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EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

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Rua Ibituruna, n° 210 - Parque Imperial (Saúde) - Capital – SP -  04302-050  5587.1624 e 5587.1519 celular: 11 99990.1332 e 95328.7691

EXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Processo nº 4030887-52.2013.8.26.0224

JULIO

CESAR

ZANCO,

recorrido

devidamente qualificado nos autos do processo supra, onde é parte Vera Lúcia

Ferreira Raiz, vem, mui respeitosamente e com o devido acatamento, perante

V.Exa, por seu advogado que esta assina, requerer a juntada destas contrarrazões

de recurso extraordinário a fim de que surtam seus legais e jurídicos efeitos.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 10 de maio de 2017.

Dr. Paulo Lopes de Ornellas

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CONTRARRAZÕES DEE RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Processo nº 4030887-52.2013.8.26.0224 Recorrente: Vera Lúcia Ferreira Raiz Recorrido: Julio Cesar Zanco

Origem: E. Tribunal de Justiça paulista

COLENDO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL!

EGRÉGIA TURMA!

Trata-se de recurso extraordinário interposto pela

Recorrente alegando estarem presentes os requisitos de admissibilidade, porém

milita no desacerto.

Postulou a concessão de feito suspensivo ao

recurso, alegando que a retomada da execução poderá lhe gerar sérios prejuízos,

inclusive a terceiros que poderão adquirir o imóvel sem a ocorrência do trânsito

em julgado.

Olvida-se do teor do v. julgado recorrido, assim

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APELAÇÃO EMBARGOS DE TERCEIRO OPOSTOS PELA ESPOSA DO PROPRIETÁRIO ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DA CONSTRIÇÃO POR SE TRATAR DE BEM DE FAMÍLIA. Metade ideal

de 50% do imóvel pertencente à ex-esposa do executado, cuja preservação se impõe. Excussão de bens indivisíveis. Possibilidade. Produto da alienação preservado em favor da embargante, em benefício da sua parte (exegese do art. 655-B do CPC/73 art. 843 do NCPC). Penhora subsistente. RECURSO DESPROVIDO.

Do contexto decisório constou:

“...A embargante alega ser proprietária da fração ideal de 50% do imóvel registrado sob matrícula nº 2814, perante o 1º Oficial de Registro de Imóveis da Comarca de Marília (fls. 28/30).

Referido bem foi objeto de constrição judicial nos autos da demanda executiva proposta por Julio Cesar Zanco contra Nelio Alfieri processo nº 1974/01 (fls. 24), este último ex-marido da ora apelante. O fato de a embargante possuir 50% da titularidade sobre o imóvel objeto da constrição judicial decorrente da sentença homologatória da separação judicial (fls. 28 e 58) não impede a penhora e nem mesmo a excussão dos bens penhorados. A regra do art. 655-B do CPC/732 assim disciplina: “Tratando-se de penhora em bem indivisível, a meação do cônjuge alheio à execução recairá sobre o produto da alienação do bem”.

Inexiste óbice, pois, à alienação dos bens constritos, e sobre o resultado da alienação a fração ideal será preservada a favor da ex-consorte...”.

Como se vê, nenhum prejuízo poderá acarretar à

Recorrente o prosseguimento da execução, pois seu quinhão está resguardado

pelo próprio teor da v. decisão contra a qual se insurgiu.

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Destarte, o pedido de impressão do efeito

suspensivo ao recurso extraordinário é descabido.

Melhor sorte não socorre a Recorrente quando

pretende ver admitido o recurso raro, acenando com a suposta vulneração do

artigo 5º, inciso XII, da Carta Magna, mas sequer trouxe a lume uma linha da

fundamentação recorrida onde teria havido o debate a respeito do tema.

Carece o recurso em tela do necessário

prequestionamento atraindo o óbice dos Sumulados nº 282 e 356, ambos do C.

STF.

Vale ressaltar, ademais, que a Recorrente não se

desincumbiu de demonstra a existência de repercussão geral, situação que

fulmina o seu recurso.

EMENTA DIREITO TRIBUTÁRIO. NOMEAÇÃO DE

BENS À PENHORA. INTEMPESTIVIDADE.

