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Trabalhos escritos entregues, não discutidos em 7 de Dezembro de Perguntas de esclarecimento / aprofundamento

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Ano académico 2009-2010 1º Semestre

Sociologia jurídica

Docente : Pierre Guibentif

Trabalhos escritos entregues,

não discutidos em 7 de Dezembro de 2009

Perguntas de esclarecimento / aprofundamento

Os estudantes deverão responder as perguntas por mail até 18 de Janeiro.

Estas são assinaladas por letras carregadas (“bold”); as respostas não deverão ultrapassar, em princípio, 2000 caracteres sem espaços.

Bourdieu:

CARIA, Telmo H., “História, reforma e lucidez em Ciência: a reflexividade científica

segundo Pierre Bourdieu”, Revista Crítica de Ciências Sociais núm. 79, 2007, pp. 133-179.

Joana Fidalgo, Rita Gonçalves (escrito)

[Obs.: Faltam os elementos que usualmente identificam formalmente um trabalho académico: capa ou cabeçalho que inclua, além dos nomes das autoras, a menção do estatuto do trabalho, um título, etc. Os três pontos a abordar segundo as indicações distribuídas pelo docente em 20 de Novembro não são tratados. O trabalho limita-se a resumir o artigo comentado, sumarizando sucessivamente os pontos tratados (sem referências precisas ao texto, aliás). Cita na última frase uma constatação destacada por Telmo Caria: existe um risco de se produzirem “cientistas ilegítimos: docentes universitários sem gosto pela ciência”. Ponto crucial no texto, efectivamente. Pergunta às autoras do texto: qual é, mais precisamente, o factor que agrava este risco, na perspectiva de Telmo Caria, e, sempre segundo o que diz Telmo Caria no texto, que medidas poderão contribuir para reduzir este risco?]

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B. Sousa Santos:

SANTOS, Boaventura de Sousa, “Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes”, Revista Crítica de Ciências Sociais núm. 78, 2007, pp. 3-46.

Fernando Pereira (escrito)

[Os pontos requeridos são tratados, embora de maneira breve. Cuidado com a linguagem (evitar o verbo “intercepcionar”; “reflexividade” melhor do que “reflexibilidade”); algumas gralhas evitáveis (“rulle” em vez de “rule” (p.4); Loocke em vez de Locke (p. 6); Rosseau em vez de Rouseau (ibidem), etc.) Entendimento global do artigo aceitável. Três perguntas ligadas umas com as outras: refere-se a “justiça cognitiva global” (p. 5) (embora sem referência precisa ao artigo: veja-se em particular a página 11 deste). À luz do artigo analisado, (1) o que significa precisamente esta expressão; (2) o que significa “ecologia dos saberes” ? (3) de que maneira uma ecologia dos saberes poderá contribuir para a justiça cognitiva?]

Andreia Chora (escrito)

[Bom entendimento do texto; responde às perguntas do docente, embora de maneira pouco convincente quanto ao ponto III. Entre os conceitos, “soft law” deveria ser melhor separado dos restantes, por não ser uma criação de BSS. Pergunta: Vale a pena desenvolver a nota 10: de que maneira o FSM poderá funcionar como instituição onde se produza pensamento pós abismal? Na resposta, conviria mobilizar o melhor possível as indicações que o próprio BSS dá quanto às exigências às quais deveria responder uma “ecologia do pensamento”.]

GAUDARILLA, José Guadalupe, “Para un conocimiento alternativo de las alternativas” Revista Crítica de Ciências Sociais núm. 83, 2008, pp. 165-189 (sobre BSS).

