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letra de música e poesia CONSULTORAS Patrícia Corsino e Hélen A. Queiroz

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Academic year: 2021

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letra de música e poesia

CONSULTORAS

(2)

SINOPSE geral

da série

C

hico, 6 anos, adora passar as tardes na

estamparia de fundo de quintal do seu avô. Nela, Vô

Manu construiu um “Portal” por onde o menino viaja pelo

mundo da fantasia. Ocride, o papagaio tagarela do avô,

é o grande companheiro de Chico na Ilha dos Jurubebas,

uma civilização formada por seres que são uma mistura de

dois bichos. Na ilha eles se transformam em personagens

animados e encontram a menina Anabela. O lugar é

fascinante, tem um vulcão que expele letras, frutas como

a “mangalarancia” e seres que adoram cantar. Ozo, o

monstro, quer expulsar os Jurubebas desse paraíso. Mas,

Chico, Ocride e Anabela adoram aventuras e são bem

mais espertos do que Ozo imaginava...

(3)

PALAVRAS-CHAVE

l

etra de música

; poema; versos; ritmo;

rimas e aliterações.

n

esse episódio, Chico encontra um antigo LP e,

aguçado pelo interesse em descobrir o que é aquele

objeto, busca informações com o avô. Com ajuda do

Vô Manu, compreende o que é um disco de vinil de um

festival de música. Na aventura, Chico se inscreve no

festival de música da Ilha dos Jurubebas e precisa compor

uma canção. Com o auxílio da escrita como apoio à

memória, o garoto registra a letra de sua música. Para

isso, precisa da interlocução com um adulto - leitor mais

experiente, que o ajuda no processo de registro da letra

de sua música.

(4)

PRINCIPAIS

CONCEITOS A SEREM

TRABALHADOS

P

oemas e letras de música são textos que abordam temas diversos, com vocabulário amplo e com a presença de figuras de linguagem que dão às palavras outros arranjos e significados. Levar músicas e poemas de compositores e poetas brasileiros para a sala de aula é um bom ponto de partida para um trabalho lúdico na alfabetização voltado para a arte e que, possivelmente, despertará o interesse das crianças não somente pela música, como também pela escrita. Retirar o leitor do senso comum e transportá-lo ao universo da subjetividade é uma das funções da poesia, já que suas nuances linguísticas permitem amplas interpretações e apropriações.

Por isso, em primeiro lugar, o trabalho com o texto poético é a apreciação estética, a fruição, a percepção da relação entre o jogo sonoro e os significados, o brincar com as palavras e se deixar encantar, a percepção dos sentidos que o texto provoca. A interação das crianças com esse tipo de produção artística pode ser provocativa de muitas formas. É importante que elas percebam o ritmo dos versos e também possam brincar com eles de corpo inteiro: batendo palmas, batendo os pés, tocando um instrumento (chocalho, tambor), caminhando. Não é à toa que associamos poesia à música e que muitos poemas são musicados: o ritmo convoca.

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As letras de canções são escritas para entrar na música e ambas se tornarem uma só composição. A música também chama o corpo para dançar. É possível brincar de criar novas letras para músicas, mudar uma palavra de forma a continuar a rimar, também se pode cantar uma letra em outro ritmo. A exploração dos recursos sonoros e rítmicos de uma letra de música ou de um poema, como rimas e aliterações, deve ser sempre de forma lúdica.

Feira Cultural

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de poemas em voz alta para os colegas, festivais da canção como no episódio da série, entre outras formas de apresentação em público. Assim, as crianças além de entrar em contato com uma importante expressão artística, desenvolvem a oralidade, dilatam vocabulário, estabelecem relações letra-som, se divertem e são desafiadas a se apresentar em público.

A ampliação dessas referências reverbera na formação cultural dos sujeitos em processo de alfabetização, dando voz e vez a todos. Criar situações em que as crianças possam cantar ou recitar poemas faz com que todos possam se colocar, se expressar, se comunicar, ainda que alguns sejam mais calados ou tímidos. Dar oportunidade de se apresentar em público é um importante trabalho de estímulo à autoestima das crianças, além de propiciar um espaço de coletividade e coesão do grupo.

Nas brincadeiras as crianças vão percebendo as relações sonoras e os significados. Depois de brincar, de forma mais solta fora das carteiras, pode-se brincar com o texto escrito do poema ou da letra da canção. Na leitura, as crianças podem observar as relações entre som e grafia - as palavras que rimam, por exemplo, têm o mesmo som final e a mesma grafia final das palavras. Além das brincadeiras, cabem recitais de poesia, leituras

professora em sala de aula

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Feira Cultural

E. M. Profª. Consuelo Amora - Fortaleza/CE

alunos em sala de aula

E. M. São Judas Tadeu - Miguel Pereira/RJ

sala de aula

E. M. do Arraial Novo do Bom Jesus Recife/PE

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SUGESTAÃO DE

ATIVIDADES

C

anções e poemas devem fazer parte do acervo da turma em diferentes suportes. O livro é fundamental como referência para que as crianças possam experimentar o contato com o objeto que “guarda” os poemas e possam ler e reler versos e estrofes. Mas cabem coletâneas de poemas ou de letras de canções organizadas em forma de brochura a partir das escolhas da turma, álbuns ilustrados pelas crianças, poemas gravados para serem ouvidos, performances poéticas e/ou musicais filmados, além de fichas com poemas e/ou com letra

~

de canções para brincar de jogos di-versos, como: jogo de mímica (jogo que consiste em sortear uma palavra e buscar uma canção em que ela apa-reça. Quem cantar a música primeiro ganha a partida.) Ainda que nem to-dos consigam ler o texto das fichas na íntegra, elas servem para consulta e leitura partilhada. Poemas e canções se articulam às diferentes linguagens e às diferentes mídias. Cabe a você, professor(a), criar situações em que estas articulações possam acontecer e que poemas e canções façam parte das interações.

