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P R O T O C O L O P A R A V O L U N T A R I A D O D E C U R T A D U R A Ç Ã O (PROJETO PONTE)

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Protocolo para Voluntariado de Curta Duração 1/6

P R O T O C O L O P A R A

V O L U N T A R I A D O D E C U R T A D U R A Ç Ã O

(PROJETO PONTE)

Entre

O Movimento Jovens sem Fronteiras, neste ato representado por Diogo Carlos Almeida

Azevedo, Fátima Sofia Pinheiro Oliveira, Edgar Filipe Simões Duarte e Inês Soares dos Santos,

sendo respetivamente o primeiro Presidente e os segundo a quarto Vice Presidentes da Coordenação Nacional, adiante designado por JSF

E

A Associação de Solidariedade Jovem sem Fronteiras, neste ato representada por Rui Filipe Cunha Branco e Nelson Dinis Espada Gomes, respetivamente Presidente e Tesoureiro da Direção Social, adiante designada por SOL SEM FRONTEIRAS OU SOLSEF.

Considerando que o primeiro grande projeto de solidariedade levado a cabo pelos JSF foi a construção da Escola-Ciclo “Sem Fronteiras” em Caió, na Guiné Bissau;

Considerando que em 1988 esse projeto motivou a primeira “Ponte” com a ida de sete voluntários JSF à Guiné Bissau para o lançamento dos fundamentos dessa Escola-Ciclo, hoje Escola Secundária;

Considerando que, para ajudar os JSF a ir mais longe no domínio da solidariedade e da cooperação com a Igreja missionária e de modo a agilizar os projetos de cooperação e de voluntariado, se tornou necessário dar ao trabalho dos JSF uma “cobertura jurídica” adequada que permitisse obter financiamentos públicos e privados, assim nascendo a Organização Não Governamental para o Desenvolvimento “Sol sem Fronteiras”;

(2)

Considerando que a ONGD Sol sem Fronteiras nasceu no seio dos JSF, em 1993, no décimo aniversário deste movimento e conta já com uma longa caminhada; procurando privilegiar o intercâmbio entre jovens e a vivência de uma experiência de cooperação em países em vias de desenvolvimento (em particular, países africanos de língua oficial portuguesa - PALOP). Desenvolvendo projetos sustentáveis nos países lusófonos, em parceria com os missionários, contando com a participação de jovens com formação e preparação adequadas.

Considerando a necessidade de formalizar, por escrito, os usos que se vêm praticando há já alguns anos e as decisões tomadas em reuniões entre a Coordenação Nacional JSF e a Direção de Solsef que permitem realizar a construção de pontes além-fronteiras,

é acordado e reduzido a escrito o presente protocolo que visa estabelecer as tarefas a desenvolver na preparação do projeto de voluntariado de curta duração denominado “Ponte”, o qual se rege pelas seguintes cláusulas:

Cláusula Primeira

(Responsabilidade dos Jovens Sem Fronteiras)

Compete aos JSF a realização e desenvolvimento das seguintes tarefas: a) Seleção dos candidatos voluntários:

a1) Os candidatos voluntários deverão pertencer ao movimento Jovens Sem Fronteiras, tendo uma participação ativa e ser sócios de Sol Sem Fronteiras, com as suas quotas em dia;

a2) Os voluntários que não sejam sócios devem entregar a sua inscrição a Sol Sem Fronteiras e a mesma deverá ser aprovada no decorrer do ano em que se realiza o Projeto Ponte;

a3) Os voluntários sócios que não tenham as quotas em dia, deverão regularizar a sua situação junto de Sol Sem Fronteiras no decorrer do ano em que se realiza o Projeto Ponte;

a4) A Sol Sem Fronteiras é reservado o direito de avaliar e aprovar qualquer situação devidamente justificada de não sócios;

(3)

Protocolo para Voluntariado de Curta Duração 3/6 b) Elaboração do Projeto (o mesmo deverá ser entregue a Sol Sem Fronteiras até ao final

do mês de Fevereiro);

c) Formação e preparação do grupo de voluntários; d) Angariação de fundos;

e) Elaboração do relatório final do projeto, até um mês após o regresso;

f) Realização de reuniões regulares para acompanhamento do projeto, entre a SolSef e a Coordenação do projeto Ponte, coordenação essa que deverá ser indicada à Solsef pela Coordenação nacional dos JSF.

Cláusula Segunda (Responsabilidade da Solsef)

Um – A Solsef servirá de plataforma financeira do projeto ponte, realizando adiantamento de

valores se necessário se tornar.

