• Nenhum resultado encontrado

Leilão 95. Recordações 2012 BESNumismática - Moedas do Brasil CARAS&LEILÕES. Colecção Pessa

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Leilão 95. Recordações 2012 BESNumismática - Moedas do Brasil CARAS&LEILÕES. Colecção Pessa"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)

numis

ma

CARAS

&

LEILÕES

Revista semestral nº 70 • €3 • MARÇO 2013

BESNumismática - Moedas do Brasil

Recordações 2012

Leilão 95

Colecção Pessa

(2)

Director Javier Sáez Salgado Director Adjunto Jaime Sáez Salgado Editor Hermínio Santos

Colaboradores José Rodrigues Marinho, Hermínio Santos, José A. Godinho Miranda, Blanca Ramos Jarque, Guilherme Abreu Loureiro

Direcção de Arte Afonso Arraiano )otoJraÀa Manuel Farinha

Assistente de Produção Raquel Moura Secretariado Cláudia Leote

Assessora Catarina Machado Redacção e Administração Av. da Igreja, 63 C 1700-235 Lisboa Tel.: 217 931 838 / 217 932 194 Fax: 217 941 814 numismaonline.com info@numismaonline.com

Impressão 3almigráÀca ² Artes GráÀcas, Lda.

numis

ma

CARAS&LEILÕES

NUMISMA CARAS & LEILÕES 1

numis

ma

CARAS&LEILÕES

Revista semestral nº 7 • € 3 • A%RI/ 2011

Como Filipe II conquistou Portugal As Raridades de 20

10

Próximo Leilão dias 6 e 7 de Julho de 20

11 – Tiara Park Atlantic Hotel

Importante Colecção do Comendador José da Costa Henriques

cççç

cçççç

adddodo

queeee

a Park Atlantiticcc

NUMISMA CARAS & LEILÕES 1

numis

ma

CARAS&LEILÕES

Revista semestral nº  • € 3 • SE 7EM%RO 2011 Moedas raras de D. Afonso V com as armas de Castela e Leão Raridades de 2011

Próximo Leilão dias 14 e 15 de Dezembr

o de 2011 – Tiara Park Atlantic Hotel

Colecção ArCastro Mendia eq. Henrique de Arcos de Valdevez II

co c

NUMISMA recebe para

o Leilão a realizar em

5 e 6 Junho de 2013

moedas raras de ouro,

prata e cobre

com as arma Castela e Leão Rar Rar Rar Rar Rar Rar

R idaidaidaidadesde

de

de

de de222222000000011111111111111 Próximo Leilão dias 14 e 15 de Dezemb

ro de 2011 – Tiara Park Atlantic Hote l

co cc

(3)

OURO PARA COMEÇAR BEM O ANO.

Abrir o ano com chave de ouro. Esta é a ideia

da Numisma para iniciar a sua época de leilões

de 2013. Consciente de que os tempos não estão

fáceis mas convicta da importância crescente

dos investimentos em ouro e conÀante na sua

capacidade para mostrar ao mercado moedas raras

da numismática lusófona, decidimos apresentar no próximo leilão

um conjunto notável de peças cunhadas em épocas tão diferentes da

história de Portugal.

Conseguimos reunir moedas de ouro do tempo do Visigodos até à era

do Imperador do Brasil, D. Pedro I. Voltamos a apostar em verdadeiras

preciosidades da história de Portugal. Há dois grandes exemplos: o

Engenhoso, de 1562, de D. Sebastião, e a Moeda 1672 (4400 Reis),

Príncipe Regente, com cordão e marca de esfera coroada. As raridades

não são uma novidade na história da Numisma mas é sempre de realçar

quando se consegue levar à praça peças quase únicas.

Na Numisma queremos preencher 2013 com sinais de optimismo.

Acreditamos que os nossos leilões serão uma demonstração do nosso

compromisso com a qualidade e a raridade exigida por colecionadores

e investidores. A moeda de ouro portuguesa é um activo cada vez mais

reconhecido no mundo da numismática global e os ventos podem ser

favoráveis à sua valorização.

