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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

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-MARINHA DO BRASIL

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FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES NÚMERO DA MODIFICAÇÃO EXPEDIENTE QUE A DETERMINOU E RESPECTIVA DATA PÁGINAS AFETADAS DATA DA ALTERAÇÃO RUBRICA Mod 1 Portaria nº 45/DPC, de 23 de março de 2012 2-B-1 29/03/2012

(3)

- III - NORMAM-27/DPC

ÍNDICE

PÁGINAS

Folha de Rosto... I Folha de Registro de Modificações ... II Índice... III

CAPÍTULO 1 - VISTORIAS E HOMOLOGAÇÃO

0101 - Propósito ... 1-1 0102 - Legislação correlata... 1-1 0103 - Definições... 1-1 0104 - Vistorias ... 1-3 0105 - Saída e regresso das AJB de plataforma homologada... 1-5 0106 - Despesas sob a responsabilidade do Requerente... 1-6 0107 - Condições de realização das vistorias... 1-6 0108 - Processo de Homologação... 1-6 0109 - Certificado de Manutenção das Condições Técnicas... 1-7 0110 - Casos não previstos... 1-7

CAPÍTULO 2 - PROJETO DO HELIPONTO

0201 - Requisitos fundamentais... 2-1 0202 - Localização do heliponto... 2-1 0203 - Dimensões... 2-1 0204 - Segurança do pessoal... 2-2 0205 - Modelos de plantas de heliponto... 2-3

CAPÍTULO 3 - CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

0301 - Propósito... 3-1 0302 - Categorias de helipontos... 3-1 0303 - Área de Aproximação Final e Decolagem... 3-1 0304 - Drenagem... 3-2 0305 - Rede Antiderrapante ... 3-2 0306 - Búricas... 3-2

CAPÍTULO 4 - SETORES E SUPERFÍCIES

0401 - Disposições gerais... 4-1 0402 - Setor Livre de Obstáculos... 4-1 0403 - Gradiente Negativo... 4-1 0404 - Setor de Obstáculos com Alturas Limitadas ... 4-2

CAPÍTULO 5 - AUXÍLIOS VISUAIS

0501 - Propósito... 5-1 0502 - Disposições gerais... 5-1 0503 - Indicador de Direção de Vento (Biruta)... 5-1 0504 - Auxílios de sinalização... 5-1 0505 - Auxílios de iluminação... 5-3

CAPÍTULO 6 - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

(4)

0602 - Pessoal habilitado... 6-1 0603 - Atribuições operacionais e responsabilidades... 6-1 0604 - Sanções... 6-4

CAPÍTULO 7 - PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO

0701 - Propósito... 7-1 0702 - Generalidades... 7-1 0703 - Sistema de combate a incêndio... 7-1 0704 - Embarcações de Resgate... 7-2 0705 - Material exigido nos helipontos... 7-2 0706 - Plataformas Desabitadas... 7-3

CAPÍTULO 8 - SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

0801 - Disposições gerais... 8-1 0802 - Tanque de armazenamento... 8-1 0803 - Tanque de descarte... 8-1 0804 - Sistema de distribuição... 8-1 0805 - Manutenção do Sistema de Combustível... 8-2

CAPÍTULO 9 - SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES E DE NAVEGAÇÃO

0901 - Propósito... 9-1 0902 - Classificação do heliponto quanto à navegação... 9-1 0903 - Comunicações... 9-1 0904 - Radio-Farol (NDB)... 9-2

ANEXOS

Anexo 1-A - Requerimento para Autorização Provisória de Heliponto... 1-A-1 Anexo 1-B - Ficha-Registro do Heliponto... 1-B-1 Anexo 1-C - Requerimento de Vistoria de Heliponto... 1-C-1 Anexo 1-D - Termo de Vistoria de Heliponto... 1-D-1 Anexo 1-E - Informação do Cumprimento de Exigências... 1-E-1 Anexo 1-F - Requerimento para Alteração de Parâmetros de Heliponto... 1-F-1 Anexo 1-G - Certificado de Manutenção das Condições Técnicas de Heliponto... 1-G-1 Anexo 1-H - Tabela de Indenização de Homologação de Heliponto... 1-H-1 Anexo 1-I - Certificação de Heliponto... 1-I-1 Anexo 2-A - Tela de Proteção do Heliponto... 2-A-1 Anexo 2-B - Vista de Topo do Heliponto... 2-B-1 Anexo 2-C - Vista de Perfil do Heliponto... 2-C-1 Anexo 3-A - Esquema de Distribuição de Búricas e Auxílios de Iluminação... 3-A-1 Anexo 4-A - Heliponto em Navio - Heliponto na Popa e na Proa... 4-A-1 Anexo 4-B - Heliponto em Navio - Heliponto à Meia-Nau... 4-B-1 Anexo 4-C - Heliponto em Navio - Heliponto na Lateral do Navio... 4-C-1 Anexo 4-D - Setores e Superfícies que podem ter Obstáculos com Altura Limitada 4-D-1 Anexo 4-E - Gradiente Negativo... 4-E-1 Anexo 5-A - Modelo de Biruta e Painéis de Aviso de Segurança... 5-A-1 Anexo 5-B - Auxílios de Sinalização... 5-B-1 Anexo 5-C - Dimensões do “H” e Numerais da Resistência do Piso... 5-C-1 Anexo 5-D - Dimensões das Letras do Nome da Plataforma/Navio... 5-D-1 Anexo 5-E - CHEVRON... 5-E-1 Anexo 5-F - CHEVRON sobre a Faixa e Marcação de “D”... 5-F-1 Anexo 5-G - Sinalização de Heliponto Interditado... 5-G-1 Anexo 6-A - Requisitos mínimos para o Curso de EMCIA... 6-A-1

(5)

- V - NORMAM-27/DPC Anexo 8-A - Ficha de Inspeção Diária... 8-A-1 Anexo 8-B - Ficha de Inspeção Semanal/Trimestral/Semestral... 8-B-1

(6)

CAPÍTULO 1

VISTORIAS E HOMOLOGAÇÃO 0101 - PROPÓSITO

Estabelecer instruções para registro, certificação e homologação de helipontos localizados em embarcações e em plataformas marítimas operando nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).

0102 - LEGISLAÇÃO CORRELATA

a) Lei n° 9.432, de 8 de janeiro de 1997 - Ordenação do Transporte Aquaviário; b) Lei n° 9.537, de 11 de dezembro de 1997 - Segurança do Tráfego Aquaviário em Águas sob Jurisdição Nacional;

c) Lei Complementar n° 97, de 9 de junho de 1999 - Normas Gerais para a Organização, o Preparo e o Emprego das Forças Armadas;

d) Anexo 14 da Convenção Internacional de Aviação Civil - Volume II;

e) CAP 437 - Offshore Helicopter Landing Areas - Guidance on Standards - UK

Civil Aviation Authority;

f) ICA 63-10 - Estações Prestadoras de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo;

g) ICA 100-4 - Regras e Procedimentos Especiais de Tráfego Aéreo para Helicópteros;

h) ICA 100-12 - Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo; i) UK Civil Aviation Authority - CAA Paper 2008/01;

j) ABNT - NBR 15216:2005; k) Normas BS 3158, 4800; e

l) Normas API 1529, 1581, 1583.

