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PROFESSOR FELIPE OBERG

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Academic year: 2021

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Conteúdo programático:

1 Compreensão e interpretação de textos. 2 Tipologia textual. 3 Ortografia oficial. 4 Acentuação gráfica. 5 Emprego das classes de palavras. 6 Emprego do sinal indicativo de crase. 7 Sintaxe da oração e do período. 8 Pontuação. 9 Concordância nominal e verbal. 10 Regência nominal e verbal. 11 Significação das palavras. 12 Redação de correspondências oficiais (conforme Manual da Presidência da República e respectivas atualizações).

PLANO DE DISCIPLINA1 Aula 1

*Sintaxe da oração (Parte I) *Partícula SE

Aula 2

*Resolução de exercícios (CESPE-UnB) *Sintaxe da oração (Parte II)

Aula 3

*Regência nominal e verbal

*Emprego do sinal indicativo de crase Aula 4

*Resolução de exercícios (CESPE-UnB)

*Emprego das classes de palavras (uso de conectores) Aula 5

*Sintaxe do período

*Resolução de exercícios (CESPE-UnB) Aula 6

*Pontuação

*Emprego das classes de palavras (colocação pronominal)

*Resolução de exercícios (CESPE-UnB) Aula 7

*Concordância nominal e verbal *Resolução de exercícios (CESPE-UnB) Aula 8

*Compreensão e interpretação de textos *Significação das palavras

*Resolução de exercícios (CESPE-UnB) *Acentuação gráfica / Ortografia oficial Aula 9

*Tipologia textual

*Redação de correspondências oficiais *Resolução de exercícios (CESPE-UnB)

1

O plano de disciplina pode, mediante aviso prévio, ser

alterado durante o curso.

AULA 2

REVISÃO - PARTÍCULA SE A PARTÍCULA SE pode ser:

1. Pronome reflexivo 2. Pronome recíproco 3. Pronome apassivador

4. Índice de indeterminação do sujeito 5. Parte integrante do verbo

6. Conjunção condicional 7. Palavra expletiva ou de realce

Lembrem-se de que um verbo só pode formar VOZ PASSIVA, por meio da PARTÍCULA SE, se tiver OBJETO DIRETO (VTD ou VTDI). A PARTÍCULA SE, nos demais casos (VTI, VI, VL), gera a indeterminação do sujeito (regra geral).

Exemplos:

*Analisaram-se os pontos controvertidos. VTD+SE → VOZ PASSIVA

*Pagou-se a conta ao garçom. VTDI+SE → VOZ PASSIVA *Trata-se de pontos controvertidos. VTI+SE → SUJEITO INDETERMINADO

*Vive-se bem em Pomerode (linda cidade alemã). VI+SE → SUJEITO INDETERMINADO

*Era-se feliz naquele tempo.

VL+SE → SUJEITO INDETERMINADO. CUIDADO! Essa é apenas a regra geral! Vejam: *A situação tornou-se insuportável.

TORNA-SE é verbo de ligação. Incabível, porém, afirmar que se trata de sujeito indeterminado. O sujeito está claro: A SITUAÇÃO.

Nesse caso, exclui-se VOZ PASSIVA, porque o verbo (VL) não tem objeto direto; exclui-se SUJEITO INDETERMINADO, pois ele está expresso na oração. Conclui-se que a PARTÍCULA SE é PARTE INTEGRANTE DO VERBO (TORNAR-SE). É o que ocorre com REFERIR-SE, QUEIXAR-SE, SUICIDAR-SE. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Sempre que a PARTÍCULA SE for ÍNDICE DE INDETERMINAÇÀO DO SUJEITO, o verbo ficará no SINGULAR. E quando for PARTÍCULA APASSIVADORA, o verbo deve concordar em número com o SUJEITO PASSIVO.

Os demais casos são flagrados com facilidade! Vamos à frente!

(2)

Já que estamos falando da PARTÍCULA SE, não nos custa mencionar os dois tipos de VOZ PASSIVA: SINTÉTICA e ANALÍTICA.

