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DESEMPENHO EXPORTADOR DO SETOR DE CARNES EM SANTA CATARINA

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(1)DESEMPENHO EXPORTADOR DO SETOR DE CARNES EM SANTA CATARINA Wescley de Freitas Barbosa1 Eliane Pinheiro de Sousa2 Daniel Arruda Coronel3 Airton Lopes Amorim4. Resumo O presente estudo pretende analisar a competitividade catarinense dos produtos pertencentes ao setor de carnes que estavam no ranking dos trinta principais produtos da pauta de exportações de Santa Catarina em 2011. Para isso, empregaram-se os indicadores de vantagem comparativa revelada de Vollrath, contribuição ao saldo comercial, competitividade revelada e comércio intraindústria no período de 1997-2011. Os resultados mostraram a presença de vantagem comparativa revelada para a maioria dos segmentos considerados, contribuindo para seu saldo comercial positivo na categoria dos produtos mais exportados pelo Estado. O índice de competitividade revelada oscilou durante o período estudado, porém observa-se predominância de vantagem competitiva nos anos mais recentes. Ademais, constata-se a presença de comércio intraindústria para esses segmentos em análise durante o período investigado. Palavras-chave: comércio internacional; carnes; Santa Catarina.. 1. 2. 3. 4. Graduando em Ciências Econômicas pela Universidade Regional do Cariri (URCA) e Bolsista de Iniciação Cientifica PIBIC CNPq. E-mail: barbosa.wescley@gmail.com Doutora em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Pesquisadora da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e Professora Adjunta da Universidade Regional do Cariri (URCA). E-mail: pinheiroeliane@hotmail.com Doutor em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Professor Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Administração Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). E-mail: daniel.coronel@ufv.br Doutorando em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). E-mail: aimorim2007@yahoo. com.br.

(2) Desempenho exportador do setor de carnes em Santa Catarina. 1.. INTRODUÇÃO. Os mercados agropecuários desempenham papel importante na geração de emprego e renda, especialmente em países que possuem vantagens  

(3)   

(4) 

(5) 

(6)  

(7) 

(8) 

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(10) 

(11) AMORIM; CORONEL, 2011). A participação brasileira no comércio internacional de produtos agropecuários tem crescido nos últimos anos. Dados do Ministério da Agri

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(14)   

(15) 

(16) !

(17) "#$$%

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(50) 

(51) :tações brasileiras, sendo resultante do aumento dos preços de venda e da expansão da quantidade. Dentre os principais setores exportadores do país, o segmento de carnes 

(52)  

(53) 

(54)  

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(57)  

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(60) 

(61) 

(62) :

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(64) 2010, perdendo para os complexos de soja e sucroalcooleiro, e o segundo que mais contribuiu para o crescimento das exportações agrícolas do país, 

(65) 

(66) 

(67) 

(68) :

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(70) !

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(72) ? 

(73) setores não seguem essa ordem na pauta de exportações catarinense, sendo que o segmento de carnes ocupa o primeiro lugar quanto ao valor e à quantidade exportada, com destaque para os segmentos de aves e suínos. No  

(74) 

(75) * 

(76)  

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(79) 

(80) &  

(81) 

(82) 

(83) :

(84) pode estar associado ao reconhecimento pelo MAPA do estado de Santa Catarina como Zona Livre de Febre Aftosa sem vacinação. No ranking dos trinta principais produtos exportados pelo estado de Santa Catarina, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indús 

(85) 

(86) B& 

(87) ?: 

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(89) !GHB

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(95) :

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(97) 2011 foi proveniente de produtos cárneos tais como: i) pedaços e miudezas, comestíveis de galos/galinhas, congelados; ii) outras carnes de suíno, congeladas; iii) carnes de galos/galinhas, n/cortadas em pedaço, congeladas; iv) carnes de outros animais, salgadas, secas etc.; v) preparações alimentícias e conservas, de galos/galinhas; vi) enchidos de carne, miudezas, sangue, suas preparações; vii) preparações alimentícias e conservas, de peru. Esses  

(98)  

(99) 

(100) 

(101) :

(102) Q%

(103) 

(104) T

(105) "65$#64>+6U/U

(106) em 2011. Ademais, essa base de dados também registrou exportação cataTextos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011. 71.

