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Aula 02 Licenciamento Ambiental e Licenciamento Ambiental Federal p/ IBAMA (Analista Ambiental)

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Academic year: 2021

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Licenciamento Ambiental e Licenciamento Ambiental Federal p/ IBAMA (Analista Ambiental)

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 AULA 02 –Zoneamento Ambiental

SUMÁRIO PÁGINA Zoneamento Ambiental 2 Lista de Questões 13 Questões comentadas 20 MEMOREX 35 Olá, pessoal!

Hoje vamos estudar o zoneamento ambiental. Não é um assunto muito recorrente, inclusive, são bem raras as questões sobre o tema. Geralmente as Bancas cobram duas normas: a Lei 6.803/80 e o Decreto 4.297/02, que estudaremos agora.

Bons estudos! Rosenval Jr.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 Zoneamento Ambiental (Lei 6.803/80 e Decreto 4.297/02)

O Zoneamento ambiental, regulamentado pelo Decreto 4.297/02 como zoneamento ecológico-econômico (ZEE), é um dos instrumentos para a efetivação da Política Nacional do Meio Ambiente, consoante previsto no inciso II, do artigo 9º, da Lei 6.938/1981.

De acordo com o art. 7º, IX da LC 140/2011, é competência da União elaborar o zoneamento ambiental de âmbito nacional e regional.

Já o art. 8º, IX, da mesma lei, dispõe que são ações administrativas dos Estados elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em conformidade com os zoneamentos de âmbito nacional e regional. Aos Municípios compete elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais, consoante disposto no art. 9º, IX da LC 140/2011.

O zoneamento foi regulamentado pelo Decreto 4.297/2002, como uma modalidade de intervenção estatal sobre o território, a fim de reparti-lo em zonas consoante o melhor interesse na preservação ambiental e no uso sustentável dos recursos naturais.

O ZEE deverá observar os princípios da função socioambiental da propriedade, da prevenção, da precaução, do poluidor-pagador, do usuário-pagador, da participação informada, do acesso equitativo e da integração, conforme expressa previsão regulamentar.

De acordo com o artigo 13, §2º, do novo Código Florestal, os Estados que não possuem seus Zoneamentos Ecológico-Econômico, segundo a metodologia unificada, estabelecida em norma federal, terão o prazo de cinco anos, a partir da data da sua publicação (28.05.2012),

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 A instituição de zonas orientar-se-á pelos princípios da utilidade e da simplicidade, de modo a facilitar a implementação de seus limites e restrições pelo Poder Público, bem como sua compreensão pelos cidadãos.

A definição de cada zona observará, no mínimo:

I - diagnóstico dos recursos naturais, da socioeconomia e do marco jurídico-institucional;

II - informações constantes do Sistema de Informações Geográficas;

III - cenários tendenciais e alternativos; e

IV - Diretrizes Gerais e Específicas, nos termos do art. 14 do Decreto 4.297/02.

O processo de elaboração e implementação do ZEE:

I - buscará a sustentabilidade ecológica, econômica e social, com vistas a compatibilizar o crescimento econômico e a proteção dos recursos naturais, em favor das presentes e futuras gerações, em decorrência do reconhecimento de valor intrínseco à biodiversidade e a seus componentes; (Desenvolvimento Sustentável)

II - contará com ampla participação democrática, compartilhando suas ações e responsabilidades entre os diferentes níveis da administração pública e da sociedade civil; e

III - valorizará o conhecimento científico multidisciplinar.

Definição

Segundo o artigo 2º, do Decreto 4.297/2002, o ZEE é o

instrumento de organização do território a ser

OBRIGATORIAMENTE

seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.

Objetivo Geral

De acordo com o artigo 3º do Dec. 4.297/02, o ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma VINCULADA, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

O ZEE, na distribuição espacial das atividades econômicas, levará em conta a importância ecológica, as limitações e as fragilidades dos ecossistemas, estabelecendo vedações, restrições e alternativas de exploração do território e determinando, quando for o caso, inclusive a relocalização de atividades incompatíveis com suas diretrizes gerais.

Demais objetivos:

 Subsidiar a elaboração de planos, programas e políticas e propor alternativas para a tomada de decisões, segundo o enfoque da compatibilização entre as atividades econômicas e o ambiente natural;

 Identificar incongruências e afinidades entre as políticas nacionais de meio ambiente e de desenvolvimento;

 Reunir esforços de sistematização de dados e informações para subsidiar, por exemplo, o licenciamento ambiental e a ação governamental de controle do desmatamento;

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02  Propor diretrizes legais e programáticas de caráter conservacionista

e de desenvolvimento sustentável.

