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ESTADO DA BAHIA Prefeitura Municipal de Ibititá

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Academic year: 2021

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Praça Sidney Dourado Matos, 70 – Centro – Ibititá-BA – CEP- 44.960-000 CNPJ: 13.715.057/0001-19 – Fone: (74) 3652-1116 / 3652-1118

E-mail: pmibitita@bol.com.br

ESTADO DA BAHIA

Prefeitura Municipal de Ibititá

DECRETO Nº 187 DE 03 DE JULHO DE 2020.

Estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-2019), no âmbito territorial de Ibititá, Estado da Bahia, na forma que indica e dá outras providências, considerando a classificação do mesmo como pandemia, pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE IBITITÁ - Estado da Bahia, no uso de suas atribuições

legais, e tendo em vista o que determina A Lei Orgânica do Município e,

CONSIDERANDO que mesmo o Município de Ibititá não tendo, até o momento, nenhum

caso de Coronavírus confirmado, não cabe à Administração Pública se eximir de adotar medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), no âmbito do seu território;

CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante

políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação, na forma do artigo 196 da Constituição da República;

CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal proferiu decisão no âmbito da Ação

Direta de Inconstitucionalidade (ADI) n° 6.341, que em 15 de abril de 2020 referendou a liminar do ministro Marco Aurélio, que explicitou a competência de Estados, Municípios e do Distrito Federal de tomar medidas com o objetivo de combater a pandemia do coronavírus COVID-19;

CONSIDERANDO que o Estado da Bahia o Decreto n° 19.586 de 27 de março de 2020 o qual

ratifica declaração de Situação de Emergência em todo o território baiano, para fins de prevenção e enfrentamento à COVID-19, e regulamenta, no Estado da Bahia, as medidas temporárias para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus;

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D E C R E T A:

Art. 1º - Ficam mantidas a SUPENSÃO até 13 de julho de 2020 das seguintes atividades

comerciais:  Clubes sociais  Bares

 Quadras e campos públicos e privados

Parágrafo Único - Fica mantida a suspensão das aulas na rede pública e privada em virtudes

da Determinação do Governo do Estado da Bahia.

Art. 2º- Fica autorizado o funcionamento, com horário de funcionamento de segunda à sábado

das 07hs até as 18hs e no domingo das 07hs até as 12hs as seguintes atividades:  Mercados

 Mercadinhos  Supermercados  Açougues  Panificadora

 Distribuidora de água mineral  Distribuidora de gás

 Lotéricas (para pagamentos de boletos e benefícios sociais)  Construção civil

 Farmácias

Art. 3º- Fica autorizado o funcionamento, com horário de funcionamento normal em virtude das

suas especificidades, devendo o atendimento ser realizado com hora marcada as seguintes atividades:

 Laboratórios de análises clínicas  Clínicas médicas

 Clínicas veterinárias  Consultório Odontológico

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Art. 4º – As atividades abaixo ficam autorizadas ao funcionamento em razão da essencialidade:

 Borracharias

 Oficinas mecânicas automotivas  Postos de combustíveis

Art. 5º - Fica autorizado o funcionamento, os salões de beleza e cabeleireiros, devendo atender

por hora marcada e somente um cliente por horário.

Art. 6º - A Feira Livre acontecerá apenas com feirantes de Ibititá, com barracas afastadas 5m e

todos os feirantes fazendo uso de máscaras.

Art. 7º - Fica autorizado o funcionamento, o funcionamento das Academias, com as seguintes

observações:

Parágrafo Único - As academias devem funcionar com capacidade máxima de 10 pessoas por cada hora de atividade, sempre com intervalos de no mínimo 30(trinta) minutos para higienização dos equipamentos, podendo funcionar das 05:00h até as 20:00h, cumprindo todas as determinações previstas nesse Decreto.

Art. 8º - Fica autorizado o funcionamento, das 7:00h até as 14:00h das seguintes empresas, lojas,

serviços e atividades:

 Lojas de confecção e cosméticos

 Lojas de venda de moveis, eletrônicos e eletrodomésticos  Lojas de Utilidade Doméstica

 Lojas agropecuárias e Cerealistas  Auto peças

 Cartório

 Banco (para serviços essenciais)

Art. 9º - Podem funcionar como delivery ou drive-trhu as seguintes atividades:

 Adegas  Restaurante

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Art. 10 - Os estabelecimentos autorizados a funcionar devem observar:

§1º Todos os estabelecimentos acima serão obrigados a fornecer máscaras para seus empregados,

deverão disponibilizar álcool em gel ou pia e sabão na entrada de seus estabelecimentos, inclusive bancos e lotéricas;

§2º Todos os estabelecimentos acima deverão reservar sua primeira hora do dia para atendimento

a idosos e pessoas do grupo de risco e esse horário deverá ser divulgado através de cartaz fixado na fachada principal;

§3º Nenhuma empresa de atendimento ao público, a exemplo de supermercados poderá

aglomerar mais de 01 pessoa por cada 10 m2. ou seja, se o mercado possui 200 m2 (10x20m), no

máximo comportará 20 pessoas por vez;

§4º As filas devem respeitar espaçamento de 1,5m, sendo de responsabilidade do estabelecimento

a sua organização;

Art. 11 - Ficam estabelecidas as seguintes penalidades administrativas, por infração da

determinação do poder público, tendo como agentes os proprietários ou prepostos do comércio infrator:

I - Fechamento pelo prazo de 30 (trinta) dias das instalações do estabelecimento de comércio que

descumprir a ordem de suspensão do atendimento ao público, determinado nos Decretos anteriores, e aplicação de multa de 500 (quinhentos) UFI’s, cuja constatação será feita pela Vigilância Sanitária.

