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Dia, horário e local: 3ªs e 5ªs feiras, das 13h30 às 15h10, sala [A definir] Local [A definir]

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Academic year: 2021

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Graduação em Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social (GPDES)

Código: GPD009 – Introdução ao Direito da Cidade

Primeiro Semestre de 201

Turma [A definir] Carga Horária: 60 horas / aula

Docente: Ricardo Luiz Töws E-mail: ricardotows@gmail.com

Dia, horário e local: 3ªs e 5ªs feiras, das 13h30 às 15h10, sala [A definir] Local [A definir] EMENTA: Cidade e direito: alguns pressupostos teóricos. História da regulação urbana no Brasil. Os grandes marcos normativos nacionais de Direito urbanístico. princípios e diretrizes do Direito Urbanístico Brasileiro: seu sentido e possibilidades de aplicação prática. Instituições clássicas do direito urbanístico brasileiro: Zoneamento, Parcelamento, Direito de Construir, Desapropriação, Tombamento, Usucapião. A Constituição de 1988 e o Estatuto da Cidade como marcos renovadores do direito à cidade no Brasil. A "nova" geração de instituições do direito urbanístico no Brasil: Planos Diretores; Regularização Fundiária; mecanismos de gestão democrática. Direito urbanístico no contexto brasileiro contemporâneo: contexto do golpe e da crise fiscal; novas questões emergentes. Panorama internacional da disciplina. Estudo de casos concretos. exercícios teórico-práticos.

APRESENTAÇÃO

Trata-se de disciplina centrada na temática do direito da cidade, especialmente nos aspectos introdutórios relacionados aos seus conceitos, instrumentos, correntes de pensamento e marcos normativos que se desenvolveram sobre o tema, além das problemáticas que envolvem a sua materialização na atualidade, abordadas em perspectiva histórica e crítica.

O tema do direito da cidade se faz presente cotidianamente em jornais, manifestações sociais e literatura acadêmica, girando em torno dele um plexo de questões fundamentais para a compreensão da cidade brasileira de hoje e dos rumos que se desenham para ela,

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desafios que se colocam para um importante segmento da gestão pública: o da política e do planejamento urbanos.

De fato, o direito – entendido enquanto sistema jurídico – é criador e criatura do ambiente urbano, constituindo destacada arena de síntese das lutas pelos ideários de cidades mais justas e igualitárias, o que se materializa em todo o ordenamento jurídico nacional, inclusive na Constituição da República, de 1988.

Neste sentido, a proposta da presente disciplina, no sentido de conhecer os principais conceitos e instrumentos jurídicos que se aplicam à esfera urbana, permite uma problematização mais profunda do cenário atual constituído nas cidades brasileiras, bem como a visualização de possibilidades potentes de resistência e luta nas cidades a partir do direito, ou contra ele.

OBJETIVOS

• Conhecer os conceitos e instrumentos básicos do direito da cidade, a partir das correntes de pensamento que se desenvolveram em torno destes e do seu contexto histórico e normativo;

• Identificar a literatura nacional e estrangeira mais recente que vem sendo produzida a respeito dos temas relacionados ao direito da cidade;

• Ler e refletir criticamente sobre a legislação e da literatura a respeito dos referidos conceitos e instrumentos;

• Conhecer e debater a utilização do direito da cidade como chave de leitura na compreensão das complexidades das cidades na atualidade.

METODOLOGIA

Nas sessões da disciplina buscar-se-á desenvolver um ambiente de diálogo qualificado entre docentes e discentes, superando-se um relacionamento meramente formal ou hierárquico, valorizando-se a dimensão coletiva do ensino-aprendizagem.

Nesse sentido, buscar-se-á organizar as aulas de modo a alcançar um equilíbrio entre momentos expositivos e momentos interativos, valorizando a realização de exercícios de

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caráter teórico-prático, tais como leitura dirigida, produção escrita e oral, trabalho em grupos, experiências de pesquisas, dentre outros.

A dinâmica do curso também se baseia na indicação e leitura de ao menos 1 texto por semana, de modo prévio a ela, a fim de que os participantes do curso cheguem a cada uma de suas sessões já com alguma informação preliminar a respeito do tópico objeto delas, bem como com um início de reflexão a respeito dele.

Por outro lado, as atividades da disciplina também estão imbuídas do objetivo de trabalhar tanto o material teórico quanto o empírico, este último por meio das experiências concretas e dos “casos” relacionadas aos tópicos temáticos da disciplina, que se buscará tomar como objeto de estudo.

A disciplina encontra-se dividida em três blocos, sendo o primeiro destinado a assentar alguns pressupostos teóricos e históricos que servirão de base a todo o curso. O propósito do 2º bloco é o de retomar temas sobre os quais o Bloco I tenha trazido uma 1ª notícia ao alunado, discutindo-os agora sob a perspectiva das experiências e casos, sem abrir mão de um reforço teórico e de um maior detalhamento das informações relativas a eles. O terceiro bloco tem uma natureza de conclusão da disciplina e de realização de atividades para fins de avaliação.

