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REPRESENTAÇÕES E GRAMÁTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL: O QUE NOS DIZ O DISCURSO DE ESTUDANTES SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

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REPRESENTAÇÕES E GRAMÁTICA SISTÊMICO-FUNCIONAL:

O QUE NOS DIZ O DISCURSO DE ESTUDANTES SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA Ederson Henrique de Souza Machado

RESUMO: O presente trabalho compila alguns resultados obtidos durante uma pesquisa que observou as representações sociais sobre relações tangentes ao ensino e aprendizagem de língua inglesa no discurso de estudantes do ensino fundamental público da região sudoeste do Paraná (MACHADO; DENARDI, 2012; MACHADO, 2013a, 2013b, 2013c, 2014). Os dados analisados foram obtidos mediante aplicação de questionários a 402 alunos de 9º ano do ensino fundamental público. Esses participantes eram de oito instituições de ensino público de diferentes municípios da região sudoeste do Paraná. O estudo dialogou com diferentes aportes teóricos, dentre eles: a Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2003), Análise Crítica de Discurso (FAIRCLOUGH, 2003) e Gramática Sistêmico-Funcional (HALLIDAY; MATTHIESSEN, 2004, 2014). No que se refere aos resultados, o trabalho apresenta: 1) a recorrência temática associada ao ensino de língua inglesa; 2) A representação do participante Sujeito Aprendiz nos enunciados dos jovens investigados; e 3) levantamento de uma hipótese para explicação do distanciamento entre os estudantes da escola pública e a disciplina de língua inglesa (que é marcado gramaticalmente em seus discursos), com base na correlação dos resultados das duas primeiras etapas de análise com o contexto material dos estudantes. Nesse sentido, ainda que o propósito inicial do estudo não fosse pedagógico, os dados obtidos e analisados expressam um componente relevante a ser considerado nas práticas de ensino de língua inglesa na escola pública..

PALAVRAS-CHAVE: Discurso. Representação social. Língua Inglesa. 1. Introdução

O presente trabalho compila alguns resultados obtidos durante uma pesquisa que observou as representações sociais sobre relações tangentes ao ensino e aprendizagem de língua inglesa no discurso de estudantes do ensino fundamental público da região sudoeste do Paraná (MACHADO; DENARDI, 2012; MACHADO, 2013a, 2013b, 2013c, 2014).

Para tanto, vale resgatar as motivações que deram início ao interesse pela pesquisa. Nesse sentido, há de se mencionar que as questões dessa investigação surgiram no período em que realizei o Estágio Curricular Obrigatório, durante as observações das aulas de língua portuguesa e língua inglesa no ensino fundamental, em uma escola pública.

A mesma turma foi observada, tanto nas aulas de língua portuguesa, quanto nas aulas de língua inglesa. No entanto, surgia uma questão intrigante e aparentemente paradoxal. Mesmo sendo os mesmos indivíduos, os alunos não eram os mesmos sujeitos em cada uma das aulas. Se nas aulas de língua portuguesa havia uma tolerável recepção e participação por parte dos alunos para com as atividades da disciplina, nas aulas de língua inglesa era possível observar “um sofrível interesse dos estudantes em relação à disciplina de língua inglesa e uma série de limitações nos aspectos tangentes à assimilação do conteúdo e, conseguinte, continuidade do mesmo” (MACHADO e DENARDI, 2012, p.140).

Texto completo de trabalho apresentado na Sessão Língua estrangeira: ensino do Eixo Temático Estudos

de Linguística Aplicada do 4. Encontro da Rede Sul Letras, promovido pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Linguagem no Campus da Grande Florianópolis da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) em Palhoça (SC).

 Estudante de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Tecnológica Federal

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A essa altura, a problemática se apresentava com grande nitidez, mas o mesmo não podia se dizer sobre sua resolução, uma vez que o flagrante negativo que percebi sobre o ensino de língua inglesa estava longe de ter suas causas restritas à utilização mais, ou menos, adequada de determinada metodologia de ensino. Essa problemática parecia impregnar algo mais complexo, pois parecia se dispersar no imaginário dos estudantes. A partir de então, as questões da pesquisa começaram a aparecer mais explicitamente.

