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PAISAGENS SUSTENTÁVEIS DA AMAZÔNIA GEF ASL Projeto nº P TERMO DE REFERÊNCIA (TdR) Nº 11/21 - BR-CI CS-LCS

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Projeto nº P158000

TERMO DE REFERÊNCIA (TdR) Nº 11/21 - BR-CI-215032-CS-LCS

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA PESSOA JURÍDICA, PARA ELABORAR MAPEAMENTO DOS USOS DOS RECURSOS, REVISAR NORMAS,

MAPAS BÁSICOS E PROPOSTA DE ZONEAMENTO E APOIAR AS REUNIÕES /OFICINAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DA ÁREA DE

PROTEÇÃO AMBIENTAL DO TAPAJÓS– PA.

1. DESCRIÇÃO DO OBJETO

1.1. Contratação de consultoria de pessoa jurídica para elaborar mapeamento dos usos dos recursos, revisar as normas, mapas básicos e proposta de zoneamento, apoiar a moderação de 11 (onze) reuniões/oficinas (comunitárias e setoriais) na Área de Proteção Ambiental - APA do Tapajós e elaboração de relatório de caracterização da APA que servirá de subsídio para a elaboração do Plano de Manejo da unidade de conservação. 2. CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1. Este Termo de Referência será executado no âmbito do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia. O Projeto Paisagens Sustentáveis na Amazônia é um projeto financiado pelo GEF (Global Environment Facility) e está inserido dentro de um programa regional voltado especificamente para a Amazônia, envolvendo Brasil, Colômbia e Peru. O Banco Mundial é a agência implementadora do programa, apresentando como diretriz principal a visão integrada do bioma Amazônico. No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria da Amazônia de Serviços Ambientais (SAS/MMA), é a instituição coordenadora do projeto, responsável pela supervisão, articulação institucional e monitoramento da implementação.

2.2. O Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia está alinhado aos objetivos estratégicos do GEF de melhorar a sustentabilidade dos sistemas de Áreas Protegidas, reduzir as ameaças à biodiversidade, recuperar áreas degradadas, aumentar o estoque de carbono, desenvolver boas práticas de manejo florestal e fortalecer políticas e planos voltados à conservação e recuperação.

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2.3. A Conservação Internacional (CI-Brasil) é uma organização privada, sem fins lucrativos, de caráter técnico-científico, fundada em 1987, com presença em mais de 30 países distribuídos por quatro continentes. Tem como missão promover o bem-estar humano, fortalecendo a sociedade no cuidado responsável e sustentável para com a natureza, amparada em uma base sólida de ciência, parcerias e experiências de campo. A CI-Brasil é a agência executora do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia. 2.4. O Instituto Chico Mendes, autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, tem

entre suas competências executar ações da política nacional de meio ambiente nas unidades de conservação federais, tais como: proposição, implantação, gestão, proteção, fiscalização e monitoramento das áreas protegidas. No escopo do projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, o ICMBio é uma das Unidades Operativas responsáveis pela execução das atividades locais.

2.5. A Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós, criada pelo Decreto de 13 de fevereiro de 2006, tem com os objetivos: proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. A unidade de conservação possui uma área de cerca de 2 milhões hectares, inserida na Bacia Hidrográfica do Tapajós. Esta Unidade de Conservação está localizada nos municípios de Itaituba, Trairão e Jacareacanga, no estado do Pará. Segundo o censo de 2010, a população nos referidos municípios era de: Itaituba 97.493, Trairão 16.875 e Jacareacanga de 14.103 pessoas.

2.6. Com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, o Plano de Manejo é o documento técnico que estabelece seu zoneamento, as normas de uso e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade. É o principal documento de planejamento das ações a serem realizadas, bem como do ordenamento territorial.

2.7. O processo de elaboração e revisão do Plano de Manejo é norteado pela Instrução Normativa ICMBio n° 07/2017, que estabeleceu uma nova metodologia para a elaboração do documento. Ela pressupõe um forte envolvimento da sociedade beneficiária da unidade de conservação na elaboração do plano. Especialmente em APA é indicada a realização de reuniões prévias comunitárias e setoriais (por região e/ou por área temática de discussão) para discussão dos principais aspectos relacionados aos usos dos recursos naturais e conflitos existentes e potenciais decorrentes desses usos. O processo de elaboração dos planos culmina na realização da Oficina do Plano de Manejo, na qual as prioridades de planejamento são definidas em conjunto com os atores envolvidos e vão compor a versão final do documento.

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2.8. A APA do Tapajós não possui Plano de Manejo e está submetida a forte pressão pela exploração de seus recursos naturais, em especial a exploração aurífera, sendo premente o ordenamento e acompanhamento das atividades no seu território. Logo, se faz imprescindível a entrega do Plano de Manejo para se regular o uso do território e o acesso aos seus recursos naturais, com ênfase ao estímulo de atividades econômicas mais sustentáveis, como por exemplo, a concessão florestal.

