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CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

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Academic year: 2021

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SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Direcção Regional de Educação

Direcção Regional de Qualificação Profissional

(Decreto Legislativo Regional n.º 17/ 2005, de 11 de Agosto)

Data: 19 de Janeiro 2010

Revisão: 0 Aprovação:

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

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ÍNDICE

Nota Introdutória ... 4

A - Candidatura, divulgação e selecção de formandos...4

1. Candidatura ... 5 1.1 Constituição do itinerário ... 5 1.2 Procedimentos de candidatura ... 6 1.3 Prazos de candidatura ... 7 2. Selecção de Formandos ... 7 2.1 Critérios de selecção ... 7

3. Áreas de educação e formação, profissões certificadas e entidades certificadoras ... 8

3.1 Áreas de educação e formação ... 8

3.2 Entidades certificadoras ... 9

B - Equipa Pedagógica...14

1. Composição da equipa pedagógica ... 17

2. Atribuições da equipa pedagógica ... 17

3. Perfis dos formadores ... 18

4. Acompanhamento da formação prática em contexto de trabalho ... 18

5. Recuperação/Reposição das horas lectivas não leccionadas ... 19

6. Desdobramento de turmas/Contratação de especialistas... 19

7. Funcionamento da equipa pedagógica ... 20

C - Funcionamento dos cursos ... 20

1. Horários ... 20

2. Assiduidade ... 21

D - Organização e desenvolvimento das componentes de formação ... 22

1. Componente de formação sociocultural... 22

2. Componente de formação científica ... 23

(3)

4. Componente de formação prática em contexto de trabalho ... 24

5. Prova de avaliação final (PAF) ... 26

E - Avaliação das aprendizagens ... 28

1. Avaliação ... 28

2. Recuperação ... 29

3. Momentos de avaliação ... 29

4. Realização de exames de equivalência à frequência (avaliação sumativa interna)... 29

5. Realização de exames nacionais (avaliação sumativa externa) ... 30

6. Avaliação da Componente de Formação Prática ... 31

7. Certificações ... 32

8. Regime disciplinar ... 33

9. Legislação de referência ... 34

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Nota Introdutória

Na sequência da implementação da “Oferta Formativa de Educação e Formação”, cursos CEF, criada ao abrigo do Decreto Legislativo Regional n.º 17/2005/M, de 11 de Agosto e regulamentado pela Portaria n.º 118/2005 de 14 de Outubro da Secretaria Regional de Educação e no sentido de clarificar e harmonizar procedimentos, adaptamos o Guia Orientador Nacional dos Cursos de Educação e Formação, à legislação Regional que regulamenta a Oferta Formativa de Educação e Formação, que certamente irá facilitar o trabalhos de todas entidades da Região Autónoma da Madeira, que a eles se dedicam.

Este guia destina-se a ser utilizado pela Direcção Regional de Qualificação Profissional (DRQP) e por outras formadoras acreditadas.

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A - Candidatura, Divulgação e Selecção de Formandos

1. Candidatura

1.1 Constituição do itinerário

1.1.1 Para a selecção dos cursos a implementar, a escola deve ter em conta os interesses dos alunos e as condições técnicas, materiais e humanas de que dispõe.

1.1.2 No caso de projectos que visem ser apoiados pelo Fundo Social Europeu (FSE), a entidade deverá ter em conta as prioridades definidas ao nível dos apoios consignados para a tipologia “cursos de educação e formação”.

1.1.3 A constituição do itinerário faz-se, relativamente às componentes de formação sociocultural e científica, com recurso aos referenciais formativos definidos pela ANQ, www.anq.gov.pt e relativamente à componente de formação tecnológica aos referenciais oferecidos pelo IEFP www.iefp.pt ou pela ANQ (cursos profissionais de nível 3) .

1.1.4 Os referenciais disponibilizados pelo IEFP estão organizados por unidades ou módulos de formação, os quais deverão ser associados em domínios em função das competências que definem a qualificação profissional visada.

1.1.5 No caso de cursos que exijam CAP devem ser referidos os respectivos manuais de homologação.

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1.2 Procedimentos de candidatura

1.2.1 Candidatura Pedagógica

Na sequência da selecção do(s) curso(s) a desenvolver e da constituição dos respectivos itinerários, a entidade formadora deve preencher o modelo de candidatura disponível para download na página Web da Secretaria Regional de Educação e Cultura (SREC) e anexar a seguinte documentação:

• Levantamento dos recursos humanos;

• Levantamento dos recursos materiais (instalações e equipamentos); • Cronograma da acção;

• Documento comprovativo da Acreditação da Entidade.

1.2.2 As candidaturas são apresentadas junto da Direcção Regional de Educação (DRE) ou da Direcção Regional de Qualificação Profissional (DRQP), que as analisa e dá autorização de funcionamento. Após o parecer do Conselho Regional de Acompanhamento de Educação e Formação (CRAEF).

1.2.3 No caso dos cursos que preparam para o exercício de profissões regulamentadas, as candidaturas são remetidas para a DRE ou a DRQP acompanhadas do comprovativo de envio da candidatura para a respectiva entidade certificadora para efeitos de homologação. Nestas situações a autorização de funcionamento emitida pela DRE/DRQP será provisória e só se tornará definitiva após a entrega do certificado de homologação do curso.

1.2.3.1 A informação relativa às profissões regulamentadas e respectivas entidades certificadoras encontra-se disponível no sítio electrónico do IEFP–

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da Região Autónoma da Madeira, a informação encontra-se disponível no site da DRQP – www.drqp.gov.pt / serviços on-line.

