PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO
12ª REGIÃO
PRESI PORTARIA nº 87 de 27 de março de 2015.
Dispõe sobre o controle de acesso de pessoas, veículos, objetos e armas, regulamenta o uso de garagens nos edifícios no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região e estabelece outras providências.
O DESEMBARGADOR DO TRABALHO-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,
CONSIDERANDO a Resolução n. 104, de 6 de abril de 2010, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que dispõe sobre medidas administrativas de segurança;
CONSIDERANDO a Resolução n. 176, de 10 de junho de 2013, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário (SINASPJ);
CONSIDERANDO a Lei n. 12.694, de 24 de julho de 2012, em vigor a partir de 23 de setembro de 2012, que autorizou os tribunais, no âmbito de suas competências, a tomar medidas para reforçar a segurança em seus
EDSON MENDES DE OLIVEIRA
prédios, alterou o regramento sobre porte de armas por agentes da área de segurança dos tribunais, bem como a competência para avaliar a necessidade, o alcance e as estratégias de proteção pessoal;
CONSIDERANDO o art. 6º, VIII, do Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta a Lei n. 10.098, de 19 de dezembro de 2000, sobre acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida;
CONSIDERANDO os termos da PORTARIA n. 311, de 15 de março de 1999, que estabelece horário de funcionamento e de atendimento ao público no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região e dá outras providências; e
CONSIDERANDO a permanente necessidade de atualizar as disposições sobre segurança institucional deste Regional, reforçando medidas de segurança em suas unidades,
RESOLVE:
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. O controle de acesso de pessoas, veículos, objetos e armas às
dependências das edificações no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região e o acesso, a permanência e a identificação de veículos nas garagens, obedecerão ao disposto nesta Portaria, sujeitando-se a ela todas as pessoas que adentrarem suas Unidades Administrativas e Judiciárias.
Art. 2º. O acesso às dependências do Tribunal será controlado nas
recepções, por meio de identificação e inspeção dos servidores, magistrados, advogados e autoridades, e de identificação, orientação, triagem e inspeção de visitantes, usuários e prestadores de serviços.
Art. 3°. As atividades de recepção, segurança, orientação, triagem e
inspeção serão exercidas por servidores integrantes do Quadro Permanente de Pessoal do Tribunal e/ou funcionários da empresa contratada.
Parágrafo único. O Núcleo de Segurança emitirá os Procedimentos
Operacionais Padrão (POP) a serem cumpridos pelos Agentes de Segurança, com a descrição das suas atividades rotineiras e contingenciais.
DO CONTROLE DE ACESSO DE PESSOAS
Art. 4°. Terão livre acesso às dependências deste Tribunal aos sábados,
domingos, feriados e em dias úteis no intervalo entre 20 e 8 horas, mediante a apresentação de documento de identificação funcional, os Desembargadores do Tribunal, os Juízes e as pessoas a seguir relacionadas:
I – Secretário-Geral da Presidência; II – Diretor-Geral da Secretaria; III – Secretário do Tribunal Pleno;
IV – Assessores;
V – Diretores de Secretarias; VI – Diretores de Serviços;
VII – Chefe do Núcleo de Segurança;
VIII – demais servidores, mediante a apresentação da carteira de identificação funcional e a autorização prévia do superior hierárquico, que deverá comunicar por correio eletrônico ou por sistema informatizado, até as 18h de sexta-feira ou do último dia útil que anteceda a data de ingresso solicitada, ao Núcleo de Segurança;
IX – empregados de empresas contratadas ou estagiários, mediante a apresentação de documento de identificação oficial com foto, quando a unidade interessada encaminhar solicitação prévia e formal ao Núcleo de Segurança indicando o nome, a matrícula ou o número da carteira de identidade e o tipo de serviço a ser executado, bem como o local, a data e o tempo previsto de permanência no Tribunal.
