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Folha de S. Paulo
Anatel pede prazo para avaliar universalização de telefonia
Prossegue o embate entre empresas e governo sobre os planos de universalização de telefonia fixa no país. O presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Ronaldo Sardenberg, pediu vistas (prazo para análise) na votação desta quinta-feira sobre a revisão do PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização).
O plano, que deveria ter sido aprovado no final do ano passado para vigorar de 2011 a 2015, enfrenta divergências sobre as metas propostas, cálculo dos custos e fontes de investimento, além da inclusão de banda larga no plano.
Entre as metas está a instalação de orelhões em todas as escolas públicas e postos de saúde rurais do país.
Em dezembro, o governo decidiu adiar a votação e, consequentemente, a atualização dos contratos para abril, uma vez que as teles ameaçaram recorrer à Justiça.
Dessa vez, a relatora do plano, conselheira Emília Ribeiro, propôs novamente que as empresas construam infraestrutura para banda larga, missão que elas entendem não pertencer a um plano para telefonia fixa.
Como noticiou a Folha, as teles ameaçam recorrer à Justiça novamente. Não há previsão para o assunto voltar à pauta da agência.
O Estado de S. Paulo
Primeira prévia do IPC-S de abril fica em 0,89%
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de até 8 de abril subiu 0,18 ponto porcentual ante a última medição de março, para 0,89%. Esta é a quinta semana consecutiva de alta na taxa do indicador apurado pela Fundação Getúlio Vargas.
Das sete classes de despesa pesquisadas para cálculo do indicador, apenas o segmento Habitação apresentou desaceleração em relação à semana anterior, de 0,41% para 0,35%. A maior contribuição para a alta do indicador foi o segmento Alimentação, que passou de 0,98% para 1,50%, com destaque para hortaliças e legumes, que tiveram alta de 7,03% para 8,86%.
Dilma determinou suspensão de votação do plano de metas da telefonia
O pedido de vistas do presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), embaixador Ronaldo Sardenberg, sobre a terceira revisão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), que seria votado nesta quinta-feira, 7, foi uma determinação da presidente Dilma Rousseff, revelou uma fonte do governo à Agência Estado. Insatisfeita com as propostas das operadoras de telefonia para o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), Dilma convocou ontem o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para uma reunião, e deu a ele a incumbência de repassar a determinação para o embaixador.
A decisão foi tomada porque o governo não quer perder o instrumento de negociação com as empresas - no caso, o PGMU e os contratos de concessão - até que as operadoras ofereçam uma oferta "satisfatória" de massificação da banda larga no País. Com isso, a
2 entrada em vigor das novas metas, prevista para 2 de maio, pode sofrer nova prorrogação.
O PGMU, na verdade, deveria ter entrado em vigor em 1º de janeiro, mas devido ao impasse de alguns pontos com as empresas, como a obrigatoriedade de expansão do backhaul (infraestrutura de rede) para 2.125 municípios, o Sinditelebrasil, que representa as operadoras, ingressou com uma ação judicial no fim do ano passado. O governo acertou com as empresas a negociação e postergação da vigência das metas para 2 de maio, mediante a retirada das ações da Justiça.
O Ministério das Comunicações chegou a anunciar a retirada da meta da expansão do backhaul, entre outras, desde que as empresas apresentassem uma oferta consistente de banda larga no atacado e no varejo. A proposta inicial do governo é que as empresas ofertassem internet de 600 quilobits por segundo (Kbps) ao preço de R$ 35 com impostos ou R$ 29,90, sem impostos, sem a obrigatoriedade de contratação de uma linha de telefone fixo, que custa cerca de R$ 40 mensais. Segundo a fonte, a presidente quer que as operadoras elevem a velocidade da banda larga para 1 megabit por segundo pelo preço já acertado.
Anatel adia decisão sobre plano de metas da telefonia
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) adiou a decisão sobre a terceira revisão do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU 3). O assunto constava da pauta do conselho diretor da agência para ser deliberado na reunião de hoje, mas o presidente da Anatel, o embaixador Ronaldo Sardenberg, pediu vista do processo. Ontem a Agência Estado antecipou que há um desconforto entre as concessionárias de telefonia fixa, porque questões que já haviam sido negociadas com o governo, como a obrigação de expansão do backhaul (de infraestrutura de rede) para 2.125 municípios, voltaram ao texto do PGMU no relatório da conselheira Emília Ribeiro.