O planejamento das atividades da disciplina, e seus respectivos conteúdos não são vistos de maneira rígida ou como centro do processo pedagógico, admitindo adaptações e revisões, conforme a avaliação contínua a ser desenvolvida por discentes e docentes nela engajados, tal como explicitado na seção seguinte.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser diagnóstica, formativa e somativa, o que pressupõe que seja continuada e permita a verificação de acumulação de conhecimento a partir da prática cotidiana. Desse modo, é preciso verificar o que já existe em termos de conhecimento dos temas elencados e, a partir desse diagnóstico, possibilitar o debate e o aprofundamento. Por isso, os instrumentos de avaliação visam não apenas a atribuição de nota / grau aos estudantes, mas, sobretudo, possibilita a identificação dos progressos e das dificuldades de cada discente, constituindo elemento orientador das atividades futuras e de direcionamento do processo pedagógico. Buscar-se-á adotar o método de avaliação

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permantente e não reduzida a momentos pontuais, bem como a aplicação de instrumentos diversificados de avaliação, que não se reduza e/ou seja centrada na aplicação de provas de conhecimentos, muito embora este instrumento não seja descartado. Mediante a diversificação de instrumentos de avaliação, busca-se favorecer o desenvolvimento de diferentes habilidades e capacidades no processo de aprendizagem.

Desse modo, o processo de avaliação será desenvolvido tendo como parâmetros, ou instrumentos (a serem escolhidos conforme dinâmicas de trabalho): a) assiduidade e pontualidade às sessões; b) realização qualificada e crítica de atividades de leitura e produção escrita, apresentadas e debatidas em sala de aula, em formato de seminários internos da disciplina; c) entrega de trabalho escrito sobre um dos temas debatidos nas sessões; d) prova de conhecimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MARGUTI, Bárbara Oliveira e outros. A trajetória brasileira em busca do direito à cidade: os quinze anos de Estatuto da Cidade e as novas perspectivas à luz da nova agenda urbana. In: COSTA, Marco Aurélio (org). O Estatuto da Cidade e a Habitat-III: um balanço de quinze anos da política urbana e a nova agenda urbana. Brasília: IPEA, 2016, p. 11-25.

FERNANDES, Edésio. Estatuto da Cidade, 15 anos depois: razão de descrédito ou razão de otimismo? In: ROSSBACH, Anaclaudia (org). Estatuto da

Cidade: a velha e a nova agenda urbana - uma análise de 15 anos da lei. São Paulo: Cities Alliance, 2016.

SOTTO, Debora. Instrumentos de recuperação de mais-valias urbanísticas previstos no ordenamento jurídico brasileiro. In: _____. Mais-valia

urbanística e desenvolvimento urbano sustentável. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALFONSIN, Betânia de Moraes; FERNANDES, Edésio (Orgs.). Direito à moradia e segurança da posse no Estatuto da Cidade: diretrizes,

instrumentos e processos de gestão. Belo Horizonte: Fórum, 2004.

ALFONSÍN, Betânia de Moraes. Da invisibilidade à regularização fundiária: a trajetória legal da moradia de baixa renda em Porto Alegre - século XX. Dissertação, UFRGS, 2000.

BASSUL, José Roberto. Reforma urbana e Estatuto da Cidade. In: https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0250- 71612002008400008. 2002.

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BELLO; Enzo (org.). Curso de direito à cidade. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. BONDUKI, Nabil (org.). A luta pela reforma urbana no Brasil. São Paulo: Casa da Cidade, 2018.

BRASIL. Congresso Nacional. Constituição Federal. Brasília, 1988.

BRASIL. Lei n. 10.257 de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade. Brasília, 2001.

Emenda Popular da Política Urbana. Disponível online.

FERNANDES, E. O Estatuto da Cidade e a ordem jurídico-urbanística. In: CARVALHO, C. S.; ROSSBACH, A. (Org.). O Estatuto da Cidade comentado. São Paulo: MCidades; Aliança das Cidades, 2010.

FERNANDES, Edésio. Direito Urbanístico. Belo Horizonte: Del Rey, 1988. FIX, M. Parceiros da Exclusão. São Paulo: Boitempo Editorial, 2001. GONÇALVES; Rafael Soares. Favelas cariocas: história e direito. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.

IPEA. Brasil Metropolitano em foco: desafios à implementação do Estatuto da Metrópole. Brasília: 2018.

MARICATO, Ermínia. Manifesto do Projeto Brasil cidades. 2017. Organização das Nações Unidas. Nova agenda urbana. 2016.

