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FITOSSOCIOLOGIA DE UMA COMUNIDADE DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS EM MATO GROSSO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ENGENHARIA FLORESTAL

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA FLORESTAL

FITOSSOCIOLOGIA DE UMA COMUNIDADE DE

SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS

EM MATO GROSSO

QUEULA DIAS MACIEL

CUIABÁ-MT 2017

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QUEULA DIAS MACIEL

FITOSSOCIOLOGIA DE UMA COMUNIDADE DE

SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS

EM MATO GROSSO

ORIENTADOR: MsC. Rodrigo Adversi Silva

Monografia apresentada à disciplina de Trabalho de Curso do Departamento de Engenharia Florestal, da Faculdade de Engenharia Florestal – Universidade Federal de Mato Grosso, como parte das exigências para obtenção do titulo de Bacharel em Engenharia Florestal.

CUIABÁ, MT 2017

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iv

AGRADECIMENTOS

A Deus por me dar força, saúde e coragem à todo momento; Aos meus pais, Claiton Luiz Maciel e Edsonina Dias da Silva, e toda minha família pelo Apoio, confiança e suporte que me conduziram ao dia de hoje;

A Universidade Federal de Mato Grosso, a Faculdade de Engenharia Florestal e todos seus Mestres que me forneceram conhecimento e que me servem de inspiração todos os dias; Ao meu orientador pela ajuda. A todos os meus colegas que me acompanharam e ajudaram nessa

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v SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... VII

LISTA DE FIGURAS ... VIII

RESUMO ... IX

1. INTRODUÇÃO ... 10

1.1. REVISÃO DE LITERATURA ... 11

1.2. O BIOMA SAVANA (CERRADO) ... 11

1.3. DISTRIBUIÇÃODOBIOMASAVANA(CERRADO) ... 12

2.3 SAVANAFLORESTADA(CERRADÃO) ... 14

2.4 CHAPADADOSPARECIS ... 15

2.5 FITOSSOCIOLOGIA ... 16

2.6 ESTRUTURAHORIZONTALEPARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS ... 16 2.6.1 Frequência ... 17 2.6.2 Densidade ... 17 2.6.3 Dominância ... 17 2.6.4 Valor de importância ... 18 2.6.5 Valor de cobertura... 18 2.7 ÍNDICESDEDIVERSIDADE ... 19 2.8 ÍNDICESDESIMILARIDADE ... 19 2.9 AMOSTRAGEMDAVEGETAÇÃO ... 20

2.9.1 Formas, tamanhos e números de unidades amostrais ... 20

3 MATERIAL E MÉTODOS ... 21

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE PESQUISA ... 21

3.2 DENELIAMENTO AMOSTRAL ... 23

3.3 COLETA DOS DADOS E CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE INDIVÍDUOS ... 23

3.4 ANÁLISE DOS DADOS ... 23

3.5 RIQUEZA, DIVERSIDADE E SIMILARIDADE ... 25

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vi 4.1 SUFICIÊNCIA DE AMOSTRAGEM ... 26 4.2 RIQUEZA FLORÍSTICA... 27 4.3 ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA ... 29 4.4 DIVERSIDADE E SIMILARIDADE ... 34 5 CONCLUSÃO ... 36 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 37

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vii LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - ESTRUTURA HORIZONTAL DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, MATO GROSSO, BRASIL ... 31 TABELA 2 - RIQUEZA, DENSIDADE TOTAL DA AREA (IN.HA-1), ÁREA BASAL (M2.HA-1), E ÍNDICE DE SHANNON-WIENER (H`). PARA SAVANA FLORESTADA EM DIFERENTES LOCALIDADES E NA CHAPADA DOS PARECIS – MT. ... 35

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viii LISTA DE FIGURAS

Figura 1 MAPA DA DISPERSÃO DO CERRADO NO BRASIL (IBGE, 2007). ... 13 Figura 2- MAPA DA LOCALIZACÃO DA CHAPADA DOS PARECIS (IBGE) ... 15 Figura 3- MAPA DE LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ... 22 Figura 4- Curva do coletor do fragmento de Savana florestada município de Diamantino, estado de Mato Grosso, Brasil. ... 26 Figura 5- FAMÍLIAS MAIS REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, MATO GROSSO, BRASIL ... 29 Figura 6- VALOR DE COBERTURA DAS 20 ESPÉCIES MAIS REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, MATO GROSSO, BRASIL. ... 33 Figura 7- VALOR DE IMPORTÂNCIA DAS 20 ESPÉCIES MAIS REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, MATO GROSSO, BRASIL. ... 34

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ix RESUMO

DIAS MACIEL, QUEULA. FITOSSOCIOLOGIA DE UMA COMUNIDADE DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS – MT. 2017. Monografia (Graduação em Engenharia Florestal) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT. Orientador: MsC. Rodrigo Adversi Silva.

A Savana Tropical (Cerrado) se destaca, é considerada a savana mais rica do mundo em termos de biodiversidade. Em contra partida também é a savana mais ameaçada. Estima-se que 40% da sua área já está desmatada e que apenas 1,2% encontra-se em áreas de conservação. Por ser tão extensa e tão diversa ainda existe uma carência de informações ao seu respeito. Desta objetivou-se analisar a riqueza, diversidade e estrutura horizontal da vegetação arbórea da Savana Florestada na Chapada dos Parecis. Para isto, foram alocadas 10 parcelas de 10 x 100 m (Totalizando 10.000 m2), em isolinhas, e amostrados todos os indivíduos com diâmetro a altura da base (DAB) ≥ 5 cm. Para verificação da suficiência amostral, utilizou-se o estimador não paramétrico de Jacckknife, a diversidade pelo índice de Shannon e de Simpson. Foram amostradas 41 espécies arbóreas distribuídas em 36 gêneros de 23 famílias botânicas. As famílias que mais contribuíram para a riqueza foram Fabaceae e Myrtaceae. A comunidade arbórea de Savana Florestada da Chapada dos Parecis possui densidade de 450 indivíduos por hectare, e a área basal de 7.82 m2/ha. Um grupo de 10 espécies representa 69,11% do total dos indivíduos. A diversidade da vegetação arbórea, encontrada nas áreas estudadas foi de 3,03 nats/ind pelo índice de Shannon, e 0,80 pelo índice de Simpson o que indica alta diversidade florística para a comunidade arbórea estudada.

