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ITINERÁRIOS DA MEMÓRIA: O CEMITÉRIO COMO ESPAÇO DE RECORDAÇÃO ROTEIROS E TRAJETOS

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Academic year: 2021

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ITINERÁRIOS DA MEMÓRIA: O CEMITÉRIO COMO ESPAÇO DE RECORDAÇÃO – ROTEIROS E TRAJETOS

Marcelina das Graças de Almeida*

Apontamentos iniciais

Os cemitérios em sua generalidade são espaços de culto aos mortos e, obviamente, são lugares de memória. A proposta do artigo é, ao analisar a experiência educativa e cultural que se realiza no Cemitério do Bonfim, identificar como essas ações se traduzem e contribuem para a compreensão de questões que se relacionam com a memória, a memória social e a memória coletiva, bem a construção de identidade e pertencimento.

Para conduzir essa narrativa, inicialmente iremos contextualizar a história do cemitério e sua relação com a história da cidade no qual está situado. Posteriormente serão destacadas as atividades que nele se realizam, em nossa atualidade, enfatizando a construção do guia e dos roteiros de memória. Todo o trabalho se consolidou e se consolida através do levantamento bibliográfico, da busca de referências teóricas e da pesquisa de campo, explorando o acervo do espaço cemiterial.

O cemitério e a cidade

Belo Horizonte, inicialmente batizada de Cidade de Minas, é uma cidade nascida a partir de um projeto modernizante vivenciado no final do século XIX. Foi traçada no papel para posteriormente ter sido fixada no local escolhido para ser erguida. Sobre este local, o Arraial do Belo Horizonte, existem poucas informações. A memória deste local foi diluída e sobre a mesma foi erguida a cidade moderna, a cidade do futuro. Pode-se pensar sobre a questão do desenraizamento. A cidade tem dificuldade para manter sua memória e guardar o seu passado. Talvez, Belo Horizonte, possa ser analisada, tomando como parâmetro a descrição feita por Calvino, da cidade Maurília,

[...] o viajante é convidado a visitar a cidade ao mesmo tempo em que observa uns velhos cartões-postais ilustrados que mostram como esta havia sido: a praça idêntica

* Doutora em História, docente nos cursos de graduação e pós-graduação da Escola de Design da Universidade

do Estado de Minas Gerais e no curso de História e Pedagogia do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte onde é bolsista de produtividade nos anos 2018-2019 cujos recursos financiam parte da pesquisa que originou o artigo.

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om uma galinha no lugar da estação de ônibus, o coreto no lugar do viaduto, duas moças com sombrinhas brancas no lugar da fábrica de explosivos [...] é necessário que o viajante louve a cidade dos cartões-postais e prefira-a à atual, tomando o cuidado, porém em conter seu pesar em relação às mudanças nos limites de regras bem precisas: reconhecendo que a magnificência e a prosperidade de Maurília metrópole, se comparada com a velha Maurília provinciana, não restituem uma certa graça perdida, a qual, todavia, só agora pode ser apreciada através dos velhos cartões-postais [....] a metrópole tem este atrativo adicional- que mediante o que se tornou pode-se recordar com saudades daquilo que foi. (CALVINO, 1991:30-31).

A nova capital planejada e construída entre os anos de 1894 e 1897 é um caso específico para se compreender o processo de modernização urbana no Brasil entre os séculos XIX e XX. É um momento específico em que as ideias conduzidas pelo discurso de civilização, sanitarismo e higienização estão em voga, e serão aplicadas nas reformas urbanas experimentadas naquela ocasião e que se concretizam no planejamento da nova capital do Estado de Minas Gerais.

E se havia projetos para os vários espaços a serem ocupados na cidade, o do cemitério foi, também, pensado. O terreno com área aproximada de cento e setenta mil e trinta e seis (176) metros quadrados, num local conhecido como “Menezes”, distante seiscentos e cinquenta (650) metros do perímetro urbano foi o ponto escolhido. O lugar era alto e arejado, de solo seco e argiloso - arenoso, tendo em sua proximidade uma pedreira o que facilitaria a construção. As obras de preparação dos terrenos e construção do cemitério e necrotério foram iniciadas tendo como empreiteiro Antônio Teixeira Rodrigues (1850-1900) ou Conde de Santa Marinha1.

