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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA

DÉBORA VANESCA PEREIRA DA SILVA

ANÁLISE DE ANÉIS DIÁRIOS EM OTÓLITOS DE CORVINA ATRAVÉS DA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA

Mossoró/RN (2017)

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DÉBORA VANESCA PEREIRA DA SILVA

ANÁLISE DE ANÉIS DIÁRIOS EM OTÓLITOS DE CORVINA ATRAVÉS DA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, Centro de Ciências Agrárias para a obtenção do título de Bacharel em Engenheira de Pesca.

Orientador: Prof. Dr. Cristiano Queiroz de Albuquerque – UFERSA

Mossoró/RN (2017)

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© Todos os direitos estão reservados a Universidade Federal Rural do Semi-Árido. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei n° 9.279/1996 e Direitos Autorais: Lei n° 9.610/1998. O conteúdo desta obra tomar-se-á de domínio público após a data de defesa e homologação da sua respectiva ata. A mesma poderá servir de base literária para novas pesquisas, desde que a obra e seu (a) respectivo (a) autor (a) sejam devidamente citados e mencionados os seus créditos bibliográficos.

O serviço de Geração Automática de Ficha Catalográfica para Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC´s) foi desenvolvido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (USP) e gentilmente cedido para o Sistema de Bibliotecas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (SISBI-UFERSA), sendo customizado pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (SUTIC) sob orientação dos bibliotecários da instituição para ser adaptado às necessidades dos alunos dos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação da Universidade.

SSlv4 Silva, Débora Vanesca Pereira da.

74a Análise de anéis diários em otólitos de corvina

através da Microscópia Eletrônica de Varredura / Débora Vanesca Pereira da Silva. - 2017.

27 f. : il.

Orientador: Cristiano Queiroz de Albuquerque. Monografia (graduação) - Universidade Federal

Rural do Semi-árido, Curso de Engenharia de

Pesca, 2017.

1. Otólito. 2. Anéis diários de crescimento. 3. Micropogonias furnieri. 4. Microscopia Eletrônica de Varredura. I. Queiroz de Albuquerque, Cristiano, orient. II. Título.

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Aos meus pais, Antonio Pereira e Aldeniza Neves, meus eternos exemplos de amor, força e persistência. E os maiores incentivadores dos meus estudos, com todo meu amor e gratidão,

DEDICO.

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AGRADECIMENTOS

Sou grata a Deus, pela minha vida, e a vida da minha família. Agradeço a ele pelo seu infinito amor, por ter mе dado saúde е força pаrа superar todas as dificuldades ao longo desses anos.

Agradeço imensamente aqueles que são a razão da minha vida, meus pais. Antônio Pereira da Silva, meu pai herói, agradeço por todo amor, apoio e incentivo incondicional que foi de fundamental importância para que eu chegasse até aqui. À Aldeniza Neves da Silva, minha guerreira e amável mãe, agradeço pelo seu pleno amor, pelo incentivo e força, nas horas de dificuldades, em que o cansaço e o desânimo pareciam me vencer. São vocês o maior propósito do meu empenho. Muito obrigada painho e mainha!

Á minha irmã Délis Vanessa e aos meus tios Jânia Mendes e Francisco de Souza que são pessoas especiais em minha vida, que acompanharam toda minha jornada, confiaram no meu empenho e fielmente estiveram sempre na torcida por mim. A vocês, todo o meu carinho e o meu muito obrigada!

Agradeço ao meu professor orientador, Cristiano Queiroz de Albuquerque, pelos os ensinamentos doados com tanta paciência e dedicação, e por toda sua fundamental ajuda que possibilitou toda execução e conclusão deste trabalho, muitíssimo obrigada!

Agradeço também a Taynara Pontes, por toda a atenção e assistência prestada que me ajudou bastante para o desenvolvimento e conclusão do trabalho.

Obrigada a todas as amigas e amigos que a vida me deu, que mesmo não estando os nomes citados aqui, são todos muito importantes para mim. E á àqueles que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação o meu muito obrigada!