A voz passiva sintética ou pronominal forma-se por meio da partícula SE (acabamos de revisar a matéria). E a voz passiva analítica forma-se por LOCUÇÃO VERBAL PASSIVA (VERBO SER + PARTICÍPIO). Vejam:

*Analisaram-se os pontos controvertidos (VOZ PASSIVA SINTÉTICA OU PRONOMINAL).

*Os pontos controvertidos foram analisados (VOZ PASSIVA ANALÍTICA).

Resolução de exercícios (CESPE-UnB) 01. (CESPE-UnB) Observe o trecho:

“Os bancos brasileiros se vangloriam permanentemente de sua eficiência e agilidade.”

Assinale a opção em que o se tem a mesma função do exemplo acima.

a) Os bancos crescerão se aceitarem clientes novos. b) Pretende-se aperfeiçoar o sistema bancário. c) Discutiu-se a questão da renda mínima.

d) Os clientes queixaram-se dos serviços bancários. e) Aos clientes oferecem-se serviços elementares. 02. (CESPE-UnB)

“As mortes, de acordo com a pesquisa, concentraram-se em homens com idade entre 20 e 59 anos, residentes em municípios de pequeno porte populacional.”

Em “concentraram-se”, o “se” indica sujeito indeterminado.

03. (CESPE-UnB)

“Insistem em medir-nos com o metro que se medem a si mesmos [...]”

Seria correta a substituição da forma verbal “Insistem” por Insiste-se, dado que tanto a partícula se quanto a flexão do verbo na terceira pessoa do plural são procedimentos legítimos de indeterminação do sujeito.

04. (CESPE-UnB)

“Como exemplo, imagine-se a compra de uma camisa mais barata, justamente por apresentar um problema na costura, e que, posteriormente, logo após a primeira lavada, perca a sua cor original. O consumidor, nesse caso, pode reclamar, pois a perda da cor não se vincula ao problema com a costura.”

Nas duas ocorrências, o pronome “se” indica indeterminação do sujeito.

05. (CESPE-UnB)

“De um modo geral, as pessoas não sabem o perigo de se jogar um computador no lixo.”

No trecho “o perigo de se jogar”, o pronome “se” indica que o verbo “jogar” está sendo empregado com sentido reflexivo.

06. (CESPE-UnB)

“Só se lê e se escreve quando se tem razões objetivas para tal [...]”

A palavra “se”, nas três ocorrências, exerce a mesma função sintática.

07. (CESPE-UnB)

“Como ciência, a epidemiologia fundamenta-se no raciocínio causal; já como disciplina da saúde pública, preocupa-se com o desenvolvimento de estratégias para as ações voltadas para a proteção e promoção da saúde da comunidade.”

As duas ocorrências do pronome “se” têm a mesma função sintática: complementam formas verbais pronominais.

08. (CESPE-UnB)

“Falei de esquisitices. Aqui está uma, que prova ao mesmo tempo a capacidade política deste povo e a grande observação dos seus legisladores. Refiro-me ao processo eleitoral. Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de novembro. Como em toda a parte, este povo andou em busca da verdade eleitoral. Reformou muito e sempre; esbarrava-se, porém, diante de vícios e paixões, que as leis não podem eliminar.”

Em “esbarrava-se”, o termo “se” indica indeterminação do sujeito.

09. (CESPE-UnB)

“Nas grandes cidades brasileiras, pode-se constatar a ocupação desordenada do solo urbano [...]”

Em “pode-se”, o “se” tem natureza reflexiva.

10. (CESPE-UnB)

“Hoje o sistema isola, atomiza o indivíduo. Por isso seria importante pensar as novas formas de comunicação. Mas o sistema também nega o indivíduo. Na economia, por exemplo, mudam-se os valores de uso concreto e qualitativo para os valores de troca geral e quantitativa.” Com referência às idéias e às estruturas lingüísticas do texto acima, julgue o item a seguir.

Preservando-se a correção gramatical do texto, bem como sua coerência argumentativa, a forma verbal “mudam-se” poderia ser empregada também no singular.

(3)

SINTAXE DA ORAÇÃO – TEORIA BÁSICA CONCEITOS FUNDAMENTAIS

FRASE

Frase é todo enunciado capaz de transmitir nossas idéias. Exemplos:

Uma lua clara iluminava o céu. Socorro!

ORAÇÃO

É toda frase construída em torno de um verbo. Os alunos passarão no concurso.

