FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO
ESTADO DE SÃO PAULO
FIESP
Departamento de Meio Ambiente -
DMA
- Divisão de Mudanças Climáticas -
Seminário” Gestão de Gases de Efeito Estufa”
Parceria ABNT - BID
Sustentável;
- Nesta agenda, a temática de Mudança do Clima ocupa grande destaque por exercer influência nas agendas econômicas e políticas de muitos países;
- Se a abordagem ambiental desta temática teve o poder de levantar a questão do aumento da concentração de Gases de Efeito Estufa na atmosfera e suas principais consequências ao futuro do desenvolvimento humano, a abordagem econômica tem o poder de implementar soluções;
- Segundo o modelo científico comumente aceito para a questão, atividade industrial, as mudanças do uso do solo, o desmatamento e os aspecto ligados à obtenção de energia são grandes emissores de GEE;
- No Brasil, o maior contribuinte para as emissões de GEE é o desmatamento. No Estado de São Paulo, é o setor de energia, essencialmente o de transportes.
- Mudança do Uso do Solo e Florestas, 60,60%;
Emissões dos processos industriais no Estado de São Paulo: aproximadamente 30%
- A indústria brasileira não é a principal emissora, e em contrapartida, a gestão do carbono tem tido grandes avanços nos últimos vinte anos;
- Enquanto a gestão de GEE é uma das ações estratégicas das grandes empresas, sua difusão e implementação é ainda um desafio nas médias e pequenas;
- Esse fato tem sido uma das maiores preocupações da FIESP, que há quase uma década está envolvida nesta temática com o objetivo de melhorar a qualidade ambiental e defender a competitividade dos setores industriais;
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Comitê de Mudança do Clima da FIESP
(Coordenado pelo Vice - presidente da Fiesp,
Dr. João Guilherme Sabino Ometto)
Grupo Técnico Meio Ambiente Infraestrutura e Energia Relações Internacionais e Comércio Exterior Competividade e Tecnologia Agronegócios Divisão de Mudança Do Clima Diretor titular: Nelson Pereira dos
Reis
Diretor titular: Carlos
Cavalcanti Diretor titular: Roberto Gianetti da Fonseca Diretor titular: José Ricardo Roriz Coelho Diretor titular: Benedito da Silva Ferreira
- O DMA / FIESP tem realizado uma série de cursos, palestras e mesas redondas trazendo especialistas no assunto e representantes do governo. Esta difusão de conhecimento tem sido voltada principalmente aos pequenos e médios empresários, com o objetivo de prepará-los para um mercado que cada vez mais exige um bom desempenho ambiental de seus produtos e processos, entre eles o aspecto da diminuição das emissões de carbono;
- A gestão dos GEE nas empresas leva em consideração não somente as legislações que ora existem e estão surgindo, mas também as exigências de mercado expressas em normas técnicas e outros condicionantes mercadológicos
- Independentemente da sustentação de um mercado de carbono, o que se discute é a boa performance ambiental dos produtos, o que para ser alcançada demanda novas tecnologias e recursos financeiros.
complexa temática de comércio internacional, no qual países tentam
salvaguardar a competitividade de seus produtos;
-
No Brasil, observa-se a criação em série de legislações sobre o tema:
a Política Nacional de Mudanças Climáticas originou o Plano Setorial
da Indústria, que prevê a diminuição obrigatória de 5% nas emissões
da indústria até 2020;
-
Em São Paulo, a instituição da Política Estadual de Mudanças
Climáticas estabelece metas obrigatórias de redução de emissões em
20 % em 2020, representando impactos diretos na competitividade da
indústria paulista e portanto da indústria brasileira.
-
A Gestão Empresarial Ambiental é a forma sistematizada que as
empresas possuem em atender os requisitos das legislações e dos
mercados, ao mesmo tempo que incentiva a cultura da Inovação.
-
O foco na Inovação permite a inserção de requisitos ambientais em
produtos e processos, e abrange desde as inovações tecnológicas
até novas formas gerir pessoas e processos, fato que refletirá em
produtos ambientalmente mais interessantes e competitivos.
-
A Gestão Empresarial Ambiental das pequenas e médias empresas
é essencial para a excelência do desempenho ambiental de toda a
cadeia produtiva.
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Mário Hirose
Diretor da Divisão de Mudança do Clima do DMA / FIESP