Competência para a realização

Consoante o artigo 6º, do Decreto 4.297/2002, com nova redação dada pelo Decreto 6.288/2007, compete ao Poder Público Federal elaborar e executar o ZEE nacional e os regionais, quando tiver por objeto biomas brasileiros ou territórios abrangidos por planos e projetos prioritários estabelecidos pelo Governo Federal.

Note-se que se trata de competência administrativa comum entre as entidades políticas, de modo que caberá aos Estados, ao Distrito Federal e os municípios elaborar zoneamentos que atendam as suas peculiaridades regionais e locais, respectivamente, observados os parâmetros do ZEE federal.

A competência para a promoção do zoneamento ambiental foi tratada pela Lei Complementar 140/2011. De acordo com o art. 7º, IX, é ação administrativa da União elaborar o zoneamento ambiental de âmbito nacional e regional. No Art. 8º, IX, temos que compete aos Estados elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em conformidade com os zoneamentos de âmbito nacional e regional. Por fim, o art. 9º, IX dispõe ser ação administrativa dos Municípios elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais.

Alteração

O artigo 19 do Decreto 4.297/2002 prevê que a alteração dos produtos do ZEE, bem como mudanças nos limites das zonas e indicação de novas diretrizes gerais e específicas, poderão ser realizadas após decorridos prazo mínimo de dez anos de conclusão do ZEE, ou de sua última modificação, prazo este não exigível na hipótese de ampliação do

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 rigor da proteção ambiental da zona a ser alterada, ou de atualizações decorrentes de aprimoramento técnico-científico.

Decorrido esse prazo, as alterações somente poderão ocorrer após consulta pública e aprovação pela comissão estadual do ZEE e pela Comissão Coordenadora do ZEE, mediante processo legislativo de iniciativa do Poder Executivo.

A alteração do ZEE não poderá reduzir o percentual da reserva legal definido em legislação específica, nem as áreas protegidas, com unidades de conservação ou não.

Diretrizes metodológicas do ZEE

Zoneamento Ambiental Urbano

Instrumento utilizado nos planos diretores, através do qual a cidade é dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupação do solo, especialmente os índices urbanísticos.

O zoneamento urbano atua, principalmente, por meio do controle de dois elementos principais: o uso e o porte (ou tamanho) dos lotes e das edificações. Através disso, supõe-se que o resultado final alcançado através das ações individuais esteja de acordo com os objetivos do

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 Zoneamento de Uso Industrial (ZUI)

A Lei 6.803/80 dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, e dá outras providências.

As zonas de uso estritamente industrial (ZUEI) destinam-se, preferencialmente, à localização de estabelecimentos industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações, emanações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação vigente.

A sua localização deverá ser promovida em áreas com elevada capacidade de suporte de poluição, com a manutenção, no entorno, de anéis verdes de isolamento capazes de proteger as zonas circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e acidentes. Nestas zonas apenas deverão operar atividades essenciais às funções básicas das indústrias.

Quando se tratar de delimitação e autorização de implantação de zonas de uso estritamente industrial que se destinem à localização de pólos petroquímicos, cloroquímicos, carboquímicos, bem como a instalações nucleares e outras definidas em lei, a competência será exclusiva da União, ouvidos os Estados e Municípios.

Já as zonas de uso predominantemente industrial (ZUPI) destinam-se, preferencialmente, à instalação de indústrias cujos processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, não causem incômodos sensíveis às demais atividades urbanas e nem perturbem o repouso noturno da população.

Deverão localizar-se em áreas cujas condições favorecem a instalação adequada de infraestrutura de serviços básicos necessária a seu funcionamento e segurança; bem como dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 As zonas de uso estritamente industrial e as de uso predominantemente industrial deverão ser classificadas em não saturadas, em vias de separação e saturadas, de acordo com os padrões e normas ambientais em vigor, o que definirá a formulação das políticas públicas ambientais em cada área.

Temos também zonas de uso diversificado (ZUD), que destinam-se à localização de estabelecimentos industriais, cujo processo produtivo seja complementar das atividades do meio urbano ou rural que se situem, e com elas se compatibilizem, independentemente do uso de métodos especiais de controle da poluição, não ocasionando, em qualquer caso, inconvenientes à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações vizinhas.

Ainda há previsão de zonas de reserva ambiental, nas quais, por suas características culturais, ecológicas, paisagísticas, ou pela necessidade de preservação de mananciais e proteção de áreas especiais, ficará vedada a localização de estabelecimentos industriais.

Ressalte-se que as indústrias ou grupos de indústrias já existentes, que não resultarem confinadas nas zonas industriais definidas de acordo com esta Lei, serão submetidas à instalação de equipamentos especiais de controle e, nos casos mais graves, à relocalização, conforme dicção do §3º, do artigo 1º, haja vista a inexistência de direito adquirido de poluir.