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RESUMO

Objetivou-se neste trabalho desenvolver a técnica de preparação de otólitos para a avaliação de anéis diários por microscopia eletrônica de varredura, utilizando anéis diários de crescimento como ferramentas para o estudo de crescimento da corvina (Micropogonias furnieri) em diferentes ambientes costeiros do Rio de janeiro. Foram analisados otólitos de 30 peixes juvenis desta espécie. Os otólitos foram emblocados em resina, cortados em serra metalográfica e analisados em microscópio eletrônico de varredura. Os peixes analisados apresentaram idades de 246 a 523 dias para as Baias de Guanabara e Sepetiba e 63 a 153 dias para os peixes de Araruama. As taxas de crescimento apresentaram diferenças significativas entre locais, sendo mais altas (taxa = 0,083cm.d-1) para os peixes da Lagoa de Araruama do que os peixes da baía de Guanabara (taxa = 0,031 cm.d-1) e Sepetiba (taxa = 0,032 cm.d-1). Os peixes na fase de juvenil e de recrutamento apresentaram maiores taxas de crescimento, e maior concentração desses indivíduos no ambiente hipersalino da Lagoa de Araruama.

Palavras chave: Otólito; Anéis diários de crescimento; Micropogonias furnieri;

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ABSTRACT

The objective of this work was to develop the technique of preparation of otoliths for the evaluation of daily rings by scanning electron microscopy using daily growth rings as tools for the study of corvina (Micropogonias furnieri) growth in different coastal environments of Rio de Janeiro. Otoliths of 30 juvenile fish of this species were analyzed. The otoliths were embedded in resin, cut in a low speed saw and analyzed by a scanning electron microscope. The analyzed fish presented ages of 246 to 523 days for the Guanabara and Sepetiba Bays and 63 to 153 days for the Araruama fish. The growth rates presented significant differences between sites, being higher (rate = 0.083cm.d-1) for the fish of the Araruama Lagoon than the fish of Guanabara Bay (rate = 0.031 cm.d-1) and Sepetiba (rate = 0.032 cm.d-1). Fish in the juvenile and recruitment phases presented higher growth rates, and higher concentration of these individuals in the hypersaline environment of the Araruama Lagoon.

Keywords: Otolith; Daily growth rings; Micropogonias furnieri; Scanning electron

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SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ... 9 2.OBJETIVOS ... 11 2.1OBJETIVO GERAL... 11 2.2OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 11 3.MATERIAL E MÉTODOS ... 11 3.1ÁREA DE ESTUDO ... 11 3.2AMOSTRAGEM ... 12

3.3PROCESSAMENTO DOS OTÓLITOS E OBTENÇÃO DE IMAGENS ... 13

3.4ANÁLISE DE ANÉIS DIÁRIOS E DETERMINAÇÃO DAS TAXAS DE CRESCIMENTO ... 14

3.5ANÁLISE DE DADOS... 15

4.RESULTADOS ... 16

4.1PREPARAÇÃO PARA MEV E DETERMINAÇÃO DE IDADES E TAXAS DE CRESCIMENTO. ... 16

4.2ANÁLISE DE TAXAS DE CRESCIMENTO ... 19

5.DISCUSSÃO ... 19

6.CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 23

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1. INTRODUÇÃO

Conhecer como os peixes crescem em diferentes habitats é importante para identificar ambientes-berçário e também determinar quais são as condições que propiciam o crescimento ótimo da espécie (LIZAMA & TAKEMOTO, 2000). Esse conhecimento pode ser usado ecologicamente na definição de áreas de conservação, ou na área de produção, para auxiliar na sugestão de condições ótimas de cultivo. Uma alternativa de estudo que pode permitir o conhecimento sobre o crescimento de uma espécie de peixe é a análise de anéis de crescimento em otólitos (CAMPANA, 1992).

