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COMUNICADO DE IMPRENSA 13:30 GMT, 30 de outubro de 2018 Londres, Reino Unido

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COMUNICADO DE IMPRENSA

13:30 GMT, 30 de outubro de 2018

Londres, Reino Unido

O MERCADO AUTOMOTIVO LATINO-AMERICANO CRESCEU

4.9% ATÉ SETEMBRO GRAÇAS À DEMANDA BRASILEIRA

O crescimento desacelerou no terceiro trimestre devido à queda na Argentina

Como nos Estados Unidos, os SUVs e picapes ganharam terreno; os subcompactos

seguem liderando a classificação por segmentos

Renault-Nissan é o maior fabricante por volume de vendas, e FCA é o que mais ganhou

participação de mercado

O bom momento do mercado automotivo latino-americano se confirma. Entre os nove mercados mais importantes da região, as vendas de veículos de passeio e comerciais cresceram 4,9% entre janeiro e setembro deste ano, totalizando 4,28 milhões de unidades. Este volume consolida a região como o quarto maior mercado do mundo, que está atrás de China, União Europeia e Estados Unidos, e acima do Japão.

“A lenta recuperação brasileira explica grande parte do aumento registrado até setembro, mas não está claro até quando este mercado poderá determinar o resto da região, sobretudo quando Argentina e México estão no vermelho”, comenta Felipe Muñoz, analista global da JATO Dynamics. Não obstante aos resultados positivos, o crescimento desacelerou em relação os resultados registrados durante o primeiro semetre. Muñoz adiciona: “até junho o aumento nas vendas era de 7%, mas a deterioração da situação econômica na Argentina e a do crédito no México, começaram a afetar negativamente o total regional”.

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A situação no Brasil apresenta dois cenários opostos. Por um lado a economia segue se recuperando e cada vez mais os consumidores se animam para adquirir um veículo novo, embora o 1,78 milhão de veículos vendidos até setembro estejam longe dos 2,67 milhões de unidades vendidas durante o mesmo período em 2012. Por outro lado, a produção está sendo afetada pela queda nas exportações, como resultado da crise argentina. Somente em setembro as exportações brasileiras para a Argentina caíram 35%.

As dificuldades pelas quais a economia argentina vem passando talvez sejam a maior ameaça ao crescimento da região. É o terceiro maior mercado e o maior destino das exportações brasileiras. "A Argentina pode jogar fora a recuperação do Brasil, especialmente se esta ainda for tão lenta", comenta Vitor Klizas presidente da JATO Dynamics Brasil.

O México, segundo maior mercado em volume de vendas e principal exportador da região, deixa para trás os fantasmas da incerteza política e econômica das eleições, e do acordo comercial com os Estados Unidos. Porém, como ressalta Gerardo San Roman, presidente da JATO Dynamics para a América Latina, "a diminuição das vendas se deve ao prazo de crédito longo de até cinco anos oferecido pelas montadoras, motivo pelo qual os consumidores elevam o prazo de endividamento antes de tomarem novos empréstimos."

Mas o Brasil não é o único responsável pelo crescimento. A aceleração da economia chilena, juntamente com a queda dos preços e a maior confiança nos lares, explicam o bom momento do mercado automotivo do país. De fato, em setembro, o total vendido no Chile esteve muito próximo da quantidade vista na Argentina, ou seja, 39.200 unidades contra 46.100 veículos.

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Os carros subcompactos (segmento B) continuam a dominar as ruas da região. Até setembro, mais de 1,7 milhão de unidades foram vendidas, o equivalente a 40% do mercado total. Este segmento é liderado pela General Motors com 355.000 unidades vendidas, ou 2,9% menor que o mesmo período de 2017. É seguido pelo grupo Volkswagen com quase 321.000 veículos, superando a Renault-Nissan, que mostra uma queda de 9,2% como consequência de uma menor demanda pelo modelo Renault Sandero.

Embora a maior parte dos veículos vendidos na região sejam subcompactos, a principal fonte do crescimento é o SUV. A demanda pelo primeiro aumentou 4,4% entre janeiro e setembro, enquanto o último registrou alta de 18,6%. Brasil e Chile marcam o crescimento e, em menor escala, Porto Rico e Equador, onde as vendas cresceram 48,5% e 44,3%, respectivamente. A metade dos SUVs vendidos na região correspondem ao B-SUV.

A maioria dos SUVs vendidos no subcontinente levam o logotipo do grupo Renault-Nissan, que controla 20% do segmento. O Nissan Kicks continua liderando a classificação regional com 65.600 unidades, ou 45,4% a mais que no mesmo período no ano passado. Ele é seguido pelo grupo Hyundai-Kia com participação de 13%, e o grupo FCA, que supera a Honda graças aos seus populares Jeep Compass e Renegade, o terceiro e quinto SUVs mais vendidos na América Latina.

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O Chevrolet Onix se consolida como o carro mais popular da América Latina com quase 178.000 unidades, ou 7,9% a mais do que no mesmo período em 2017. Este hatchback do segmento B foi o modelo mais vendido no Brasil e o quarto na Argentina, o que representa 27% do volume total da General Motors na região. A Ford também estabelece o Ka (conhecido como Ka + na Europa) como o segundo modelo mais vendido, enquanto a terceira posição muda e é ocupada pelo Nissan Versa, não mais o Volkswagen Gol.

Entre os grandes vencedores estão o Chevrolet Spark/Beat, Fiat Argo, Renault Kwid e Volkswagen Polo. Além dos top 25, vale a pena mencionar o aumento de 62% registrado para o Renault Captur, 30% para Hyundai Accent, 20% para Toyota Rav4, 46% para Suzuki Swift e 116% de crescimento para o Volkswagen Tiguan Allspace. Também se destacam as 34.500 unidades vendidas do Volkswagen Virtus e as 31.200 unidades de seu rival, o Fiat Cronos; o hatchback Toyota Yaris, lançado recentemente no Brasil, vendeu 15.300 unidades e o Chevrolet Cavalier totaliza 12.200 unidades.

As marcas chinesas representaram 2,4% do total de vendas no período. Juntas, elas venderam 102.200 unidades, ou 35% a mais do que o valor demonstrado entre janeiro e setembro de 2017. Essas marcas estão em sua maioria no Chile, Peru e Equador, onde controlam entre 12% e 15% do mercado.

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Agradecimentos a Oliverio Garcia de ANDEMOS Colômbia, Alfredo de las Casas de AAP Peru e Oscar Calahorrano de AEADE Equador.

Contatos:

Beth McHugh / Laura Eagar, +44 (0) 203 617 7240, jatoteam@firstlightpr.com Felipe Muñoz, +39 349 797 32 44, felipe.munoz@jato.com

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