizada no dia anterior ou, com multa, no próprio dia, até

às 10:30 h, através do cartão eletrónico.

4 – As refeições podem ser adquiridas para toda a semana.

5 – O preço das refeições é fixado anualmente por despacho ministerial e afixado nos locais

próprios.

6 – O acesso às refeições faz-se perante a apresentação do cartão ou, em casos excecionais

devidamente autorizados, pela apresentação de uma senha adquirida na papelaria.

7 – As refeições são servidas aos utentes por ordem de chegada e após a refeição o tabuleiro

deverá ser colocado no local próprio, deixando limpa a mesa, bem como o espaço utilizado.

(16)

Artigo 148 º

Bufetes dos alunos

1 – Os bufetes dos alunos funcionam nas salas de convívio, segundo horário a afixar no início

de cada ano letivo.

2 – Os utentes devem aguardar a sua vez por ordem de chegada e o serviço é prestado através

do pagamento com o cartão eletrónico.

3 – Os utentes devem colocar no balcão todo o material utilizado e deixar limpas as mesas,

bem como o espaço utilizado.

BIBLIOTECA ESCOLAR / CRE

REGULAMENTO

(…)

Artigo 3º – Definição

A Biblioteca Escolar (BE) da Escola Secundária da Senhora da Hora é constituída por um conjunto de

recursos físicos (instalações, equipamentos), humanos (professores, funcionários) e documentais

(papel, audiovisual e informático), organizados de modo a oferecerem à Comunidade Escolar

elementos que contribuam para a sua formação e informação.

(…)

Artigo 4º – Objectivos

A BE constitui-se como um núcleo da organização pedagógica da escola, vocacionada para as

actividades culturais e para a informação, tendo em vista atingir, entre outros, os seguintes

objectivos:

1 - Tornar possível a plena utilização dos recursos pedagógicos existentes e dotar a escola de um

fundo documental adequado às necessidades da Escola, das diferentes disciplinas e projectos de

trabalho.

2 - Permitir a integração dos materiais impressos, audiovisuais e informáticos e favorecer a

constituição de conjuntos organizados em função de diferentes temas.

3 - Providenciar acesso aos recursos locais, regionais e globais e às oportunidades que confrontem os

alunos com ideias, experiências e opiniões diversificadas.

(…)

5 – Promover a partilha de recursos entre as escolas integradas nas redes concelhia e/ou nacional de

bibliotecas.

6 – Disponibilizar suportes de informação variados para que a comunidade escolar desenvolva

capacidades de autonomia e adquira competências de recolha, tratamento e utilização da

informação.

(17)

Artigo 6 º – Recursos

Os recursos da BE estão organizados em três grandes grupos:

1 - Materiais impressos: livros, periódicos e arquivos com trabalhos de alunos;

2 - Recursos informáticos: computadores, impressoras, digitalizadores, CD-ROM e DVD;

3 - Recursos audiovisuais: equipamento áudio, vídeo e fotografia (projectores de vídeo, projectores

de diapositivos, retroprojectores, televisores, vídeos, leitores de DVD, máquinas fotográficas e

câmaras de vídeo), assim como cassetes de áudio, vídeo e DVD

(…)

Artigo 9º - Deveres dos Utilizadores

São os seguintes os deveres dos utilizadores da Biblioteca:

(…)

d. não fazer das instalações espaço de convívio e de conversa perturbadora do bom funcionamento

da BE;

(…)

g. Preservar os documentos, equipamentos e instalações;

h . Não alterar configurações de equipamentos;

i. Não alterar a disposição do mobiliário ou arrumação dos documentos;

j. Preencher as requisições necessárias à utilização do material e equipamento;

k. Cumprir o prazo estipulado para devolução dos documentos requisitados para empréstimo

domiciliário;

l. Reparar os danos patrimoniais que causarem na Biblioteca, podendo incorrer em responsabilidade

disciplinar e/ou civil.

Artigo 10º - Restrições/ Interdições

(…)

2 - Os utilizadores só excepcionalmente podem utilizar em grupo mesas de leitura individuais e

deslocar mesas ou cadeiras para lugares diferentes daqueles onde estejam colocadas. Quando

finalizarem a sua permanência na Biblioteca, devem deixar o mobiliário como o encontraram.