§ 1º. Não será permitido o trabalho por empresas contratadas em áreas
internas no período descrito no caput deste artigo sem o acompanhamento do respectivo gestor do contrato ou de servidor por ele indicado.
§ 2º. Os casos emergenciais serão acompanhados pelo Núcleo de
Segurança, atendidos os requisitos deste artigo.
§ 3º. O ingresso nas dependências das unidades judiciárias de primeira
instância aos sábados, domingos, feriados e em dias úteis no intervalo entre 20 e 8 horas somente será permitido ao Juiz Titular da Vara do
Trabalho, Juiz do Trabalho Substituto, Assessor do Juiz Titular da Vara, Diretor de Secretaria e àqueles por estes autorizados.
Art. 5°. O sistema de controle de acesso de pessoas às dependências do
Tribunal e Unidades Judiciárias compreende a identificação, o cadastro, o registro de entrada e saída, a inspeção de segurança e o uso de instrumento de identificação, e é constituído pelos seguintes dispositivos físicos e eletrônicos:
I – instrumentos de identificação pessoal (crachás); II – pórticos detectores de metal;
III – detectores de metal portáteis; IV – catracas;
V – equipamentos de inspeção por raios X; VII – Sistema de Vídeo Monitoramento (CFTV); VIII – fechaduras eletromagnéticas;
IX – outros dispositivos aplicáveis ao controle de que trata esta Portaria.
§ 1º. Para os fins desta Portaria, considera-se como inspeção de
segurança a realização de procedimentos destinados à vistoria em pessoas, por meio de equipamentos detectores de metal fixos e portáteis, e em cargas ou volumes, por meio de equipamentos de inspeção por raios X, visando a identificar objetos que coloquem em risco a integridade física das pessoas ou do patrimônio no âmbito do Tribunal.
§ 2º. A critério do Núcleo de Segurança, cargas e volumes poderão ser
requisitados para inspeção e verificação de origem e destino quando estiverem em circulação nas unidades do Tribunal.
DO INSTRUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO – CRACHÁ
Art. 6°. O Núcleo de Segurança fornecerá, mediante a apresentação de
documento de identidade oficial ou outro de validade em todo o território nacional e, nos casos cabíveis, após a comunicação formal à área competente, os instrumentos de identificação, destinados a:
I – desembargadores e juízes;
II – servidores ativos e aposentados;
III – advogados, membros do Ministério Público, advogados da União e defensores públicos;
IV – empregados de empresas prestadoras de serviço; V – estagiários;
VI – visitantes;
VII – profissionais da imprensa;
Art. 7º. O instrumento de identificação, de uso obrigatório nas
dependências do Tribunal e nos Foros Trabalhistas, deverá ser utilizado de forma visível, acima da linha da cintura do vestuário:
I - pelos servidores e estagiários, em todas as Unidades Judiciárias e Administrativas no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, que receberão o instrumento de identificação em caráter permanente, contendo as informações de nome e cargo;
II – pelos visitantes, advogados, prestadores de serviço e pessoas no exercício de atividades permanentes ou eventuais que adentrem as unidades que disponham de sistema de controle de acesso a que se refere o art. 5º, que receberão o instrumento de identificação em caráter provisório.
§ 1°. Nas unidades que dispuserem de sistema de controle de acesso, a
pessoa deverá aproximar o instrumento de identificação da catraca ou de outro dispositivo de bloqueio, para a leitura e liberação do acesso.
§ 2°. O instrumento de identificação é personalíssimo, sendo vedado seu
§ 3°. O uso e a guarda do instrumento de identificação permanente são de
inteira responsabilidade de seu usuário, que solicitará segunda via mediante requerimento justificado encaminhado à Direção-Geral.
§ 4°. A identificação prévia e uso do instrumento de identificação de
visitantes nas Varas do Trabalho é facultativa, a critério do Núcleo de Segurança em comum acordo com a Direção de cada unidade judiciária, na forma do art. 4º da Portaria referente à Política de Segurança Institucional no âmbito deste Regional.