Palavras-chaves: estrutura horizontal, índices de diversidade, análise da vegetação.

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10 1. INTRODUÇÃO

O Cerrado brasileiro é considerado o segundo maior domínio vegetacional do Brasil, com aproximadamente 2.000.000 km² (RATTER et al. 1997, COUTINHO 2002).

O Cerrado é formado por um conjunto de hábitats distintos, que variam em grau de cobertura arbórea desde áreas completamente abertas, cobertas por vegetação graminóide, passando por formações savânicas até áreas com hábitats florestais (EITEN, 1993).

A alta diversidade de ambientes se reflete em uma elevada riqueza de espécies, com plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas e cipós, totalizando 12.356 espécies que ocorrem espontaneamente e uma flora vascular nativa (pteridófitas e fanerógamas) somando 11.627 espécies (Mendonça et al. 2008), sendo aproximadamente 44% da flora endêmica (KLINK & MACHADO 2005), tornando-o a savana tropical mais rica do mundo. Do mesmo modo, a diversidade da fauna é elevada. Existem cerca de 320.000 espécies de animais na região, sendo apenas 0,6% formada por vertebrados. Entre esses, os insetos têm posição de destaque com cerca de 90.000 espécies, representando 28% de toda a biota do Cerrado (AGUIAR et al. 2004).

O Cerrado destaca-se com relação à biodiversidade devido a sua grande extensão, sua heterogeneidade vegetal e por conter trechos das três maiores bacias hidrográfica da América do Sul (ALHO & MARTINS 1995; KLINK 1996). O Cerrado é notável também pela grande variação na fisionomia, Para a delimitação do bioma cerrado, Ribeiro e Walter (1998) destacam onze tipos fitofissionômicos: formações florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata Seca e Cerradão), formações savânicas (Cerrado stricto sensu, Parque Cerrado, Palmeiral e Vereda), formações campestres (Campo sujo, Campo rupestre e Campo limpo).

Apesar da sua importância, existe uma carência de informações, fisiológicas, ecológicas, florísticas e fitossociológicas, entre outras, acerca do Bioma Cerrado e em muitos locais não foram ainda feitas coletas de material botânico (FELFILI et al. 1993).

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Infelizmente também é a savana tropical mais ameaçada. Estima-se que cerca de 40% do bioma já se encontram convertidos em áreas sob uso antrópico (SANO et al., 2008) e apenas 1,2% em áreas oficialmente protegidas.

O conhecimento sobre a distribuição e organização da biodiversidade, nas comunidades do Cerrado, são ainda reduzidas. Estas informações são de grande importância para avaliar os impactos antrópicos, planejar a criação de unidades de conservação e a adoção de técnicas de manejo (FELFILI & SILVA JÚNIOR 2001).

1.1. REVISÃO DE LITERATURA

1.2. O BIOMA SAVANA (CERRADO)

O cerrado é a segunda maior formação vegetacional do Brasil, cobrindo cerca de 23% do território ou aproximadamente 2 milhões de km2 (FURLEY & RATTER 1988; RATTER et al. 1997). Sua área core cobre o planalto Central, estendendo-se até o Piauí e Maranhão, ocorrendo também em forma de disjunções nas regiões Norte e Nordeste e nos Estados de São Paulo e Paraná (EITEN 1972).

A área core do cerrado em geral está submetida a estacionalidade climática, cujo período seco, de maio a agosto, coincide com os meses mais frios do ano. Entretanto, devido à sua extensão territorial, esta vegetação é encontrada sob grande variação climática, desde precipitação média anual de menos de 800mm, no Nordeste do Brasil, a mais de 2.000mm no extremo Noroeste do Brasil, e temperatura média anual de 20º a 25ºC (FURLEY & RATTER 1988).

Variações climáticas (FURLEY & RATTER 1988), associadas a fatores edáficos e à ação do fogo (EITEN 1972; COUTINHO 1978), topografia e drenagem (FURLEY & RATTER 1988) são refletidas na grande variação fisionômica do cerrado.

Conseqüentemente, a riqueza e a diversidade florística também variam. Castro et al. (1999) estimaram que o cerrado teria de

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3.000 a 7.000 espécies lenhosas, apresentando padrão de variação lati-altitudinal. Porém, quando considerado apenas o estrato arbustivo- arbóreo, segundo Ratter et al. (1997) a diversidade alfa, em geral, não ultrapassa a 120 espécies por hectare, sendo menor ainda nas áreas disjuntas, como as localizadas na Amazônia. Como adaptação à sobrevivência durante o período de maior estiagem, algumas espécies apresentam formas de vida temporárias como hemicriptófitos, terófitos e geófitos (MANTOVANI & MARTINS 1988; BATALHA et al. 1997). Além disso, também ocorrem espécies que apresentam padrões fenológicos reprodutivos e síndromes de dispersão ajustados à estacionalidade climática. As espécies do estrato herbáceo florescem e frutificam ao final da estação chuvosa, enquanto as arbustivas e arbóreas o fazem no início da mesma (MANTOVANI & MARTINS 1988; BATALHA et al. 1997; BATALHA & MANTOVANI 2000).

As espécies anemocóricas, principalmente do estrato herbáceo, dispersam seus frutos na estação seca, enquanto as espécies zoocóricas, principalmente do estrato arbustivo-arbóreo, o fazem na estação chuvosa (BATALHA et al. 1997; BATALHA & MANTOVANI 2000; WEISER & GODOY 2001).

1.3. DISTRIBUIÇÃO DO BIOMA SAVANA (CERRADO)

A área do bioma Cerrado estende-se por mais de 20º graus de latitude e 15º de longitude, com altitudes que variam de 200 m, a exemplo da Baixada Cuiabana (MT), a mais de 1600 m, na Chapada dos Veadeiros (RIBEIRO e WALTER, 1998). Paisagens semelhantes são encontradas na Bolívia, Paraguai, Colômbia, Guiana, Suriname e Venezuela, recebendo outras denominações como Savanas e Llanos (RIBEIRO e WALTER, 1998).

