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B O L E T I M- Deliberação n.º 326/AML/2015:
- Proposta n.º 692/CM/2015 - Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia de Campolide,
nos termos da proposta
Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado. Aprovação na CML:
Aprovada por maioria, com 13 (treze) votos a favor e 1 (uma) abstenção.
Aprovação na AML: Aprovada por unanimidade.
Proposta n.º 692/2015
Assunto: Aprovar submeter à Assembleia Municipal a Celebração de Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia de Campolide e aprovar a respetiva minuta de contrato
Pelouro: Vereador Manuel Salgado.
Serviço: DMPO.
Considerando que:
a) Nos termos do artigo 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, constituem atribuições do Município de Lisboa, em articulação com as respetivas Juntas de Freguesia, a promoção e salvaguarda dos interesses da sua população, designadamente nos domínios do espaço público e dos equipamentos urbanos;
b) A Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, com as alterações constantes da Lei n.º 85/2015, de 7 de agosto, estabeleceu a reorganização administrativa da cidade de Lisboa, atribuiu competências próprias às Juntas de Freguesia, nomeadamente na manutenção do espaço público;
c) A Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia de Campolide consideram de interesse mútuo e prioritário a requalificação de espaços públicos e dos equipamentos urbanos, concretamente:
1 - A requalificação dos postos de limpeza (Serafina e Campolide);
2 - A reabilitação da loja da Rua Carlos Conde, 1; 3 - A reabilitação do Palácio dos Laguares;
4 - A requalificação do pavilhão da Polícia Municipal.
d) Nos termos do disposto nas alíneas d) e j) do artigo 12.º da Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro, assegurar a limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros, bem como gerir, conservar e reparar equipamentos sociais na área da freguesia, designadamente equipamentos culturais e centros de apoio à terceira idade, fazem parte das competências transferidas para as Juntas de Freguesia;
e) A requalificação dos postos de limpeza (Serafina e Campolide) e reabilitação e requalificação de equipamentos municipais compreendem intervenções abrangentes, conforme
da presente proposta, respetivamente, sendo que, estas intervenções pela sua natureza e características não assumem uma dimensão de conservação e manutenção, mas, sim, de beneficiação e integram-se na competência da Câmara Municipal, pelo que não se subsume nas alíneas d) e j) do artigo 12.º do citado diploma legal, mas na alínea ee) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;
f) No âmbito da requalificação dos postos de limpeza (Serafina e Campolide) serão executados, nomeadamente os seguintes trabalhos:
1 - Substituição da cobertura de fibrocimento (contendo amianto) no posto de limpeza da Serafina, em ambos os edifícios;
2 - Reparação e substituição de caldeiras; 3 - Substituição do pavimento dos balneários;
4 - Colocação de um telheiro para os veículos no posto de limpeza da Serafina;
5 - Colocação de posto de abastecimento para veículos elétricos.
g) No âmbito da reabilitação e requalificação de equipamentos municipais serão executados, nomeadamente os seguintes trabalhos:
1 - Intervenção na loja da Rua Carlos Conde, 1, para uso no âmbito do contrato local de desenvolvimento social + do Vale de Alcântara;
2 - Reabilitação do Palácio dos Laguares;
3 - Requalificação do pavilhão da Polícia Municipal para adequação do regime de acessibilidades ao edifício, nomeadamente construção de rampas.
h) Nessa medida, os espaços públicos em causa estão devidamente identificados nos Anexos I a IV, respetivamente, constantes no dossier, incluindo as peças escritas e desenhadas do projeto de execução;
i) O interesse, a relevância e a prioridade das intervenções nos espaços públicos visados é demonstrado em função da sua natureza, localização e do estado em que se encontram;
j) Constitui, também objetivo das autarquias, na prossecução das suas atribuições, a reabilitação e a manutenção de espaços públicos e de equipamentos, possibilitando a fruição dos mesmos às populações;
k) Nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprovou o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, estabelece-se que estas delegações devem ter por objetivo a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, devendo ser formalizadas mediante a celebração de contratos interadministrativos;
l) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever, designadamente os recursos patrimoniais e financeiros necessários
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Q U I N T A - F E I R A DEZEMBRO 2015 m) Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atentoo espírito da Recomendação n.º 1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstos no n.º 3 do artigo 115.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;
n) Nessa medida, foi elaborado pelos Serviços Municipais um estudo para cada projeto, assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados, que se dá aqui por integralmente reproduzido, para os devidos efeitos;
o) Os recursos financeiros deverão ser corretamente geridos, pelo que importa existir um acompanhamento da execução das obras por esta edilidade, assente designadamente na nomeação de um representante para estar presente nas reuniões de obra e na análise dos relatórios de progresso da execução;
p) No âmbito das competências atribuídas nos artigos 16.º e 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, consagrado na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e após autorização dos órgãos deliberativos competentes, nomeadamente Assembleia Municipal de Lisboa e Assembleia de Freguesia de Campolide, a Câmara Municipal de Lisboa e a freguesia de Campolide pretendem contratualizar a delegação de competências para proceder à requalificação dos postos de limpeza (Serafina e Campolide), a reabilitação da loja da Rua Carlos Conde, 1, a reabilitação do Palácio dos Laguares e a requalificação do pavilhão da Polícia Municipal;
q) A Câmara Municipal pode submeter à Assembleia Municipal, para efeitos de autorização, propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;
r) Incumbe à Assembleia Municipal, nos termos da alínea k) do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia;
Tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere: - Nos termos das disposições conjugadas no artigo 23.º, na alínea k) do artigo 25.º e alínea m) do n.º 1, do artigo 33.º, todos do Regime Jurídico das Autarquias Locais, e nos artigos 116.º e seguintes do Regime Jurídico de Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, ambos os regimes aprovados pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, publicados em Anexo I à mesma lei:
I - Aprovar e submeter à Assembleia Municipal a celebração, para o período do presente mandato, o Contrato de Delegação de Competências entre o Município de Lisboa e a freguesia de Campolide para proceder à requalificação dos postos de limpeza (Serafina e Campolide), a reabilitação da loja da Rua Carlos Conde, 1, a reabilitação do Palácio dos Laguares e a requalificação do pavilhão da Polícia Municipal;
II - Aprovar a respetiva minuta do contrato de delegação de competências entre o Município de Lisboa e a freguesia de Campolide, ora anexa, que faz parte integrante da presente proposta, bem como autorizar a afetação dos recursos financeiros para o efeito, num valor total de 227.100 euros (duzentos e vinte e sete mil e cem euros). A verba supracitada tem enquadramento orçamental na Rubrica Económica 08.05.01.01.01, Ação do Plano A2.P001.01, Orgânica N08.02.
