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SequÊncia Pedagógica. Uma sugestão da Editora Adonis para a construção interdisciplinar da aprendizagem.

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Academic year: 2021

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SequÊncia

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interdisciplinar d

a aprendizagem.

Livro: Enrola, enrola, até fazer uma bola

Luciene Tognetta, ilustrações de Paulo R. Masserani

Projeto Pedagógico:

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Sequência Pedagógica

Uma sugestão da Editora Adonis para a

construção interdisciplinar da aprendizagem.

Americana-SP, 2016

Enrola, enrola, até fazer uma bola

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Copyright © 2016

Gráfica e Editora Adonis

Projeto Editorial

Magali Berggren Comelato

Projeto Pedagógico

Marta Mancini Regiane Rossi Hilkner

Assessoria Pedagógica

Maria Amélia Moscom

Projeto Gráfico

Paula Leite

Revisão

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Queridos professores,

Essa proposta que agora tem em mãos partiu de estudos e reflexões de professores de Educação Infan-til, Ensino Médio e Superior que, com grande experiência prática, conhecem as necessidades diárias de sugestões para uma implemen-tação educacional diferenciada. Ele oferece opções que podem ser incorporadas ao protagonismo e à intencionalidade pedagógica dos docentes, valorizando sua expe-riência profissional.

É com essa intenção que esta proposta se apresenta, como uma opção diferenciada, que une os tí-tulos da Editora Adonis a eixos de trabalho referenciados pelo MEC, com o devido respeito ao tempo de aprendizagem dos alunos e à flexibilidade do professor na con-dução desse trabalho, cujo objetivo é potencializar a aprendizagem da criança, associando literatura e os diferentes saberes infantis existen-tes e a serem constituídos, e desen-volvendo a integralidade do ser por meio da ampliação de seu universo cultural e da valorização das diver-sas linguagens em uma perspectiva transdisciplinar.

Desejamos que esta opção pe-dagógica seja um elemento de diá-logo com você em espaços de con-tato presenciais e/ou on-line para aprofundamentos, questionamen-tos e complementações que se fize-rem necessários, com base em sua vivência e experiência.

Marta Mancini Professora Universitária, Pedagoga, Psicopedagoga Clínica, Mestre em Educação. Regiane Rossi Hilkner Professora Graduada em Pedagogia, Especialista e Mestre em Psicologia da Educação e Coordenadora do Curso de Pedagogia e supervisora da Pós Graduação Lato Sensu na área de Educação e Psicologia. Doutorado em multimeios pela UNICAMP.

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Sistematização das ações pedagógicas

Declaramos na apresentação desta proposta que o respeito à criança, ao protagonismo do professor e à sua experiência é o que nos moveu para a elaboração destas opções pedagógicas, vinculadas à literatura por meio dos mais diversos títulos da Editora Adonis à sua escolha.

Ao optar pelo livro aqui apresentado, você, professor, entrará em con-tato com uma intervenção disparada pela literatura que o orientará a se-quências didáticas e atividades interdisciplinares embasadas nos eixos referenciados pelo MEC, as quais servirão de guia para as ações junto a seus alunos. Nesta proposta há sempre a possibilidade de novos caminhos e novos olhares, conforme sua experiência e necessidade.

Esperamos que esta opção contribua para o pleno desenvolvimento da criança e da educação infantil, com a valorização de seus saberes e linguagens, e a produção de sentidos e significados.

Desejamos que a escola se transforme cada vez mais em um espaço para o crescimento da sensibilidade, da arte e da poesia, para a conquista da aprendizagem e para o amplo desenvolvimento da moralidade, das ha-bilidades sociais, do contato e da convivência.

A literatura infantil no desenvolvimento

integral da criança

A literatura infantil é um recurso metodológico importante no auxílio à prática pedagógica, pois desenvolve o raciocínio e a sensibilidade dos educandos. O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infan-til (RCNEI, 1998, v. 3) sugere que os professores deverão organizar sua prática de forma a promover em seus alunos o interesse pela leitura de histórias e a familiaridade com a escrita por meio da participação em si-tuações de contato cotidiano com os livros, além de estimulá-los a escutar textos lidos, apreciando a leitura feita pelo professor, e escolher os livros para ler e apreciar. Isso se fará possível trabalhando conteúdos que pri-vilegiem a participação dos alunos em situações de leitura de diferentes

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gêneros literários – contos, poemas, parlendas, trava-línguas etc. – feita pelos adultos e propiciando momentos de reconto de histórias conhecidas com aproximação às características da história original no que se refere à descrição de personagens, cenários e objetos, com ou sem a ajuda do professor.