§ 5º. O instrumento de identificação concedido em caráter provisório
deverá ser devolvido ao responsável pelo controle de acesso, diariamente ou sempre que a pessoa sair da unidade.
§ 6º. Compete ao Núcleo de Segurança a fiscalização de utilização do
crachá no Tribunal e suas unidades, devendo notificar por e-mail o servidor e o superior hierárquico ou o setor responsável pela gestão do contrato em caso de empresa contratada, nos casos de não cumprimento da norma.
§ 7º. O extravio ou o dano do instrumento de identificação, permanente ou
provisório, deverá ser imediatamente comunicado ao Núcleo de Segurança do Tribunal.
Art. 8º. Desfeito o vínculo do usuário com o Tribunal, será obrigatória a
devolução do instrumento de identificação.
DAS VEDAÇÕES DE ACESSO
Art. 9º. É vedado nas instalações do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª
Região e nas suas Unidades Judiciárias:
I – o porte de arma de qualquer natureza, ressalvado o disposto no art. 18 desta Portaria;
II – o ingresso com trajes inadequados segundo as normas internas e o decoro exigido pelo Poder Judiciário. A utilização de bermudas por pessoas do sexo masculino somente será permitida quando reconhecida como uniforme;
III - o comércio e a propaganda em qualquer de suas formas, bem como a solicitação de donativos sem autorização formal da Administração e identificação pelo Núcleo de Segurança, que fornecerá crachá diferenciado;
IV - o acesso a posto bancário ou caixa eletrônico localizado nas dependências do Tribunal, com exceção de magistrados, servidores e portadores de alvará judicial da Justiça do Trabalho;
V – a entrada de pessoa que esteja utilizando boné, capacete ou qualquer outro adereço que dificulte sua identificação;
VI – a entrada de prestadores de serviços autônomos que não estejam vinculados a contrato ou a convênio firmado pelo Tribunal;
VII – a entrega de lanches nos locais de trabalho, que será restrita à recepção, com exceção das empresas concessionárias localizadas nas dependências do Tribunal;
VIII - o acesso de animais, com exceção de cão-guia acompanhando deficiente ou treinador, nos termos do art. 6º, VIII, do Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
Parágrafo único. Os visitantes poderão ter seu acesso condicionado a
autorização prévia do titular da unidade à qual se destinam, mediante consulta telefônica ou por meio eletrônico.
DO UNIFORME, EQUIPAMENTOS NÃO LETAIS E DIRETRIZES A SEREM UTILIZADAS PELA SEGURANÇA
Art. 10. Nas atividades de segurança do Tribunal é autorizado o uso de:
I - colete balístico; II - algema de aço;
III - algema plástica descartável;
IV - bastão retrátil com suporte para cinto; V - pistola e bastão de choque elétrico;
VI - spray de defesa pessoal.
§ 1º. Os equipamentos de segurança deverão permanecer sob a guarda
do Núcleo de Segurança do Tribunal, em local próprio e destinado para esse fim.
§ 2º. A utilização de pistola e bastão de choque elétrico obedecerá ao
disposto na Portaria PRESI n. 281, de 15 de outubro de 2013.
Art. 11. Fica expressamente proibida a utilização do equipamento de
segurança:
I - fora do desempenho da função; II - em atividade de caráter particular; e
III - fora do expediente ordinário e extraordinário de serviço.
Parágrafo único. O servidor responderá pelo uso indevido dos
equipamentos de segurança na forma da lei.
Art. 12. É obrigatória a utilização de uniforme, operacional ou social, pelos
Agentes de Segurança que estejam no efetivo exercício do cargo, independentemente da lotação, salvo quando autorizado ou determinado pelo superior hierárquico.
Parágrafo único. Os Agentes de Segurança que prestam serviço na
recepção da Presidência e os motoristas da Presidência e da Corregedoria, utilizarão, preferencialmente, uniforme social.
