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Laura Ward da Rosa. Laura Ward da Rosa*

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Academic year: 2021

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L au ra W ar d da

Laura Ward da Rosa*

A autora aborda os principais conceitos do referencial de Piera Aulagnier, destacando os pontos originais de sua metapsicologia e da aplicação clínica nos distúrbios psicóticos e nas patologias atuais.

Discurso. Imagem. Pictograma. Violência.

A pedido do editor da revista Psicanálise, o colega Gley P. Costa, procuro, neste artigo, abordar os elementos princi-pais do pensamento de Piera Aulagnier, cujas idéias trouxe-ram importante contribuição ao entendimento não só dos estados psicóticos, mas também das patologias contempo-râneas, conhecidas como patologias do desvalimento (MALDAVSKY, 1977), baseando-se em Freud, ao descrever os quadros clínicos que denominou de neuroses atuais, nos quais há estancamento libidinal nos órgãos, sem enlace afetivo.

A história significante do sujeito inicia com o nasci-mento, e a partir daí há um corpo que deverá ser investido libidinalmente por um Outro, e há um Eu que se constitui nessa interação. Aulagnier dedica-se com afinco à descri-ção dos primeiros dias de vida e das vicissitudes advindas dessa interação, criando praticamente uma metapsicologia própria para o estágio inicial da vida.

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Piera Spairani nasceu em Milão em 1923 e viveu os primeiros anos de vida no Egito. Mudou-se mais tarde para Roma, onde cursou medicina e especializou-se em neuropsiquiatria. Em 1950 foi viver em Paris, onde se casou com o senhor Aulagnier, com quem teve seu único filho, hoje tam-bém médico psiquiatra. Separou-se após alguns anos e casou-se com o filósofo e psicanalista Cornelius Castoriadis, de quem se separou alguns anos mais tarde. Durante sua formação, trabalhou muito em instituições para psicóticos, adquirindo grande experiência com os estados psíquicos mais regressivos. De 1955 a 1961, analisou-se com Lacan e fez sua forma-ção psicanalítica na Sociedade Francesa de Psicanálise. Posteriormente, fez reanálise com Serge Viderman. Em 1961 publicou seu primeiro artigo sobre os estados maníacos-depressivos na revista Recherches sur les maladies mentales. Em 1962 organizou, com Jean Clavreul, seminários no hospital Sainte-Anne, principal espaço de seu ensino. Colaborou muito com Lacan e o acompanhou por ocasião da cisão na SFP, em 1963. Com Lacan, Leclaire, Perrier, Valabrega, Rosolato e Clavreul, fundou a Escola Freudiana de Paris – EFP, na qual dirigiu a revista L´Inconcient. Por dis-cordar de Lacan quanto à questão do passe – termo cunhado por ele para referir o término da análise e passagem do analisando a analista –, Piera deixou a EFP e fundou, em 1969, com mais dez analistas, o Quatrième Groupe, um grupo independente, sem adesão à IPA e à Escola lacaniana. Passou, então, a dirigir a revista Topique. Publicou quatro livros e cinquenta artigos. Seus quatro livros, todos traduzidos para o português, são: A violência da interpretação – do pictograma ao enunciado (1975); O aprendiz de historiador e o mestre feiticeiro – do discurso identificante ao discurso delirante (1984); e Um intérprete em busca de sentido I e II (1986). Dois de seus artigos são também muito conhecidos: “Nacimiento de un cuerpo, origen de una historia” (1986), publicado por Luis Hornstein et al., e “Cuerpo, historia, interpretación” (1991). Faleceu aos 68 anos, em 1991.

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A atividade de representação é consequência do que Piera Aulagnier chama de “situação de encontro”, justamente porque esse encontro está na base dos três processos de funcionamento psíquico: o originário, o primá-rio e o secundáprimá-rio.