A localização estratégica do cemitério na planta da capital nos fornece subsídios para se entender as propostas de organização do espaço urbano e suburbano. O cemitério deveria ser amplo, arejado, a céu aberto, ocupando espaço suficiente para expansão e abrigo dos mortos que a cidade dos vivos, naturalmente iria produzir, sem, contudo perder o caráter de modernidade sob a qual era engendrada. O lugar escolhido era adequado e aprazível

1 Português, construtor e industrial, chegou a Belo Horizonte em 1894. Iniciou suas atividades com a

implantação da rede ferroviária ligando as pedreiras dos arredores ao local de construção da capital. Tornou-se pioneiro na exploração da linha férrea urbana e em 1896 trouxe para a cidade a locomotiva Mariquinhas, hoje parte do acervo do Museu Histórico Abílio Barreto. Tem seu nome ligado a diversas obras na capital, além daquelas realizadas no cemitério do Bonfim, a saber: fachada do Palácio da Liberdade, construção dos edifícios da Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais e do Quartel do 1º Batalhão da Polícia Militar, construção de um palacete para própria residência no Bairro da Floresta, primeira casa da área suburbana da capital (1896). Inaugurou, em 1897, uma empresa denominada “Grande Empório Industrial”. Implantou ao lado de sua casa uma escola industrial com atividades voltadas para a carpintaria, cantaria, fundição, ferraria, moinhos e torrefação de café. Faleceu na capital federal em 1900.

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consoante com os projetos da Comissão Construtora da Nova Capital, CCNC, bem como o discurso médico e higienista amplamente difundido naquela altura.

Fig. 1 Planta Geral da Cidade de Minas, hoje Belo Horizonte

A seta aponta o Cemitério Municipal na planta da cidade Fonte: Museu Histórico Abílio Barreto

A convivência entre mortos e vivos já não podia ser tolerada, daí a equilibrada distância a ser mantida, especialmente fora do perímetro urbano, na zona determinada como suburbana na planta da capital, num local de fácil acesso, mas que não maculasse a ordem através da qual a cidade se organizava. Em mensagem remetida ao Conselho Deliberativo da capital, o prefeito Bernardo Pinto Monteiro (1857-1924) afirmou acerca da necrópole:

[...] situado acerca de 2 Kilometros do centro commercial, occupa uma elevação aprazível pelos ventos, que levam para longe as emanações que dali escapam. Foi um logar admiravelmente escolhido, abrangendo uma área de 171.400 m2[...]. As

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as sepulturas emprestam já certo tom que impressiona bem nesse canto onde cada um de nós conta com despojos de um ser amigo.2

Percebe-se que a localização do cemitério, sua organização espacial, ordenamento das ruas, arborização e estética era objeto de preocupação do poder público, especialmente naquilo que dizia respeito ao devido equilíbrio entre a cidade dos viventes e o espaço dos mortos. Esta questão já reiteradamente exposta vinha sendo debatida desde o século XVIII na Europa pela elite ilustrada: médicos, filósofos e eclesiásticos e culmina no século XIX.

Neste aspecto vale destacar as conclusões formuladas pelo investigador português Catroga:

[...] à “morte domesticada”, em que a sacralidade do território dos defuntos se inseria no centro da ágora, funcionando como garante (sic) simbólico da salvação colectiva no final dos tempos, sucederam-se os medos de inspiração higienistas-aumentavam os receios em relação às emanações e ao mefitismo-, o que denota uma evolução mundividencial de pendor mais racionalista. E esta, pouco a pouco, foi conduzindo a uma maior sobredeterminação da idéia e do espetáculo tanatológico por valores terrenos. [...] o horror perante a putrefacção do corpo foi correlato da recusa da concepção pessimista da morte e do aparecimento, no seio das elites mais cultas, de uma nova sensibilidade higiênica e olfactiva. No século XIX, o cientismo antimetafísico reforçará o sonho do possível controlo da morte através da ciência. [...] A evolução do cemitério testemunha [...] o propósito de se instalar uma ruptura na coexistência entre vivos e mortos. Exilado pra a periferia das povoações, cercado por um muro e dissimulados por árvores, ele estetiza exemplarmente a nova atitude de expulsão e de encobrimento (CATROGA, 1999:44-45).