Nota: Os anexos mencionados na minuta do contrato
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C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A CONTRATODEDELEGAÇÃODECOMPETÊNCIAS Entre:MUNICÍPIO DE LISBOA,pessoacoletivan.º500051070,naPraçadoMunicípio,concelhode
Lisboa, neste ato representada pelo Senhor Vereador, Manuel Salgado, com competências delegadasesubdelegadasatravésdoDespachonº42/P/2015,publicadonoBoletimMunicipal nº1110,de28deMaiode2015,eadiantedesignadoporPrimeiroContratante. e FREGUESIADECAMPOLIDE,pessoacoletivan.º506810496,comsedenaRuadeCampolide24 B,Lisboa,nesteatorepresentadapeloSenhorAndréCouto,naqualidadedePresidentedaJunta deFreguesiadoParquedasNações,compoderesparaoato,eadiantedesignadaporSegunda Contratante. Considerandoque: a) Nostermosdoartigo23.ºdaLein.º75/2013,de12desetembro,constituematribuições doMunicípiodeLisboa,emarticulaçãocomasrespetivasJuntasdeFreguesia,apromoção esalvaguardadosinteressesdasuapopulação,designadamentenosdomíniosdoespaço públicoedosequipamentosurbanos. b) ALein.º56/2012,de8denovembro,comasalteraçõesconstantesdaLeinº85/2015,de7 de agosto, estabeleceu a reorganização administrativa da cidade de Lisboa, atribuiu
competênciasprópriasàsJuntasdeFreguesianomeadamentenamanutençãodoespaço
público.
c) A Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia de Campolide consideram de interesse mútuo e prioritário a requalificação de espaços públicos e dos equipamentos urbanos,concretamente: 1. Arequalificaçãodospostosdelimpeza(SerafinaeCampolide); 2. AreabilitaçãodalojadaRuaCarlosConde1; 3. AreabilitaçãodoPaláciodosLaguares; 4. Arequalificaçãodopavilhãodapolíciamunicipal.
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d) Nos termos do disposto nas alíneas d) e j) do artigo 12.º da Lei n.º 56/2012 de 08 de novembro, assegurar a limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros, bem como gerir, conservar e reparar equipamentos sociais na área da freguesia, designadamenteequipamentosculturaisecentrosdeapoioàterceiraidade,fazemparte dascompetênciastransferidasparaasJuntasdeFreguesia.
e) A requalificação dos postos de limpeza (Serafina e Campolide) e reabilitação e requalificação de equipamentos municipais compreendem intervenções abrangentes, conformetrabalhoselencadosnasalíneasf)eg)dosconsiderandosdapresenteproposta, respetivamente, sendo que, estas intervenções pela sua natureza e características não assumem uma dimensão de conservação e manutenção, mas, sim, de beneficiação e integramͲsenacompetênciadaCâmaraMunicipal,peloquenãosesubsumenasalíneasd) ej)doartigo12.ºdocitadodiplomalegal,masnaalíneaee)don.º1doartigo33.ºdaLei n.º75/2013,de12desetembro.
f) No âmbito da requalificação dos postos de limpeza (Serafina e Campolide) serão executados,nomeadamenteosseguintestrabalhos: 1. Substituiçãodacoberturadefibrocimento(contendoamianto)nopostodelimpezada Serafina,emambososedifícios; 2. Reparaçãoesubstituiçãodecaldeiras; 3. Substituiçãodopavimentodosbalneários; 4. ColocaçãodeumtelheiroparaosveículosnopostodelimpezadaSerafina; 5. Colocaçãodepostodeabastecimentoparaveículoselétricos. g) Noâmbitodareabilitaçãoerequalificaçãodeequipamentosmunicipaisserãoexecutados, nomeadamenteosseguintestrabalhos:
1. Intervenção na loja da Rua Carlos Conde 1, para uso no âmbito do contrato local de desenvolvimentosocial+doValedeAlcântara;
2. ReabilitaçãodoPaláciodosLaguares;
3. Requalificação do pavilhão da polícia municipal para adequação do regime de acessibilidadesaoedifício,nomeadamenteconstruçãoderampas. h) Nessamedida,osespaçospúblicosemcausaestãodevidamenteidentificadosnosAnexosI aIV,respetivamente,constantesnodossier,incluindoaspeçasescritasedesenhadasdo projetodeexecução;
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i) O interesse, a relevância e a prioridade das intervenções nos espaços públicos visados é demonstradoemfunçãodasuanatureza,localizaçãoedoestadoemqueseencontram;
j) Constitui, também objetivo das autarquias, na prossecução das suas atribuições, a reabilitação e a manutenção de espaços públicos e de equipamentos, possibilitando a fruiçãodosmesmosàspopulações;
k) Nos termos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que aprovou o Regime Jurídico da Delegação de Competências dos Municípios nas Freguesias, estabeleceͲse que estas delegações devem ter por objetivo a promoção da coesão territorial, a melhoria da qualidadedosserviçosprestadosàspopulaçõesearacionalizaçãodosrecursosdisponíveis, devendoserformalizadasmedianteacelebraçãodecontratosinteradministrativos;
l) Tais contratos, nos termos dos artigos 115.º e 122.º do mesmo diploma legal, deverão prever,designadamenteosrecursospatrimoniaisefinanceirosnecessárioseadequadosao exercíciodascompetênciasdelegadas;
m) Segundo o quadro legal supra referenciado, e ainda atento o espírito da Recomendação nº1/54, aprovada em Assembleia Municipal, em 27 de janeiro de 2015, as propostas de delegações de competências em Juntas de Freguesia, são instruídas com os estudos previstosnonº3doartigo115.ºdaLein.º75/2013,de12desetembro;
n) Nessa medida, foi elaborado pelos serviços municipais um estudo para cada projeto, assumindo uma componente pluridisciplinar, como previsto pelos dispositivos legais supracitados,quesedáaquiporintegralmentereproduzido,paraosdevidosefeitos;
o) Os recursos financeiros deverão ser corretamente geridos, pelo que importa existir um acompanhamentodaexecuçãodasobrasporestaedilidade,assentedesignadamentena nomeaçãodeumrepresentanteparaestarpresentenasreuniõesdeobraenaanálisedos relatóriosdeprogressodaexecução;
p) No âmbito das competências atribuídas nos artigos 16.º e 33.º do Regime Jurídico das AutarquiasLocais,consagradonaLein.º75/2013,de12desetembro,eapósautorização dosórgãosdeliberativoscompetentes,nomeadamenteAssembleiaMunicipaldeLisboae Assembleia de Freguesia de Campolide, a Câmara Municipal de Lisboa e a Freguesia de Campolide pretendem contratualizar a delegação de competências para proceder à requalificaçãodospostosdelimpeza(SerafinaeCampolide),areabilitaçãodalojadaRua Carlos Conde 1, a reabilitação do Palácio dos Laguares e a requalificação do pavilhão da políciamunicipal;
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Écelebradoopresentecontratodedelegaçãodecompetências,nostermoseparaosefeitos dosartigos116.ºeseguintesdoRegimeJurídicodaDelegaçãodeCompetências,aprovadopela alíneac)don.º1doartigo1.ºdaLein.º75/2013,de12desetembro,epublicadoemAnexoIà mesmaLei,oqualseregepelasseguintescláusulas: Cláusula1.ª Objeto Pelopresentecontrato,oPrimeiroContratantedeleganaSegundaContratanteascompetênͲ ciasparaprocederàrequalificaçãodospostosdelimpeza(SerafinaeCampolide),areabilitação dalojadaRuaCarlosConde1,areabilitaçãodoPaláciodosLaguaresearequalificaçãodopaviͲ lhãodapolíciamunicipal;nostermosdaspeçasescritasedesenhadasdosprojetosdeexecução anexasaopresentecontrato(anexosIaIV,respetivamente),quedelefazemparteintegrante paratodososefeitosequecontêmalocalizaçãoeáreasaintervencionar.
