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MOPAIDS 16/03. 1) Avaliação e Monitoramento do Programa Municipal de Aids

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Academic year: 2021

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MOPAIDS 16/03

Justificativa de Ausência: Américo (encontro em Curitiba), Renata, Noel (exame médico no mesmo horário do Mopaids), Claudio (vai chegar atrasado).

Iniciou-se a reunião com uma apresentação das pessoas que estavam presentes: Araújo (EPA C. Limpo), Veloso (Tuberculose), Cleide (Vida Nova) + 1 (Vida Nova); Fernanda + 1 (GIV), Maria Hiroko (Pela Vidda) Isabela e Guilherme (Cefran), Alan, Henrique, Ari, Aline, Pierre (Rede Jovens SP) + 1 (Vida Nova), + Talita (Agencia Aids), Henrique e Marcos (Cefran);

Pautas: 1) Avaliação do Monitoramento do Programa HIV/AIDS a) Parceria entre os Programas Municipal e Estadual 2) Institucionalização do Mopaids

a) Mala Direta

b) Monitoramento do Programa

c) Carta/Documento a candidatos a prefeito d) Frente Parlamentar

e) Agenda Políticas Intersetoriais e Articulação Movimentos Sociais

f) Mobilização das ONGS do Mopaids/E-mails errados 3) Dia Internacional da Saúde

4) Consensos de Terapia/Diretrizes 5) Hospital Emílio Ribas

Informes

1) Avaliação e Monitoramento do Programa Municipal de Aids

Araújo solicitou uma avaliação da última reunião Mopaids junto com o Programa Municipal. Foram questionados dois pontos: 1) Aplicação de Metacrilato e 2) Cirurgias Reparadoras.

Segundo a resposta do município, eles não têm capacidade técnica nos Hospitais Municipais para realizar as cirurgias reparadoras que requerem alta

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especialização. Segundo as representantes do programa, essas cirurgias de alta complexidade são de responsabilidade Estadual e não Municipal.

Quanto à aplicação de metacrilato, o Programa Municipal justificou a ausência de aplicações em função de um problema com a licitação junto ao CRT. Segundo as responsáveis do Programa, a partir de agora a situação deve se normalizar.

a) Parceria entre os Programas Municipal e Estadual

Foi debatido sobre as parcerias efetivadas entre os dois programas. Discutimos a possibilidade de cobrar os programas sobre as parcerias que estão efetivamente firmadas ( fora dos estabelecido por lei) , porque não está claro se estas parcerias realmente estão funcionando ou não. Foi citado quando o Programa Estadual esteve presente para discutir tema relacionado ao CRTA veio, foi enfatizado, por um dos seus membros, que essa parceria não existe na prática, pois não há colaboração entre o município e o estado nas políticas e ações relativas a HIV/AIDS. Considerou-se então a possibilidade de fazer duas ações:

1) Reunião conjunta com os dois programas para cobrar a situação das parcerias;

2) Elaboração de uma carta/documento onde solicitaremos um posicionamento do município e do estado quanto às parcerias;

Deliberação: Decidiu-se pela elaboração de um documento que será enviado aos programas. Fernanda (GIV) ficará responsável pela elaboração do documento, e vai encaminhar para o Mopaids daqui uma semana.

a) Institucionalização do Mopaids

- NÃO FOI POSSIVEL DISCUTIR NA REUNIÃO. Informe sobre a Comissão Municipal de AIDS.

Araújo fez uma ressalva quanto à última relatoria do Conselho Municipal de Aids, e que ele gostaria que ficasse registrado em ata. O relatório enviado pelo Ari (Rede Jovem) foi uma colaboração do Araujo que foi socializado na sua totalidade sem a correção de uma frase do mesmo escrito de forma errônea. No relato A Araújo que dizia que não havia pauta a ser discutida no Conselho

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Municipal. Na verdade, nesse dia o Conselho estava tomando posse e as comissões estavam passando por um momento ímpar, a pauta não poderia ser discutida. Então na verdade existia uma pauta, que foi inclusive divulgada com antecedência, o que não tinha, era um momento adequado para debatê-la, pois se tratava de um momento atípico dentro do Conselho Municipal.