Em casos extremos será necessária a relocalização da indústria, medida extrema de difícil operacionalização, tanto que a própria Lei 6.803/1980 já prevê que os projetos destinados à relocalização de indústrias e à redução da poluição ambiental, em especial aqueles em zonas saturadas, terão condições especiais de financiamento, a serem definidos pelos órgãos competentes.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 Resumo

Zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição: Zonas de uso estritamente industrial (Art. 2º)

Destinam-se, preferencialmente, à localização de estabelecimentos industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações, emanações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação vigente.

Essas zonas deverão:

I - situar-se em áreas que apresentem elevadas capacidade de assimilação de efluentes e proteção ambiental, respeitadas quaisquer restrições legais ao uso do solo;

II - localizar-se em áreas que favoreçam a instalação de infraestrutura e serviços básicos necessários ao seu funcionamento e segurança;

III - manter, em seu contorno, anéis verdes de isolamento capazes de proteger as zonas circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e acidentes;

É vedado, nas zonas de uso estritamente industrial, o estabelecimento de quaisquer atividades não essenciais às suas funções básicas, ou capazes de sofrer efeitos danosos em decorrência dessas funções.

Zonas de uso predominantemente industrial (Art. 3º)

Destinam-se, preferencialmente, à instalação de indústrias cujos processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, não causem incômodos sensíveis às demais atividades urbanas e nem perturbem o repouso noturno das populações.

Essas zonas deverão:

I - localizar-se em áreas cujas condições favoreçam a instalação adequada de infraestrutura de serviços básicos necessária a seu funcionamento e segurança;

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

Zonas de uso diversificado (Art. 4º)

Destinam-se à localização de estabelecimentos industriais, cujo processo produtivo seja complementar das atividades do meio urbano ou rural que se situem, e com elas se compatibilizem, independentemente do uso de métodos especiais de controle da poluição, não ocasionando, em qualquer caso, inconvenientes à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações vizinhas.

As zonas de uso industrial, independentemente de sua categoria, serão classificadas em (Art. 5º)

I - não saturadas

II - em vias de saturação III - saturadas

Zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição:

Zonas de Uso Estritamente Industrial de Uso Predominantemente Industrial de Uso Diversificado

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 Zoneamento agrícola

O zoneamento agrícola visa disciplinar o ordenamento da ocupação espacial pelas diversas atividades produtivas. O estabelecimento de zoneamento agrícola tem por finalidade a definição de:

a) as regiões críticas que estão exigindo reforma agrária com progressiva eliminação dos minifúndios e dos latifúndios;

b) as regiões em estágios mais avançado de desenvolvimento social e econômico, em que não ocorrem tensões nas estruturas demográficas e agrárias;

c) as regiões já economicamente ocupadas em que predomine economia de subsistência e cujos lavradores e pecuaristas careçam de assistência adequada;

d) as regiões ainda em fase de ocupação econômica, carentes de programa de desbravamento, povoamento e colonização de áreas pioneiras.

Zoneamento Costeiro

A zona costeira é um espaço territorial submetido a regime especial de proteção, elencado na Constituição como um Patrimônio Nacional. Justifica-se a proteção constitucional, pois tem sido muito intensa a pressão exercida sobre os ecossistemas costeiros.

A norma constitucional determinou um regime especial de tutela para a costa, o legislador ordinário estabeleceu o sistema de gerenciamento costeiro.

A Lei 7.661, de 16 de maio de 1988, instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro que tem por objetivo dar cumprimento aos fins da Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA, em especial na zona costeira. Tal lei buscou estabelecer mecanismos capazes de assegurar uma utilização racional de recursos costeiros para aumentar a qualidade

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 de vida da população e também a proteção do patrimônio cultural, étnico, histórico e cultural.

A Lei 7.661/88 dispõe que seja feito um zoneamento de usos e atividades na zona costeira de forma que sejam asseguradas a preservação e a proteção:

a) recursos naturais renováveis e não renováveis; parcéis e bancos de algas; costeiras e oceânicas; sistemas fluviais, estuarinos e lagunares, baías e enseadas; praias; promontórios, costões e grutas marinhas; restingas e dunas; florestas litorâneas, manguezais e pradarias submersas;

b) sítios ecológicos de relevância cultural e demais unidades naturais de preservação permanente;

c) monumentos que integram o patrimônio natural, histórico, paleontológico, espeleológico, arqueológico, étnico, cultural paisagístico.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 Lista de questões

1 - (CESPE - OAB - 2008)

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e o zoneamento ambiental.

2 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras - Março/2010)

O Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil (ZEE) tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas. Nessa perspectiva, analise as afirmativas a seguir.