No que se refere ao ensino de língua inglesa no ensino fundamental da região sudoeste do Paraná, tornava-se necessário discutir quais fatores de incidência implicam a dissonância existente entre o contexto educacional dessa disciplina e seus respectivos sujeitos. Para tanto, tal discussão devir, naquele momento, relativa às três questões conseguintes: quais as representações dispersas no imaginário dos estudantes do ensino fundamental público em relação ao ensino de língua inglesa? Como se dava as manifestações léxico-gramatical e semântico-discursivas dessas representações? Quais os efeitos de tais representações frente ao contexto material e ideativo dos jovens investigados?

Para amparar o trabalho sobre as questões supracitadas com suporte teórico e

analítico se tornava necessário utilizar perspectivas que pudessem vislumbrar as relações

sociais, ideativas e linguísticas presentes no material investigado, isto é, presentes no

discurso dos estudantes. Assim, mostraram-se pertinentes as contribuições da Teorias

das Representações Sociais, Análise Crítica do Discurso e da Gramática

Sistêmico-Funcional.

Das vertentes teóricas utilizadas

O tratamento do fenômeno abordado na pesquisa percorre, fundamentalmente, o quadro teórico de diferentes vertentes acadêmico-científicas. As escolhas teóricas implicam uma à outra em certa articulação perfazendo uma relação de complementaridade.

Desse modo, os mecanismos de análise de elementos léxico-gramaticais oferecidos pela Linguística Sistêmico-Funcional se apresentam como apropriados para descrição da organização formal de determinados enunciados produzidos em um contexto específico. Soma-se a essa descrição, a identificação da representação dos participantes linguísticos. Tal relação entre os elementos linguísticos e as questões que recobrem o contexto, por sua vez, parece ser bem apoiada pelos pressupostos da ótica da Análise do Discurso Crítica, que possui uma maior aproximação com os fundamentos sociológicos e psicológicos da linguagem. Assim sendo, a Teoria das Representações Sociais acrescenta à discussão alguns pressupostos sobre as relações psicossociais, bem como permite levantar a hipótese de uma tematização para as representações estudadas nesse trabalho.

Por outro lado, as escolhas teóricas resultam no fato de que alguns aspectos sejam reconhecidos à medida que outros sejam deixados em suspenso. Dessa maneira, o percurso a seguir apresentado – que percorre a Teoria das Representações Sociais, Análise de Discurso Crítica e a Linguística Sistêmico-Funcional Teoria de Representações de Atores Sociais – delimita relações conceituais, como as de discurso, sujeito, ideologia, poder, contexto; e, conseguintemente, não assume determinados aspectos relacionados a essas terminologias, como assumiria seguindo outras perspectivas.

Assim, alguns aspectos da Teoria das Representações Sociais (MOSCOVICI, 2003), admitem que as relações da linguagem permeiam os fenômenos psicossociais, para se sustentar uma discussão sobre ensino de língua inglesa, como construção simbólica do conhecimento individual e social, enquanto forma epistêmico-consensual voltada à prática cotidiana (JODELET, 2001).

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A Análise de Discurso Crítica aparece no trabalho como critério analítico-textual socialmente orientado. Nessa perspectiva concebe-se o evento discursivo como fenômeno indissociável das relações sociais (FAIRCLOUGH, 2003; RAMALHO, 2005)

Com efeito, como os eventos discursivos se exprimem em uma materialidade léxico-gramatical, os elementos de análise linguística do sistema de transitividade relativos à metafunção ideacional e do sistema de modo da metafunção interpessoal – no âmbito da Linguística Sistêmico-Funcional – contribuem à medida que o interesse estreita-se sobre a expressão léxico-gramatical e semântico-discursiva dos textos dos jovens sobre o ensino de língua inglesa. Assim é necessário considerar, para a leitura das representações de ensino de língua inglesa, os mecanismos para análise da construção linguística das imagens e sentidos geridos pela experiência dos estudantes.