Cláusula2.ª
ObjetivodaDelegaçãodeCompetências
1. A delegação de competências prevista na cláusula anterior tem como objetivo, designadamente, melhorar as condições de segurança e salubridade na utilização dos equipamentosmunicipais.
2. Com a materialização das ações anteriormente referidas, promoveͲse a melhoria dos espaçosdisponibilizadosedosserviçosprestadosnaáreadaFreguesiadeCampolide,bem como,aracionalizaçãodosrecursosdisponíveisparaoefeito. Cláusula3.ª CompetênciasdelegadasnaSegundaContratante NoexercíciodascompetênciasdelegadasnostermosdaCláusulaPrimeiradopresenteContraͲ to,competiráàSegundaContratante: a) Procederàrequalificaçãodospostosdelimpeza(SerafinaeCampolide),areabilitaçãoda loja da Rua Carlos Conde 1, a reabilitação do Palácio dos Laguares e a requalificação do pavilhãodapolíciamunicipalnascondiçõesquesejamdefinidaspeloPrimeiroContratante emdesenvolvimentodopresentecontrato;
b) Proceder à elaboração dos procedimentos com vista à abertura dos concursos ou procedimentosadministrativosnecessáriosàrealizaçãodostrabalhosobjetodopresente contrato,bemcomo,àsrespetivasadjudicaçõesecelebraçãodecontratos,seaplicável;
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c)
Promover todas as ações que garantam o cumprimento das condições ora contratadas, bemcomoaexecuçãopontualdasintervençõesassumidas;d)
Assegurar o cumprimento das regras estabelecidas pelo Primeiro Contratante, e, à execução dos trabalhos de manutenção e de requalificação, independentemente de ser realizadapormeiosprópriosousubcontratados;e)
InformarporescritooPrimeiroContratantesemprequeocorramatrasosnaexecuçãodos trabalhosobjetodopresentecontrato,emvirtudedequalquerfactoimputávelaterceiros, afimdeaquelaficarhabilitadaatomarasprovidênciasqueestejamaoseualcance;f)
Assumir a reparação e a indemnização de todos os prejuízos que, por motivos que lhe sejam imputáveis e que resultem da própria natureza dos trabalhos de manutenção, afetemterceiros,emconsequênciadaatuaçãodosfuncionários,domododeexecuçãoedo deficientecomportamentooudafaltadesegurança,demateriaiseequipamentos;g)
Assumir todos os danos causados no decorrer da execução dos trabalhos objeto do presentecontratopeloseupessoal,queraquelessejamdenaturezahumanaoumaterial, devendorepararcomurgênciaeàsuacusta,osdanosqueporventuraocorram.Qualquer ocorrênciadestanaturezadeverásercomunicadaporescritoaoserviçoresponsável,para quesejaregistada;h)
Realizar os trabalhos objeto do presente contrato previstos sem qualquer quebra de continuidadeouqualidadedaexecuçãodosmesmosaindaque,paratal,tenhaderecorrer a soluções alternativas, de acordo com os trabalhos necessários, as quais devem ser previamentecomunicadasaoPrimeiroContratante;i)
Fornecer todo o equipamento, máquinas, combustíveis, lubrificantes, ferramentas e utensíliosnecessáriosàboaexecuçãodostrabalhos;j)
CooperarcomoPrimeiroContratantenoacompanhamentoecontrolodoexatoepontual cumprimentodopresentecontrato,prestandotodasasinformaçõesnecessáriasàsuaboa execução;k)
Apresentar relatórios mensais de progresso de execução dos trabalhos desenvolvidos no âmbitodoobjetodopresentecontrato;l)
Facultar todos os elementos contabilísticos ou outros que venham a ser solicitados peloPrimeiroContratantenoâmbitodopresentecontrato;
m)
Aplicar e administrar, de boaͲfé e no estrito cumprimento da lei e dos regulamentos aplicáveis,osrecursosfinanceiros,tendoemcontaoobjetodopresentecontrato.2320 (119) N.º 1139 B O L E T I M
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Cláusula4.ª CompetênciasdoPrimeiroContratante Noâmbitodopresentecontrato,competiráaoPrimeiroContratante:a) Proceder à elaboração e entrega à Segunda Contratante dos projetos de execução e dos cadernosdeencargosnecessáriosàexecuçãodoobjetodopresentecontratoerespetivos procedimentosadministrativos,seaplicável; b) Prestartodooapoiotécniconecessárionaelaboraçãodaspeçasdosconcursose/ouproͲ cedimentosadministrativosnecessáriosàrealizaçãodostrabalhosobjetodopresenteconͲ trato,seaplicável; c) Prestaroapoiotécnico,comoprojetistanoâmbitodaexecuçãodasobras,semprequea SegundaContratantenecessiteousolicite; d) Acompanharaexecuçãodostrabalhos,medianteaapreciaçãodosrelatórios,informações eelementosfacultadospelaSegundaContratante. Cláusula5.ª ImputaçãodosRecursosFinanceiros
Os recursos financeiros necessários ao exercício das competências delegadas de acordo com presente contrato totalizam o montante de 227.100,00 € (duzentos e vinte e sete mil e cem euros). Cláusula6.ª Auditoria,FiscalizaçãoeAvaliaçãodaExecuçãodoContrato 1. Ostrabalhos/intervençõesobjetodopresenteContratoficamsujeitosaauditoria,arealizar peloDepartamentodeAuditoriaInternadaCâmaraMunicipaldeLisboa,devendoaSegunͲ daContratantedisponibilizartodaainformaçãoedocumentaçãojulgadaadequadaeoporͲ tunaparaoefeito. 2. Aexecuçãodopresentecontratoseráavaliada,atodootempoedeformacontínua,pelos respetivosserviçosmunicipaisque,paraoefeito,podempromoverreuniõesconjuntascom aJuntadeFreguesiaerealizarvisitasaoslocais,oobjetodopresentecontrato. Cláusula7.ª Modificação,RevogaçãoeResolução 1. OpresenteContratopodesermodificadoourevogado,aqualquertempo,poracordoentre aspartes.
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2.
O presente Contrato pode ser modificado unilateralmente por qualquer uma das partes
com
fundamento invocado em razões de interesse público ou a alteração anormal e
imprevisível
dascircunstâncias,nostermoslegalmenteaplicáveis,devendoamodificação
revestir
aformaescrita.
3.
