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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE ODONTOLOGIA. Érica Beatriz Faria Coelho

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE ODONTOLOGIA

Érica Beatriz Faria Coelho

ACIDENTES COM SOLUÇÕES IRRIGADORAS

UTILIZADAS NA TERAPIA ENDODÔNTICA

BELO HORIZONTE

2014

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Érica Beatriz Faria Coelho

ACIDENTES COM SOLUÇÕES IRRIGADORAS

UTILIZADAS NA TERAPIA ENDODÔ NTICA

M o n o g r a f ia a p r e s e n t a d a a o c u r s o d e e s p e c i a l i za ç ã o e m E n d o d o n t i a d a F a c u l d a d e d e O d o n t o l o g i a d a U n i v e r s id a d e F e d e r a l d e M in a s G e r a is c o m o r e q u is i t o p a r c i a l d a o b t e n ç ã o d o t i t u l o d e e s p e c i a l is t a e m E n d o d o n t i a . O r i e n t a d o r a : Pr o fa. S a n d r a M a r i a d e M e l o M a lt o s C o - O r i e n t a d o r a : Pr o fa. D ra. K á t i a L u c y d e M e l o M a l t o s

BELO HORIZONTE

2014

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Dedicatória

A minha querida família pe lo amor, compreensão, semp re apoiando as minhas con quistas.

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Agradecimentos

A Deus, meu guia, minha força e espe rança.

A minha família e vo vó Ca rminha, re sponsá vel por mais essa vitó ria, mais uma fase conclu ída.

A professora Sa ndra Ma ria, minh a mestra, pela pessoa que é : competente, companheira . Que me guiou nessa intensa jornada, e foi imprescind íve l nesse pro jeto.

A Universidade Fe deral de Mina s Ge rais, pe los amigos, companheiros e mestres que eu tive o imenso pra ze r de conhecer e le va rei todos p a ra a vida in teira, pelo s momentos comparti lhados durante no ssa tra jetória. A Turma do Duster, por propo rcionar os melhores mome ntos do curso, e me fez entender o significado de co mpanheirismo.

Aos funcionários da especialização, Cris e Eva , por estar sempre dispon íve is a nos a judar sempre com um sorriso no rosto .

As meninas da PUC, Priscilla Gam a, pela ajuda e o rientação para a realização de sse trabalho e a Tahyna Duda, por todo apo io e in centivo . Ao pessoal da COAC, pe lo incentivo, força e o rientação durante a minha jornada na Odontolo gia.

As pessoas que de alguma forma colaboraram para a rea liza ção desse projeto

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Epígrafe

Conhecimento não é aquilo que você sabe, mas o que você faz com aquilo

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SUM ÁRIO

LIST A DE ABREVIATUR AS RESUMO

1 INTRODUÇ ÃO 10

2 REVIS ÃO DE LITER ATUR A 12

2.1 SOLUÇÕES IRRIGADORAS DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES

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2.1.1 Requisitos de uma solução irrigadora 13

2.1.2 Soluç ões Irrigadoras 13

2.1.2.1 Hipo clo rito de S ódio 13

2.1.2.2 Clo re xidina 17

2.1.2.3 Ácido a cético 20

2.1.2.4 Ácido etilen odiamino tetra cético dissód ico 21 2.1.2.5 Acidentes com as soluçõe s irrigadora s 22

2.2 TRATAMENTO 30

2.3 PROTOCOLO CL ÍNICO 31

3 CONSIDER AÇÕES FIN AIS 32

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LIST AS DE ABREVI ATUR AS

SCR – Sistemas de canais radiculares

EDTA – Ácido Etilenodiamino Tetracético Diss ódico NaOCl – Hipoclorito de Sódio

CL X – Gluconato de Clorexidina

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RESUMO

O emprego de su bstâncias qu ím ica s utilizadas como auxiliare s no preparo mecân ico do sistema de canais radicu la res (SCR) tem como função principal a uxilia r na limpe za desse sistema. Para ta l, essas soluções de vem apresentar ação an timicrobiana, dissolver resíduo s teciduais, p romover lub rifica ção facilitando a ação instrumentação endodôntica e apresentar baixa to xicidade aos tecido s periapicais. Dentre essas substâncias tem-se prin cipalmente o Hipoclorito de Sódio, a Clo re xidina e o Vinagre de Maçã. No entanto, nenhu ma substância qu ímica au xiliar atende a todos o s re quisitos e p ropriedades idea is para que o trata mento endodôntico seja bem suce dido. E, uma preocupação está na toxicidade d essas soluçõe s que podem causar acidentes e/ou co mplicaçõe s durante o preparo mecâ nico -qu ím ico do SCR.

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ABSTR ACT

The usage of chemicals to assist in m echanica l prepa ration of the root canal system (RCS ) has as its main p urpose to he lp cleaning this

system. To do so, these solutions must sho w antimicrobia l activity must disso lve tissue waste, promote lub rication, facilitating action endodontic instrumentations a nd displa y lo w to xicity to periapical tissues. Amon g these substance s there are Sod ium Hypo clo rite, Ch lore xidine and Apple Acider Vine ga r. Ho we ver, no au xiliary chemical meets all the

re quirements and ideal prope rtie s for the endodontic trea tment to be successful. And th ere is a conce rn ab out the to xicity of these solutions, which can cause a ccidents o r complica tions du rin g chem ical mechanica l preparation of the RCS.

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1 INTRODUÇ ÃO

As soluçõe s irriga doras desempenham um importan te papel na terapia endodôntica e sua utilizaçã o durante o prep aro mecânico -qu ímico é de extrem a importância p ara a limpe za e e limina ção dos micro rganismos presentes no interior d o SCR infectados. Dependendo da anatomia do conduto radicu lar, patógenos podem persistir na s ramificações presentes e em outras áreas onde o instrumento endodôntico não é capa z de alcança r, podendo persistir e recontaminar o SCR (CÂMARA; ALBUQUERQUE; AGUIAR, 2010).

Assim, inúmeras soluções são apre sentadas ao clín ico com o propósito de a ssociá-las à p reparaçã o do canal rad icu lar. Dentre ela s tem-se prin cipa lmente o Hipoclo rito de Sódio (NaOCl), Clo re xidin a (CL X), Ácido Etile nodiamino Tetracé tico Dissódico 17 % (EDTA) e o Ácido Acético . Essas soluções irriga doras de vem exibir potente ação antimicrobiana, te r capa cidade de disso lve r material orgânico, ser lubrificante, apresentar baixa tensão superficial e não apresent ar efeitos citotó xico s p ara os tecidos pe rirradicula res (ESTRELA, 2004).