1.3 Prazos de candidatura

1.3.1 As candidaturas a cursos que visem qualificações para as quais existem referenciais aprovados devem ser apresentados à DRE ou à DRQP, até 31 de Março.

1.3.2 O Conselho Regional de Acompanhamento de Educação e Formação analisa as propostas até 24 de Abril de cada ano civil.

1.3.3 As autorizações de funcionamento serão emitidas pela DRE ou pela DRQP até 30 de Abril de cada ano civil.

1.3.4 No caso de projectos que visem ser apoiados pelo Fundo Social Europeu a entidade deverá apresentar à DRQP o respectivo pedido de financiamento no período de candidaturas definido pelo gestor do Eixo I do Programa Rumos o qual será tendencialmente até o mês de Maio.

2. Selecção de Formandos

2.1 Critérios de selecção

2.1.1 A idade mínima de acesso para a frequência de qualquer dos percursos é de 15 anos, podendo ser autorizada pelo Director Regional de Educação a frequência a jovens com idade inferior a 15 anos, mediante a apresentação de requerimento que:

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• seja assinado pelo encarregado de educação, que declara autorizar o seu educando a frequentar o respectivo curso de acordo com as normas estabelecidas na Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de Outubro, nomeadamente no que se refere ao regime de assiduidade;

• seja acompanhado de relatório fundamentado com parecer do psicólogo ou do coordenador da acção.

2.1.2 A constituição das turmas deve ser efectuada tendo em conta o nível de escolaridade e o nível etário dos formandos.

2.1.3 A idade máxima para frequência de cursos desta oferta formativa é de 24 anos, podendo, em casos excepcionais ser autorizada pelo Director Regional de Qualificação Profissional a frequência a jovens com idade superior.

2.1.4 Os formandos dos cursos promovidos pela DRQP e por outras formadoras acreditadas, depende de prévia aprovação no “exame médico” a realizar por um médico da especialidade de medicina do trabalho.

3. Áreas de Educação e Formação, profissões certificadas e entidades certificadoras

3.1 Áreas de educação e formação3

213 – Audiovisuais e Produção dos Media a) 215 – Artesanato a)

341 – Comércio a)

343 – Finanças, Banca e Seguros a) 345 – Gestão e Administração a)

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481 – Ciências Informáticas a)

482 – Informática na Óptica do Utilizador a) 521 – Metalurgia e Metalomecânica a) b) 522 – Electricidade e Energia a) b) 523 – Electrónica e Automação a)

524 –Tecnologias dos Processos Químicos a) b) 525 – Construção e Reparação de Veículos a Motor a) 541 – Indústrias Alimentares b)

542 – Indústrias do têxtil, Vestuário, Calçado e Couros a)

543 – Materiais (indúst. da madeira, cortiça, papel, plástico, vidro e outros) a) 582 – Construção Civil e Engenharia Civil a)

621 – Produção Agrícola e Animal a) b) 622 – Floricultura e Jardinagem a) b) 623 – Silvicultura e Caça a) b)

761 – Serviço de Apoio a Crianças e Jovens a) 811 – Hotelaria e Restauração a)

814 – Serviço Domésticos a) 815 – Cuidados de Beleza a) 850 – Protecção ao Ambiente a)

a) Áreas de formação com ofertas formativas no IEFP (de nível 2 e/ou nível 3) b) Áreas de formação com Ofertas formativas na ANQ (exclusivamente de nível 3)

3

Esta listagem corresponde às áreas de educação e formação constantes da Portaria nº 256/2005, de 16 de Março para cujos cursos existem, à data da publicação deste guia, referenciais no âmbito do ensino profissional e do IEFP. 3.2 Entidades certificadoras

O quadro que se segue refere-se às áreas de formação, perfis profissionais e respectivas entidades certificadoras que, no âmbito do Sistema Nacional de Certificação Profissional (SNCP), e reportado a Janeiro de 2005, já têm legislação enquadradora publicada. Este quadro será actualizado sempre

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CERTIFICAÇÃO

Profissões em que é possível a obtenção da Certificação Profissional através do CAP

ÁREAS PERFIS PROFISSIONAIS PROFISSÕES LEGISLAÇÃO NACIONAL LEGISLAÇÃO REGIONAL ENTIDADES CERTIFICADORAS NACIONAIS ENTIDADES CERTIFICADORAS REGIONAIS AGRO-ALIMENTAR: Operador(a) de máquinas agrícolas Operador(a) de máquinas agrícolas Portaria nº 1216/2000, de 28 de Dezembro Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica Operador(a) agrícola em

Fruticultura Operador(a) agrícola em Fruticultura Operador(a) agrícola em

Viticultura Operador(a) agrícola em Viticultura Operador(a) agrícola em Horticultura Ornamental e Comestível Operador(a) agrícola em Horticultura Ornamental e Comestível Operador(a) agrícola em

Culturas Arvenses Operador(a) agrícola em Culturas Arvenses

AVIAÇÃO CIVIL:

Tripulante de Cabina (m/f) Tripulante de Cabina (m/f)

Portaria nº 133/2003, de 5 de Fevereiro Portaria nº 330/2005, de 31 de Março Portaria nº 331/2005, de 31 de Março Portaria nº 342/2005, de 1 de Abril Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) Técnico(a) de Operações

Aeroportuárias Técnico(a) de Operações Aeroportuárias Técnico(a) de Manutenção

de Aeronaves

Técnico(a) de Manutenção de Aeronaves

Mecânico(a) de Aeronaves Mecânico(a) de Aeronaves Operador(a) de Assistência

em Escala Operador(a) de Assistência em Escala Técnico(a) de Tráfego de Assistência em Escala-Passageiros Técnico(a) de Tráfego de Assistência em Escala-Passageiros Técnico(a) de Tráfego de Assistência em Escala-Placa, Carga e Correio Técnico(a) de Tráfego de Assistência em Escala-Placa, Carga e Correio Técnico(a) de Tráfego de