As diferentes formas fisionômicas que ocorrem no bioma Cerrado incluem onze tipos principais enquadrados em: formações florestais (mata ciliar, mata de galeria, mata seca e cerradão), savânicas (Cerrado sensu stricto, parque de Cerrado, palmeiral e vereda) e

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campestres (campo sujo, campo limpo e campo rupestre). Segundo Ribeiro e Walter (1998) também os subtipos neste sistema são reconhecidos 25 tipos de vegetação.

FIGURA 1 MAPA DA DISPERSÃO DO CERRADO NO BRASIL (IBGE, 2007).

Uma característica inerente e essa heterogeneidade espacial do cerrado é a fragmentação da paisagem, em lugar da descontinuidade espacial, onde as diferentes fitofisionomias ocorrem em mosaicos de manchas de diferentes tamanho e origens (SILVA et al., 2006).

Assim, fragmentos de cerradão são oriundos tanto de manchas naturais dentro da paisagem heterogenia (OLIVEIRA-FILHO & RATTER 2002; FELFILI et al, 2004) quanto da intensificação do uso do solo e do processo de antropização (RIZZINI, 1997; HENRIQUES,2005; AQUINO & MIRANDA, 2008).

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Sabe-se que o bioma cerrado vem sofrendo, desde a metade do século passado, um grave processo de degradação e intensificação do uso do solo para fins agropastoris, e que, se não forem reduzidas as taxas de desmatamento, o brasil perdera o restante da cobertura vegetal remanescentes do cerrado (cerca de 50%) ( KLINK & MACHADO, 2005), SANO et al, 2010.). Mendonça et al. (2008) divulgaram que o Cerrado tem mais de 12 mil espécies vasculares, compondo a savana mais rica do mundo, sendo aproximadamente 35% de sua flora composta por espécies endêmicas, que representa 1,5% das espécies vegetais endêmicas do mundo (MYERS et al., 2000).

Em virtude do grau de ameaça da riqueza florística e da quantidade de espécies endêmicas, o Cerrado e apontado como um dos hotspots para conservação da biodiversidade mundial (MYERS et al., 2000; MITTERMEIER et al., 2005).

2.3 SAVANA FLORESTADA (CERRADÃO)

O cerradão encontra-se nos chapadões ou nas encostas úmidas (FERNANDES, 2000). Ratter et al. (1977) Observaram que o cerradão pode apresentar uma grande variação fisionômica com matas baixas com altura entre 6 e 7m, com cobertura de dossel parcialmente fechada, até cerradões mais altos com 15 a 20m de altura.

Fisionomicamente, o cerradão apresenta um dossel predominantemente contínuo com cobertura entre 50% e 90% (RIBEIRO & WALTER, 2008), em que as copas das arvores tocam-se, denotando um aspecto fechado (RIZZINI, 1997).

Esta fitofisionomia geralmente apresenta três estratos distinguíveis: arbóreo, arbustivo e herbáceo (RIBEIRO & WALTER, 2008). O Cerradão ainda pode ser identificado por outras características fisiônomicas: as arvores, mesmo aquelas comum em cerrado stricto sensu, apresentam no cerradão fuste reto com ramificações mais altas (WAIBEL,1948) e ritidoma mais fino, sendo menos adaptadas a passagem de fogo (RATTER, 1992).

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O Cerradão se destaca das demais fitofisionomias florestais com aspectos xeromórficos (RIBEIRO & WALTER, 2008).

2.4 CHAPADA DOS PARECIS

Envolve uma extensa área que se estende desde o leste de Mato grosso ate o sudeste de Rondônia, Possui presença de grandes extensões de terrenos planos e elevados, assim como de montanhas, cachoeiras, rios e vales. O Clima é tropical e equatorial úmido. A elevação média é de 800 metros de altitude.

A Vegetação consiste em Floresta Amazônica (em Rondônia) e Cerrado (em Mato Grosso). Há também áreas de floresta tropical, principalmente no Mato Grosso.

A hidrografia na região da Chapada dos Parecis está localizada na Bacia Amazônica. Os principais rios são: rio Ji-Paraná, Juruena, Papagaio, do Sangue e Guaporé.

FIGURA 2- MAPA DA LOCALIZACÃO DA CHAPADA DOS PARECIS (IBGE)

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16 2.5 FITOSSOCIOLOGIA

Fitossociologia é um ramo da geobotânica que se ocupa do estudo quantitativo da composição florística, estrutura, funcionamento, dinâmica, distribuição e relações ambientais das comunidades vegetais.

Para Odum (1959), a fitossociologia é o estudo quantitativo da estrutura da vegetação, onde seus principais objetivos são a descrição, a definição dos padrões, e a classificação da comunidade vegetal.

Em estudos da fitossociologia, uma unidade de amostra ou parcela consiste no espaço físico onde são observadas e medidas as características qualitativas e quantitativas de uma população ou comunidade vegetal (FINGER, 2008).

Para Husch et al. (1982), a amostragem consiste em observar uma parte da população para que se possa obter estimativas representativas do todo. Sendo assim, é necessário efetuar amostragens e estimar o valor dos parâmetros da população. Segundo Sampaio et al. (1996) os estudos fitossociológicos contribuem conhecimento. Informações obtidas de levantamentos fitossociológicos da estrutura das comunidades, bem como o conhecimento da flora regional, subsidiando desta forma, o manejo, a recuperação e/ou conservação dos ecossistemas.

2.6 ESTRUTURA HORIZONTAL E PARÂMETROS FITOSSOCIOLÓGICOS

Entende-se como estrutura horizontal a organização e distribuição espacial dos indivíduos no relevo. A estrutura horizontal compreende os valores de densidade, frequência, dominância, porcentagem de importância e porcentagem de cobertura (LAMPRECHT, 1962; FINOL, 1971). Referem-se aos valores e índices obtidos a partir dos dados coletados em campo. Os principais parâmetros utilizados estão descritos a seguir.