É importante que a instituição educacional e a família desenvolvam o hábito da leitura nas crianças desde cedo, considerando-a uma das ati-vidades mais importantes para o desenvolvimento do vocabulário e do raciocínio lógico na construção de suas ideias, hipóteses e valores. Ao vi-venciarem as fantásticas experiências proporcionadas pela literatura, há uma ampliação das possibilidades de comunicação e expressão infantil, o que constitui um agente facilitador na interação do grupo.

Enfim, a leitura é essencial para o desenvolvimento cognitivo, ético e estético da criança e para a construção de sua personalidade.

O referencial curricular nacional para a

educação infantil: eixos e alinhamentos

Atendendo às exigências da Lei, as creches passaram a integrar-se ao Sistema Municipal de Educação, deixando de ter um caráter “assisten-cial”, que historicamente se caracterizou como um atendimento de guar-da para crianças de famílias de baixa renguar-da. A creche deixa de ser um espaço de “guarda” para caracterizar-se como agência de educação.

Neste sentido, as instituições de Educação Infantil (creches e pré-es-colas) integram as funções de educar e cuidar, comprometidas com o de-senvolvimento integral da criança nos aspectos físico, intelectual, afeti-vo e social, compreendendo a criança como um ser total, completo, que aprende a ser e conviver consigo mesmo, com o seu semelhante, com o ambiente que a cerca de maneira articulada e gradual. Por isso, estas ins-tituições precisam ter condições e recursos materiais e humanos voltados para o trabalho pedagógico para além do cuidado. Cabe aos municípios o compromisso de oferecer às crianças uma educação de qualidade, direito inerente a todos.

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Contemplar o desenvolvimento integral do aluno na esfera da educa-ção infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educaeduca-ção, demandando a integração de vários campos do conhecimento.

Assim pautados, a Editora Adonis, por meio de uma opção pedagógica, organiza-se a partir dos seguintes âmbitos e eixos propostos pelos RCNEI:

IDENTIDADE E AUTONOMIA “O estabelecimento de um cli-ma de segurança, confiança, afeti-vidade, incentivo, elogios e limites colocados de forma sincera, clara e afetiva dão o tom de qualidade da interação entre adultos e crianças. O professor, consciente de que o vínculo é, para a criança, fonte con-tínua de significações, reconhece e valoriza a relação interpessoal.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 49)

MOVIMENTO

“A organização dos conteúdos para o trabalho com este eixo de-verá respeitar as diferentes capa-cidades das crianças em cada fai-xa etária, bem como as diversas culturas corporais presentes nas muitas regiões do país.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 49)

MÚSICA

“A linguagem musical é exce-lente meio para o desenvolvimen-to da expressão, do equilíbrio, da autoestima e autoconhecimento, além de poderoso meio de inte-gração social.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 69)

ARTES VISUAIS

“A arte da criança desde cedo sofre influência da cultura, seja por meio de materiais e suportes com que faz seus trabalhos, seja pelas imagens e atos de produção artística que observa na TV, em revistas, em gibis, rótulos, estam-pas, obras de arte, trabalhos ar-tísticos de outras crianças etc.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 88)

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Ainda de acordo com o RCNEI, essa organização tem caráter essen-cialmente didático e não perde de vista que a construção de conhecimen-tos se processa de forma integrada e global, havendo inter-relações entre os diferentes âmbitos e eixos a serem desenvolvidos com as crianças de educação infantil.

Os eixos acima são “caminhos” que contemplam a flexibilidade curri-cular aliada a projetos que integrem as exigências legais.