Outra questão é a faixa de 450 megahertz, cuja liberação o governo negociou com as empresas sem ônus para promover a expansão dos serviços de telecomunicações nas áreas rurais. Mas a conselheira voltou a defender a licitação dessa faixa de frequência. Não há previsão sobre quando o assunto voltará à pauta.
Essas metas deveriam ter entrado em vigor em 1º de janeiro, mas devido ao impasse de alguns pontos com as empresas, o Sinditelebrasil, que representa as operadoras, ingressou com uma ação judicial, em novembro passado. O governo acertou com as empresas a negociação e postergação da vigência das metas para 2 de maio, mediante a retirada das ações da Justiça.
Cinco novos membros para o Conselho da Anatel são designados
Foram designados hoje cinco novo membros para o Conselho Consultivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). São eles: Rodrigo Zerbone Loureiro, em complementação de mandato, até 16 de fevereiro de 2013, na vaga deixada por Édio Henrique de Almeida José e Azevedo, em razão de renúncia; James Marlon Azevedo Görgen, em complementação de mandato, até 16 de fevereiro de 2012, na vaga deixada por Roberto Pinto Martins, em razão de renúncia; Eduardo Fumes Parajo, representante das entidades de classe das prestadoras de serviços de telecomunicações, com mandato até 16 de fevereiro de 2014; Marcello Miranda Sampaio Corrêa, representante das
3 entidades representativas da sociedade, com mandato até 16 de fevereiro de 2014 e Leonardo Roscoe Bessa, representante das entidades representativas dos usuários, com mandato até 16 de fevereiro de 2014.
O decreto, assinado pela presidente Dilma Rousseff, e pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, foi publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
Valor Econômico
IPC-S avança para 0,89% no início de abril, informa FGV
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,89% na primeira semana de abril - 0,18 ponto acima da prévia anterior (0,71%), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
O grupo Alimentação tem sido a principal influência sobre a contínua aceleração do IPC-S, saindo de 0,98% para 1,50% entre a última semana de março e os sete primeiros dias deste mês. A classe de despesa refletiu os preços dos itens hortaliças e legumes (de 7,03% para 8,86%), carnes bovinas (de -1,63% para -0,66%) e frutas (de -0,01% para 0,56%).
A aceleração do IPC-S também foi observada em outros cinco grupos: Transportes (de 1,23% para 1,49%), Vestuário (1,01% para 1,03%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,68% para 0,73%), Despesas Diversas (de 0,07% para 0,16%) e Educação, Leitura e Recreação (0,29% para 0,34%).
No sentido oposto, o grupo Habitação manteve o ritmo de desaceleração (de 0,41% para 0,35%), influenciado pelo aluguel residencial (de 0,58% para 0,39%) e pela tarifa de telefone celular (de 1,48% para 0,91%).
Brasil Econômico
Contax firma contrato para adquirir Grupo Allus
O Grupo Allus é controlado indiretamente pelo Eton Park, uma organização global, multi disciplinar de investimentos.
Com a aquisição, a Contax caminha para se tornar um dos mais completos provedores globais de BPO (Business Process Outsourcing), dedicado a apoiar seus clientes em toda a cadeia de relacionamento com consumidores.
O Grupo Allus tem 22 unidades distribuídas na Argentina, Colômbia e Peru e atividade comercial nos Estados Unidos e na Espanha.
A previsão de faturamento do grupo é de cerca de R$ 315 milhões em 2011.
O fechamento da operação, com a efetiva transferência das ações, está sujeito à implementação de determinadas condições precedentes previstas nos contratos, dentre as quais a aprovação da operação pelos acionistas da empresa
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Mundo Sindical
'Temos condições de tornar o Brasil a 4ª economia do mundo', diz Rui
Falcão
Os trabalhos do 6º Congresso da FEM-CUTSP já iniciaram nesta quarta, dia 6, cidade de Atibaia. Participam 170 delegados e delegadas de todo o Estado que representam 14 sindicatos metalúrgicos filiados à FEM em todo o Estado.
Na abertura do Congresso, o presidente da Federação, Valmir Marques (Biro Biro), fez uma saudação aos metalúrgicos e metalúrgicas e disse que os dirigentes têm uma grande missão: “debater e apresentar propostas que ajudem a fortalecer as políticas da Federação nos próximos anos”. “Daremos também continuidade à gestão passada (2007-2011) visando sempre atender as demandas da nossa categoria, buscando sempre avançar nas conquistas”, disse.