Marina Sarmento, Carolina Cortes (escrito)

[Bom entendimento do texto em geral; contextualização bem informada (Ideal teria sido indicar as fontes consultadas). Ter-se-ia podido abordar directamente este ponto: o artigo que pretende fazer uma apreciação da obra de BSS é publicado numa revista que notoriamente é inspirada pelo próprio BSS. O artigo teria outra legitimidade se publicado noutro lugar. – Uma formulação infeliz, entre outras: “a implementação do sindroma TINA” (p. 8): uma colectiva da não implementa este sindroma; padece/sofre dele. – Uma pequena lacuna: nos conceitos a “hermenêutica diatópica” (p. 181), e o autor de referência Raimon Panikkar (ibidem), mas a verdade é que eram muitos os conceitos e autores ... – Teria sido desejável identificar melhor o lugar onde o autor sintetiza o seu argumento (184 ss.). Pergunta: refere-se (p. 10) a actual necessidade para os juristas de

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trabalharem de maneira interdisciplinar. Mais precisamente em que elementos do texto – isto é : das propostas teóricas de BSS – é que se poderia apoiar esta exigência?]

PEDROSO, João, BRANCO, Patrícia, “Mudam-se os tempos, muda-se a família. As

mutações do acesso ao direito e a justiça da família e das crianças em Portugal”, Revista Crítica de Ciências Sociais núm. 82, 2008, pp. 53-84.

Gonçalo Figueiredo, Ricardo Correia, Tiago Rocha (escrito)

[ Sobre o contexto: bom sobre os autores; teria sido útil ter em conta o facto de o texto se inserir no quadro mais amplo de um projecto financiado pela FCT. O que explica o seu carácter exploratório (produzido numa fase inicial da realização desse projecto). – Sobre o artigo: poder-se-ia realçar melhor a heterogeneidade entre as três partes. Ligada ao carácter exploratório do texto. O objectivo geral do texto, a defesa de um conceito de “sistema de acesso ao direito” a realçar melhor.

Pergunta: justificar melhor a ligação entre a discussão, no fim do trabalho, da oposição “emancipação/regulação” em BSS, por um lado, e o resto do texto / o tema do acesso à justiça de família.]

Referências diversas:

CARAPINHA, Maria da Conceição Rodrigues, “Linguagem, discurso e direito. Algumas

questões de linguística jurídica”, Revista do Ministério Público núm. 111, 2007, pp. 5-36.

Irene Pinto, Tatiana Fino (escrito)

[Breve mas suficiente sobre a autora e sobre a revista. – Sobre o texto: intenção geral – defesa da linguística como auxiliar da justiça e dos juristas (p. 35 “valiosíssimo coadjuvante”) e da “necessária abertura do universo judiciário a ciências conexas2 (p. 36), objectivos obviamente ligados à posição académica da autora, assim como aos objectivos da revista, aliás citados no trabalho – poderia ter sido melhor evidenciada, e, a partir desta, a apresentação do artigo melhor

estruturada. Curioso notar que o ponto 5. do artigo “A linguagem na lei” não é comentado. Ponto de facto pouco relevante em Portugal, mas muito noutros países (caso extremo, actualmente na Europa, a Bélgica). – Quanto às relações com a matéria leccionada, foi pertinente referir Habermas (J

ü

rgen, não Jurgen). Nessa linha, teria sido lógico tentar também uma ligação com Luhmann, já que este autor também constrói toda a sua teoria da sociedade a partir da noção de comunicação (“concertação social”, não “consertação social”!). Pergunta: Justificar melhor a frase “J. Habermas defende que a coesão social se constrói através da

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racionalização comunicacional”. Frase talvez retirada no “site” referido no fim do texto (referência que deveria ser mais detalhada, aliás), mas que, uma vez retomada, tem que ser defendida. Em particular: o que quer dizer

“racionalização dos indivíduos em sociedade”?]

ESTEVES,João Pissara, “Os novos media na perspectiva da democracia deliberativa: sobre

redes e tecnologias de informação e comunicação”, in: Edmundo Balsemão Pires org.), Espaço Público, Poder e Comunicação – Public Spaces, Power and Communication, Porto, Edições Afrontamento, 2007, pp. 209-224.