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

Artigo 1º – Espaços físicos e sua utilização

1 – O espaço da BE organiza-se em diferentes áreas/sectores funcionais:

1.1- Atendimento e recepção aos utilizadores - neste sector o funcionário esclarece os utilizadores

sempre que necessário, facultando-lhes orientação na pesquisa bibliográfica e na utilização dos

restantes serviços da Biblioteca; os utilizadores poderão ainda solicitar a impressão e/ou

reprodução parcial dos documentos impressos.

(18)

1.2- Leitura informal - neste espaço os utentes podem ler publicações periódicas (jornais, revistas,

folhetos informativos), obras de ficção e outros documentos, num ambiente mais descontraído,

mas respeitando sempre as normas de funcionamento.

1.3- Trabalho individual leitura/consulta silenciosa - nesta zona os utilizadores poderão desenvolver

trabalhos e consultar documentos escritos, preferencialmente monografias.

1.4- Trabalho em grupo - neste sector os utilizadores poderão desenvolver trabalhos em grupo.

1.5- Consulta Áudio e Vídeo -neste local podem ser visionados DVD’s, cassetes e Televisão.

1.6 -Consulta e produção multimédia – zona destinada a consulta e produção de trabalhos em forma

electrónica, utilização de computadores e consulta de cd-rom, DVD e Internet.

1.7 – Coordenação - espaço destinado ao desenvolvimento de tarefas que se prendem com as

actividades de organização e gestão da Biblioteca nomeadamente: tratamento documental,

produção de material gráfico e reuniões.

(…)

Artigo 4º – Horário

1 – O horário de funcionamento da BE será definido no início de cada ano lectivo e afixado em local

visível.

2 – A BE deverá garantir o livre acesso aos utilizadores durante um mínimo de 35 horas semanais.

3- A BE estará em funcionamento de 2ª a 6ª feira, em horário contínuo

4 – Durante o período das interrupções lectivas, a BE manter-se-á aberta; o período de

funcionamento será fixado de acordo com o horário do funcionário.

(...)

CAPÍTULO V

NORMAS DE FUNCIONAMENTO

(…)

Artigo 2º – Leitura / audição / visionamento

(…)

9 - O leitor/utilizador é responsável por qualquer estrago, que não resulte do seu uso normal, nos

equipamentos/documentos/suportes da informação, enquanto estiverem em seu poder.

10 - Os utilizadores devem chamar a atenção da equipa coordenadora em serviço na BE para os

estragos que encontrem em qualquer documento ou equipamento.

11 - Os leitores não devem escrever sobre os livros, escrever notas marginais, sublinhar ou fazer

qualquer sinal ou marca.

(…)

15 - Os utilizadores devem zelar pela manutenção do bom estado do fundo documental, pois trata-se

de um património colectivo.

(19)

CAPÍTULO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

ArIigo 1º

O presente regimento deve ser divulgado a toda a comunidade escolar, no início de cada ano lectivo.

REGULAMENTO ESPECÍFICO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ANO LECTIVO DE 2009/13

A escola e designadamente os professores de educação física, pretendem criar um ambiente

agradável e salutar na utilização das suas instalações desportivas. Um ambiente de serenidade,

disciplina e organização possibilita tirar o máximo rendimento nas actividades curriculares e de

complemento curricular da educação física.

(…)

INSTALAÇÕES DESPORTIVAS

A1. Pavilhão, ginásio e polidesportivo exterior

1.1. As actividades curriculares e de complemento curricular organizadas pela escola,

nomeadamente pelo grupo de educação física e desporto escolar desenvolvem-se nestas instalações

de segunda a sexta-feira nos períodos das 8.30h às 18,40.

Acresce que quando necessário a utilização fora destes períodos a escola obtém prioridade em

relação a qualquer outra instituição.

(…)

B. ALUNOS

2.7. Os alunos são co-responsáveis pela boa conservação das instalações e de todo o material

desportivo.

(…)

2.9. Quando os alunos utilizam indevidamente as instalações e o material desportivo serão

responsabilizados pelas despesas inerentes aos danos causados.

C1. Acesso e utilização das instalações desportivas e do material

Compete ao auxiliar de acção educativa:

(20)

(…)

1.3. Comunicar por escrito as ocorrências, estragos ou outras anomalias verificadas nas instalações e

no material didáctico, bem como comportamentos incorrectos dos alunos.