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17 2.6.1 Frequência

De acordo com Finger (2008) a frequência é o parâmetro que indica como a espécie se encontra distribuída sobre uma determinada comunidade, Segundo Müeller-Dombois e Ellenberg (1974), a frequência relativa é a proporção, expressa em porcentagem, entre a frequência de cada espécie e frequência total por hectare. Bonetes (2003) mencionou que através dos índices de abundância e da frequência é possível analisar a estrutura horizontal, quantificando a participação de cada espécie em relação às outras e assim verificar a sua forma de distribuição espacial. Sendo assim, se uma espécie está presente em todas as unidades amostrais, a sua frequência é de cem por cento (FINGER, 2008).

A frequência absoluta (FA) compreende a relação entre o número de unidades amostrais em que determinada espécie ocorre com o número total de unidades amostradas, expressa em porcentagem; Frequência Relativa (FR) é a proporção, expressa em porcentagem, entre a Frequência absoluta de determinada espécie e a soma das frequências absolutas de todas as espécies por hectare (DAUBENMIRE, 1968).

2.6.2 Densidade

A densidade o número de indivíduos de cada espécie dentro de uma comunidade vegetal, por unidade de área (Martins, 1991 e Bonetes 2003).

A densidade absoluta corresponde ao número total de indivíduos de uma espécie e a densidade relativa indica a participação de cada espécie em porcentagem do número total de árvores levantadas (FINGER, 2008). Para Daubenmire (1968) e Müeller-Dombois e Ellenberg (1974), a densidade basicamente se refere ao número de indivíduos de determinada espécie por unidade de área.

2.6.3 Dominância

De acordo com Finger (2008), a dominância é a taxa de ocupação da unidade de área (hectare) pelos indivíduos de dada espécie

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e representa a soma de todas as projeções horizontais dos indivíduos pertencentes à mesma espécie. Este parâmetro pode ser estimado nas formas absoluta e relativa (NAPPO, 1999). A Dominância Absoluta de uma espécie consiste na soma da área basal de todos os indivíduos de dada espécie, presentes na amostragem. Dominância Relativa é a relação percentual entre a área basal total da espécie e a área basal total por hectare (MÜELLER-DOMBOIS e ELLENBERG, 1974).

2.6.4 Valor de importância

A somatória dos parâmetros quantitativos de densidade, dominância e frequência relativas de cada espécie pode ser expressa em uma única e simples expressão, calculando assim o valor de importância (DURIGAN, 1999).

Lamprecht (1990) despontou que através do Valor de Importância, é possível comparar os "pesos ecológicos" das espécies dentro de determinado tipo florestal. Valores semelhantes obtidos para os valores de importância das espécies mais características podem ser uma indicação da igualdade ou, pelo menos, semelhança das comunidades quanto à composição, estrutura, sítio e dominância.

O valor de importância revela, por meio dos pontos alcançados por uma dada espécie, sua posição sociológica na comunidade analisada e é dado pelo somatório dos parâmetros de frequência relativa, densidade relativa e dominância relativa de determinada espécie, refletindo, assim, sua importância ecológica no local (FELFILI e RESENDE, 2003).

2.6.5 Valor de cobertura

O valor de cobertura corresponde à combinação dos valores relativos de densidade e dominância, de cada espécie (SCOLFORO e MELLO, 1997). Para Müeller-Dombois e Ellenberg (1974) este valor é definido como a projeção vertical da copa ou das raízes de uma espécie sobre o solo. Sendo assim a importância de uma espécie se caracteriza pelo número de árvores e suas dimensões (abundância e dominância)

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não levando em consideração se elas apareçam isoladas ou em grupos (BONETES, 2003).

2.7 ÍNDICES DE DIVERSIDADE

A diversidade corresponde à quantidade e variedade de espécies de uma determinada comunidade, habitat ou região. A diversidade pode ser subdividida em dois grupos: Riqueza e Uniformidade. A riqueza refere-se ao número de espécies presentes em uma determinada área, enquanto que a uniformidade diz respeito a distribuição de indivíduos entre as espécies, em uma área.

Existem vários índices que a quantificam e permitem a comparação entre os diferentes tipos de vegetação, sendo que os mais utilizados são os de Índices de diversidade de Shannon-Weaver e Simpson. O Índice de diversidade de Shannon-Weaver considera igual peso entre as espécies raras e abundantes (MAGURRAN, 1988) enquanto o de Simpson mede a probabilidade de 2 (dois) indivíduos, selecionados ao acaso na amostra, pertencer à mesma espécie (BROWER e ZARR, 1984).

2.8 ÍNDICES DE SIMILARIDADE

Os índices de similaridade contemplam as diferenças de composição vegetal entre a abundância-dominância das espécies encontradas (CAPELO, 2003). Em função do número de espécies, os índices de similaridade revelam o grau de semelhança entre comunidades vegetais (DURIGAN, 1999).

O primeiro modelo utiliza o critério de presença e ausência de espécies vegetais, e que pondera similaridades, permitindo, em alguma medida, mensurar esquemas hierárquicos de importância das espécies Este critério baseia-se na valorização das espécies, não considerando sua expressão quantitativa. O segundo modelo mede a similaridade através dos valores de importância ponderados sob critérios mais próprios da expressão das biocenoses. A análise se baseia na importância ecológica do número de indivíduos por espécie (FINGER 2008).

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20 2.9 AMOSTRAGEM DA VEGETAÇÃO

A amostragem da vegetação consiste em observar uma parte da comunidade para que se possa obter estimativas representativas do todo. Sendo assim, é necessário efetuar amostragens para inferir parâmetros sobre a comunidade (HUSCH et al., 1982).

A vegetação pode ser avaliada tanto de forma qualitativa quanto quantitativamente, através da aplicação de diferentes métodos de amostragem. À aplicação desses métodos dependerá do tempo, recursos disponíveis, fitofisionomia da área de estudo, bem como das variações da estrutura da vegetação, para que assim, ao seu final, se obtenham valores qualitativos e quantitativos de uma unidade amostral (DIAS, 2005).

Em estudos da fitossociologia, uma unidade de amostra ou parcela consiste no espaço físico onde são observadas e medidas as características qualitativas e quantitativas de uma população ou comunidade vegetal (FINGER, 2008).