Assistência em Escala-Placa Assistência em Escala-Placa Técnico(a) de Tráfego de Técnico(a) de Tráfego de Assistência em Escala-Carga e Correio Técnico(a) de Tráfego de Assistência em Escala-Carga e Correio

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ÁREAS PROFISSIONAIS PERFIS PROFISSÕES LEGISLAÇÃO NACIONAL LEGISLAÇÃO REGIONAL ENTIDADES CERTIFICADORAS NACIONAIS ENTIDADES CERTIFICADORAS REGIONAIS COMÉRCIO:

Técnico(a) de Vendas Técnico(a) de Vendas Portaria nº

659/2003, de 30

de Julho Direcção-Geral da

Empresa Técnico/a Comercial Técnico/a Comercial

Empregado(a) Comercial Empregado(a) Comercial

Técnico(s) de Armazém Técnico(s) de Armazém Portaria nº 245 /2005 de 9 de Março Operador(a) / empregado(a) de Armazém Operador(a) / empregado(a) de Armazém CONSTRUÇÃO CIVIL: Técnico(a) de Obra

(condutor(a) de Obra) Técnico(a) de Obra (condutor(a) de Obra)

Portaria nº 466/2003, de 30 de Junho Resolução nº 476/2004 de 2 de Abril EFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) DRFP - Direcção Regional de Formação Profissional Técnico(a) de Topografia Técnico(a) de Topografia

Técnico(a) de Medições e Orçamentos

Técnico(a) de Medições e Orçamentos Técnico(a) de Desenho da

Construção Civil Técnico(a) de Desenho da Construção Civil Condutor/a - Manobrador/a

de Equipamentos de Movimentação de terras

Condutor/a - Manobrador/a de Equipamentos de

Movimentação de terras 59/2005 de 21 Portaria nº

de Janeiro EFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) Condutor/a - Manobrador/a de Equipamentos de Elevação Condutor/a - Manobrador/a de Equipamentos de Elevação

Pintor(a) de construção civil Pintor(a) de construção civil Portaria nº 260/2005 de 17

de Março

Estucador(a) Estucador(a)

DEFESA: Bombeiro(a) Bombeiro(a)

Portaria nº 247/2004, de 6 de Março Ministério da Administração Interna (Escola Nacional de Bombeiros) EDUCAÇÃO /

FORMAÇÃO: Formador(a) - Competência Pedagógica Formador(a)

Decreto Regulamentar nº 66/94, de 18 de Novembro Decreto Resolução nº 1445/97, de 24 de Outubro IEFP ou Centro de Emprego ou Centro de Formação Profissional da DRFP Direcção Regional de Formação Profissional

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Regulamentar nº 26/97, de 18 de Junho Portaria nº 1119/97 de 5 de Novembro área de residência do(a) interessado(a)

ÁREAS PROFISSIONAIS PERFIS PROFISSÕES LEGISLAÇÃO NACIONAL LEGISLAÇÃO REGIONAL CERTIFICADORAS ENTIDADES

NACIONAIS

ENTIDADES CERTIFICADORAS

REGIONAIS

ENERGIA: Sistemas Solares Térmicos Técnico(a) Instalador de Sistemas Solares Térmicos Técnico(a) Instalador de 1451/2004 de Portaria nº

26 de Novembro Direcção-Geral de Geologia e Energia INDÚSTRIA GRÁFICA: Técnico(a) de Desenho

Gráfico Técnico(a) de Desenho Gráfico

Portaria nº 142/2001, de 2 de Março Resolução nº 1096/2004, de 12 de Agosto IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) DRFP Direcção Regional de Formação Profissional Operador(a) de

Pré-impressão Operador(a) de Pré-impressão Operador(a) de Impressão Operador(a) de Impressão Operador(a) Gráfico(a) de

Acabamentos Operador(a) Gráfico(a) de Acabamentos

MADEIRA E MOBILIÁRIO: Técnico(a) de Desenho de Construções em Madeira e Mobiliário Técnico(a) de Desenho de Construções em Madeira e Mobiliário Portaria nº 465/2003, de 6 de Junho Resolução nº 1097/2004, de 12 de Agosto IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) DRFP Direcção Regional de Formação Profissional Técnico(a) de acabamento

em Madeira e Mobiliário Técnico(a) de acabamento em Madeira e Mobiliário Operador(a) de máquinas de segunda transformação de Madeira Operador(a) de máquinas de segunda transformação de Madeira Operador(a) de máquinas de primeira transformação de Madeira Operador(a) de máquinas de primeira transformação de Madeira Marceneiro(a) Marceneiro(a) Carpinteiro(a) /

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ÁREAS PROFISSIONAIS PERFIS PROFISSÕES LEGISLAÇÃO NACIONAL LEGISLAÇÃO REGIONAL ENTIDADES CERTIFICADORAS NACIONAIS ENTIDADES CERTIFICADORAS REGIONAIS METALURGICA E METALOMECÂNICA: Serralheiro(a)

Mecânico(a) Serralheiro(a) Mecânico(a)