1.4. Vigiar as instalações e áreas anexas.

(21)

3.2. REFERENTES EXTERNOS - LEGISLAÇÃO

LEI DE BASES DO SISTEMA EDUCATIVO

Lei nº 49/2005 de 30 de agosto

(…)

Capítulo V

Recursos materiais

(…)

Artigo 41º

Regionalização

O planeamento e reorganização da rede escolar, assim como a construção e manutenção dos

edifícios escolares e seu equipamento, devem assentar numa política de regionalização efectiva, com

definição clara das competências dos intervenientes, que, para o efeito, devem contar com os

recursos necessários.

Artigo 42º

Edifícios escolares

1 - Os edifícios escolares devem ser planeados na óptica de um equipamento integrado e ter

suficiente flexibilidade para permitir, sempre que possível, a sua utilização em diferentes

actividades da comunidade e a sua adaptação em função das alterações dos diferentes níveis de

ensino, dos currículos e dos métodos educativos.

2 - A estrutura dos edifícios escolares deve ter em conta, para além das actividades escolares, o

desenvolvimento de actividades de ocupação de tempos livres e o envolvimento da escola em

actividades extra-escolares.

3 - A densidade da rede e as dimensões dos edifícios escolares devem ser ajustadas às características

e necessidades regionais e à capacidade de acolhimento de um número equilibrado de alunos, de

forma a garantir as condições de uma boa prática pedagógica e a realização de uma verdadeira

comunidade escolar.

4 - Na concepção dos edifícios e na escolha do equipamento devem ser tidas em conta as

necessidades especiais dos deficientes.

5 - A gestão dos espaços deve obedecer ao imperativo de, também por esta via, se contribuir para o

sucesso educativo e escolar dos alunos.

(…)

Artigo 44º

Recursos educativos

1 - Constituem recursos educativos todos os meios materiais utilizados para conveniente realização

da actividade educativa.

2 - São recursos educativos privilegiados, a exigirem especial atenção:

a) Os manuais escolares;

b) As bibliotecas e mediatecas escolares;

c) Os equipamentos laboratoriais e oficinais;

d) Os equipamentos para educação física e desportos;

e) Os equipamentos para educação musical e plástica;

f) Os centros regionais de recursos educativos.

3 - Para o apoio e complementaridade dos recursos educativos existentes nas escolas e ainda com o

objectivo de racionalizar o uso dos meios disponíveis será incentivada a criação de centros

regionais que disponham de recursos apropriados e de meios que permitam criar outros, de

acordo com as necessidades de inovação educativa.

(22)

ESTATUTO DO ALUNO E ÉTICA ESCOLAR

Lei nº51/2012 de 5 de setembro

(…)

Artigo 7.º

Direitos do aluno

1 — O aluno tem direito a:

(…)

o) Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser ouvido pelos

professores, diretores de turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os

assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

(…)

Artigo 10.º

Deveres do aluno

O aluno tem o dever, sem prejuízo do disposto no artigo 40.º e dos demais deveres previstos no

regulamento interno da escola, de:

(…)

k) Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário e

espaços verdes da escola, fazendo uso correto dos mesmos;

(…)

ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE

Decreto-Lei n.º 41/2012 de 21 de fevereiro

(…)

CAPÍTULO II

Direitos e deveres

SECÇÃO I

Direitos

Artigo 4.º

Direitos profissionais

(…)

2 — São direitos profissionais específicos do pessoal docente:

(…)

(23)

c) Direito ao apoio técnico, material e documental;

d) Direito à segurança na actividade profissional;

(…)

Artigo 7.º

Direito ao apoio técnico, material e documental

O direito ao apoio técnico, material e documental exerce-se sobre os recursos necessários à

formação e informação do pessoal docente, bem como ao exercício da actividade educativa.

Artigo 8.º

Direito à segurança na actividade profissional

1 — O direito à segurança na actividade profissional compreende:

a) A prevenção e redução dos riscos profissionais, individuais e colectivos, através da adopção de

programas específicos dirigidos à melhoria do ambiente de trabalho e promoção das condições de

higiene, saúde e segurança do posto de trabalho;

(…)

Artigo 10.º B

Deveres para com a escola e os outros docentes

Constituem deveres específicos dos docentes para com a escola e outros docentes:

(…)

c) Co -responsabilizar -se pela preservação e uso adequado das instalações e equipamentos e propor

medidas de melhoramento e remodelação;

(…)