(107)   

(108)  

(109) 

(110) 

(111)  

(112)    

(113) 

(114) .   

(115) 

(116) W  X

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(119) 

(120) 

(121) 

(122) >/3

(123) 

(124) peso em 2011, porém esse segmento não foi incluído no estudo devido não ter feito parte da pauta exportadora nos anos anteriores. G

(125)  

(126)  

(127)  

(128)  [ 

(129) \

(130)  

(131) 

(132)  

(133) centes ao complexo de carnes são relevantes para a economia catarinense. Neste contexto, é importante a realização de estudos que busquem avaliar a competitividade desses segmentos em Santa Catarina por meio da mensuração de indicadores de desempenho. Essa questão tem sido largamente aplicada para diferentes produtos do agronegócio brasileiro. No caso do setor de carnes, pode-se destacar, por exemplo, o estudo de Gasques et al6

(134) "##+%

(135) \

(136) 

(137) 

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(139) 

(140)  '(

(141)  

(142) 

(143) mercado mundial e vantagem comparativa revelada para vários produtos do agronegócio, dentre eles, carnes bovinas, suínas e de frango para o período 

(144) $55U["##"6

(145) ^

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(153) para analisar a competitividade das exportações brasileiras de carne suína 

(154) *

(155) 

(156) $55#["##+6

(157) 

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(159) &

(160)  

(161) 

(162)  

(163) o desempenho exportador brasileiro do complexo de carnes refere-se ao índice de competitividade revelada, que foi determinado por Farina e Nunes "##4%

(164) 

(165) 

(166)   

(167) *

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(181) 

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(184) 

(185) *

(186) 

(187) $55+["##"6 Entretanto, nenhum destes trabalhos referenciados buscou analisar a competitividade do setor de carnes em Santa Catarina, ou seja, não se encontraram na literatura econômica estudos que contemplem essa questão através da mensuração de indicadores de desempenho. Assim, o presente estudo pretende analisar a competitividade catarinense dos principais produtos do setor de carnes, no período de 1997-2011. Para desenvolver esta temática, o presente trabalho está estruturado em quatro seções, além desta introdução. Na segunda seção, apresenta-se o referencial teórico; na seção seguinte, são apresentados os procedimentos metodológicos; na quarta seção, os resultados obtidos são analisados e dis 

(188) 

(189) 

(190) ` 

(191) '(

(192) (

(193)  

(194)  

(195)  '<

(196)  6 2.. REFERENCIAL TEÓRICO. 

(197) '<

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(199) * 

(200) 

(201)  

(202) 

(203) 

(204) * 

(205)  ram-se como consequência do processo de globalização e, neste contexto, 72. Textos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011.

(206) Desempenho exportador do setor de carnes em Santa Catarina. torna-se fundamental a compreensão das relações competitivas entre os países no comércio internacional. A primeira teoria que buscou explicar as interações entre os países no & 

(207)  

(208) _

(209) 

(210) ^ 

(211) 

(212) @ 

(213)  

(214)  

(215) 

(216) Adam Smith. De acordo com essa teoria, as nações deveriam especializarse na produção da commodity a qual produzissem com maior vantagem absoluta e trocar parte de sua produção pela commodity que produzissem 

(217) 

(218)   

(219)  

(220) !H^w

(221) $54/%6 ? 