Uma lua clara iluminava o céu. PERÍODO

É a frase formada por uma ou mais orações. O período pode ser:

SIMPLES: formado por uma única oração. Exemplo: Eu já decidi meu destino.

COMPOSTO: formado por duas ou mais orações. Exemplo:

Silvia lava a louça e Carolina varre o chão. SUJEITO

É o ser a respeito do qual afirmamos ou negamos alguma coisa.

Em geral, uma oração é constituída pelo sujeito e por uma declaração (afirmação ou negação) que se faz a seu respeito.

Tal declaração denomina-se predicado, o que sempre apresenta um verbo em sua estrutura.

ORAÇÃO → SUJEITO + PREDICADO Em nosso exemplo temos: Milhares de abelhas invadiram a cidade. SUJEITO: Milhares de abelhas

PREDICADO: invadiram a cidade

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO Tradicionalmente, sujeito é classificado em: SUJEITO SIMPLES

É aquele constituído por apenas um núcleo. Exemplo:

Os primeiros dias de paz começam cedo. SUJEITO: OS PRIMEIROS DIAS DE PAZ NÚCLEO DO SUJEITO: DIAS

SUJEITO COMPOSTO

É aquele que apresenta dois ou mais núcleos. Exemplo: O velho e o garoto voltaram à igreja.

SUJEITO: O VELHO E O GAROTO

NÚCLEOS DO SUJEITO: “VELHO” e “GAROTO” SUJEITO ELÍPTICO OU OCULTO

É aquele que só se pode conhecer examinando a desinência (terminação) do verbo da oração:

Chegaremos à cidade amanhã. SUJEITO OCULTO: NÓS Voltarás à casa de teus pais. SUJEITO OCULTO: TU

SUJEITO INDETERMINADO

Ocorre quando não queremos ou não podemos indicar o sujeito da oração, embora ele exista. Existem duas maneiras de se indeterminar o sujeito. São elas:

1) usando o verbo na terceira pessoa do singular, acompanhado do pronome SE.

Exemplos:

Come-se bem naquele restaurante. Acreditava-se em assombrações.

OBSERVAÇÃO: nesses casos, o pronome SE é chamado de índice de indeterminação do sujeito. 2) usando o verbo na terceira pessoa do plural. Exemplos:

*Atropelaram um cão na rua. ↓

3ª pessoa do plural

*Atualmente falam muito mal de você. ↓

3ª pessoa do plural

OBSERVAÇÃO: Eles falam mal de você.

Em frases como essa, embora a forma verbal esteja na 3ª pessoa do plural (falam), o sujeito não é indeterminado, pois sabemos quem fala, isto é, podemos determinar o sujeito: eles.

(4)

ORAÇÃO SEM SUJEITO (SUJEITO INEXISTENTE) Ocorre, principalmente, com os seguintes verbos:

1) HAVER (no sentido de: existir, acontecer, tempo passado).

Houve muita confusão. (haver = acontecer)

Não havia guardas lá. (haver = existir)

dois anos, chegamos aqui.

(haver = tempo passado)

ATENÇÃO:

Quando o verbo haver tem sentido de existir, o sujeito classifica-se como inexistente, mas quando se usa o próprio verbo existir, a oração tem sujeito normalmente. Não havia pessoas na rua. (sujeito inexistente)

NÃO É O SUJEITO (OBJETO DIRETO) Não existiam pessoas na rua. (sujeito simples)

SUJEITO

Observe que o verbo haver fica no singular, não concordando com pessoas, e o verbo existir vai para o plural, concordando com o sujeito pessoas.

2) FAZER (indicando tempo ou fenômeno da natureza)

Faz seis anos que ele sumiu. Faz muito frio.

3) SER (indicando “hora”, “data”, “distância”) É meio-dia e meia. (HORA)

Hoje são 03 de março. (DATA) Daqui ao colégio são dois quilômetros.

4) VERBOS INDICATIVOS DE FENÔMENOS DA NATUREZA

Depois do almoço, choveu muito. No inverno, amanhece mais tarde.

OBSERVAÇÃO: Os verbos formadores de orações sem sujeito são chamados de verbos impessoais e, excluindo o verbo ser, ficam sempre na 3ª pessoa do singular.

CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS VERBO SIGNIFICATIVO

É todo verbo que, fundamentalmente, exprime uma ação, um fato ou um fenômeno. Exemplo:

O pescador dormia à sombra da árvore. Ontem choveu muito.

Poucas pessoas gostam desse lugar

TIPOS DE VERBOS SIGNIFICATIVOS Os verbos significativos classificam-se em:

VERBO INTRANSITIVO

É aquele que, por si mesmo, tem sentido completo, isto é, não exige nenhum complemento. Exemplo:

A criança nasceu.

Pouco a pouco, chegaram os vizinhos. ATENÇÃO!

Esse tipo de verbo pode vir seguido de determinadas expressões que traduzem algumas circunstâncias, mas elas não são obrigatoriamente exigidas pelo verbo. Exemplo:

Aquele gato morreu de fome.

verbo intransitivo

VERBO TRANSITIVO DIRETO

É todo verbo que, por não ter sentido completo, exige um complemento sem preposição. Tal complemento é chamado de OBJETO DIRETO. Exemplos:

*Nós alugamos um velho caminhão.

ALUGAMOS: VERBO TRANSITIVO DIRETO UM VELHO CAMINHÃO: OBJETO DIRETO

*Todos receberão o aviso.

RECEBERÃO: VERBO TRANSITIVO DIRETO O AVISO: OBJETO DIRETO

VERBO TRANSITIVO INDIRETO

É o verbo que exige um complemento obrigatoriamente iniciado pela preposição. Esse complemento é chamado de OBJETO INDIRETO.

Exemplos:

*A criança necessitava de cuidados.

NECESSITAVA: VERBO TRANSITIVO INDIRETO DE CUIDADOS: OBJETO INDIRETO

(5)

*Ninguém confia mais em você.

CONFIA: VERBO TRANSITIVO INDIRETO EM VOCÊ: OBJETO INDIRETO

VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO É o verbo que exige, ao mesmo tempo, dois objetos; um deles sem preposição (objeto direto) e outro com preposição (objeto indireto).

Exemplos:

*Não diremos a verdade a você.

DIREMOS: VERBO TRANSITIVIVO DIRETO E

INDIRETO

A VERDADE: OBJETO DIRETO A VOCÊ: OBJETO INDIRETO

Observe o uso da estrutura prática:

QUEM DIZ DIZ “ALGUMA COISA” “A ALGUÉM”

ALGUMA COISA: OBJETO DIRETO (SEM

PREPOSI-ÇÃO)

A ALGUÉM: OBJETO INDIRETO (COM A

PREPOSI-ÇÃO “A”)

VERBO DE LIGAÇÃO

Como o próprio nome diz, verbo de ligação é todo verbo que liga qualidade, condição ou estado ao sujeito. Essa característica atribuída ao sujeito através do verbo de ligação chama-se predicativo do sujeito.

Observe:

Joaninha anda rapidamente (anda é verbo significativo) Joaninha anda triste. (anda é verbo de ligação)

Há orações em que o verbo de ligação fica subentendido, oculto:

*A garota voltou cansada. Veja:

*A garota voltou (e estava) cansada.

O verbo de ligação “estava”, que liga o predicativo “cansada” ao sujeito, ficou subentendido.

LEITURA COMPLEMENTAR

Os pronomes oblíquos O, A, OS, AS funcionam sempre como objeto direto.

*O guarda prendeu o rapaz. (o rapaz: objeto direto) *O guarda prendeu-o. (o: objeto direto)

Às vezes, o objeto direto pode aparecer com preposição. Nesses casos ele é chamado objeto direto preposicionado. Exemplo:

*A chuva molhou a ambos.

MOLHOU: VERBO TRANSITIVO DIRETO

A AMBOS: OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO.

Os pronomes oblíquos LHE e LHES são sempre objetos indiretos.

*Envie o livro a ele. (a ele: objeto indireto) *Envie-lhe o livro. (lhe: objeto indireto)

O PREDICADO DA ORAÇÃO PREDICADO VERBAL

Dizemos que um predicado é verbal quando ele apresenta verbo significativo (que pode ser um verbo transitivo ou intransitivo). O verbo significativo é considerado o núcleo (palavra mais importante) do predicado verbal. Exemplo:

As crianças invadiram a praça.