O hipoclo rito de sódio é o irrigante mais utilizado na terapia endodôntica de vid o a sua eficiência antimicrob iana co ntra um amplo espectro de bactéria s, alto pod er de disso luçã o tecidua l e relativamente b aixa to xicidade sist êm ica, sendo a sua biocompatibilidade in ve rsa vemnte p roporiconal à sua concentraçã o (OMID; DONALD; ROBERT , 2008).

Dive rso s acidente s ou comp lica ç õ es utilizando as solu ç ões irrigado ra s podem ocorrer du rante o preparo mecâ nico-químico, que va i desde uma reação al érgica ao p roduto at é uma injeção inadve rtida aos tecidos periapicais. Por isso a co rreta maneira de se realiza r a té cnica de irrigação e a escolha da subst ância a ser uitlizada n o tratamento é de extrema import â ncia (CRINCOLLI e t al., 2008 ).

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Tendo em vista a importância da irriga ção no tratamento endodôntico este estudo obje tiva re visar a lite ratu ra referente às possíve is comp lica ções e/ou acidentes que possam su rgir du rante a sua utiliza ção e co mo proceder d iante destes acidentes.

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2 REVIS ÃO DE LITER ATUR A

2.1 SOLUÇÕES IRRIGADORAS DO SISTEMA DE CANAIS RADICULARES

A limpe za do SCR consiste na eliminação de irritan tes como micro rganismos e seus subproduto s além de tecido pulpar vivo ou necrosado p ropicia ndo assim o reparo dos tecidos pe rirrad icu lares, e para contribu ir com esta limpe za lança -se mão de substâ ncias qu ímica s com propriedades física s e qu ímica s a dequadas ( SIQUEIRA JR. , 2004).

A terap ia endodô ntica visa, por meio do p reparo mecânico -qu ímico, elim inar o u pelo menos reduzir o número de bactéria s viá veis presentes no SCR infectados. Acredita -se que, ape sar de não se alcança r a este rilidade, apó s e ssa conduta, o número de micro rganismos re manescentes é insuficiente para re co loniza r os SCR (BYSTRÖM ; SUNDQVIST, 1981, 1983; SIQUEIRA JR. et al.,1997a,b ).

A utilização das soluções irriga doras durante a terapia endodôntica é de suma importância para a limpeza , eliminação e ou redução dos m icro rganismos presentes no inte rio r do SCR infectados não acessíve is aos instrumentos endo dônticos. Além de facilita r a ação dos instrumentos ela penetra nessas re giões, com o nos túbulo s dentinários, de lta apical, canais late rais, cana is ace ssórios onde os patógenos estão confinados reduzindo assim a capacid ade de recolon iza ção do SCR (OMID ; DONAL D; AVERBACH, 20 07).

Outro fator importante está associa do à comple xa an atomia do SCR onde du rante o preparo mecân ico apro ximadamente 50% de suas paredes ficam se m a instrumentação adequada, o que confirma a necessidade de se associa r a este preparo uma irrigação utilizando substância s qu ímicas ade quadas o que potencializa rá a assepsia do SCR (PRETEL et al ., 2011).

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2.1.1 Requisitos de uma solução irrigadora

Para que um irriga nte endodôntico te nha ação durante o preparo do SCR alguns re quisitos de vem ser considerado s. Dentre os principais tem-se: o efeito antimicrobiano, a biocompatib ilida de da solu ção utilizada com os tecidos periapicais, a capacidade de diss olução tecidual, a concen tração da solução , a temperatura ideal, o volume necessário e o tem po de ação pa ra que a so lução possa demonstra r o efeito desejado. Além disso, de ve facilita r a ação do s in strumento s endodônticos no interio r do canal radicula r, alte rar o pH do meio e pre venir um possível escu recimento do dente ( ESTRELA, 2004).

Várias substância s qu ímica s são u tilizadas durante o preparo mecânico-qu ím ico do SCR. Dentre a s mais utilizadas tem -se: NaOCl, (EDTA), ácido a cético (vina gre ), CL X e outros.

Dive rso s acidente s e complicaçõe s podem ocorrer durante a irriga ção do SCR. Dentre ele s destacam -se prin cipa lmente danos aos olhos do operador e paciente, injeção da solução além do forame apica l e reações a lérgica s (HULSMANN; HAHN, 2000 ).

2.1.2 Soluç ões irrigadoras

2.1.2.1 Hipo clo rito de Sódio

Foi utilizado pela primeira ve z em 1 792 com o nome de água de Ja vele, constitu ída de uma mistura d e hipoclo rito de só dio e potássio. Em 1820, Labarra que obte ve o h ipo clorito de sód io co m teor de clo ro ativo de 2,5% utilizando -o para antissepsia de ferida s. Entretanto, em 1915, Dakin durante a Primeira Guerra Mundia l, obse rvo u que, embo ra houvesse a antissepsia da ferida, a cicatriza ção ocorria muito

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tardiamente em conseqüência da alta concentra ção de hidró xido de sódio, que é irritan te aos tecidos e in depen dentes da co ncentração do hipoclo rito de sódio. Ele propôs, então uma nova soluçã o de hipoclorito de sódio com 0,5% de cloro ativo neutralizado com ácido bórico, diminuindo seu pH para 9 e tornando -a mais neutra, menos estáve l, porém permitindo a ação anti sséptica sem ação das h idro xilas livres. Esta solução fico u conhecida como Solução de Da ki n (PÉCORA; SOUZA NETO; ESTRELA, 1999; BORIN; BECKER; OLIVEIRA, 2007).

Em 1917, Barret in iciou o uso da so lu ção de Dakin para irriga ção de canais rad icu lares e re latou a eficiência dessa solu ção como antisséptico. Coo lidge em 1919, ta mbém empregou o hipoclorito de sódio para melhorar o processo de limpeza e de antissepsia do canal radicu la r. Em 1936 , W alker ind icou a utilização do hipoclorito de sód io a 5% (soda clorad a ) para o p reparo de canais radicu lares de dente s com polpas necrosadas, uma ve z qu e auxilia o operad or, no p reparo endodôntico de vid o aos micro rganismos que um canal radicu lar pode abriga r. Em 1943, Grossmann, prop ôs o empre go de uma técnica de irriga ção d e cana l radicula r a lternan do o hipoclorito d e sódio a 5 ,0% com o peró xido de hidro gênio 3%, um a ve z que a reação entre as dua s substância s p romove ria efervescên cia com libe raçã o de o xigên io nascente, contribuindo no desbridame nto, favo recendo a elim inação de micro rganismos e resíduos do SCR. Posterio rmente , vá rio s estudos foram desenvo lvid os para a valiar as soluções de Na OCl, seu poder de disso lução tecidua l e sua ação bactericida em d iferentes concentra ções (ESTRELA, 2000; BORIN; BECKER; OLIVEIRA 2007 ).