(222) ^ 

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(224) :  

(225) 

(226) 

(227)  

(228) 

(229) & 

(230) 

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(232) se uma nação não apresentasse nenhuma vantagem absoluta, não poderia   

(233) 

(234) & 6

(235) G 

(236) y 

(237) $5U4%

(238) 

(239)  

(240)  

(241) _X

(242) 

(243) teoria de Adam Smith ao expor, no The principles of political economy and taxation, que, embora uma nação possua desvantagem absoluta na produção de ambas as commodities, ainda assim haveria uma possibilidade de comércio, desde que a nação se especializasse na produção de sua commodity de menor desvantagem absoluta. Contudo essas teorias ainda não explicavam os efeitos do comércio internacional, visto que passavam a ideia de que o comércio sempre era &

(244) 

(245)    6

(246) ?(

(247) 

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(249) { 

(250) 

(251) : 

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(270) 

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(277) 

(278) w| X[X 

(279) 

(280) 

(281)   

(282) 

(283)   

(284) neira: cada nação exportará a commodity intensiva em seu fator abundante de produção e importará a commodity que exija a utilização do seu fator   

(285) 

(286) 

(287) 

(288) '(

(289) }H~~H88

(290) $55=%6  

(291)  

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(293) 

(294) ^

(295) 

(296) w| X[X 

(297)   [ 

(298) nos seguintes pressupostos: existem duas nações e dois fatores de produção  

(299) 

(300) X%

(301) 

(302)  

(303)  

(304)  * 

(305) 

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(307) 

(308) commodity x é mão de obra intensiva e a commodity y é capital intensivo em ambas as nações; ambas as commodities são produzidas sob retornos constantes de escala; existe especialização incompleta, na produção de ambas as nações; cada país compartilha padrões de preferências idênticos e homotéticos5; existe concorrência perfeita em ambas as nações; há mobilidade perfeita dos fatores de produção em ambas as nações, contudo ausência de mobilidade 5. As preferências são ditas homotéticas se, para uma dada função de utilidade, a duplicação da quantidade gera o dobro de satisfação (DEATON; MUELLBAUER, 2006).. Textos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011. 73.

(309)   

(310)  

(311) 

(312) 

(313)  

(314)    

(315) 

(316) . internacional dos fatores; ausência de custos, tarifas e obstáculos ao comércio; todos os recursos são plenamente ocupados em ambas as nações; e o comércio internacional, entre ambas as nações, encontra-se em equilíbrio. 

(317)   

(318) _

(319) 

(320) w| X[X 

(321)  

(322) 

(323)  

(324) 

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(326) 

(327)  

(328) 

(329) & 

(330)  

(331)  \ 6

(332) 

(333)  

(334) 

(335)  

(336) 

(337)   

(338) 

(339)  \

(340) 

(341) ^ 

(342) 

(343) ~ 

(344) o Ciclo do Produto, desenvolvido por Vernon, e o Modelo de Defasagem ^„ 

(345)  

(346) 

(347)  

(348) ~@^y?

(349) $555%6 As teorias para a compreensão da competitividade no comércio in 

(350)  

(351) 

(352)  

(353) '(

(354) 

(355)  

(356) 

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(358) 

(359) @ 

(360) B 

(361) y 

(362)  

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(365)  

(366) 

(367) $5U>6

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(369)  

(370) 

(371) 

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(373)  

(374) 

(375) \

(376) commodities um país apresenta Vantagem Comparativa na Produção e na Exportação. Nessa teoria, a Van 

(377) B 

(378) &

(379)  

(380) 

(381)  

(382) 

(383) 

(384) \ '(

(385) 

(386) baseia em dados ex-post

(387) 

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(389) 

(390) 

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(392) ~

(393) $5U>%6 Contudo, a teoria apresenta algumas limitações, pois, ao analisar as Vantagens Comparativas Reveladas, não considera questões relacionadas ao protecionismo tais como barreiras tarifárias e não tarifárias, mudanças cambiais, dentre outras variáveis, por isso tornam-se fundamentais teorias 

(394)  

(395) \

(396)  

(397) 

(398) 

(399)  

(400)    6

(401) wHG~ 

(402) $55=%6 B

(403) 

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(405) 

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(407) 

(408)  Y'(

(409) 