Complementando as considerações teóricas da Gramática Sistêmico-Funcional é conveniente considerar os aspectos fundamentais sobre a representação linguística de atores sociais, teorizados por Van Leeuwen (1993, 1997 e 2008) e Fuzer (2012), os quais tratam da inclusão e exclusão dos sujeitos dos enunciados.

Dos resultados encontrados

No que se refere à coleta das representações, essa ocorreu mediante aplicação de um questionário a 402 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental de oito escolas de diferentes cidades do sudoeste do Paraná. As visitas tiveram encaminhamento usual de chegada à instituição, esclarecimento e solicitação da investigação à direção e a aplicação do questionário.

A primeira análise do material publicada em Machado e Denardi (2012) contou majoritariamente com o suporte da Teoria das Representações Sociais e teve seu foco direcionado para a identificação das temáticas recorrentes na amostra coletada.

Baseando-se na técnica de inferência sobre temas implícitos, essa publicação apresenta um mapeamento dos temas explícitos da amostra (mercado de trabalho, contatos com o exterior, proficiência linguística, conhecimentos instrumentais e aprendizado cultural), bem como infere um tema implícito (ascensão social).

Figura 2: Mapeamento dos sentidos associados ao ensino de Língua Inglesa pelos estudantes.

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A identificação temática sugeria que nas representações dos jovens a “ascensão social seria tanto oportunizada pelo conhecimento de Língua Inglesa quanto uma oportunidade necessária para que os conhecimentos desenvolvidos através desse ensino pudessem ser usufruídos” (MACHADO e DENARDI, 2012, p.152).

A questão que foi levantada nesse trabalho é que, de alguma forma, essa imagem da ascensão social relacionada ao ensino de língua inglesa poderia resultar no afastamento dos alunos da disciplina. Para tanto, a identificação temática da amostra não fornecia evidências suficientes para comprovar tal apontamento.

Nesse sentido, o passo seguinte foi concentrar a análise sobre as evidências linguísticas que pudessem demonstrar o distanciamento que se estabelecia no nível da representação e no nível da prática cotidiana.

A análise linguística indicou duas formas de distanciamento, marcadas na relação temporal e na relação pronominal-pessoal.

A análise que trata dos elementos linguísticos sobre o distanciamento pessoal demonstra que o referido distanciamento ocorre de acordo com os objetos coparticipantes representados nas orações proferidas pelos estudantes, como ilustra o excerto abaixo:

é muito bom para a nossa vida e bom para quem quer fazer um intercâmbio. Então da minha parte eu gosto da língua inglesa.

(Ensino de

língua inglesa) é muito bom para a nossa vida

Portador Processo

relacional Atributo Beneficiário

e bom para quem quer fazer um

intercâmbio Conector Atributo Beneficiário/

Experenciador

Processo mental

Processo

material Meta

Fenômeno/ oração projetada

Então da minha parte eu gosto da língua

inglesa Conector Circunstância de

ângulo

Experenciador Processo mental

fenômeno

O excerto acima demonstra haver uma autoexclusão dos alunos em seus discursos apenas sob condições da representação de algumas orações. Desse modo, é possível notar que a primeira oração define o estado qualitativo do ensino de língua inglesa em favor de um beneficiário. Nessa primeira oração o sujeito aluno se inclui na representação por meio de sua assimilação a um sujeito coletivo – marcado linguisticamente pela primeira pessoa do plural – que se refere ao conjunto de alunos da escola. Esse processo linguístico de assimilação a um sujeito coletivo pode ocorrer à medida que sujeito aluno incorpora e compartilha as limitações e possibilidades do grupo a que é próximo, de modo que percebe que, tanto para si, quanto para os colegas, o ensino de língua inglesa representa algo positivo. O mesmo não se pode dizer sobre a segunda oração – oração mental que projeta uma oração material – na qual, é possível perceber que o sujeito aluno se autoexcluiu. Da primeira para segunda oração e oração projetada há uma diferença fundamental: a projeção de uma oração material. A oração material projetada representa uma experiência que exige uma condição econômica distante das possibilidades imediatas da maior