REGIME JURÍDICO DE AUTONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DOS ESTABELECIMENTOS

PÚBLICOS DA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Decreto -Lei n.º 137/2012 de 2 de julho

(…)

Artigo 4.º

Princípios orientadores e objetivos

(…)

c) Assegurar as melhores condições de estudo e de trabalho, de realização e de desenvolvimento

pessoal e profissional;

(24)

e) Observar o primado dos critérios de natureza pedagógica sobre os critérios de natureza

administrativa nos limites de uma gestão eficiente dos recursos disponíveis para o

desenvolvimento da sua missão;

(…)

Organização

Artigo 6.º

Agrupamento de escolas

1 — O agrupamento de escolas é uma unidade organizacional, dotada de órgãos próprios de

administração e gestão, constituída pela integração de estabelecimentos de educação pré

-escolar e escolas de diferentes níveis e ciclos de ensino, com vista à realização das seguintes

finalidades:

(…)

d) Racionalizar a gestão dos recursos humanos e materiais das escolas e estabelecimentos de

educação pré –escolar que o integram.

2 — A constituição de agrupamentos de escolas obedece, designadamente, aos seguintes critérios:

(…)

c) Eficácia e eficiência da gestão dos recursos humanos, pedagógicos e materiais;

(…)

CRITÉRIOS A UTILIZAR PELOS ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR, QUANTO À

ESCOLHA DAS INSTALAÇÕES E DO EQUIPAMENTO DIDÁCTICO

Despacho Conjunto n.º 258/97, de 21 de agosto

(…)

Com efeito, o desenvolvimento e expansão da rede nacional de educação pré-escolar pressupõe um

conjunto de empreendimentos em que, garantindo a observância de orientações curriculares

pré-estabelecidas, se torna indispensável definir critérios gerais aplicáveis à caracterização das

instalações e do equipamento necessários ao funcionamento dos estabelecimentos de educação

pré-escolar. Tal caracterização deve incidir sobre requisitos estéticos, funcionais e ergonómicos,

especificações técnicas que evidenciam nomeadamente as características de concepção, as

condições de execução, dimensionamento, os materiais e componentes, tendo em conta a

especificidade da educação pré-escolar e o escalão etário dos utilizadores, visando obter níveis de

qualidade adequados ao sucesso educativo e à optimização dos investimentos.

(25)

Constituindo o equipamento, utilizado nos estabelecimentos de educação pré-escolar, um meio de

intervenção indirecta do educador de infância na sua acção pedagógica e didáctica, as suas

características deverão compatibilizar-se com o contexto social, cultural e geográfico do

estabelecimento de educação pré-escolar, com a metodologia utilizada pelo educador, bem como

com as Orientações Curriculares para este nível educativo.

Nestes termos determina-se:

1 - As prioridades de aquisição de equipamento, tomando em consideração as necessidades e os

interesses do grupo de crianças, deverão satisfazer um conjunto de requisitos de qualidade,

nomeadamente:

Qualidade estética;

Adequação ao nível etário;

Resistência adequada;

Normas de segurança;

Multiplicidade de utilizações;

Valorização de materiais naturais, evitando materiais sintéticos;

Utilização de materiais de desperdício.

2. Distinguem-se três tipos de equipamento: mobiliário; material didáctico, de apoio e de consumo;

material de exterior.

2.1 Mobiliário - O mobiliário é uma componente integrante do estabelecimento e como tal deverá

ter uma função formativa junto dos seus utilizadores.

2.1.2 Enquanto elemento de influência no comportamento dos grupos, quer através da sua

concepção, quer pela sua disposição nos diferentes espaços, a selecção de mobiliário para as

crianças dos 3 aos 5/6 anos de idade deve respeitar critérios de qualidade.

2.1.3 Constituindo o mobiliário um dos meios que serve à realização

de actividades pedagógicas, as

sua características fundamentais

deverão ser a mobilidade, a polivalência e a compatibilidade,

de

forma a permitir diversificação dos ambientes em que se

desenvolvem as diferentes

actividades.

2.1.4. De igual modo deverão ser consideradas na selecção de todo o material características como a

solidez, a estabilidade, a fácil conservação e limpeza.

2.2 - Material - Na selecção do material deverão ser adoptados critérios que permitam que o mesmo

seja:

Rico e variado;

Polivalente, servindo mais do que um objectivo;

Resistente;

Estimulante e agradável à vista e ao tacto;

Multigraduado, permitindo utilização de vários níveis de dificuldade;

Acessível, tanto pela forma como se arruma como pela forma como pode ser utilizado;

Manufacturado e/ou feito pelas crianças.