(410)  '(

(411) lógica e da dotação de fatores comparáveis, enfraqueceram-se as Vantagens Comparativas que determinadas nações tinham, visto que as indústrias com 

(412) 

(413) _

(414)   

(415) 

(416)  

(417) 

(418)  

(419)  

(420) y^?y

(421) $555%6 As Vantagens Absolutas e Comparativas são importantes para um país, contudo não se pode atribuir exclusivamente às Vantagens Comparativas, em termos de custos de fatores, o sucesso da indústria, visto que as vantagens de fatores tornam-se com frequência passageiras, e a Vantagem Competi 

(422) \

(423)  

(424) 

(425) 

(426)  

(427) 

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(429) &

(430)  

(431) y^?y

(432) $555%6 

(433) 

(434) $55=%

(435) 

(436)  

(437)  

(438) 

(439)  

(440)   

(441) relacionadas a menores custos de produção, produtos diferenciados, bem como manter a vantagem conquistada por meio de uma vantagem compe  

(442) 

(443)   6

(444)  

(445)  

(446) 

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(448) 

(449)  '(

(450) 

(451) 

(452)  

(453) paradigma para explicar a competividade no comércio internacional deve ter como base a economia de escala, a diferenciação de produtos e, cada vez mais, o aperfeiçoamento da tecnologia. 74. Textos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011.

(454) Desempenho exportador do setor de carnes em Santa Catarina. 8 

(455) :

(456) 8 _

(457) 

(458) w X 

(459) "##"%

(460) 

(461) \

(462) 

(463) X 

(464) 

(465) competitividade impõe-se como uma questão inexorável de sobrevivência das organizações, e a competitividade passa a ser conceituada como a capacidade de desenvolver e sustentar vantagens competitivas que permitam enfrentar a concorrência, sendo aquela condicionada a um conjunto de fatores internos e externos à empresa. Surgem, então, dois tipos de abordagem: ex-ante, na qual a competitividade é vista como uma característica estrutural, restrita às condições de produção, e ex-post, onde esta é relacio

(466) 

(467)  X

(468) 

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(470)   

(471) w ?8?y

(472) $5=5%6  

(473) w 

(474) $5=5%

(475) 

(476)  

(477) ex-post é o conceito mais amplo de competitividade, pois abrange não só as condições de produção, mas todos os fatores que inibem ou ampliam as exportações, como as po* 

(478)  

(479) 

(480)  

(481) 

(482)  ƒ 

(483) 

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(487) 

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(490) 

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(497)  & 

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(503) 

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(510) 

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(515) 

(516) 

(517)  

(518)   

(519) (

(520) sejam capazes de fornecer orientações adequadas para as ações futuras, eles são provas concretas dos efeitos de todas as outras medidas adotas. Por meio da análise de desempenho, é possível determinar a competitividade de um país, região ou estado, descontando-se o crescimento das 

(521) :'<

(522)  * 

(523) 

(524) :

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(527) 

(528) & 

(529)  

(530) 

(531) evolução das transações internacionais do produto que se procura analisar e a evolução das importações dos países para os quais se destinam o produto em questão. 3.. METODOLOGIA. Para atender o objetivo proposto, serão considerados os indicadores de  X

(532) 

(533) 

(534)  

(535)  

(536)  

(537) 

(538) @X

(539) yB %

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(541) 

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(548) 

(549) & 

(550) [ `  

(551)  [~%6

(552) 3.1 Índice de Vantagem Comparativa Revelada de Vollrath É comum na literatura econômica concernente aos indicadores de desempenho a determinação do índice de vantagem comparativa revelada.. Textos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011. 75.

