FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
Aos quatorze dias do mês de outubro de dois mil e três, na sala da Reitoria 1
realizou-se reunião ordinária do Conselho Diretor, sob a presidência do Prof. 2
Dr. Odair Bermelho e com a presença dos Senhores Conselheiros: Prof. 3
Edgard Tomanik Junior, Profa. Cleuza Rodrigues Repulho, Sr. Antonio Luiz 4
da Silva, Sr. Jerônimo de Almeida Neto, Profa. Ocléia Maria de C. Cattaruzzi, 5
Profa. Marly Leibruder, Prof. Roque Roberto Amighini, Sr. Dejalcir José 6
Lourencetti, Prof. Marcio Silva, Sr. José Alberto Lima da Paixão (suplente do 7
Dr. Ivo Bastos Ruiz, na qualidade de representante do Fórum da Cidadania 8
do ABC), Sr. Dirceu Marcos, Sr. Rodrigo Romão e Sr. Wilson R. K. Giorgi. 9
Verificado o número legal para deliberação, o Sr. Presidente informou que os 10
Srs. Wander Bueno do Prado e Dr. Ivo Bastos Ruiz justificaram suas 11
ausências à reunião. Estavam presentes à reunião, com direito a voz, sem 12
direito a voto: Assessora de Gabinete da Reitoria, Profa. Angélica Lovatto, 13
Secretário de Assuntos Jurídicos, Dr. Carlos Alberto Nunes Barbosa, Vice-14
Reitora, Profa. Dra. Márcia Zorello Laporta, Pró-Reitora de Pós-Graduação, 15
Pesquisa e Extensão, Profa. Dra. Ilca Oliveira de Almeida Vianna e Pró-Reitor 16
de Administração e Planejamento, Prof. Paulo Cezar Rosa. A Profa. Cleuza 17
entregou carta de justificativa de ausência do Sr. Wander Bueno do Prado, 18
enviando seu voto na pessoa da Profa. Cleuza Rodrigues Repulho. O 19
Conselho aprovou por unanimidade. Antes de dar início aos itens da pauta, o 20
Sr. Presidente apresentou os seguintes expedientes: a) Ofício de renúncia do 21
cargo de Conselheiro apresentado pelo Sr. Tarcisio Secoli, representante do 22
Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (entidade dos trabalhadores), cujo 23
mandato expiraria em 13/11/03. Tendo em vista que o portador desse 24
documento foi o Sr. Dirceu Marcos, eleito no fórum ocorrido em 24/09/03 25
como representante das entidades dos trabalhadores, pelo Sindicato dos 26
Metalúrgicos do ABC, após consulta à Secretaria de Assuntos Jurídicos da 27
Fundação, deu posse ao Sr. Dirceu Marcos para assumir imediatamente. b) 28
Para cumprimento estatutário, solicitou autorização do Conselho para 29
considerar esta reunião como reunião ordinária do 3º trimestre do corrente 30
ano. O Conselho aprovou por unanimidade. c) Solicitou autorização para 31
inversão dos itens da pauta, passando o item 2 para item 7, renumerando os 32
demais itens. Aprovado por unanimidade. 01 – Aprovação das atas da 12ª 33
reunião (ordinária) de 17.06.03, da 13ª reunião (extraordinária) de 34
17/06/03, da 14ª reunião (extraordinária) de 25/07/03 e da 15ª reunião 35
(ordinária) de 07/10/03. Aprovadas por unanimidade. 02 – Processo nº 36
8130/03 – Normas para assinatura de convênios – minuta de resolução 37
com parecer favorável da Comissão de Assuntos Institucionais. 38
Aprovada a expedição da resolução por unanimidade. 03 – A – Cargos em 39
comissão para referendar: Criação dos seguintes cargos em Comissão: 40
Coordenador de Relações Comunitárias, Assistente de Eventos, Auxiliar 41
Administrativo (2 vagas) para Coordenação dos Cursos de Ensino 42
Fundamental e de Educação Infantil; Assessor de Setor de Pessoal; 43
Assessor de Gabinete da Reitoria; Secretário de Assuntos Jurídicos. 44
Transformação do cargo de Gerente do Departamento de Informática 45
para Cargo em Comissão de Gerente do Departamento de Informática. 46
Transformação do cargo em Comissão de Assessor II em Cargo em 47
Comissão de Coordenador de Concursos Eventos e Vestibulares. 48
Transformação do cargo de Consultor Jurídico em Advogado Sênior. B 49
– Cargos para o Setor de Manutenção: transformação de 1 cargo e 50
criação de 2 cargos. O Conselho referendou por unanimidade os cargos em 51
Comissão. Quanto ao item B o Prof. Marcio indagou por que não foi 52
encaminhado à Comissão de Orçamento e Finanças, como previsto pelo 53