2.2.1. O material a utilizar deve, ainda, privilegiar os seguintes objectivos:

Favorecer a fantasia e o jogo simbólico;

Favorecer a criatividade;

Estimular o exercício físico;

Estimular o desenvolvimento cognitivo;

2.2.2. Material didáctico - Considera-se material didáctico o conjunto de instrumentos que facilitem a

aprendizagem e cuja durabilidade, embora variável, seja, em princípio, uma característica

inerente.

2.2.3. Material de apoio - O material de apoio compreende todo o equipamento, designadamente

audiovisual, de reprografia, de secretaria e de informática, facilitador do funcionamento dos

estabelecimentos de educação pré-escolar

2.2.4. Material de consumo - Considera-se material de consumo todo o material de desgaste

utilizado no estabelecimento de educação pré-escolar.

(26)

2.3 - Material de exterior - Entende-se por material de exterior o conjunto de equipamentos

colocado no espaço exterior do estabelecimento que deve proporcionar resposta às

necessidades de movimento, descoberta, exploração e descontracção.

2.3.1. O material de exterior deverá permitir à criança uma livre expansão das energias acumuladas,

possibilitando desenvolver e testar as suas capacidades físicas.

3. Segurança - Sendo um problema de todos, mas dependendo essencialmente dos adultos, a

segurança deve ser garantida a todos os níveis, desde a selecção dos materiais à sua utilização

final, devendo ser respeitadas as normas legais em vigor neste domínio.

3.1. A marca " CE" deve figurar em todos os brinquedos e material didáctico, de forma visível, legível

e indelével.

3.2. Os compradores devem verificar se o nome e endereço do fabricante, do representante legal ou

do seu importador vêm indicados no brinquedo ou na embalagem.

3.3. Os utilizadores devem seguir as instruções do fabricante e respeitar a idade mínima

aconselhada.

3.4. Os brinquedos, e cada uma das peças que os compõem, devem ser suficientemente sólidos e

estáveis para resistirem a tensões e pressões sem se partirem ou danificarem.

3.5. Na aquisição do mobiliário devem ser considerados os dados ergonómicos e antropométricos,

para que se estimulem posturas correctas.

3.6. Características como a solidez, a estabilidade, a fácil conservação e limpeza, são também

factores a ter em consideração no design de todo o material.

3.7. Os materiais de desgaste

designadamente os utilizados para o

desenvolvimento da expressão

plástica, não devem ser tóxicos,

contundentes ou inflamáveis.

3.8. As embalagens vazias e os desperdícios devem ser utilizados pela criança sem riscos de

estrangulamento ou sufocação.

4. O equipamento dos estabelecimentos de educação pré-escolar deve respeitar as orientações

constantes do Anexo I ao presente despacho e que dele faz parte integrante.

(…)

1. Listagem de equipamento mínimo a considerar no apetrechamento de uma sala de actividade

Mobiliário

Cadeiras;

Mesas com tampo lavável;

Armários;

Estantes;

Espelho;

Cavalete de pintura;

Recipiente para manusear água;

Arca;

Expositor para biblioteca;

Expositores de parede;

Quadro de porcelana ou ardósia;

Recipiente do lixo.

Material didáctico:

Jogos de manipulação/ coordenação motora;

Jogos de construção;

Jogos de encaixe;

Puzzles;

Jogos de regras;

Dominós;

Lotos;

Material de classificação e triagem;

Jogos de classificação lógica;

Material de contagem e medição;

Balança;

(27)

Material de carpintaria;

Acessórios para culinária;

Letras móveis;

Enciclopédias;

Livros infantis;

Postais e imagens;

Jogos simbólicos (mobiliário e equipamento da

da casa das bonecas,

vestuário, bonecos);

Fantoches;

Veículos;

Tapete;

Material de música (pandeiretas, guizos, clavas, pratos, sinos, xilofone);

Material para experiências (lupa, pinça, binóculos, microscópio).

Material de apoio:

Caixa de primeiros socorros;

Gravador audio;

Cassetes;

Máquina fotográfica;

Cassetes de música de diferentes nacionalidades.