(553)   

(554)  

(555) 

(556) 

(557)  

(558)    

(559) 

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(567)  

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(569) 

(570) 

(571) 

(572) 

(573) tagem do setor no total do país e do país no total do mundo. Para eliminar  

(574)  ƒ 

(575)  

(576) 

(577)  

(578) 

(579) * 

(580) 

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(582)  

(583)  

(584) 

(585) @X

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(593) $%† X ij ⎛ ⎞ ⎜ ∑ X ij ⎟ − X ij ⎝ i ⎠ RCAv i = ⎛ ⎞ ⎜ ∑ X ij ⎟ − X ij ⎜ ⎟ ⎝ j ⎠ ⎡⎛ ⎞ ⎛ ⎞⎤ ⎡⎛ ⎤ ⎞ ⎢⎜⎜ ∑ ∑ X ij ⎟⎟ − ⎜⎜ ∑ X ij ⎟⎟⎥ − ⎢⎜ ∑ X ij ⎟ − X ij ⎥ ⎠ ⎢⎣⎝ j i ⎦ ⎠ ⎝ j ⎠⎦⎥ ⎣⎝ i. $% Em que: i representa os produtos do setor de carnes; j representa Santa Catarina; Xij é o valor das exportações catarinenses de carnes; ∑ Xij é o vai lor total das exportações catarinenses; ∑ Xij é o valor total das exportações j X ij é o valor total das brasileiras dos produtos cárneos em análise; e ∑∑ j i exportações brasileiras. O estado apresenta vantagem comparativa revelada de Vollrath na ex'(

(594) 

(595) 

(596) 

(597)  

(598) 

(599) '(

(600) 

(601)  

(602) 

(603) 

(604) 

(605) 

(606) indicador de RCAvi for maior do que a unidade e, caso contrário, apresenta desvantagem comparativa revelada de Vollrath. De acordo com Carvalho et 6

(607) "#$$

(608) 6

(609) =%

(610) ˆ\

(611)  

(612) 

(613) 

(614) 

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(616) 

(617) @ 

(618) B 

(619) Reveladas de Vollrath maior será a capacidade que determinado setor terá para competir no mercado internacional”. 3.2 Índice de Contribuição ao Saldo Comercial  

(620) ~_‰

(621) $55#%

(622) 

(623) * 

(624) 

(625)   '(

(626) 

(627) 

(628)  

(629) BB%

(630) 

(631) 

(632) 

(633)  

(634) 

(635) 

(636) 

(637)  

(638) 

(639) 

(640) 

(641)  

(642) „ 

(643)    

(644) 

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(646) 

(647)    Y'(

(648) 

(649) :'< 6

(650) ? 

(651) * 

(652) 

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(658) : (

(659) "%†

(660). 76. Textos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011.

(661) Desempenho exportador do setor de carnes em Santa Catarina. ICSC it =. ⎡ t  X it + M it ) ⎤ 100 t t t *  ) * X M X M − − − ⎢ ⎥ i i X t + M t )⎦ X t + M t ) ⎣ 2. (. ). "% Em que: Xti refere-se às exportações do produto do setor de carnes de Santa Catarina no período t; Mit, importações catarinenses de produtos cárneos no período t; Xt, exportação total de Santa Catarina no período t; Mt, importação total de Santa Catarina no período t. 

(662) '

(663)  

(664)  

(665) 

(666) 

(667)

(668)  

(669)  

(670) 

(671)   

(672) termo entre colchetes e a balança comercial teórica para o produto i corresponde ao segundo termo entre colchetes. O produto em análise apresenta vantagem comparativa revelada quando a CSC for positiva; caso contrário, o produto apresenta desvantagem comparativa revelada. 3.3 Índice de Competitividade Revelada 

(673) * 

(674) 

(675)   

(676)  

(677) By%

(678) &

(679) 

(680)  

(681)  

(682) já que incorpora todo o comércio, isto é, além dos dados de exportações, 

(683) &

(684) 

(685) '<

(686) !BwG

(687) H~w

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(697)  

(698) * 

(699) 

(700) 

(701)   Y

(702) 

(703) 

(704) os ganhos ou perdas de competitividade. O índice de CR de um produto i em um estado j pode ser indicado pela : (

(705) 4%† ⎡ X ji / X ir CR ji = ln ⎢ ⎣⎢ X jm / X mr. M ji / M ir ⎤ ⎥ M jm / M mr ⎦⎥. 4% Em que i representa cada um dos sete produtos em análise do setor de carnes;. Textos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011. 77.