I – A União poderá reconhecer os ZEE estaduais, regionais e locais, desde que sejam referendados pela Comissão Estadual do ZEE; aprovados pelas Assembleias Legislativas Estaduais e compatibilizados com o ZEE estadual, nas hipóteses dos ZEE regionais e locais.

II – O processo de elaboração e implementação do ZEE buscará a sustentabilidade ecológica, econômica e social, contará com ampla participação democrática e valorizará o conhecimento científico multidisciplinar.

III – Compete ao Poder Público Federal elaborar e executar o ZEE nacional e os regionais, quando tiver por objeto biomas brasileiros ou territórios abrangidos por planos e projetos prioritários estabelecidos pelo Governo Federal.

IV – O ZEE divide o território nacional em zonas, sempre considerando os limites das bacias hidrográficas como fronteiras dessas zonas, para fins de conservação e uso racional dos

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 recursos naturais.

São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) I, II e III. (E) II, III e IV.

3 - (CESPE/UnB- OAB - 1ª Fase - 2010)

Assinale opção correta de acordo com as normas constitucionais sobre zoneamento ambiental.

(A) Os estados podem, por lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Para isso, precisam da concordância dos municípios envolvidos, os quais devem aprovar leis municipais com o mesmo teor e conteúdo da lei estadual. (B) Compete à União elaborar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social. (C) As zonas de uso predominantemente industrial destinam-se, preferencialmente, à localização de estabelecimentos industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações e radiações possam causar danos à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos adequados de combate e tratamento de efluentes.

(D) É da competência dos estados a promoção, no que couber, do adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 (A) Para integrar o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, os estados podem instituir regiões metropolitanas constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, condicionada tal iniciativa à aprovação, por lei, dos municípios envolvidos.

(B) O plano diretor, instrumento para o estabelecimento de critérios gerais de ordenação dos espaços urbanos, é obrigatório para todas as cidades que se situem em um mesmo complexo geoeconômico e social e para as que, reunidas, constituam aglomerações urbanas e microrregiões.

(C) O zoneamento ambiental constitui um dos instrumentos da PNMA para evitar a ocupação desordenada do solo urbano ou rural, razão por que cabe exclusivamente à União definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos.

(D) As indústrias ou grupos de indústrias já existentes e que não se localizem nas zonas industriais definidas por lei devem ser submetidas à instalação de equipamentos especiais de controle e, nos casos mais graves, à relocalização, podendo-se conferir aos projetos com essa finalidade condições especiais de financiamento.

(E) Considera-se zoneamento ambiental a definição do entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas se sujeitam a normas e restrições específicas, a fim de que se reduzam os impactos negativos sobre a unidade.

5 – (CESPE – Juiz – TJ)

No zoneamento ambiental, são previstas as chamadas zonas de uso diversificado, destinadas à localização de estabelecimentos industriais cujo processo produtivo complemente atividades do meio urbano ou rural em que se encontrem situados e com elas se

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 compatibilizem sem que seja necessário o uso de métodos especiais de controle de poluição.

6 - (CESPE – Juiz – TJ)

No interior das zonas de uso predominantemente industrial, ao contrário do que ocorre com as zonas de uso estritamente industrial, prescinde-se de área de proteção ambiental destinada à redução dos efeitos da poluição, uma vez que, nelas, o controle e o tratamento de efluentes são meios suficientes para a manutenção da qualidade ambiental.

7 - (CESPE / UnB – Perito Criminal Federal – DPF – 2013)

O zoneamento ecológico-econômico tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

8 - (VUNESP - Analista de Desenvolvimento Urbano - Empresa Paulistana de Planejamento Metropolitano S.A - 2014)

A Lei n.º 6.803/80, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, estabelece que as zonas de uso estritamente industrial deverão situar-se em áreas que apresentem mínima capacidade de absorção de efluentes, independentemente da observância da existência de restrições quanto ao uso do solo.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 As zonas de uso predominantemente industrial deverão dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental, que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

10 - (VUNESP - Analista de Desenvolvimento Urbano - Empresa Paulistana de Planejamento Metropolitano S.A - 2014)

As zonas de uso industrial, de acordo com sua categoria, são classificadas, dentre outras, em vias de potencial saturação.

11 - (VUNESP - Analista de Desenvolvimento Urbano - Empresa Paulistana de Planejamento Metropolitano S.A - 2014)

O grau de saturação da zona de uso industrial será aferido em função de padrões e normas ambientais fixadas pela Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA.