Deliberação: Araújo pede que evitemos mandar e-mail direto para a mala direta sem antes passar para alguém que possa colaborar para evitar tais erros.

b) Monitoramento do Programa

Araújo solicita que as pessoas que são novas no Mopaids (e mesmo algumas que já estão há algum tempo) comecem a participar dos planos de trabalho. A centralização das atividades do Mopaids na mão da coordenação acaba indo em desacordo com a ideia de movimento, e torna-se um movimento somente da coordenação.

c) Carta/Documento para candidatos a prefeito e vereadores em SP

Elaboração de um documento/carta para os prefeitos para ver quais vão assumir a bandeira HIV/AIDS no munícipio. A carta deve ser feita com cuidado para não se tornar partidária.

Proposição (Araújo) de que mais pessoas entrem no GT que irá discutir a elaboração do rascunho do documento/carta. O documento/carta deverá estar pronto em Agosto para ser enviado aos candidatos oficiais.

Discutiu-se também a elaboração de uma carta para o Legislativo, mas definiu-se que a elaboração de duas cartas não definiu-será viável, então somente a carta para os prefeitos será feita.

Deliberação: irão compor o GT para elaborar o documento/carta: Coordenação Mopaids, Veloso, Cefran (Isabela), Rede Jovem (Aline). Irá ser criado um grupo virtual (via e-mail) para trocar as informações/ideias para o documento/carta. Também haverá uma reunião presencial para elaborar o documento/carta. A coordenação do Mopaids ficou responsável por criar virtualmente o GT.

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d) Frente Parlamentar: Em 2017 começará o trabalho junto à frente parlamentar. Esse ano não será possível porque a comissão ainda não foi montada.

Nota: Evitar assuntos políticos partidário dentro das reuniões do Mopaids, pois pode enfraquecer o movimento e criar conflitos desnecessário em razão do momento politico que vivemos. .

e) Agenda de Intervenção nas Políticas Intersetoriais/ Articulação com demais movimentos

Pensando na agenda do Mopaids, Araújo questiona a necessidade de criarmos articulações entre os grupos e ONGS que trabalham com diferentes doenças e a temática da AIDS. É necessário pensar as doenças de modo intersetorial. Dentro da rede de serviços isso já não é feito. Cada doença acaba tendo o seu próprio espaço, e as políticas não são pensadas de modo a propor essa intersetorialidade. Por exemplo, mesmo as questões da hepatite e da tuberculose, doenças que possuem grande relação com o HIV/Aids, não há um trabalho que é feito de modo conjunto.

É necessário criar pelo menos dentro dos espaços de discussão da temática da Aids um espaço que seja direcionado a essa intersetorialidade das doenças. Precisamos nos unir dentro de grupos, por exemplo, criar um Fórum das Patologias. Podemos cobrar também os Programas para que isso seja feito de modo mais sistemático.

Veloso: Pontuou que dentro do próprio Mopaids já existe a discussão de se trazer a temática de outras patologias. Na última reunião tinha sido discutido que iremos tentar trazes os conselhos gestores para dentro das secretarias

Regina: deve haver uma sistematização dos e-mails para que eles sejam enviados de uma forma mais consistente no momento de convidar os outros movimentos de outras patologias para participar dos encontros do Mopaids.

O Bem Me Quer (Margarete): fez contato com a rede remota e com os conselhos para convidá-los a participar do Mopaids, trazendo as temáticas relativas a outras patologias.

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Articulação com os demais movimentos para fortalecer o Mopaids e possibilitar uma discussão intersetorial sobre as questões de saúde. Fernanda sugeriu que a gente chame os movimentos para uma mini reunião de modo a introduzi-los nas discussões e temas. Araújo questiona esse convite ser feito por meio de mala direta, pois acredita que é muito impessoal como convite. A sugestão que ele dá é ao contrário: verificar se nós não podemos participar das reuniões/assembleias desses movimentos.

Deliberação: sistematizar o convite para outros segmentos participarem do Mopaids. Mas evitar enviar mala direta caso seja possível, priorizando participar das reuniões conhecendo o trabalho e certificando da importância da interface.

f) Mobilização das ONGS do Mopaids/E-mails errados

Retomar o contato com algumas ONGS que participam do Mopaids, mas estão afastadas. Além disso, muitos e-mails que são enviados por meio da mala direta têm retornado, e muitas ONGS têm muitos e-mails cadastrados na mala direta (por ex.: Cefran). É necessário fazer uma limpeza da caixa.