OpresenteContratopodeserresolvidoporqualquerumadaspartes,nosseguintescasos:
a) PorincumprimentodefinitivoporfactoimputávelaumdosContratantes;
b) Por razões de interesse público devidamente fundamentado ou alteração anormal e
imprevisível
dascircunstâncias.
Cláusula
8.ª
Entrada
emvigorePeríododevigência
1. OpresenteContratoentraemvigornadatadasuaassinaturapelasPartes.
2. OperíododevigênciadocontratoserácoincidentecomaduraçãodomandatodaCâmara
Municipal
deLisboa.
O
presente Contrato é feito em duplicado, ficando um exemplar na posse de cada uma das
Partes.
Paços
doConcelhodeLisboa,11denovembrode2015.
O
PrimeiroContratante,
O
Vereador
(Manuel
Salgado)
A
SegundaContratante,
O
PresidentedaJuntadeFreguesiadeCampolide
(André
Couto)
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Q U I N T A - F E I R A DEZEMBRO 2015 - Deliberação n.º 327/AML/2015:- Proposta n.º 693/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia da Ajuda, nos termos da proposta
Subscrita pelo Senhor Vereador José Sá Fernandes. Aprovação na CML:
Aprovada por maioria, com 14 (catorze) votos a favor e 1 (uma) abstenção.
Aprovação na AML:
Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, BE, CDS-PP, PAN, PNPN e 6 IND - Abstenção: PCP, PEV e MPT.
Proposta n.º 693/2015
Assunto: Deliberação de Submeter à Assembleia Municipal a autorização para aprovação da Proposta de Contrato de Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia da Ajuda, e aprovação da respetiva minuta de contrato
Pelouro: Estrutura Verde, Ambiente e Energia.
Serviço: DMEVAE/DEV.
Considerando que:
A) A Câmara Municipal de Lisboa é proprietária do Centro Hípico do Rio Seco sito na freguesia da Ajuda;
B) É do interesse da Câmara Municipal de Lisboa que o Centro Hípico desenvolva a sua atividade de forma dinâmica, e que seja garantida a sua gestão, fiscalização, segurança e ainda a preservação do equipamento; C) A Junta de Freguesia da Ajuda pretende que o referido Centro Hípico fique sob sua gestão uma vez que se trata de um equipamento importante para a freguesia e que foi construído com o objetivo de alojar animais já existentes na freguesia e que se encontram em situações precárias de alojamento;
D) A Câmara Municipal de Lisboa, reconhece os argumentos explanados pela Junta de Freguesia da Ajuda;
E) A Reorganização Administrativa de Lisboa veio passar competências para as Juntas de Freguesia, nos termos do artigo 12.º da Lei n.º 56/2012, de 8 de novembro; F) A Câmara Municipal de Lisboa tem competência para a criação, construção e gestão de instalações, equipamentos, serviços, redes de circulação, de transportes, de energia, de distribuição de bens e recursos físicos integrados no património do município ou colocados, por lei, sob administração municipal, nos termos do disposto na alínea e) do n.º 1 do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;
G) A Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, enquanto órgão do município e da freguesia podem contratualizar delegação de competências, em todos os domínios, cuja
negociação e concretização é livre, podendo fundamen-tadamente variar em função da especificidade de cada caso concreto, por força do disposto nos artigos 120.º a 123.º, 135.º e 136.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; H) Uma articulação entre a Câmara de Lisboa de Lisboa e a Junta de Freguesia da Ajuda enquanto órgãos das respetivas autarquias locais, assumindo-se como um garante indissociável da prossecução do interesse público e da melhoria da qualidade de vida das populações locais, tem enquadramento legal nos termos do artigo 116.º e seguintes da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;
I) No atual quadro jurídico a delegação de competências entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia deve ser contratualizada através de contratos interadministrativos, ao abrigo do disposto nos artigos 120.º e seguintes da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;
J) Nesta medida a Junta de Freguesia da Ajuda e a Câmara Municipal de Lisboa pretendem contratualizar uma delegação de competências para efetivar a cedência da Gestão do Centro Hípico do Rio Seco;
K) Incumbe à segunda outorgante assegurar a limpeza, conservação e segurança do Centro Hípico e respetivos equipamentos existentes, incluindo o fornecimento de todos os consumíveis necessários ao seu bom funcionamento; L) A CML obriga-se a transferir para a segunda outorgante uma verba no valor de 15.000 euros (quinze mil euros); M) A Proposta de contratualização vertente respeita os princípios gerais consagrados no artigo 121.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, entre outros, a prossecução do interesse público;
N) A Câmara Municipal pode submeter a autorização da Assembleia Municipal propostas de celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro; O) A delegação de competências nos termos do artigo 116.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, concretiza-se através de celebração de um contrato tipificado no artigo 120.º do mesmo diploma legal;
P) A concretização da delegação de competências tem como objetivo a melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis, nos termos do artigo 118.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;
Q) A fim da Junta de Freguesia poder gerir com eficácia e sucesso o Centro Hípico torna-se forçoso que o prazo de vigência do presente contrato seja superior ao da duração do mandato deliberativo do Município;
R) Incumbe à Assembleia Municipal autorizar a celebração de contratos de delegação de competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia nos termos da alínea k) do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.
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B O L E T I MTenho a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa, delibere submeter à Assembleia Municipal nos termos das disposições conjugadas na alínea k) do artigo 25.º e na alínea ee) do n.º 1 do artigo 33.º e no artigo 116.º, todos da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, o seguinte:
1 - Autorizar a celebração do Contrato de Delegação de Competências entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia da Ajuda para a cedência da Gestão do Centro Hípico do Rio Seco;
2 - Aprovar a respetiva minuta do contrato, ora anexa, que faz parte integrante da presente proposta, nos termos e condições consignadas na mesma minuta, bem como autorizar a afetação dos recursos financeiros para o efeito, designadamente no valor de 15.000 euros (quinze mil euros), nos termos e condições consignadas na mesma minuta. A despesa tem cabimento na Rubrica 04.05.01.01.02, da Ação do Plano A2.P001.01, Orgânica N14.01.
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CONTRATO DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS ENTRE A CML E
JUNTA DE FREGUESIA DA AJUDA
Entre:
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA,
órgão executivo do município de Lisboa, pessoa
coletiva n.º 500051070, na Praça do Município, concelho de Lisboa, neste ato representada
pelo Senhor Vereador José Sá Fernandes, que outorga no uso da competência para celebrar
protocolos na área de gestão do pelouro que lhe foi subdelegado pelo Despacho nº
Despacho nº 42/P/2015, publicado no 4º Suplemento do Boletim Municipal nº 1110, de 28
de maio de 2015, adiante designado por CML ou Primeiro Outorgante,
e
JUNTA DE FREGUESIA DA AJUDA pessoa coletiva com o n.º 501138943 com sede na
Calçada da Ajuda, nº 236, em Lisboa, freguesia da Ajuda, concelho de Lisboa, aqui
representada pelo Senhor Dr. José António Videira, na qualidade de Presidente da Junta de
Freguesia da Ajuda, com poderes para o ato, e adiante designada por Segunda Outorgante,
Considerando que:
A) A Câmara Municipal de Lisboa é proprietária do Centro Hípico do Rio Seco sito na
freguesia da Ajuda.