O NaOCl é um composto halogenad o e pode ser encontrado em uma série de p rodu tos contendo conce ntrações variá ve is:

• Líquido de Dakin: solução de NaOCl a 0,5% neutralizada por ácido bórico ;

• Líquido de Dausfrene: solução de NaOCl a 0,5% neutralizada por bicarbonato de sód io;

• Solução de Milton: solução de NaOCl a 1% estabilizada por de clore to de sódio a 16%;

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• Soda clorada: solução de NaOCl de concentração variável entre 4 e 6%.

• Água sanitária: soluções de NaOCl a 2,5%

A literatu ra nos mostra que o NaOCl é a solução irrigadora de escolha utilizada na clín ica end odôntica por apresentar grande capacidade de dissolução tecidual, atividade antimicrobiana, ba ixa tensão superficia l, pH alca li no, promove r cla reamento, ser desodorizante, apresentar baixa to xicidade nas concentrações clín ica s utilizadas, neutraliza r produtos tó xicos, ter ação rá pida além de favorece r a in strumentação (BYST ROM; SUNDQVIST , 1981,1983; ORSTAVIK; HAAPASALO, 1990; JEANSONNE ; W HITE, 1994; OMID; DONAL D; AVERBACH, 2007; CRICOL LI et al. 2008; FARREN; SADOF; PENNA, 2008; MOTTA et al. 2009; STIRTON; CARDOSO , 2009). Entretanto, esta so lução apre senta toxicidade em tecido s vita is, tend o como resultado a u lcera ção e necrose da pele (PASHLEY et a l., 1985 ). Além dessas p ropriedades, de vem -se considera r també m seus efeitos causados sobre a dentina, sua inte ra ção com outras su bstâncias e a estabilidade qu ímica (FARREN; SADOF; PENNA, 2008 ).

Uma desvanta gem dessa solu ção é a sua to xicidade a os tecidos periap icais pod endo causar danos irre ve rsíve is e a seve ridade da reação inflamatória pro vocada está na dependência do tempo que o tecido ficou em contato com a substância (OMID; DONAL D; AVERBACH, 2007; PELKA; PETSCHELT , 2008).

Há muita contro vé rsia a cerca da con centração idea l da solução de NaOCl utilizad o na terapia endo dôntica. Diferentes concentraçõe s são encontrada s n o mercado pa ra essa prática e pode m va riar desde 0,5% até 5,25%. Segundo Omid, Don ald e Robe rt (200 7), a ati vidade antimicrobiana e solvente do NaOCl depende da concentração da solução qu ímica. Soluções mais concentradas a presentam maior atividade antimicro biana e maior d issolução tecidual. Contrariamente, outras pesqu isas o bserva ram que a concentração ideal de uso clín ico do NaOCl é a de 1%, com pH p ró ximo a 11, pois concentra ções superio res não ap resentam melhor capacidade bacte ricida, ao passo

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que le vam a um maior grau de agressão aos tecidos periap icais (ZEHNDER, 2006; El K ARIM; KENNEDY;HUSSEY, 2007 ).

A biocompatib ilida de das so luções d e hipoclorito de só dio com os tecidos periapica is está in ve rsa mente relacionad a com sua concentra ção como relatado por Simões et al., 2010. Segundo esses autores, a s menores concentrações (0.5% e 1%) são bem tolerada s pelos tecidos, já quando utilizadas a concentraçõe s maiores ( 5.25% ) observou -se inten sa reação inflamatória te cidua l. O contro le do processo inflamató rio também depende do uso cuidado so da so lução, caso contrá rio o processo pode durar por pe ríodo s mais lon gos, le vando ao prognó stico pós -operató rio desfavorá ve l. (ESTRELA, 2000; OMID; DONAL D; AVERBACH, 2007 ; PONTES et al., 2008; FARREN; SADOFF; PENNA, 2009).

Um estudo rea liza do por Olive ira et al. (2013) te ve co mo objetivo ava lia r a resposta inflamatória da solução de hipoclo rito de sódio em tecido conjuntivo subcutâneo de ra tos. Para o estudo foram utilizados 40 ratos divid idos em 4 grupos os quais foram subm etid os a um corte na parte das costas, onde utiliz ou-se concentra ções diferentes da solução de NaOCl: 0,5%, 1%, 2,5%, e 5% com o pH variando de 7, 9 e 11. Em cada ferida foi colocada uma quantidade de solu ção, sendo que em três destas ferida s utilizou -se solu ções com concentr a ções diferentes, enquan to que o qua rto qu adrante serviu de grupo contro le. Após o tempo con siderado na pesqu isa os animais foram sacrificados em 3, 7 e 14 dias e as amostras en caminhadas para aná lise histoló gica . Todas as feridas foram co ber tas com epité lio e apre senta va um discreto infiltrado inflamatório no tecido conjuntivo subja cente, diferentemente para o grupo que empre gou NaOCl 5% com pH 11, que apresentou uma área exten sa de destruição tecid ual. A análise histoló gica da amostra da solu ção co m concentra ção de 5%, re velou no intervalo de 3 dia s a destruição do tecido conjuntivo , em 7 dias, a ausência de migra ção epite lia l e aos 14 dia s a derme apresenta va um intenso infiltrado inflamatório, edema, gr ande quantid ade de vasos sangu íneos e sem presen ça de ane xos cutâneos, diferente das outras feridas que já mo stra va grande rep aração tecidual. As solu ções com

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concentra ções ba ixa s também causa ram reaçõe s inflamatórias , porém foram bem mais toleradas pe los te cidos do que as solu ções com concentra ções elevadas . Observo u-se edema, intenso infiltrado inflamatório ou at é mesmo necrose tecidual em apenas 3 dias. Os autores demonstra ram também que o aumento do pH não foi tão agressivo quanto o aumento da co ncentra ção, tendo as so luções a 0.5%, 1% e 2.5 %, um pH 11, apresenta ndo rep aração tecidua l compatíve l com os outros va lo res de p H aos 14 d ias.

2.1.2.2 Clo re xidina

Desde meados de 1950, a CL X vem sendo um excelente agente antimicrobiano. Su a utilização varia desde um g el antisséptico, pasta de dente a enxa guantes bu cais . A sua forma mais comumente encontrada é o sal digluconato de clo rexidina 0 ,2 a 2,0 % sendo que a s soluções mais con centradas po ssue m ação antibacte riana mais efetiva (CÂMARA; ALBUQUERQUE ; AGUIAR, 2010).