Deliberação: Araújo vai fazer essa limpeza da mala. Ele irá organizar a lista dos e-mails e mandar para Pierre (Rede Jovem) para verificar com a lista do Américo. Margarete vai enviar a lista até terça-feira. Será definido junto à coordenação.

g) Dia Internacional da Saúde 07/04

O Mopaids chama todos os participantes para se juntar na manifestação que será realizada no dia 07/04. Discutiu-se também a ideia de levar uma faixa do Mopaids para a manifestação.

6) Consenso dos Medicamentos

Programa Nacional: grupo formado por profissionais da área para avaliar cada consenso (1) adulto e (2) infantil/adolescente. Antes só exista vaga para os profissionais da saúde e do governo. Depois de muita disputa, abriram-se vagas para a participação da sociedade civil em cada consenso. Araújo chegou a integrar o Consenso Infantil/Adolescente.

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O grupo de especialistas que discute os Consensos se reúne para definir os medicamentos retrovirais que serão utilizados. Questionou-se a existência real e a força do grupo de especialistas, porque tanto este quanto a sociedade civil não estão sendo ouvidos pelo departamento DST/Aids quanto a atualização dos Consensos. Os coquetéis de tratamento estão desatualizados, e as pessoas que estão em tratamento há algum tempo acabam adquirindo resistência aos medicamentos, o que necessita que esses tratamentos sejam atualizados.

A política de Aids no Brasil está sucateada, tanto para a prevenção (falta de verba pública para as ações) quanto para o tratamento (que não tem sido atualizado segundo diretrizes internacionais). As conquistas dentro do campo do tratamento do HIV/AIDS estão desatualizadas, no presente não foi conquistado nada. Falta uma participação política e séria.

Assim, foi feita a leitura da carta/documento elaborado pelo Jorge Beloque considerando a Lei 9.313/96 que preconiza que os Consensos sejam revistos uma vez por ano. O conteúdo da carta tem como objetivo fazer com que a lei seja cumprida.

De modo geral nota-se que existe uma dicotomia dentro dos discursos, que opõem tratamento e prevenção. Nota-se que há uma preocupação maior com a prevenção do que com as pessoas que já convivem com o HIV/AIDS.

Consideramos a utilização da Meta 90-90-90 (Pierre sugeriu) como argumento a ser acrescentado na carta. Por que não traz o medicamento para o Brasil? Além da questão legal está o comprimento da meta, que seria um marco para o Brasil ser um dos primeiros países a atingi-la.

Entretanto decidiu-se que não seria interessante incorporar ainda mais esse argumento e que deveríamos nos focar no cumprimento da Lei 9.313/96. O documento vai questionar então a atualização de todos os medicamentos. A última atualização data de 2013. Pede-se para que o consenso seja atualizado, e que sejam utilizados medicamentos que proporcionem uma melhor qualidade de vida.

Discutiu-se também a judicialização de alguns casos, que acabam dando certo e criando precedente para outros casos. Entretanto tal solução é muito

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complicada porque ela não atinge todas as pessoas, já que grande parte da população vivendo com HIV/AIDS não tem acesso aos serviços de justiça e/ou tem conhecimentos sobre seus direitos.

Deliberação: iremos utilizar somente os argumentos da Lei 9.313/96. A carta lida foi aprovada.

7) Hospital Emilio Ribas

Alguns participantes das ONGS trouxeram a pauta da falta de medicamentos e materiais para realizar intervenções no hospital. Segundo os participantes a genotipagem não está sendo feita porque não há material suficiente. Medicamentos que faltam: omeprazol/dramin/AS/dipirona; no setor de curativos falta esparadrapo (se você levar o esparadrapo eles realizam o curativo).

Segundo Claudio, o hospital está em reforma. A Frente Parlamentar vai fazer uma visita para cobrar um posicionamento, e que se libere pelo menos uma parte do hospital.

No CRT também está faltando uma série de medicamentos, pois eles estão tendo uma demanda muito grande de pacientes do Emilio Ribas que estão sendo encaminhados para lá.

Discutiu-se então a necessidade de se encaminhar uma denúncia, e um posicionamento junto ao Programa Estadual questionando o CRT quanto aos atendimentos aos pacientes do Emilio Ribas

Claudio orienta que seja protocolada uma queixa na defensoria do Estado e no Ministério Público. Quanto mais gente reclamar e protocolar as queixas, melhor.

Informes:

22/03 Evento Dia Mundial Contra a Tuberculose na Praça da Sé

Referências

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