Portaria nº 771/2002, de 01 de Julho Resolução nº 1099/2004, de 12 de Agosto IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) DRFP Direcção Regional de Formação Profissional Mandrilador(a) Mandrilador(a) Electroerosador(a) Electroerosador(a) Serralheiro(a) de Moldes,

cunhos e Cortantes Serralheiro(a) de Moldes, cunhos e Cortantes Operador(a) de

Máquinas-Ferramentas de CNC Operador(a) de Máquinas-Ferramentas de CNC Operador(a) Técnico de

Máquinas Ferramentas Operador(a) Técnico de Máquinas Ferramentas Torneiro(s) Mecânico(a) Torneiro(s) Mecânico(a) Fresador(a) Mecânico(a) Fresador(a) Mecânico(a)

Rectificador(a)

Mecânico(a) Rectificador(a) Mecânico(a)

ROCHAS ORNAMENTAIS:

Operador(a) de Extracção

de Rochas Ornamentais Operador(a) de Extracção de Rochas Ornamentais Portaria nº

607/2001, de 19 de Junho Instituto Geológico e Mineiro (IGM) Operador(a) de transformação de Rochas Ornamentais Operador(a) de transformação de Rochas Ornamentais Canteiro(a) Canteiro(a) SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO: Técnico(a) de Segurança

e Higiene do Trabalho Técnico(a) de Segurança e Higiene no Trabalho 110/2000, de 30 Decreto-Lei nº de Junho Decreto-Lei nº 441/91, de 14 de Novembro Lei nº 14/2001, de 4 de Junho Decreto Legislativo Regional nº 11/2003/M de 7 de Junho Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Direcção Regional de Trabalho Técnico(a) de Superior de Segurança e Higiene do Trabalho Técnico(a) de Superior de Segurança e Higiene no Trabalho

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ÁREAS PROFISSIONAIS PERFIS PROFISSÕES LEGISLAÇÃO NACIONAL LEGISLAÇÃO REGIONAL ENTIDADES CERTIFICADORAS NACIONAIS ENTIDADES CERTIFICADORAS REGIONAIS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS: Assistente

Administrativo(a) Assistente Administrativo(a)

Portaria nº 467/2003, de 06 de Junho Resolução nº 1098/2004, de 12 de Agosto IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) DRFP Direcção Regional de Formação Profissional Técnico(a) Administrativo(a) Técnico(a) Administrativo(a) Técnico(a) de

Secretariado Técnico(a) de Secretariado

Técnico(a) de

Contabilidade Técnico(a) de Contabilidade

SERVIÇOS PESSOAIS - PENTEADO E ESTÉTICA: (regime transitório de carteiras profissionais) Barbeiro(a) Barbeiro(a) Portaria nº 799/90, de 06 de Setembro Portaria nº 312/91 da SREJE, de 2 de Dezembro IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) DRFP Direcção Regional de Formação Profissional Cabeleireiro(a) de

Senhoras Cabeleireiro(a) de Senhoras

Calista (m/f) Calista (m/f) Esteticista (m/f) Esteticista (m/f) Manicura(m/f) Manicura(m/f) Massagista de Estética (m/f) Massagista de Estética (m/f) Pedicura (m/f) Pedicura (m/f) TRANSPORTES

RODOVIÁRIOS: Motorista de táxi (m/f) Motorista de táxi (m/f)

Decreto-Lei nº 263/98, de 19 de Agosto Portaria nº 788/98, de 21 de Setembro Portaria nº 1130-A/99, de 31 de Dezembro Portaria nº 195/99, de 23 de Março Direcção-Geral de Transportes Terrestres (DGTT) Direcção Regional de Transportes Terrestres

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ÁREAS PROFISSIONAIS PERFIS PROFISSÕES LEGISLAÇÃO NACIONAL LEGISLAÇÃO REGIONAL ENTIDADES CERTIFICADORAS NACIONAIS ENTIDADES CERTIFICADORAS REGIONAIS ELECTRICIDADE E

ELECTRÓNICA Técnico(a) de Electrónica

Técnico(a) de Electrónica de Telecomunicações Portaria nº 251/2005, de 14 de Março IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional) DRFP Direcção Regional de Formação Profissional Técnico(a) de Electrónica Industrial Técnico(a) de Electrónica de Computadores Técnico(a) de Electrónica de equipamentos de som e imagem

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B - Equipa Pedagógica

1. Composição da Equipa Pedagógica

A equipa pedagógica é coordenada pelo coordenador da acção e integra os formadores dos diferentes domínios. Pode ainda integrar outros elementos que intervenham na preparação e concretização do curso, nomeadamente o psicólogo e o técnico que acompanha a formação prática em contexto de trabalho

[Alínea a) do ponto 2 do Art.º 9º do Regulamento anexo a Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de Outubro].

2. Atribuições da equipa pedagógica

Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente:

- Organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente a articulação interdisciplinar, o apoio à acção técnico-pedagógica dos formadores ou outros profissionais que a integram, e o acompanhamento do percurso formativo dos formandos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para a vida activa, uma adequada transição para o mercado de trabalho ou para percursos subsequentes; - Coordenação técnico-pedagógica dos cursos incluindo a convocação e

coordenação das reuniões da equipa formativa e a articulação entre as diferentes componentes da formação, entre as diferentes unidades de formação é assegurada pelo coordenador da acção.

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É da responsabilidade do serviço designado para o efeito, assegurar uma formação prática em contexto de trabalho a todos os formandos, bem como proceder ao recrutamento e selecção das entidades enquadradoras da formação prática em contexto de trabalho.