Um bom exemplo desses ventos é a exposição, no Rio de Janeiro,

de moedas de ouro portuguesas cunhadas durante a monarquia em

Portugal e no Brasil e que circularam em terras brasileiras. A realizar

em Março, apresentará 150 exemplares da colecção BESNumismática

e está integrada nas iniciativas que estão a ser realizadas no âmbito

do ano Portugal-Brasil. Será, certamente, uma boa oportunidade para

aumentar a notoriedade do ouro português.

Javier Sáez Salgado

EDITORIAL

(4)

DESTAQUE

Engenhoso 1562

M

ais de 10 anos depois de ter apresentado um Engenhoso de 1562 num dos seus leilões, a Numisma volta a levar à praça uma moeda do mesmo tipo. Será no dia 6 de Março, no primeiro dos dois dias do leilão 95. O nome da moeda deve-se ao facto de ter sido cunhado num engenho que João Gonçalves criou no século XVI.

Por alvará de 7 de Abril de 1562 a Coroa mandou entregar a Gonçalves todo o ouro da Casa da Moeda para ser feito em novos moedas no tal engenho que

inventara. Este sistema de fabrico, até então desconhecido, foi usado durante quatro anos, até 1566. O Engenhoso com data é uma moeda muito rara mas pouco menos raro é o modelo sem data.

O rei D. Sebastião chegou ao trono com 14 anos e o seu grande objectivo estratégico era conquistar territórios em África.

Morreu na primeira expedição militar em que participou. A sua morte deu origem a um período turbulento da História de Portugal, que culminaria com a ocupação do reino português por Espanha, que duraria até 1640.

E 1 e nh ue té tã m qu e ter hoso ue

O Engenhoso com data

é uma moeda muito rara.

Engenhoso e D. Pedro II

(5)

Com mais 100 anos do que o Engenhoso, a outra grande raridade do leilão é outra preciosidade da numismática portuguesa. Trata-se de uma Moeda 1672 (4400 Reis), Príncipe Regente, com cordão e marca de esfera coroada. Trata-se de um exemplar muitíssimo bem conservado em todos os aspectos desde o seu valor à marca. A raridade desta moeda também se

explica pela proibição total do seu curso em 1708 e 1713.

ATRACÇÕES LEILÃO 95

Foi sob a regência de D. Pedro que, entre 1668 e 1674, se fabricou a última série das moedas de ouro de Portugal batidas a martelo, com os valores de 4400, 2200 e 1100 Reis. Estas moedas são hoje muito raras e difíceis de encontrar devido principalmente a três factores: terem sido as últimas batidas a martelo; o cerceio; terem sido sujeitas a cordão na orla com a aposição de um carimbo de esfera comprovativo Moeda 1672

A raridade desta

moeda também se

explica pela proibição

total do seu curso

(6)

DESTAQUE

D. Sebastião (1557-1578) D. Pedro, Príncipe Regente (1667-1683) D. Pedro II (1683-1706)

D. João V (1706-1750) Engenhoso 1562

Dobrão 1724 M

Meio Dobrão 1724 M Moeda 1725 M Meia Peça 1727 R Meia Peça 1731 M Meia Moeda 1727 M Dobra 1727 B

Escudo Itálico Dobra 1730 BEscudo Itálico Dobra 1731 REscudo Itálico Meia Moeda 1678 Cordão e marca “esfera Moeda 1691

coroada” sobre Moeda (4400 Reis) 1672

(7)

D. Maria II (1829-1853) D. José I (1750-1777)

D. João VI (1816-1826)

D. João, Príncipe Regente

Meia Peça 1766 B Meia Peça 1756 R Peça 1817 R (1799-1816)

RARIDADES LEILÃO 95

D. Pedro I (Brasil)

6400 Reis 1823 R 6400 Reis 1824 R 6400 Reis 1825 R Cruzado novo 1834 Londres

Ensaio gravado por w. Wyon

Peça 1820 R Meio Escudo 1819 Cruzado novo

(8)

LEILÕES NUMISMA LE LE LE LEEEIIIIIILÕLÕLLÕLÕLÕLÕLÕESSSSNUNUNUNUNUUMIMIMIMIMIMMIMSMSSSMSMSMSMMMAAAAA

De D. Manuel a D. João VI

recordações de 2012

No ano passado as raridades da Numisma tiveram três

símbolos de grande qualidade: o Português, de D. Manuel I

(1495-1521), e duas ½ Peças, de D. João VI. A primeira foi

leiloada no leilão 92, que se realizou a 5 de Julho, e as outras

duas foram à praça no dia 10 de Outubro. O Português

apresentado no leilão pertenceu à colecção Niepoort.