Dois - Compete à Solsef a realização e desenvolvimento das seguintes tarefas:

a) Gestão financeira do projeto;

b) Angariação de fundos junto de entidades públicas e privadas;

c) Emissão de recibo dos donativos angariados pela coordenação da ponte;

d) Emissão de recibo dos donativos realizados pelos voluntários que integram o projeto ponte;

e) Marcação e pagamento das viagens; f) Realização dos seguros necessários;

g) Tratamento de questões relacionadas com a obtenção dos vistos; h) Marcação da consulta do viajante para os voluntários;

i) Tratamento de outras questões administrativas; j) Elaboração de diplomas;

k) Participação numa sessão de formação do grupo de voluntários; l) Fornecimento de diretrizes para a elaboração de relatório final;

m) Elaboração do relatório financeiro do projeto e apresentação de contas à Coordenação Nacional JSF.

(4)

Cláusula Terceira

(Responsabilidade dos Voluntários)

Compete a cada voluntário integrado no projeto ponte:

1. Ser membro ativo do movimento Jovens Sem Fronteiras e sócio de Sol Sem Fronteiras, com as suas quotas em dia;

2. Estar presente e participar de forma ativa:

a) Em todas as sessões de formação/preparação do Projeto Ponte; b) Num retiro;

c) Na Peregrinação da Família Espiritana a Fátima; d) No Encontro Nacional dos Jovens Sem Fronteiras e) No encontro pós-Ponte

f) No movimento JSF após a conclusão do Projeto, no caso de voluntários membros deste movimento à data do início do projeto.

3. Participar nas iniciativas de divulgação ou angariação de fundos do projeto ponte, sempre que possível;

4. Contribuir com o valor de 500 euros, valor acordado entre Sol Sem Fronteiras e a Coordenação Nacional JSF. Até 31 de Dezembro, do ano em que se candidataram ao projeto Ponte, os voluntários terão de depósitar na conta bancária de Sol Sem Fronteiras o montande de 250 euros, sendo que o resto do valor deverá ser depósitado até 31 de Março, do ano da realização do projeto Ponte;

5. Apresentar o Projeto Ponte e solicitar apoio na divulgação e financiamento (monetário ou em géneros) junto das entidades que lhes forem indicadas pela coordenação Ponte (ex: Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia).

Cláusula Quarta

(Normas para Gestão Financeira)

As Partes acordam ainda nas seguintes normas para gestão financeira do projeto ponte: a) Todo o dinheiro angariado para o projeto ponte, pelos JSF e pela Coordenação Ponte,

deve ser depositado na conta bancária de Solsef através do procedimento a indicar por SolSef;

(5)

Protocolo para Voluntariado de Curta Duração 5/6 b) Todas as despesas efetuadas pelos voluntários devem ser devidamente documentadas, com a indicação do número de contribuinte de Solsef, e comunicadas à Solsef;

c) A contribuição de cada voluntário, prevista no ponto quatro da cláusula anterior, é realizada diretamente na conta de Solsef;

d) Solsef realiza o pagamento das viagens, seguros e entrega dinheiro de bolso à coordenação do projeto ponte, ou a outra pessoa por ela indicada;

e) Caso o financiamento obtido seja superior ao custo do projeto, essa diferença ficará ao cuidado da SolSef, no denominado “Fundo Ponte”, que apenas pode ser movimentado com autorização da Coordenação Nacional JSF. Todos os anos, na apresentação de contas à Coordenação Nacional dos JSF, conforme descrito na cláusula segunda, ponto 2, alínea m), será comunicado e demonstrado o saldo existente no Fundo Ponte; f) Caso o financiamento obtido seja inferior ao custo do projeto, SolSef pode recorrer ao

“Fundo Ponte” descrito na alínea anterior, para pagamento de despesas associadas ao Projeto.

Cláusula Quinta

(Outros custos assegurados pelo Projeto Ponte)

A fim de esclarecer dúvidas recorrentes sobre os custos que são ou não assegurados pelo projeto ponte, as partes desde já acordam e deixam consignado que o Projeto Ponte assegura os seguintes custos:

a) Vacinas e medicamentos específicos para a realização do projeto ponte (incluindo repelentes e redes mosquiteiras fornecidas por SolSef);

b) Materiais pedagógicos e logísticos necessários para a prossecução do projeto ponte; c) Um terço dos custos totais das sessões de formação/preparação do Projeto Ponte,

caso as formações/preparações se realizem fora do âmbito paroquial ou dos grupos JSF;

d) Em qualquer caso específico, cabe a Sol Sem Fronteiras e à Coordenação JSF avaliar a viabilidade do mesmo, de forma a não comprometer financeiramente o projeto.

(6)

Por corresponder à real vontade das partes, reduzem a escrito o presente protocolo, o qual assinam em garantia de fiel cumprimento.

Lisboa, 12 de Setembro de 2014

Pelos Jovens sem Fronteiras,

Diogo Azevedo Sofia Oliveira Edgar Duarte Inês Santos

Pela Sol sem Fronteiras,

Rui Branco Nelson Gomes

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