3. Perfis dosformadores

3.1. Perfil dos formadores/outros profissionais

Os formadores/outros profissionais que integram a equipa pedagógica e intervêm nesta oferta formativa actuam junto de públicos específicos, caracterizados por uma certa heterogeneidade, pelo que se considera que, para além das competências inerentes à profissão, deverá ainda evidenciar aptidões que envolvam o espírito de cooperação, a facilidade de comunicação e relacionamento, a flexibilidade, a tolerância e a capacidade de auto e heterocrítica, bem como a assunção das funções cultural, social, cívica e económica da formação, incentivando à aprendizagem e ao desenvolvimento da maturidade pessoal e profissional dos formandos.

Pretende-se que o curso constitua não somente um processo de consciencialização da riqueza e benefícios obtidos através da aprendizagem na escola, mas também um meio de obtenção de competências facilitadoras da inserção no mercado de trabalho e das vantagens da educação e da formação ao longo da vida.

4. Acompanhamento da formação prática em contexto de trabalho

O acompanhamento da formação prática em contexto de trabalho é feito pelo coordenador da acção e ou por outro técnico afecto aos serviços que

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5. Recuperação/Reposição das horas lectivas não leccionadas

5.1 Face à natureza destes cursos, que exige a leccionação da totalidade das horas previstas para cada itinerário de formação, de forma a assegurar a certificação, torna-se necessário a reposição das aulas não leccionadas. Neste sentido, sugere-se que:

a) As horas de formação previstas e não leccionadas por recrutamento tardio dos formadores ou por falta de assiduidade destes, sejam recuperadas através do prolongamento da actividade lectiva diária ou semanal, não podendo no entanto ser ultrapassado o limite de 7 horas diárias.

b) A gestão da compensação das horas em falta seja planeada pelo coordenador da acção.

5.2 Sempre que se realizem visitas de estudo, as horas efectivas utilizadas durante as mesmas, excluindo as utilizadas nas deslocações, serão distribuídas pelas disciplinas envolvidas no projecto e consideradas tempos lectivos das mesmas, desde que estas tenham sido objecto de planificação integrada e respectiva aprovação pelo superior hierárquico do coordenador da acção.

6. Desdobramento de turmas/Contratação de especialistas

6.1 Desdobramento da turma

A alínea h do artigo 9.º do Regulamento anexo a Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de Outubro, prevê a possibilidade de desdobramento em turnos das

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turmas nas disciplinas de prática simulada sempre que o número de formandos seja superior a 12 em situações devidamente justificadas e sempre que estejam em causa a segurança e a saúde de alunos e professores ou as condições físicas e materiais o justificarem.

Esta possibilidade de desdobramento também se aplica às disciplinas de carácter experimental exclusivamente nas aulas práticas de laboratório.

7. Funcionamento da Equipa Pedagógica

Compete à equipa pedagógica realizar reuniões de avaliação, em cada ano de formação em três momentos sequenciais. Poderá ainda haver necessidade de realizar reuniões extraordinárias. As reuniões são orientadas pelo coordenador da acção.

C - Funcionamento dos Cursos

1. Horários

1.1 A duração diária, semanal ou anual dos cursos variará em função da tipologia dos mesmos e obedecerá às normas estabelecidas para a elaboração de horários nas entidades formadoras.

1.2 Com excepção do período de formação prática em contexto de trabalho, no qual a duração é ajustada ao horário de funcionamento em vigor para a actividade profissional visada, a duração semanal dos cursos que se desenvolvem em regime diurno é estabelecida pela entidade formadora, com respeito pelas seguintes condições:

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b) Para os cursos promovidos pela DRQP e outras entidades formadoras acreditadas, o limite máximo de horas diárias é de 7.

2. Assiduidade

2.1 O regime de assiduidade deve ter em conta as exigências da certificação e as regras de co-financiamento público, pelo que se devem adoptar as seguintes orientações:

2.1.1 Para efeitos da conclusão com aproveitamento, da formação integrada nas componentes de formação sóciocultural, científica e tecnológica, deve ser considerada a assiduidade do formando, a qual não pode ser inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio; 2.1.2 Para efeitos da conclusão da componente de formação prática com

aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do formando, a qual não pode ser inferior a 95% da carga horária da formação em contexto de trabalho;

2.1.3 No caso dos cursos homologados no âmbito do Sistema Nacional de Certificação Profissional, a conclusão do curso com aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do formando, a qual não pode ser inferior a 95% do tempo total formação, incluindo o período de formação prática.

2.2 Reprovação na parte escolar por falta de assiduidade.

2.2.1 Os formandos que frequentem cursos T1, T2 ou T3, estejam fora do regime da escolaridade obrigatória e tenham ultrapassado o número de faltas permitido a uma disciplina, são excluídos da frequência do curso, não obtendo qualquer certificação.

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2.2.2 Os formandos que frequentem cursos T4, F.C., T5, T6 ou T7, estejam fora do regime da escolaridade obrigatória e tenham ultrapassado o número de faltas permitido a uma ou mais disciplinas são excluídos da frequência das mesmas.

2.3 Reprovação no estágio por falta de assiduidade.

2.3.1 Os formandos que frequentem cursos T1, T2, T3, T4, F.C., T5, T6 ou T7 e tenham ultrapassado o número de faltas permitido no estágio não poderão obter qualquer certificação profissional.

2.3.2 Os formandos referidos no ponto anterior podem requerer certidão das componentes ou das disciplinas em que obtiveram aproveitamento.

2.3.3 Em situações excepcionais, em que a falta de assiduidade seja devidamente justificada, os formandos poderão prosseguir o estágio, de forma a totalizar as 210h previstas.

2.3.4 Os formandos que reprovem no estágio por falta de assiduidade não realizam PAF.

D - Organização e Desenvolvimento das Componentes de Formação

1. Componente de formação sociocultural

1.1 As disciplinas que constituem esta componente, assim como os programas e a respectiva carga horária, encontram-se definidas e poderão ser consultadas na página ANQ: www.anq.gov.pt (cursos de educação e formação).