RECURSO EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTO SOB A ÉGIDE DO CPC/1973. DEFICIÊNCIA DA

PRELIMINAR FORMAL DE REPERCUSSÃO

GERAL. INOBSERVÂNCIA DO ART. 543-A, § 2º, DO CPC. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 5º, II, LIV E LV, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.

LEGALIDADE. CONTRADITÓRIO E AMPLA

DEFESA. DEVIDO PROCESSO LEGAL. AUSÊNCIA

DE REPERCUSSÃO GERAL. EVENTUAL

VIOLAÇÃO REFLEXA DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA NÃO VIABILIZA O MANEJO DE

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO

MANEJADO SOB A VIGÊNCIA DO CPC/2015. 1. As razões do agravo regimental não se mostram aptas a infirmar os fundamentos que lastrearam a decisão agravada.

2. Deficiência na fundamentação da preliminar formal de repercussão geral no recurso extraordinário, interposto sob a égide do Código de Processo Civil de 1973.

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Inobservância do art. 543-A, § 2º, do CPC/1973, c/c art. 327, § 1º, do RISTF.

3. Obstada a análise da suposta afronta aos incisos II, LIV e LV do art. 5º da Carta Magna, porquanto dependeria de prévia análise da legislação infraconstitucional aplicada à espécie, procedimento que refoge à competência jurisdicional extraordinária desta Corte Suprema, a teor do art. 102 da Magna Carta. 4. Agravo regimental conhecido e não provido, com aplicação da penalidade prevista no art. 1.021, § 4º, do CPC/2015, calculada à razão de 1% (um por cento) sobre o valor atualizado da causa.

(ARE 1000504 AgR, Relator(a): Min. ROSA WEBER, Primeira Turma, julgado em 06/02/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-036 DIVULG 22-02-2017 PUBLIC 23-02-2017)

Tal não bastasse, a deficiência da fundamentação

recursal impede o progresso do recurso especial, por analogia aplica-se a

Súmula nº 284/STF, onde consta: É inadmissível o recurso extraordinário,

quando a deficiência na sua fundamentação não permitir a exata compreensão

da controvérsia.

Ainda que assim não fosse, para analisar a

pertinência da tese recursal haveria que ser analisado o conjunto

fático-probatório de modo a atrair a vedação insculpida na Súmula nº 279/STF: Para

simples reexame de prova não cabe recurso extraordinário.

Sobre tal temática diz a jurisprudência do

Colendo Pretório Excelso:

EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Direito Processual Civil. Princípios do contraditório e da ampla defesa. Indeferimento de diligência probatória. Repercussão geral. Inexistência. Penhora. Bem de família. Legislação infraconstitucional.

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Ofensa reflexa. Fatos e provas. Reexame. Impossibilidade. Precedentes.

1. A afronta aos princípios da legalidade, do devido processo legal, da ampla defesa, do contraditório, dos limites da coisa julgada ou da prestação jurisdicional, quando depende, para ser reconhecida como tal, da análise de normas infraconstitucionais, configura apenas ofensa indireta ou reflexa à Constituição Federal.

2. O Plenário da Corte, no exame do ARE nº 639.228/RJ, Relator o Ministro Cezar Peluso, concluiu pela ausência de repercussão geral do tema relativo à suposta violação dos princípios do contraditório e da ampla defesa nos casos de indeferimento de produção de provas no âmbito de processo judicial, dado o caráter infraconstitucional da matéria.

3. Inadmissível, em recurso extraordinário, a análise do conjunto fático-probatório dos autos e da legislação infraconstitucional pertinente. Incidência das Súmulas nºs 279 e 636/STF.

4. Agravo regimental não provido.

(ARE 898660 AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 22/09/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-224 DIVULG 10-11-2015 PUBLIC 11-11-2015)

Por qualquer ângulo que se observa o recurso

manejado esbarra-se em vedação sumular para sua admissibilidade,

especialmente quando se observa que o tema discutido não comporta

repercussão geral por se afinar com matéria afeta à legislação

infraconstitucional, assim, a possibilidade vulneração reflexa de norma

constitucional não comporta o recurso extremo.