E assim, em sintonia com estes pressupostos, a instalação e estruturação do Cemitério do Bonfim se consolidam na cidade. Desde sua inauguração até o final da década de 30 do século passado era conhecido como “Cemitério Municipal”, o nome Bonfim só aparece nos mapas, plantas e relatórios oficiais, posteriormente, nos últimos anos da década de 30 e inícios dos anos 40.

Em conformidade com o modelo arquitetônico implantado na nova capital, o cemitério teve sua planta elaborada por arquitetos e desenhistas da CCNC. Além do traçado espacial foram projetados o portão principal, casa do zelador e necrotério. Trabalhou nos projetos o eminente José de Magalhães (1851-1899) chefe da Seção de Arquitetura da mencionada Comissão,

2Mensagem ao Conselho Deliberativo da Cidade de Minas apresentada em 19 de setembro de 1900 pelo prefeito Dr. Bernardo Pinto Monteiro. Cidade de Minas: Imprensa Official do Estado de Minas, 1900. p.47.

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além de outros profissionais talentosos que deixaram seu registro em vários espaços da capital mineira.3

O Cemitério do Bonfim, inaugurado no dia 08 de fevereiro de 1897, foi o único da cidade até o ano de 1941, quando é construído o Cemitério da Saudade. Em razão dessa característica peculiar também retrata a estratificação e as disparidades sociais não apenas no tocante à arquitetura e decoração tumular destacando-se nas quadras e alamedas específicas como lugares de ocupação privilegiada. Algumas quadras abrigam os túmulos dos grandes e, necessariamente, sua localização é um elemento definidor do caráter das quadras vizinhas. Ou seja, o espaço tumular guarda em seu acervo elementos que perpassam pela história da cidade, pela história da arte e elementos de memória que dialogam com a construção dos marcos, das lembranças, das recordações e da identidade da cidade e de seus habitantes. E são exatamente estes aspectos que estão sendo abordadas através de uma atividade educativa intitulada “Visitas Guiadas ao Bonfim” que se realiza no espaço há 06 (seis) anos.

Cemitério do Bonfim: arte, história, educação patrimonial e os percursos da memória

O projeto “Visitas Guiadas ao Bonfim” vem sendo realizado desde junho de 2012, e resulta de uma parceria celebrada através de um termo de cooperação técnica assinado entre a Universidade do Estado de Minas Gerais, a Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica e o Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico. O propósito é promover a educação patrimonial e a sensibilização para as questões que envolvem a história da cidade de Belo Horizonte, tomando o espaço cemiterial como referência principal. E esse objetivo se concretiza através das visitas orientadas que são oferecidas ao público em geral, ocorrendo em pelo menos uma vez por mês, mais precisamente, no último domingo de cada mês. O quadro 1, evidencia o número de visitantes que, efetivamente, participaram das atividades propostas pelas incursões na necrópole.

3O Museu Histórico Abílio Barreto conserva os projetos do Cemitério Municipal, alguns deles estão inseridos

como figuras que ilustram este texto. Assinam e supervisionam estes projetos, além do já mencionado José de Magalhães (1851-1899), Hermano Zickler (?-), Hermillo Alves (1906), Aarão Reis (1853-1936), Edgard Nascentes Coelho (1853-1917), Pedro Cunha Macedo (?), Bernardo Figueiredo (?) e Francisco de Paula Bicalho (1847-1919).José de Magalhães era engenheiro-arquiteto, nascido em Pernambuco, havia estudado em Paris. Trabalhou no Rio de Janeiro e posteriormente transferiu-se para Belo Horizonte. Fez parte da Comissão Construtora da Nova Capital como chefe da Seção de Arquitetura. Foi responsável pela execução de vários projetos de edifícios na cidade construída.