2.9. Ante o exposto, a contratação de consultoria especializada, objeto deste Termo de Referência, visa à realização de reuniões comunitárias e setoriais e à elaboração de relatórios técnicos que subsidiarão a elaboração do Plano de Manejo da APA do Tapajós.

3. UNIDADE DEMANDANTE

3.1. Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio, Área de Proteção Ambiental do Tapajós – APA Tapajós.

3.2. Enquadramento da Contratação com a Vinculação ao Projeto

3.2.1. A presente contratação enquadra-se no Componente II: Gestão Integrada da Paisagem: Promover a gestão integrada e a conectividade de áreas protegidas, atuando nas regiões de entorno e interstício entre as UCs. O objetivo de Desenvolvimento do Projeto (ODP) é: “Consolidar a gestão das UC que não são apoiadas pelo ARPA”.

4. OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO

4.1. O presente Termo de Referência (TdR) tem por objetivo a contratação de consultoria para elaborar o mapeamento dos usos dos recursos, revisar as normas, mapas básicos e proposta de zoneamento e apoiar as ações preparatórias necessárias à elaboração do Plano de Manejo da APA Tapajós. O apoio será na organização, moderação, registro e consolidação dos resultados das 11 reuniões (comunitárias e setoriais) com atores chave do processo de gestão da APA, bem como na elaboração de relatórios técnicos que subsidiarão a elaboração do Plano de Manejo.

4.2. Objetivos Específicos

4.2.1. Elaborar material informativo sobre a APA do Tapajós (cartazes e folders) para divulgação das reuniões comunitárias e setoriais.

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4.2.2. Auxiliar a organização dos espaços das reuniões e dos coffee breaks, e a recepção e identificação dos participantes das reuniões comunitárias.

4.2.3. Elaborar sobre o mapa base da APA (hidrografia, rodovias, limites estaduais e municipais, sedes municipais e povoados) a carta-imagem e o mapa de uso e ocupação do solo (com análises multitemporais desde o ano de criação da APA - 2006), como subsídios à elaboração dos mapas situacionais nas reuniões comunitárias. Incluir, quando houver, informações sobre vilas, acessos, pistas de pouso, garimpos e sítios arqueológicos.

4.2.4. Elaborar sobre o mapa base da APA (hidrografia, rodovias, limites estaduais e municipais, sedes municipais e povoados) a carta-imagem e os mapas temáticos: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, e uso e ocupação do solo (este com análises multitemporais desde o ano de criação da APA - 2006) e requerimentos e permissões de lavras pelo ANM, como subsídios à discussão das propostas de zoneamento da unidade de conservação pelos participantes das reuniões setoriais. Sobre a carta-imagem e os mapas de uso e ocupação do solo incluir, quando houver, informações sobre vilas, acessos, pistas de pouso, garimpos e sítios arqueológicos.

4.2.5. Moderar 8 (oito) reuniões com comunidades beneficiárias da APA (estimativa de até 100 pessoas por reunião) a serem realizadas nos polos comunitários da APA do Tapajós ou no entorno próximo, para construção do mapa situacional (usos existentes e desejados e conflitos existentes e potenciais), e identificação e mobilização de setores e instituições para comporem a nova gestão do Conselho Consultivo e para participarem na Oficina do Plano de Manejo.

4.2.6. Moderar 3 reuniões setoriais (mineração, gestão compartilhada e manejo florestal), com estimativa de até 30 pessoas por reunião, a serem realizadas na sede do município de Itaituba, para construção do mapa situacional, esboço de zoneamentos preliminares para a APA e discussão de normas, identificação e mobilização de setores e instituições para comporem a nova gestão do Conselho Consultivo e para participarem na Oficina do Plano de Manejo.

4.2.7. Executar serviços relacionados àrelatoria e registro das reuniões, dentre os quais: transcrição das atividades conduzidas durante as reuniões, revisão de listas de presença, elaboração de arquivos eletrônicos (e.g. Microsoft Word, Excel etc.), registro fotográfico dos eventos; bem como outras atribuições relativas ao registro das reuniões.

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4.2.8. Produzir ou atualizar, a partir dos resultados das reuniões, os mapas dos atrativos para o uso público, dos sítios arqueológicos (se houver), do uso/ocupação do solo, dos conflitos existentes e potenciais decorrentes da exploração dos recursos pelos diferentes atores, e os mapas das propostas de zoneamento geradas partir das discussões nas reuniões setoriais (mineração, gestão compartilhada e manejo florestal).

4.2.9. Elaborar a caracterização da APA do Tapajós, identificando e sistematizando as informações existentes sobre a unidade de conservação e as informações geradas por ocasião das reuniões comunitárias e setoriais.

4.2.10. Realizar reuniões em comunidades beneficiárias da unidade e com os representantes dos setores que fazem uso do seu território para esclarecer, sobre o plano de manejo de unidade e os aspectos específicos relacionados a elaboração do plano, mencionados no item 4.

5. JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO

5.1. A Lei Federal nº 9.985/2000 estabelece o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) e determina que todas as unidades de Conservação (UC) devem dispor de um Plano de Manejo. Este documento técnico define o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais da UC. O Plano de Manejo deve ser baseado em uma ampla gama de informações disponíveis sobre a unidade de conservação e entorno, bem como no conhecimento dos diversos atores envolvidos com a UC. Deve abranger a área da unidade, sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos; e incluir medidas para integração da área protegida à vida econômica e social das comunidades vizinhas. 5.2. Para dar celeridade e eficiência ao processo de elaboração e revisão dos planos de

manejo, o ICMBio aprimorou o método de planejamento com o objetivo de desenvolver documentos mais estratégicos, objetivos e padronizados, atendendo aos desafios de gestão das diversas categorias de manejo de unidades de conservação e reduzindo seu tempo e custo de elaboração. O Plano de Manejo da APA Tapajós será elaborado a partir da nova abordagem, conforme disposto na Instrução Normativa n° 07/2017 e Portaria n° 1.163/2018, que estabelecem, respectivamente, diretrizes e procedimentos e aprovam o roteiro metodológico para elaboração e revisão de planos de manejo.

5.3. O Plano de Manejo de uma APA deve contemplar as atividades econômicas permitidas em seu território, e para isso é necessário um grau de conhecimento sobre a área que subsidie o zoneamento de tal forma que o mesmo atenda à complexidade do território,

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à diversidade de atores sociais e às inter-relações entre os mesmos. Enfatiza-se a importância da elaboração do Plano de Manejo para desenvolvimento de ações estruturantes que consolidem a unidade e regulem as atividades produtivas.

5.4. As unidades de conservação da categoria APA possuem gestão compartilhada. Assim, é imprescindível que a participação social dos que vivem no território seja qualificada na elaboração do plano de manejo, que constitui o principal documento orientador da gestão das unidades de conservação. É necessário envolver os atores das principais comunidades e vilas na escolha dos participantes da Oficina do Plano de Manejo, fase subsequente à esta etapa preparatória objeto da presente contratação. Nesse sentido, esta etapa preparatória consiste em reuniões prévias nas comunidades, quando devem ser mapeadas os usos do solo, os recursos explorados, os conflitos existentes ou potenciais decorrentes da exploração dos recursos, os possíveis atrativos para uso público, e as possíveis ocorrências de sítios arqueológicos. Inclui ainda reuniões setoriais (mineração, gestão compartilhada ou manejo florestal) para discussão de propostas preliminares de zoneamento e normas gerais voltadas àquele setor específico. 5.5. Tanto nas reuniões comunitárias quanto nas setoriais será ainda divulgado o processo de elaboração do Plano de Manejo da unidade e identificados e selecionados atores chave para a renovação do Conselho Consultivo da APA Tapajós, visando a reativação deste importante fórum de participação social na gestão da unidade, inativo desde 2012. Serão também identificados os atores para participação da Oficina do Plano de Manejo. 5.6. Nas reuniões comunitárias e setoriais serão obtidas informações “in loco” a fim de

complementar a caracterização que subsidiará o planejamento da UC.

5.7. Por fim, é importante mencionar que a APA do Tapajós possui grande território (2.000.000 ha) e reduzida equipe de servidores para gerenciá-la: apenas 12 servidores, lotados na UNA Itaituba e distribuídos em setores técnicos, são os responsáveis por gerenciar 12 unidades de conservação (entre elas a APA do Tapajós) que cobrem uma área de 9.200.000 ha. Os acessos terrestres às comunidades são precários, e muitas localidades são alcançadas somente por via aérea, o que dificulta ainda mais os trabalhos de levantamento das informações e envolvimento das comunidades e setores interessados na elaboração do Plano de Manejo. Esses fatos somados impossibilitam a realização de todas as etapas necessárias à elaboração do Plano de Manejo somente pela própria equipe da unidade.

6. ABRANGÊNCIA/LOCAL DE REALIZAÇÃO DAS AÇÕES DO TDR

Serão realizadas reuniões setoriais no município de Itaituba/PA. E reuniões comunitárias no interior da APA do Tapajós, nas seguintes localidades e/ou comunidades pólo: região

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do Cuiu-Cuiu (Itaituba/PA), Tocantinzinho/Mamoal (Itaituba/PA), Porto Rico (Jacareacanga/PA) ou São José (Jacareacanga/PA), Marupá (Itaituba/PA), São Raimundo (Itaituba/PA), Creporizão (Itaituba/PA), Jardim do Ouro (Itaituba/PA) e Penedo (Itaituba/PA), que atenderá às comunidades das sub-regiões Bom Jardim (Itaituba/PA) e Ratão (Itaituba/PA).

Observação: As localidades no interior da APA poderão ser alteradas em função da disponibilidade de espaço para a realização das reuniões.