(706)   

(707)  

(708) 

(709) 

(710)  

(711)    

(712) 

(713) . j refere-se ao estado de Santa Catarina; Xji, valor de i exportado pelo estado j; Xir, valor das exportações brasileiras de i; Xjm, diferença entre o valor total exportado pelo estado j e o valor exportado de i pelo estado j; Xmr

(714)  _'

(715) 

(716) 

(717) 

(718) 

(719) :

(720) 

(721)  

(722) 

(723) 

(724) 

(725) 

(726) :portado pelo estado j; Mji, valor de i importado pelo estado j; Mir, valor das importações brasileiras de i; Mjm, diferença entre o valor total importado pelo estado j e o valor importado de i pelo estado j; e Mmr

(727)  _'

(728) 

(729) 

(730) 

(731) 

(732) 

(733) 

(734)  

(735) 

(736) 

(737) 

(738) 

(739) portado pelo estado j. 

(740)  

(741)  

(742)  

(743)   

(744) 

(745) ‚:

(746)  

(747) 

(748) duto considerado quando CR for positivo; caso contrário, o produto possui desvantagem competitiva. 3.4 Comércio intraindústria O comércio intraindústria diz respeito ao comércio, exportação e importação, entre dois ou mais países, de produtos que pertencem a um mesmo  

(749)   

(750) @B8B?~

(751) "##4%6

(752) G

(753) 

(754) 

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(761) 

(762)  

(763) 

(764)  

(765) 

(766)  _ '(

(767) 

(768) 

(769) e a imperfeição de mercado são variáveis que explicam este tipo de comércio. O conhecimento desse comércio é relevante na formulação de estratégias de inserção internacional para uma economia, já que geralmente a expansão do comércio nos processos de integração econômica ocorre por  

(770)  

(771) _

(772) 

(773) & 

(774) wHG~ 

(775) 

(776) !^

(777) "##+%6 Em face dessas considerações, buscou-se avaliar o comércio intraindústria do setor de carnes em Santa Catarina. Para tal, empregou-se o índice  

(778) 

(779) 

(780) 

(781) ~‰

(782)  [~%

(783) $5/>%

(784) \

(785)  

(786)  

(787) 

(788) 

(789) 

(790) sobreposição entre exportações e importações no comércio total de uma `  

(791) {

(792) 

(793) 

(794) : 

(795) 

(796) \'(

(797) +%† G−L =. ( X i + Mi ) − X i − Mi ( X i + Mi ). = 1−. X i − Mi X+M. +% 78. Textos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011.

(798) Desempenho exportador do setor de carnes em Santa Catarina. Em que Xi e Mi correspondem ao valor das exportações e importações 

(799) 

(800) 

(801)   

(802) Xi + Mi) é o comércio total da indústria i; Xi + Mi) – | Xi – Mi | é o comércio intraindústria; | Xi – Mi | é o comércio interindústria. ? 

(803)  

(804)  

(805) 

(806) #

(807) 

(808) $6

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(810) 

(811) 

(812)   

(813) 

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(816) 

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(824) $

(825) 

(826) & 

(827) &

(828)  

(829) 

(830)    

(831) sendo resultante dos efeitos das economias de escala e da diferenciação de produtos. Em contrapartida, se o G – L = 0, o comércio é considerado interindustrial e não existem efeitos das economias de escala e da diferenciação de produtos. Ademais, se o G – L > 0,5, há uma predominância do comércio intraindustrial. Neste caso, os efeitos das economias de escala e da diferenciação de produtos compensam os efeitos associados às diferenças na dotação relativa dos fatores. Caso o G – L “ 0,5, o comércio interindustrial é predominante. Portanto, os efeitos das economias de escala e da diferenciação de produtos são compensados pelos efeitos associados às diferenças na dotação relativa dos fatores. 3.5 Fonte e tratamento dos dados Para determinação dos indicadores de desempenho, utilizaram-se os 