B) É do interesse da Câmara Municipal de Lisboa que o Centro Hípico desenvolva a sua
atividade de forma dinâmica, e que seja garantida a sua gestão, fiscalização, segurança e ainda
a preservação do equipamento;
C) A Junta de Freguesia da Ajuda pretende que o referido Centro Hípico fique sob sua
gestão uma vez que se trata de um equipamento importante para a freguesia e que foi
construído com o objetivo de alojar animais já existentes na freguesia e que se encontram em
situações precárias de alojamento;
D) A Câmara Municipal de Lisboa, reconhece os argumentos explanados pela Junta de
Freguesia da Ajuda;
E) A Reorganização Administrativa de Lisboa veio passar competências para as juntas de
freguesias, nos termos do artigo 12.º da Lei n.º 56/2012, de 8 de Novembro;
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F) A Câmara Municipal de Lisboa tem competência para a criação, construção e gestão de
instalações, equipamentos, serviços, redes de circulação, de transportes, de energia, de
distribuição de bens e recursos físicos integrados no património do município ou colocados,
por lei, sob administração municipal, nos termos do disposto na alínea e), do n.º 1, do artigo
33.º do regime jurídico das autarquias locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de
Setembro.
G) A Câmara Municipal e a Junta de Freguesia, enquanto órgão do município e da freguesia
podem contratualizar delegação de competências, em todos os domínios, cuja negociação e
concretização é livre, podendo fundamentadamente variar em função da especificidade de
cada caso concreto, por força do disposto nos artigos120º a 123º, 135º e 136º da Lei n.º
75/2013, de 12 de Setembro;
H) Uma articulação entre a Câmara de Lisboa de Lisboa e a Junta de Freguesia da Ajuda
enquanto órgãos das respetivas autarquias locais, assumindo-se como um garante
indissociável da prossecução do interesse público e da melhoria da qualidade de vida das
populações locais, tem enquadramento legal nos termos do artigo 116º e seguintes da Lei n.º
75/2013, de 12 de Setembro;
I) No atual quadro jurídico a delegação de competências entre a Câmara Municipal e a Junta
de Freguesia deve ser contratualizada através de contratos interadministrativos, ao abrigo do
disposto artigo 120.º e seguintes da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro;
J) Nesta medida a Junta de Freguesia da Ajuda e a Câmara Municipal de Lisboa pretendem
contratualizar uma delegação de competências para efetivar a cedência da Gestão do Centro
Hípico do Rio Seco;
K) Incumbe à segunda outorgante assegurar a limpeza, conservação e segurança do Centro
Hípico e respetivos equipamentos existentes, incluindo o fornecimento de todos os
consumíveis necessários ao seu bom funcionamento;
L) A CML obriga-se a transferir para a segunda outorgante uma verba no valor de 15.000€
(quinze mil euros);
M) A proposta de contratualização vertente respeita os princípios gerais consagrados no
artigo 121º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, entre outros, a prossecução do interesse
público;
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N) A Câmara Municipal pode submeter a autorização da Assembleia Municipal propostas de
celebração de contratos de delegação de competências, nos termos previstos na alínea m) do
artigo 33.º do regime jurídico das autarquias locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de
Setembro;
O) A delegação de competências nos termos do artigo 116.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de
Setembro, concretiza-se através de celebração de um contrato tipificado no artigo 120.º do
mesmo diploma legal;
P) A concretização da delegação de competências tem como objetivo a melhoria da
qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos disponíveis,
nos termos do artigo 118.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro;
Q) A fim da Junta de Freguesia poder gerir com eficácia e sucesso o Centro Hípico torna-se
forçoso que o prazo de vigência do presente contrato seja superior ao da duração do
mandato deliberativo do Município;
R) Incumbe à Assembleia Municipal autorizar a celebração de contratos de delegação de
competências entre a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia nos termos da alínea k) do
25.º do regime jurídico das autarquias locais, aprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de
Setembro.
É celebrado o presente contrato de delegação de competências, nos termos e para os
efeitos previstos no artigo 116º e seguintes do Regime Jurídico das Autarquias Locais,
publicado no Anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, o qual se rege pelas seguintes
cláusulas:
Cláusula 1.ª
(Objeto do contrato)
O presente contrato tem como objeto a delegação de competências na Junta de Freguesia da
Ajuda e a definição dos termos e condições da cedência da gestão e exploração a título
precário do Centro Hípico, cedida pela primeira outorgante à segunda outorgante, que se
situa no Rio Seco, freguesia da Ajuda.
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Cláusula 2.ª
(Competências delegadas na Segunda Outorgante)
1. São delegadas competências pela Primeira Outorgante na Segunda Outorgante, para que,
no âmbito da cedência do Centro Hípico, promova a gestão da utilização do mesmo tendo
como propósito a prossecução do interesse público.
Cláusula 3.ª
(Condições de cedência)
O Centro Hípico é cedido exatamente no estado em que se encontra.
Cláusula 4.ª
(Gratuidade da cedência)
A presente cedência não importa o pagamento de quaisquer contrapartidas financeiras pela
segunda outorgante.
Cláusula 5.ª
(Verba a atribuir)
Para efeitos do exposto na cláusula 2ª do Presente protocolo, a primeira outorgante obriga-se
a transferir para a 2ª outorgante o valor de 15.000€ (quinze mil euros).
Cláusula 6.ª
(Duração)
1. O período de vigência do contrato de delegação de competências para a cedência do
Centro Hípico é de 2 anos, prorrogável, no silêncio de qualquer uma das partes, por períodos
de 4 anos.
2. O prazo referido no número anterior, contar-se-á a partir da data de celebração do
presente contrato.
Cláusula 7.ª
(Obrigações da Segunda Outorgante)
1. A segunda outorgante obriga-se a manter em bom estado de conservação o Centro Hípico
cuja utilização é cedida, bem como a respetiva área envolvente.
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2. É proibida a utilização do Centro Hípico para atividades diferentes das que estão previstas
no anexo I do presente contrato.
3. A segunda outorgante deve assegurar a limpeza, conservação e segurança do Centro
Hípico e respetivos equipamentos existentes no seu interior, incluindo o fornecimento de
todos os consumíveis necessários ao seu bom funcionamento.
4. A segunda outorgante deve avisar de imediato a Câmara Municipal de Lisboa sempre que
algum perigo ameace os equipamentos objeto da presente cedência, ou que terceiros se
arroguem direitos sobre os mesmos.
5. A segunda outorgante obriga-se a suportar o pagamento de todos os consumos efetuados
no período de cedência, nomeadamente energia elétrica, água, entre outros.