Vanguarda
A convite da FEM, o deputado estadual e presidente em exercício do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, fez uma análise da conjuntura estadual e nacional no 6º Congresso da Federação.
Falcão sentiu-se honrado em participar do Congresso e enalteceu que o ramo metalúrgico cutista é de vanguarda e contribuiu para as principais mudanças na história do Brasil, desde o rompimento da ditadura militar até ao processo de redemocratização. “Lula deu o exemplo de que o trabalhador pode comandar o Brasil. Hoje, a imagem do nosso País é elogiada e respeitada mundialmente. E nós temos condições de transformar o Brasil na 4ª maior economia do mundo”, disse.
O parlamentar também salientou que os metalúrgicos têm um papel fundamental e devem dar suporte aos avanços conquistados nos últimos oito anos do governo do ex-presidente Lula, focando a importância da continuidade das mudanças que a população espera no governo da presidenta Dilma.
Falcão comentou a mudança no comando da Vale do Rio do Doce (a saída de Roger Agneli do cargo e o novo presidente Murilo Ferreira) e disse que agora “com a troca no comando da empresa, a relação será melhor, assim como é na Petrobras”.
Também é importante lutar pela redução na jornada de trabalho, sem redução nos salários, pelo aumento do emprego e pelo desenvolvimento das políticas sociais. Desafios
Com relação aos principais desafios, Falcão disse que 2011 é um ano pré-eleitoral e, portanto, o debate sobre a reforma política é um dos principais desafios. “Defendemos o fim do financiamento privado das campanhas e queremos que as eleições valorizem mais os partidos políticos e menos os indivíduos”, explicou.
O parlamentar finalizou ao relatar que a categoria metalúrgica pela sua rica tradição histórica está preparada para estes novos desafios e contribuirá para que o Brasil continue avançando cada vez mais.
5 Sustentação Financeira e OLT
]Logo mais à tarde, os delegados e delegados do 6º Congresso da FEM-CUTSP vão debater a importância da Organização no Local de Trabalho (OLT) e a sustentação financeira dos sindicatos. Estes temas serão abordados pelos presidentes do SMABC, Sérgio Nobre, da CUT Nacional, Artur Henrique, e pelo Secretário de Finanças da CUT Nacional, Vagner Freitas.
Solenidade de abertura
A partir das 19h, acontecerá a solenidade de abertura do 6º Congresso da FEM que reunirá autoridades e lideranças sindicais. Acompanhe no Portal FEM a cobertura completa das atividades.
Teletime
Sardenberg pede vista do PGMU III e adia decisão
O Conselho Diretor da Anatel adiou para a próxima reunião a decisão final sobre o novo texto do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III). O adiamento foi provocado por um pedido de vista do presidente da agência reguladora, embaixador Ronaldo Sardenberg, que decidiu analisar melhor o processo e o voto da conselheira Emília Ribeiro antes de se pronunciar.
O desfecho da reunião desta quinta-feira, 7, foi inesperado por conta da agenda apertada de edição do novo plano de obrigações das teles, que vigorará entre 2011 e 2014. O PGMU III precisa concluir totalmente sua tramitação até o dia 2 de maio, quando serão assinados os contratos de concessão revisados. Além do comando da Anatel, o texto ainda precisa passar pela análise do Conselho Consultivo (o que pode levar até 15 dias), do Ministério das Comunicações e da Casa Civil, já que se trata de um plano editado por decreto da Presidência da República.
Segundo informações do gabinete da conselheira-relatora, Emília Ribeiro, o relatório sobre a nova proposta de PGMU III será divulgado publicamente na página da Anatel ainda hoje.
Novas nomeações garantem quórum no Conselho Consultivo
A Presidência da República publicou nesta quinta-feira, 7, cinco decretos recompondo o Conselho Consultivo da Anatel. Foram nomeados novos representantes do Poder Executivo, da sociedade, dos consumidores e das empresas de telecomunicações. Com as designações, o conselho passa a ter 10 de suas 12 vagas ocupadas, voltando a ter quórum para deliberações.