12 – (CESPE – Analista de Controle Externo – Eng. Ambiental) O zoneamento ambiental, apesar de ser instrumento importante para a gestão ambiental, não foi contemplado como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

13 – (CESPE – Perito Criminal – Eng. Florestal – Polícia Federal – 2013)

O zoneamento ecológico-econômico tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 É competência dos Estados a elaboração do zoneamento ambiental regional. Já aos Municípios compete elaborar o Plano Diretor, sendo prescindível observar os zoneamentos ambientais.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 Gabarito 1C 2D 3B 4D 5C 6E 7C 8E 9C 10E 11E 12E 13C 14E

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 Questões comentadas

1 - (CESPE - OAB - 2008)

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e o zoneamento ambiental.

Certo. Art. 9º, I e II da Lei 6.938/81.

2 - (Cesgranrio - Engenheiro de Meio Ambiente - Petrobras - Março/2010)

O Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil (ZEE) tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas. Nessa perspectiva, analise as afirmativas a seguir.

I – A União poderá reconhecer os ZEE estaduais, regionais e locais, desde que sejam referendados pela Comissão Estadual do ZEE; aprovados pelas Assembleias Legislativas Estaduais e compatibilizados com o ZEE estadual, nas hipóteses dos ZEE regionais e locais.

II – O processo de elaboração e implementação do ZEE buscará a sustentabilidade ecológica, econômica e social, contará com ampla participação democrática e valorizará o conhecimento científico multidisciplinar.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 considerando os limites das bacias hidrográficas como fronteiras dessas zonas, para fins de conservação e uso racional dos recursos naturais.

São corretas APENAS as afirmativas (A) I e II.

(B) I e III. (C) II e IV. (D) I, II e III. (E) II, III e IV.

Gabarito: D

Para responder as questões sobre ZEE, estudem o decreto 4.297, de 10 de julho de 2002.

I - CERTO. Art. 6º-B, I, II e III do decreto 4.297/02. II - CERTO. Art. 4o, I, II e III do decreto 4.297/02.

O processo de elaboração e implementação do ZEE:

I - buscará a sustentabilidade ecológica, econômica e social, com vistas a compatibilizar o crescimento econômico e a proteção dos recursos naturais, em favor das presentes e futuras gerações, em decorrência do reconhecimento de valor intrínseco à biodiversidade e a seus componentes; (Desenvolvimento Sustentável)

II - contará com ampla participação democrática, compartilhando suas ações e responsabilidades entre os diferentes níveis da administração pública e da sociedade civil; e

III - valorizará o conhecimento científico multidisciplinar. III - CERTO. Art. 6º do decreto 4.297/02.

IV - ERRADO. Art. 11 e 12 do decreto 4.297/02.

O ZEE dividirá o território em zonas, de acordo com as necessidades de proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável.

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 A instituição de zonas orientar-se-á pelos princípios da utilidade e da simplicidade, de modo a facilitar a implementação de seus limites e restrições pelo Poder Público, bem como sua compreensão pelos cidadãos.

A definição de cada zona observará, no mínimo:

I - diagnóstico dos recursos naturais, da socioeconomia e do marco jurídico-institucional;

II - informações constantes do Sistema de Informações Geográficas;

III - cenários tendenciais e alternativos; e

IV - Diretrizes Gerais e Específicas, nos termos do art. 14 deste Decreto.

3 - (CESPE/UnB- OAB - 1ª Fase - 2010)

Assinale opção correta de acordo com as normas constitucionais sobre zoneamento ambiental.

(A) Os estados podem, por lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Para isso, precisam da concordância dos municípios envolvidos, os quais devem aprovar leis municipais com o mesmo teor e conteúdo da lei estadual. (B) Compete à União elaborar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social. (C) As zonas de uso predominantemente industrial destinam-se, preferencialmente, à localização de estabelecimentos industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações e radiações possam causar danos à saúde, ao bem-estar e à

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 (D) É da competência dos estados a promoção, no que couber, do adequado ordenamento territorial mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.

Gabarito: B A - ERRADO.

NÃO precisa de concordância dos Municípios envolvidos!

"Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum." Art. 25, §3º da CF/88.

B - CERTO. Art. 21, IX da CF/88

Compete à União elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social.

C - ERRADO. Esse é o conceito de Zona ESTRITAMENTE industrial. Esse item trata da Lei 6.803/80, que dispõe sobre o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição.

Sobre Zoneamento vocês precisam ler além dessa lei o decreto 4.297/02, que regula o ZEE.

Segundo o Art. 1º, § 1º da Lei 6.803/80, as zonas destinadas à instalação de indústrias nas áreas críticas de poluição serão definidas em esquema de zoneamento urbano, aprovado por lei, que compatibilize as atividades industriais com a proteção ambiental.

Essas zonas serão classificadas em 3 categorias: Zonas de uso estritamente industrial (Art. 2º)

Destinam-se, preferencialmente, à localização de estabelecimentos industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações, emanações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem-estar

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação vigente.