2.9.1 Formas, tamanhos e números de unidades amostrais Para a determinação da forma e tamanho ideal das unidades amostrais exige obedecer a uma série de premissas que devem ser consideradas, a exemplo o número de indivíduos (BONETES, 2003). Sabe-se que a forma das unidades de amostra é muito variável de acordo com o método de parcelas, portanto a escolha da mesma depende do objetivo do estudo e do tipo de vegetação a analisar (FINGER, 2008). Dessa forma, se sugere que o tipo de amostragem deve ser determinado de acordo com a natureza dos organismos a serem investigados (FELFILI et al., 2005).

A forma e o tamanho das unidades de amostra têm sido decididos muito mais pela praticidade e operacionalidade de sua localização e demarcação em campo do que qualquer outra argumentação que possa surgir (PÉLLICO NETTO e BRENA, 1993; 1997). Portanto, o tamanho mínimo a ser considerado por uma unidade

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amostral deve refletir a estrutura da comunidade estudada, assim a sua amostragem deve ser suficientemente grande para representar de forma transparente e adequada a diversidade da área objeto (FELFILI et al., 2005).

Estudos como de Müeller-Dombois e Ellenberg (1974), indicaram que o número de parcelas essenciais nos levantamentos fitossociológicos é dependente da diversidade florística da área a ser estudada.

O uso da curva espécie/área é um método muito utilizado para determinação do número de parcelas, onde se constrói um gráfico com um eixo com o número acumulado de espécies encontradas em relação ao aumento progressivo da área amostrada é registrado em um sistema de eixos coordenados. Para a determinação da área mínima de levantamento que corresponde ao ponto onde a curva torna-se praticamente horizontal, ou seja, de estabilização e um aumento da área de amostragem não implica em um acréscimo significativo no número de espécies (MÜELLER-DOMBOIS e ELLENBERG,1974).

Considerando que as espécies florestais possuem distribuição livre, o método Jackknife consiste em um teste não paramétrico que reduz as tendências de dados deste tipo distribuição (ANDRADE e HIGUSHI, 2009). Portanto, recentes trabalhos (ZHANG et al., 2013; LOPES et al.2011; MARACAHIPES et al., 2011) mostraram que este modelo não-paramétrico é bastante eficiente para estimar a riqueza de espécies e determinar a suficiência de amostragem.

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Caracterização do local de pesquisa

A área de estudo localiza-se em uma propriedade rural denominada Fazenda São Francisco, na Chapada dos Parecis no município de Diamantino, na região médio norte do estado de Mato Grosso.

A classificação do clima é Aw segundo a Köppen e Geiger. Em Diamantino a temperatura média é 25.8 °C. 1705 mm é o valor da

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pluviosidade média anual. O solo e classificado comoLatossolos Vermelhos Distróficos, são solos minerais com teores médios a altos de Fe2O3.

Possuem textura argilosa, muito argilosa ou média. Suas condições físicas aliadas ao relevo plano ou suavemente onduladas favorecem sua utilização para a agricultura. Os de textura média são mais pobres e podem ser degradados facilmente por compactação e erosão.

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23 3.2 Deneliamento amostral

O tipo de amostragem utilizada foi o de Aleatória Simples, sendo o tipo de amostragem probabilística mais antiga e mais utilizada atualmente, tendo como característica básica a possibilidade de se amostrar qualquer porção de vegetação, pois todas as parcelas possíveis na área em estudo tem a mesma chance de serem sorteadas para realização do inventario florestal.

Foram escolhidas 10 parcelas, cada parcela de 10 x 100 m, totalizando 1 hectare.

3.3 Coleta dos dados e critérios para inclusão de indivíduos

Em cada sub-parcela foi realizado inventário incluindo-se todos os indivíduos com DAS30cm (Diâmetro à altura do solo) > 5cm. Utilizou-se

como parâmetro o Diâmetro à altura do solo pelo fato de muitos troncos de árvores do Cerrado bifurcarem-se próximos ao solo.

Todas as árvores foram medidas e plaqueadas seguindo um caminhamento no interior da parcela que facilite a localização das plantas em inventários subsequentes.

As espécies bem conhecidas foram identificadas no campo. As demais espécies tiveram seu material botânico coletado para posterior identificação. A identificação do material botânico foi realizada por padrões clássicos utilizados pela taxonomia, com base em caracteres morfológicos florais e vegetativos, com a utilização de coleções botânicas, pela comparação de exsicatas coletadas com material catalogado no Herbário Central da Universidade Federal de Mato Grosso, e também pela consulta à literatura e especialistas.

3.4 Análise dos dados

Para análise da estrutura horizontal da vegetação foi estimados os parâmetro fitossociológicos para valores absolutos e relativos de densidade, frequência e dominância. A soma desses parâmetros resultou no valor de importância (VI) das espécies. As estimativas serão realizadas

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24

de acordo com a proposta por Mueller-Dombois E Ellenberg (1974), com a utilização das seguintes fórmulas:

NAT

NA

FA

i i

100

N i i i i

FA

FA

FR

1

100

A

U

N

DA

i i

N

n

DR

i

100

i

A

U

g

DoA

N i i i 1

G

g

DoR

N i i i 1

100

Em que: FAi = freqüência absoluta em %, NAi = número de parcelas que ocorre uma dada espécie, NAT = número total de parcelas, FRi = freqüência relativa em %, FAi = freqüência absoluta de determinada espécie, FA = somatória das freqüências absolutas de todas as espécies, DAi = densidade absoluta de determinada espécie (número de indivíduos ha-1), Ni = número total de indivíduos amostrados, U = unidade de área (ha), A = área amostrada (m2), DRi = densidade relativa de determinada (%) espécie, ni = número de indivíduos de determinada espécie, N = número de indivíduos amostrados em todas as espécies, DoAi = dominância absoluta de determinada espécie (área basal m2.ha-1), DoRi = dominância relativa de determinada espécie (%), gi = área basal da espécie (m2) e G = área basal total (m2).

O valor de importância (VI) e o valor de cobertura (VC) foram calculados segundo Kent e Coker (1992), por meio das seguintes fórmulas: i i i i

FR

DR

DoR

VI

VC

i

DR

i

DoR

i

(25)

25

Em que: VIi = valor de importância de determinada espécie e VCi = valor de cobertura de determinada espécie.