0103 - DEFINIÇÕES

a) Área de Aproximação Final e Decolagem (AAFD) - é a área na qual a fase

final da manobra de aproximação para voo pairado ou pouso é completada e na qual a manobra de decolagem é iniciada.

b) Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH) - é o tripulante

responsável pela coordenação das operações aéreas, pela prontificação do heliponto e pela condução da Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA).

c) Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) - compreendem as águas interiores e os espaços marítimos, nos quais o Brasil exerce jurisdição, em algum grau, sobre atividades, pessoas, instalações, embarcações e recursos naturais vivos ou não vivos, encontrados na massa líquida, no leito ou no subsolo marinho, para os fins de controle e fiscalização, dentro dos limites da legislação internacional e nacional. Esses espaços marítimos compreendem a faixa de duzentas milhas marítimas contadas a partir das linhas de base, acrescida das águas sobrejacentes à extensão da Plataforma Continental além das duzentas milhas marítimas, onde ela ocorrer.

d) Certificação - é o ato oficial mediante o qual a Diretoria de Portos e Costas

(DPC) atesta que um heliponto apresenta condições satisfatórias de segurança para realização de operações com helicópteros nas AJB.

e) Comprimento máximo do helicóptero (D) - é a distância medida da ponta

da pá do rotor principal à ponta da pá do rotor de cauda (ou da extremidade mais de ré da estrutura); ou entre a ponta da pá do rotor de vante e a ponta da pá do rotor de ré, nos helicópteros com dois rotores principais. Em ambos os casos, as pás estarão dispostas no sentido longitudinal do helicóptero. Assim, “D” é o comprimento total do

(7)

- 1 - 2 - NORMAM-27/DPC helicóptero, considerando as projeções máximas a vante e a ré das pás dos rotores ou extremidade mais de ré da estrutura.

f) DOE - é o acrônimo da expressão “Dano por Objeto Estranho”. Refere-se a

danos causados por objetos que possam ser aspirados pelos motores ou possam colidir com aeronave. Designa, de modo geral, esses objetos.

g) Embarcação Offshore - é qualquer construção, inclusive as plataformas

marítimas flutuantes e, quando rebocadas, as fixas, suscetível de se locomover na água, empregada diretamente nas atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de petróleo e gás. Inclui as unidades Semi-Submersíveis, Auto-Eleváveis, Navios-Sonda, Unidades de Pernas Tensionadas (Tension Legs), Unida-des de Calado Profundo (Spar), Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e Transferência (FPSO) e Unidade Estacionária de Armazenagem e Transferência (FSO).

h) Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA) - é a equipe responsável por guarnecer o heliponto por ocasião de operações aéreas, embarque e desembarque de pessoal e material, abastecimento de aeronaves, combate ao fogo, primeiros socorros e transporte de feridos.

i) Exigência - é o não cumprimento de requisito estabelecido nesta norma. j) Ficha-Registro do Heliponto (FRH) - é o documento oficial no qual o

Afretador/Armador descreve as características gerais da plataforma marítima fixa, navio mercante ou embarcação offshore e do heliponto.

k) Heliponto - é uma estrutura construída para pousos e decolagens de

helicópteros, instalada a bordo de plataforma marítima ou de navio mercante.

l) Homologação - é o ato oficial mediante o qual a Agência Nacional de

Aviação Civil (Anac) autoriza a realização de operação com helicópteros em um determinado heliponto.

m) Interdição - é o ato oficial mediante o qual a Anac promulga a suspensão

das operações aéreas, definitiva ou temporariamente, em um determinado heliponto.

n) Diâmetro do Heliponto (L) - é o diâmetro do maior círculo imaginário que

couber na AAFD.

o) Navio mercante - para fins desta norma, é o navio de bandeira nacional ou

estrangeira, empregado nas AJB, com finalidade comercial, diretamente nas atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de petróleo e gás.

p) Patrulha do DOE - é a inspeção realizada na AAFD para limpá-la de objetos

e detritos que possam causar dano à aeronave.

q) Plataforma Desabitada.- é uma plataforma marítima fixa, operada remotamente, dotada de heliponto, com instalações habitáveis para pernoite de, no máximo, cinco pessoas.

r) Plataforma Marítima Fixa - é uma construção fixada de forma permanente

ao fundo do mar, destinada às atividades de prospecção e extração de petróleo e de gás.

s) Plataforma Marítima Móvel - é uma embarcação empregada diretamente

nas atividades de prospecção, extração, produção e/ou armazenagem de petróleo e de gás. Inclui as unidades Semi-Submersíveis, Auto-Eleváveis, Navios Sonda, Unidades de Pernas Tensionadas (Tension Leg), Unidades de Calado Profundo (Spar), Unidade Estacionária de Produção, Armazenagem e Transferência (FPSO) e Unidade Estacionária de Armazenagem e Transferência (FSU).

t) Ponto de Referência - é o ponto localizado na linha periférica da AAFD,

escolhido criteriosamente com base nas estruturas existentes nas proximidades do heliponto, que serve de referência para definir o Setor Livre de Obstáculos e de Obstáculos com Alturas Limitadas (SOAL).

(8)

u) Requerente - é o Armador brasileiro, a Empresa Brasileira de Navegação, o

afretador, o operador ou o seu preposto, com representação no país, que solicita serviços de regularização de heliponto.

v) Setor Livre de Obstáculos (SLO) - é um setor de, no mínimo, 210°, onde

não é permitida a existência de obstáculos. O SLO é definido no item 0402 da presente norma.

w) Setor de Obstáculos com Alturas Limitadas (SOAL) - é um setor de 150º,

adjacente ao SLO, onde são permitidos obstáculos com alturas limitadas em relação ao nível do heliponto. O SOAL é definido no item 0404 da presente norma.

x) Sinal de Identificação “H” - a letra “H” é o sinal de identificação de um

heliponto instalado em plataforma marítima fixa, navio mercante ou embarcação

offshore.

y) Termo de Vistoria de Heliponto (TVH) - é o documento por intermédio do

qual a Diretoria de Aeronáutica da Marinha (DAerM) exara parecer técnico quanto às condições para realização de operações aéreas em um determinado heliponto, dando início ao processo de homologação ou de interdição definidos por esta norma, cujo modelo consta do Anexo 1-D.

z) Vistoria - é a ação oficial mediante a qual militares qualificados pela DAerM

inspecionam in loco determinado heliponto, verificando se suas instalações, equipamentos, pessoal e material atendem aos requisitos mínimos estabelecidos nesta norma, de modo a assegurar a existência de condições satisfatórias para a condução de operações com helicópteros nas AJB.

0104 - VISTORIAS

a) Autorização Provisória - tem a finalidade de atender a necessidades

imediatas de operação. A DAerM poderá recomendar a emissão de uma Autorização Provisória para a realização de operações aéreas em um determinado heliponto marítimo que esteja ingressando nas AJB, desde que esteja em operação no estrangeiro. A solicitação de emissão de Autorização Provisória deverá ser requerida utilizando-se o modelo do Anexo 1-A. Ao requerimento de solicitação deverão ser anexados a FRH (Anexo 1-B) e os demais documentos nela previstos, que correspondam à situação atual do heliponto.

A concessão de Autorização Provisória observará os seguintes aspectos: 1) Será necessário que o heliponto já possua homologação com prazo de validade em vigor, emitida por órgão oficial de aviação civil estrangeiro ou por associação que possua delegação de competência de tal órgão;

2) Caso a documentação apresentada seja avaliada como satisfatória, a DAerM enviará à DPC parecer favorável à concessão da autorização. A DPC solicitará à Anac a liberação do heliponto para a realização de operações aéreas por um período de sessenta dias corridos ou até o vencimento da homologação estrangeira em vigor, o que ocorrer primeiro. Somente poderá ser concedida Autorização Provisória, para um mesmo heliponto, a cada período de doze meses; e

3) Dentro do prazo de vigência da Autorização Provisória o heliponto deverá ser adequado à presente norma e ser realizado o processo de vistoria, certificação e homologação aqui estabelecido.

b) Vistorias Inicial e de Renovação - para iniciar a condução de operações

aéreas nas AJB os helipontos deverão ser submetidos à Vistoria Inicial, para seu registro, certificação e homologação, os quais serão válidos por três anos, podendo ser renovados antes do término do prazo de homologação.