Artigo 5º do Regimento Interno do Conselho Diretor. O Prof. Odair justificou 54
pela substituição da Proap, envolvimento com a questão de saúde da 55
Prograd e com a constituição do Conselho Diretor. Informou que a proposta 56
de readequação no Setor de Manutenção é a seguinte: transformação de 2 57
vagas de Pedreiro em 2 vagas de Pintor, sem alteração salarial, remanejando 58
seus ocupantes para as vagas transformadas, uma vez que os mesmos já 59
executam as atividades de Pintor; Criação do cargo de Oficial de Marcenaria, 60
com 1(uma) vaga, salário de R$ 951,46 e, tendo em vista a solicitação de 61
transformação das vagas de Pedreiro em Pintor, a criação do cargo de 62
Pedreiro, com 1(uma) vaga, salário de R$ 1.035,52 (mesmo salário atual). 63
Aprovado por unanimidade a alínea B do item 3, ou seja, readequação do 64
Setor de Manutenção como proposto. 04 – Processo nº 8121/03 – Convênio 65
com FDTE – referendar. Informou o Sr. Presidente, como consta do material 66
enviado, que o convênio foi aprovado pela Câmara da Proap, Câmara da 67
Proppex e pelo Conselho Universitário. Informou também que o convênio é 68
para estabelecer e regulamentar programa de cooperação técnica e científica 69
entre a Fundação Santo André e a Fundação para o Desenvolvimento 70
Tecnológico da Engenharia – FDTE para ofertas de cursos em nível de pós-71
Graduação ministrados por professores das duas Fundações, sendo os 72
professores da FDTE pagos por ela. Informou que a certificação é conjunta. 73
O Conselho referendou por unanimidade a assinatura do convênio. 05 – 74
Processo nº 8218/03 – Recebimento de doações, com parecer favorável 75
da Comissão de Assuntos Institucionais. Segundo consta do processo a 76
empresa Sanflex doa mesas e cadeiras para a UNIAMA, no valor total de R$ 77
4.775,00. O Conselho, nos termos estatutários, por unanimidade aprovou o 78
recebimento da doação. 06 – Processo nº 8155/03 – Convênio 79
UFSCar/FAI, com parecer favorável da Comissão de Assuntos 80
Institucionais. A Profa. Ilca, Pró Reitora de Pós-Graduação, informou que 81
haviam sido preparados seis cursos, mas que está sendo oferecido apenas 82
um de lato sensu em Ciência da Computação. A idéia com esse convênio é a 83
complementação de conhecimentos, preparando possíveis candidatos à 84
realização de pós-graduação stricto sensu, principalmente com os próprios 85
alunos do lato sensu. Informou o Prof. Odair que, conforme aprovação do 86
convênio pelo Conselho Universitário, o corpo docente é das duas 87
instituições, ressaltando que um dos cursos não foi oferecido porque o corpo 88
docente seria todo da UFSCar, não tendo sido aceita essa situação pela 89
Fundação. O Conselho, por unanimidade, aprovou a realização do convênio 90
com a UFSCar/FAI. 07 – Processo nº 8149/03 – Ingresso do Colégio no 91
Centro Universitário. Informou o Sr. Presidente que, pelo Estatuto, o prazo 92
para que o Conselho Diretor se manifeste sobre a transformação ou não do 93
Colégio em Colégio de Aplicação do Centro Universitário se expira em 94
17/10/03. A Direção do Colégio informou ontem, na reunião do Conselho 95
Universitário, que mesmo sabendo que é o Conselho Diretor que decide a 96
questão, como uma forma de delicadeza, o Conselho de Escola apresentou 97
ao Conselho Universitário. O Sr. Presidente informou que a Câmara de 98
Graduação emitiu o seguinte parecer: “Trata-se de analisar a inclusão do 99
Colégio na situação prevista no art. 19, Parágrafo Único do Estatuto da 100
Fundação Santo André. Ao optar pela permanência na situação atual, vemos 101
um procedimento consagrado nas instituições de ensino em nosso país em 102
que os colégios são diretamente ligados às mantenedoras. Na condição de 103
Colégio de Aplicação, não se trata de incluir mais uma unidade no 104
organograma, pois carece de sentido uma unidade de ensino médio 105
participando de questões de ensino superior e vice-versa. Na condição de 106
Colégio de Aplicação, vemos como maior possibilidade essa unidade de 107