6. A segunda outorgante obriga-se a celebrar os seguros indispensáveis para cobertura dos
riscos de incêndio, e de destruição do equipamento por causas naturais ou ação humana, que
possam afetar o objeto da presente delegação de competências.
Cláusula 8.ª
(Obras)
Quaisquer obras de conservação e manutenção do equipamento carecem de autorização da
CML e serão executadas por conta da segunda outorgante, e ficarão, desde logo, propriedade
do Município de Lisboa, sem que assista à segunda outorgante qualquer direito de retenção,
compensação ou qualquer outro tipo de indemnização, seja a que título for.
Cláusula 9.ª
(Cedência posição contratual)
É da responsabilidade da segunda outorgante a cedência a terceiros da utilização das boxs
que não se encontrem ocupadas à data da celebração do presente contrato, nos termos da
legislação em vigor.
Cláusula 10.ª
(Responsabilidade)
A segunda outorgante será responsável pela ocorrência de quaisquer danos, acidentes, roubos
ou situações similares, no Centro Hípico e respetiva área envolvente cuja utilização é cedida.
Cláusula 11.ª
(Regime legal da atividade)
A segunda outorgante fica sujeita, para todos os efeitos, às disposições legais aplicáveis às
atividades exercidas no local.
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Cláusula 12.ª
Modificação, revogação e resolução)
1. O presente contrato pode ser modificado por acordo das partes outorgantes, sempre que
se verifique uma alteração anormal e imprevisível das circunstâncias em que as partes
outorgantes fundaram a decisão de contratar a delegação de competências objeto do presente
contrato ou que assim o imponham razões de interesse público, desde que devidamente
fundamentadas.
2. As partes podem, por mútuo acordo, revogar o presente contrato de delegação de
competências.
3. O presente contrato pode ser resolvido pelo Primeiro Outorgante nos termos previstos no
n.º 1.
Cláusula 13.ª
Entrada em vigor
O presente contrato entra em vigor na data da sua assinatura pelas Partes.
O presente contrato é feito em duplicado, ficando um exemplar na posse de cada uma das
Partes.
Paços do Concelho de Lisboa, ________ de ____________ de 2015
O Vereador da Estrutura Verde e Energia
___________________________________________
José Sá Fernandes
O Segundo Outorgante,
Presidente da Junta de Freguesia da Ajuda
__________________________________________
José António Videira
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ANEXO I Centro hípicoRegras de utilização do Centro Hípico
I - Conceitos:
Para efeito da aplicação e interpretação das presentes regras, deve entender-se por:
a) Utilizador/ Proprietário ou detentor – Pessoa a quem foi atribuída uma box e que a utiliza seguindo os princípios das boas práticas, as regras estabelecidas no presente documento e na Declaração de Precariedade, e toda a restante legislação aplicável. Tem a seu cargo animais a título permanente ou temporário.
b) Entidade Gestora – Entidade responsável pela gestão do Centro Hípico, a quem cabe, nomeadamente, a seleção dos Utilizadores, a atribuição das box, a gestão das atividades desenvolvidas no Centro hípico, bem como a fiscalização do cumprimento das regras aplicáveis e a aplicação e execução das consequências previstas para os casos de incumprimento das mesmas.
A entidade gestora do Centro Hípico será a Câmara Municipal de Lisboa ou, por delegação de competências, a Junta de Freguesia da Ajuda.
c) Bem-estar animal – o estado de equilíbrio fisiológico e etológico do animal. d) Box – Instalação de alojamento do animal.
II – Características do Centro hípico
II.I – O Centro hípico do Rio Seco localiza-se em terrenos do domínio privado municipal.
II.II – O Centro hípico é composto por uma nave de 406m2 com 20 boxes interiores, palheiro, casa de arreios, zona de lavagem e IS e por um picadeiro.
II.III – O Centro hípico só aloja animais equídeos – cavalos e póneis devidamente identificados com o documento de identificação equina (DIE)/passaporte, nos termos do Decreto-lei nº123/2013 de 28 de agosto, e restante legislação aplicável.
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III – Direitos do Utilizador:
Constituem direitos do Utilizador/ detentor do animal:
a) Utilizar a box que lhe foi atribuída e respetivo bebedouro automático.
b) Aceder às tomadas de água, coletivas, instaladas pela CML, a utilizar nos termos estabelecidos na al. i) do ponto IV;
c) Utilizar os espaços comuns, de uso coletivo, do Centro Hípico. IV - Deveres do Utilizador/ detentor do animal:
Constituem deveres do Utilizador:
a) Assegurar o bem-estar dos animais ao seu cuidado, cumprindo toda a legislação em vigor, nomeadamente o previsto no Decreto-lei nº 155/2008 de 7 de agosto e no Decreto-lei nº 81/2013 de 14 de junho.
b) Ocupar a box que lhe foi atribuída, no prazo máximo de 20 dias após a conclusão do processo de atribuição.
c) Ocupar, obrigatoriamente e de forma ininterrupta, a box que lhe foi atribuída. A não ocupação da box por um período superior a 30 dias seguidos será considerada como abandono da mesma pelo que será considerada desocupada e livre para atribuição pela entidade gestora;
d) Efetuar o pagamento atempado das contrapartidas mensais inerentes à utilização da box que lhe foi atribuída;
e) Garantir a manutenção, limpeza, segurança, salubridade e bom uso da box, bem como dos acessos e áreas e/ou equipamentos comuns do Centro hípico e respeitar as regras de uma sã convivência social;
f) Garantir a segurança dos animais e velar que estes não causem danos em pessoas, bens ou outros animais.
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g) Registo, quarentena e Tratamento de animais doentes
h) Não descaracterizar a box sob qualquer forma nem praticar no interior do Centro hípico quaisquer atividades que possam danificar o espaço;
i) Fazer um uso prudente e racional da água, evitando desperdícios ou perdas por distração ou mau planeamento da operação;
j) Proceder ao armazenamento dos efluentes no contentor industrial localizado no espaço exterior das instalações e destinado para o efeito;
k) Garantir que a sua utilização dos espaços comuns não interfere com a dos restantes utilizadores;
l) Respeitar as diretrizes definidas pelos técnicos de apoio da entidade gestora, relativamente ao tratamento dos animais e utilização das instalações;
m) Avisar de imediato a entidade gestora de qualquer irregularidade detetada no Centro Hípico;
n) Não levantar qualquer dificuldade ou obstáculo à execução do dever/direito de fiscalização da entidade gestora relativamente ao Centro Hípico;
V - Proibições:
Em qualquer local do Centro Hípico é expressamente proibido ao Utilizador:
a) Efetuar qualquer tipo de instalação ou construção, incluindo vedações, sem prévia e expressa autorização da CML;
b) Efetuar qualquer tipo de obra sem autorização prévia da CML; c) Fazer puxadas de água a partir dos pontos de água existentes;
d) Introduzir e/ou manter e/ou guardar no interior do Centro hípico quaisquer objetos de utilização não pecuária;
e) Circular no interior do centro hípico com qualquer veículo motorizado;
f) Praticar, no interior do centro hípico, qualquer atividade que produza fogo e/ou que ponha em causa a segurança de pessoas ou bens;
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g) Ceder, sob qualquer forma ou título, a box que lhe foi atribuída; h) Praticar quaisquer atos contrários à lei e à Ordem Pública. VI – Contrapartidas mensais:
VI.I - A atribuição da box constitui o Utilizador no dever de efetuar o pagamento à CML do respetivo preço mensal de 20€, no caso das boxs de 9 m2, e de 30€, no caso das boxs de 13,5 m2, valores atualizados anualmente de acordo com a taxa de inflação indicada pelo INE, mediante a emissão de fatura.