7. ESCOPO DOS SERVIÇOS

7.1. O consultor deve apresentar, como parte da proposta técnica, a metodologia detalhada e o plano de execução/trabalho para atingir os objetivos apontados neste Termo de Referência, podendo ser desenvolvidas simultaneamente ou não, de forma a favorecer a execução do cronograma previsto. As atividades a serem realizadas e os respectivos produtos a serem entregues encontram-se descritos no item 8 deste Termo de Referência. Após a contratação da empresa, o plano de trabalho poderá ser ajustado, a fim de gerar o Produto (P1) desta contratação.

8. PRODUTOS E RELATÓRIOS 8.1. Produto (P1): Plano de Trabalho

i. O primeiro produto consiste na apresentação de plano de trabalho detalhado, com as atividades a serem realizadas (devendo prever reunião de alinhamento com a equipe do ICMBio), cronograma de execução, pessoal envolvido e material necessário e metodologia de coleta de dados para a elaboração dos produtos 3, 4 e 5 descritos a seguir.

8.1.1. Atividades

i. Elaborar plano de trabalho, enviá-lo para análise por parte da equipe do ICMBio e proceder aos ajustes necessários.

ii. Entregar plano de trabalho devidamente ajustado para aprovação por parte da equipe do ICMBio.

8.2. Produto (P2): Cartazes e Folders para a Divulgação das Reuniões Comunitárias i. O segundo produto inclui banners em tamanho A1 (3 para cada comunidade,

totalizando 24) e folders em tamanho A3 (2000 unidades), coloridos, a serem elaborados e impressos visando à divulgação das 8 reuniões comunitárias. ii. Os banners servirão para a divulgação das datas, locais e temática das reuniões.

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iii. Os folders deverão ser feitos em linguagem clara e acessível aos moradores das comunidades, e trazer informações básicas sobre a APA do Tapajós, sobre a elaboração do Plano de Manejo e sobre o que será discutido nas reuniões. 8.2.1. Atividades

i. Elaborar e, aprovar junto à equipe do ICMBio, imprimir e entregar, no escritório da UNA Itaituba (Av. Marechal Rondon, S/N, escritório do ICMBio, Aeroporto Velho, Itaituba/PA. CEP: 68 181-010), o material de divulgação (24 banners e 2000 folders) das 8 reuniões comunitárias.

ii. Após a entrega dos banners e folders, o ICMBio realizará a divulgação dos eventos e a mobilização dos atores sociais para participar das reuniões comunitárias e setoriais.

8.3. Produto (P3): Relatório (Técnico 1) Caracterização Preliminar da APA do Tapajós

i. O terceiro produto consiste no ‘Relatório preliminar de Caracterização da APA do Tapajós’ (Produto 03) que deve incluir o levantamento e sistematização de informações bibliográficas e cartográficas existentes sobre a unidade: meios físico e biótico, aspectos culturais e socioeconômicos (incluindo análise multitemporal do uso e ocupação do solo na unidade), atrativos para uso público, pesquisa, gestão da UC (pessoal, infraestrutura, atividades de gestão), situação fundiária; e os mapas temáticos (hidrografia, geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, autorização de lavras pelo DNPM, e uso e ocupação do solo incluindo pontos de garimpo e análise multitemporal desde 2006 DNPM) em escala adequada ao planejamento da UC. A principal finalidade deste relatório é apresentar informações relevantes sobre a APA do Tapajós, que subsidiarão as discussões com as comunidades e os setores usuários da UC, e a elaboração do Plano de Manejo da unidade de conservação.

Observação: para a elaboração dos mapas temáticos os arquivos shapefile (.shp) serão fornecidos pela equipe do UNA Itaituba.

ii. Para a caracterização preliminar da APA deverão ser utilizadas as seguintes fontes de informação: (1) base de dados do ICMBio, IBGE, Incra, DNPM, CPRM, CADúnico, Funasa, Ibama, Secretarias Estaduais e Municipais ligadas ao Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento Social e Produção Minerária, Iterpa, artigos científicos, além de informações oriundas de outros órgãos governamentais e da sociedade civil organizada; e (2) imagens de satélite e de radar disponíveis na UC ou podendo ser baixadas gratuitamente no site da Agência Espacial Europeia.

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iii. Todas as informações devem ser sistematizadas na ‘Caracterização preliminar da APA do Tapajós’ (Produto 03) incluindo: introdução, contextualização, metodologia, resultados (com informações sobre meios físico e biótico; aspectos culturais e socioeconômicos - incluindo análise multitemporal do uso e ocupação do solo na unidade; atrativos para uso público; pesquisa; gestão da UC - pessoal, infraestrutura, atividades de gestão; situação fundiária), conclusões e referências bibliográficas. Os mapas devem ser elaborados no DATUM SIRGAS 2000, sistema UTM, utilizando, quando disponíveis, imagens SENTINEL. Os dados geoespaciais que originaram os mapas temáticos devem estar no formato shapefile (.shp) e devem ser entregues em arquivo digital. Os registros fotográficos devem indicar a autoria das fotos.