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1.2 O número de horas a leccionar em cada disciplina não poderá ser inferior ao estabelecido no anexo 2 da Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de Outubro.

1.3 Para os cursos de educação e formação promovidos pela DRQP ou por outras entidades formadoras acreditadas, a componente de formação sócio-cultural, em situações excepcionais, não integra a disciplina de Educação Física, sendo a respectiva carga horária distribuída por esta componente. 2. Componente de formação científica

2.1 As disciplinas que constituem o plano de formação desta componente, assim como a respectiva carga horária, encontram-se definidas e poderão ser consultadas na página da ANQ: www.anq.gov.pt (cursos de educação e formação).

3. Componente de formação tecnológica

3.1 Os referenciais desta componente correspondentes a cada formação encontram-se disponibilizados na página do IEFP: www.iefp.pt e na página da ANQ.

3.2. Os referenciais encontram-se organizados por unidades que devem ser associadas, constituindo disciplinas em função das competências que definem a qualificação profissional visada.

3.3 A componente de formação tecnológica dos cursos de Formação Complementar é comum a todas as áreas de formação e pretende desenvolver competências pessoais e sociais e de organização empresarial. Os referenciais desta componente encontram-se disponibilizados na página da ANQ

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4. Componente de formação prática em contexto de trabalho

4.1 A componente de Formação Prática (FP) pode ser operacionalizada, através de uma das seguintes formas:

a) Em sistema de alternância;

b) No final do curso, no período imediatamente anterior à realização da Prova de Avaliação Final (PAF);

c) No final do curso, após a realização da Prova de Avaliação Final (PAF).

4.2 Nas situações em que a componente de Formação Prática (FP), for operacionalizada no final do curso, com fundamento no interesse público, doença ou na protecção de direitos essenciais dos cidadãos, a data de início da FP pode ser adiada até ao limite máximo de um ano, contado desde a data de realização da Prova de Avaliação Final, desde que devidamente autorizadas pelo Director Regional de Qualificação Profissional.

4.3 O Tutor, indigitado pela entidade enquadradora, deve ser designado de entre os profissionais do domínio de actividade que sejam titulares de competências profissionais reconhecidas, compatíveis com as do perfil de formação em causa.

4.4 Ao tutor, a que se refere o ponto anterior, compete, nomeadamente:

a) Zelar para que se mantenham as condições logísticas necessárias, de modo a proporcionar um melhor aproveitamento da formação;

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b) Facilitar a integração e a adaptação dos formandos, no seio da empresa, nomeadamente no que se refere às relações interpessoais e ao desenvolvimento das competências profissionais;

c) Promover as condições para o seu aperfeiçoamento permanente, tanto a nível técnico como pedagógico;

d) Participar na elaboração de relatórios de avaliação dos formandos e do processo de formação;

e) Manter a entidade formadora/escola informada sobre todas as questões que prejudiquem o desenvolvimento da formação em contexto de trabalho.

4.5 A formação prática em contexto de trabalho tem a duração de 210 horas correspondente a 6 semanas e com o horário de trabalho legalmente previsto para a actividade em que se insere.

4.6 Sempre que os formandos sejam sujeitos a exame (avaliação sumativa externa) de nível nacional, devem ser dispensados no dia do exame e no dia imediatamente anterior, sem prejuízo do n.º de horas de duração da formação prática em contexto de trabalho. Este deve ser prolongado pelo n.º de dias suficiente por forma a totalizar as horas previstas no plano curricular do curso.

4.7 Deverá ser elaborado um regulamento da formação prática em contexto de trabalho, contendo as normas de funcionamento do mesmo, um plano individual, consubstanciado em protocolo / acordo acordado entre a entidade formadora, o formando e a entidade enquadradora. O plano individual deve incluir os seguintes elementos: objectivos, programação das actividades, horário a cumprir, data de início e de conclusão da formação prática em contexto de trabalho, bem como competências a desenvolver.

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5. Prova de avaliação final (PAF)

5.1 A PAF assume o carácter de prova de desempenho profissional e consiste na realização, perante um júri tripartido, de um ou mais trabalhos práticos, baseados nas actividades definidas para o perfil de competências visado, devendo avaliar os conhecimentos e competências mais significativos.

5.1.1 Os cursos que conferem nível 1 de qualificação profissional e de Formação Complementar (FC) não incluem a realização de PAF.

5.2. O regulamento da PAF é elaborado pela equipa pedagógica do curso e deve integrar:

a) enquadramento legal;

b) natureza e âmbito; (prova individual) c) objectivos;

d) estrutura da prova (deverá ter em conta as exigências da entidade certificadora e poderá ser constituída por uma prova prática mediante enunciado, apresentação e discussão);

e) calendarização; f) local de desenvolvimento; g) orientação/ acompanhamento; h) avaliação; i) constituição do júri; j) competências do júri.

5.3. A matriz da prova deve ser afixada com, pelo menos, 15 dias úteis de antecedência relativamente à data de início da mesma.

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5.4. Deve ser afixada uma pauta na qual se identificam os formandos admitidos à prova, o local de realização, o dia e a hora em que a mesma tem lugar.

5.5. O acompanhamento da prova não exige a presença de todos os elementos do júri, podendo ser feito por um elemento do júri coadjuvado por um formador da componente de formação tecnológica.