No mérito melhor sorte não lhe é reservada, pois

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“...O fato de a embargante possuir 50%

da titularidade sobre o imóvel objeto da constrição judicial decorrente da sentença homologatória da separação judicial (fls. 28 e 58) não impede a penhora e nem mesmo a excussão dos bens penhorados. A regra do art. 655-B do CPC/732 assim disciplina: “Tratando-se de penhora em bem indivisível, a meação do cônjuge alheio à execução recairá sobre o produto da alienação do bem”.

Inexiste óbice, pois, à alienação dos bens constritos, e sobre o resultado da alienação a fração ideal será preservada a favor da ex-consorte.

Nesse sentido, confira-se a seguinte ementa:

“EMBARGOS DE TERCEIRO - Pretensão de ver livrado imóvel de constrição judicial - Penhora que recaiu em parte ideal (1/6) do imóvel - Dívida contraída pelo espólio do ex-marido, em data posterior à separação do casal - Separação não averbada no Cartório de Registro de Imóveis - Embargante que tem direito a 50% da parte ideal de 1/6 do imóvel - Expropriação da integralidade do bem, sob pena de inutilidade da execução - Recurso não provido.”...”.

Esse mesmo entendimento é esposado pelo C.

STJ, vejamos:

PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL.

EMBARGOS DE TERCEIRO. MEAÇÃO DO

CÔNJUGE. BEM INDIVISÍVEL. PENHORA.

POSSIBILIDADE.

1. Na execução, os bens indivisíveis, de propriedade comum dos cônjuges casados no regime de comunhão de bens, podem ser levados à hasta pública, reservando ao cônjuge meeiro do executado a metade do preço obtido. 2. Recurso especial provido.

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(REsp 508267/PR, rel. Min. João Otávio de Noronha, Segunda Turma, DJ de 6.3.2007).

***

EMBARGOS DE TERCEIRO. EXECUÇÃO FISCAL.

PENHORA. BEM INDIVISÍVEL. MEAÇÃO.

ALIENAÇÃO.

1. Os bens indivisíveis, de propriedade comum decorrente do regime de comunhão no casamento, na execução podem ser levados à hasta pública por inteiro, reservando-se à esposa a metade do preço alcançado Corte Especial, REsp 200.251/SP, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, DJU de 29/04/2002.

2. Como apenas a metade do produto da alienação judicial reverterá em benefício do exeqüente, sendo que a outra parte ficará com o cônjuge meeiro do executado, restará, pois, resguardada a meação.

3. Recurso Especial parcialmente provido. (REsp 132901/SP, rel. Min. Castro Meira, Segunda Turma, DJ de 15.3.2004).

***

PROCESSO CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL.

EMBARGOS DE TERCEIRO. MEAÇÃO DO

CÔNJUGE. BEM INDIVISÍVEL. PENHORA.

POSSIBILIDADE.

1. Os bens indivisíveis, de propriedade comum decorrente do regime de comunhão no casamento, podem ser levados à hasta pública por inteiro, reservando-se ao cônjuge a metade do preço alcançado. Precedentes: (REsp 200.251/SP, Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira, Corte Especial, DJU de 29/04/2002; Resp. n.º 508.267/PR, Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ. 06.03.2007; REsp n. 259.055/RS, Rel. Ministro Garcia Vieira, DJ de 30.10.2000).

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2. Deveras, a novel reforma do Processo Civil Brasileiro, na esteira da jurisprudência desta Corte, consagrou na execução extrajudicial que "Tratando-se de penhora em bem indivisível, a meação do cônjuge alheio à execução recairá sobre o produto da alienação do bem". ( CPC, art. 655-B).

3. Recurso especial provido.

(REsp 814542/RS, rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJ de 23.8.2007).

A decisão recorrida está harmonizada com a

interpretação de Lei ordinária, não tendo o C. STF competência para analisar a

questão.

Isto posto, são as presentes contrarrazões para

requerer seja inadmitido o recurso extraordinário, ou negado provimento no caso

de admissão carreando-se à Recorrente o ônus imposto pelo artigo 85, § 11, do

CPC, tudo por questão de Justiça.

Termos em que, pede deferimento.

São Paulo, 10 de maio de 2017.

Dr. Paulo Lopes de Ornellas

Referências

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