“É próprio do ser vivo sua situação de encontro contínuo com o meio

físico-psíquico que o cerca” (AULAGNIER, 1993, p. 18). Nessa

afirma-ção, salienta-se a palavra contínuo, daí completar o desígnio humano com as expressões “condenado a investir”, “condenado a representar” e “con-denado a desejar”. Para deixar bem claro, citamos textualmente a autora:

Por atividade de representação entendemos o equivalente psíquico do trabalho de metabolização característico da atividade orgânica. Este último pode definir-se como função mediante a qual se rechaça um elemento heterogêneo à estrutura celular ou, inversamente, se o trans-forma em um material que se converte em homogêneo a ele. Esta defi-nição pode aplicar-se em sua totalidade ao trabalho que opera a psique, com a reserva de que, neste caso, o elemento absorvido e metabolizado não é um corpo físico, mas um elemento de informação (AULAGNIER, 1993, p.23).

Os três modelos de funcionamento psíquico, ou modelos de metaboli-zação, são constitutivos e vão, pouco a pouco, promovendo o desenvolvi-mento do Eu, sendo que a instauração de um novo processo não implica o silêncio do anterior. Assim, o processo originário, no qual se constitui o Eu real primitivo, tem como representação o que Aulagnier chama de picto-grama – espécie de cartografia dos primeiros registros do encontro boca-seio, da experiência corporal com um afeto despertado por essa experiên-cia, que, com as sucessivas inscrições, vai formando a representação picto-gráfica originária no inconsciente. Depois dessa etapa, surge o processo primário, no qual já contamos com o mundo da fantasia. A seguir, no pro-cesso secundário, surgem os enunciados que conformam a representação ideativa. As atividades do processo primário e do processo secundário

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ins-talam-se em função da necessidade que se tem de reconhecer a extraterri-torialidade do objeto e as significações advindas do discurso materno. A partir dos três processos representacionais – representação pictográfica, representação fantasmática e representação ideativa –, Aulagnier denomi-na para cada sistema um postulado. Assim, para o processo originário: “Todo o existente é autoengendrado pela atividade do sistema que o repre-senta”; para o processo primário: “Todo o existente é um efeito da onipo-tência do desejo do Outro”; e para o processo secundário: “Todo o existen-te existen-tem uma causa inexisten-teligível, tornada acessível pelo discurso”.

O conceito de originário é formulado por Jean Laplanche e Piera Aulagnier para descrever as primeiras inscrições da vida psíquica, consti-tuindo esses registros iniciais no que a psicopatologia considera o arcaico. A importância do processo originário tem merecido ênfase nos últimos anos na medida em que as chamadas “patologias atuais”, como os distúrbi-os alimentares, as manifestações psicdistúrbi-ossomáticas, distúrbi-os quadrdistúrbi-os de pânico, as drogadições e as condutas tanatofílicas, estão muito presentes na clínica contemporânea. Nesses quadros, o corpo manifesta diretamente o sofri-mento que não chega a ser expresso pela fala, porque não tem representa-ção simbólica para tal. A atividade do processo originário é desencadeada, assim, por uma função corporal e se origina da excitação das superfícies corporais em contato, no encontro boca-seio. Não há, nesse momento, no-ção de dualidade; o bebê considera a representano-ção dessa experiência como seu próprio trabalho autônomo, como um autoencontro – daí Aulaginer nomear esse momento de “autoengendramento”. A primeira condição de representabilidade do encontro está vinculada diretamente ao corpo e à atividade sensorial que o caracteriza. Outra condição para que se dê a re-presentação do encontro é que haja o que Piera chama de “prazer mínimo”, isto é, que não haja acúmulo de tensão e que a mãe seja capaz de decodificar e gratificar o seu bebê de modo a proporcionar um predomínio de Eros. Desde o início da vida é essencial, desse modo, que experiências

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de prazer possam representar-se no pictograma como gratificantes para ambos os componentes da dupla mãe-bebê, que ela denomina de “objeto-zona complementar”. Por outro lado, quando predomina o desprazer, in-cremento da pulsão de morte, dependendo da intensidade do desencontro, surge a tendência oposta: a não representação ao não desejo, uma tendên-cia ao antes de toda a representação, ao princípio de Nirvana, segundo Freud. Como elemento sensorial inicial, a boca será o:

[...] representante pictográfico e metonímico das atividades do conjun-to de zonas, representante que auconjun-tocria, por ingestão, a conjun-totalidade dos atributos de um objeto (o seio), que, por sua vez, será representado como fonte global e única dos prazeres sensoriais. Este objeto-zona complementar é a representação primordial mediante a qual a psique põe em cena toda a experiência do encontro entre ela e o mundo (AULAGNIER, 1993, p. 54).

A percepção da diferença interna e externa do processo primário im-plica o reconhecimento de um outro corpo e de um outro espaço. Agora não há mais autoengendramento, mas a representação de dois espaços submetidos ao desejo do Outro. A fantasia se constitui no processo primá-rio, havendo um primeiro juízo, imposto pelo princípio de realidade, que implica reconhecer o espaço externo e separado. A representação fantasmática constrói a cena primária pelo reconhecimento de que há um outro que interessa à mãe, e que esse vínculo que a liga a um terceiro com-põe o espaço familiar, percebido pelo infans como manifestação de amor e ódio. O engrama pictográfico, que no processo originário utilizava o mo-delo somático de incorporar ou expelir fora, proporcionará ao processo primário o modelo possível de união que prefigura o ato sexual como ato de desejo e de amor, ou como ato de rechaço e desprazer. Quanto ao postu-lado proposto, Piera Aulagnier estabelece duas consequências para o pro-cesso primário:

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acontecimento e todo o existente encontram sua causa na intenção projeta-da sobre o desejo do Outro;

2) considerar a experiência inevitável do desprazer como realização do desejo do Outro. O desprazer pode converter-se em fonte de prazer por-que, ao experimentá-lo, o sujeito se adapta ao desejo do Outro, que é o fundamento do masoquismo primário. Nessa etapa do desenvolvimento, o fantasiante contempla dois objetos, momento especular do Eu (moi); no exterior da cena, há um terceiro, representado pelo olhar que o contempla desde um outro lugar, que preanuncia e existência do pai e o reconheci-mento do casal parental.

Toda a fantasia implica três elementos, ou seja, dois objetos e um ter-ceiro que os observa, razão pela qual o Édipo está sempre desde um lugar que lhe é reservado na cena psíquica. Se a presença do pai autoriza a expe-riência do amor entre os cônjuges e entre o pai e o filho, também ele repre-senta a proibição e a ameaça de castração. Cabe ao processo secundário, pela capacidade simbólica, conseguir que a angústia de castração deixe de representar-se como medo terrorífico de mutilação e que se transforme no temor de ser privado de um bem: ou de ser amado, ou de ter saúde, beleza ou o prazer sexual. Isso significa que o sujeito renuncie ao gozo, ao exces-so, como uma autoimposição para manter o amor parental e a integridade corporal. Dessa forma, o neurótico autoriza-se a viver com um corpo unifi-cado, sacrifica o excesso sexual, submete-se à castração e ao limite, para conservar a imagem do corpo integrado, não despedaçado, descrito por Lacan no artigo O estádio do espelho como formador da função do Eu (1966). Quanto mais o Eu consegue manter a imagem unificada do corpo, mais conseguirá integrar a representação metonímica da totalidade das zo-nas erógezo-nas e mais apto estará para desfrutar da erogeneidade da superfí-cie corporal. Quanto menos integrado, mais o “visto” se transforma em “atividade de ver”, como uma exigência de ver como uma função do poder

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do Outro, o que implica a fantasia de ser privado da autonomia do próprio corpo, que predomina na angústia paranoide.