A CL X possui a ção antiba cte riana de amplo espectro e a presenta alta substantividade, que é a capacidade de se liga r à superfície do esmalte e dentina e às glicoprote ín as. À medida que a concentração va i dim inuindo a solução tende a manter uma concentração mínima d a solução po r um lo ngo período de te mpo. É uma molécula com ca rga positiva que se liga à superfície bacteriana carre gada negativamente por ação eletrostá tica. Isso promo ve uma íntima rela ção da so lução com a superfície bacteriana, causando quebra do s componentes intra celu lares , resu ltando assim na morte celu la r, deixan do os resíduo s suspensos no interio r do conduto radicu la r, os quais podendo ser remo vidos com uma vigo rosa irrigação . Sua biocompatibilidade lh e confere caracte rísticas que fazem sua utiliza ção ser rele vante n a Odontolo gia. Em baixa s con centra ções possui efeito bacterio stático, já em altas apre se nta efeito bactericida, de vido à precip itação e coagu lação do citoplasma, pro va ve lmente causado pela união d as

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prote ínas (ROSENTHAL ; SPANGBERG; SAFAVI, 2 004; CÂMARA; ALBUQUERQUE ; AGUIAR, 2010; GOMES et al.,2013 ).

A clo re xidina pod e ser utilizada n a terap ia endodô ntica com função antibacteria na tanto no p reparo mecânico -qu ímico quanto como medicação in tracan al, porém de ve se r utilizada apenas n esses casos já que essa substância não apresenta um poder de dissolução tecidua l melhor que a solução de hipoclo rito de sódio (CÂMARA; ALBUQUERQUE ; AGUIAR, 2010).

Nos últimos anos vários relato s re ve la ram ótimos resu ltados com o uso dessa so luçã o, sendo suas indicações mais p recisa s em casos de hipersen sib ilidade ao NaOC l, rizo gênese incompleta , devido a sua baixa to xicidade e em casos de necrose pulpa r p ela sua ação antimicrobiana contra bacté ria s anaeróbias (TANUMARU et al., 2002 ).

As solu ções d e clore xid ina au xilia m na complementação do preparo mecânico -qu ímico. Suas pro priedades antibacterianas não sã o melhores que as das soluções de Na ocl por não possuir a capacidad e de disso lução te cidual e a a çã o clareado ra. A caracte rística complementar da clo re xidina se mantém em se tratando de suas aplica ções na fase medicamentosa . Alguns re lat os na lite ratura indicam que a clo re xid ina possui uma açã o antibacte riana eficiente contra micro rganismos anaeróbios fre q uen temente presentes nas necroses pulpares. (ROSENTHAL ; SPANGBERG; SAFAVI, 2 004 ; CÂMARA ; ALBUQUERQUE ; AGUIAR , 2010).

A desvanta gem de sta solução oco rre quando altas concentrações o que pode causar irrita ção na pele e na conjuntiva ocu la r. A utiliza ção da clo re xid ina co mo creme e en xaguató rio buca l pode le var à descolo ração na língua, nos dentes e na s restau rações presentes, a lém de ocorre r excesso de saliv ação (CÂMARA; ALBUQUERQUE ; AGUIAR, 2010).

Segundos Gomes et al. (2013), os canais que foram medicados ou irrigados com soluç ão de clo re xidina ou asso ciados com hid ró xid o de cálcio te ve u ma maior capa cidade de reta rdar a entrada de micro rganismos atravé s da porção co ronária para o conduto radicu lar. Isso se dá devido a sua gran de atividade antimicrobiana e

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substantividade que possui. Esse é um f ato releva nte, quando o selamento coron á rio não esta satisfat ório. De acordo co m os autores, a clore xid ina , com seu amplo espectro bacteriano pode ser associada com outras soluçõ es utilizadas no preparo do canal radicula r. Su gere -se que o NaOCl -se ja utilizado durant e todo o processo de instrumentação do SCR de vido a sua capacidade de dissolu ção tecidual, se gu ido pelo EDTA 17% e a clore xid ina seria utilizada como o irrigante final, p ara prese rva r suas propriedades antimicrobianas prolon gando sua subst antividade. No entanto, quando os ve stígio s de hipoclo rito de só dio não são rem ovidos no inte rio r do SCR, sua associa ção com a clore xid ina le va a formação de um precip itado laran ja-castanho, resultando em uma camada qu ím ica que en globa os túbulos dentin ários, inte rferindo assim na obturação d o SCR além d e altera r a co r do dente. Este pre cipitado também é conside rado citotó xico. O impo rtante é remo ver todos os ve stígio s das solu ções utilizadas na te rapia endodôntica , atravé s de uma irriga ção com á gua destilada a fim de evita r a inte ração e ntre essa s substâncias .

Kuru vila e t al. (200 7) su ge rem que a associa ção das so lu ções de hipoclo rito de sódio e clore xid ina aumenta o poder antimicrobian o quando comparad a com outros agentes irrigante s, quando usado s isoladamente. Kan daswan y (2010), também relatou que quando a solução de hipoclo rito de sód io não é totalmente removida do inte rio r do conduto rad icu lar e esta entra em interação com a solu ção de clore xid ina, forma -se um precip itado. Um sal neutro in solú ve l formado pela reação á cid o -base o qual é um produto carcino gênico, a parachlo roanaline (APC). Esta tem um potencial de infiltração, que poderia atra ve ssar o forame e seria p rejud icia l ao s tecid os periapicais . A presença APC foi confirmada pelo teste de Beilstein, que visa detectar a p resença de clo ro e o teste de solubilidade para a pre sença de anilina. A pre se nça dessa subst ân cia é de ce rta form a preocupante uma ve z que foi demonstrado ser citotóxica em rato s, co mo no trabalho de Chhabra et a l. (1991) , e possive lmente carcinogên ico em humanos como relatado po r Sjogren et a l. ( 199 7).

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2.1.2.3 – Ácido acético

O vina gre é um p ro duto obtido pela fermentação acética do vinho. É resu ltado da tra nsformação do álcool em ácido a cético por bactérias acética s. Os vina gres pro vêm do álcool etílico hidratad o e o processo de fabricação dos vina gre s oco rre me diante um proced imento bioló gico, denominado de acetificação. O á lcoo l etílico contido na matéria prima é oxidado pe la ação do o xigênio pu rificado e tran sformad o em ácido acético (IRALA et a l. , 2009).

O vinagre de álco ol é um produto incolor e com a exceção da acide z, decorrente do ácido acético obtido pela fermentação, ele tem um paladar neutro e pode ser utiliza do tanto em temperos como para desinfecção e limp eza. É composto p rincipalmente de ácido acético. Já o vina gre de maçã é co mposto principalmente de a cido maleico, ma s apresenta muitos minerais como potássio, fósforo, cloro , sódio , magnésio, cálcio, enxofre, ferro, flúor e silício . Ainda, contém outro s elementos, como e nzimas e aminoácidos, que são capa ze s de ata ca r os radicais livres que interferem na imunidade do corpo h umano (IRALA et al., 2009; THACKER, 2010).