LINGUAGEM ORAL E ESCRITA “Para aprender a ler e a escre-ver, a criança precisa construir um conhecimento de natureza concei-tual: precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela repre-senta graficamente a linguagem. Isso significa que a alfabetização não é o desenvolvimento de capa-cidades relacionadas à percepção, memorização e treino de um con-junto de habilidades relacionadas sensório-motoras. É, antes, um processo no qual as crianças pre-cisam resolver problemas de natu-reza lógica até chegarem a com-preender de que forma a escrita alfabética em português represen-ta a linguagem, e assim poderem escrever e ler por si mesmas.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 122)

NATUREZA E SOCIEDADE “Propõe-se que os conteú-dos sejam trabalhaconteú-dos junto às crianças, prioritariamente, na forma de projetos que integrem diversas dimensões do mundo social e natural, em função da diversidade de escolhas possibi-litada por este eixo de trabalho.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 117) MATEMÁTICA

“Diversas ações intervêm na construção dos conhecimentos matemáticos, como recitar a seu modo a sequência numérica, fa-zer comparações entre quantida-des e entre notações numéricas e localizar-se espacialmente. Essas ações ocorrem fundamentalmen-te no convívio social e no contato com histórias, contos, músicas, jogos, brincadeiras etc.”

RCNEI (1998, vol. 3, p. 213)

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ENROLA, ENROLA ATÉ FAZER UMA BOLA

Objetivos

• Usar a linguagem oral. • Ampliar a imaginação. • Desenvolver a observação.

• Resgatar situações cotidianas que exigem tomada de decisões. Metodologia

• Leitura individual, compartilhada e dramatizada. • Representação projetiva (desenhos).

• Compreensão e interpretação da mensagem contida na história, por meio das atividades de produção de texto não verbal.

Recursos materiais

• Paradidático: Enrola, enrola até fazer uma bola • Papel sulfite • Lápis de cor • Lápis de escrever • Giz de cera • Régua • Borracha • Cópia reprográfica Cronograma

6 aulas. Sugere-se que:

• o paradidático seja mantido no ambiente escolar, visando à manutenção do elemento curiosidade;

• seja destinada ao projeto 1 hora/aula semanal;

• seja estipulado o dia da semana em que serão trabalhadas as atividades do projeto;

• seja antecipada a preparação do ambiente, bem como do material que será utilizado em cada aula.

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Avaliação

Feita por meio de observação durante todo o processo. Serão utiliza-dos como instrumentos de avaliação:

• Desenvolvimento das atividades desenvolvidas pelos educandos quanto à forma de se expressarem, de revelarem interesse pela história e de se manifestarem por meio dos desenhos.

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AULA I

Era uma vez um tatu-bola...

Oriente os alunos a observar a imagem da página 5. Realize um levan-tamento prévio sobre o entendimento deles no que se refere ao tatu-bola. Utilize a técnica da “chuva de ideias” para registrar as colocações da turma (ANEXO I). Solicite que os alunos construam seu tatu-bola dese-nhando, pintando, inventando e/ou reinventando sua arte.

AULA II

Inicie a aula contando um pouco sobre o tatu-bola (ANEXO II). Resgate a imagem e o entendimento sobre a mascote Fuleco (futebol + ecologia) (ANEXO III). Socialize as reflexões por meio da escrita.

AULA III

Trabalhando com trava-línguas

Os trava-línguas recebem esse título devido à dificuldade que as pes-soas enfrentam ao tentar pronunciá-los sem hesitar, ou, como o próprio nome diz, sem “travar a língua”. Além de aperfeiçoarem a pronúncia, ser-vem para divertir e provocar disputa e risos entre os amigos. Proponha a atividade constante no ANEXO IV.

AULA IV

Leitura e releitura do livro em sua totalidade Faça aos alunos as seguintes perguntas:

• Em quais momentos da história o tatu virou uma bolinha? Por que isso aconteceu?

• Pensando em nós, existem algumas situações em que desejaría-mos virar uma bolinha, não é mesmo? Sentimentos como medo, agitação, vergonha nos fazem querer ficar invisíveis, assim como Gasparzinho, o fantasminha camarada.

Se necessário, resgate o personagem Gasparzinho exibindo aos alunos um desenho (há vários disponíveis no YouTube).