ensino, como um apêndice da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e 108
que estará ligada, preferencialmente aos projetos da licenciatura.” O 109
Conselho Universitário em sua reunião de 13/10/03 decidiu indicar ao 110
Conselho Diretor, por 14 votos, contra 4 votos e 1 abstenção, a sua posição 111
de se adiar esta discussão sem data pré-estabelecida. Informou o Prof. 112
Edgard que ontem mesmo, após a reunião do Conselho Universitário, estava 113
agendada a reunião com o Conselho de Escola, tendo esse Conselho, de 114
forma unânime, optado pelo ingresso do Colégio no Centro Universitário. O 115
Prof. Marcio fez explanações detalhadas do documento que consta no 116
processo, às fls. 4 – Proposta para a inserção do Colégio no Centro 117
Universitário. Ressaltou que por ocasião da criação do Centro Universitário o 118
Colégio preferiu não se integrar ao Conselho pois não se sentia seguro, 119
inclusive politicamente. Agora o Colégio entende que chegou o momento de 120
se integrar ao Centro. Esse entendimento é de todos os seus professores, 121
funcionários administrativos e alunos, estes representados por seus pais. 122
Esclareceu o Prof. Márcio que a maior força para ir em frente com o objetivo 123
de ingresso ao Centro foi a declaração do Prof. Odair, constante da 6ª ata do 124
Conselho Diretor de 11.06.02, às linhas 180/182, do seguinte teor: “Disse o 125
Prof. Odair que a política da Instituição é de uma integração definitiva do 126
Colégio ao Centro Universitário, pois é parte integrante do Centro.” Ressaltou 127
que o fato dos 40 professores do Colégio não terem podido votar para Reitor, 128
estando a maioria há muitos anos na Instituição, sendo que muitos alunos 129
que estavam chegando já terem participado do pleito, renovou todas as 130
energias para trabalhar no sentido da migração do Colégio para o Centro 131
Universitário. Disse que o Colégio necessita da parceria com o Centro, 132
diferenciando-o dos demais colégios da região, trabalhando nas pesquisas, 133
garantindo evolução do ensino médio. Informou que 25% dos professores do 134
Colégio têm titulação: doutores, doutorandos, mestres. Quanto à carreira, 135
disse que não interessa aos professores, pois são possuidores de carreira 136
própria, recebendo uma remuneração mais elevada da região do ABC, não 137
se comparando a algumas de São Paulo. A Fundação mantém menos de 50 138
alunos por sala, que é uma situação extremamente importante. Assim, a 139
posição do Conselho de Escola é de que seja deliberada nesta reunião a 140
aprovação da integração do Colégio no Centro Universitário como Colégio de 141
Aplicação. O Prof. Odair, com relação à pontuação feita pelo Prof. Marcio na 142
sua fala, informou que naquela ocasião havia se manifestado favorável à 143
questão. Após ter tomado conhecimento da situação financeira atual do 144
Colégio, sendo que a cada ano há decréscimo nas inscrições e nas 145
matrículas, além da construção do prédio em torno de 5 milhões, colocou 146
para reflexão, análise e apresentação de proposta, se era o melhor momento. 147
Há necessidade da conclusão dos dois prédios – Colégio e Faeng. Para 148
agravar foi votado no ano passado para o corrente ano o reajuste de 10% 149
nas mensalidades. Está previsto 17% de reajuste para os professores, 150
retroativo a março. Colocou também para reflexão como trabalhar com esse 151
déficit. Ressaltou o Prof. Odair que o interesse da instituição é investir no 152
Colégio sim, mas de forma consensual. O Prof. Edgard disse que o Colégio 153
nasceu para ser colégio de Aplicação, devendo estar em consonância com as 154
licenciaturas, e que, no momento, o que se quer é resgatar essa condição e 155
que a Escola seja diferenciada das demais. Às fls. 48 do processo consta o 156
que se pretende oferecer para se manter equilíbrio: Educação Básica com a 157
implantação, a partir de 2005, do Ensino Fundamental (segmento de 5ª a 8ª 158