O vina gre tem sido utilizado como agente anti sséptico p or muitos anos, especia lmente para o tratam ento de feridas infectadas, em diferentes áreas da saúde. Os primeiro s estudos em relação à efetividade do vin agre sobre a microbiota endodôntica , propriedades físico -qu ímicas e seu papel no processo de r epa ração ap ica l e periap ical, foram d esen volvidos e ve m sendo uma alte rnativa viá ve l ao s pacientes que su speitam ou re lata m hipersensib ilida de ao uso da solução de hipoclorito de sód io (ESTRELA et al., 2 005 ; THACKER, 2010).

Estre la et a l. (200 5) compro var am a efetividade dos vin agres de maçã, vinho bran co, vinho tinto e de arro z, em re lação à capacidade antimicrobiana sob re o E. faecalis. O melhor re sultad o foi observado com o vina gre de maçã.

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IRALA et al. (2 009) rea liza ram um estudo em busca de alternativas efetiva s para o prepa ro endodôntico . Analisou , atra vés d e microscopia eletrô nica de va rredu ra (MEV), a capacida de de remoção da smear la ye r das paredes do canal radicula r a pós o p reparo mecânico-qu ím ico, tendo como coa dju vante as se guintes solu ções: hipoclo rito de sódio 1% + EDTA; hip oclorito de sódio 1 % + vina gre de maçã; vina gre de maçã apenas; hip oclorito de sódio1 % + vina gre de álcool e vinagre d e álcool apenas. Foram ana lisados 25 pré -mola res divid idos em 5 gru pos. Cada grupo foi irrigado com ass o ciação de duas substância s. Após o preparo o s dentes foram secciona dos no sentido longitud inal e observados no MEV. Foram analisadas três zonas do canal: te rço ce rvical, a 3 mm inicia is da entrada do canal rad icula r; terço ap ica l, a 3 mm finais do can al e terço médio. Os resu ltado s demonstraram que todas as substâncias te stadas, a sso ciadas ou não, foram efetivas na remoção da smear laye r, limpe za das paredes dentinárias e que não houve diferen ça estatística entre as soluções usadas tanto individualmente qu anto associada s ao hipoclo rito d e sódio. Os estudos mostraram que o vina gre foi capa z de remove r a smear la ye r, abrindo os túbulos e aumentando a permeabilidade dentinária.

2.1.2.4 – Ácido etilenodiamino tetracético dissódico

A solu ção de EDTA foi introdu zida n o ano de 1957, po r Otsb y. É utilizada como a ge nte quelante e specífico aos íon s de cálcio, composto de sal derivado d e um ácido fraco que é capa z de p romo v er um pH alcalino a esses íons. A so lubilidade do EDTA está re la cionada com o número de átomo s de h idro gên io dos rad ica is carb oxila s que são substitu ído s pelo sódio. A solução ap resenta quatro rad icais ca rbo xilas , o qual se pode obter quatro tipos de sais: mono, di, tri e tetrasódico. A lite ratura re comenda o empre go da solu ção EDTA trissód ico, conside rando o poder de descalcificação e compatibilidade bioló gica que esta solu ção a presenta (RIZZARDO, 2007).

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Durante o preparo mecânico -qu ím ico do SCR, em função da união de raspas de den tina e da solu ção irrigante, forma -se uma massa amorfa denominada camada de esfregaço ( smear laye r) que blo que ia os túbulos dentiná rios impedindo um a correta ação da s substân cia s qu ímicas au xilia re s, da medicação intracanal e de uma perfeita adesividade do m ateria l obtu rador n as paredes do canal radicu lar. A reação de sal EDT A com íon cálcio d a dentina, resulta num complexo EDTACa está vel, responsá ve l por de sminera liza r a den tina e remo vê -la das pa redes do canal r adicu -lar (LOPES; SIQUEIRA JR, 2004).

O EDTA está indicado como coadjuvante do prepa ro mecânico -químico por ser um quelante específico para os íons cálcio, em canais atresiados e calcificados, para remoção da parte inorgânica da smear la yer. O que oco rre é que o s quelan tes, de vido a sua propriedade de limpeza, podem destacar o biofilme bacteriano que fica aderido às paredes dos canais radicula res . O efeito antimicrobiano da soluçõe s d e EDTA é limitado , alguns auto res relata ram que no tratamento endodôntico de de ntes infectados no s quais hou ve o uso combinado de uma solução de EDTA com a de Na OCl a 5%, observou -se ati vidade antibacteriana mais eficaz do que quando se usava apenas a solução de NaOCl (ZEHNDER, 2006; EL KARIM; KENNEDY; HUSSEY, 2007; CÂMARA; ALBUQUERQUE ; AGUIAR, 2010).

2.1.2.5 – Acidentes com hipoclorito de sódio

Os acidentes com NaOCl oco rrem, na maioria das veze s, e m decorrên cia da de terminação inco rre ta do comprimento de traba lho, alargamento do forame apical, perfuração latera l ou desvio da a gulh a de irrigação (HULSMANN; HAHN, 2000). A irriga ção deve se r exe cutada manten do -se um tra jeto d e reflu xo entre a cânula injeto ra cilíndrica e o canal radicula r (SOARES et al., 2007 ).

Conforme Farren, Sadof e Penna ( 2008), em um estudo de caso sobre as complica ções associadas ao uso inadequado da irrigação com hipoclo rito de sódio re latam que a toxicidade da solução quando atra vessa o forame apical pode causar reaçõe s inflamatória s gra ves,

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como edema, dor seve ra, e quimose s e hematomas, necrose, pareste sia e anestesia temporária. A maio ria do s casos mencionados no trabalh o ocorreu com a in je ção transforamina l da solução.

Segundo Crincoli et al. (2008), o primeiro acidente mais comum de ocorre r é o contato da solução irrigadora com os olh o s do paciente. Imediatamente começa uma dor intensa, que imação e muitas ve zes perda de célu las e piteliais ao redo r d a córnea. São lesõ es re ve rsíveis e recomenda-se a irrigação com á gua corrente ou so luçã o salina e em casos mais se veros o encamin hamento ao oftalmolo gista é fundamental. O segundo tipo de complica ção, embora raro, está associada a pa cien tes alé rgico s ao Na OCl. As reações a lérgica s va riam desde uma sensação de ardor até a uma dor intensa, p odendo mesmo chega r a uma parestesia do lado da face do dente em tratamento, inflamação do lábio com equimose s também podem ocorrer. Neste s casos é urgente o encaminhamento do paciente para o hospital. Outra s soluções irrigante s devem ser utiliza das nestas situações, como por exemplo, so ro fisio lógico, glucona to de clore xidina, á gua eletro qu ímica ou a combinação destas são alte rnativas efetivas. As reações de hipersen sib ilidade podem ser e vitadas rea lizando um teste de sensib ilidade sob re a pele do pa ciente antes do proced imento. Podemos também encontrar sintom as como urticá ria, falta de a r, bronco espasmo e hipotensão .