3.5 Riqueza, diversidade e similaridade

A riqueza de espécie foi definida como número total de espécies amostradas (PEET, 1974). Para análise da diversidade da área, foram calculados os índices de diversidade de Shannon-Weaver (H’) e Simpson (D). O índice de Shannon-Weaver (H’) varia de 0 a valores positivos, estando de modo geral entre 1,5 e 3,5, raramente ultrapassando 5,0 (MARGURRAN, 1988).

Para o cálculo do Índice de diversidade de Shannon, foi utilizada a seguinte equação:

N

n

N

n

H

i

.

ln

i

em que: H’ = Índice de Shannon, ni = número de indivíduos da

i-ésima espécie e N = número total de indivíduos.

O Índice de diversidade de Simpson foi determinado pela equação:





1

1

1

N

N

n

n

D

i i N i

Em que: D = Índice de Simpson, ni = o número de indivíduos na i-ésima espécie e N o número total de indivíduos. À medida que D se incrementa, a diversidade decresce e o índice de Simpson é, portanto, expresso normalmente como 1-D.

Todas as análises foram realizadas utilizando o programa Microsoft Exel.

(26)

26 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Suficiência de amostragem

Por meio da construção da curva média de acumulação de espécies através do estimador não-paramétrico Jackknife obteve-se uma estimativa de riqueza de 41 espécies para a comunidade estudada. Na curva espécie área ilustrada na figura 4, observa-se que a partir de 8 unidades amostrais amostradas (8.000 m2) de área amostrada, ocorreu a estabilização da assíntota, considerando o desvio padrão do número de espécies amostradas, ou seja, a amostragem total de 10.000 m2 (1 ha) foi suficiente para estimar a riqueza de espécies.

Trabalhos desenvolvidos em Cerrado em outras localidades, usando o método de amostragem em área fixa, indicam que áreas de um hectare, com parcelas dispostas aleatoriamente, são suficientes para a amostragem. (FELFILI et al.,1993; FELFILI e SILVA JÚNIOR, 1993, FELFILI et al.1994, 1997).

FIGURA 4- CURVA DO COLETOR DO FRAGMENTO DE SAVANA FLORESTADA MUNICÍPIO DE DIAMANTINO, ESTADO DE MATO GROSSO, BRASIL.

(27)

27 4.2 Riqueza florística

Foram amostrados na comunidade de Savana florestada na Chapada dos Parecis, um total de 450 indivíduos com DAB ≥5cm, com uma riqueza florística de 41 espécies arbóreas distribuídas em 36 gêneros e 23 famílias botânicas. As famílias que mais contribuíram para a riqueza foram Fabaceae com 6 espécies, Myrtaceae com 5 espécies, Vochysiaceae com 4 espécies, Chrysobalanaceae com 3 espécies, Annonaceae, Euphorbiaceae e Lauraceae com 2 espécies cada uma e 1 espécie não foi identificada.

QUADRO 1- ESPÉCIES DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, DIAMANTINO, MATO GROSSO, BRASIL, COM RESPECTIVAS FAMÍLIAS, NOMES CIENTÍFICOS E POPULARES.

Família Nome Cientifico Nome Comum

Anacardiaceae Tapirira guianensis Aubl. Pombeiro

Annonaceae Rollinia sp. Pinha

Xylopia amazonica R.E. Fr. Pindaiba-vermelha Apocynaceae Himatanthus sucuuba (Spruce ex

Müll. Arg.) Woodson

Sucuuba Burseraceae Protium heptaphyllum (Aubl.)

Marchand

Amescla-breu Caryocaraceae Caryocar brasiliense Cambess. Pequi

Chrysobalanaceae Licania parviflora Benth. Oiti Couepia grandiflora (Mart. &

Zucc.) Benth. ex Hook. f.

Fruta-de-ema Hirtella grandulosa Bosta-de-rato Combretaceae Buchenavia tomentosa Eichler Mirindiba Euphorbiaceae Maprounea guianensis Aubl. Vaquinha

Sapium haematospermum Müll. Arg.

Sarã-de-leite Fabaceae Sclerolobium paniculatum Vogel Justa-conta

Copaifera langsdorffii Desf. Copaiba Vatairea macrocarpa (Benth.)

Ducke

Angelim-amargoso Pterodon emarginatus Vogel

Sucupira-amarela Dimorphandra mollis Benth. Fava-de-anta

(28)

28

Inga laurina (Sw.) Willd. Ingá Humiriaceae Sacoglottis mattogrossensis

Malme

Chorona

Lauraceae Nectandra sp. Canela-cheirosa

Ocotea sp. Ocotea sp.

Malpighiaceae Byrsonima crassifolia (L.) Kunth Murici-rosa Melastomataceae Miconia cuspidata Mart. ex Naudin Chumbinho Metteniusaceae Emmotum nitens (Benth.) Miers Sobre Myrtaceae Myrcia splendens (Sw.) DC.

Coração-de-negro Myrcia multiflora Griseb. Araçá Myrcia fallax (Rich.) DC. Goiabinha

Eugenia florida DC. Guamirim

Eugenia bimarginata DC. Casca-escamosa Myristicaceae Virola sebifera Aubl. Pau-de-sebo Nyctaginaceae Guapira gracilifolia Maria-mole Peraceae Chaetocarpus echinocarpus (Baill.)

Ducke

Figueirinha Proteaceae Roupala montana Aubl. Carne-de-vaca

Sapindaceae Cupania sp. Cupania sp.

Sapotaceae Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre

Boca-de-sapo Simaroubaceae Simarouba versicolor A. St.-Hil. Pau-de-perdiz Vochysiaceae Vochysia haenkeana Mart. Cambara-liso

Qualea parviflora Mart. Pau terrinha Qualea multiflora Mart. Pau-terrinha-liso

Vochysia sp. Vochysia sp.

Indeterminada Indeterminada1 Indeterminada1

Os resultados confirmam informações de Solorzano (2011), Felfili et al (1994), Marimon et al., (2006) que também encontraram as mesmas famílias, sendo essas as mais bem representadas em estudos da Savana Florestada Fabaceae, Vochysiaceae, Lauraceae e Myrtaceae.