série); Ensino Técnico Profissionalizando – cursos no período noturno; 159
Educação de Jovens e Adultos; Treinamentos para profissionais 160
(principalmente direcionados a professores da rede pública); e, cursos 161
especiais, abertos à comunidade, independente do nível de escolaridade do 162
participante. Informou o Prof. Edgar que o Colégio entrou nessa fase 163
deficitária porque nos últimos três anos houve a criação de cerca de 20 164
escolas, sendo que a redução é reflexo dessa fase. Assim, a proposta é de 165
que se outras escolas estão criando o Ensino Médio, a Fundação cria o 166
Ensino Fundamental. O diferencial está na qualidade do ensino e da escola, 167
nas pesquisas que o Centro Universitário permite, na qualidade dos 168
docentes e tantas outras. O Prof. Marcio disse que não se pretende ingressar 169
no Centro Universitário agravando a situação financeira da Fundação. Nesse 170
sentido teria uma comissão paritária para discussão das questões e 171
implantação. O Prof. Paulo Cezar, Pró-Reitor de Administração e 172
Planejamento distribuiu um demonstrativo de resultado das unidades da 173
Fundação, projetado até dezembro/2003. Esclareceu o Prof. Paulo que até 174
meados de junho havia equilíbrio no Colégio. Nesse documento está 175
considerado 17% de reajuste salarial. Foi concedida antecipação de 7,0%, 176
faltando, dessa forma, 10%. Informou o Prof. Paulo Cezar que não há 177
qualquer investimento considerado e, se assim for, somente cálculo 178
econômico, o déficit é de R$ 319.000,00. A Profa. Angélica, com a palavra, 179
com relação à fala do Prof. Marcio, disse que basicamente o quadro do corpo 180
docente é o mesmo de 2000 e, dessa forma o que mudou a opinião do corpo 181
docente nesse período quanto ao ingresso do Colégio no Centro 182
Universitário. O Prof. Marcio disse que o Colégio não participava muito das 183
questões pois, frente à correlação de forças vigentes na época, havia um 184
entendimento de não envolvimento, optando por uma neutralidade pois não 185
havia interesse em ficar no meio de Faeco e Fafil. Como foi verificado no 186
decorrer do tempo que a administração é institucional, deu-se início ao 187
processo de ingresso ao Centro. Disse a Profa. Angélica que já faz um ano e 188
meio que houve a eleição para Reitor, tendo sido inédita a administração por 189
alguém da Instituição. Contribuiu muito a postura do Prefeito em nomear o 190
mais votado. Nesse momento, não tem claro se é o caso de decidir hoje 191
sobre a inserção do Colégio no Centro. Hoje, a proposta é de se inserir no 192
Centro, sem definição de como. Entende que poderia ser acatada a decisão 193
do Conselho Universitário votada ontem, adiando por um período de um ano 194
ou 180 dias. Nesse caso, serão as mesmas pessoas participantes dos 195
Conselhos, o que levará a uma votação de consenso pelos mesmos 196
membros. A comissão paritária, proposta pelo Colégio, analisaria no decorrer 197
do ano como se inserir. Teria a possibilidade de ser mais discutida com os 198
entes que receberão o Colégio. A Profa. Marly disse que sempre foi uma 199
defensora do Colégio, inclusive tendo suas filhas nele estudado, bem como 200
participado do Conselho de Escola e da Comissão Pedagógica. Disse que 201
sua preocupação em transformar o Colégio em Colégio de Aplicação deve-se 202
ao fato de a Instituição não ter uma Faculdade de Educação e sim um curso 203
de Pedagogia com as licenciaturas desvinculadas do mesmo, não existindo 204
uma integração efetiva quanto à política de formação de professores. Isso 205
gera polêmicas inclusive na visão de cada um dos colegiados, e dos 206
docentes em particular, em entender o significado de um Colégio de 207
Aplicação. Afirma desconhecer discussões internas na Fafil, por parte do 208
Conselho de Faculdade ou dos colegiados sobre a possibilidade de 209
incorporação do Colégio. Sendo assim, propõe que se estenda o prazo para 210
que a discussão possa ser realizada a contento. A sua grande preocupação é 211