8.3.1. Atividades

i. Participar em 2 reuniões de alinhamento com a equipe do ICMBio que deverão ser preferencialmente presenciais. Mas, em virtude do contexto da pandemia pelo Covid-19, poderão ocorrer de forma online.

ii. A partir de informações bibliográficas e cartográficas elaborar caracterização preliminar da APA Tapajós incluindo informações sobre: meios físico e biótico, aspectos culturais e socioeconômicos (incluindo análise multitemporal do uso e ocupação do solo na unidade), atrativos para uso público, pesquisa, gestão da UC (pessoal, infraestrutura, atividades de gestão), situação fundiária. O relatório deverá incluir os mapas temáticos (hidrografia, geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, autorização de lavras pelo DNPM, e uso e ocupação do solo incluindo pontos de garimpo e análise multitemporal desde 2006 DNPM) em escala adequada ao planejamento da UC.

iii. Encaminhar à equipe do ICMBio a versão digital do ‘Relatório preliminar de Caracterização da APA do Tapajós’ (Produto 03) para análise.

iv. Proceder aos ajustes solicitados pela equipe do ICMBio e encaminhar versão final para aprovação.

v. Apresentar os resultados do trabalho em reunião do conselho gestor da APA do Tapajós.

8.4. Produto (P4): Relatório (Técnico 2) das Reuniões Comunitárias

i. As oficinas nas comunidades têm como objetivo levantar e mapear informações acerca do uso do território, principais conflitos, (divulgar o processo de elaboração do plano de manejo e identificar atores para participação da Oficina do Plano de Manejo e para reativação e renovação do Conselho Consultivo da APA do Tapajós. ii. Previamente à realização das reuniões comunitárias deverão ser elaborados sobre o mapa base da APA (hidrografia, rodovias, limites estaduais e municipais, sedes municipais e povoados) a carta-imagem e o mapa de uso e ocupação do solo (com análises multitemporais, desde o ano de criação da APA - 2006) como subsídios à

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elaboração dos mapas situacionais nas reuniões comunitárias. Incluir, quando houver, informações sobre vilas, acessos, pistas de pouso, garimpos e sítios arqueológicos. A carta-imagem e os mapas de uso e ocupação do solo servirão de base para a construção dos mapas situacionais contendo o registro espacial das infraestruturas (acessos, moradias etc.), áreas de uso (extrativismo, roças, garimpos, pesca, atrativos cênicos e históricos, nascentes etc.) e pontos de conflito existentes e potenciais (poluição, invasão etc.) que ocorrem na APA do Tapajós.

iii. Durante as reuniões comunitárias é necessário que haja um relator para o registro das principais informações levantadas, incluindo registro fotográfico de toda a atividade de campo por ocasião das reuniões, lista de presença de todos os participantes e listas com os setores e respectivas instituições identificados para comporem o Conselho Consultivo da unidade e para participarem na Oficina do Plano de Manejo.

iv. O profissional responsável pelas atividades de geoprocessamento deverá estar presente nas 8 reuniões comunitárias visando o adequado registro das informações que subsidiarão a elaboração ou atualização dos produtos cartográficos.

v. Nas reuniões comunitárias deverão ser adotadas, no mínimo, as seguintes ferramentas participativas: 1) Linha do tempo com o registro da ocupação na localidade, atividades praticadas e momentos importantes; 2) Mapa falado visando o registro espacial das infraestruturas (acessos, moradias etc.), áreas de uso (extrativismo, roças, garimpos, pesca, atrativos cênicos e históricos, nascentes etc.) e pontos de conflito (poluição, invasão etc.). Podem ser inseridas outras ferramentas participativas para o levantamento de informação.

vi. Ao término de cada reunião comunitária, deverá ser aplicada metodologia de avaliação do evento, por meio do qual os participantes poderão apresentar feedback sobre cada reunião.

vii. Todas as informações obtidas nas reuniões comunitárias devem ser sistematizadas no ‘Relatório das Reuniões Comunitárias’ (Produto 04) incluindo: introdução, contextualização, metodologia, resultados (incluindo os mapas situacionais construídos coletivamente), conclusões, referências bibliográficas e resultado da avaliação de cada reunião pelos participantes e lista de presença. Os mapas devem ser elaborados no DATUM SIRGAS 2000, sistema UTM, utilizando, quando disponível, imagens SENTINEL. Os dados geoespaciais que originaram os mapas temáticos devem estar no formato shapefiLle (.shp) e devem ser entregues em arquivo digital. Os registros fotográficos devem ter a indicação da atividade realizada, localidade e data.

8.4.1. Atividades

i. Auxiliar a organização dos espaços das reuniões e dos coffee-breaks, bem como a recepção e identificação dos participantes dos eventos, aplicação de lista de presença com informação que haverá registro fotográfico e solicitação de autorização de uso de imagem pelos participantes.