1) Os parâmetros técnicos estabelecidos para a autorização da realização de operações aéreas nos helipontos serão avaliados por uma Comitiva de Vistoriadores, cuja constituição será determinada pela DAerM;

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- 1 - 4 - NORMAM-27/DPC 2) Ao requerente cabe solicitar a Vistoria Inicial por meio do Anexo 1-C. A data do protocolo de entrada do requerimento na Secretaria da DAerM deverá anteceder de, no mínimo, dez dias úteis a data desejada pelo requerente para a realização da vistoria;

3) Após a homologação inicial, os helipontos deverão ser submetidos a Vistorias de Renovação;

4) As Vistorias de Renovação deverão ocorrer antes do término do prazo de vigência da Portaria de Homologação, a fim de que seja verificada a manutenção das condições técnicas do heliponto e renovadas as suas certificação e homologação;

5) A solicitação de Vistoria de Renovação deverá ser feita por meio do Anexo 1-C. O requerente deverá apresentar sua solicitação com antecedência mínima de três meses em relação à data desejada para a realização da vistoria;

6) No caso de Vistoria Inicial ou de Renovação deverão ser anexados ao requerimento os documentos nele previstos. A FRH deverá ser preenchida com todos os dados atuais do heliponto. A partir do início do processo de homologação, quando houver qualquer alteração das informações contidas na última ficha entregue à DAerM, o requerente deverá atualizá-la e encaminhá-la corretamente preenchida; e

7) Após a Vistoria Inicial ou a de Renovação a DAerM enviará à DPC o TVH (Anexo 1-D), com cópia para o requerente, no prazo máximo de cinco dias úteis;

c) Vistoria para Retirada de Exigência - as exigências que comprometam diretamente a segurança das operações aéreas serão denominadas EXIGÊNCIAS

IMPEDITIVAS e determinarão a interdição temporária do heliponto. Após o

cumprimento das exigências (que constarão no TVH), para que o heliponto possa retomar as operações aéreas, deverá ser realizada Vistoria para Retirada de Exigência, pela DPC. Terminado o prazo acima sem que a exigência tenha sido sanada e verificada, a DPC solicitará à Anac o cancelamento da Portaria de Homologação. Para que o heliponto seja novamente autorizado a operar após o cancelamento da Portaria de Homologação deverá ser realizada nova Vistoria Inicial, pela DAerM.

1) Esta norma, propositalmente, não estabelece uma lista taxativa de exigências impeditivas e as define, genericamente, como aquelas cuja gravidade comprometa de imediato as condições mínimas para a realização de operações aéreas com segurança. Assim, por exemplo, não se pode considerar da mesma gravidade a necessidade de executar retoque de pintura, de pequena monta, na linha de periferia da AAFD, e o não funcionamento dos canhões de espuma para combate a incêndio: considera-se a primeira uma Exigência Não Impeditiva e a segunda Impeditiva. O rol de Exigências Impeditivas será dinâmico, sofrendo atualização constantemente, em função do acúmulo de experiência dos vistoriadores, bem como da evolução dos recursos tecnológicos e dos procedimentos operacionais. A DAerM realizará reuniões frequentes de padronização dos vistoriadores a fim de uniformizar o conhecimento quanto às Exigências Impeditivas.

2) No caso de ter sido observada Exigência Não Impeditiva, esta poderá resultar em restrição às operações aéreas. O heliponto poderá operar pelo prazo de sessenta dias, prorrogáveis por um único período de trinta dias, a critério da DPC. Terminado este prazo sem que a exigência tenha sido cumprida pelo armador e verificada pela DPC, será solicitado à Anac o cancelamento da Portaria de Homologação. Após o cancelamento da Portaria de Homologação, para que o heliponto seja novamente autorizado a operar, deverá ser realizada uma Vistoria Inicial pela DAerM; e

3) O requerente deverá comunicar o cumprimento da exigência à DPC por meio do documento “Informação do Cumprimento de Exigência” (Anexo 1-E). A comunicação deverá ser feita com, no mínimo, dez dias de antecedência em relação ao vencimento do prazo estipulado para a retirada da exigência. O não cumprimento

(10)

deste prazo resultará no cancelamento da Portaria de Homologação. Será considerada como data da comunicação do cumprimento da exigência a do protocolo de recebimento do documento “Informação do Cumprimento de Exigência” pela Secretaria da DPC.

d) Vistoria Inopinada - a DAerM poderá realizar vistorias, sem aviso prévio, em

qualquer época, denominadas Vistorias Inopinadas, para fiscalizar a manutenção das condições técnicas do heliponto.

1) Após a Vistoria Inopinada, a DAerM enviará à DPC o TVH (Anexo 1-D), com cópia para o requerente, no prazo máximo de quinze dias úteis;

2) Para a retirada de exigências deverão ser adotados os procedimentos previstos na alínea d);

3) Caso seja identificada exigência relativa ao projeto da plataforma ou do navio que não tenha sido observada por ocasião da Vistoria Inicial ou da Vistoria de Renovação anterior, será feita observação no TVH determinando o cumprimento da exigência até a próxima vistoria programada para o heliponto; e

4) As Vistorias Inopinadas não serão consideradas para o cômputo de extensão do prazo de validade da Portaria de Homologação do Heliponto.

e) Alteração de Parâmetro - no caso de necessidade de alteração de parâmetros, o requerente deverá solicitá-la à DAerM, com cópia à DPC, mediante o preenchimento do Requerimento para Alteração de Parâmetro do Heliponto (Anexo 1-F), ao qual deverão ser anexados os documentos nele citados.

1) Caso a DAerM considere que as alterações não implicam em mudanças substanciais nas características do heliponto, transmitirá à DPC, juntamente com a cópia do requerimento, parecer favorável à emissão de nova Portaria de Homologação. A DPC, de posse do parecer favorável, solicitará à Anac emissão da Portaria de Homologação contendo as alterações solicitadas, cujo prazo de validade deverá ser o mesmo da Portaria de Homologação anterior;

2) Caso a DAerM identifique que as alterações solicitadas implicam na necessidade de realizar uma vistoria in loco, deverá notificar a DPC, com cópia para o Requerente;

3) A realização da Vistoria para Verificação de Alteração de Parâmetro não implicará alteração no prazo de validade da Portaria de Homologação anterior; e

4) Após a Vistoria para Verificação de Alteração de Parâmetro, a DAerM enviará o TVH ao requerente, com cópia para a DPC.

Observações:

1) As vistorias supracitadas serão normalmente realizadas nas AJB. No entanto, visando atender a necessidades imediatas de operação nas AJB de plataformas/embarcações construídas/em operação no exterior, as vistorias poderão, excepcionalmente, serem realizadas antes da sua entrada nas AJB, mediante solicitação do requerente à DPC, por meio de carta explicativa, devendo ser observada a alínea a), do item 0106, referente aos custos envolvidos.

2) As comitivas de vistoriadores serão compostas, preferencialmente, de quatro vistoriadores para as conduzidas pela DAerM e de dois vistoriadores para as conduzidas pela DPC, podendo ser reduzidas à critério das respectivas diretorias.

0105 - SAÍDA E REGRESSO DAS AJB DE PLATAFORMA HOMOLOGADA

Caso a plataforma ou o navio que já possua Portaria de Homologação emitida pela Anac ausente-se do país e posteriormente regresse no período de seis meses, com a portaria ainda dentro da validade, esta não perderá a sua efetividade desde que seja encaminhado à DAerM, pelo requerente, um Certificado de Manutenção das Condições Técnicas de Heliponto, conforme o modelo do Anexo 1-G.

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- 1 - 6 - NORMAM-27/DPC

0106.-.DESPESAS SOB A RESPONSABILIDADE DO REQUERENTE

Ao requerente compete arcar com os custos de indenização para registro e certificação do heliponto, bem como com as despesas com transporte aéreo, transporte terrestre nos deslocamentos urbanos e hospedagem da Comitiva de Vistoriadores.

a) Os valores das indenizações para a análise da documentação referente à emissão de Autorização Provisória ou para Alteração de Parâmetro do Heliponto, bem como para a realização das vistorias, constam do Anexo 1-H, cuja guia de pagamento deverá ser solicitada à DPC; e

b) Caso a vistoria seja realizada no exterior, os custos relativos ao transporte, à hospedagem e às diárias devidas serão de responsabilidade do requerente. Os valores referentes às diárias serão os mesmos adotados pela MB.