em como a Fafil poderia receber essa inserção sem ter discutido amplamente 212
a questão. Disse que gostaria que o Colégio fosse inserido no Centro 213
Universitário, mas com aceitação total. Dessa forma coloca para reflexão a 214
decisão de inserção nesta reunião, apenas no plano das intenções. A Profa. 215
Cleuza disse que está fazendo análise de um contexto do que está se 216
discutindo nesta reunião. Como educadora entende que o Centro 217
Universitário tem que ter um Colégio, mas é defensora também de que o 218
orçamento tem que ser verificado o tempo todo. Assim, não há qualquer 219
intenção de se cortar o Colégio, mas, de qualquer forma, está inserido nas 220
contas. Na sua opinião entende que não é hoje a data para votação, mas 221
também não daqui há um ano, uma vez que se estará em campanha política 222
e essa questão não pode caminhar junto porque não é uma questão política, 223
mas sim um processo pedagógico. Essa questão foi discutida na PMSA e 224
todos são a favor mas ficou clara a necessidade de equalizar questões de 225
plano de carreira e questões financeiras. Outro fato é que se entende que o 226
Colégio é um ente que tem o seu papel e, dessa forma não necessitaria estar 227
vinculado diretamente às Faculdades. O Prof. Odair disse que uma questão 228
é entrar no Centro Universitário e a outra é de como será recebido. Ontem, 229
na reunião do Conselho Universitário, pôde sentir que muitas questões não 230
estão claras nos diversos segmentos e, dessa forma foi que solicitou a 231
reflexão. Será que é o momento de se ter mais um elemento de conflito para 232
trabalhar que envolve questões fundamentais e questões políticas? Ressaltou 233
que depois de decidido os Conselhos têm que gerenciar a situação. A Profa. 234
Angélica fez a seguinte ressalva na sua fala anterior: na referência que fez de 235
que só faz um ano e meio que a Fundação se auto-governa, todas as 236
demandas reprimidas ao longo dos 40 anos de Fundação estão surgindo, 237
estando a Reitoria sendo cobrada de uma herança não produzida por esta 238
atual Administração. Neste sentido, reitera que o Conselho pondere que se 239
possa ter uma decisão mais subsidiada. O Prof. Marcio disse que foi dito que 240
o Colégio é também prioridade da instituição e que, de modo geral, sempre 241
houve manifestação favorável ao Colégio. Nesse caso, solicita que se vote 242
hoje a inserção do Colégio no Centro Universitário e a forma, totalmente 243
negociada, se discuta através de uma comissão paritária. Assim,enquanto a 244
forma não for definida e instalada, toda a situação continua como está. O Sr. 245
José Alberto Lima da Paixão disse que a pauta deveria ser melhor 246
explicitada. Representa a sociedade civil e, dessa forma, seria interessante 247
ter claro o que é melhor para a sociedade. Pelo que pode obter das 248
discussões, está entendendo que a inserção é o melhor. Assim, foi colocado 249
em votação o seguinte: 1) Inserção do Colégio no Centro Universitário a partir 250
desta data, implicando um cronograma de trabalho que será discutido nas 251
instâncias competentes – institucional e orçamentária; 2) Não inserção do 252
Colégio no Centro Universitário. Por 10 (dez) votos e 4(quatro) abstenções, 253
foi aprovada a inserção do Colégio no Centro Universitário na forma 254
colocada em votação. O Prof. Odair deu as boas vindas ao Colégio para que 255
possa fazer uma integração de fato ao Centro Universitário. Informou que 256
deve ser providenciado cronograma de trabalho para tal fato e, respeitando o 257
referido cronograma, dar início a estudos visando à mudança dos Estatutos – 258
da Fundação e do Centro e do Regimento, bem como a busca de 259
representação no Conselho Universitário. Nada mais havendo a tratar, a 260
presente reunião foi encerrada às 19h50, determinando o Sr. Presidente, que 261
esta ata fosse lavrada. Eu, Doris Simonassi Sellmer, Secretária Executiva da 262
Fundação, que a lavrei. 263