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ii. Moderar as reuniões.

iii. Elaborar ata das reuniões, incluindo registro fotográfico dos eventos e lista de presença com as autorizações de uso de imagem.

iv. Elaborar relatório técnico contendo os resultados obtidos nas reuniões, em até 20 dias após o término das reuniões.

v. Encaminhar à equipe do ICMBio a versão digital do ‘Relatório das Reuniões

Comunitárias’ (Produto 04) para análise.

vi. Proceder aos ajustes solicitados pela equipe do ICMBio e encaminhar versão final para aprovação.

vii. Apresentar os resultados do trabalho em reunião do conselho gestor da APA do Tapajós.

8.5. Produto (P5): Relatório (Técnico 3) das Reuniões Setoriais

i. As reuniões setoriais têm como objetivo coletar propostas para o zoneamento e normatização da APA do Tapajós entre os entes responsáveis pela co-gestão da unidade e os usuários dos recursos naturais da unidade de conservação. Nas reuniões setoriais participam representantes de grupos sociais e órgãos públicos que tenham interesses nas temáticas a serem trabalhadas, quais sejam: mineração, gestão compartilhada ou manejo florestal com Estado e municípios. As temáticas das reuniões poderão ser alteradas conforme os dados levantados durante as reuniões nas comunidades.

ii. Previamente à realização das reuniões setoriais deverão ser elaborados sobre o mapa base da APA (hidrografia, rodovias, limites estaduais e municipais, sedes municipais e povoados) a carta-imagem e os mapas temáticos: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, uso e ocupação do solo (com análises multitemporais desde o ano de criação da APA - 2006) e autorização de lavras pelo DNPM. Sobre a carta-imagem e os mapas de uso e ocupação do solo incluir, quando houver, informações sobre vilas, acessos, pistas de pouso, garimpos e sítios arqueológicos. Os mapas temáticos servirão de subsídios à discussão das propostas de zoneamento da unidade de conservação pelos participantes das reuniões setoriais. Nas reuniões deverá ser realizada a espacialização das demandas dos setores visando à identificação dos possíveis conflitos de interesses entre os diferentes usuários da APA para que a equipe do ICMBio possa analisar como dirimir tais conflitos.

iii. Durante as reuniões setoriais é necessário que haja um relator para o registro das principais informações levantadas, incluindo registro fotográfico de todas as atividades realizadas por ocasião das reuniões, lista de presença com as autorizações de uso de imagem e registro dos nomes dos atores identificados para comporem o Conselho Consultivo da unidade e para participarem na Oficina do Plano de Manejo. iv. Ao término de cada reunião setorial, deverá ser aplicada metodologia de avaliação do evento, por meio do qual os participantes poderão apresentar feedback sobre cada reunião.

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v. O profissional responsável pelas atividades de geoprocessamento deverá estar presente nas 3 reuniões setoriais visando o adequado registro das informações que subsidiarão a elaboração ou atualização dos produtos cartográficos

vi. Concluídas as reuniões setoriais, todas as informações devem ser sistematizadas no ‘Relatório das Reuniões Setoriais’ (Produto 05) incluindo: introdução, contextualização, metodologia, resultados (incluindo os mapas das propostas de zoneamento e o mapa das demandas por recursos e dos conflitos de interesses existentes e potenciais), conclusões, referências bibliográficas, resultado da avaliação de cada reunião pelos participantes e lista de presença. Os mapas devem ser elaborados no DATUM SIRGAS 2000, sistema UTM, utilizando, quando disponível, imagens SENTINEL. Os dados geoespaciais que originaram os mapas temáticos devem estar no formato shapefile (.shp) e devem ser entregues em arquivo digital. Os registros fotográficos devem ter a indicação da atividade realizada, localidade e data.

vii. Após finalizado o ‘Relatório das Reuniões Setoriais’ (Produto 05), o mesmo deverá ser apresentado em reunião com o conselho gestor da APA.

8.5.1. Atividades

i. Auxiliar na organização dos espaços das reuniões e dos coffee-breaks, bem como na recepção e identificação dos participantes dos eventos, aplicação de lista de presença com informação que haverá registro fotográfico e solicitação de autorização de uso de imagem pelos participantes.

ii. Moderar as reuniões.

iii. Elaborar ata das reuniões, incluindo registro fotográfico dos eventos.

iv. Elaborar relatório técnico contendo as propostas de zoneamento e de normatização da APA obtidas nas 3 reuniões setoriais realizadas.

v. Encaminhar à equipe do ICMBio a versão digital do ‘Relatório das Reuniões

Setoriais’ (Produto 05) para análise

vi. Proceder aos ajustes solicitados pela equipe do ICMBio e encaminhar versão final para aprovação.

vii. Apresentar os resultados do trabalho em reunião do conselho gestor da APA do Tapajós.