Material de consumo:

Pigmentos de cor;

Colas;

Papéis de diferentes tamanhos e texturas;

Plasticina;

Barro;

Pincéis de vários tamanhos;

Trinchas;

Teques;

Tecidos;

Lãs;

Lápis de cera, marcadores, grafit;

Aventais;

Tesouras;

Rolos.

2. Listagem de equipamento mínimo a considerar no apetrechamento de uma sala polivalente

Mobiliário:

Mesas;

Cadeiras empilháveis;

Armário fechado;

Expositores;

Recipiente lixo.

Material didáctico:

Arcos;

Cordas;

Ringues;

Lenços.

3. Listagem de equipamento mínimo a considerar no apetrechamento de um vestíbulo

Mobiliário:

Réguas de cabides ( um por criança);

Bancos corridos;

(28)

4. Listagem de equipamento mínimo a considerar no apetrechamento do espaço exterior

Material de exterior:

Caixa de areia;

Estruturas fixas para subir, trepar, suspender, escorregar.

Material didáctico:

Conjunto de utensílios de jardinagem

Conjunto de utensílios para rega

Conjunto de material para brincar na areia

Carros de mão

Bolas, arcos ringues

Pneus.

DEFINE OS REQUISITOS PEDAGÓGICOS E TÉCNICOS PARA A INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE

ESTABELECIMENTOS DE EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de agosto

(…)

No sentido de assegurar que o processo de desenvolvimento e expansão da rede nacional de

educação pré-escolar respeite critérios que salvaguardem a qualidade educativa, torna-se

necessário, de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 25º do Decreto-lei nº 147/97, de 11 de

Junho, definir os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de

estabelecimentos de educação pré-escolar.

(…)

6 - Sem prejuízo da aplicação de legislação ou normas existentes que regulamentam as instalações e

locais a seguir referidos (servidões e áreas de protecção a determinados tipos de instalações e

locais), as condições de segurança e salubridade que devem presidir à localização dos

estabelecimentos de educação pré-escolar passam pela não selecção de locais:

a) Em cuja zona de influência existam outras instalações subutilizadas;

b) Sob linhas aéreas de transporte de energia, nem nas respectivas faixas de protecção;

c) No raio de influência de estabelecimentos industriais qualificados como insalubres, tóxicos ou

perigosos ou de outras fontes de vibrações, ruídos, poeiras, fumos, gases venenosos e maus

cheiros;

d) Na proximidade de lixeiras, aterros sanitários, depósitos de produtos inflamáveis, esgotos a céu

aberto, áreas pantanosas, encostas perigosas e pedreiras;

e) Na proximidade de aeroportos e de estabelecimentos militares.

7 - As condições de inserção urbana que devem presidir à localização dos estabelecimentos de

educação pré-escolar passam pela escolha de locais que:

(…)

c) Garantam fácil acesso, comodidade e segurança a peões e a veículos - inexistência de cruzamentos

perigosos ou outros obstáculos nos percursos utilizados;

d) Garantam a fácil obtenção de infra-estruturas - abastecimento de água, fornecimento de energia

eléctrica, ligação à rede pública de esgotos residuais e pluviais, e recolha de lixos.

8 - As condições que devem presidir à escolha de terrenos para criação de novas instalações

(construção de raiz e ou reconversões) dos estabelecimentos de educação pré-escolar passam

pela análise, entre outras, das seguintes características:

(29)

a) Orientação - os locais deverão ser escolhidas em função das condições de exposição solar, pelo

que será de ter em linha de conta as características climáticas do local. Assim, evitar a exposição

aos ventos dominantes ou então atenuar esses inconvenientes através de criação de cortinas

vegetais e ou elevações do terreno;

b) Salubridade - os locais não deverão ser atravessados por linhas de água não canalizadas, não

devem ser demasiado húmidos, devem ser arejados, pelo que se deverá acautelar a sua

localização em baixios propensos à formação de geada ou bancos de nevoeiro, a não ser que a

exposição solar compense tais inconvenientes;

(…)

e) Vegetação - respeitar as características ecológicas do local, preservar as espécies arbóreas e

vegetação existente, a não ser quando se verifique que aquelas espécies põem em risco a saúde.