Sabe-se que o pré-consciente está ligado às representações verbais e que estas são marcas mnêmicas do que no passado foram percepções, que podem voltar a se tornar conscientes. Desse modo, Aulagnier sustenta a hipótese de que a representação de uma ideia exige que a psique haja ad-quirido a possibilidade de unir a representação de coisa com a representa-ção de palavra, que advém de uma perceprepresenta-ção acústica do discurso do Ou-tro – inicialmente a mãe, portadora dos significantes nos quais o bebê bus-cará as significações. “O infans encontra a linguagem como uma série de fragmentos sonoros, atributos de um peito ao qual outorga um poder de

palavra” (AULAGNIER, 1993, p. 91). Da percepção da voz e das

mensa-gens, expressões dos sentimentos maternos, construirá o núcleo dos signos a partir do qual organizará a linguagem como sistema de comunicação. A mãe representa para seu bebê o Eu falante ou o porta-voz da “linguagem fundamental”, parafraseando Schreber.

A apropriação do primeiro saber sobre a linguagem marca o ponto de virada do sujeito em relação ao mundo. O efeito do discurso materno e de sua antecipação, ao mesmo tempo em que inscreve o infans no processo de humanização, molda-o ao desejo materno. Piera Aulagnier conceitua, nes-se processo, dois elementos básicos, que vão diferenciar a violência neces-sária, constitutiva, do excesso, que é prejudicial e negativo para o bebê:

1) a violência primária, que é necessária estruturalmente para consti-tuir o Eu, visa proporcionar os primeiros cuidados e delimita os tempos e os procedimentos que proporcionam a segurança do recém-nascido. As palavras e os atos maternos antecipam-se ao que o bebê possa entender, o fluxo portador de sentidos dos enunciados já está à espera antes do nasci-mento, a oferta precede a demanda. Esse fato forçará a atividade psíquica do infans, confrontada com as produções psíquicas da mãe, promovendo uma representação de si mesmo a partir desse encontro. Desse modo, o

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discurso materno é o agente e principal responsável pelo início do reco-nhecimento das significações por parte da criança;

2) a violência secundária é a que age como intrusão, como elemento que invade e supera a possibilidade do infans de decodificar o trauma gera-dor dos diversos quadros psicopatológicos característicos de pontos de fi-xação nos primeiros meses de vida. É sempre excessiva e representa um prejuízo para a constituição do Eu. Para que o sujeito não se detenha no corpo e nos modelos somáticos de reação, é necessário que a psique mater-na funcione em sintonia e como prótese da psique do infans, ou seja, que funcione como uma extensão do corpo do filho, pela união boca-seio que proporcione o prazer erógeno, além de satisfazer a necessidade vital dada pelo alimento. Quando essa satisfação e sintonia não acontecem, ou por falta ou por excesso, ocorre a violência secundária, geradora das diversas patologias.

O sujeito relaciona-se com o meio pela vinculação com os enunciados fundantes. Assim, ao apropriar-se do discurso fundador, o sujeito apropria-se do direito de reconhecimento pelo grupo social como um de apropria-seus mem-bros. Daí a importância do processo identificatório na constituição da sub-jetividade, proporcionando o sentimento de pertinência ao grupo familiar, assim como aos grupos sociais e instituições. O investimento libidinal do recém-nascido, por parte do grupo familiar, é anterior ao nascimento. Toda a criança, ao nascer, é envolvida pelos enunciados que portam o conjunto de normas e insígnias, padrões de comportamento e ética daquele grupo familiar. Cabe ao novo componente obedecer e identificar-se com o grupo de origem, que assim o reconhece como filho. Pela obediência aos mitos fundadores construir-se-á o projeto identificatório do infans até a entrada em cena do Eu, que dá início a um tempo historizado para cada sujeito. Vários fatores colaboram para a construção do espaço do qual o Eu (Je) advirá. O estudo da psicose constata a consequência dramática na qual o Eu não advém enquanto separado, permanecendo o sujeito preso ao desejo

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do Outro, sem vida própria e sem a possibilidade de aceder ao próprio desejo. A psicose não anula o Eu (moi), mas promove reduções e expropri-ações cuja principal manifestação é a anulação de um tempo futuro.