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Durante as visitas os vários espaços do cemitério são esquadrinhados e as histórias e memórias guardadas nos túmulos são exploradas e compartilhadas com os visitantes, ocasião na qual podemos trabalhar com os conceitos de memória individual e memória coletiva e sua relação com os quadros sociais da memória (HALBWACHS, 1990).

As temáticas que são debatidas durante as visitas tem como pressuposto desenvolver roteiros de memória que procuram explorar algumas questões relevantes para se entender a história do cemitério e sua conexão com a história da cidade.

Quadro 1 – Fluxo dos visitantes ao Cemitério do Bonfim 2012-2017

ANO NÚMERO DE VISITANTES

2012* 121 2013** 220 2014 247 2015 236 2016 288 2017 281 T0TAL 1.393

• * Atividades realizadas entre os meses de Junho a novembro

• ** Atividades passam a se realizar entre fevereiro e novembro

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Fonte: autoria própria Podemos destacar, dentre várias, algumas delas, quais sejam:

• 1- A história do cemitério e sua relação com a história da cidade;

• 2- A história da arquitetura e suas diversas manifestações na cidade enfatizando arquitetura tumular;

• 3- As diversas manifestações dos modelos e estilos arquitetônicos e estilísticos que se cristalizam na construção tumular;

• 4- As personalidades políticas que habitam o espaço cemiterial;

• 5- Os túmulos devocionais e os espaços de peregrinação e manifestação religiosa; • 6- Os túmulos que guardam a memória dos artistas e personalidades voltadas para o

universo das artes na capital mineira;

• 7- Os túmulos que guardam ou ocultam histórias de personagens que viveram na capital mineira;

• 8-As manifestações religiosas e a diversidade presente na decoração tumular;

• 9- Os relatos antropológicos que exaltam o mágico e o misterioso envolvido no cemitério e seus habitantes.

• 10 – Os túmulos que abrigam a memória cívica e política de personalidades que viveram e participaram da vida política da capital mineira.

E, ao explorar os aspectos anteriormente apontados que permitem a construção de roteiros específicos e múltiplos é possível pensar que “A memória, ao mesmo tempo em que nos modela, é também por nós modelada” (CANDAU, 2016,p.16) e é esta faculdade que nos humaniza, sintetiza experiências e nos dá a “a força da identidade” (CANDAU,2016,p.17). E ao compreender, através da recuperação da memória voluntária, no Cemitério do Bonfim, se estabelecem os laços afetivos de imanência e pertencimento.

Nesta reconstrução de trilhas da memória a partir das temáticas emergentes foram propostos alguns roteiros específicos que estão, na atualidade, conduzido as atividades que envolvem as visitas. De fevereiro a julho foram construídos os seguintes itinerários:

 Imigração e imigrantes no espaço cemiterial;

 A presença feminina no Cemitério do Bonfim;

 Religião e religiosidade no espaço fúnebre;

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 Personagens e personalidades no Cemitério do Bonfim;

 Esportes e esportistas no espaço cemiterial.

Através das trilhas da memória que se permitem construir na medida em que cada túmulo, obra de arte ou elemento decorativo, nos possibilita acionar a memória voluntária e compartilhar com os visitantes interessados a compreensão da história da cidade, dos personagens que nela habitaram e hoje habitam a cidade dos mortos e, nesse sentido, interconectar memórias individuais e memórias coletivas. Estamos, também, pensando na memória como categoria e nesse caso como memória social e:

[...] a memória é um esforço organizado de intervenção na própria conjuntura, implicando intencionalidade sobre o modo de constituição simbólica, relacional e discursiva de realidades por meio do Estado, de movimentos sociais, de saberes, institucionais ou não, e de interesses socioeconômicos. A memória social deve ser pensada em seu contexto e produção sócio-históricos. Considerada à luz de seu sentido plural, é a expressão partilhada de um sentimento e de um modo de compreender e de se relacionar no mundo, uma singularidade social, bem como um campo de lutas simbólicas, discursivas e relacionais: lembranças, silêncios e esquecimentos. Por meio de um discurso, a memória institui uma cena [...] (MORAES, 2005, p:97).