5.5.1. A defesa da prova perante o júri não deve ultrapassar os 30min.

5.6 A prova de avaliação final deverá ser realizada de acordo com o Artigo 17º da Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de Outubro. Assim, o júri da prova de avaliação final tem uma composição diferenciada, que obrigatoriamente tem em consideração o facto de o curso preparar para o exercício de uma profissão regulamentada, logo, com acesso imediato ao Certificado de Aptidão Profissional (CAP).

5.6.1 O júri da PAF tem natureza tripartida e tem a seguinte composição:

a) O coordenador da acção ou representante da entidade certificadora, para as profissões regulamentadas, que preside;

b) Um formador da componente tecnológica;

c) Um representante das associações empresariais ou das empresas de sectores afins ao curso, que tem de representar as confederações patronais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social, sempre que a formação vise o acesso ao C A P;

d) Um representante das associações sindicais dos sectores de actividade afins ao curso, que tem de representar as confederações sindicais com

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assento na Comissão Permanente de Concertação Social, sempre que a formação vise o acesso ao CAP;

e) Pode ainda integrar o júri, um profissional do sector de actividade afim ao curso, nomeadamente um Tutor.

Nota: No júri da PAF, poderá sempre participar um quarto elemento que deverá ser uma personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos sectores de actividade afins ao curso. Nesta situação, sempre que exista empate na votação do júri, o Director de Curso outerá voto de qualidade.

5.6.2 Para além do acompanhamento, avaliação e classificação da prova, o júri é ainda responsável pela elaboração da acta de encerramento das provas de avaliação final e compete-lhe deliberar sobre as reclamações apresentadas, quando as houver.

5.7. Ao formando que não tenha obtido aprovação na PAF é facultada a possibilidade de repetir a prova, no prazo máximo de um ano, desde que, o solicite ao Director Regional de Qualificação Profissional, nos casos dos cursos desenvolvidos pela DRQP e por outras entidades formadoras acreditadas, no prazo de 90 dias, depois de afixada a classificação da PAF.

E - Avaliação das Aprendizagens

1. Avaliação

A avaliação é contínua e reveste um carácter regulador, proporcionando um reajustamento do processo de ensino aprendizagem e a delineação de estratégias diferenciadas de recuperação, que permitam a apropriação pelos formandos de métodos de estudo e de trabalho, facultando o desenvolvimento de atitudes e de capacidades, facilitadoras de uma maior

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autonomia na realização das aprendizagens.

O processo de avaliação das Aprendizagens obedece às orientações previstas no artigo 15º da Portaria n.º 118/2005 de 14 de Outubro.

2. Recuperação

Detectadas as dificuldades na aprendizagem e diagnosticadas as causas efectivas de insucesso, a equipa pedagógica propõe a estratégia de recuperação mais ajustada que passa por:

• definição de um programa de recuperação, assente na intensificação do processo individualizado de acompanhamento, bem como na definição e desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas; • realização de um processo de reorientação, por manifesto desinteresse ou inaptidão do aluno para prosseguir no curso.

3. Momentos de avaliação

3.1 As reuniões de avaliação ocorrem em cada ano de formação em três momentos sequenciais.

3.2 A avaliação final do curso só será realizada e publicitada após da formação prática em contexto de trabalho.

4. Realização de Exames de Equivalência à frequência (Avaliação Sumativa Interna)

4.1 Os exames de equivalência à frequência, aplicam-se aos formandos que não obtiveram aproveitamento nas componentes de formação sócio-cultural

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ou científica dos curso do tipo 4, 5, 6, 7 e de formação complementar da modalidade de educação e formação regulado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 17/2005/M, e que se candidatem a exames de equivalência à frequência para conclusão do curso.

4.1.1 Os formandos referidos no número anterior, que tenham obtido aproveitamento na componente tecnológica e prática, podem realizar exames de equivalência à frequência no máximo de duas disciplinas ou domínios de qualquer das componentes de formação sócio-cultural ou científica, em que não obtiveram aproveitamento, desde que venham a reunir condições de conclusão do curso.

4.1.2 A calendarização relativa à realização dos exames referidos no número anterior é definida pela escola ou entidade formadora, de acordo com os prazos estabelecidos, tendo como referencia o calendário de exames em vigor no ano lectivo em causa.

4.1.3 A elaboração dos exames de equivalência à frequência, matriz e critérios de correcção das provas são da competência das escolas ou entidades formadoras, tendo como referencia os programas em vigor.

4.1.4 Os exames de equivalência à frequência realizam-se em apenas uma única fase e chamada.

5. Realização de exames nacionais (avaliação sumativa externa)

5.1 A realização de exames nacionais para prosseguimento de estudos está referida nos n.os1 e 4 do artigo 21º do Regulamento anexo a Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de Outubro.

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5.1.1 Não realizam exames nacionais:

a) os formandos que obtiverem aprovação na avaliação sumativa interna realizada no final de um curso de Educação e Formação de Tipo 2 ou 3 e pretendam continuar estudos nesta modalidade (curso de Formação Complementar) ou em cursos de nível 3 no Sistema de Aprendizagem; cursos tecnológicos; cursos artísticos especializados; cursos profissionais; cursos do ensino secundário recorrente.

b) os formandos que obtiverem aprovação na avaliação sumativa interna realizada no final de um curso de Educação e Formação Tipo 5 ou 6 e não pretendam continuar estudos no ensino superior.

5.2 Realizam exames nacionais:

a) os formandos que concluam ou tenham concluído um curso de Tipo 2 ou 3 da modalidade de Educação e Formação regulados pelo Decreto Legislativo Regional nº 17/2005/M, de 11 de Agosto, e que pretendam prosseguir estudos de nível secundário nos cursos científico–humanísticos, do regime diurno.

b) os formandos que concluam ou tenham concluído um curso de Tipo 5 ou 6 da modalidade de Educação e Formação regulados pelo Decreto Legislativo Regional nº 17/2005/M, de 11 de Agosto, e que pretendam prosseguir estudos de nível superior.