8.6. Produto (P6): Caracterização da APA do Tapajós (Relatório Final)

i. O último produto consiste na ‘Caracterização da APA do Tapajós’(Produto 06) que deve reunir as informações bibliográficas e cartográficas consolidadas na ‘Caracterização preliminar da APA do Tapajós’ (Produto 03) e as informações obtidas nas 8 reuniões comunitárias e nas 3 reuniões setoriais e consolidadas, respectivamente, nos Produtos 04 e 05. No relatório devem conter informações relevantes sobre as características da unidade de conservação, com ênfase nos aspectos relacionados ao uso do território, como subsídios para a discussão e

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elaboração do zoneamento da UC nas etapas futuras do processo de elaboração do Plano de Manejo.

ii. Para a caracterização da APA deverão ser utilizadas as seguintes fontes de informação: (1) base de dados do ICMBio, IBGE, Incra, DNPM, CPRM, CADúnico, Funasa, Ibama, Secretarias Estaduais e Municipais ligadas ao Meio Ambiente, Saúde, Desenvolvimento Social e Produção Minerária, Iterpa, artigos científicos, além de informações oriundas de outros órgãos governamentais e da sociedade civil organizada; (2) imagens de satélite e de radar, disponíveis na UC ou podendo ser baixadas gratuitamente no site da Agência Espacial Europeia; e (3) relatórios das reuniões comunitárias (Produto 04) e setoriais (Produto 05).

iii. Todas as informações devem ser sistematizadas no Produto 06 (Caracterização da APA do Tapajós), contendo: introdução, contextualização, metodologia, resultados (com informações sobre: meios físico e biótico; aspectos culturais e socioeconômicos, incluindo análise multitemporal do uso e ocupação do solo na unidade; atrativos para uso público; pesquisa; gestão da UC: pessoal, infraestrutura, atividades de gestão; situação fundiária), conclusões e referências bibliográficas. O relatório deverá incluir, sobre o mapa base da APA (hidrografia, rodovias, limites estaduais e municipais, sedes municipais e povoados), a carta-imagem e os mapas temáticos: geologia, geomorfologia, pedologia, vegetação, uso e ocupação do solo (com análises multitemporais desde o ano de criação da APA - 2006) e autorização de lavras pelo DNPM, em escala adequada ao planejamento da UC. Sobre a carta-imagem e os mapas de uso e ocupação do solo incluir, quando houver, informações sobre vilas, acessos, pistas de pouso, garimpos e sítios arqueológicos. Os mapas devem ser elaborados no DATUM SIRGAS 2000, sistema UTM, utilizando, quando disponível, imagens SENTINEL. Os dados geoespaciais que originaram os mapas temáticos devem estar no formato shapefile (.shp) e devem ser entregues em arquivo digital. Os registros fotográficos devem ter a indicação da atividade realizada, localidade e data.

8.6.1. Atividades

i. A partir do ‘Relatório preliminar de Caracterização da APA do Tapajós’ (Produto 03), do ‘Relatório das Reuniões Comunitárias’ (Produto 04) e do ‘Relatório das Reuniões Setoriais’ (Produto 5), bem como de informações bibliográficas que ainda se fizerem necessárias, elaborar a ‘Caracterização da APA do Tapajós’ (Produto 06) incluindo informações sobre: meios físico e biótico; aspectos culturais e socioeconômicos, incluindo análise multitemporal do uso e ocupação do solo na unidade; atrativos para uso público; pesquisa; gestão da UC: pessoal, infraestrutura, atividades de gestão; situação fundiária.

ii. Encaminhar versão digital da ‘Caracterização da APA do Tapajós’ (Produto 06) para a equipe do ICMBio para análise.

(14)

iii. Proceder aos ajustes solicitados pela equipe do ICMBio e encaminhar versão final para aprovação.

9. INSUMOS DISPONÍVEIS PARA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS 9.1. O ICMBio terá como responsabilidade:

9.1.1. disponibilizar ao contratado informações que possam auxiliar o desenvolvimento dos produtos: processos, estudos, base de dados geográfica, planos de manejo, diagnósticos da região.

9.1.2. identificar os espaços disponíveis para as reuniões e fará as negociações para sua disponibilização.

9.1.3. fazer a divulgação dos eventos e a mobilização dos atores que participarão das reuniões.

9.1.4. providenciar a logística de alimentação e transporte das equipes (consultores, ICMBio e comunitários) que participarão das reuniões comunitárias e setoriais, descritas nos itens 8.3. 8.4, 8.5.

9.1.5. disponibilizar o material didático (folhas e cavaletes de flipchart, canetas marcadoras, papéis diversos, outros) e a alimentação (gêneros alimentícios e equipe de cozinheiros/as) para as reuniões.

9.1.6. providenciar diárias, passagens e deslocamento terrestres a partir de Itaituba para os consultores participarem das reuniões, que serão custeadas à parte pelo Projeto Paisagens Sustentáveis.