9 - Sendo os estabelecimentos de educação pré-escolar susceptíveis de serem concretizados em

instalações constituídas por edifícios e espaços exteriores, construídos especialmente para os

acolher ou em edifícios e espaços exteriores existentes a adaptar ou reconverter às exigências de

funcionamento destes estabelecimentos, deverá ter-se em consideração o seguinte:

a) Os espaços destinados às crianças deverão desenvolver-se em piso térreo;

c) As instalações deverão assegurar, quer no seu interior quer no seu exterior, a eliminação de

barreiras físicas, nomeadamente no que se refere a acessos, circulações, instalações sanitárias,

uma vez que essas barreiras e a inadequação das condições ambientais constituem um verdadeiro

obstáculo ao desenvolvimento global e harmonioso da criança e em particular da criança com

deficiência;

(…)

10 - Considerando que as diferentes actividades que se desenvolvem nas instalações dos

estabelecimentos de educação pré-escolar, pedagógicas, educativas, organizativas, de gestão e

de interacção com a comunidade implicam a existência de ambientes diversificados, quer

interiores quer exteriores, os espaços mínimos a considerar na criação dessas instalações são:

a) Sala de actividades;

b) Vestiário e instalações sanitárias para crianças;

c) Sala polivalente;

d) Espaço para equipamento de cozinha, arrumo e armazenamento de produtos alimentares;

e) Gabinete, incluindo espaço para arrecadação de material didáctico;

f) Espaço para arrumar materiais de limpeza;

g) Instalações sanitárias para adultos;

h) Espaços de jogo ao ar livre.

Nos jardins-de-infância integrados em equipamentos colectivos deverá ser promovida a utilização

comum de alguns espaços e equipamento.

(…)

14 - De forma genérica, e tendo por base o documento «Exigências Funcionais e Construtivas para

Edifícios Escolares» - LNEC, MOPTC, Lisboa, Abril de 1993, enunciam-se algumas das condições de

habitabilidade e de segurança que deverão ser consideradas:

a) Os materiais utilizados e ou revestimentos de pavimentos, paredes, tectos e de outros elementos

construtivos deverão ser confortáveis (visual e tactilmente), resistentes, não tóxicos, não

inflamáveis e de fácil manutenção;

b) Os materiais utilizados e ou revestimentos de pavimentos, paredes, tectos e de outros elementos

construtivos não deverão apresentar arestas cortantes, ter esquinas com ângulos vivos, saliências

ou superfícies rugosas que ponham em risco a integridade física dos que as contactarem

directamente;

c) Os materiais e ou revestimentos a utilizar nas circulações, quer interiores quer exteriores, devem

ser concebidos e aplicados de forma a evitar acidentes devidos a escorregamento (pisos

escorregadios), a queda por obstrução (dimensão e geometria dos espaços de passagem), queda

por desamparo (inclinações bruscas de escadas e rampas, ausência de corrimãos adequados) e a

(30)

tropeçamento por ausência ou indicação da existência de obstáculos (saliências pontuais nos

pavimentos ou degraus isolados, elementos verticais quebráveis sob a acção do choque,

elementos transparentes não assinaláveis, insuficiente iluminação dos locais);

d) As vedações e guardas utilizadas, designadamente em escadas, janelas, varandas, galerias e

coberturas, devem ter altura de protecção adequada ao fim e aos prováveis utilizadores, impedir a

passagem através das guardas e ser estáveis, resistentes e plasticamente agradáveis;

e) Os elementos de construção, as instalações e os equipamentos dos edifícios devem ser concebidos

e dimensionados de modo a limitar o risco de deflagração de incêndio, dispondo de meios de

detecção, de alarme, de alerta e de combate imediato (por exemplo: extintores de incêndio);

f) As instalações e os equipamentos eléctricos devem ser concebidos e localizados de forma a evitar a

ocorrência de acidentes pessoais, nomeadamente duvidosa electrocussão, explosão, queimaduras,

e a sua manobra deve fazer-se sem perigo nem riscos de lesões para os utentes;

g) As instalações e os equipamentos de gás e outros combustíveis devem ser concebidos e

localizados por forma a evitar a ocorrência de acidentes pessoais nomeadamente devidos a asfixia,

intoxicação, explosão, queimaduras, e a sua manobra deve fazer-se sem perigo nem riscos de

lesões para os utentes;

h) O ar ambiente no interior dos edifícios deve manter condições de qualidade apropriadas para a

conservação da saúde dos ocupantes, não devendo conter gases, poeiras e aerossóis nocivos em

teores excessivos.

ANEXO N.º 1

Ficha n.º 1 - Sala de actividades

Este espaço destina-se ao desenvolvimento de actividades educativas a realizar pelas crianças,

individualmente ou em grupo.