↓ Predicado verbal

*INVADIRAM (verbo transitivo): núcleo do predicado verbal.

Os pessegueiros floriam rapidamente.

↓ Predicado verbal

*FLORIAM (verbo intransitivo): núcleo do predicado verbal.

PREDICADO NOMINAL

O predicado é nominal quando apresenta verbo de ligação. O núcleo do predicado nominal não é o verbo de ligação, e sim um nome: o predicativo. Exemplos: *Os pessegueiros estão floridos.

Predicado nominal ESTÃO: verbo de ligação.

FLORIDOS (predicativo do sujeito): núcleo do predicado nominal

*Todos nós ficamos muito felizes. ↓

Predicado nominal FICAMOS: verbo de ligação

FELIZES (predicativo do sujeito): núcleo do predicado nominal

PREDICADO VERBO-NOMINAL

O predicado verbo-nominal tem sempre dois núcleos: um verbo significativo e um nome (predicativo). Observe: O trem chegou. (predicado verbal)

O trem estava atrasado. (predicado nominal) O trem chegou atrasado. (predicado verbo-nominal)

(6)

Observe como o verbo de ligação (estava) fica oculto. No exemplo acima, temos uma primeira estrutura possível para o predicado verbo-nominal:

verbo significativo + predicativo do sujeito

Veja, agora, por meio de exemplos, uma outra estrutura possível para o predicado verbo-nominal:

*O sucesso tornou orgulhoso o atleta.

TORNOU ORGULHOSO O ATLETA: PREDICADO

VERBO-NOMINAL

O ATLETA: OBJETO DIRETO

ORGULHOSO: PREDICATIVO DO OBJETO

*O juiz considerou válida a nossa argumentação.

CONSIDEROU VÁLIDA A NOSSA ARGUMENTAÇÃO:

PREDICADO VERBO-NOMINAL

A NOSSA ARGUMENTAÇÃO: OBJETO DIRETO. VÁLIDA: PREDICATIVO DO OBJETO.

ADJUNTO ADNOMINAL

É o termo da oração que caracteriza, especifica ou delimita o significado de um substantivo. Exemplos: Os alunos estudiosos passaram no concurso.

Observe que o sujeito da oração é OS ALUNOS ESTUDIOSOS.

Tal sujeito é constituído pelo núcleo ALUNOS (substantivo) e por dois adjuntos adnominais: OS e ESTUDIOSOS.

Ele só lê antigos livros de aventuras.

Os termos antigos e de aventuras são adjuntos ad-nominais, visto que caracterizam o substantivo “livros”. Os adjuntos adnominais podem ser expressos por: *ADJETIVOS: terras férteis; ares poluídos.

*ARTIGOS: o concurso; uma mulher.

*PRONOMES ADJETIVOS: minha apostila; este país. *NUMERAIS: duas orelhas; primeiro ano.

*LOCUÇÕES ADJETIVAS: casa de madeira, livro do professor.

COMPLEMENTO NOMINAL

Há nomes (substantivos, adjetivos e advérbios) que, por não terem sentido completo, exigem um termo para completá-lo. A esse termo dá-se o nome de complemento nominal (sempre precedido de preposição). Exemplos:

Impedimos a derrubada da mata. *DERRUBADA (substantivo) *DA MATA: complemento nominal. Você é igual a ele.

*IGUAL (adjetivo)

*A ELE: complemento nominal.

Estamos longe da estação. *LONGE (advérbio)

*DA ESTAÇÃO: complemento nominal.

DIFERENÇA ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADNOMINAL

Os substantivos, como foi visto, podem estar acompanhados de adjuntos adnominais ou de complementos nominais. Pode haver dúvidas, portanto, quanto à distinção desses dois termos oracionais. Observe:

Quando o termo da oração se refere ao substantivo indicando posse, origem, matéria, semelhança, qualidade, trata-se de adjunto adnominal. Exemplos: *Encontrei a bolsa de Maria. (posse)

*Tomei a água da fonte. (origem)

*Comprei um anel de brilhantes. (matéria) *Ele tem cara de cavalo. (semelhança) *É um homem sem caráter. (qualidade) ATENÇÃO!