0107 - CONDIÇÕES DE REALIZAÇÃO DAS VISTORIAS

Para efeito de planejamento deverão ser considerados os seguintes aspectos: a) As vistorias serão realizadas no local de operação ou onde possam ser testados todos os sistemas e equipamentos da plataforma ou da embarcação relacionados à operação do heliponto, nas condições de operação normais em que o heliponto será empregado. Não serão realizadas vistorias com a embarcação atracada ou docada;

b) As vistorias serão realizadas no período diurno, com duração média de quatro horas. Quando o período total entre o deslocamento e o regresso da Comitiva de Vistoriadores da DAerM/DPC for superior a oito horas deverá ser previsto o pernoite dos vistoriadores em local próximo ao da vistoria, em hotel compatível com o nível hierárquico de Oficial Superior da MB;

c) Os vistoriadores deverão ser transportados ao heliponto por helicóptero multimotor que atenda aos requisitos de operação offshore. O helicóptero será destinado exclusivamente à realização da vistoria e ficará, no heliponto, à disposição da Comitiva de Vistoriadores durante a sua realização;

d) No decorrer da vistoria o heliponto ficará interditado e à disposição da Comissão de Vistoriadores; e

e) Quando o heliponto situar-se a uma distância superior a cinquenta milhas náuticas de terra, o helicóptero e sua tripulação deverão estar aptos a voar sob as regras de voo por instrumento (IFR).

0108 - PROCESSO DE HOMOLOGAÇÃO

a) Certificação - a Certificação de Heliponto (Anexo 1-I) será emitida pela DPC

após o recebimento do TVH expedido pela DAerM, com a validade contando a partir da data de realização da vistoria, desde que não haja exigência pendente.

Havendo Exigência Não Impeditiva por ocasião das Vistorias Inicial ou de Renovação, a DPC solicitará à Anac abertura do heliponto para a realização de operações aéreas, com a validade contando a partir da data da realização da vistoria, não emitindo, contudo, a Certificação. Somente após o cumprimento das exigências pendentes a DPC emitirá a Certificação de Heliponto e a encaminhará à Anac.

Havendo Exigência Impeditiva, a DPC solicitará à Anac a interdição do heliponto, em conformidade com o procedimento previsto no item 0104, alínea d).

A Certificação de Heliponto terá validade de três anos, podendo ser renovada indefinidamente por iguais períodos, mediante realização de Vistorias de Renovação com resultado satisfatório, conforme previsto no item 0104, alínea c).

(12)

A DPC encaminhará a Certificação de Heliponto para a Anac juntamente com a FRH, a fim de subsidiar a emissão da Portaria de Homologação. Serão encaminhadas cópias da Certificação para o requerente e para a DAerM.

A DPC poderá cancelar a Certificação a qualquer momento caso tome conhecimento de que os parâmetros técnicos ou que as condições da plataforma e do navio comprometem a realização de operações aéreas em segurança.

b) Homologação - sua emissão processar-se-á mediante encaminhamento,

pela DPC, da Certificação de Heliponto juntamente com a respectiva FRH.

A Anac é responsável pela expedição da Portaria de Homologação e por encaminhar cópias ao requerente, à DPC e à DAerM.

A Portaria de Homologação terá validade de três anos, devendo ser emitida com a mesma validade da Certificação de Heliponto expedida pela DPC.

0109.-.CERTIFICADO DE MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES TÉCNICAS

Anualmente deverá ser encaminhado à DPC, com cópia para a DAerM, o Certificado de Manutenção das Condições Técnicas de Heliponto, conforme o Anexo 1-G, assinado pelo responsável pelo heliponto, até vinte dias antes da data de aniversário da Portaria de Homologação. A não apresentação desse documento dentro do prazo estabelecido cancelará automaticamente a validade da Certificação do Heliponto, acarretando a revogação da mencionada portaria.

Caberá à DPC solicitar à Anac a interdição do heliponto e o cancelamento da Portaria de Homologação. Neste caso, para que o heliponto possa retomar a realização das operações aéreas, deverá ser submetido a uma nova Vistoria Inicial, pela DAerM.

0110 - CASOS NÃO PREVISTOS

Os casos não previstos deverão ser encaminhados à DPC a fim de serem analisados e resolvidos.

(13)

- 2 - 1 - NORMAM-27/DPC

CAPÍTULO 2

PROJETO DO HELIPONTO 0201 - REQUISITOS FUNDAMENTAIS

Para projetar a estrutura de um heliponto, o engenheiro necessita, como ponto de partida, definir a sua localização, as dimensões e o peso do maior e mais pesado helicóptero que a estrutura deverá ser capaz de suportar. Para definir esses requisitos fundamentais o engenheiro poderá, como dado de projeto:

a) Adotar as dimensões e o peso do maior e mais pesado helicóptero conhecido que poderá operar naquele heliponto; ou

b) Assumir dimensões para a AAFD e resistência do piso que permitam a operação no heliponto de helicópteros, conhecidos ou não, com dimensões e peso inferiores ou, no máximo, iguais às assumidas.

0202 - LOCALIZAÇÃO DO HELIPONTO

a) A localização de um heliponto em plataformas marítimas fixas, em navios mercantes e em embarcações empregadas em operações offshore é quase sempre uma solução de compromisso entre as diferentes exigências básicas do projeto, tais como a limitação de espaço e a necessidade de desempenhar diversas funções. A localização do heliponto deve ser cuidadosamente escolhida de modo a atender a essas diferentes necessidades;

b) A AAFD deve estar posicionada, em relação às demais estruturas, de tal forma que exista um SLO acima e abaixo do nível do heliponto que permita uma aeronave aproximar-se e decolar ou arremeter com segurança, mesmo que apresente perda de potência dos motores;

c) A AAFD deve também ser localizada de forma a minimizar a ocorrência de turbulência sobre o heliponto, originada pelo escoamento do vento nas estruturas da instalação;

d) Sobre o heliponto não devem existir gases da combustão de queimadores que alterem os parâmetros ambientais para os quais o voo foi planejado. Aumentos repentinos na temperatura ambiente podem causar diminuição de desempenho do motor e da eficácia do rotor em um estágio crítico da operação do helicóptero. Os projetistas devem, portanto, tomar muito cuidado com a localização e com a elevação das descargas de gases em relação à AAFD;

e) O projeto deve prever a instalação de diversos sensores de condições ambientais na área do heliponto de forma a disponibilizar à aeronave um retrato tão fiel quanto possível das condições reinantes na AAFD. Sensores de movimento devem ser posicionados, preferencialmente, no próprio piso do heliponto. Caso não seja possível, os valores apresentados de caturro (pitch), balanço (roll) e arfagem (heave) devem ser corrigidos para a altura e a posição do heliponto, enquanto termômetros e sensores de vento devem ser instalados, mandatoriamente, próximos ao heliponto; e

f) Nos casos em que nem todos os parâmetros estabelecidos nesta norma para o projeto do heliponto possam ser plenamente satisfeitos, poderá ser necessário impor restrições às operações de helicópteros.

0203 - DIMENSÕES

Em função do diâmetro “D” os helipontos serão classificados nas categorias (H) definidas no item 0302 desta norma.

(14)

0204 - SEGURANÇA DO PESSOAL

a) Tela de proteção - as telas de proteção devem ser instaladas ao redor da

área do heliponto, de acordo com o Anexo 2-A, exceto quando existir proteção estrutural que venha prover segurança suficiente ao pessoal envolvido nas operações aéreas. A tela deve ser constituída por material flexível e não inflamável.