Português Meia Peça 1820

(9)
(10)

LEILÕES NUMISMA

As duas moedas maia raras do leilão de Outubro, o 93º da história da Numisma, foram cunhadas nas duas fases da governação de D. João VI, um rei que foi um caso raro na história mundial pois governou um reino a partir de

uma colónia. É que, entre 1799 e 1816, foi Príncipe Regente de Portugal e em 1807 viajou para o Brasil com a família real. De 1816 a 1826

foi o rei de Portugal, para onde regressou em 1821. A primeira moeda era uma ½ Peça de 1805, classificada como da mais alta raridade. A segunda era também uma ½ Peça mas de 1820. Desta última são conhecidos apenas três exemplares. Por causa da sua ida para o Brasil, as moedas do tempo de D. João VI não foram emitidas em grandes quantidades, daí a sua raridade.

Durante cerca de 70 anos o Português foi a maior e a mais pesada moeda de ouro cunhada por um país europeu e a primeira onde surgiu a Cruz da Ordem de Cristo. Simbolizou o poder de um reino e de um rei: D. Manuel I (1495-1521). Cunhada com o ouro vindo de África, Vasco da Gama levou-a para a Índia e as cidades da liga hanseática, no século XVI, inspiraram-se nela para bater uma moeda com a cruz de Cristo. Uma outra raridade deste leilão, e que também pertenceu à colecção Niepoort, foi o Cruzado LL, de D. João III (1521-1557).

A colecção que a Numisma apresentou no leilão 92 terá sido iniciada há cerca de 70 anos.

Neste leilão foram ainda apresentadas outras moedas de ouro raras da monarquia portuguesa como foi o caso, por exemplo, de um Morabitino, de D. Sancho I. Foram também apresentados excelentes exemplares de Dobrões, Dobras e Peças de D. João V (1706-1750) e uma Peça 1833 Degolada, de D. Maria II (1834-1853).

O seu detentor comprou moedas em todo o mundo e os excelentes exemplares de ouro de Portugal que conseguiu reunir mostram a sua dedicação à numismática portuguesa. Muitas das moedas desta colecção serviram para os desenhos do livro de Ferraro Vaz.

Leilão 92

IMPORTANTE COLECÇÃO DE MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL E DO BRASIL - COLECÇÃO ALGARVE - PARTE 1

Leilão 93

MOEDAS DE OURO DE PORTUGAL E BRASIL - COLECÇÃO MONTE REAL

(11)

CARAS

&

LEILÕES

Família de licenciados em Farmácia com um dos doutores preocupado com o resultado do Sporting Manuel Alfredo de Mello sempre muito atento às adjudicações

Isabel Cunha Reis e José A Godinho Miranda provam que os leilões são muito divertidos

Carlos Alves Reis está muito contente, talvez a comprar bem... Os leilões da Numisma também atraem estrangeiros

Jaime Salgado a dar lições de

(12)

PUBLICAÇÕES

Moedas do Brasil

BESNumismática em livro

A

Peça da Coroação, de ouro, de D. Pedro I - 6400 Réis 1822 Rio de Janeiro foi a moeda escolhida para ilustrar a capa do livro que assinala a exposição de parte da colecção de moedas de ouro do Banco Espírito no Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro. Integrada nas iniciativas que estão a decorrer no âmbito do Ano Portugal-Brasil a exposição, que estará aberta ao público entre Março e Junho deste ano, reúne 150 moedas de ouro e barras. Todas elas fazem parte da mais completa colecção de moedas e barras de ouro do Brasil existente em Portugal e, provavelmente, no mundo.