Os otólitos são concreções de carbonato de cálcio na forma de aragonita, encontrados no aparato vestibular dos peixes. O aparato vestibular funciona como um órgão de equilíbrio do animal, que contém canais semicirculares e possuem três cápsulas óticas denominadas de sacculus, lagena e utriculus, dispostos em três planos espaciais, onde cada cápsula contém um par de otólitos (VOLPEDO & VAZ-DOS-SANTOS, 2015). Existem três pares de otólitos, que são chamados de sagitta, lapillus e asteriscus, os quais variam consideravelmente em forma e tamanho. Os sagittae são mais usados para estimar a idade dos peixes por apresentarem maiores dimensões e facilidade de extração na maioria das espécies (ROSSIWONGTSCOWSKI, 2015).

Os otólitos apresentam anéis de crescimento, que podem ser utilizados para determinação de idades de peixes a partir da observação da formação e da contagem desses anéis. Em geral, os anéis de crescimento em otólitos podem ser anuais (cada anel equivale a um ano) ou diários (cada anel equivale a um dia). Os anéis diários são unidades micro estruturais de crescimento observados nos otólitos dos peixes que são formados por duas zonas distintas (incremental e descontínua) que são· usualmente depositadas durante um período circadiano (cerca de 24 horas) (PANELLA, 1971 apud RÉ,1994). Quando observadas com o auxílio de um microscópio óptico, utilizando luz transmitida, a zona incremental é mais desenvolvida e translúcida, enquanto a zona descontínua é comparativamente menos desenvolvida e opaca. Estas duas zonas correspondem a taxas distintas de deposição da matriz orgânica (PANELLA, 1971 apud RÉ, 1994). Durante o período de maior deposição, a produção de otolina (proteína comum na zona cristalina dos otólitos) é intensa e ocorre uma maior calcificação nessa estrutura. No período de

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10 menor deposição, na zona opaca, a produção de otolina é menos acentuada e calcificação é quase nula. (PANELLA, 1971 apud RÉ, 1994).

O conhecimento da idade e taxa de crescimento dos peixes é algo fundamental para a ciência pesqueira. Visto que, na fase inicial da vida do peixe, as informações dos incrementos dos otólitos podem ser utilizadas para analisar os efeitos que as alterações ambientais podem causar sobre o crescimento e sobrevivência dos peixes. Em peixes adultos, esse conhecimento pode contribuir para a determinação do efeito da pesca sobre os estoques, para a compreensão de acontecimentos na história de vida, para maximizar o rendimento e ainda para garantir o futuro do recurso (CAMPANA, 1992).

A corvina, Micropogonias furnieri, é uma espécie de peixe pertencente à família Sciaenidae. Trata-se de uma espécie demersal, de hábitos costeiros que vive associada à fundos lamosos e arenosos, e a locais com salinidade entre 0,1 e 35 e temperatura entre 11 °C e 31,6 °C (VAZZOLER, 1975). Na fase jovem, a corvina normalmente ocorre em águas estuarinas e utiliza esse ambiente para alimentação e crescimento. Na fase adulta, a corvina ocupa a plataforma adjacente onde irá se reproduzir, nas proximidades de estuários (CARNEIRO et al., 2005). A espécie possui uma ampla distribuição geográfica, ocorrendo na costa leste da América, desde a Península de Yucatán (Golfo de México) até o Golfo de San Matias (Argentina), associada às desembocaduras de água doce. A corvina pode ser considerada um importante recurso pesqueiro, tanto no sudeste e sul do Brasil como no Uruguai e Argentina, sua pesca se desenvolve em toda a região, principalmente em águas costeiras e de plataforma até 50 m de profundidade (Haimovici & Ignácio, 2005).

A espécie utilizada para o estudo pode ser considerada como uma espécie alvo das pescarias artesanal e industrial, que enfrentam problemas relacionados à sobrepesca. Para evitar que a exploração excessiva ocasione o colapso desses recursos, são criadas medidas de manejo, as quais se baseiam em conhecimentos sobre a espécie. Os principais conhecimentos necessários são aspectos da dinâmica populacional envolvendo compreensão da atividade migratória, identificação de áreas de cria e estudos sobre o crescimento da espécie em questão.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Adaptar a técnica de preparação de otólitos para avaliação de anéis diários por microscopia eletrônica de varredura, utilizando esses anéis como ferramentas para o estudo de crescimento da corvina (Micropogonias furnieri) em diferentes ambientes da costa do Rio de janeiro.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Determinar idades e taxas de crescimento da corvina através da contagem e observação dos anéis diários por microscopia eletrônica de varredura.