6. Avaliação da Componente de Formação Prática

6.1 A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações da formação prática em contexto de trabalho e da prova de

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avaliação final (PAF), com a ponderação de 70% e 30% respectivamente.

6.2 A avaliação na formação prática em contexto de trabalho é contínua e formativa, apoiada na apreciação sistemática das actividades desenvolvidas pelo formando na sua experiência de trabalho. Os resultados desta apreciação são formalizados numa avaliação final.

6.3 O desenvolvimento da formação prática em contexto de trabalho é acompanhado por um registo de assiduidade e avaliação a enviar, semanalmente, ao director do curso pelo tutor da entidade enquadradora.

6.4 A avaliação da formação prática em contexto de trabalho assenta na apreciação, pelo tutor, com base em critérios como:

- Domínio e aplicação dos conhecimentos técnicos, - Participação e adaptação profissional,

- Qualidade e ritmo de trabalho, - Disciplina e responsabilidade, - Relacionamento interpessoal,

- Aplicação das normas de segurança e higiene, - Iniciativa e independência,

- Apropriação da cultura da empresa, - Assiduidade e Pontualidade.

7. Certificações

7.1 Aos formandos que concluírem com aproveitamento os respectivos cursos será certificada, consoante os casos, uma qualificação profissional de nível 1, 2 ou 3 e a conclusão do 6.º, 9.º ou 12.º anos de escolaridade.

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7.2 Os formandos que concluam um curso que confira o 12.º ano de escolaridade têm ainda direito ao diploma de conclusão do ensino secundário.

7.3 Aos formandos que tenham obtido aproveitamento numa ou mais componentes de formação, mas não na sua totalidade, poderá ser emitido um certificado da ou das componentes em que obtiveram aproveitamento.

7.4 Aos formandos que só tiveram aproveitamento em algumas disciplinas poderá ser passada, quando solicitada, uma certidão/declaração comprovativa das disciplinas em que obtiveram aproveitamento.

7.5 Os certificados de Educação e Formação estão definidos na Portaria n.º 53/2006, de 22 de Março, publicada no Jornal Oficial da Região Autónoma da Madeira (JORAM) I Série, n.º 57.

7.6 Sempre que se verifiquem as condições de certificação profissional e de avaliação específica exigida pelo Sistema Nacional de Certificação Profissional - SNCP, os titulares de um certificado de formação têm acesso ao correspondente certificado de aptidão profissional (CAP).

8. Regime disciplinar

Aos formandos da DRQP e de outras entidades formadoras certificadas, abrangidos pela oferta formativa de educação e formação é aplicável o estatuto disciplinar em vigor nas respectivas entidades.

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9. Legislação de Referência

Aplica-se aos cursos inseridos na oferta formativa de educação e formação da Região Autónoma da Madeira os seguintes dispositivos legais:

- Decreto Legislativo Regional n.º 17/2005/M de 11 de Agosto; - Despacho n.º 98/2005 de 27 de Setembro;

- Portaria n.º 118/2005 de 14 de Outubro, rectificada em 30 de Dezembro de 2005 (JORAM, I Série, n.º 160);

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ORGANOGRAMA

CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

(Decreto Legislativo Regional n.º 17/2005/M, de 11 de Outubro)

 Titulares de um curso cientifico – humanístico ou equivalente (12ºano) TIPO 7 Nível 3 1 Ano  11º ano de escolaridade ou frequência do 12º ano s/ aprovação TIPO 6 Nível 3 / 12.º Ano de escolaridade 1 Ano ou superior

 Titulares de curso Tipo 4

 10º Profissionalizante  10º ano de escolaridade ou frequência do 11º ano s/ aprovação TIPO 5 Nível 3 / 12.º Ano de escolaridade 2 Ano  9º ano de escolaridade  Frequência do nível secundário s/ o concluir, c/ uma ou mais repetências no ensino secundário TIPO 4

Nível 2 / Rec. Comp. Escolares

1 Ano

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR

Rec. Comp. Escolares 1 Ano  8º ano de escolaridade  Frequência do 9º ano s/ aprovação TIPO 3 Nível 2 / 9.º Ano de escolaridade 1 Ano  Titulares de cursos T2 ou T3  Titulares de outros cursos de qualificação inicial nível 2  6º ano de escolaridade  7º ano de escolaridade  Frequência do 8º ano s/ aprovação TIPO 2 Nível 2 / 9.º Ano de escolaridade 2 Ano  4º ano de escolaridade  5º ano de escolaridade  Frequência do 6º ano s/ aprovação TIPO 1 Nível 1 / 6.º Ano de escolaridade Até 2 Ano

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G - Anexos

Anexo 1 – Ficha de candidatura

Anexo 2 – Ficha de caracterização técnica Anexo 3 – Declaração de intenções

Anexo 4 – Protocolo com empresa

Anexo 5 – Quadro de disciplinas da Componente de Formação Científica Anexo 6 – Acta de reunião da equipa pedagógica

Anexo 7 – Plano de estágio/Roteiro de actividades Anexo 8 – Ficha de assiduidade/Avaliação no estágio Anexo 9 – Acta da prova de avaliação final

Anexo 10 – Inscrição para Exames Nacionais

Anexo 11 – Declaração para inscrição em Exames Nacionais Anexo 12 – Folha de Termo

Referências

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