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AULA V

Retomando o trabalho da aula anterior, em que vocês conversaram sobre as situações em que o tatu vira uma bolinha e o desenho de Gas-parzinho, peça aos alunos que representem, por meio de um desenho, um momento em que eles gostariam de ter virado uma bolinha (por vergonha, medo, entre outros sentimentos). Recolha e analise as atividades, obser-vando atentamente as colocações feitas pelos alunos. Essa técnica requer muita atenção de sua parte, pois é também por meio dos desenhos que as crianças projetam seus sentimentos. Se os alunos se sentirem confortá-veis, proponha que socializem suas produções, abrindo possibilidades de debaterem sobre a administração de conflitos.

AULA VI

Finalize o trabalho em uma roda de conversa, levantando hipóteses sobre a conscientização de que todos os dias precisamos trabalhar com escolhas, as quais proporcionam aprendizados que levam à autonomia.

O jogo “Três, três passará” (ANEXO V) contribui para a socialização, a criatividade e a importância da tomada de decisões.

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ANEXO I

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ANEXO II

O tatu-bola, também conhecido como tatu-apara, bola, bolinha, tran-quinha ou tatu-bola-do-nordeste, é a menor e menos conhecida espé-cie de tatu do Brasil.

Ele é brasileiro, está em extinção e tem esse nome porque “vira” uma bolinha quando incomodado. Foi por esse motivo que ele foi escolhido como mascote da Copa do Mundo de 2014, recebendo o nome de Fuleco.

Esse animalzinho, de aproximadamente 50 cm e 1,2 kg, apresenta como uma das principais características a capacidade de se fechar na forma de uma bola ao se sentir ameaçado, o que protege as partes moles de seu corpo contra o ataque de predadores. Essa capacidade foi o que deu origem ao seu nome popular. Distingue-se também pela presen-ça de cinco unhas nas patas anteriores.

As fêmeas geram um ou, menos frequentemente, dois filhotes por ni-nhada, que nascem completamente formados.

O tatu-bola possui hábitos noturnos e se alimenta principalmente de formigas e cupins, consumindo também grande quantidade de areia, cascas e raízes junto ao alimento. O tatu-bola não escava buraco, mas utiliza como esconderijo tocas abandonadas. Por utilizar como principal estratégia de defesa a fuga em busca de tocas abandonadas e o enrola-mento sobre si, torna-se mais vulnerável ao ataque de predadores e à caça humana.

Atualmente, a espécie é considerada criticamente ameaçada e cor-re alto risco de extinção a médio prazo.

Fonte: <http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/tatu-bola.htm>. Acesso em: 16 jun. 2016. (Adaptado.)

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ANEXO IV

Entregue para cada aluno uma cópia desta atividade e solicite que a colem no caderno.

Alô, o tatu taí? – Alô!

– O tatu taí?

– Não, o tatu não tá.

– Mas a mulher do tatu estando, é mesmo que o tatu tá.

Proporcione um momento de descontração para que os alunos treinem o trava-língua apresentado. Oriente-os a preencher a tabela a seguir, co-piando todas as palavras do trava-língua conforme o modelo.

PALAVRA Quantidade de letras Quantidade de vogais Quantidade de consoantes SEPARAÇÃO SILÁBICA

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ANEXO V

Nesta brincadeira, duas crianças dão as mãos fazendo como se fosse um arco. Em segredo, elas fazem algumas escolhas, que podem ser fru-tas, cores etc. Por exemplo: uma criança que está de mãos dadas com a outra escolhe: “Eu sou maçã” (ou “Eu sou amarelo”), e a outra: “Eu sou morango” (ou “Eu sou verde”). As outras crianças que estão fora desse arco ficam em uma fila indiana e vão marchando e cantando: “Três, três passará, derradeiro ficará”. Elas terão de passar dentro do arco formado pelas duas crianças. Em determinado momento, elas prendem a última criança (o arco se fecha) e perguntam ao seu ouvido, sem que as outras ouçam: “Maçã ou morango?”. Dependendo da resposta, ela ficará atrás da criança correspondente à fruta ou à cor. Assim que todas as crianças passarem pelo arco e fizerem suas escolhas, a criança que tiver o maior número de crianças atrás de si é a vencedora e pode pedir que a criança que tenha perdido pague uma prenda.

Fonte: <http://br.guiainfantil.com/materias/cultura-e-lazer/jogos/tres-tres-passara-brincadeiras-populares-para-criancas-no-brasil/>. Acesso em: 16 jun. 2016. (Adaptado.)

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