1) A tela de proteção deve estender-se no mínimo até 1,5m, no plano horizontal, a partir da borda externa do heliponto, podendo incluir a calha de drenagem;

2) A malha da tela de proteção deverá possuir dimensões de, no máximo, 0,10m x 0,10m;

3) O espaçamento entre as telas e a borda do heliponto, e entre as seções das mesmas não deverá exceder 0,10m. Caso as características de construção impeçam esse espaçamento com as redes rebatidas, tais espaços deverão ser fechados com rede do mesmo material;

4) A extremidade inferior da tela de proteção deve ficar no mesmo nível do heliponto ou em um nível um pouco abaixo da calha de drenagem, quando existente. A tela deverá possuir inclinação aproximada de 10° para cima em relação ao plano horizontal. A extremidade superior da tela de proteção deve ficar ligeiramente acima do nível do heliponto, não devendo exceder a altura de 0,25m em relação à esse plano;

5) A tela de proteção não deve ser esticada em demasia, de forma a evitar sua atuação como trampolim e, caso sejam instaladas vigas laterais e longitudinais para dar maior resistência à estrutura da tela, estas não devem possuir formato que possa causar lesões em pessoas que, eventualmente, venham a ser amparadas pela tela. O projeto ideal deve produzir o efeito de uma maca, devendo suportar, seguramente, um corpo que caia na tela sem lhe causar ferimentos; 6) A tela deverá resistir, sem ruptura, ao teste que consiste no impacto de um saco

de areia de 180kg, com diâmetro da base de 0,76m, solto, em queda livre, de uma altura de 1,1m;

7) Deverá ser apresentado laudo da realização desse teste, emitido no ano da solicitação da vistoria, assinado por empresa especializada ou pelo setor de engenharia da empresa operadora da plataforma ou do navio, atestando que todas as seções da tela de proteção apresentam condições seguras de uso; e 8) A tela de proteção deverá ter suas condições de conservação e segurança

verificadas anualmente pelo armador, por ocasião do envio à DPC/DAerM do Certificado de Manutenção das Condições Técnicas do Heliponto.

b) Acessos - a fim de prover vias de combate a incêndio, independentemente

do vento reinante, e de modo a permitir a eventual evacuação de feridos, deverão existir, no mínimo, os seguintes acessos fora da AAFD e, preferencialmente, equidistantes:

1) Categoria H1: dois acessos;

2) Categorias H2 e H3: três acessos; e

3) Para as categorias H1 e H2 um dos acessos poderá ser de emergência.

Observação: Nos casos em que corrimãos associados aos pontos de

acessos do heliponto excedam a elevação máxima permitida de 0,25m no entorno da AAFD, eles devem ser do tipo dobráveis ou removíveis, sendo obrigatoriamente rebaixados durante a realização das operações aéreas.

c) Controle de movimento de guindastes - os guindastes instalados nas proximidades do heliponto que, durante a sua movimentação, possam invadir o SLO ou o SOAL ou, mesmo que instalados em um local seguro possam distrair a atenção do piloto em um estágio crítico da operação aérea, deverão interromper seu emprego, estando imobilizados e, mandatoriamente, baixados sobre seus berços, antes da realização de operações com helicópteros.

(15)

- 2 - 3 - NORMAM-27/DPC Esta determinação é válida também para os guindastes existentes sobre quaisquer instalações auxiliares ou navios próximos.

O ALPH é o responsável pelo cumprimento desta determinação durante a preparação para operar com helicópteros.

d) Projeto estrutural - o piso do heliponto deverá possuir resistência suficiente

para suportar a Massa Máxima de Decolagem (Maximum Take Off Mass - MTOM) do mais pesado helicóptero considerado no projeto do heliponto, além daquelas devidas à concentração de pessoas, equipamentos, efeitos meteorológicos e do mar, além de outras cargas.

Todo o piso do heliponto deverá resistir às seguintes cargas de impacto, calculadas em relação a MTOM do mais pesado helicóptero considerado no projeto:

1) 150% da MTOM, para pousos normais; e

2) 250% da MTOM, para pousos em condições de emergência.

As cargas de impacto deverão ser distribuídas na proporção de 75% para cada uma das duas partes do montante principal, aplicados numa área de 0,09m² por pneu ou esqui.

e) Laudo de resistência do piso - é pré-requisito para a realização de Vistoria

Inicial, de Vistoria de Renovação e de Vistoria de Alteração de Parâmetro (quando aplicável). Deve ser apresentado documento original ou cópia autenticada, nas línguas portuguesa ou inglesa, emitido por Sociedade Classificadora reconhecida pela DPC, atestando a resistência do piso declarada na FRH. Esse documento deverá ser válido por cinco anos deverá ter sido emitido há, no máximo, dois anos da solicitação da vistoria, de modo a contemplar todo o período de vigência da Portaria de Homologação.

0205 - MODELOS DE PLANTAS DE HELIPONTO

Os modelos para confecção das plantas de topo e perfil de heliponto constam dos Anexos 2-B e 2-C, respectivamente.

(16)

CAPÍTULO 3

CARACTERISTICAS FISÍCAS 0301 - PROPÓSITO

Descrever as características físicas mínimas necessárias aos helipontos localizados a bordo de plataformas e de embarcações.

0302 - CATEGORIAS DE HELIPONTOS

Em função do diâmetro “D” os helipontos serão classificados de acordo com a tabela a seguir:

DIÂMETRO (D) CATEGORIA (H)

< 15m H1 entre 15m e 24m H2 > 24m H3

0303 - ÁREA DE APROXIMAÇÃO FINAL E DECOLAGEM

A AAFD poderá possuir qualquer forma geométrica, devendo conter um círculo inscrito de diâmetro “D” igual ou menor que “L”, no interior do qual não será permitida a presença de nenhum obstáculo.

a) Exceções - os helipontos que estão em operação contínua nas AJB desde

data anterior a 9 de maio de 1988 com suas portarias ainda dentro da validade, poderão, excepcionalmente, até o prazo limite de 36 meses a contar da publicação desta norma em Diário Oficial da União (DOU), possuir AAFD com dimensões suficientes para conter um círculo com diâmetro “L” igual a, no mínimo, 90% de “D”, concomitantemente ou não com o previsto no item 0402 alínea f). Decorrido esse prazo-limite ou caso a operação seja interrompida, estas unidades deverão adequar-se à norma de 100% de “D”.

b) Superfície da AAFD no piso do heliponto

1) Toda a superfície deverá ser pintada na cor verde escuro ou cinza, com tinta antiderrapante, e todas as marcações sobre ela deverão ser feitas com materiais não deslizantes;

2) Pisos confeccionados em alumínio não necessitam ser pintados, devendo:

I) o alumínio ser fosco o suficiente para não ofuscar a visão dos pilotos por reflexão da luminosidade ambiente (ex.: raios solares);

II) a cor do alumínio prover contraste adequado à perfeita visualização, individualização e identificação das linhas de marcação das diversas áreas pintadas da AAFD (Área de Toque, etc.). Para realçar, essas linhas deverão ser contornadas por uma faixa correspondente a 10% de sua largura, pintada na cor preta.

3) A AAFD, pintada ou não, deverá possuir um coeficiente de atrito de, no mínimo, 0,65 em qualquer direção e sentido; e

4) Deverá ser selada, evitando o vazamento de líquidos para os conveses inferiores.

c) Laudo do coeficiente de atrito - documento original ou cópia autenticada,

nas línguas portuguesa ou inglesa, emitido por Sociedade Classificadora reconhecida pela DPC, atestando o valor do coeficiente de atrito reinante no piso (mínimo de 0,65). Deverá ser anexado ao Requerimento de Vistoria para a realização de Vistoria Inicial, de Vistoria de Renovação e de Vistoria de Alteração de Parâmetro (quando aplicável). Esse documento terá validade de três anos, deverá ser emitido toda a vez que houver pintura do heliponto e deverá estar na validade por todo o período de vigência da portaria.

(17)

- 3 - 2 - NORMAM-27/DPC Este laudo deverá ser apresentado para as vistorias realizadas após sessenta meses da publicação desta norma em DOU.

0304 - DRENAGEM

Todo o heliponto deverá ser provido de sistema de drenagem eficaz que impeça a formação de poças e que seja capaz de garantir o rápido escoamento de qualquer líquido combustível para um local seguro. Poderão ser utilizadas calhas, trincanizes em torno do heliponto e/ou pontos de drenagem no interior da AAFD.

O líquido escoado deverá ser direcionado diretamente para o mar ou para tanque próprio inertizado que garanta que eventual incêndio no heliponto não se propague para outras áreas de conveses inferiores.

O derramamento de combustível para o mar não é a situação ideal do ponto de vista da preservação do meio ambiente, mas a segurança da vida humana pretere esse requisito, sendo, portanto, aceitável em caso de incêndio.

0305 - REDE ANTIDERRAPANTE

A rede antiderrapante tem finalidade de evitar que aeronaves dotadas de rodas venham a deslizar em decorrência do jogo da plataforma ou da embarcação offshore, quando operando em condições climáticas adversas (vento forte, chuva, etc.).

Quando da operação com aeronaves dotadas de esqui, de modo a prevenir que ocorra “enganchamento” na rede antiderrapante, estão autorizados entendimentos entre o operador da aeronave e o armador/operador da plataforma ou embarcação

offshore, visando à retirada da rede, antes do início da realização da operação.