 Avaliar se três diferentes sistemas costeiros da costa do Rio de Janeiro proporcionam diferentes taxas de crescimento para a corvina.

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 ÁREA DE ESTUDO

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12 A Baía de Sepetiba está localizada na região sudoeste do Rio de Janeiro entre as latitudes 22° 54’ a 23° 04’ S e entre as longitudes 43° 34’ a 44° 10’ W apresentando uma área de aproximadamente 305 Km² (RONCARATI & CARELLI, 2012). O entorno da Baía de Sepetiba tem sido alvo de grandes investimentos industriais e modernização que têm contribuído para a degradação desse ambiente que já vem sofrendo com problemas de eutrofização pela poluição orgânica.

A Baía de Guanabara está localizada no sudeste do Brasil no estado do Rio de Janeiro com coordenadas geográficas de 22° 54’ 23” de latitude sul e 43°10’2” de longitude, ocupando uma área de aproximadamente 380 km². A Baía de Guanabara, assim como a de Sepetiba, sofre com os altos índices de poluição, recebendo diariamente os dejetos de esgotos domiciliares, pela falta de rede de esgoto, má gestão do lixo, além dos resíduos industriais (COELHO, 2007).

A lagoa de Araruama é um ecossistema lagunar, que está situada no estado do Rio de Janeiro, na Região dos Lagos, entre as latitudes de 22°50’ S e 22°57’ S e entre as longitudes de 42°00’ W e 42°44’ W. Sua superfície é de 220 km². O perímetro da lagoa de Araruama perfaz aproximadamente 160 km. É um ambiente hipersalino apresentando uma salinidade em torno dos 52UPS, correspondendo a uma vez e meia à salinidade do oceano (BIDEGAIN & BIZERRIL, 2002). Este ambiente também sofre com os impactos ambientais antrópicos, como os despejos de lixos que chegam à lagoa pelos canais afluentes ou são diretamente despejados pela população. O ambiente também recebe cargas oleosas variadas, provenientes de clubes náuticos, de embarcações de lazer e de pesca. Nitidamente, a lagoa de Araruama apresenta os sinais de estar em processo de eutrofização artificial das águas (BIDEGAIN & BIZERRIL, 2002).

3.2 AMOSTRAGEM

O Material utilizado neste trabalho, já se encontrava coletado sendo cerca de 30 (trinta) otólitos sagittae, da espécie Micropogonias furnieri, provenientes de três áreas costeiras do Rio de Janeiro: Lagoa de Araruama, Baía de Sepetiba e da Baía de Guanabara.

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13 Os peixes foram comprados de pescadores artesanais, que os capturam através de arrastos de fundo realizados para a pesca do camarão, principalmente. Os exemplares de Araruama foram pescados em barcos de alumínio de pequeno porte (voadeiras). Os da Baía de Sepetiba foram pescados em barcos de arrasto com portas, de porte um pouco maior e os peixes da Baía de Guanabara foram obtidos no desembarque.

