ANTT prevê que setor
ferroviário brasileiro
crescerá 20% em 2006
O Supremo Tribunal Federal jul-gou improcedente o pedido ajuizado pela governadora do Estado do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, que pretendia fosse declarada incons-titucional a Lei Estadual nº 3.756/ 02. A lei autoriza o Poder Executivo a apreender e desemplacar veícu-los irregulares de transporte coleti-vo de passageiros. O STF entendeu que ela não invade a competência para legislar sobre trânsito, que é da União. A governadora tentava im-pugnar uma lei que foi criada para reprimir o transporte clandestino de passageiros no Rio de Janeiro.
constitucional a
apreensão de pirata
Regulação,
concorrência e
transporte
Promovido pelo Centro de Estudos, Pesquisa e Atualização em Direito – CEPAD –, será realizado no auditório da Firjan, na cidade do Rio de Janeiro, nos dias 17, 18 e 19 de outubro, sem-pre das 9 às 18 horas, o workshop “Regulação, Concorrência e Transpor-te”. Serão 17 palestras, acompanha-das de debates. O primeiro dia trata-rá do tema Regulação; o segundo, de Concorrência; e o terceiro, da ques-tão dos Transportes. O transporte ro-doviário de passageiros será tratado pelos palestrantes Maximino Fontes e Flávio de Araújo Willeman, este últi-mo discorrendo sobre a responsabili-dade civil do transportador. Mais in-formações estão disponíveis por e-mail (coordenaçãoeventos@cepad.com.br). O diretor-geral da Agência Nacional de Transpor-tes Terrestres (ANTT), José Alexandre Resende, pre-vê que, com a regulamentação, o saneamento do setor e a reestruturação societária das ferrovias, o segmento ferroviário brasileiro passará a crescer mais. “A regulamentação deu maior estabilidade ao setor, facilitando a tomada de empréstimos”, afirma o di-retor. Hoje, as empresas ferroviárias estão podendo fazer contratos com vigência de até 22 anos. Até agora, eles não iam além de três anos, e a regra eram contratos de apenas um ano. Por tudo isso, José Alexandre Resende está projetando para o setor de transporte ferroviário um crescimento de cerca de 20% em 2006, em comparação com 2005, no volume de toneladas transportadas por quilômetro útil (TKU). Pág. 2
Uma biblioteca circulante, estru-turada em ônibus adaptado e destina-da a promover a formação de leitores e a disseminação de informação para os mais diversos usuários, começa a per-correr o país em outubro. É a Bibliote-ca Móvel Itapemirim, lançada no dia 21 de setembro, em São Paulo. A bi-blioteca Vai atender moradores de cen-tros urbanos, periferias, zonas rurais e localidades desprovidas de serviços bi-bliotecários.
A estrutura das empresas do grupo Itapemirim (patrocinador exclusivo da unidade piloto), voltada principalmente ao transporte rodoviário de passagei-ros e de cargas, sustentará a manu-tenção e garantirá a logística do funcio-namento da biblioteca.
Biblioteca Móvel
Itapemirim vai
percorrer o país
ABRATI imprime e
distribui novo
anuário estatístico
A ABRATI imprimiu o mais re-cente anuário estatístico da ANTT, com os dados de 2004 referentes ao transporte rodoviário interesta-dual e internacional de passagei-ros. No fim de setembro, começa a distribuição às associadas da ABRATI. Pág. 6
A Associação Nacional dos Transportes Públicos – ANTP – já está recebendo das empresas e or-ganizações que gerenciam o trans-porte público adesões ao 6º Ciclo do Programa de Incentivo, Treina-mento e Educação para a Melhoria da Eficiência da Gestão do Trânsito e Gerência dos Transportes Públi-cos. Pág. 6
Adesões ao
Programa de
Qualidade da ANTP
Carga tributária brasileira cresceu no primeiro semestre
No primeiro semestre de 2005, os contribuintes brasileiros recolheram mais de R$ 2 bilhões diários aos co-fres dos governos federal, estadual e municipal. O cálculo é do Instituto Bra-sileiro de Planejamento Tributário – IBPT –, que utilizou os dados referentes ao Produto Interno Bruto do segundo tri-mestre do ano, divulgado pelo IBGE.
Segundo o IBPT, a carga tributária no Brasil aumentou para 39,32% do PIB,
o que representou crescimento de 1,49 ponto percentual em comparação com os 37,83% registrados no mesmo perío-do de 2004.