Em seu livro “A violência da interpretação”, Piera Aulagnier lança as bases do entendimento da estrutura psicótica, que é ricamente ilustrada na sua apresentação do caso “Philippe: ou uma infância sem história”, publi-cado em sua obra “O aprendiz de historiador e o mestre feiticeiro”. Trata-se de um paciente francês de 28 anos que é expatriado do Peru por razões psiquiátricas e começa a ser atendido por Piera dois dias após baixar o hospital em Paris. Nesse contexto, examina os antecedentes de Philippe e a precariedade das relações familiares, os mecanismos dissociativos e a forclusão dos significantes que impedem os pais de relatar a história do filho. A analista precisa desenvolver variações no setting de um trabalho junto à equipe, preservando até o possível o sigilo, com a intenção de se-guir num tratamento analítico após a alta hospitalar. Começa por incluir entrevistas com os pais, tentando fazê-los entender o sofrimento psíquico real onde só viam manifestações de agressão e desejo de angustiá-los. Tam-bém nas entrevistas com os pais, embora a priori não tenha a intenção de tratamento familiar, procura, ao menos, pôr em dúvida suas convicções de organicidade e hereditariedade na patologia do filho. Na colheita dos da-dos da história clínica, estabelece, de modo claro e aprofundado, as “qua-tro versões da história de Philippe” – passos necessários para o atendimen-to psicanalítico dos pacientes psicóticos:

a) a versão de Philippe, que é seu protagonista e autor, ligando os fatos à causalidade delirante, bem como seu esforço desesperado de ino-centar os pais de sua doença;

b) a versão que os pais dão nas entrevistas, que nega e ignora qual-quer papel deles no desencadeamento do distúrbio psicótico;

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d) a história que vai se esboçando no vínculo analítico, que começam (paciente e analista) a escrever juntos (AULAGNIER, 1997, p. 59).

Consideramos Piera Aulagnier uma autora importante para a compre-ensão da constituição psíquica, bem como para a clínica dos quadros psi-cóticos e das patologias atuais. Centra-se basicamente nos conceitos de Freud, mas estabelece conexões oportunas com as descobertas de Lacan. Além de aportar muitos elementos para o entendimento da constituição do EU, presta grande contribuição para a psicanálise das patologias do vazio e dos fenômenos psicossomáticos, além de ser também citada em estudos do campo social, ligados à investigação da violência e dos processos identifi-catórios na constituição da subjetividade.

The author weaves considerations about main concepts in Piera Aulagnier with reference to the originals points in her metapsycology and the clinical application in psychotic disorders and actual pathologies.

Image. Pictogram. Speech. Violence.

La autora teje consideraciones acerca de los principales conceptos del referencial de Piera Aulagnier, destacando los puntos principales de su metapsicologia y de la aplicación clínica en los distúrbios psicóticos y en las patologías actuales.

Discurso. Imagen. Pictograma. Violencia.

AULAGNIER, P. La Violencia de la Interpretación: del pictograma al enunci-ado. Buenos Aires: Amorrortu, 1993.

. Nascimento de um Corpo, Origem de uma História. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v.II, n.3, 2007.

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. Philippe ou uma Infância Sem História. In: AULAGNIER, P. O Aprendiz de Historiador e o Mestre Feiticeiro. São Paulo: Escuta, 1989.

FREUD, S. (1894). As Neuropsicoses de Defesa. In: . Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v. 3.

. (1895). Sobre os Critérios para Destacar da Neurastenia uma Síndrome Particular Intitulada “Neurose de Angústia”. In: . Obras Psicológicas Com-pletas de Sigmund Freud. Ed. Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v. 3.

LACAN, J. O Estádio do Espelho como Formador da Função do Eu. In: . Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

MALDAVSKY, D. Teoria y Clinica de los Procesos Tóxicos. Buenos Aires: Amorrortu, 1992.

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