PESSOA, Álvaro. Direito do Urbanismo. Rio de Janeiro: IBAM, 1981. PRONI, M.W.; FAUSTINO, R.B. Avanços e limites da política de

desenvolvimento urbano no Brasil (2001-2014). In: Planejamento e políticas públicas | ppp |, n. 46, jan./jun. 2016, pp. 181-215.

ROLNIK, R. Democracia no fio da navalha: limites e possibilidades para a implementação de uma agenda de reforma urbana no Brasil. In: R. B. Estudos Urbanos e Regionais, V. 11 , N. 2, novembro de 2009, pp.31-50.

ROLNIK, R. Guerra dos lugares. A colonização da terra e da moradia na era das finanças. São Paulo: Boitempo, 2015.

ROLNIK, Raquel. A cidade e a lei. São Paulo: FAPESP, 1997.

SANTOS JUNIOR, O.A. dos; MONTANDON, D.T. (Orgs.) Os planos

diretores municipais pós-Estatuto da Cidade: balanço crítico e perspectivas. Rio de Janeiro: Letra Capital/Observatório das Cidades: IPPUR, UFRJ, 2011.

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VERÍSSIMO, Antonio Augusto. Parcelamento do solo na cidade do Rio de Janeiro: um estudo sobre a produção informal da década de 40 aos anos 90. Dissertação defendida no IPPUR, 2005.

VVAA. Cidades rebeldes: passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo, 2013.

SESSÕES

BLOCO 1: FUNDAMENTOS TEÓRICOS E HISTÓRICOS DO DIREITO DA CIDADE [Inserir data] Sessão 1: Aula Introdutória: O que podemos entender por direito da cidade? [Inserir data] Sessão 2: A cidade e a urbanização capitalista;

[Inserir data] Sessão 3: instituições clássicas do direito urbanístico brasileiro;

[Inserir data] Sessão 4: O direito da cidade no Brasil: a trajetória histórica da legislação urbana no Brasil: período Imperial e a chamada “República Velha” (1822- 1930); [Inserir data] Sessão 5: O direito da cidade no Brasil: a trajetória histórica da legislação urbana no Brasil: período Varguista e “Desenvolvimentista” (1930-1964);

[Inserir data] Sessão 6: Desapropriação, servidão, limitações administrativas e tombamento: os novos instrumentos da gestão pública das cidades;

[Inserir data] Sessão 7: O direito da cidade no Brasil: a trajetória histórica da legislação urbana no Brasil: período da ditadura militar (1964-1985); A Conferência Habitat II; [Inserir data] Sessão 8: O direito da cidade no Brasil: a trajetória histórica da legislação urbana no Brasil: período da redemocratização (1985-2002); A trajetória histórica da legislação urbana no Brasil: período do chamado “lulismo” (2003-2016);

[Inserir data] Sessão 9: O direito da cidade no Brasil: A trajetória histórica da legislação urbana no Brasil: período do chamado Golpe Jurídico-midiático-parlamentar (2016-2018);

[Inserir data] Sessão 10: A Habitat III: a carta internacional pelo direito à cidade; [Inserir data] Sessão 11: Seminários e debates;

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[Inserir data] Sessão 12: Seminários e debates;

BLOCO 2: INSTITUIÇÕES CONTEMPORÂNES DO DIREITO DA CIDADE E SUA EFETIVIDADE

[Inserir data] Sessão 13: A Constituição de 1988 e o Estatuto da Cidade; [Inserir data] Sessão 14: O Estatuto da Cidade;

[Inserir data] Sessão 15: O Ministério das Cidades; [Inserir data] Sessão 16: O Estatuto da Metrópole;

[Inserir data] Sessão 17: O Estatuto da Metrópole (Continuação);

[Inserir data] Sessão 18: A “nova” geração de instituições do direito urbanístico no Brasil: Planos Diretores; Regularização Fundiária; mecanismos de gestão democrática;

[Inserir data] Sessão 19: Os Planos Diretores Municipais;

[Inserir data] Sessão 20: Os Planos Diretores Municipais (Continuação);

[Inserir data] Sessão 21: Experiências práticas de Planos Diretores Municipais; [Inserir data] Sessão 22: Mecanismos de gestão democrática;

[Inserir data] Sessão 23: Direito urbanístico no contexto brasileiro contemporâneo: contexto do golpe e da crise fiscal (retomando os elementos do Bloco 1);

[Inserir data] Sessão 24: As favelas e o direito da cidade: favela é cidade? [Inserir data] Sessão 25: A Regularização Fundiária da terra urbana;

[Inserir data] Sessão 26: Os “Community Land Trusts”: uma nova experiência de direito da cidade?

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[Inserir data] Sessão 27: Novas questões emergentes; panorama internacional da disciplina; o direito da cidade como possibilidade de resistência na conjuntura contemporânea;

[Inserir data] Sessão 28: O direito da cidade como possibilidade de resistência na conjuntura contemporânea;

[Inserir data] Sessão 29: 2º Seminário da Disciplina;

Referências

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