VI.II - Constitui ainda o utilizador no dever de efetuar o pagamento do valor correspondente à permilagem relativa ao consumo de água e eletricidade à entidade gestora.
VI.IV - O montante fixado no ponto VI.II será objeto de acerto no final de cada ano de ocupação, em função dos custos efetivamente suportados pela entidade gestora.
VII – Fiscalização e consequências do incumprimento:
VII.I – A Fiscalização do cumprimento das regras aplicáveis ao acesso e utilização Centro hípico, bem como a execução das consequências previstas para o seu incumprimento, cabem à entidade gestora.
VII.II - O incumprimento, pelo Utilizador, de qualquer das regras estabelecidas no presente documento, bem como na Declaração Anexa, confere à entidade gestora o direito a dar por finda a ocupação, sem direito a qualquer indemnização, a executar coercivamente nos termos do art. 21º do Decreto-Lei nº 280/2007, de 7 de Agosto e de acordo com o regime estabelecido no Código do Procedimento Administrativo.
VII.III – No caso previsto no número anterior, o Utilizador deverá deixar a box livre e desocupada, no prazo de 30 dias úteis, a contar da notificação para o efeito. O Utilizador fica obrigado a entregar a box nas condições em que a mesma lhe foi entregue, sob pena de a entidade gestora lhe imputar as despesas resultantes da reconstituição da box à situação inicial.
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VII.IV – Se não sair no prazo referido no número anterior, a entidade gestora poderá proceder a essa desocupação, não se responsabilizando por qualquer dano que possa causar aos bens que lá se encontrem. Neste caso não assiste ao Utilizador direito a qualquer indemnização ou compensação por eventuais danos ou descaminho de bens, mas fica obrigado a indemnizar a entidade gestora pelas despesas provocadas.
VII.V – Em caso de despejo administrativo, o Utilizador fica obrigado ao pagamento das contrapartidas anuais devidas pela ocupação e proporcionalmente calculadas, até à data de desocupação efetiva do local.
VIII – Transmissão:
VIII.I - Nas situações de falecimento do titular da box, assiste a um dos membros do respetivo agregado familiar, considerado este através do critério da residência comum, o direito de solicitar à entidade gestora que seja transmitida a seu favor a cedência anterior, nos mesmos termos e condições, assumindo os respetivos direitos e deveres.
VIII.II - Fora das situações previstas no número anterior, em caso algum a entidade gestora autoriza a cedência a terceiros, por qualquer forma ou título, da box atribuída.
IX - Regras, dúvidas e lacunas:
IX.I – A assunção e manutenção da qualidade de Utilizador e, por conseguinte, a atribuição e manutenção da box, implicam a aceitação das regras definidas no presente documento, bem como as constantes da Declaração de Precariedade.
IX.II – Quaisquer dúvidas e/ou lacunas suscitadas com a interpretação e/ou aplicação do presente documento ou da Declaração de Precariedade serão resolvidas por decisão da CML.
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DECLARAÇÃO DE PRECARIEDADE
O (A) signatário (a), ………...………, Contribuinte nº ………, com domicílio em ……….……… ……….………., telefone ……… e e-mail ………....……, declara que aceita a cedência precária de
utilização da Box e dos espaços comuns do Centro hípico do Rio Seco , que é entregue no
estado em que se encontra, nas seguintes condições e nas que constam do documento anexo, que contém as regras de utilização do espaço em apreço:
1. A cedência é feita a título precário nos termos do artigo 149º, nº 1º do Código do Procedimento Administrativo, podendo cessar a qualquer momento ao abrigo do disposto no artigo 167º, nº 1 do referido Código, não ficando, assim, em caso algum, sujeita às leis reguladoras do contrato de locação.
2. A Box, com a área total de 9 m2, destina-se exclusivamente ao alojamento do animal. 3.
3.1. A atribuição da box constitui o Utilizador no dever de efectuar o pagamento do respetivo preço mensal à CML, de €20 (20,00 euros), mediante a emissão de fatura, e atualizado anualmente de acordo com a taxa de inflação indicada pelo INE
3.2. Constitui ainda o utilizador no dever de efetuar o pagamento do valor correspondente à permilagem relativa ao consumo de água e eletricidade à entidade gestora.
3.3. O montante fixado no ponto 3.2. poderá ser objeto de acerto no final de cada ano de ocupação, em função dos custos efetivamente suportados pela entidade gestora.
4. Fica sujeito, como ocupante, às disposições legais aplicáveis à actividade que pretende exercer.
5.
5.1. Fora das situações previstas no número seguinte, em caso algum a entidade gestora autoriza a cedência a terceiros, por qualquer forma ou título, da Box atribuída.
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5.2. Nas situações de falecimento do titular da Box atribuída, assiste a um dos membros do respetivo agregado familiar, considerado este através do critério da residência comum, o direito de solicitar à entidade gestora que seja transmitida a seu favor a cedência anterior, nos mesmos termos e condições, assumindo os respetivos direitos e deveres.
6.
6.1. Obriga-se a manter o espaço, bem como as áreas e equipamentos comuns do Centro Hípico, em perfeito estado de asseio, conservação e segurança.
6.2. Obriga-se a proteger, adequadamente todos os equipamentos que existam na Box que lhe é cedida, nomeadamente o bebedouro automático, o mesmo se aplicando aos acessos e áreas e/ou equipamentos comuns do referido parque.
6.3. Em caso algum é permitida a execução no local de qualquer construção/benfeitoria sem a devida autorização prévia da entidade gestora.
6.4. Finda a ocupação, não terá direito a qualquer indemnização ou compensação, nem poderá alegar o direito de retenção em relação a construções ou benfeitorias que tenha executado.
7.
7.1. Compromete-se a avisar a entidade gestora sempre que tenha conhecimento de que algum perigo ameaça o Centro Hípico ou que terceiros se arrogam direitos sobre ele.
7.2. E obriga-se a impedir a ocupação por terceiros de todo ou parte do Centro Hípico e responsabilizar-se-á por eventuais prejuízos que o município vier a sofrer.
8.
8.1. Reconhece à entidade gestora o direito de dar por finda a ocupação, sem direito a qualquer indemnização, sempre que haja incumprimento pela sua parte de qualquer das obrigações constantes do clausulado anterior e/ou do documento anexo, que contém as regras de acesso e utilização do Centro Hípico em apreço, ou quando, por qualquer motivo de interesse público, directo ou não, o exigir, a executar coercivamente nos termos do artigo 21º do Decreto-Lei nº 280/2007, de 7 de Agosto e de acordo com o regime estabelecido no Código do Procedimento Administrativo.