Art. 13. Os Agentes de Segurança lotados na 1ª Instância ficam
subordinados tecnicamente ao Chefe do Núcleo de Segurança em tudo o que for relacionado ao desempenho de suas atribuições, sem prejuízo da subordinação administrativa à respectiva Direção da Unidade Judiciária.
§ 1º. O Núcleo de Segurança emitirá os Procedimentos Operacionais
Padrão (POP) a serem cumpridos pelos Agentes de Segurança de 1ª Instância, com a descrição das suas atividades rotineiras e contingenciais.
§ 2º. Os Técnicos Judiciários, Área Administrativa, Especialidade
Segurança, lotados na 1ª Instância atenderão às determinações do Coordenador da Comissão de Segurança Permanente nas providências emergenciais em que forem requisitados a atuar.
§ 3º. Ao superior hierárquico, além do controle administrativo de rotina,
caberá tomar ciência dos Procedimentos Operacionais Padrão e fiscalizar o seu cumprimento, informando imediatamente à Comissão de Segurança Permanente qualquer irregularidade.
DO SISTEMA DE VÍDEO MONITORAMENTO
Art. 14. O Sistema de Vídeo Monitoramento por Circuito Fechado de
Televisão e Vídeo (CFTV) grava imagens captadas pelas câmeras de segurança e tem por finalidade a segurança institucional e dos usuários dos serviços da Justiça do Trabalho.
Art. 15. As câmeras de vídeo poderão ser instaladas:
I – nos prédios do Tribunal, para monitoramento do balcão de atendimento, das salas de sessões, do plenário, das garagens, do almoxarifado, da sala-cofre e das áreas de circulação interna e externa do prédio e das imediações;
II - nas Unidades Judiciárias, para monitoramento do balcão de atendimento, das salas de audiências, das garagens e das áreas de circulação interna e externa do prédio e das imediações.
§ 1º. É vedada a instalação dos equipamentos em áreas de uso íntimo,
como banheiros e vestiários.
§ 2º. A instalação ou alteração do local de câmeras será determinada pelo
Presidente do Tribunal, ouvido o NUSEG, que decidirá de acordo com as diretrizes da Comissão de Segurança Permanente.
§ 3º. A solicitação para a instalação dos equipamentos ou para alteração
do local poderá ser efetuada pelo Juiz-Diretor do Foro ou Juiz Titular da Vara Única ao Presidente do Tribunal que, antes de decidir, ouvirá o NUSEG e as áreas envolvidas acerca da existência da infraestrutura necessária.
Art. 16. As imagens produzidas pelo CFTV serão armazenadas conforme
a capacidade do servidor, possuindo caráter reservado, e só poderão ser fornecidas a terceiros mediante petição formal, devidamente fundamentada, dirigida ao Coordenador da Comissão de Segurança Permanente, cuja análise se dará na forma do art. 5º, IV, da Portaria que trata da Política de Segurança Institucional.
Art. 17. Serão afixados avisos em locais de fácil visualização, informando
sobre o monitoramento por CFTV.
DO CONTROLE E ACESSO DE ARMAS DE FOGO
Art. 18. Poderão portar arma de fogo nas Unidades Judiciárias e
Administrativas vinculadas ao Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região os seguintes agentes públicos e profissionais:
II - policiais e membros das forças armadas, desde que estejam em serviço;
III - empregados de empresas de segurança privada e de transporte de valores, quando em serviço nas dependências do Tribunal.
Art. 19. Ao constatar a presença de pessoa armada, ou quando o portador
apresentar-se espontaneamente, o servidor responsável pela segurança deverá encaminhá-la ao local próprio para desarmamento e respectiva guarda da arma em depósito.
§ 1º. O local deverá ser reservado, seguro e equipado com compartimento
chaveado para guarda das armas.
§ 2º. Compete ao Núcleo de Segurança determinar o local adequado para
desarmamento e depósito nos prédios do Tribunal e das unidades judiciárias.