No primeiro semestre, o Produto In-terno Bruto estimado pelo IBPT foi de R$ 926,85 bilhões. Os tributos reco-lhidos atingiram o total de R$ 364,39 bilhões em tributos, o que corresponde a R$ 2,013 bilhões por dia. O IBPT in-forma que esta foi a primeira vez que o
volume de tributos recolhidos ultrapas-sou a casa dos R$ 2 bilhões diários.
O estudo mostra que, quando se compara a carga fiscal de 2005 com a de 1999, verifica-se que em apenas sete anos ela aumentou quase dez pon-tos percentuais. Segundo prevê o IBPT, no segundo semestre, como costuma ocorrer há vários anos, o percentual da carga tributária deverá ser menor e em torno de 37,5%.
O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Alexandre Resende, prevê que o setor de transporte ferroviário do Brasil po-derá crescer cerca de 20% em 2006, em comparação com 2005, no volume de toneladas transportadas por quilô-metro útil (TKU).
Ele baseia seus cálculos nos nú-meros do setor em 2004 e no proces-so de reestruturação proces-societária da Bra-sil Ferrovias (Ferroban, Ferronorte e Novoeste), ocorrido em maio de 2005. A reestruturação societária das fer-rovias e o saneamento do setor, com sua regulamentação, estão permitindo que as empresas firmem contratos mais longos (de até 22 anos), que até agora
eram de um a três anos. “A regulamen-tação deu maior estabilidade ao setor, facilitando a tomada de empréstimos”, afirma José Alexandre Resende.
Em 2004, a produção de transporte ferroviário atingiu a carga recorde de 206 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU). Em 2003, haviam sido 183 bi-lhões. O crescimento foi, portanto, de 12,6%. Para este ano, José Alexandre acredita que a evolução será no mesmo patamar do ano passado, pois ainda estará refletindo o resultado negativo das empresas do grupo Brasil Ferrovias.
Os investimentos das 11 concessio-nárias em 2004 totalizaram R$ 1,890 bilhão, representando crescimento de 76,3% em comparação com 2003. Os
principais investimentos ocorrem em material rodante, infra-estrutura e su-perestrutura, comunicação e sinaliza-ção, e oficinas. Neste ano, a expecta-tiva é de que as concessionárias enco-mendem à indústria 7.500 vagões.
Em relação ao índice de acidentes, houve redução de 11,1% entre os anos de 2003 e 2004. Segundo José Ale-xandre, nos contratos de concessão não está estabelecido o volume de investi-mentos que as empresas têm de fa-zer. Mas as concessionárias são obri-gadas a encaminhar à ANTT, no início de cada ano, o seu plano trienal de in-vestimentos. Cabe à Agência estabele-cer as metas de produção (transporte de cargas) e de redução de acidentes.
José Alexandre Resende projeta um crescimento de
20% para o setor ferroviário brasileiro em 2006
As empresas aéreas que operam com baixas tarifas e custos opera-cionais reduzidos (low cost, low fare) continuarão a ganhar mercado nos pró-ximos anos. A previsão é do diretor de Vendas da Embraer, Orlando Ferreira Neto, e indica que essa modalidade operacional definitivamente revelou um nicho para o qual as companhias tradicionais nunca deram atenção.
O único problema com as empre-sas low cost, low fare tem sido, em alguns países (caso do Brasil), as guer-ras tarifárias em que elas se envolvem periodicamente. Tais conflitos não afe-tam apenas as companhias aéreas tra-dicionais, mas atingem também o transporte rodoviário de passageiros.
Uma operadora low cost dos Esta-dos UniEsta-dos vai utilizar aviões brasilei-ros, produzidos pela Embraer, em li-nhas de interligação de cidades de
gran-Companhias aéreas que operam com
tarifa econômica ganham mercado
BNDES empresta
R$ 84,9 milhões
para a TAM
de e médio portes. Na primeira quinze-na de setembro, a Jet Blue Airways re-cebeu o primeiro de uma série de avi-ões Embraer 190, de 100 lugares.
Segundo Orlando Ferreira Neto, atualmente as empresas que operam nesse segmento já são responsáveis por 15% do mercado mundial de avia-ção civil. Em cinco a dez anos deverão chegar à participação de 40%. Ao mes-mo tempo, as companhias aéreas tra-dicionais, que hoje detêm 80% do mer-cado, deverão cair para menos de 50%. No Brasil, a empresa que opera low cost é a Gol, criada há quatro anos e atualmente com cerca de 26% do mer-cado nacional. Sua atuação está base-ada em administração enxuta, custos operacionais reduzidos e tarifas mais baixas que as das concorrentes. A com-panhia mantém sistema próprio de ven-da de passagens pela internet. A média mensal de comercialização é de 1,2 milhão de passagens, sendo 80% pela internet.