(832) 

(833) :'<

(834) 

(835) '<

(836) 

(837) 

(838) B 

(839) 

(840) 

(841)  

(842) 

(843) 1997 a 2011 para os produtos pertencentes ao setor de carnes que estavam no ranking dos trinta principais produtos da pauta de exportações do Estado. Esses dados foram obtidos junto à Secretaria de Comércio ?: 

(844) ?B?”%

(845) „ (

(846) 

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(849) 

(850) G   

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(854) ?: 

(855) !GHB%

(856) : 

(857) 

(858) T

(859) Free on Board (FOB) 

(860)  6 4.. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS. Esta seção está subdividida em duas partes, sendo que a primeira busca mostrar o comportamento das exportações e importações catarinenses dos principais produtos cárneos e a segunda apresenta os resultados concernentes aos indicadores de desempenho exportador deste setor.. Textos de Economia, Florianópolis, v.14, n.2, p.70-93, jul./dez.2011. 79.

(861)   

(862)  

(863) 

(864) 

(865)  

(866)    

(867) 

(868) . 4.1 Exportações e importações catarinenses dos principais produtos do setor de carnes 

(869) 

(870) 

(871) ^

(872) $

(873)  

(874) \

(875) 

(876) 

(877) 

(878)  

(879) do setor de carnes registraram crescimento expressivo no montante médio exportado se comparado 1997-1999 com 2009-2011, sendo que o segmento concernente às preparações alimentícias e conservas de peru apresentou   

(880) & 

(881) : 

(882) 

(883) 56"5/3

(884) 

(885) ` 

(886) \ Y

(887)  6

(888)  

(889) de esse segmento ter apresentado menor valor médio exportado em termos   

(890) _

(891) 

(892) \

(893) 

(894)  

(895)   

(896)  

(897) 

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(899) >"=64>=##

(900) 

(901)   

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(903) 

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(905) 

(906) T

(907) +56U>"6U+5##

(908) 

(909) *

(910) 

(911) recente. O segmento relativo às preparações alimentícias e conservas de galos/galinhas também se destacou com expressivo crescimento médio de +6"/43

(912) 

(913) \ Y

(914) 

(915) 

(916)  6

(917) ?

(918) 

(919) :

(920) & 

(921) 

(922) &  

(923) 

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(925) :

(926) 

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(930)  ƒ 

(931) _

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(934) =/#3

(935) 

(936) $/5#3

(937)   

(938) 

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(940)  * 

(941) 

(942)   

(943) 

(944) peru e de galos/galinhas. ^

(945) $

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(948) & 

(949) 

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(951)   

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(954)  

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(959) 

(960) 

(961) 

(962) 

(963) T

(964) Q%

(965) NCM do Produto*. 1997-1999. 2000-2002. 02071400 231.743.651 344.259.896 02032900. 78.692.958. 2003-2005 617.192.994. 2006-2008. 2009-2011. 971.100.796 1.219.164.667. 103.998.804. 208.603.191. 260.379.587. 314.160.018. 02071200 167.460.085 123.571.454. 143.080.571. 209.625.117. 324.119.809. 02109900. 0. 8.085. 5.519. 109.640.798. 234.428.597. 16023200. 6.206.978. 19.010.052. 78.738.288. 230.214.611. 271.428.160. 16010000. 9.263.892. 7.463.998. 24.651.988. 38.611.350. 51.826.820. 16023100. 528.358. 1.267.170. 13.034.795. 45.678.227. 49.652.649. Total. 493.895.922 599.579.459 1.085.307.346 1.865.250.486 2.464.780.720. Q†

(966) ?

(967) 

(968) 

(969) 

(970)  

(971) 

(972) 

(973) 

(974) !GHB

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