Em plataformas fixas está dispensado o uso de redes antiderrapantes.

a) Características da Rede Antiderrapante - a rede antiderrapante deve limitar-se a cobrir toda a Área de Toque e sua linha de periferia, não abrangendo as demais identificações a ela externas.

Os cabos devem:

1) Possuir diâmetro de 20mm e não apresentar desgaste que comprometa a sua funcionalidade;

2) Ser confeccionados de sisal ou de material que não seja de fácil combustão; e

3) Possuir malha formada por quadrados ou losangos de 20cm de lado. As seguintes dimensões devem ser adotadas como referência para tamanho das redes, podendo, no entanto, serem ajustadas para atender ao acima estabelecido:

CATEGORIA DO

HELIPONTO REDE (em metros)DIMENSÕES DA

H1 9 x 9 H2 12 x 12

H3 15 x 15

b) Fixação da Rede Antiderrapante - a rede deverá ser fixada com firmeza a

elos, instalados no limite da AAFD, com espaçamento de 1,35m a 2,0m. Não deve ser possível levantar qualquer parte da rede em mais do que 25cm acima da superfície do heliponto ao aplicar tração vertical com a mão.

0306 - BÚRICAS

Búricas são dispositivos instalados na superfície dos helipontos destinados à amarração dos helicópteros, por intermédio de peias (cintas).

(18)

a) Quantidade e distribuição das búricas - as peias deverão formar com os

pontos de amarração ângulos dentro dos limites recomendados pelos fabricantes dos helicópteros.

As búricas devem ser distribuídas de maneira, preferencialmente, uniforme, em circunferências concêntricas à Área de Toque, contendo seis búricas em cada circunferência.

A quantidade mínima de búricas e os raios das circunferências para a sua distribuição variam de acordo com a categoria do heliponto, conforme a tabela abaixo:

CATEGORIA QUANTIDADE MÍNIMA CIRCUNFERÊNCIAS (m)RAIO DAS

H1 6 2,5

H2 12 2,5 e 5,0

H3 18 2,5; 5,0 e 7,0 O Anexo 3-A ilustra essa distribuição.

Quando não for possível instalar as búricas seguindo as regras acima, o espaçamento entre elas poderá variar na circunferência que as contém, devendo ser o mais uniforme possível.

Os requisitos atinentes às alterações da quantidade e da distribuição das búricas de amarração das aeronaves deverão ser cumpridos até doze meses da publicação desta norma em DOU.

b) Altura das búricas - os gatos das peias de amarração das aeronaves

deverão ser compatíveis com as búricas e resistir aos esforços originados pelo deslocamento da maior aeronave para a qual o heliponto estiver homologado, em função do jogo, em condições de tempo adversas, da plataforma ou da embarcação.

As búricas devem facear o piso do heliponto. No caso de búricas com elos escamoteáveis, estes deverão estar rebatidos quando não estiverem em uso.

c) Resistências das búricas - as búricas deverão suportar o peso do maior

helicóptero a operar no heliponto, que constitui uma carga estática correspondente à MTOM.

No entanto, o movimento do navio ou da plataforma impõe à aeronave acelerações que geram cargas dinâmicas superiores ao seu peso. Deste modo, as búricas deverão possuir carga de ruptura superior às forças geradas pela aeronave, a fim de garantir que o mesmo não se desprenda. Além disso, essas cargas dinâmicas deverão ser distribuídas por uma quantidade adequada de búricas.

Assim, para efeito de critério de cálculo estrutural das búricas, considera-se: 1) Um fator de segurança de 1,5 sobre a MTOM para representar a carga dinâmica gerada pelo movimento do navio ou da plataforma e/ou do vento sobre o heliponto;

2) A quantidade mínima de quatro búricas para amarração; e

3) A carga de teste (Test Load) = 1,25 x carga de trabalho (Safe Working

Load - SWL).

Deste modo, cada búrica deverá possuir:

I) carga de trabalho (SWL) de 1/4 x 1,5 x peso máximo da aeronave = 0,375 x peso máximo da aeronave; e

II) carga de teste = 1,25 x 0,375 x peso máximo da aeronave = 0,47 x peso máximo da aeronave.

d) Laudo de resistência das búricas - quando da realização da Vistoria Inicial,

deverá ser apresentado laudo do teste de carga de todas as búricas, contendo o diâmetro de sua seção resistente. Nas Vistorias de Renovação seguintes deverá ser apresentado laudo que ateste o bom estado de conservação de todas as búricas, bem

(19)

- 3 - 4 - NORMAM-27/DPC como apresente os diâmetros das seções resistentes de cada uma delas, os quais não deverão ser inferiores a 90% do diâmetro medido no teste de carga da Vistoria Inicial (projeto original), supracitado.

Caso o desgaste de qualquer búrica acarrete diminuição do diâmetro abaixo de 90% do seu diâmetro, medido no teste de carga da Vistoria Inicial, a búrica deverá ser novamente submetida a teste de carga idêntico ao da Vistoria Inicial. As búricas que apresentarem deformação permanente ou ruptura deverão ser substituídas por outras idênticas às originais.

Este laudo deverá ser apresentado para as vistorias realizadas após doze meses da publicação desta norma em DOU.

(20)

CAPÍTULO 4

SETORES E SUPERFÍCIES 0401 - DISPOSIÇÕES GERAIS

Com o propósito de garantir que as operações com helicópteros sejam conduzidas de maneira segura são definidos setores e superfícies, ao redor do heliponto, que podem possuir obstáculos, desde que com alturas limitadas.

As dimensões mínimas exigidas para essas superfícies variam de acordo com as dimensões do maior e mais pesado helicóptero considerado no projeto (D).

0402 - SETOR LIVRE DE OBSTÁCULOS

É um setor de, no mínimo, 210°, onde não é permitida existência de obstáculos. O SLO está definido no plano horizontal coincidente com o plano do heliponto pelos seguintes limites:

a) Laterais - semi-retas com origem no ponto de referência (vértice do chevron, definido no item 0504 alínea f), fazendo entre si o ângulo de, no mínimo, 210° e localizadas externamente à AAFD;

b) Externo - pela linha paralela à linha limite da AAFD, até a distância de 370m; c) As alturas máximas permitidas para os equipamentos essenciais, em relação ao heliponto, como luminárias e equipamentos de combate a incêndio, existentes no SLO e externos à AAFD, não deverão ultrapassar 0,25m;

d) As características do SLO, em função do posicionamento do heliponto, são descritas no:

1) Anexo 4-A: heliponto na proa ou na popa; 2) Anexo 4-B: heliponto à meia-nau dos navios; e 3) Anexo 4-C: heliponto nas laterais dos navios.

e) A bissetriz do SLO deve passar normalmente através do centro do círculo de diâmetro “D”. É aceitável uma variação de até 15° no sentido horário ou anti-horário, conforme ilustrado na figura do Anexo 4-D. No entanto, o “H” deve ser direcionado para que o seu traço horizontal fique paralelo à bissetriz do SLO de 210° variado; e

f) Os helipontos que estão em operação contínua nas AJB desde data anterior a 9 de maio de 1988, com suas portarias ainda dentro da validade, poderão, excepcionalmente até o prazo limite de 72 meses a contar da publicação desta norma em DOU, possuir seu SLO com ângulo de 180º. Decorrido esse prazo limite ou caso a operação seja interrompida, estas unidades deverão adequar-se à norma de 210º.

0403 - GRADIENTE NEGATIVO

É necessário considerar a possibilidade de a aeronave perder altura durante os últimos momentos da sua aproximação ou de não conseguir manter o voo horizontal nos primeiros instantes após a decolagem. Dessa forma, deve-se fornecer proteção abaixo do nível do heliponto, neste setor crítico.

a) Em relação à vista de topo do heliponto, a partir do seu centro, imaginando uma linha perpendicular à bissetriz do ângulo do SLO (chevron), deve ser considerado um setor de pelo menos 180º. Com relação a vista de perfil, o setor é contado a partir da extremidade da tela de proteção até a superfície da água, com o gradiente de 3 (vertical) para 1 (horizontal). Este setor não deverá conter obstáculos afixados à plataforma ou flutuando.

b) Não se deve permitir nenhum obstáculo nesta área de 180°, ressalvando-se que navios de apoio ou de manutenção essenciais à operação da instalação ou do navio podem ser aceitos, devendo ficar confinados a um arco não superior a 30° subtendido do centro do heliponto, desde que as rampas de aproximação e decolagem

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- 4 - 2 - NORMAM-27/DPC estejam desobstruídas. Caso haja necessidade de realizar-se operação noturna esse setor deverá estar desobstruído; e

c) O diagrama do Gradiente Negativo encontra-se descrito no Anexo 4-E.