Nos Estados Unidos, onde essa modalidade surgiu, o crescimento das empresas low cost alcançou 128% nos últimos anos, coincidindo com a pior crise já vivida pela aviação comercial norte-americana.
O Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 84,9 milhões para a TAM Linhas Aéreas. Fontes do banco informaram que os re-cursos se destinam a financiar a am-pliação das instalações e dos serviços prestados pelo Centro Tecnológico de São Carlos (SP), que é o centro de ma-nutenção da companhia. Desde 2001, quando foi inaugurado, o centro é en-carregado da manutenção das aerona-ves da TAM. E também trabalha para terceiros, incluindo o avião da Presi-dência da República.
De acordo com o BNDES, o finan-ciamento representa 7,3% dos investi-mentos totais da empresa para 2005, que devem chegar a R$ 1,16 bilhão até o fim deste ano. Ainda segundo o ban-co, com o projeto de ampliação do Cen-tro Tecnológico a TAM prevê a criação de 1.500 empregos diretos, os quais serão acrescidos ao quadro de 7.500 funcionários da companhia. A empre-sa pretende ainda aprimorar o siste-ma de venda de bilhetes pela internet.
Dois congressos
sobre acidentes e
medicina de tráfego
De 5 a 8 de outubro serão realiza-dos em São Paulo o VI Congresso Bra-sileiro e o IV Congresso Latino-Ameri-cano de Acidentes e Medicina de Trá-fego. O tema central será “Ciências em prol da vida”. Os congressos trata-rão da política nacional de trânsito, pre-venção de acidentes, saúde do moto-rista, cuidados com idosos, crianças, gestantes e portadpores de necessi-dades especiais, fiscalização e crimes no trânsito.
Mercedes-Benz lança miniônibus e
micro com preços mais competitivos
Scania faz final
para escolher o
melhor motorista
A Mercedes-Benz iniciou em setem-bro as vendas dos miniônibus LO 712 e dos microônibus LO 812. Ambos são equipados com o novo motor mecânico OM 364 LA turbocooler, que atende ao Proconve P5. Com os novos veículos, a montadora amplia sua oferta de pro-dutos no segmento abaixo de oito tone-ladas, que inclui operações urbanas de passageiros, fretamento, rodoviário de
curtas distâncias e transporte escolar. O diretor de Vendas para o Mercado Interno da DaimlerChrysler, Gilson Mansur, explica que os chassis LO 712 e LO 812 estarão direcionados para transportadores que desejam utilizar veí-culos com preços mais competitivos. Daí a decisão da fábrica de desenvol-ver um motor mecânico com caracte-rísticas que atendem ao P5.
Miniônibus Volare passarão a ope-rar em transporte intermunicipal no Estado do Rio de Janeiro. O modelo a ser utilizado é o V5, versão Lotação, nas ligações entre as cidades da
Bai-No Rio, miniônibus Volare vão ser
usados em transporte intermunicipal
xada Fluminense ao Rio de Janeiro. Já está em andamento o processo de li-beração de 1.400 linhas, sendo as lici-tações voltadas exclusivamente a pes-soas físicas proprietárias dos veículos, não se admitindo a participação de co-operativas.
O Volare V5 desenvolvido para o Rio de Janeiro tem 5.555 mm de compri-mento e capacidade para 15 passa-geiros sentados. Como equipamento opcional, oferece ar-condicionado. O modelo é equipado com motor MWM Sprint 4.07 TCE, com potência de 140 cv a 3.500 rpm. A motorização atende à lei de emissão de poluentes CONAMA Fase 5 (Euro III).
No dia 30 de setembro, a Scania Latin América realiza em São Paulo a grande final do concurso que vai apon-tar o “Melhor Motorista de Caminhão do Brasil”. Foram realizadas 12 finais regionais e selecionados 12 finalistas. O concurso recebeu 11.585 inscri-ções, tendo sido selecionados 1.008 motoristas para as disputas regionais. A promoção da Scania contou com provas práticas e teóricas, além de ações educativas voltadas à escolha do caminhoneiro mais seguro do Brasil. O evento faz parte da campanha “Educa-ção para a Segurança”, implementado pela montadora.
O vencedor do concurso ganhará uma viagem à Alemanha e Suécia, em 2006, com todas as despesas pagas, inclusive para um acompanhante. Na Alemanha, receberá ingressos para assistir a um jogo da seleção brasilei-ra na primeibrasilei-ra fase da Copa do Mundo.