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parte dos alunos. No caso da última oração do excerto, é possível notar que o sujeito aluno volta a se incluir em seu discurso, mas agora, na posição de apreciador. A circunstância de ângulo (da minha parte) mostra de onde a voz vem e também auxilia na marcação dos limites da relação que expressa na oração seguinte (eu gosto da língua inglesa). Assim, pode-se parafrasear o estudante da seguinte maneira: “da parcela que me cabe: gosto da língua inglesa”, na qual o caráter emotivo do processo mental é o recorte que não exclui o estudante/enunciador por completo do próprio discurso (MACHADO, 2013a, b; 2014).

O distanciamento pessoal possui uma forte correlação com o distanciamento temporal, uma vez que há uma tendência de que as orações, em que exista uma proximidade temporal, haja um distanciamento pessoal.

o inglês é para quem viaja para o exterior.

Nesse caso, o processo material (viajar) no presente do indicativo é exercido por um ator (quem), isto é, pronome indefinido, que afasta o estudante enunciador de uma relação pessoal com o processo. Assim, há uma proximidade temporal marcada pelo presente do indicativo, mas ocorre um distanciamento pessoal marcado na indeterminação pronominal.

À medida que a proximidade pessoal aumenta nas orações, ocorre um maior distanciamento temporal, como demonstra o excerto abaixo

É muito importante, pois é uma língua universal e talvez iremos usá-la em uma futura profissão

No caso acima, é perceptível que a representação está pessoalmente mais próxima do sujeito aluno, mas distante em termos da probabilística que se estabelece na conjuntura temporal.

Considerações finais

O estudo sugere que nos três temas mais correntes na amostra perpassa uma categoria implícita relacionada ao sentido da “ascensão social”. Essa categoria torna-se perceptível quando tencionados as representações, as marcas discursivas e os aspectos contextuais.

A tendência de autoexclusão discursiva (ou distanciamento pessoal e temporal) dos estudantes seria uma evidência de que o ensino de língua inglesa se apresenta como distante do contexto de atividade material dos jovens. Isto é, sob essa perspectiva, a “ascensão social”, como categoria subjacente às representações sobre ensino de língua inglesa nos jovens da região sudoeste do Paraná, poderia implicar o distanciamento dos jovens e o ensino de língua inglesa, uma vez que esses não perceberiam consonância entre as relações associadas ao ensino e a disponibilidade material para sua realização.

Destarte, parece viável concluir que a prática de ensino de língua inglesa na escola pública sofre com as dissonâncias existentes entre a disponibilidade material para sua realização e as representações que ao ensino e a aprendizagem de língua inglesa se associam, com traços utilitaristas, característicos de nossa sociedade. Estariam aí encontrados indícios para a desmotivação dos estudantes em relação à aprendizagem de língua inglesa na escola pública, uma vez que o âmbito de ensino e seu contexto socioeconômico entrariam em divergência com as representações construídas sobre a noção do ensino de língua inglesa.

Essa conclusão retoma a questões iniciais do trabalho sobre como as relações do contexto material (situação socioeconômica) e ideativo (representações) influenciam sobre o contexto de

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ensino de língua inglesa, marcando linguisticamente o distanciamento existente entre os alunos e esse ensino.

Nesse sentido, o discurso dos estudantes lembra acerca da relevância do fato de que propostas de ensino e de aprendizagem de língua inglesa na rede pública dialoguem com as representações sobre esse ensino. Para tanto, é válido apontar para a necessidade de construir novos paradigmas, objetivando a sobreposição de representações utilitaristas para que a prática de ensino público de Língua Inglesa não caia em um esvaziamento de sentido. Tal empresa é complexa e extrapola uma mudança apenas na circunscrição das paredes da sala de aula, problematizando conjunto de valores socialmente estruturados, articulados nas ordens discursivas e nas redes de práticas sociais, sendo, por conseguinte, valores mais resistentes à mudança.

Referências

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