Em breve, o Conselho Consultivo terá a missão de analisar o novo Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III). Os representantes das várias esferas da sociedade e do governo não têm o poder de alterar o documento, mas podem sugerir
6 alterações ao Ministério das Comunicações. Confira abaixo os nomes e o tempo de mandato dos novos conselheiros:
* Rodrigo Zerbone - Representante do Poder Executivo até 16 de fevereiro de 2013. Zerbone é consultor jurídico do Minicom;
* James Azevedo Görgen - Representante do Poder Executivo até 16 de fevereiro de 2012. Görgen é gestor público e assessor da secretaria executiva do Minicom; * Eduardo Parajo - Representante da sociedade até 16 de fevereiro de 2014. Parajo é presidente da Associação Brasileira dos Provedores de Acesso, Serviços e Informações da Rede Internet (Abranet);
* Marcello Miranda - Representante da sociedade até 16 de fevereiro de 2014. Miranda é conselheiro do Instituto Telecom e Diretor do Sinttel/RJ e assessor do deputado Jorge Bittar.;
* Leonardo Bessa - Representante dos usuários até 16 de fevereiro de 2014. Bessa é promotor de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal (MPF) e titular da Promotoria de Defesa do Consumidor.
Bernardo admite que PNBL pode ser viabilizado pelas concessionárias
A cada dia o governo dá sinais mais fortes de que o uso da Telebrás como pilar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) está se tornando uma via meramente alternativa, sem o status original dado no lançamento do projeto de massificação do acesso à Internet no Brasil em que a estatal era a principal arma. Nesta quarta-feira, 2, após participar de uma audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, fez mais um movimento em favor da participação das concessionárias de telefonia no PNBL, caminho que não tinha grandes adeptos quando o plano estava sendo projetado.
Ao ser questionado se o governo estaria abandonando a Telebrás em favor do avanço das negociações com as concessionárias, Bernardo usou uma frase de efeito para dar o tom da nova linha adotada pelo ministério. "Se você me perguntar se é possível colocar dinheiro só na Telebrás e deixar as teles de fora (do plano), eu acho que não é possível. Para ser muito honesto, eu não estou muito preocupado com a cor do gato, mas sim em o gato pegar o rato", afirmou o ministro das Comunicações.
Onze meses depois de seu lançamento pela Casa Civil, o PNBL ainda não decolou e suas diretrizes originais têm sido alteradas pouco a pouco pelo novo governo. O ponto crucial é a entrada das teles no projeto. A parceria com o setor privado nunca foi descartada pelo governo na formulação do PNBL durante o governo Lula, mas a linha política adotada inicialmente sempre foi a de só fechar acordos com as concessionárias em último caso, priorizando pequenos provedores. A tese defendida insistentemente pelo governo era priorizar a Telebrás. E não apenas no mercado de atacado, mas também no varejo quando as teles cobrassem muito caro pelo serviço de banda larga.
7 MUdança de planos
Com a negociação das novas obrigações previstas no Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), o cenário começou a mudar, com o governo pendendo para escolha das concessionárias como melhor alternativa para massificar também a banda larga no atacado e no varejo. A mudança de linha política pode ter gerado efeitos dentro da própria Telebrás. Segundo matéria publicada também nesta quarta-feira, 6, no site Convergência Digital, a estatal decidiu flexibilizar os futuros contratos que assinará com os provedores de Internet, fragilizando os dois pilares do PNBL.
A mudança consiste na autorização para que os provedores possam conectar até 20 clientes por link contratado na estatal, o dobro do previsto originalmente. E apenas metade desse grupo de clientes teria a oferta com preço limitado a R$ 35 por uma velocidade de 512 kbps. Da outra metade, os provedores poderão cobrar o preço que quiserem.
A flexibilização, que teria sido feita atendendo pedidos dos provedores, acaba alterando a premissa básica do PNBL de massificar a banda larga cobrando, no máximo, R$ 35. O segundo pilar afetado é a melhoria da qualidade da conexão. Apesar de o plano trabalhar com velocidades de 512 kbps, pesava a favor do projeto o compromisso de que a velocidade entregue ao consumidor seria a mais próxima possível do anunciado. Daí a regra de só permitir a conexão de 10 clientes por link. Com a duplicação do número de conexões, a velocidade real tende a cair, fazendo com que a Telebrás acabe adotando a prática comum do mercado de entregar apenas 10% da velocidade contratada.