Outra complicação citada pelos autores Cricoli, et al. (2008) é a injeção da solu çã o de NaOCl d iretamente nos tecid os . Isto o corre quando as duas so luções estão contidas no mesmo dispensador. Além disso, quando se utiliza tubete s ane stésicos pa ra irrigação durante o preparo mecânico -qu ímico, a soluçã o de NaOC l pode ser in jetada inad vertidamente n a re gião a se r ane stesiada . PONTES et al. (2008 ), relatam que depen dendo da concentração da so lução injetada poderá pro voca r necrose de vido sua e xcelente capacidade de dissolu ção tecidual, iniciando r apidamente um edema localizado, e quimose, a lém de dor a guda, queimação intensa, trismo, hipo ou hiperp arestesia .

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Pontes et al. (2008) relata ram um caso ond e a injeção acidental com o NaOCl nos tecidos subjacente s ao dente em que se encontra va em tratamento pode chega r a uma necrose gen gival e óssea . Uma paciente de 35 anos de idade sem alteração de saúde foi encaminhad a para o serviço de Patolo gia Oral do hospital João de Barro s Barreto, em Belém, no Estado do Pará, que sofreu uma necrose na mucosa gen gival lin gual adjacente ao dente 37. Foi dia gnosticad o um quadro de pulpite irre ve rsível no primeiro mola r inferior esquerd o e te ve como tratamento pulpectomi a sob anestesia loca l e o procedimento foi realizado em mais duas sessõe s . No dia da sessão final o dentista decidiu aplica r a anestesia apena s na re gião lin gua l ao redo r dos dentes 35 – 37, antes de colocar o dique de borracha, porém ao invés da solução a nestésica, o carreador co ntinha solu ção de NaOCl a 1%, o qual foi in jetado n os tecidos. Du rante a aplicação a p aciente relatou intensa do r, ne sse in stante o proced imento foi inte rrompido imediatamente e o dentista reconh eceu o prob lema a tempo. Foi administrado d iclo fenaco de sódio, 50mg trê s ve zes ao dia, e antibióticos, amo xicilina 500 m g trê s ve ze s ao dia p or 10 d ias. A paciente relatou qu e a dor a gudizou n as primeira s 24 horas e continuo u por mais três d ias e depois diminuiu. Foi realizada u ma ci rurgia na re gião afetada, substitu indo a gengiva necrosada p ela mucosa da re gião retromolar que se rviu como á rea doadora. Apó s três semanas, ve rificou -se na áre a de necrose plen a formação de tecido sadio e não houve rein cidê ncia . Após 60 dias do fato ocorrido, foi realizado um exame clin ico o qual não constatou uma área de necrose da mucosa lin gual em to rno d o dente 37 e au sê ncia de sintomato logia dolo rosa. O tratamento do dente 36 foi concluíd o após 30 dias do procedimento cirúrgico.

Nos relato s de Mitchel l et al. (201 1), cana is radiculares com forame apical amplo, ou reabso rçõ es radicula res, po dem permitir a saída de um gra nde volume de solução irrigado ra para a re gião periap ical, princip almente quando se pressiona e xcessivamente o êmbolo da serin ga no momento da irrigação do SCR. Ne ste estudo, o s autores compara ra m diferentes tipos de irrigação e co ncluiram que a

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frequência da e xtrusã o apical foi dependente do tipo de sistema de irriga ção utilizado durante o preparo do SCR e do tamanho da porção apical.

Dentre os acidentes ocorridos duran te a terapia endodôntica, a extrusão de NaOCl para os tecidos p eriap icais pode ser um dos mai s alarmantes, por causa das suas manifestações clín icas imediatas, pro vocando dor in te nsa e edema instantâneo ( SOARES et al., 2007; OMID; DONALD ; AVERBACH, 2008 ).

Em 2008, Kleie, Ave rbach e Mehdipo ur realiza ram uma pesqu isa com os Diplomado s na Câmara Americana de endodontia por meio de um questionário o qua l continham informações relacionadas aos acidentes com Na OCl. Fo ram entre vistados 314 dip lomados, dos quais 132 responderam que já tinham alguma experiência com acidente à solução de NaOCl. Os resu ltados mostraram que os a cide ntes são mais comuns na re gião da maxila (73 %) qu ando comparado com a mandíbula e que os mola res e pré - mola res (70%) são mais afetados quando comparados com os caninos e incisivo s. Em rela ção ao se xo, as mulheres são mais acometidas (90%) que os homens. Adve rt em que n o momento em que se obse rva r a o corrência de qualquer acidente a correta identifica ção do problema é fundamental para o tratamento. Além disso , inform ar ao paciente o ocorrido é primord ial.

Behrents, Speer e Nouje im (2012) descre vem um caso mostrando como a fotografia, a radiografia e a tomografia de Con e-beam podem auxiliar nos ca sos de acidente s com a solução irrigado ra. Os autores relata ram um caso ocorrido em 2012 de uma paciente com 32 anos de idade, sem altera ção de saúde que chegou ao consu ltório pa ra uma visita de emergên cia após ter sofrido um acidente com solução d e NaOCl. A paciente chegou à clínica uma hora após o incidente te r ocorrido, e apre sentava um quad ro com dor se vera , e dema facial e declarando que estava sob tratamen to endodôntico do se gundo p ré-molar superio r esquerdo . Ale gou que não tinha reação alérgica a nenhum produto odontológico. O dentista relatou que houve uma sobre instrumentação de dois mm e uma possíve l extrusão da solu ção de NaOCl a 3 % utilizada no tratamento. Du rante a in strumentação a