Art. 20. O portador de arma de fogo não contemplado nas hipóteses
previstas no art. 18 deverá desmuniciá-la no local indicado, conforme o artigo anterior, observadas as normas de segurança constantes do Anexo I.
Art. 21. A arma deverá ser entregue ao servidor responsável pela
da segurança, e outra para permanecer na posse do portador, enquanto a arma estiver em depósito.
Art. 22. Constatado o porte de arma em desconformidade com a
legislação em vigor, a arma será apreendida pelo servidor responsável pela segurança.
§ 1º. Os fatos serão descritos de forma circunstanciada, em relatório
próprio, e comunicados ao Departamento de Polícia Federal para as providências legais;
§ 2º. Quando do recolhimento da arma pela autoridade policial, deverá ser
emitido recibo contendo a identificação do portador, da arma e da autoridade depositária.
Art. 23. Se, por qualquer motivo, o portador não entregar a arma em
depósito, será impedido seu ingresso ou permanência nas dependências do prédio.
Art. 24. Todos os que acessarem as dependências do Tribunal ou Varas
do Trabalho, exceto os previstos no inciso III do art. 3º da Lei 12.694/12 e os magistrados e servidores que tenham lotação ou sede de seus cargos e funções nas dependências do fórum ou tribunal onde está instalado o detector de metais, bem como as cargas ou volumes portados, tais como sacolas, malas, pacotes ou bolsas, estarão sujeitos a inspeção de segurança por meio de equipamentos de raios X e detectores de metal ou por meio de outra vistoria necessária, tanto no momento do ingresso quanto no da saída, devendo atender às seguintes disposições:
I – acondicionar em local designado para verificação todos os seus pertences, inclusive bolsas, telefones celulares, câmeras e porta-moedas; II – passar pelo pórtico de detecção de metais, com as mãos livres.
Art. 25. Caso soe o alarme do pórtico detector de metais, a pessoa será
submetida à inspeção pelo detector manual.
§ 1º. Sendo localizado e separado o objeto que ocasionou o alarme
sonoro, a pessoa deverá passar novamente pelo pórtico.
§ 2º. Em caso de novo alarme, o procedimento deverá ser realizado
novamente e a inspeção com o detector manual de metais deverá ser repetida até que o pórtico não acuse mais a presença de objeto metálico.
§ 3º. Na impossibilidade de se identificar com segurança o objeto
causador do acionamento do detector de metais, a pessoa deverá ser submetida à busca pessoal.
Art. 26. Aleatoriamente e sempre que julgado necessário pela Comissão
de Segurança Permanente, as pessoas devem passar por medidas adicionais de segurança, que podem incluir busca pessoal, inspeção manual da bagagem de mão e a utilização de detectores de traços de explosivos - ETD e outros equipamentos de segurança;
Art. 27. As mulheres grávidas, caso solicitem, podem ser inspecionadas
por meio de detector manual ou por meio de busca pessoal.
Art. 28. Os portadores de marca-passo, comprovada tal situação por
documento previamente apresentado ao serviço de recepção, e os portadores de necessidades especiais terão acesso por porta lateral, devendo, em ambos os casos, a inspeção pessoal ser feita por meio de detector de metal manual.
Art. 29. Durante a inspeção de segurança, quando for detectado algum
Art. 30. Se for detectado algum objeto considerado potencialmente
ofensivo, será promovida a guarda do objeto em cofre ou equivalente, mediante recibo.
Parágrafo único. Em se tratando de arma de fogo, portada por pessoa
que não se enquadre nas disposições do art. 18 desta norma, o servidor responsável pela segurança procederá conforme as disposições dos arts. 20 a 23.
Art. 31. Os objetos deixados sob a guarda da segurança que não forem
resgatados no prazo de 10 (dez) dias serão encaminhados à destinação adequada, assim como objetos e valores encontrados nas dependências das unidades.
Parágrafo único. Os documentos encontrados nas unidades do Tribunal,
cujos proprietários não forem localizados, serão remetidos à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no prazo de 10 dias.