Essas zonas deverão:

I - situar-se em áreas que apresentem elevadas capacidade de assimilação de efluentes e proteção ambiental, respeitadas quaisquer restrições legais ao uso do solo;

II - localizar-se em áreas que favoreçam a instalação de infraestrutura e serviços básicos necessários ao seu funcionamento e segurança;

III - manter, em seu contorno, anéis verdes de isolamento capazes de proteger as zonas circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e acidentes;

É vedado, nas zonas de uso estritamente industrial, o estabelecimento de quaisquer atividades não essenciais às suas funções básicas, ou capazes de sofrer efeitos danosos em decorrência dessas funções.

Zonas de uso predominantemente industrial (Art. 3º)

Destinam-se, preferencialmente, à instalação de indústrias cujos processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, não causem incômodos sensíveis às demais atividades urbanas e nem perturbem o repouso noturno das populações.

Essas zonas deverão:

I - localizar-se em áreas cujas condições favoreçam a instalação adequada de infraestrutura de serviços básicos necessária a seu funcionamento e segurança;

II - dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

Zonas de uso diversificado (Art. 4º)

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02 ocasionando, em qualquer caso, inconvenientes à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações vizinhas.

As zonas de uso industrial, independentemente de sua categoria, serão classificadas em (Art. 5º)

I - não saturadas

II - em vias de saturação III - saturadas

D - ERRADO. Competência dos Municípios (art. 30, VIII, CF/88)

4 - (CESPE/UnB - Juiz - TRF - 5ª REGIÃO - 2011)

Com relação ao zoneamento ambiental, assinale a opção correta. (A) Para integrar o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, os estados podem instituir regiões metropolitanas constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, condicionada tal iniciativa à aprovação, por lei, dos municípios envolvidos.

(B) O plano diretor, instrumento para o estabelecimento de critérios gerais de ordenação dos espaços urbanos, é obrigatório para todas as cidades que se situem em um mesmo complexo

Zonas de Uso Estritamente Industrial de Uso Predominantemente Industrial de Uso Diversificado

(27)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 geoeconômico e social e para as que, reunidas, constituam aglomerações urbanas e microrregiões.

(C) O zoneamento ambiental constitui um dos instrumentos da PNMA para evitar a ocupação desordenada do solo urbano ou rural, razão por que cabe exclusivamente à União definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos.

(D) As indústrias ou grupos de indústrias já existentes e que não se localizem nas zonas industriais definidas por lei devem ser submetidas à instalação de equipamentos especiais de controle e, nos casos mais graves, à relocalização, podendo-se conferir aos projetos com essa finalidade condições especiais de financiamento.

(E) Considera-se zoneamento ambiental a definição do entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas se sujeitam a normas e restrições específicas, a fim de que se reduzam os impactos negativos sobre a unidade.

Gabarito: D

A - ERRADO. Perceberam a semelhança com a letra A da questão anterior???

NÃO precisa de concordância dos Municípios envolvidos!

"Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum." Art. 25, §3º da CF/88.

(28)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 10.257/01)

I – com + 20 mil habitantes;

II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4o do art. 182 da Constituição Federal;

IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. ATENÇÃO! Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012.

C - ERRADO. De fato o zoneamento é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, entretanto segundo o art. 225, III da CF/88, incumbe ao Poder Público definir em todas as unidades da Federação espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos.

A União, os Estados, o DF e os Municípios podem definir espaços territoriais especialmente protegidos, a exemplo das unidades de conservação.

D - CERTO. O art. 1º, §3º da Lei Federal 6.803/80, "as indústrias ou grupos de indústrias já existentes, que não resultarem confinadas nas zonas industriais definidas de acordo com esta Lei, serão submetidas à instalação de equipamentos especiais de controle e, nos casos mais graves, à relocalização."

(29)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 O art. 12, parágrafo único estabelece que " Os projetos destinados à relocalização de indústrias e à redução da poluição ambiental, em especial aqueles em zonas saturadas, terão condições especiais de financiamento, a serem definidos pelos órgãos competentes."

E - ERRADO. Aqui temos a definição de zona de amortecimento.

"zona de amortecimento: o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade." Art. 2º, XVIII da Lei 9.985/2000.

5 – (CESPE – Juiz – TJ)

No zoneamento ambiental, são previstas as chamadas zonas de uso diversificado, destinadas à localização de estabelecimentos industriais cujo processo produtivo complemente atividades do meio urbano ou rural em que se encontrem situados e com elas se compatibilizem sem que seja necessário o uso de métodos especiais de controle de poluição.

Certo. Art. 4º, da Lei 6.803/80.