Os requisitos atinentes ao gradiente negativo deverão ser cumpridos no prazo máximo de 72 meses a contar da data de publicação desta norma em DOU.

0404 - SETOR DE OBSTÁCULOS COM ALTURAS LIMITADAS

É um setor de 150°, adjacente ao SLO, onde são permitidos obstáculos com alturas limitadas em relação ao nível do heliponto. O setor está definido no plano horizontal coincidente com o plano do heliponto pelos seguintes limites:

a) Laterais - semi-retas com origem no ponto de referência, coincidentes com as semi-retas definidas para o SLO, fazendo entre si o ângulo de 150° (ângulo replementar ao ângulo do SLO) e localizadas externamente à AAFD;

b) Externo:

1) Pelo arco de círculo com origem no centro do heliponto e raio igual a 0,62D, onde são permitidos obstáculos com altura máxima de 0,25m, contados a partir da origem do chevron, conforme detalhado no Anexo 4-D; e

2) Pelo arco de círculo com origem no centro do heliponto e raio entre 0,62D e 0,83D, onde são permitidos obstáculos a partir de 0,25m, obedecendo a um gradiente crescente de 1:2 (uma unidade vertical para duas unidades horizontais), nas direções paralelas à bissetriz do ângulo de 150° até 0,83D, conforme detalhado no Anexo 4-D.

c) Para helipontos localizados à meia-nau dos navios, os SOAL devem possuir, no mínimo, as dimensões indicadas no Anexo 4-B;

d) Para helipontos localizados nas laterais dos navios, os obstáculos localizados no SOAl devem possuir, no mínimo, as dimensões indicadas no Anexo 4-C;

e) Os requisitos atinentes ao SOAL deverão ser no prazo máximo de 72 meses a contar da data de publicação desta norma em DOU; e

f) Os helipontos que estiverem em operação contínua em data anterior a 9 de maio de 1988, com suas portarias ainda dentro de sua validade, poderão, excepcionalmente até o prazo limite de 72 meses de publicação desta norma em DOU, possuir seu SOAL com angulo de 180º. Decorrido o prazo limite, estas unidades deverão adequar-se à norma de 150º.

(22)

CAPÍTULO 5 AUXÍLIOS VISUAIS 0501 - PROPÓSITO

Este capítulo tem o propósito de apresentar os auxílios visuais de sinalização e de iluminação dos helipontos a bordo de plataformas marítimas e de embarcações.

0502 - DISPOSIÇÕES GERAIS

Os auxílios de sinalização e iluminação foram desenvolvidos principalmente para auxiliar aproximações de não precisão e operações em condições meteorológicas visuais.

0503 - INDICADOR DE DIREÇÃO DE VENTO (BIRUTA)

Deverá existir, no mínimo, um indicador de direção de vento, colocado em local bem visível, porém não sujeito à turbulência e que não constitua perigo às manobras dos helicópteros.

Em algumas plataformas marítimas ou embarcações pode ser necessário mais de um indicador de direção de vento devido ao fato de o ar acima da área de pouso e decolagem estar sujeito a um fluxo perturbado em função da direção do vento e dos obstáculos existentes.

O indicador de direção de vento deverá ser confeccionado com tecido de alta resistência, nas cores branca, amarela, laranja ou com combinação de duas cores (laranja e branco, vermelho e branco, e preto e branco), devendo a opção ser pela cor que ofereça maior capacidade de contraste com o fundo da estrutura. Deverá poder girar livremente nos 360° em quaisquer condições climáticas e de intensidade de vento. As especificações deste indicador estão mostradas no Anexo 5-A.

O indicador de direção de vento deve ser iluminado por luz branca de modo que, caso seja necessário operação à noite, nas situações previstas na alínea g), item 0102, ou em baixa visibilidade, esteja sempre visível. O feixe de luz deve ser posicionado de forma a não ofuscar a visão dos pilotos.

0504 - AUXÍLIOS DE SINALIZAÇÃO

a) Sinal de Identificação - para helipontos situados em plataformas marítimas

e em embarcações é a letra “H”, que deverá ser pintada na cor branca, no centro da Área de Toque. O traço horizontal do “H” deverá coincidir com a bissetriz do ângulo do SLO, salvo no caso de variação do chevron previsto no item 0402 alínea e), quando o seu traço horizontal deverá ser paralelo à bissetriz do ângulo do SLO. As dimensões e o posicionamento do “H” estão indicados nos Anexos 5-B e 5-C. Caso o piso seja de alumínio, a pintura deverá atender ao contido no item 0303 alínea b).

b) Carga Máxima Admissível - é expressa em toneladas, com dois ou três

dígitos, especificando a resistência máxima que o piso pode suportar. Deverá ser pintada numa cor contrastante com a cor do piso, preferencialmente branca. O posicionamento dos numerais deverá ser de acordo com o indicado no Anexo 5-B.

Para a definição dos numerais deve-se observar:

1) Valores inteiros até nove toneladas: serão pintados em dois dígitos, utilizando-se o zero na frente;

2) Os valores decimais deverão ser aproximados para a centena de quilos mais próxima e separadas do inteiro da tonelada por um “ponto”;

3) Valores inteiros acompanhados de decimais superiores a dez toneladas serão pintados com três dígitos, separado-se um inteiro do decimal por um “ponto”; e

(23)

- 5 - 2 - NORMAM-27/DPC

c) Limite da Área de Aproximação Final e Decolagem - o perímetro da AAFD

deverá ser demarcado com uma faixa de trinta centímetros de largura, na cor branca, conforme indicado no Anexo 5-B.

d) Limite da Área de Toque - deverá ser demarcado com uma faixa circular de

um metro de largura, na cor amarela, com a dimensão interna de 0,5D, conforme indicado no Anexo 5-B.

e) Sinalização do nome da plataforma/navio - deverá ser pintada na cor

branca contrastando com a cor do piso do heliponto. Seus caracteres alfanuméricos deverão ser pintados entre o início do SLO e o Limite da Área de Toque, conforme ilustrado no Anexo 5-B.

Os caracteres não devem possuir altura inferior a 1,2m, conforme indicado no Anexo 5-D.

Quando o nome for uma composição de letras e números, devem ser utilizados números arábicos do mesmo tamanho das letras.

O nome da plataforma não poderá ser coberto pela rede antiderrapante.

f) Chevron - figura geométrica pintada na cor preta, na parte externa da faixa

que define o Limite da AAFD, em forma de “V”, onde seu vértice define a origem do SLO. Cada “perna” do chevron possuirá 0,79m de comprimento e 0,1m de largura, formando um ângulo conforme indicado no Anexo 5-E.

Na impossibilidade de ser efetuada pintura no local acima descrito, o chevron poderá ser pintado sobre a faixa que define o Limite da AAFD; mesmo assim, a origem do SLO continuará sendo considerada na periferia externa da linha limite da AAFD, conforme indicado no Anexo 5-F.

g) Sinalização de Heliponto interditado - por determinadas razões técnicas

ou operacionais, o heliponto poderá ser interditado para operações com aeronaves. Em tais circunstâncias, o estado “fechado” do heliponto será compulsoriamente indicado pelo uso do sinal apresentado no Anexo 5-G.

h) Avisos de Segurança - deverão ser colocados painéis próximos aos

acessos, em locais bem visíveis, pintados com letras pretas sobre fundo amarelo, com recomendações a serem seguidas pelos passageiros que embarcam ou desembarcam dos helicópteros e pelos demais usuários da aeronave, com as seguintes características, detalhadas no Anexo 5-A:

1) Para embarque: painéis com dimensões de 0,80m x 1,60m localizados nas escadas de acesso ao heliponto; e

2) Para desembarque: painéis fixados junto ao limite da AAFD, podendo ser fixados na tela de proteção com, no máximo, 0,25m acima da altura do piso do heliponto e com dimensões de 0,80m x 1,60m.