Domingos Salgado, Francisco Belo, Rita Mayer (escrito)

[ Bom sobre o autor e a publicação; ideal teria sido indicar as fontes das indicações dadas. – Texto bem compreendido. No entanto, trabalho sobre as interrogações poderia ter sido conduzido mais cuidadosamente (p. 3; falta aliás paginar o trabalho), com indicação das páginas onde aparecem as interrogações inventariadas, procurando-se hierarquizá-las (devia destacar-se p. 210: “Que forma ... (etc.)”, aliás citado no trabalho, que domina e condiciona as restantes). A estrutura em 10 pontos desta parte do trabalho poderia ter sido justificada. – Autores: além de Habermas – referência óbvia – podia ter-se prestado atenção à referência mais discreta a Foucault, p. 214. – Pergunta: retoma-se no trabalho o motivo de um “internet não para consumidores mas para cidadãos” (p. 222 do artigo analisado; p. 6 do trabalho). Concretamente, quais seriam as características de um “internet para cidadãos”?]

FERNANDES, Plácido Conde, “Justiça e media: legitimação pela comunicação”, Revista do

CEJ,2008-2, núm. 10, pp. 311-346.

Andreia Aguiar, Gonçalo Gomes (escrito)

[Não responde aos pontos indicados nas instruções de 20 de Novembro. Falta alguma pesquisa sobre o autor e sobre a revista onde o artigo é publicado. – Nada sobre a relação com a matéria leccionada durante o semestre, o que aqui era relativamente fácil, com as numerosas referências aos autores tratados. – Artigo “relatado” de facto com pormenor – daí o volume considerável do trabalho –, faltando, no entanto, a preocupação de identificar as principais interrogações do autor, e caracterizar a construção adoptada – ou seja, de ganhar distância em relação ao texto analisado. Em particular, explicar o porquê da divisão em duas grandes partes. A pouca atenção dada a esta divisão revela-se no facto de, no resumo das conclusões, se ter omitido uma das duas conclusões, quando o autor, precisamente, queria prolongar cada uma das suas partes numa conclusão específica. Duas perguntas: (1) já que retomam esta formulação do autor – trata-se de promover um “desenvolvimentos sustentável do ecosistema

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judicial” (p. 23 do trabalho, p. 341 do artigo analisado), que sentido poder-se-á dar precisamente a estas metáforas ecológicas? (2) A análise do texto é seguida de uma curiosa e interessante parte “empírica”. Seria bom indicar, principalmente, como se realizou o pequeno inquérito apresentado; e, mais pontualmente, o domínio de actividade / a função da “funcionária pública”, cuja opinião dificilmente pode ser bem interpretada sem esta indicação.

CUNHA, Silvério da Rocha e, “Trabalho de Sísifo do Direito e da Política no actual

labirinto da sociedade mundial”, Economia e Sociologia núm. 80, 2005, pp. 171-253.

Eunice Branco (escrito)

[Não responde aos pontos indicados nas instruções de 20 de Novembro. Falta em particular alguma pesquisa sobre o autor e sobre a revista onde o artigo é publicado. Falta em particular a preocupação de reconstruir sinteticamente o argumento do autor (trabalho efectivamente dificultado pelo volume do texto, mas precisamente por causa deste volume, trabalho indispensável). No mínimo devia tentar-se identificar o tema de cada um dos pontos do artigo, o que permitiria fazer a sua “cartografia” e, logo, comentá-lo de maneira melhor organizada. Tornava-se possível, aliás, uma vez feita esta cartografia, justificar uma limitação do trabalho a apenas alguns dos pontos do artigo em particular. – Trabalho não estruturado: grosso modo: uma frase = um parágrafo. Deveria haver parágrafos divididos em função de uma construção devidamente pensada e justificada. – Nada sobre a relação com a matéria leccionada durante o semestre. Pergunta: o que entende, precisamente, por “aspectos sistemáticos da sociedade” por um lado, “aspectos histórico-sociológicos” por outro? Justifique a distinção e a terminologia.]

Referências

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