As zonas de uso diversificado destinam-se à localização de estabelecimentos industriais, cujo processo produtivo seja complementar das atividades do meio urbano ou rural que se situem, e com elas se compatibilizem, independentemente do uso de métodos especiais de controle da poluição, não ocasionando, em qualquer caso, inconvenientes à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações vizinhas.

(30)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 o tratamento de efluentes são meios suficientes para a manutenção da qualidade ambiental.

Errado. Art. 3º, da Lei 6.803/80.

As zonas de uso predominantemente industrial destinam-se, preferencialmente, à instalação de indústrias cujos processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, não causem incômodos sensíveis às demais atividades urbanas e nem perturbem o repouso noturno das populações.

Essas zonas deverão:

I - localizar-se em áreas cujas condições favoreçam a instalação adequada de infraestrutura de serviços básicos necessária a seu funcionamento e segurança;

II - dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

A questão afirma que prescinde-se de área de proteção ambiental. Isso torna o item errado, uma vez que as zonas de uso predominantemente industrial deverão dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos. Se deverão dispor, é porque é imprescindível, indispensável!!!

Cuidado com a palavra “prescindir”. Muitos candidatos confundem o seu significado na prova e acabam errando as questões.

7 - (CESPE / UnB – Perito Criminal Federal – DPF – 2013)

O zoneamento ecológico-econômico tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando

(31)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

CERTO. Literalidade do art. 3º. do Decreto nº 4.297/02.

“O ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões

dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.”

8 - (VUNESP - Analista de Desenvolvimento Urbano - Empresa Paulistana de Planejamento Metropolitano S.A - 2014)

A Lei n.º 6.803/80, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, estabelece que as zonas de uso estritamente industrial deverão situar-se em áreas que apresentem mínima capacidade de absorção de efluentes, independentemente da observância da existência de restrições quanto ao uso do solo.

Errado.

Essas zonas serão classificadas em 3 categorias: Zonas de uso estritamente industrial (Art. 2º)

Destinam-se, preferencialmente, à localização de estabelecimentos industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações, emanações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, nos termos da

(32)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 assimilação de efluentes e proteção ambiental, respeitadas quaisquer restrições legais ao uso do solo;

II - localizar-se em áreas que favoreçam a instalação de infraestrutura e serviços básicos necessários ao seu funcionamento e segurança;

III - manter, em seu contorno, anéis verdes de isolamento capazes de proteger as zonas circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e acidentes;

É vedado, nas zonas de uso estritamente industrial, o estabelecimento de quaisquer atividades não essenciais às suas funções básicas, ou capazes de sofrer efeitos danosos em decorrência dessas funções.

Zonas de uso predominantemente industrial (Art. 3º)

Destinam-se, preferencialmente, à instalação de indústrias cujos processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, não causem incômodos sensíveis às demais atividades urbanas e nem perturbem o repouso noturno das populações.

Essas zonas deverão:

I - localizar-se em áreas cujas condições favoreçam a instalação adequada de infraestrutura de serviços básicos necessária a seu funcionamento e segurança;

II - dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

Zonas de uso diversificado (Art. 4º)

Destinam-se à localização de estabelecimentos industriais, cujo processo produtivo seja complementar das atividades do meio urbano ou rural que se situem, e com elas se compatibilizem, independentemente do uso de métodos especiais de controle da poluição, não ocasionando, em qualquer caso, inconvenientes à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações vizinhas.

As zonas de uso industrial, independentemente de sua categoria, serão classificadas em (Art. 5º)

(33)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 II - em vias de saturação

III - saturadas

9 - (VUNESP - Analista de Desenvolvimento Urbano - Empresa Paulistana de Planejamento Metropolitano S.A - 2014)

As zonas de uso predominantemente industrial deverão dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental, que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

Certo. Art. 3º, da Lei 6.803/80. A Banca CESPE também já cobrou esse artigo 3º.

As zonas de uso predominantemente industrial destinam-se, preferencialmente, à instalação de indústrias cujos processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, não causem incômodos sensíveis às demais atividades urbanas e nem perturbem o repouso noturno das populações.

Essas zonas deverão:

I - localizar-se em áreas cujas condições favoreçam a instalação adequada de infraestrutura de serviços básicos necessária a seu funcionamento e segurança;

II - dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

10 - (VUNESP - Analista de Desenvolvimento Urbano - Empresa Paulistana de Planejamento Metropolitano S.A - 2014)

(34)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 As zonas de uso industrial, independentemente de sua categoria, serão classificadas em

I - não saturadas

II - em vias de saturação III - saturadas

11 - (VUNESP - Analista de Desenvolvimento Urbano - Empresa Paulistana de Planejamento Metropolitano S.A - 2014)

O grau de saturação da zona de uso industrial será aferido em função de padrões e normas ambientais fixadas pela Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA.