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paciente ale gou do r e que imação se vera. O canal foi irrigado com so ro fisioló gico po r ap roximadam ente 15 minutos, depois realizou -se um selamento temporá rio e foi observado um leve edema em seu rosto. Na consulta de emergência seu rosto já apresenta va um edema seve ro com envo lvimento intra-o ral. No e xam e foram tiradas fotos, radio grafias periap icais e realizada uma tomografia . As imagens reve la ram a presença de vá ria s formas ovó ides com áreas de baixa densidade no interior dos tecidos moles da face do paciente. Estas á reas mostra ram uma aparência de bolhas de a r que eram notá veis em to do tecido . Nos cortes corona is ap resenta va u ma áre a conside ra velmen te maior e com baixa densidade que foi observado no ápice do se gu ndo pré -mola r superio r esque rdo. As áreas o vóides foram maiores e mais numerosa s perto do local que teve contato com a extrusão da solução de NaOCl e estendia sob re to do o campo de visão. A tomografia não re ve lou nenhuma perfuração da raiz. O ápice radicu lar do d ente 25 estava amplo dando livre acesso a solu ção irrigado ra. Com o tratamento , a paciente foi anestesiada, e realizou -se uma in cisão n a área afetada promovendo a dre nagem de um l íquido e, posteriormen te a região foi suturada. Não hou ve necessidade de um dreno cirú rgico uma ve z que o edema foi reduzido imediatamente. Para e vitar da nos secundários, fo i prescrito clindamicina 300 mg a cada 6 h por uma semana, hyd rocodone e acetaminofeno 5 comprimidos de 500 mg a cada 6h se houvesse dor; e Meth ylpredn islon e 4 mg a serem tomadas sequencia lmente por 6 dia s. Após d ois d ias a paciente retornou a o consultó rio e clinicamente não apresenta va mais ede ma na face e a única que ixa era uma sintomatologia quando pressio nava a re gião afetada. Não houve apa recimento de equ imose ou hematoma nos tecidos e xtra -o rais e intra -ora l. Após uma semana, a paciente reto rnou novamente ao consultó rio para uma nova a valiação e reve lou uma redução na sintom atologia. De aco rd o com os autores, a utilização da tomografia de Con e-beam antes da terapia endodôntica é de e xtrema importância, pois se tivesse sido realizada, os fatores de risco para um possíve l e xtra vasamento da solução de NaOCl teriam sido identificados. A realiza ção da tomografia após o acidente com a

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solução irrigadora , foi útil para d eterminar a causa do acidente , permitindo um tratamento mais rápid o e eficaz e assim reduzindo a sintomatolo gia e o desconforto da paciente .

Em 2008, Pelka e Petschelt relata ra m um caso em que a solução de hipoclo rito de sódio foi injetad a a cidentalmente atra vé s do forame apical pa ra a re gião da musculatu ra mímica facia l causando dano permanente à inerva ção motora da região, não apre se ntando melho ra após três anos d o incidente . A pa ciente 54 anos com hist ória de sensib ilidade a pen icilina e hipotireoid ismo che g ou ao consultório pa ra uma consulta sobr e a possibilidade de implantes na região supe rio r esque rda. Ao e xa me radiográfico, o dente 22 não apresenta va coroa, ausência de ob tu ra ção, forame apical aberto e uma área radio lúcida na re gião periapica l. Anterio rmente à recolocação da co roa o dentista realizou uma limp eza do cana l radicular irrigando com solução de hipoclo rito de sódio a 3% e solução de clore xidina a 0,2%. Durante a irriga ção com a solução NaOCl a paciente relatou um a forte sintomatolo gia dolorosa e observou -se formação de edema na regiã o esque rda sub orb ital. O dentista fez uma anestesia local na re gião e completou a irriga ç ão com a soluçã o de clo re xidina, e a paciente recebeu compressa de gelo, antib iótico e analgé sico e foi encaminhad a ao hospital para re ceber cu idados m é dicos. Ao e xame, ve rificou -se um edema da borda inferior da man díbu la at é o olh o esque rdo, e apresenta va uma altera ção de sensibilidade na re giã o, além de te r afetado o ramo do nervo bucal, que resultou em uma perda da função do lábio supe rio r e bochecha . A abertura de bo ca també m foi limitada a apenas 20 mm e esses sintoma s permaneceram por uma s emana. Após o período d e um mês, a paciente retornou ao consultó rio do dentista sem dor e edema, a abertura da boca já esta va solucionada, porém a persistê ncia da h ipossen sibilidade e a re strição motora continua vam ato rmentar a paciente . Foi então encamin hada a um neurolo gista que constatou parestesia do ramo do nervo facial esque rdo, assimetria bucal, fraque za do nervo facial , musculatu ra facial mímica do lado esquerdo hipotrófica. Após três anos do acidente com a solução irrigadora , foi realizado um no vo e xame, onde ob serva ram uma

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reabilita ção oral , a abertura de boca estava desimpedida e na região infra orb ital supe rior esquerda, a sensibilidade da á rea permanecia redu zida. Ao so rrir observou -se que o canto esquerdo da boca não foi le vantado pela mu sculatu ra . A pacie nte relatou que esses prob lemas apresentaram uma melhora após um ano do acidente, mas que nos últimos do is anos nenhuma melhor a havia sido obse rva da. O problema com a musculatura mímica esta va le vando a pacie nte ter alguns problemas du rante inge stão de líquido s e também o fluxo saliva r esta va descontro lado. Esses efeitos ne gativos a longo pra zo não apresentou sinais de melhora, embora a paciente tive sse tent ado treinar a musculatura mímica todos os dia s.

Paschoalino et al. (2011) relatam u m caso com extra va samento da solução de NaOCl a 1% para a região apical duran te o tratamento endodôntico. A paciente chegou ao consultório com u ma radio grafia e constataram a ne cessidade de tratam ento endodôntico n o dente 25. O tratamento foi in i ciado, sob iso la mento absoluto e durante o procedimento, o clin ico notou a ausência de reflu xo da solução irrigado ra se gu ido de uma le ve he morra gia, e no m esmo instante a paciente que ixou -se de uma dor inte nsa na re gião . O tratamento foi interrompido, sent ou-se a paciente para uma melhora na ventilação . Clinicamente foi observada pre sença de edema e hiperemia do lado esque rdo da face, compatível com o extra va samento da solução de NaOCl. A paciente foi tratada com 600mg de ibuprofeno, três ve zes ao dia, durante trê s dias, uma dose única de 4mg de dexametasona, 500mg de a mo xicilina três ve zes a o dia du rante sete dias, e foi recomendada compressa fria du rante dois dias. A paciente vo ltou ao consultó rio para o acompanhamento do caso, onde se observou re gressão dos sintomas no qua rto dia , e cura apó s 14 dias

KERBL et al. (2 012) a valia ram as prop riedades f ísica s e histoló gico s de fêmures de cães expo stos a solu ção hipoclo rito de sódio. Para o estu do, utilizaram -se quatro fêmures de cães que foram dissecado s e con g elados e em segu ida realiza dos co rte s de 20 mm. Na superfície de cada fêmur foram feitos pequeno s orifício s onde in jetou -se solu ção de hip oclorito de sódio e solução salina , aleatoriamente.