DO CONTROLE, ACESSO E PERMISSÃO DE UTILIZAÇÃO DA GARAGEM NAS UNIDADES VINCULADAS AO TRIBUNAL REGIONAL
DO TRABALHO DA 12ª REGIÃO
Art. 32. As vagas de garagem serão utilizadas em sistema de demarcação
prévia, devendo o usuário observar rigorosamente o local a ele designado.
Parágrafo único. Os veículos deverão ser estacionados nos locais
demarcados como vaga, deixando livres e desimpedidas as áreas de manobra.
DAS PERMISSÕES
Art. 33. A Administração divulgará e manterá atualizado o mapa de
demarcação de vagas nas garagens do Tribunal e a listagem dos usuários com permissão de acesso às vagas privativas, com a identificação do modelo, cor e número da placa dos respectivos veículos.
§ 1º. As vagas de estacionamento especificadas neste artigo estarão
disponíveis para uso no período compreendido entre segunda e sexta-feira, das 8 às 20 horas, ficando os demais horários destinados à guarda dos veículos oficiais deste Tribunal.
§ 2º. O titular da vaga privativa encaminhará autorização ao Núcleo de
Segurança para liberação de uso a outro servidor, quando em caráter eventual, com a identificação do modelo, cor e número da placa do veículo.
§ 3º. Onde houver vagas rotativas reservadas à Administração, elas serão
destinadas exclusivamente ao atendimento de magistrados, servidores ou autoridades, quando em visita ao Tribunal.
§ 4º. O estacionamento em áreas não demarcadas como vagas deverá
ser autorizado previamente pelo Núcleo de Segurança.
Art. 34. Os veículos particulares de propriedade de magistrados e
servidores autorizados a estacionar nas dependências do Tribunal, somente poderão ocupar as vagas no horário previsto no 33, § 1º.
§ 1º. Fica autorizado o pernoite de veículos particulares de magistrados
que utilizam uma das vagas estabelecidas conforme caput do art. 33, mediante comunicação prévia ao Núcleo de Segurança, informando o período de permanência e o condutor autorizado a retirá-lo, e entrega das chaves ao referido Núcleo.
§ 2º. Fica autorizado o pernoite de veículos particulares dos servidores
que utilizam uma das vagas estabelecidas conforme caput do art. 33, que estejam a serviço, mediante comunicação prévia ao Núcleo de Segurança, informando o período de permanência e o condutor autorizado a retirá-lo, e entrega das chaves ao referido Núcleo.
§ 3º. Havendo vagas disponíveis e a critério do Núcleo de Segurança,
será permitido o pernoite de veículos particulares de servidores na garagem:
I – quando o proprietário se ausentar por motivo de viagem oficial, mediante a entrega das chaves ao referido Núcleo;
II – dos Agentes de Segurança e funcionário da empresa de vigilância contratada, durante o plantão noturno.
Art. 35. O acesso e a permanência de veículos de prestadores de serviço
serão permitidos apenas pelo período necessário para carga e descarga de materiais, nas áreas autorizadas, devendo ser comunicados ao Núcleo de Segurança, com antecedência, o tipo de serviço e a placa e modelo do veículo.
Art. 36. O acesso às garagens será feito mediante identificação do usuário
através de crachá ou carteira funcional e, no caso de visitantes ou prestadores de serviço, com os documentos de identidade informados ao Núcleo de Segurança, quando da solicitação da permissão de acesso.
§ 1º. O acesso às garagens poderá ser controlado automaticamente
através de cancela ou portão acionado por cartões de proximidade ou outro dispositivo, onde tal tecnologia estiver disponível.
§ 2º. Havendo dúvida sobre a permissão do uso da garagem, o acesso
será impedido.
Art. 37. O condutor do veículo equipado com película escura que
impossibilite a visão de seu interior, antes de transpor o portão de entrada, deverá abaixar o vidro a fim de permitir a identificação.