Errado. Aqui a Banca elaborou uma pegadinha, pois o artigo art. 6º, da Lei 6.803/80 foi alterado pela Lei 7.804, de 1989.

O grau de saturação será aferido e fixado em função da área disponível para uso industrial da infraestrutura, bem como dos padrões e normas ambientais fixadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e pelo Estado e Município, no limite das respectivas competências.

12 – (CESPE – Analista de Controle Externo – Eng. Ambiental) O zoneamento ambiental, apesar de ser instrumento importante para a gestão ambiental, não foi contemplado como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

Errado. Zoneamento ambiental é sim um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, previsto no art. 9º, da Lei 6.938/81 (PNMA)

13 – (CESPE – Perito Criminal – Eng. Florestal – Polícia Federal – 2013)

(35)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 O zoneamento ecológico-econômico tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

Certo.

De acordo com o artigo 3º do regulamento, o ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

14 – (Inédita – 2016)

É competência dos Estados a elaboração do zoneamento ambiental regional. Já aos Municípios compete elaborar o Plano Diretor, sendo prescindível observar os zoneamentos ambientais.

Errado.

De acordo com o art. 7º, IX da LC 140/2011, é competência da União elaborar o zoneamento ambiental de âmbito nacional e regional.

Já o art. 8º, IX, da mesma lei, dispõe que são ações administrativas dos Estados elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em conformidade com os zoneamentos de âmbito nacional e regional. Aos Municípios compete elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais, consoante disposto no art. 9º, IX da LC

(36)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 MEMOREX

Zoneamento Ambiental (Lei 6.803/80 e Decreto 4.297/02)

O Zoneamento ambiental, regulamentado pelo Decreto 4.297/02 como zoneamento ecológico-econômico (ZEE), é um dos instrumentos para a efetivação da Política Nacional do Meio Ambiente, consoante previsto no inciso II, do artigo 9º, da Lei 6.938/1981.

Definição

Segundo o artigo 2º, do Decreto 4.297/2002, o ZEE é o instrumento de organização do território a ser

obrigatoriamente

seguido na implantação de planos, obras e atividades públicas e privadas, estabelece medidas e padrões de proteção ambiental destinados a assegurar a qualidade ambiental, dos recursos hídricos e do solo e a conservação da biodiversidade, garantindo o desenvolvimento sustentável e a melhoria das condições de vida da população.

Objetivo Geral

De acordo com o artigo 3º do Dec. 4.297/02, o ZEE tem por objetivo geral organizar, de forma vinculada, as decisões dos agentes públicos e privados quanto a planos, programas, projetos e atividades que, direta ou indiretamente, utilizem recursos naturais, assegurando a plena manutenção do capital e dos serviços ambientais dos ecossistemas.

Zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição: Zonas de uso estritamente industrial (Art. 2º)

(37)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 industriais cujos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, ruídos, vibrações, emanações e radiações possam causar perigo à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações, mesmo depois da aplicação de métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, nos termos da legislação vigente.

Essas zonas deverão:

I - situar-se em áreas que apresentem elevadas capacidade de assimilação de efluentes e proteção ambiental, respeitadas quaisquer restrições legais ao uso do solo;

II - localizar-se em áreas que favoreçam a instalação de infraestrutura e serviços básicos necessários ao seu funcionamento e segurança;

III - manter, em seu contorno, anéis verdes de isolamento capazes de proteger as zonas circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e acidentes;

É vedado, nas zonas de uso estritamente industrial, o estabelecimento de quaisquer atividades não essenciais às suas funções básicas, ou capazes de sofrer efeitos danosos em decorrência dessas funções.

Zonas de uso predominantemente industrial (Art. 3º)

Destinam-se, preferencialmente, à instalação de indústrias cujos processos, submetidos a métodos adequados de controle e tratamento de efluentes, não causem incômodos sensíveis às demais atividades urbanas e nem perturbem o repouso noturno das populações.

Essas zonas deverão:

I - localizar-se em áreas cujas condições favoreçam a instalação adequada de infraestrutura de serviços básicos necessária a seu funcionamento e segurança;

II - dispor, em seu interior, de áreas de proteção ambiental que minimizem os efeitos da poluição, em relação a outros usos.

(38)

Prof. Rosenval Júnior Aula 02 que se situem, e com elas se compatibilizem, independentemente do uso de métodos especiais de controle da poluição, não ocasionando, em qualquer caso, inconvenientes à saúde, ao bem-estar e à segurança das populações vizinhas.

As zonas de uso industrial, independentemente de sua categoria, serão classificadas em (Art. 5º)

I - não saturadas

II - em vias de saturação III - saturadas

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Prof. Rosenval Júnior Aula 02

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