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8.2. Nesse caso, compromete-se a deixar a box disponibilizada pela entidade gestora, bem como os espaços comuns do Centro Hípico livres e desocupados de bens da sua propriedade, no prazo de 60 dias úteis, a contar da notificação da entidade gestora para o efeito. O Utilizador fica obrigado a entregar a box nas condições em que a mesma lhe foi entregue, sob pena de a entidade gestora lhe imputar as despesas resultantes da reconstituição à situação inicial.
8.3. Se não desocupar voluntariamente naquele prazo, aceita que a entidade gestora proceda ela própria a essa desocupação, não a responsabilizando por qualquer dano que possa causar aos bens que lá se encontrem, renunciando, assim, a qualquer indemnização ou compensação por eventuais danos ou descaminho de bens; neste caso, ficará ainda obrigado a indemnizar a entidade gestora pelas despesas provocadas.
8.4. Aceita também que, em caso de despejo administrativo, lhe sejam exigidas as devidas contrapartidas proporcionalmente calculadas até à desocupação efetiva do local.
8.5. A cessação da autorização para continuar a ocupação não confere direito ao reembolso de quaisquer importâncias já pagas ou a indemnizações de natureza alguma.
9. Faz parte integrante da presente Declaração, para todos os efeitos, o Anexo I, documento, que contém as condições especiais aplicáveis à utilização do Centro Hípico cujos termos e condições este aceita sem qualquer reserva.
Data ………..
Assinatura ………..
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DECLARAÇÃO DE PRECARIEDADEO (A) signatário (a), ………...………, Contribuinte nº ………, com domicílio em ……….……… ……….………., telefone ……… e e-mail ………....……, declara que aceita a cedência precária de
utilização da Box e dos espaços comuns do Centro hípico do Rio Seco , que é entregue no
estado em que se encontra, nas seguintes condições e nas que constam do documento anexo, que contém as regras de utilização do espaço em apreço:
1. A cedência é feita a título precário nos termos do artigo 149º, nº 1 do Código do Procedimento Administrativo, podendo cessar a qualquer momento ao abrigo do disposto no artigo 167º, nº1 do referido Código, não ficando, assim, em caso algum, sujeita às leis reguladoras do contrato de locação.
2. A Box, com a área total de 13,5 m2, destina-se exclusivamente ao alojamento do animal. 3.
3.1. A atribuição da box constitui o Utilizador no dever de efetuar o pagamento do respetivo preço mensal à CML, de €30 (30,00 euros), mediante a emissão de fatura, e atualizado anualmente de acordo com a taxa de inflação indicada pelo INE
3.2. Constitui ainda o utilizador no dever de efetuar o pagamento do valor correspondente à permilagem relativa ao consumo de água e eletricidade à entidade gestora.
3.3. O montante fixado no ponto 3.2. poderá ser objeto de acerto no final de cada ano de ocupação, em função dos custos efetivamente suportados pela entidade gestora.
4. Fica sujeito, como ocupante, às disposições legais aplicáveis à actividade que pretende exercer.
5.
5.1. Fora das situações previstas no número seguinte, em caso algum a entidade gestora autoriza a cedência a terceiros, por qualquer forma ou título, da Box atribuída.
B O L E T I M
M U N I C I P A L
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A
5.2. Nas situações de falecimento do titular da Box atribuída, assiste a um dos membros do respetivo agregado familiar, considerado este através do critério da residência comum, o direito de solicitar à entidade gestora que seja transmitida a seu favor a cedência anterior, nos mesmos termos e condições, assumindo os respetivos direitos e deveres.
6.
6.1. Obriga-se a manter o espaço, bem como as áreas e equipamentos comuns do Centro Hípico, em perfeito estado de asseio, conservação e segurança.
6.2. Obriga-se a proteger, adequadamente todos os equipamentos que existam na Box que lhe é cedida, nomeadamente o bebedouro automático, o mesmo se aplicando aos acessos e áreas e/ou equipamentos comuns do referido parque.
6.3. Em caso algum é permitida a execução no local de qualquer construção/benfeitoria sem a devida autorização prévia da entidade gestora.
6.4. Finda a ocupação, não terá direito a qualquer indemnização ou compensação, nem poderá alegar o direito de retenção em relação a construções ou benfeitorias que tenha executado.
7.
7.1. Compromete-se a avisar a entidade gestora sempre que tenha conhecimento de que algum perigo ameaça o Centro Hípico ou que terceiros se arrogam direitos sobre ele.
7.2. E obriga-se a impedir a ocupação por terceiros de todo ou parte do Centro Hípico e responsabilizar-se-á por eventuais prejuízos que o município vier a sofrer.
8.
8.1. Reconhece à entidade gestora o direito de dar por finda a ocupação, sem direito a qualquer indemnização, sempre que haja incumprimento pela sua parte de qualquer das obrigações constantes do clausulado anterior e/ou do documento anexo, que contém as regras de acesso e utilização do Centro Hípico em apreço, ou quando, por qualquer motivo de interesse público, directo ou não, o exigir, a executar coercivamente nos termos do artigo 21º do Decreto-Lei nº 280/2007, de 7 de Agosto e de acordo com o regime estabelecido no Código do Procedimento Administrativo.
2320 (139) N.º 1139 B O L E T I M
M U N I C I P A L
C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A Q U I N T A - F E I R A DEZEMBRO 201517
8.2. Nesse caso, compromete-se a deixar a box disponibilizada pela entidade gestora, bem como os espaços comuns do Centro Hípico livres e desocupados de bens da sua propriedade, no prazo de 60 dias úteis, a contar da notificação da entidade gestora para o efeito. O Utilizador fica obrigado a entregar a box nas condições em que a mesma lhe foi entregue, sob pena de a entidade gestora lhe imputar as despesas resultantes da reconstituição à situação inicial. 8.3. Se não desocupar voluntariamente naquele prazo, aceita que a entidade gestora proceda ela
própria a essa desocupação, não a responsabilizando por qualquer dano que possa causar aos bens que lá se encontrem, renunciando, assim, a qualquer indemnização ou compensação por eventuais danos ou descaminho de bens; neste caso, ficará ainda obrigado a indemnizar a entidade gestora pelas despesas provocadas.
8.4. Aceita também que, em caso de despejo administrativo, lhe sejam exigidas as devidas contrapartidas proporcionalmente calculadas até à desocupação efetiva do local.
8.5. A cessação da autorização para continuar a ocupação não confere direito ao reembolso de quaisquer importâncias já pagas ou a indemnizações de natureza alguma.
9. Faz parte integrante da presente Declaração, para todos os efeitos, o Anexo I, documento, que contém as condições especiais aplicáveis à utilização do Centro Hípico cujos termos e condições este aceita sem qualquer reserva.
Data ………..
Assinatura ………..