Art. 38. Ao condutor de motocicleta é permitido o acesso com capacete,
desde que o retire da cabeça no momento da identificação.
Art. 39. A entrada e a saída de veículos de prestadores de serviço serão
registradas em sistema informatizado ou livro próprio, podendo ser vistoriados a critério do Núcleo de Segurança.
Art. 40. Havendo necessidade de prestação de serviço nos sábados,
domingos, feriados e nos dias úteis no intervalo entre 20 e 8 horas, é permitido aos servidores o uso da garagem, desde que previamente autorizados pelo Núcleo de Segurança, mediante solicitação da unidade interessada, nos termos do art. 4º desta norma.
Art. 41. É expressamente proibido o trânsito de pedestres pelas rampas
Art. 42. Documentos e objetos deixados no interior do veículo são de
inteira responsabilidade do usuário, não se responsabilizando o Tribunal por sua perda ou dano a qualquer título, assim como avarias em veículos de terceiros que utilizem as áreas de estacionamento.
Art. 43. Incumbe ao Núcleo de Segurança impedir o estacionamento de
veículos fora dos casos previstos nesta Portaria e, não sendo possível, comunicar o fato à Direção-Geral do Tribunal, com indicação da placa do veículo infrator, para adoção das medidas cabíveis pela autoridade competente.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 44. Este Tribunal não se responsabiliza por atrasos e ausências às
audiências ou sessões agendadas nesta Justiça e outros prejuízos, próprios ou a terceiros, decorrentes da recusa à observância dos procedimentos previstos nesta norma ou da caracterização do ilícito penal que resulte em encaminhamento às autoridades competentes.
Art. 45. As informações e os registros do sistema de controle de acesso
são de caráter reservado, e somente poderão ser fornecidos a pedido do próprio interessado e com a autorização da Presidência do Tribunal;
Art. 46. A gestão do sistema de controle de acesso de pessoas e veículos
é da competência do Núcleo de Segurança.
Art. 47. Nos contratos firmados com prestadores de serviços deverão
constar as obrigações estabelecidas nesta norma, naquilo que lhes couber.
Art. 48. Os casos omissos serão resolvidos pela Presidência, com apoio
da Comissão de Segurança Permanente, quando necessário.
Art. 49. A proposta de edição de norma que verse sobre a segurança em
qualquer Unidade Judiciária ou Administrativa no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, dependerá de deliberação da Comissão de Segurança Permanente.
Art. 50. Revogam-se as Portarias PRESI n. 247 e 252, de 1º de agosto de
2011, e as disposições em contrário contidas na Portaria PRESI n. 311, de 15 de abril de 1999.
Art. 51. Esta Portaria entra em vigor 90 (noventa) dias após sua
publicação.
EDSON MENDES DE OLIVEIRA Desembargador do Trabalho-Presidente
ANEXO I
NORMA DE SEGURANÇA PARA DESMUNICIAMENTO DE ARMA DE FOGO
O agente de segurança deve conduzir a pessoa armada até o local próprio para guarda da arma e instruí-la passo-a-passo para que execute os seguintes procedimentos, sob sua supervisão:
a) O portador deve retirar a arma do local em que estiver acondicionada com o dedo indicador estendido na lateral da arma, longe do gatilho;
b) Deve manter o cano da arma apontado para uma direção segura (caixa de areia);
c) Deve retirar o carregador da arma, se for o caso, e colocá-lo sobre local indicado pelo agente;
d) Deve retirar a munição do carregador ou tambor e colocá-la sobre local indicado pelo agente;
e) Deve extrair a munição que se encontra na câmara de deflagração, se for o caso, de acordo com as recomendações do fabricante;
f) Deve depositar a arma descarregada e aberta no local indicado pelo agente;
g) O agente deve guardar a munição e a arma descarregada no local seguro reservado para esse fim;
h) Caso o portador da arma se recuse a proceder conforme esta instrução, será impedido seu ingresso ou permanência nas dependências da unidade.