Deve ser concebido de forma a:

Permitir a utilização e visionamento de meios audio-visuais

Permitir o obscurecimento parcial e total;

Permitir o contacto visual com o exterior através de portas ou janelas;

Permitir a protecção solar;

Proporcionar o acesso fácil ao exterior;

Permitir a fixação de paramentos verticais de expositores e quadros;

Possuir uma zona de bancada fixa com cuba, ponto de água e esgoto, sempre que possível.

Localização: contígua a outra(s) sala(s) de actividades. Comunicação fácil com os vestiários das

crianças. Comunicação fácil ou, sempre que possível, directa com o exterior.

Área: 40 m² a 50 m².

Pé-direito: 2,6 m a 3 m. (*)

Número de utentes: 20/25, máximo.

Área/criança: 2 m².

Pavimento: confortável, resistente, lavável, antiderrapante e pouco reflector de som.

Paredes: laváveis, não abrasivas, cores claras. Devem permitir a fixação de expositores e quadros e

garantir um bom isolamento térmico e acústico.

Portas com 0,9 m de largura mínima. Janelas com pano direito de 0,65 m de altura máxima. Lambril

impermeável na zona da bancada fixa com cuba de água e esgoto, sempre que esta exista.

Tecto: cor clara, permitindo uma boa reflexão de luz e absorção do som.

Ventilação: natural, transversal superior.

Iluminação natural: 20 % a 25 % da área do pavimento.

Aquecimento: conforme as zonas climáticas.

(*) Só é permitido 2,6 m de pé-direito em reconversões/adaptações de edifícios, medindo-se aquela

altura conforme o descrito e condições expressas no Regulamento Geral das Edificações Urbanas

(RGEU) e alterações.

(…)

Ficha n.º 3 - Vestiário das crianças

Espaço destinado ao arrumo de vestuário e objectos pessoais das crianças.

Deve, sempre que possível, ser autónomo da(s) sala(s) de actividades.

Localização: sempre que possível, junto à(s) sala(s) de actividades.

(31)

Ficha n.º 4 - Instalações sanitárias/crianças

Espaço destinado à higiene pessoal das crianças.

Deverá ser observada a proporção de:

Uma sanita/10 crianças (separadas por baias com um máximo de 1,2 m e sem portas);

Um lavatório/10 crianças (grandes, colocados à altura das crianças);

Um duche (água quente).

Pelo menos uma sanita deverá ter «apoios» para as crianças com dificuldades de locomoção.

Localização: próximo da(s) sala(s) de actividades, permitindo fácil comunicação com a(s) mesma(s).

Área: variável.

Pé-direito: 2,6 m a 3 m (*)

Pavimento: resistente à lavagem e de fácil manutenção.

Inclinação (2 %) para escoamento.

Paredes: lambril lavável e impermeável, restante parede pintada a tinta de água.

Tecto: pintado a tinta de água.

Iluminação natural: sempre que possível.

Ventilação: natural ou forçada (mesmo que existam fenestrações).

Água: sim.

Esgoto: sim.

Equipamento eléctrico: armaduras para lâmpadas fluorescentes ou incandescentes estanques

Equipamento fixo: sanitas, lavatórios, toalheiros ou secadores de mão, espelhos, suportes para papel

higiénico e base para duche servida por chuveiro manual.

(*) Só é permitido 2,6 m de pé-direito em reconversões/adaptações de edifícios, medindo-se aquela

altura conforme o descrito e condições expressas no Regulamento Geral das Edificações Urbanas

(RGEU) e alterações.

REGIME JURÍDICO DO ASSOCIATIVISMO JOVEM

Lei n.º 23/2006 de 23 de junho

(…)

SECÇÃO II

Direitos das associações de estudantes

SUBSECÇÃO I

Disposições gerais

(…)

Artigo 16.º

Instalações

1— As associações de estudantes têm direito a dispor de instalações próprias nos estabelecimentos

de ensino a que se encontram afectas, cedidas a título gratuito, mediante protocolo a celebrar

com os órgãos directivos das respectivas entidades escolares, de forma a melhor prosseguirem e

desenvolverem a sua actividade.

2— Compete exclusivamente às associações de estudantes a gestão das instalações cedidas, ficando

obrigadas a zelar pela sua boa conservação.

Referências

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