A composição geral da vegetação de Savana Florestada possui elementos típicos, como Qualea parviflora, Qualea multiflora, Roupala montana, Vatairea macrocarpa, Copaifera langsdorffii, Caryocar brasiliens, Sclerolobium paniculatum entre outras.

(29)

29

FIGURA 5- FAMÍLIAS MAIS REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, MATO GROSSO, BRASIL

4.3 Estrutura fitossociológica

A comunidade arbórea de Savana Florestada possui densidade de 450 indivíduos por hectare, e a área basal de 7,82 m2.ha-1. Estes valores são inferiores aos obtidos por outros autores em Savana Florestada em outras regiões do país (Tabela 1). Solorzano (2011) que, estudando 6 áreas de Cerradão no Brasil, encontrou uma média de 1241 indivíduos por hectare e uma área basal que variou de 22,45 a 12,83 m2.ha-1 , adotando um DAS30cm (Diâmetro à altura do solo) > 5cm. Não

há uma padronização para o critério de inclusão, vários autores utilizam DAB≥5cm, DAS30cm> 5cm e DAP> 5cm. E comparam os valores obtidos

entre esses vários diâmetros. Com uma padronização facilitaria a comparação dos dados e seria possível obter resultados mais homogêneos para avaliar e fazer comparações.

Pela ordenação do valor de importância, as espécies mais significativas são: Protium heptaphyllum, Sacoglottis mattogrossensis, Emmotum nitens, Tapirira guianensis, Chaetocarpus echinocarpus, Byrsonima crassifolia, Sclerolobium paniculatum, Miconia cuspidata, Vochysia haenkeana, Simarouba versicolor. As dez espécies mais

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80%

(30)

30

amostradas representam 69,11 % do total dos indivíduos e 92,83 % da área basal por hectare. Esta característica, de um grupo pequeno de espécies dominar a comunidade é característica em savanas tropicais, fato descrito por diversos autores (FELFILI e SILVA JÚNIOR, 1993; FELFILI et al., 1994; FELFILI, 1997; ROSSI et al., 1998; PIRES et al., 1999; FELFILI et al., 2002, FINGER, 2008; OESTREICH FILHO, 2014).

(31)

31

TABELA 1 - ESTRUTURA HORIZONTAL DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, MATO GROSSO, BRASIL.

Nome Científico DA DR DoA DoR FA FR IVC IVI

(in/ha) (%) (m2/ha) (%) (%) (%) (%) (%) Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand 79 17,56 1,39 17,83 100,00 6,76 35,38 42,14

Sacoglottis mattogrossensis Malme 65 14,44 1,33 17,05 100,00 6,76 31,50 38,25

Emmotum nitens (Benth.) Miers 38 8,44 0,90 11,56 100,00 6,76 20,00 26,76

Tapirira guianensis Aubl. 31 6,89 0,49 6,28 70,00 4,73 13,16 17,89

Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke 24 5,33 0,47 6,04 60,00 4,05 11,37 15,43

Byrsonima crassifolia (L.) Kunth 19 4,22 0,44 5,68 70,00 4,73 9,90 14,63

Sclerolobium paniculatum Vogel 23 5,11 0,33 4,20 60,00 4,05 9,31 13,37

Miconia cuspidata Mart. ex Naudin 18 4,00 0,20 2,59 70,00 4,73 6,59 11,32

Vochysia haenkeana Mart. 17 3,78 0,20 2,56 70,00 4,73 6,34 11,07

Simarouba versicolor A. St.-Hil. 14 3,11 0,20 2,55 70,00 4,73 5,66 10,39

Copaifera langsdorffii Desf. 8 1,78 0,22 2,86 50,00 3,38 4,64 8,02

Rollinia sp. 13 2,89 0,17 2,12 40,00 2,70 5,01 7,71

Qualea parviflora Mart. 9 2,00 0,11 1,41 50,00 3,38 3,41 6,79

Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke 7 1,56 0,12 1,48 50,00 3,38 3,04 6,42

Myrcia splendens (Sw.) DC. 8 1,78 0,10 1,24 50,00 3,38 3,02 6,40

Cupania sp. 9 2,00 0,18 2,29 30,00 2,03 4,29 6,31

Maprounea guianensis Aubl. 8 1,78 0,08 1,08 50,00 3,38 2,86 6,24

Nectandra sp. 9 2,00 0,17 2,18 20,00 1,35 4,18 5,53

(32)

32

Licania parviflora Benth. 6 1,33 0,10 1,23 30,00 2,03 2,56 4,59

Pterodon emarginatus Vogel 4 0,89 0,06 0,75 30,00 2,03 1,63 3,66

Myrcia multiflora Griseb. 4 0,89 0,07 0,93 20,00 1,35 1,82 3,17

Qualea multiflora Mart. 3 0,67 0,03 0,43 30,00 2,03 1,10 3,13

Couepia grandiflora (Mart. & Zucc.) Benth. ex Hook. f. 3 0,67 0,03 0,44 20,00 1,35 1,11 2,46 Micropholis venulosa (Mart. & Eichler) Pierre 2 0,44 0,03 0,39 20,00 1,35 0,83 2,18

Caryocar brasiliense Cambess. 2 0,44 0,02 0,31 20,00 1,35 0,75 2,11

Vochysia sp. 2 0,44 0,07 0,84 10,00 0,68 1,28 1,96

Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) Woodson 3 0,67 0,04 0,50 10,00 0,68 1,17 1,84

Dimorphandra mollis Benth. 2 0,44 0,04 0,51 10,00 0,68 0,96 1,63

Hirtella grandulosa 2 0,44 0,02 0,24 10,00 0,68 0,68 1,36

Virola sebifera Aubl. 2 0,44 0,02 0,21 10,00 0,68 0,65 1,33

Guapira gracilifolia 1 0,22 0,02 0,22 10,00 0,68 0,45 1,12

Buchenavia tomentosa Eichler 1 0,22 0,02 0,22 10,00 0,68 0,44 1,11

Myrcia fallax (Rich.) DC. 1 0,22 0,01 0,17 10,00 0,68 0,39 1,07

Eugenia florida DC. 1 0,22 0,01 0,17 10,00 0,68 0,39 1,07

Sapium haematospermum Müll. Arg. 1 0,22 0,01 0,14 10,00 0,68 0,36 1,04

Indeterminada1 1 0,22 0,01 0,12 10,00 0,68 0,35 1,02

Eugenia bimarginata DC. 1 0,22 0,01 0,10 10,00 0,68 0,33 1,00

Ocotea sp. 1 0,22 0,01 0,10 10,00 0,68 0,32 1,00

Inga laurina (Sw.) Willd. 1 0,22 0,01 0,10 10,00 0,68 0,32 1,00

Xylopia amazonica R.E. Fr. 1 0,22 0,01 0,09 10,00 0,68 0,31 0,99

TOTAL 450,00 100,00 7,82 100,00 1480,00 100,00 200,00 300,00

DA = Densidade Absoluta; DR = Densidade Relativa; DoA = Dominância Absoluta; DoRi = Dominância Relativa;FA= Frequência Absoluta, FR = Frequência