3.3 PROCESSAMENTO DOS OTÓLITOS E OBTENÇÃO DE IMAGENS

Os otólitos utilizados para o estudo foram previamente extraídos ainda no Rio de Janeiro, onde foram lavados e acondicionado em envelopes de papel. Então o primeiro procedimento realizado no laboratório da UFERSA, foi o emblocamento dos otólitos, com resina cristal em fôrmas (utilizadas para cubos de gelo). Para o emblocamento, primeiramente foi colocada uma pequena camada da resina na fôrma funcionando com uma base. Após o endurecimento da resina, era colocado o otólito e uma nova camada de resina era colocada até o cobrimento total do otólito. Após um tempo de aproximadamente 24 horas de secagem, os blocos contendo os otólitos eram desenformados para serem cortados em seções através de uma serra metalográfica. As seções foram cortadas com espessura de aproximadamente 0,8mm. Após cortadas, as secções eram fixadas em lâminas histológicas com cola de secagem rápida, devidamente identificadas. O material examinado em microscópio estereoscópico, onde a secção que se encontrava mais próxima ao núcleo era a escolhida para a realização dos procedimentos seguintes. As seções escolhidas eram então desbastadas com lixas de granulometria fina (400, 600 e 1200), para permitir a visualização do núcleo e dos anéis diários. Depois as seções eram lavadas e polidas em uma mistura de pó de alumínio e água, formando uma mistura com uma textura semelhante a uma pasta, a qual era colocada em uma placa de petri e a seção de otólito era passada sobre a mistura com movimentos circulares, para retirada das imperfeições do lixamento.

Para serem levadas ao MEV (Microscopia Eletrônica de Varredura), as seções receberam tratamento para possibilitar visualização via feixe elétrico O método de preparação utilizado foi o ataque químico através de ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA).

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14 Uma vez que ataque químico é recomendado para a revelação de estruturas cristalinas, a solução foi preparada na proporção EDTA/ água (Para cada 50 ml de água foi colocado 1g de EDTA). Primeiramente se utilizou três seções de três otólitos, que ficaram imersas na solução em diferentes tempos (2min – 3min e 4min) respectivamente, para se determinar qual seria o melhor tempo de tratamento, que proporcionaria melhor visualização dos anéis no MEV. Feito o tratamento, as seções foram levadas ao laboratório de microscopia eletrônica, onde foram metalizadas em ouro. A metalização é necessária, porque os otólitos não são bons condutores de elétrons. Para isso, são emitidos feixes eletrônicos contendo íons de ouro sobre a amostra, tornando-as condutoras. As camadas depositadas de ouro podem melhorar o nível de emissão de elétrons devido a sua maior condutividade, facilitando a construção da imagem no MEV. As máquinas utilizadas para esta finalidade são denominadas metalizadoras (DEDAVID et al., 2007).

As imagens foram construídas no MEV com resolução de 584dpi e salvas em CD no formato TIFF, para posteriores análises.

3.4 ANÁLISE DE ANÉIS DIÁRIOS E DETERMINAÇÃO DAS TAXAS DE CRESCIMENTO

Toda a análise dos anéis diários foi realizada em computador, através das imagens produzidas na microscopia eletrônica de varredura.

Para a determinação das idades dos peixes, foi realizada a contagem dos anéis diários. A contagem se deu desde o núcleo a partir do primórdio, quando se forma o primeiro anel, indicando assim um dia de vida do peixe, até a extremidade do otólito, em que o total de anéis contabilizados corresponde ao número de dias de vida do peixe. A contagem desses anéis foi realizada com o auxílio do programa gratuito de análise de imagens ImageJ.

Para a determinação das taxas médias de crescimento diário, foram realizadas algumas medições nos otólitos e anéis de crescimento a partir das imagens.

Todas as medidas foram tomadas utilizado o software livre Imagej devidamente calibrado. Primeiro se fez a medição das espessuras dos anéis, medindo-se de cada otólito as espessuras dos últimos quinze anéis diários.

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Essas espessuras foram medidas da borda translúcida de um anel, até o início da borda translúcida seguinte. Em seguida foi feita a medição dos raios dos otólitos, que foram medidos do centro do núcleo até a região central da borda do sulco acústico.

Após executadas todas as medições, foi possível estimar as taxas médias de crescimento diário dos peixes. Para essa estimativa foi criada uma regra de três simples para estimar quanto a espessura de cada anel de crescimento representa em termos de tamanho do peixe.