Os avisos para passageiros que embarcam ou desembarcam poderão ser pintados nas anteparas das plataformas marítimas e nos navios mercantes, cujos helipontos estejam localizados no mesmo nível dos conveses, desde que em locais bem visíveis.

i) Marcação do valor de “D” - deverá ser pintado na cor branca, no perímetro

do heliponto, na faixa que delimita a AAFD, o valor de “D”, aproximado para o inteiro mais próximo. O posicionamento e as dimensões desta marcação estão descritos no Anexo 5-F.

(24)

0505 - AUXÍLIOS DE ILUMINAÇÃO

Os auxílios de iluminação necessários para cumprir o disposto no item 0502 estão listados abaixo e detalhados no Anexo 3-A.

As alíneas a), b) e c) são comuns a todos os helipontos. Os demais são aplicados para helipontos homologados para operações noturnas.

a) Luzes de Limite da Área de Aproximação Final e Decolagem - deverão

ser posicionadas luzes verdes espaçadas de, no máximo, 3m, tangentes à linha limite da AAFD, com tolerância de distância para esta linha de até 0,50m e com a altura máxima de 0,25m, independentemente do formato do heliponto.

Para helipontos quadrados ou retangulares deve haver um mínimo de quatro lâmpadas de cada lado incluindo uma em cada vértice, respeitando-se os mesmos três metros de espaçamento máximo entre elas.

Para helipontos circulares as luzes deverão ser igualmente espaçadas ao longo da linha limite da AAFD, com um mínimo de quatorze lâmpadas. Estas luzes devem possuir uma intensidade mínima de trinta candelas. O material usado na confecção das luminárias deverá ser frangível ou do tipo “tartaruga”.

Luminárias do tipo “tartaruga” podem ser instaladas sobre a linha limite da AAFD, com a altura máxima de 0,05m.

b) Luzes de Obstáculos - deverão ser instaladas luzes fixas encarnadas e

omnidirecionais nos obstáculos e nos pontos de obstrução existentes nas adjacências da AAFD do heliponto e nos locais mais elevados da plataforma marítima ou da embarcação que possam constituir-se em perigo às operações aéreas. Estas luzes devem possuir uma intensidade de, no mínimo, dez candelas.

No ponto mais alto da plataforma marítima ou da embarcação deve ser instalada luz de obstáculo fixa, omnidirecional e encarnada, com intensidade entre 25 e 200 candelas.

Quando não for possível instalar luzes nos obstáculos e nos pontos de obstrução, deverão ser utilizados refletores iluminando-os, como solução alternativa. Os refletores deverão ser posicionados de forma a não ofuscar a visão dos pilotos por ocasião da realização dos pousos e decolagens. Os refletores devem ser projetados de forma a produzir uma luminosidade de, no mínimo, dez candelas/m².

c) Luzes de condição do heliponto (status light) - como auxílio opcional para

alerta de condições que possam ser perigosas para o helicóptero ou para seus ocupantes, poderá ser instalado um sistema de advertência visual. O documento da alínea i), item 0102, fornece especificação para luzes de status. Não é obrigatório sua adoção, entretanto poderão ser instalados seguindo as especificações contidas no documento citado.

O sistema de luzes de advertência (status light) consiste de luz vermelha piscando ou de luzes visíveis ao piloto em qualquer direção de aproximação, com os seguintes significados:

1) Heliponto pronto para receber aeronave - luz apagada;

2) Heliponto ainda não pronto para receber aeronave - luz vermelha contínua; e

3) Heliponto indisponível para pouso ou sinalização para manter-se afastado - luz vermelha intermitente.

A situação normal da luz será apagada. Após o contato inicial da aeronave com o heliponto, a luz será ligada na posição contínua. Após a prontificação do heliponto, ela será novamente apagada. O sistema deve ser interligado com o sistema de segurança da plataforma, de tal forma que, em caso de situação de risco nas instalações, a luz seja imediata e automaticamente ligada. A luz deve também poder ser comandada pelo ALPH.

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- 5 - 4 - NORMAM-27/DPC

d) Iluminação da Área de Toque - a área de toque deve ser adequadamente

iluminada de forma a prover noção de profundidade para os pilotos.

A melhor forma de conseguir a iluminação adequada é usar iluminação embutida na circunferência de toque e na letra “H”. Esta iluminação pode ser feita por uso da tecnologia de LED ou por cordões de luz. O sistema deve ser montado de forma a não deixar elevações em relação ao heliponto e a não permitir o comprometimento de sua selagem.

Quando não for possível instalar ou quando não existir a iluminação descrita acima, podem ser usados holofotes para iluminação da área de toque, de tal forma que a iluminação forneça indicações de profundidade que permitam ao piloto depreender como está a aproximação do helicóptero. Essas indicações são essenciais para o posicionamento do helicóptero durante a aproximação final e o pouso.

Os holofotes devem ser adequadamente instalados para garantir que a fonte de luz não seja diretamente visível pelo piloto em qualquer estágio do pouso. A iluminação deve ser projetada de forma a fornecer uma iluminação horizontal média de, no mínimo, dez candelas com uma taxa de uniformidade de oito para um.

(26)

CAPÍTULO 6

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 0601 - PROPÓSITO

O propósito deste capítulo é descrever os procedimentos operacionais a serem adotados pelos tripulantes diretamente envolvidos com as operações aéreas.

0602 - PESSOAL HABILITADO

Por ocasião das operações aéreas, o heliponto das plataformas marítimas habitadas e das embarcações deverá estar guarnecido por:

a) Equipe de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA), constituída por:

1) Um Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH), que deverá ser o líder da EMCIA e estar habilitado a operar o rádio transceptor VHF aeronáutico portátil, pronto para utilizar o idioma português caso necessário; e

2) Dois ou três Bombeiros de Aviação (BOMBAV), conforme a categoria do heliponto, H1 ou H2/H3, respectivamente, visando o guarnecimento dos canhões de espuma.

b) Radioperador Aeronáutico - deverá permanecer na estação rádio (Estação

Prestadora de Serviços de Telecomunicações e de Tráfego Aéreo - EPTA) das plataformas marítimas habitadas ou dos navios mercantes, visando estabelecer comunicações bilaterais com a aeronave, no idioma português.

c) Tripulação da Embarcação de Resgate e Salvamento - é composta por

três tripulantes, um deles na função de patrão (piloto), todos habilitados para a atividade de resgate e salvamento e trajando o equipamento de proteção individual (EPI) necessário.

Os componentes da EMCIA, a tripulação da Embarcação de Resgate e o Radioperador não poderão acumular funções com quaisquer outras durante a condução das operações aéreas.

0603 - ATRIBUIÇÕES OPERACIONAIS E RESPONSABILIDADES

Cada tripulante engajado com as operações aéreas deverá estar devidamente habilitado e adestrado para exercer as funções de sua responsabilidade. Deverá ser apresentado, por ocasião das vistorias nos helipontos, original e cópia dos certificados dos cursos, com seus respectivos currículos, do ALPH, dos BOMBAV, do Radioperador e da tripulação da Embarcação de Resgate. O ALPH, os BOMBAV e o Radioperador deverão ter concluído os respectivos cursos a menos de dois anos, independentemente da validade do respectivo certificado.

Os desempenhos do ALPH e dos BOMBAV serão avaliados por ocasião das vistorias, pela aplicação de testes escrito, oral e prático.

Os cursos de ALPH e BOMBAV deverão atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos no Anexo 6-A.

O curso relativo ao Radioperador deverá atender, no mínimo, aos requisitos para ele estabelecidos pelo Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA).

O curso estabelecido para o patrão da Embarcação de Resgate deverá atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos pela Regra VI/2 da Convenção STCW 78/95e os outros dois componentes devem possuir treinamento básico de primeiros socorros, cujas especificações dos padrões mínimos constam na Tabela A-VI/1-3 da referida convenção.

Referências

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