(33)

33

FIGURA 6- VALOR DE COBERTURA DAS 20 ESPÉCIES MAIS REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, MATO GROSSO, BRASIL.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 Protium heptaphyllum (Amescla-breu)

Sacoglottis mattogrossensis (Chorona) Emmotum nitens (Sobre) Tapirira guianensis(Pombeiro) Chaetocarpus echinocarpus (Figueirinha) Byrsonima crassifolia (Murici-rosa) Sclerolobium paniculatum (Justa-conta) Miconia cuspidata (Chumbinho) Vochysia haenkeana (Cambará-liso) Simarouba versicolor (Pau-de-perdiz) Copaifera langsdorffii (Copaíba) Rollinia sp. (Pinha) Qualea parviflora (Pau-terrinha) Vatairea macrocarpa (Angelim-amargoso) Myrcia splendens (Coração-de-negro) Cupania sp. Maprounea guianensis (Vaquinha) Nectandra sp. (Canela-cheirosa) Roupala montana (Carne-de-vaca) Licania parviflora (Oiti)

(34)

34

FIGURA 7- VALOR DE IMPORTÂNCIA DAS 20 ESPÉCIES MAIS REPRESENTATIVAS DA COMUNIDADE ARBÓREA DE SAVANA FLORESTADA NA CHAPADA DOS PARECIS, MATO GROSSO, BRASIL.

4.4 Diversidade e Similaridade

A diversidade da vegetação arbórea, encontrada nas áreas estudadas foi de 3,03 nats/ind pelo índice de Shannon, e 0,80 pelo índice de equabilidade de Simpson o que indica alta diversidade florística para a comunidade arbórea estudada. Trabalhos presentes na tabela abaixo realizados em comunidades de Savana Florestada demonstram que o índice de Shannon varia entre 2,92 a 4,00.

0 10 20 30 40 50 Protium heptaphyllum (Amescla-…

Sacoglottis mattogrossensis… Emmotum nitens (Sobre) Tapirira guianensis(Pombeiro)

Chaetocarpus echinocarpus… Byrsonima crassifolia (Murici-rosa)

Sclerolobium paniculatum (Justa-… Miconia cuspidata (Chumbinho) Vochysia haenkeana (Cambará-liso)

Simarouba versicolor (Pau-de-… Copaifera langsdorffii (Copaíba)

Rollinia sp. (Pinha) Qualea parviflora (Pau-terrinha)

Vatairea macrocarpa (Angelim-… Myrcia splendens (Coração-de-…

Cupania sp. Maprounea guianensis (Vaquinha) Nectandra sp. (Canela-cheirosa) Roupala montana (Carne-de-vaca) Licania parviflora (Oiti)

(35)

35

TABELA 2 - RIQUEZA, DENSIDADE TOTAL DA AREA (IN.HA-1), ÁREA BASAL (M2.HA-1) E ÍNDICE DE SHANNON-WIENER (H`). PARA SAVANA FLORESTADA EM DIFERENTES LOCALIDADES E NA CHAPADA DOS PARECIS – MT.

Local Esta do Riqu eza DTAi n/ha Área basal (m2/ha ) Shannon-Wiener (H`) Diâmetro Referência Chapada dos Parecis MT 41 450 7,82 3,03 DAB≥5cm PRESENTE ESTUDO Uberlândi a MG 56 1117 19,3 2,92 DAP≥5cm (Guilherme & Nakajima, 2007) Dois Irmãos de Buritis MS 49 1029 16,55 3,06 DAB ≥5cm (Solarzano, 2011) Paracatu MG 81 1382

18,03 3,21 DAB≥5cm (Felfilli et al., 1994) Riberão Cascalhei ra MT 49 2130 18,05 3,38 DAP≥5cm (Marimon et al., 2006) Riberão Cascalhei ra MT 51 1850 13,31 3,5 DAP≥5cm (Marimon et al., 2006) Rio Conceiçã o TO 77 652 12,83 3,61 DAB≥5cm (Solorzano, 2011) Paracatu MG 109 1398 22,75 3,86 DAB≥5cm (Solorzano,

2011) ARIE Cerradão , Brasilia DF 106 1493 22,08 3,85 DAB≥5cm (Solorzano, 2011) PEA MT 124 1732 22,45 4,00 DAB≥5cm (Solorzano,

(36)

36 5 CONCLUSÃO

A Savana Florestada na Chapada dos Parecis – MT, possui padrões de diversidade e riqueza na média dos valores encontrados em outras regiões de Savana Florestada do Brasil.

As Famílias mais encontradas na comunidade arbórea foram Fabaceae, Vochysiaceae, Lauraceae e Myrtaceae.

A diversidade da vegetação arbórea, encontrada na área estudada foi de 3,03 nats/ind pelo índice de Shannon, e 0,80 pelo índice de equabilidade de Simpson.

Pela ordenação do valor de importância, as espécies mais significativas são: Protium heptaphyllum, Sacoglottis mattogrossensis, Emmotum nitens, Tapirira guianensis, Chaetocarpus echinocarpus, Byrsonima crassifolia, Sclerolobium paniculatum, Miconia cuspidata, Vochysia haenkeana, Simarouba versicolor.

Estudos que correlacionem a estrutura da vegetação com características ambientais devem ser desenvolvidos para compreensão da influência destes fatores sobre a distribuição das espécies, bem como potenciais de exploração e manejo.

(37)

37 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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