Marcopolo de
novo entre as
melhores
Pelo sétimo ano, concorrendo com outras 488 empresas, a Marcopolo foi incluída pelo Guia Exame-Você S/A entre As Melhores Empresas para Você Tra-balhar no Brasil. A escolha se deve ao permanente desenvolvimento das boas práticas de gestão de pessoas.
Um dos pontos mais valorizados pelos seus colaboradores foi o progra-ma de desenvolvimento profissional. A Marcopolo investe em atividades de capacitação, oferecendo cursos operacionais e técnicos que preparam os funcionários para a função atual e para novas oportunidades de carreira.
Presidente
Sérgio Augusto de Almeida Braga Vice-Presidente
Renan Chieppe Superintendente José Luiz Santolin
Esta publicação pode ser acessada pela Internet: http://www.abrati.org.br Secretário-Geral
Carlos Augusto de Faria Feres Editor responsável Ciro Marcos Rosa
Produzido por Plá Comunicação Ltda.
Associação Brasileira das Empresas de Transporte Terrestre de Passageiros
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Internet: http://www.abrati.org.br
ANTP já está recebendo adesões
ao Programa de Qualidade 2007
A Associação Nacional dos Trans-portes Públicos – ANTP – já está rece-bendo das empresas e organizações que operam ou gerenciam o transporte pú-blico as adesões ao 6º Ciclo do Progra-ma de Incentivo, Treinamento e Educa-ção para a Melhoria da Eficiência da Gestão do Trânsito e Gerência dos Transportes Públicos.
Podem aderir ao Programa as ope-radoras rodoviárias de longa distância, os órgãos gestores de transporte públi-co e/ou trânsito, operadoras rodoviárias urbanas e metropolitanas, e operado-ras ferroviárias urbanas e metro-politanas.
A adesão de uma empresa ou orga-nização ao Programa consiste em: a) assumir formalmente um compromis-so de melhoria; b) realizar uma auto-avaliação com base nos critérios do Prê-mio ANTP de Qualidade; c) desenvol-ver um plano de ação decorrente dessa avaliação.
A adesão ao Programa não implica
qualquer compromisso de candidatura ao Prêmio, e sim o compromisso de implantar melhorias a partir daqueles critérios. A candidatura ao Prêmio pode surgir como decorrência normal dos avanços conquistados com a implanta-ção das melhorias.
O Prêmio é desenvolvido em ciclos de dois anos cada. O 6º ciclo foi ini-ciado em agosto e se prolongará até o segundo semestre de 2007, quando serão apontados os novos vencedores do Prêmio ANTP.
Todas as organizações que se candidatam ao Prêmio ANTP de Quali-dade são contempladas com uma aná-lise detalhada de seus sistemas de ges-tão, feita por especialistas, que identi-ficam suas principais oportunidades para melhoria. Tal avaliação é um ins-trumento importante para a elaboração de planos de melhoria.
Ao longo de cada ciclo, a ANTP rea-liza uma série de atividades com o ob-jetivo de mobilizar e capacitar as orga-nizações interessadas em aderir ao Programa. São workshops, cursos para formação de avaliadores internos, se-minários etc. Além disso, a associa-ção publica boletins com informações e artigos sobre o Programa.
A ABRATI apóia institucionalmente o Prêmio ANTP de Qualidade, tendo renovado em agosto último o corres-pondente termo de apoio.
Mais informações podem ser obti-das no e-mail qualidade@antp.org.br ou no site www.antp.org.br
A Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordes-te – Fetronor – comemorou no dia 19 de agosto 30 anos de fundação. Para marcar a data, reuniu autoridades e empresários da região, além de líderes sindicais de todo o país. A programa-ção começou com o Encontro Norte-Nordeste de Empresários do Transpor-te e foi seguida do lançamento do livro “Fetronor 30 anos”, contando a histó-ria dos transportadores da região, além de fazer uma retrospectiva dos fatos marcantes do transporte no Brasil nas últimas três décadas. Um jantar de con-fraternização reuniu 250 pessoas.
Fetronor lança
livro na festa dos
seus 30 anos
Sai o Anuário
2005, com os
dados de 2004
Concluindo o esforço para nor-malização da pe-riodicidade dos seus anuários es-tatísticos, a ANTT tornou público e a ABRATI editou e imprimiu o mais recente trabalho
dessa natureza, com os dados referen-tes ao ano de 2004. No fim de setem-bro, o novo Anuário começa a ser dis-tribuído para as associadas da ABRATI. O trabalho também poderá ser consul-tado no site da Associação (www.abrati.org.br).