Onde:

3.5 ANÁLISE DE DADOS

Feitos os cálculos e estimadas todas as taxas de crescimento, foi realizada então a comparação das taxas médias de crescimento entre os locais de origem dos peixes. As comparações foram realizadas através do programa computacional STATISCA 7. A comparação realizada através de uma análise de variância não paramétrica com o teste de Kruskal Wallis, uma vez que os dados não apresentaram distribuição normal. Posteriormente foi realizada uma análise de covariância, utilizando simultaneamente duas variáveis dependentes, sendo a taxa de crescimento diário, a variável principal, e o tamanho dos peixes a variável secundária, ou co-variável. O local de coleta foi considerado a variável independente.

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4. RESULTADOS

4.1 PREPARAÇÃO PARA MEV E DETERMINAÇÃO DE IDADES E TAXAS DE CRESCIMENTO.

As seções dos otólitos que ficaram menos tempo (entre 2 e 3 minutos) imersas na solução com EDTA não apresentaram uma boa distinção entre bandas incrementais e descontínuas no MEV (Figura 1). O tempo de 4 min de imersão foi o que propiciou melhor visualização dos anéis nas imagens (Figura 2). Então esse foi o tempo utilizado para o restante das amostras. Nas imagens as zonas incrementais dos otólitos aparecem mais claras e altas. As zonas descontínuas podem ser vistas como pequenas depressões escuras, devido ao desgaste pelo ácido ser maior nessa área (Figura 3).

Figura 1: Fotografia do otólito de corvina em Microscopia Eletrônica de Varredura: Magnificação de 694x.

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Figura 2: Fotografia do otólito de corvina em Microscopia Eletrônica de Varredura: Magnificação de 694x.

Figura 3: Fotografia do otólito de corvina em Microscopia Eletrônica de Varredura: Magnificação 64 kx.

Borda

Zona incremental

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Os comprimentos totais dos peixes variaram de 6 a 22 cm, sendo menores para Araruama (Quadro 1). A análise de anéis diários em otólito revelou idades de 246 a 523 dias para os peixes das Baías de Sepetiba e Guanabara e idades de 63 a 153 dias para os peixes de Araruama. As estimativas de taxas média de crescimento variaram de 0,031 a 0,083 cm.d-1e foram significativamente mais altas para a Lagoa de Araruama. (Quadro 1). A análise de covariância indicou diferença significativa mesmo quando retirado o efeito do tamanho.

Tamanhos (cm) Idades (dias)

Taxas de crescimento (cm) LAGOA DE ARARUAMA 6 63 0,103 7 79 0,098 7,5 102 0,095 8,3 82 0,066 10 153 0,052 Média 7,760 95,800 0,083 DESV. PAD. 1,504 34,853 0,0029 BAÍA DE SEPETIBA 20 523 0,040 20 304 0,040 20 308 0,034 21,5 398 0,008 20,5 311 0,032 17,5 313 0,041 Média 19,917 359,500 0,032 DESV. PAD. 1,320 87,706 0,015 BAÍA DE GUANABARA 18 286 0,036 21 406 0,027 21 372 0,029 19,2 383 0,021 19 387 0,034 22 364 0,013 22 246 0,057 Média 20,314 349,143 0,031 DESV. PAD. 1,578 59,415 0,018

Qadro 1: Médias de tamanho, idade e taxa de crescimento dos peixes das três regiões do Rio de Janeiro.

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4.2 ANÁLISE DE TAXAS DE CRESCIMENTO

5. DISCUSSÃO

O tratamento com ataque químico feito nas seções de otólitos, utilizando o ácido etilenodiamino tetra-acético, permitiu a obtenção de boas imagens em microscopia eletrônica de varredura. O ataque químico a partir de ácidos é muito utilizado para estruturas que apresentam duas fases (semicristalina e opaca), como os otólitos. Os ácidos atacam preferencialmente a fase amorfa, salientando a fase cristalina e facilitando a leitura da imagem (DEVADID et al., 2007). A metalização das amostras em ouro é indispensável para geração das imagens dos otólitos no MEV, pois os otólitos não possuem boa condutividade elétrica e existe a necessidade de interação de feixe eletrônico do MEV com a amostra.

Alguns elétrons são absorvidos pela amostra, que deve conduzi-los para o aterramento.