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Ler o texto coletivamente, ressaltando rimas e aliterações também contribui para o processo de alfabetização. Mas veja, o principal do trabalho com poemas e canções é recitar, cantar, se encantar, entender o jogo poético que conjuga ritmo, sonoridade, significados e sentidos.

Nos momentos em que você for explorar as canções, apresente as músicas no aparelho de som e, depois de dançar fora das carteiras, apresente também por escrito para que todos possam acompanhar a música lendo a letra. Isso faz com que as crianças vivenciem uma situação em que a escrita se faz necessária para se aprender a letra de uma música; faz com que elas compreendam que o que se canta pode também ser escrito. Você, professor(a), pode também usar a melodia de uma música conhecida e estimular as crianças a criarem novas letras com temas escolhidos pela turma. No caso de uma turma de crianças de seis anos, você deve ser o escriba e discutir sobre o ritmo, a escolha das palavras, a harmonia da letra da canção.

alunos em aula de música

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DURAÇÃCAO

DAS

ATIVIDADES

SUGERIDAS

,

~

A

s atividades sugeridas indicam um processo pedagógico que pode ser ampliado e virar um projeto mais amplo. Portanto, o tempo é de difícil previsão. Sugerimos uma sequência de atividades que se inicia com a leitura de poemas pelo adulto, ou na audição da música (usar aparelho de som em altura audível no ambiente escolhido e com gravação de qualidade). Este momento pode ser com as crianças sentadas na roda no chão em espaço fora das carteiras. Depois da apreciação, uma brincadeira com o ritmo, envolvendo corpo todo e voz para prolongar e ampliar o momento inicial de apreciação. Uma conversa breve na roda sobre percepções e sensações a serem partilhadas em grupo é um terceiro momento sugerido. Num quarto momento, cabem dramatizações, desenhos, filmagens, fotografias - uma outra forma de dizer o que sentiu e apreciou. Depois destes movimentos, a leitura do poema ou da letra da canção pelas crianças. O interesse e o envolvimento do grupo em cada etapa é que vai marcar o ritmo do tempo.

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AVALIAÇÃCAO

A

avaliação está diretamente relacionada ao que foi proposto.

Como é contínua, sugerimos que você, professor(a), tenha o hábito de

registrar o que está acontecendo na sua turma, seja por escrito (tenha

sempre um caderninho com caneta por perto), seja em fotografia,

áudio ou vídeo. Estes registros são materiais importantes para sua

reflexão sobre as práticas pedagógicas que desenvolve e sobre as

crianças. O que você propõe e como propõe, vai ser determinante

nas ampliações das crianças. Nas atividades propostas, é importante

registrar o momento da roda, quando as crianças poderão expressar

suas percepções e sensações a partir da leitura dos poemas.

,

~

alunos em atividade de leitura

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SUGESTÃAO DE

AMPLIACOÇÔES

o

utra estratégia para incentivar a leitura e a escrita é dar um primeiro verso pronto e estimular as crianças que criem, coletivamente, novos versos com rimas divertidas. O livro “Não Confunda”, da autora Eva Furnari, por exemplo, é um bom ponto de partida para essa brincadeira com as palavras. Estimuladas pela sonoridade e pela ludicidade dos versos criados por elas, o desenvolvimento da linguagem falada e escrita acontecerá de forma divertida, sem tarefas simplesmente a serem cumpridas. Montar um livro com as letras de música e versos feitos pela turma é outra ideia em que vale à pena investir. No processo de edição as crianças têm oportunidade de entrelaçar ideias, textos e desenhos, estabelecendo parcerias nas produções textuais e plásticas. A publicação de uma produção coletiva fortalece o grupo, estimula o desenvolvimento da leitura e da escrita e dá visibilidade ao “fazer literário” da turma. Para fechar, um sarau com as crianças dizendo poemas.

,

~

~

Feira Cultural

E. M. Prof. Consuelo Amora Fortaleza/CE

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SUGESTÃOES DE LEITURA

~

AGUIAR, Vera (Coord). Poesia fora da estante. Porto Alegre; Editora Projeto; CPL/ PUCRS, 1995.

CAPARELI, A 111 Poemas Infantis. BL&PM,

FURNARI, Eva. Não confunda. São Paulo: Moderna, Video:

http://www.lpm-webtv.com.br/site/default.asp?Template=../multimidia/layout_exibir. asp&MidiaID=228353&TroncoID=539000&SecaoID=844746

Revista Emília in: http://www.revistaemilia.com.br/

Revista Tigre Albino in: http://www.tigrealbino.com.br/

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facebook.com/tvescola twitter.com/tvescola youtube.com/tvescola tvescola.mec.com.br PRODUÇÃO REALIZAÇÃO Ministério da

Referências

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