5º ENCONTRO JAMANTARIA
Proposta da noite
Teoria: Líbano e Israel
Libano
O Líbano equivale a metade do tamanho do estado de Sergipe. Seu cardápio, porém, é um dos maiores do mundo. A culinária libanesa reúne tradições mediterrâneas, européias e orientais.
São comuns os legumes recheados, principalmente abobrinhas e beringelas. É também uma cozinha de muitas especiarias e temperos típicos. Pimenta-síria, snoobar (pinoli), zaáhtar, sumagre estão entre os ingredientes prediletos. São pratos perfumados, meticulosamente adornados por vegetais frescos, coalhada ou azeite.
Uma típica refeição libanesa começa com mezze, os aparetivos. O nome remete àquilo que é saboreado delicadamente com a ponta dos lábios. Os mezzes variam bastante, podendo ir de propostas mais simples --azeitonas, babaghannuj, pepinos em conserva, coalhada e pão árabe-- a outras bem mais elaboradas, numa sucessão interminável de opções, que se transformam numa completa refeição.
Quando se fala em cozinha libanesa é difícil não citar um prato de quibes quentinhos e crocantes ou no frescor de uma coalhada. Para um clássico quibe libanês, a preferida é a carne de cordeiro. Nem pensar em moê-la usando uma dessas máquinas que o progresso trouxe às cozinhas. Na melhor tradição da culinária do Líbano, a carne é trabalhada manualmente em uma espécie de pilão, para que qualquer resquício de aparas ou gordura seja eliminado.
Também tem destaque neste cardápio básico do Líbano a coalhada. Consumidas no café-da-manhã, as coalhadas são servidas frescas, secas ou cozidas, doces ou salgadas, mais ou menos pastosas. Usa-se tanto o leite de vaca, quanto o de cabra. As carnes de carneiro e cabrito são as mais
freqüentes nas mesas do Líbano. Criados nas aldeias, eles são aproveitados integralmente por esta culinária --dos miolos às tripas, tudo acaba se transformando em algo saboroso.
Por mais que seja farta a refeição libanesa, é impossível --para não dizer uma descortesia-- recusar as sobremesas. Fartos em caldas e perfumes, os doces são aromatizados com almíscar e essência de flores que lhes emprestam um sabor inigualável. São, enfim, pequenas obras de arte.
Libano
Nome oficial República do Líbano Localização Oriente Médio Área 10.452 km2 Nacionalidade libanesa População 3.826.018 Capital Beirute Divisão Seis províncias Principais cidadesBeirute, Trípoli, Zahlah, Sidon e Tiro
Línguas
árabe (oficial), francês, curdo, armêmio
Religião
Israel
A culinária de um país reflete história, hábitos e costumes de seus cidadãos. Nada mais verdadeiro quando pensamos na comida judaica, que se adaptou às necessidades de seu povo no decorrer da história.
Qualquer explicação sobre a cozinha de Israel passa pelos preceitos do “kashrut”, o rígido código sanitário e religioso que define dos alimentos de consumo permitidos aos cuidados com seu preparo. São proibidos animais que rastejem, comam restos e andem nos lixos. A carne consumida pelos judeus ortodoxos precisa seguir uma série de normas desde seu abate. O animal deve ser morto sem violência ou sofrimento, e a carne tem de estar exangüe e sem gorduras. Não há, portanto, na
culinária judaica, pratos com carne de porco.
O café-da-manhã é uma das refeições mais importantes em Israel. Nos kibutzim (colônias comunitárias agrícolas) uma farta mesa fica posta desde a madrugada. Pães variados, frutas e vegetais frescos, cultivados nas terras áridas trabalhadas com tecnologia e tenacidade, queijos, coalhadas, peixes defumados e marinados, creme de leite, geléias, mel.
Marcas do vagar do povo judeu pelo mundo estão nítidas nas receitas de peixes servidas em Israel. O arenque na salmoura, na melhor tradição do norte da Europa, ou um delicado peixe com nozes, de inspiração veneziana, são lembranças dos guetos habitados pelos judeus no século 16.
É impressionante a abundância de frutas em Israel. A cada estação, há frutas de todas as épocas, doces e frescas, prontas para o consumo. Nos kibutzim, tornou-se tradição apresentar, a cada estação, uma nova fruta que se conseguiu cultivar. Buscam soluções criativas que atendam, ainda mais, às necessidades do povo judeu.
Os doces, como tudo na cozinha judaica, também têm uma função significativa nas festas religiosas. No Rosh Hashaná, o Ano Novo, não pode faltar uma maçã com mel, para que se garanta um novo ano doce.
Israel
Nome oficial: Estado de Israel Localização Oriente Médio Área 22.145 km² Nacionalidade israelense População 7 milhões (2006) CapitalJerusalém (capital nacional e sede do govenro) e Tel Aviv (reconhecida internacionalmente)
Divisão
seis distritos
Principais cidades
Jerusalém, Tel Aviv, Haifa, Holon
Línguas
hebraico (oficial), arábe, inglês, francês, sefardita, alemão, russo
Religião
Degustação
Degustação:
Vinhos de Corte
Tintos: Líbano (Chateau Kefraya Les Breteches e
Chateau Musar Cuvee)
Rosé: França (Heritage Vannière rosé)
Os Vinhos de Corte
Os vinhos de corte não têm designação de um único tipo varietal.
Alguns dos melhores vinhos do mundo, os de Bordeaux e os do
Vale do Rhône, na França, por exemplo, estão nesta categoria.
Em alguns casos o rótulo inclui os componentes varietais e às vezes
fornece o exato percentual de cada um. É uma prática freqüente
no Novo Mundo.
A prática da mistura de diferentes varietais para criar um estilo
de vinho é antiga. Os vinicultores, através dos séculos, já tinham
conhecimento das elaboradas técnicas de mistura que resultavam
em complexos vinhos e mostravam que o todo é muito melhor que
a soma de suas partes. Bordeaux e Rhône tradicionalmente
produziam esses modelos de vinhos de corte. Entretanto, os
vinicultores modernos geraram conceitos inovadores para atrair
os amantes do vinho para algo novo e emocionante.
Misturas da Nova Era