E é a partir desta dimensão da memória que se consolidam as atividades educativas e, ao mesmo tempo investigativas para se compreender de modo mais profundo a complexidade do espaço fúnebre.

Considerações finais

Desde o início do projeto até a atualidade é possível afirmar que muitas coisas mudaram, em relação ao Cemitério do Bonfim e podemos destacar:

1- O crescente interesse da população no tocante à participação nas visitas.

2- O recorrente interesse dos meios de comunicação pelas atividades e, portanto a divulgação em jornais e revistas impressos e eletrônicos, bem como na mídia televisiva.

3- O interesse dos proprietários de túmulos para o cuidado e zelo em relação às suas propriedades.

4- O aumento crescente de pesquisas que envolvem os cemitérios municipais

5- A integração do cemitério como equipamento urbano importante para se pensar a história da cidade e seu lugar como espaço de memória, história e turismo.

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E conscientes do peso e relevância das ações propostas na atualidade está sendo planejado um guia no qual todas estas questões ou parte delas estejam contempladas e que permitam assimilar o Cemitério do Bonfim como um lugar de memória, memórias múltiplas, individuais, coletivas, mas, sobretudo social.

Referências

ALMEIDA, Marcelina das Graças de. MORTE, CULTURA, MEMÓRIA - MÚLTIPLAS

INTERSEÇÕES: Uma interpretação acerca dos cemitérios oitocentistas situados nas cidades

do Porto e Belo Horizonte. 2007. 418 f. Tese (Doutorado em História) – Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais.

_______________________________. (2016) A cidade e o cemitério: uma experiência em educação patrimonial. Revista M. Estudos sobre a morte e o morrer. Rio de Janeiro, vol. 1, n. 1, p. 217-234, jan-jun, 2016. Disponível em: < http://www.revistam-unirio.com.br/a-cidade-e-o-cemiterio-uma-experiencia-em-educacao-patrimonial/> Data de acesso: 15 de maio de 2018

CALVINO, Italo. As Cidades Invisíveis. São Paulo: Cia das Letras, 1991. CANDAU, Joel. Memória e Identidade. São Paulo: Contexto, 2016.

CATROGA, Fernando. O Céu da Memória Cemitério Romântico e o Culto Cívico dos Mortos. Coimbra, Minerva, 1999.

CHAUÍ, Marilena de Souza. Os trabalhos da memória. In.: BOSI, Ecléa. Memória e

Sociedade Lembranças de Velhos. São Paulo: T.A.Queiroz,1983.

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GONDAR, Jô e DODEBEI, Vera. (Org.). O que é memória social?. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria/Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade do Rio de Janeiro, 2005.

HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva. São Paulo: Vértice, Editora da Revista dos Tribunais, 1990.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, Editora da UNICAMP, 1990.

Mensagem ao Conselho Deliberativo da Cidade de Minas apresentada em 19 de

setembro de 1900 pelo prefeito Dr. Bernardo Pinto Monteiro. Cidade de Minas: Imprensa

Official do Estado de Minas, 1900.

MORAES, Nilson Alves de. Memória social: solidariedade orgânica e disputas de sentido. In.: GONDAR, Jô e DODEBEI, Vera. (Org.). O que é memória social?. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria/Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade do Rio de Janeiro, 2005.

Panorama de Belo Horizonte: Atlas Histórico. Belo Horizonte: Fundação João

Pinheiro/Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1997. p.60

POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento e Silêncio. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, vol.2, nº3, p, 3-15, 1989.

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