O livro, da autoria de Javier Sáez Salgado e José António Godinho Miranda, trata das peças dessa colecção e abrange três séculos da história luso-brasileira, desde D. Pedro II, de Portugal, (1683-1706) até D. Pedro II Imperador do Brasil (1831-1889). Apresenta as moedas cunhadas em Portugal e que circularam em terras brasileiras e as que foram batidas em nome dos reis de Portugal na Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Estão também presentes os raríssimos Florins Obsidionais em ouro, cunhados no estado de Pernambuco, durante o domínio Holandês, que decorreu entre 1630 e 1654.

O Brasil tornou-se no segundo território do Império português onde começou a circular moeda local batida em oficinas próprias e que cunharam em ouro, prata e cobre. A cunhagem teve início no reinado de D. Pedro II

(1683-1706). Foi este rei que determinou a abertura da primeira casa da moeda brasileira que surgiu em 1694, em S. Salvador da Baía. D. João V (1706-1750), D. José I (1750-1777), D. Maria I e D. Pedro III (1777-1786), D. Maria I (1786-1799), D. João Príncipe Regente (1799-1816) e D. João VI (1816-1826) foram os monarcas portugueses que cunharam moeda no Brasil.

Usando o ouro brasileiro, o rei português criou uma das mais espectaculares séries monetárias de todos os tempos, tendo cunhado moeda em praticamente todo o mundo, desde o Brasil a Goa.

No prefácio do livro o presidente executivo do Banco Espírito Santo, Ricardo Espírito Santo Salgado, afirma que “sendo a moeda um espelho fiel da história das nações é com orgulho de português amigo e reconhecido ao Brasil onde passei no Rio de Janeiro oito dos melhores anos da minha vida (1975-1982) que aqui deixo uma palavra de gratidão à grande Nação Brasileira”

O maior esplendor da moeda

cunhada no Brasil foi atingido

com as cunhagens de D. João V.

(13)

CARAS&LEILÕES

Dos Estados Unidos vem um simpático numismata Andy Lustig

Fernanda e Eládio Cid Cruz a festejarem as suas excelentes

José A. Godinho Miranda e Fernando Gonçalves André muito bem “escoltados“ Cláudia Leote à falta de uma pinguita… mete água e Catarina olha com inveja

(14)

Próximo Leilão

| 95

Moeda 1672 Engenhoso 1562

6 e 7 de Março de 2013

Portugal, Brasil e Colónias

(15)

6 e 7 de Março 2013

Tiara Park Atlantic Hotel

Peça 1817 Rio Janeiro Dobra 1732 Rio Janeiro Peça 1833 Degolada 6400 Réis 1824 R

(16)

O Conselho CientíÀco da NUMISMA

subscreve a ÀlosoÀa de Bento Morganti

«Se não te agradar o estylo,

e o methodo, que sigo, terás

paciência, porque naõ posso

saber o teu genio; mas se

lendo encontrares alguns

erros, (como pode suceder,

que encontres) Àcar-tehey

em grande obrigação se

del-les me advertires, para que

emendando-os Àque o teu

gosto mais satisfeito.»

Bento Morganti, Nummismalogia, Lisboa, 1737, no Prólogo: «A Quem Ler»

Referências

Documentos relacionados

Dos livros publicados destacam-se; A República e o Espírito Santo, em coautoria com Regina Rodrigues Hees; Gênero, etnia e movimentos sociais na história da educação, organizado

A novidade que de- sejamos não depende simplesmente do nosso empenho, mas da iniciativa do próprio Deus, que “renova todas as coisas” (Ap 21, 5). A partir do dom do Espírito Santo

Isto Ele disse com respeito ao Espírito que haviam de rece- ber os que nEle cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido

Tabela 13 - Principais atividades industriais das microrregiões do Espírito Santo – participação da atividade em relação ao total da indústria da microrregião (%) (PIB e VA em

Espírito da ciência, Espírito do santo temor, Espírito da caridade, Espírito da alegria, Espírito da paz, Espírito das virtudes,!. Espírito da adoção dos Filhos de

Santo” (At 2.4); “Tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” (At 4.31);

E sabendo que não iríamos conseguir cumprir tamanho mandamento sozinhos, enviou o Espírito Santo para que pudéssemos experimentar de seu amor e fôssemos por ele

Ancorada nesta visão crítica-analítica, estou buscando construir uma proposta de educação articulada com os sujeitos do campo, com base na pesquisa-ação