9.2. Caso a pandemia de COVID-19 se estenda até o momento de realização das reuniões comunitárias e setoriais e oficina de plano de manejo, haja vista a obrigatoriedade de realizá-las presencialmente, o ICMBio deverá adotar medidas preventivas para conter a propagação do coronavírus, conforme descrito abaixo:

a) disponibilizar materiais de prevenção como máscaras, sabão e álcool gel para todos os participantes, providenciados pelo ICMBio;

b) orientar para que medidas de higiene sejam adotadas, como lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool gel 70%; c) garantir que máscaras faciais estejam disponíveis no local da reunião, assim

como lixeiras fechadas para o seu descarte;

d) realizar as reuniões em locais abertos e arejados, de forma a permitir a melhor circulação do ar;

e) fornecer lanches individualmente embalados, que serão custeados pelo projeto, como descrito no item 9.1.4.

(15)

10.1. Os relatórios deverão ser entregues em extensão .docx. Todos os produtos deverão ser entregues em formato digital, sem necessidade de impressão. Os 2000 folders e os 24 cartazes de divulgação das reuniões comunitárias deverão ser entregues impressos em cópias coloridas de tamanhos A3 e A1, respectivamente.

10.2. Os arquivos contendo as planilhas de dados sistematizados (incluindo memórias de cálculo) deverão ser entregues individualizados em formato .xlsx, assim como todos os arquivos shapefiles de dados geoespaciais eventualmente gerados.

11. CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO SUGERIDO

11.1. A vigência do contrato será de doze (12) meses a partir da assinatura do contrato, conforme Cronograma de Execução abaixo sugerido.

11.2. O pagamento será efetuado com a apresentação e aprovação dos produtos e prazos sugeridos no quadro 1, ou outro resultante da negociação do contrato.

Quadro 1: - Descrição dos produtos com a previsão de entrega após a assinatura do contrato Item Descrição do Produto Prazo de entrega*

P 1 Plano de trabalho 15 dias após a assinatura do contrato P 2 Cartazes e Folders para a divulgação das reuniões nas comunidades 45 dias após a assinatura do contrato P 3 Relatório técnico 1 - Caracterização preliminar da APA Tapajós 90 dias após a assinatura do contrato P 4 Relatório técnico 2 - Relatório das reuniões comunitárias 20 dias após a última reunião comunitária P 5 Relatório técnico 3 - Relatório das reuniões setoriais 20 dias após a última reunião setorial P 6 Relatório final – Caracterização da APA Tapajós 30 dias após a aprovação técnica do Produto 05 *Alterações no cronograma dependerão de acordo entre as partes.

11.3. Após a entrega dos produtos, a análise será realizada pela equipe do ICMBio em

10 dias úteis. Quaisquer alterações solicitadas pela equipe do ICMBio deverão ser

contempladas num prazo de 10 dias úteis, visando à aprovação do produto.

12. EQUIPE CHAVE/ESPECIALISTAS

12.1. DA EQUIPE CHAVE/ESPECIALISTAS PRINCIPAL: a equipe

chave/especialistas principais deverá ser composta por no mínimo 3 (três) pessoas com perfis listados abaixo:

(16)

a) Perfil 1 – Coordenador do projeto / Moderador i. Mestrado na área ambiental;

ii. Experiência profissional em trabalhos de elaboração de planos de manejo/plano de gestão de unidades de conservação;

iii. Experiência de trabalho com a realização de diagnósticos participativos em unidades de conservação;

iv. Experiência de trabalho com moderação/facilitação de processos participativos em unidades de conservação

b) Perfil 2 – Analista de geoprocessamento

i. Especialista lato sensu nas áreas de geoprocessamento;

ii. Experiências acadêmicas ou profissionais com geoprocessamento; iii. Experiência profissional com trabalhos de elaboração de mapas para

planos de manejo/plano de gestão em de unidades de conservação. c) Perfil 3 – Apoio organizacional

i. Graduação em qualquer área;

ii. Experiências de trabalho de moderação/facilitação de processos participativos.

12.2. EQUIPE DE APOIO

12.2.1 A equipe de apoio, caso seja necessária, deverá ser apresentada na proposta pela empresa em número suficiente e com a qualificação necessária a execução dos serviços previstos neste TDR.

13. MONITORAMENTO DO CONTRATO

13.1. A supervisão do trabalho será realizada pela equipe do ICMBio responsável pela elaboração do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental do Tapajós.

13.2. E-mail: ordenamento.una@icmbio.gov.br; una.itaituba@icmbio.gov.br; Telefone: (93) 3518-3481.

13.3. A Unidade Operativa da Unidade Especial Avançada (UNA), por meio dos seus pontos focais, terá a responsabilidade direta pelo acompanhamento de todas as etapas das atividades realizadas pelo(a) contratado(a), bem como pela obtenção de quaisquer esclarecimentos julgados necessários relativos à execução dos trabalhos. A CI Brasil fará a supervisão da execução do contrato e o MMA fará a supervisão geral dos trabalhos.

13.4. A Unidade de Coordenação do Projeto do MMA, por meio da Secretaria de Biodiversidade e Florestas (SBIO), deverá validar os pareceres/ notas técnicas de aprovação dos produtos elaborados pela equipe designada pela Unidade Especial Avançada (UNA), com o apoio da CI-Brasil.

Referências

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