II - Caso haja reincidência, ou seja, retirada ou não da fitas de vedação de entrada nas instalações

e atendimento, o estabelecimento terá seu Alvará cassado.

Art. 12 - Fica obrigada a utilização de máscaras de proteção todas as pessoas em circulação em

vias públicas, bem como em todos os estabelecimentos comerciais da cidade de Ibititá, nas igrejas, templos, organizações religiosas ou doutrinárias, instituições bancárias, clínicas de saúde.

§1º A obrigatoriedade do uso de máscara abrange também o deslocamento em veículo, não se

aplicando, neste caso, quando o condutor for o único ocupante do mesmo.

§2º Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços autorizados a funcionar, além de

cumprir as determinações legais de fornecer as máscaras aos seus funcionários e colaboradores, deverão, também, somente atender ao cliente que esteja devidamente protegido com o uso de máscara.

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§3º Poderão ser usadas máscaras caseiras artesanais, confeccionadas manualmente, desde que

observadas às orientações contidas na NOTA INFORMATIVA Nº 3/2020- CGGAP/DESF/SAPS/MS.

§4º As pessoas que forem flagradas sem o devido uso de máscara serão orientadas e/ou

notificadas;

§5º Ficam os estabelecimentos comerciais, que estejam em funcionamento, obrigados a afixarem

avisos em suas entradas advertindo seus clientes sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras, sob pena de ser negado o atendimento.

§6º Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços autorizados a funcionar, além de

cumprir as determinações legais de fornecer as máscaras aos seus funcionários e colaboradores, deverão, também, somente atender ao cliente que esteja devidamente protegido com o uso de máscara.

§7º O descumprimento da obrigatoriedade do uso de máscara poderá resultar em multa de até R$

500,00 (quinhentos reais), e, no caso dos estabelecimentos acima aplica também a cassação do alvará de funcionamento e/ou condução da pessoa desobediente à Delegacia de Polícia, podendo ser indiciada por crime contra a saúde pública pelo fato de infringir determinação do poder público, destinada a impedir a propagação de doença contagiosa;

§8º Os estabelecimentos comerciais que desrespeitarem este ou qualquer outro Decreto

Municipal em vigência que verse sobre o enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, além das medidas previstas no §6º, poderão sofrer a apreensão de mercadorias, ficando a restituição condicionada ao pagamento da multa, exceto nos casos de alimentos perecíveis, que implicará na imediata reversão para entidades carentes/beneficentes.

Art. 13 - Fica instituída as Barreiras Sanitárias nas principais entradas da Cidade, rodoviária e

paradas de transporte alternativo, podendo qualquer hora, com apoio das forças de segurança todo passageiro ou condutor ser avaliado, monitorado, cadastrado ou interpelado por um profissional a serviço da Secretaria de Saúde do Município, acerca de sua origem ou destino com o fito de bloquear a disseminação do vírus de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde.

Art. 14 - Aplica-se aos populares que se aglomerarem em espaço público ou particular, e aos que

incentivarem através de eventos ou qualquer outra espécie de chamamento ou facilitação de encontro de pessoas, durante o período determinado pelo poder público para o afastamento

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social, as sanções dos artigo

do poder público, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis ao caso:

Infração de medida sanitária preventiva

Art. 268. Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução propagação de doença contagiosa:

Pena - detenção, de um mês a um ano, e multa.

Parágrafo único. A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

Desobediência

Art. 330. Desobedecer a ordem legal de funcionário público: Pena - detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

Art. 15 - Fica proibido o “ingresso e circulação, no território do Município de Ibititá, de transporte interestadual e intermunicipal de

veículos fretados, mototaxi), pelo coronavírus

.

Parágrafo Único – O descumprimento da medida determinada por este Decreto sujeitará ao

infrator à penalidade de retenção do veículo, sem prejuízo da aplicação de multa ou de outra sanção cabível.

Art. 16 - Permanecem em vigor as disposições dos

175, 176, 177, 178, 180, 181 neste decreto.

Art. 17 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

social, as sanções dos artigos 268 e 330 do Código Penal, por descumprimento da determinação do poder público, sem prejuízo de outras penalidades cabíveis ao caso:

Infração de medida sanitária preventiva

Art. 268. Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução propagação de doença contagiosa:

detenção, de um mês a um ano, e multa.

Parágrafo único. A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

Art. 330. Desobedecer a ordem legal de funcionário público: detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.

Fica proibido o “ingresso e circulação, no território do Município de Ibititá, de transporte interestadual e intermunicipal de passageiros, público ou privado (ônibus, vans, taxi, veículos fretados, mototaxi), de Estados e Municípios que tenham confirmado caso de

O descumprimento da medida determinada por este Decreto sujeitará ao infrator à penalidade de retenção do veículo, sem prejuízo da aplicação de multa ou de outra

Permanecem em vigor as disposições dos Decretos de nº 167, 168,

, 181, 182, 183, 184, 185 e 186/2020, que não conflitem com o disposto

Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Ibititá, 03 de julho de 2020.

EDICLEY SOUZA BARRETO Prefeito Municipal

s 268 e 330 do Código Penal, por descumprimento da determinação

Art. 268. Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou

Parágrafo único. A pena é aumentada de um terço, se o agente é funcionário da saúde pública ou exerce a profissão de médico, farmacêutico, dentista ou enfermeiro.

Fica proibido o “ingresso e circulação, no território do Município de Ibititá, de ou privado (ônibus, vans, taxi, de Estados e Municípios que tenham confirmado caso de contágio O descumprimento da medida determinada por este Decreto sujeitará ao infrator à penalidade de retenção do veículo, sem prejuízo da aplicação de multa ou de outra

Decretos de nº 167, 168, 170, 171, 173, 174, , que não conflitem com o disposto

Referências

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