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Depois de p repara dos , as amostra s foram imers as em um recip iente contendo 5 mL de solução de Na OCl 5,25%, simulando um vo lume de solução que pode ria parece r com um acidente, como po r e xemplo uma injeção acidental. Após 30 minutos de imersão, os espécimes foram remo vidos e a valiados . A solu ção de hipoclo rito de sódio causo u mudanças notáve is na estrutu ra ósse a esponjosa, ap resentando áreas de desminera liza ção. Histolo gicamen te observou -se um a escasse z na trabecula gem do o sso esponjo so, red ução de medula óssea e ausência de osteócitos no s espécimes tratado s com NaOCl. Apó s a valiarem os resultados os a utores con clu íram que o h ipoclo rito de sódio compromete u a integridade do osso esponjoso, mas os elementos calcificados, como o osso co rtical foi menos afetado pela solução.

Em 2009, Gernha rdt et al. relatam um caso descre vendo as se veridade da con sequência clín ica de um extra va samento d e soluçã o de hipoclo rito de sódio a 3% pa ra os tecidos pe riap ica is . Uma pa ciente de 49 anos, sexo feminino, foi encaminhada a departamento de dentística ope rató ria e periodontia da Faculdade de Odontologia Marthe r Luther Kin g, na Alemannha, para tratamento d o dente 34. A paciente apresentava do r há duas semanas princip almente quando retira va suas p róteses parcia is com piora nos últimos três dias. Ao exame clín ico não foram constatada s altera ções na mucosa, apenas a coroa metalo -ce râ mica que o dente apresenta va esta va insatisfatória e esta sustenta va a prótese parcial. A percussão horizontal e ve rtical a paciente rela ta va uma leve sensibilidade e sem mobilidade. Ao exame radio gráfico, não apresenta va a lteração pe riap ica l, o ligamento periodonta l aprese ntava uma discreta irre gu laridade co mpara do com o pré-mola r adja cente. Após o acesso a câmara pulpar, sob anestesia local, não foi detectada nenhuma perfur ação e o tratamento foi realizado sob irrigação com a solução de NaOCl a 5,25%. Após dois minutos do in ício do tratamento a p aciente relat ou do r repentina e sensação de queim ação na re gião inferio r esque rda e uma ve rmelh idão acometeu a paciente. Imediatamente o canal radicula r foi irrigado com solução sa lina e stéril para a remoção do NaOCl no interio r do conduto radicu la r e prescrito anti-inflamatório . Após uma hora e meia era visíve l

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um edema na região extra oral e uma região a zu l -vio leta, ao exame intra o ral ap resentava uma á rea de perfuração necrótica adjacente a o pré-mola r. Após 4 dias, a pacien te reto rnou a co nsulta pa ra a continuação do tratamento aprese ntando uma extensa área d e hematoma submandibula r, e foi prescrito antibiótico , a moxicilin a 500 mg por 10 dias e a nti - inflamatório. Ao exame radio gráfico , foi possível detectar o comprimento de trabalh o, e para isso foi tomada duas radio grafia, uma orto radia l e uma disto radia l, na segun da radio grafia tirada, demostra va a lima atra ve ssan do a perfuração , esta foi a ra zão para a solução irrigadora te r e xtr a va sado para os tecid os periap ica is. Entretanto a perfuração era pe quena , não permitindo a passagem da agulha de irrigação e o canal foi tratado e obturado normalmente. Após 14 dias, a sintom atologia do loro sa, o edema ha viam sido resolvidos, após 6 semanas da consulta in icial o d ente apresenta va -se livre de dor. Em 2 meses, a paciente retorna ao co nsultó rio para consulta de retorno não apresentando nenhum sintoma.

2.2 – TRATAMENTO

Caso fique con statado o acidente com a solução de NaOCl, Crinco li e t al. (2 008) recomendam uma adequada analge sia para diminuir a dor, terapia profilática para evita r possíve is infecções secundária s, u so de corticó ides e a nti -h istam ínicos e m algun s caso s. Para alívio imediato da dor, pode -se conside rar faze r b loquei o do ne rvo com anestesia local e irriga ção do SCR com so ro fisio lógico, a lém da utilização de compressas de ge lo ao lo ngo do d ia .

Alguns passos po dem ser seguido s para evitar esse tipo de problema: colo car um avental amplo no paciente para protege r sua s roupas dos re spin gos de NaOCl, utilização de óculos de proteção tanto para o paciente co mo para o operado r pelo menos du ra nte a irri gação, realização de iso la mento absoluto e durante o tratamento endodôntico, adequação da a gulha de irrigação pa ra que a mesma não fique justa no canal e esta tem que traba lhar em um comprimento de pelo menos 3

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mm inferior ao comprimento de trabalho. O NaO Cl não deve se r injetado no inte rior do con duto ra dicula r fazendo p ressão com a serin ga, de ve-se deixar uma via de reflu xo, rea lizando movimentos de va i e vem durante toda a irriga çã o do SCR, caso contrá rio pode acontecer a ob strução do reflu xo, forçando o e xtrava samento da solução irrigadora , sob p ressão, pelo forame apical. Isso pode acontecer mais facilmente em dentes com forame apical amplo, bem como em canais perfur ados ou ra íze s fraturadas e em dentes com rizo gêne se in completa (NOITES; CARVALHO; VAZ, 2000 ).

2.3 – PROTOCOLO CLÍNICO

Caso alguma inte rcorrência venha a contecer du rante o tratamento endodôntico:

 A identifica ção pre coce do prob lema é fundamental;

 O paciente de ve ser informado sobre a causa e a nature za do problema;

a) Danos aos olho s:

Irrigação abundante com água ou so lu ção salina

Nos ca sos mais se ve ros en caminhar para o oftalmologista.

b) Lesões na muco sa ora l :

Lava r abundantemente com água co rrente;

Se for visíve l algum dano recomenda -se o uso de a ntibiótico pa ra redu zir o risco de u ma infecção secun dária;

Se houve r possibilidade de in gestão ou inalação , o paciente de ve se r encaminhado para o hospital.

c) Danos p ro voca dos pelo extra va samento do hipoclorito de sódio atra vés do forame apical :

Aplica ção de gelo na re gião edemaciada dur ante as p rimeiras 24 h; Analgé sicos pa ra d iminuir a do r;

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Antibiótico pa ra re duzir o risco de uma infecção secundá ria

Em todos os casos o acompanhamento do paciente é fundamental até que os sintomas se jam completamente re gred idos.

3 - CONSIDER AÇÕ ES FIN AIS

O hipoclo rito de só dio é a solução de escolha para a maioria dos endodontistas de vido a sua eficiência antimicrob iana contra um amplo espectro de bactéria s, alto pod er de disso luçã o tecidua l e relativamente baixa toxicidade sist êm ica;

Apesar de ra ros , o s acidentes com as soluções irrigado ras podem ocorrer e o p rofissional de ve saber identifica r o pro blema e tomar medidas ráp idas a fim de causar menos danos ao paciente;

Tomar medidas preventivas é a melhor esco lha para que não ocorram acidentes na pr ática endodôntica .

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Referências

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