1) DECLARAÇÃO DO PREFEITO (adjunto adnominal): note que o prefeito é o agente da ação de declarar. Portanto, o adjunto adnominal também pode ser o agente da ação representada pelo nome. Da mesma forma: amor de mãe; aviso de amigo.

2) DECLARAÇÃO DE GUERRA (complemento nominal): agora, o termo “de guerra” não é adjunto adnominal, porque não é o agente da ação de declarar. Neste exemplo, ALGUÉM FAZ UMA DECLARAÇÃO DE GUERRA. Da mesma forma: empréstimo de dinheiro; descoberta de petróleo; amor à mãe.

VOCATIVO

1. “Pai, afasta de mim esse cálice.” (Chico Buarque) APOSTO

(Faraco & Moura)

1. EXPLICATIVO

*Jorge, o cozinheiro, lembrou que peixe cru é muito nutritivo.

*Logo acontecerá a grande novidade: a nomeação de Jorge para delegado.

*Os três – o pai, a mãe e a filha – saíram de Vitória no dia 07 de janeiro.

2. ENUMERATIVO

*Debaixo de um juazeiro grande, todo um bando de retirantes se arranchara: uma velha, dois homens, uma mulher nova, algumas crianças. (R. Queiroz)

3. RECAPITULATIVO

*Dinheiro, amor, férias, nada seduzia o pobre homem. 4. ESPECIFICADOR

(7)

ADJUNTO ADVERBIAL

É o termo da oração que gira em torno de verbos, adjetivos e advérbios, modificando-lhes o sentido. O adjunto adverbial pode ser expresso por um advérbio ou por uma locução adverbial. Exemplos:

Arthur chegou rapidamente.

O termo da oração “rapidamente” (advérbio) exerce a função de adjunto adverbial, visto que está modificando o sentido do VERBO “chegou”.

Estou bastante cansado.

O termo da oração “bastante” (advérbio) exerce a função de adjunto adverbial, visto que está modificando o sentido do ADJETIVO “cansado”.

Priscila saiu às pressas.

O termo da oração “às pressas” (locução adverbial) exerce a função de adjunto adverbial, visto que ex-pressa o modo como ocorreu a ação verbal “saiu”.

EXEMPLOS DE ADJUNTOS ADVERBIAIS ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

* “Corre o rio e entra no mar.” (Fernando Pessoa)

ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO

* Às duas horas começa outra aula.

ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO

* O aluno fez o trabalho apressadamente.

ADJUNTO ADVERBIAL DE INTENSIDADE

* O candidato estuda à beça. * Que linda era aquela paisagem.

ADJUNTO ADVERBIAL DE AFIRMAÇÃO

* Com certeza ele virá.

ADJUNTO ADVERBIAL DE NEGAÇÃO

* Jamais isto será feito.

ADJUNTO ADVERBIAL DE DÚVIDA

* Possivelmente ele virá.

ADJUNTO ADVERBIAL DE CONCESSÃO

* “Não obstante a defesa do escudeiro, Pery conseguiu amarrá-lo...” (José de Alencar)

ADJUNTO ADVERBIAL DE CONDIÇÃO

* Com sorte, chegarei à solução.

ADJUNTO ADVERBIAL DE FINALIDADE

* Visitou o estabelecimento para fiscalização.

ADJUNTO ADVERBIAL DE ASSUNTO

* “Não falo de amor quase nada...” (Raul Seixas)

ADJUNTO ADVERBIAL DE MEIO

* Mandei notícias por um bilhete.

ADJUNTO ADVERBIAL DE INSTRUMENTO

* Ele assassinou o inimigo com uma faca.

ADJUNTO ADVERBIAL DE CAUSA

* Empobreceu com as secas.

ADJUNTO ADVERBIAL DE COMPANHIA

* Irei ao cinema com minha mulher.

ADJUNTO ADVERBIAL DE VALOR

* Comprei uma camisa por duzentos reais.

ATENÇÃO!

1. O homem, por sua vez, não quis manifestar-se. 2. Com base nisso, os técnicos farão o relatório. 3. A questão foi decidida em situação de caos.

4. Não se percebem, nesse contexto, as diferenças semânticas.

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