GRÁFICO 1: Análise das taxas de crescimento utilizando o tamanho dos peixes como covariável. As barras verticais indicam intervalos de confiança para 95%. Simbolos diferentes indicam diferenças significativas (P< 0,05).

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20 Sem essa condução, promovida pelo agente metalizador (ouro), a estrutura analisada pode ser queimada. Logo, a inclusão de uma camada de ouro sobre as amostras torna-as condutoras facilitando a construção da imagem pelo MEV (DEVADID et al., 2007).

A determinação das idades dos peixes através da observação de anéis de crescimento é uma técnica utilizada já há bastante tempo. Otólitos têm sido utilizados para determinação de idades de peixes desde que Reibisch observou pela primeira vez a formação anelar em Pleuronectes platessa em 1899 (STEVENSON & CAMPANA, 1997). A técnica de incrementos diários foi desenvolvida no início da década de 1970 e ganhou ampla aceitação durante os últimos 30 anos. PANNELA (1971) apud CAMPANA (1997) observou aproximadamente 360 incrementos finos em otólitos de peixes de água temperada, o que correspondia a aproximadamente um ano de vida dos peixes. Esses incrementos foram postulados como alterações diárias na microestrutura do otólito que, portanto, indicam a idade dos peixes em dias. A formação dos incrementos em otólitos de corvinas jovens se dá em um período de cerca de vinte e quatro horas. Como foi relatado por (ALBUQUERQUE et al., 2009) no trabalho realizado sobre taxa de formação de anéis de crescimento em seus otólitos, a taxa de deposição de incrementos é de um incremento por dia.

Sobre as seções de otólitos analisadas, observou-se a existência de incrementos com bandas claras e escuras que correspondem à formação de um anel diário. Os peixes de origem da Lagoa de Araruama apresentaram menor comprimento (entre 6-10cm) assim como seus otólitos também eram menores, apresentando menor quantidade de anéis diários formados (entre 63-153 anéis). Ou seja, eram mais jovens. Já os peixes provenientes da Baía de Sepetíba e da Baía de Guanabara possuíam comprimentos muito semelhantes, variando de 17,5-22 cm e apresentaram idades também semelhantes, variando de 246 a 523 dias.

De acordo com a classificação de (COSTA & ARAÚJO, 2003) os peixes da espécie M. furnierisão classificados quanto ao tamanho como: Recrutas (<7,0 cm CT), juvenis (7,0–15,0 cm CT), subadultos (>15,0 cm CT) e adultos (>27,5 cm CT). Com base nesta classificação, pôde-se perceber que os peixes da Lagoa de Araruama, podem ser considerados peixes ainda na fase de recrutamento e em fase juvenil. Neste trabalho não foi encontrado nenhum indivíduo nesta fase de vida nas localidades de Guanabara e Sepetiba.

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21 Os peixes dessas duas regiões se apresentaram no estágio subadulto, de acordo com seus comprimentos totais. Segundo (MEDEIROS & BAUMGARTEN, 2008) a espécie atinge cerca de 40 a 50 cm de comprimento total, podendo chegar aos 75 cm, com cerca de 4,5 kg e mais de 40 anos de vida. Os peixes utilizados neste trabalho apresentaram idades ainda bem jovens quando comparado ao tempo de vida máximo que podem atingir. O indivíduo mais jovem foi de origem da Lagoa de Araruama com idade de 2,5 meses e comprimento total de 6 cm e o peixe de maior idade foi da Baía de Sepetiba apresentando 1,5 ano de vida e um comprimento total de 20cm.

A taxa média de crescimento diário para os peixes da lagoa de Araruama foi significativamente maior que as taxas médias de crescimento encontradas para Baía de Sepetiba e Baía de Guanabara, mesmo após a remoção do efeito do tamanho dos peixes pela análise de covariância. Alguns fatores podem ter contribuído para esse melhor desempenho de crescimento. Primeiramente, embora hipersalina a lagoa de Araruama apresenta regiões menos salinas que servem como redutos da fauna aquática, como criadouros de peixes, crustáceos e moluscos (PONTES- Franco, comum. Pess). A Lagoa de Araruama é considerado um habitat fechado e seguro para o crescimento de cerca de 43 espécies de peixes (BIDEGAIN & BIZERRIL, 2002). Segundo, é possível que a lagoa de Araruama seja um ambiente de fato mais viável para o crescimento de juvenis de corvina na costa do RJ, tendo em vista a baixa qualidade ambiental das outras baías estudadas. A região metropolitana do estado do Rio de Janeiro iniciou seu desenvolvimento ao redor da Baía de Guanabara chegando a ocupar também a Baía de Sepetiba. O adensamento demográfico da região de Sepetiba se intensificou com a industrialização iniciada na década de 60, em consequência do estabelecimento de indústrias pesadas (BRANDINI, 2008). Contudo o perfil poluidor das indústrias e a ocupação desordenada fez com que a qualidade ambiental dessas baías declinasse ao longo dos anos (NETO et al., 2006 apud FILHO, 2015).

Além disso, do ponto de vista ambiental, a salinidade tem um papel fundamental na estrutura e no funcionamento ecológico da zona costeira. A variação espacial da salinidade ao longo de um determinado espaço horizontal ou vertical é

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22 Fundamental na circulação de baías, lagoas costeiras e estuários ao redor dos quais se concentra o desenvolvimento humano ao longo da costa (BRANDINI, 2008). A salinidade de um local semi- fechado, como é o caso da Baía de Sepetiba e Guanabara, se mantém em níveis mais baixos devido ao excesso de água dos rios que se acumula diluindo o conteúdo de sal. Ou, esta salinidade pode se manter alta, quando a evaporação é maior que o conteúdo de água doce provenientes das chuvas e dos rios, como ocorre, por exemplo, na Lagoa de Araruama, um ambiente parcialmente fechado (BRANDINI, 2008). Quando o aporte de água doce para uma baia, lagoa ou estuário qualquer reduz, a concentração de água do mar passa a ser maior. A salinidade da superfície aumenta, diminuindo a estratificação física da água, ventos e marés rompem facilmente a barreira da estratificação, aumentando a circulação vertical e, consequentemente, a concentração de oxigênio na água (BRANDINI, 2008). Então com mais oxigênio no ambiente isso beneficia a respiração dos animais e bactérias aeróbicas que irão degradar a matéria orgânica auxiliando no processo de depuração da água. Mas no caso de baías urbanizadas, com as de Sepetiba e Guanabára a oxigenação vertical libera metais pesados e outros poluentes do sedimento, que se libertam do estado químico inerte, não reativo, e são rapidamente liberados para a coluna de água (BRANDINI, 2008). A salinidade também influencia o processo de floculação de partículas. Durante este processo, as partículas pequenas em suspensão na água formam agregados que se depositam no sedimento do ambiente. A influência da salinidade na remoção de matéria suspensa das águas superficiais pode ser aumentada à medida que a salinidade aumenta podendo assim auxiliar em uma redução da poluição do ambiente (PETERS & WOLLAST, 1976). Desta forma a lagoa hipersalina de Araruama pode ser considerada um ambiente mais protegido contra a poluição. Por este motivo a lagoa pode obter uma melhor qualidade ambiental quando comparada com as baías de Sepetíba e Guanabara, o que pode ter contribuído para melhores resultados de crescimento dos peixes juvenis de Araruama.

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A técnica de preparação dos otólitos desenvolvida neste trabalho gerou resultados satisfatórios proporcionando a boa visualização dos anéis diários através da construção das imagens pela microscopia eletrônica de varredura. A técnica permitiu a visualização e contagem dos anéis diários e consequentemente a determinação de idades e taxas de crescimentos dos peixes das três regiões costeiras do Rio de Janeiro. A comparação das taxas de crescimento entre os três ambientes indica que os locais com maiores níveis de degradação ambiental, como é o caso das Baías de Guanabara e Sepetiba, podem influenciar de forma negativa no crescimento de peixes juvenis.

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