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XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA

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Academic year: 2021

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Olhares sobre natureza e cultura em comunidades sertanejas do vale do Rio Jaguaribe - Ceará

José Josberto Montenegro Sousa∗

Resumo: Analisar a historicidade de culturas de populações rurais do sertão cearense, em particular a indissociabilidade sujeito/natureza de moradores do vale do Rio Jaguaribe – Ceará, em seus modos de pensar, agir e transmitir conhecimentos. Os significados de experiências sociais de homens e mulheres sertanejos reconhecidos em suas comunidades como portadores de saberes tradicionais populares, asseguram-lhes meios de sobrevivência, uma vez preservados como conjuntos de saberes próprios, aos quais estão associados costumes, ritos e valores fundamentados em tradições culturais vinculadas à preservação da natureza. Esses saberes e experiências lhes possibilitam lidar com as variações climáticas, como seca e inverno, a partir de observações de fenômenos naturais, comportamentos de pássaros e de plantas, capacidade para localizarem reservas subterrâneas de água, dentre outros. Os saberes tradicionais resultam de práticas culturais históricas transmitidas por seus antepassados, de interações com a natureza, constituindo o alicerce de sua existência. Nesse sentido, abordarei experiências natureza/cultura de populações sertanejas, transmitidas por tradições de oralidade e mantidas em diferentes suportes de suas memórias. Palavras chave: Natureza/sociedade/cultura; Saberes tradicionais.

Palavras chave: Natureza/sociedade/cultura; Saberes tradicionais.

Abstract: To analyze the historicity of cultures from rural populations of Ceará’s hinterland, particularly the indissociability subject/nature of the Jaguaribe River Valley’s inhabitants. The way of their thinking, acting and transmitting knowledge. The meaning of social experiences of hinterland’s men and women are recognized in their communities as they are the holders of popular traditional knowledge. It ensures them ways of survival, once preserved as a collection of their own knowledge in which are associated customs, rituals and values that are deep-rooted in cultural traditions bound to nature’s preservation. This knowledge and experiences allow them to struggle with weather variations, like drought and winter, from the observations of natural phenomena, the behavior of birds and plants, the capability to find subterranean reservoir of water, among others. The traditional knowledge is the result of historical cultural practices transmitted by their ancestors, of the interactions with nature that consist the basis of their existence. In this way, the experiences nature/culture of hinterland’s population that were transmitted by oral traditions and kept in different places of their memories will be broach.

Key words: Nature/Society/Culture; Traditional Knowledge.

Saberes sobre o solo, as plantas e animais, técnicas de criar, cultivar, produzir alimentos, condições de moradia e utensílios, como também hábitos e costumes, constituem

Doutorando em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Bolsista do Conselho Naci­ onal de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

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alguns aspectos que integram a relação indissociável que sertanejos estabelecem em seu cotidiano na co-existência natureza/sociedade/cultura. Por meio destas, organizam seus modos de vida e meios de sobrevivência próprios. Entre os moradores da região do Vale do Rio Jaguaribe, localizado no sertão cearense, estas experiências são preservadas e transmitidas de uma geração à outra por tradições de oralidade. O estudo destas tradições, que em sentido amplo constituem suas culturas, oferece possibilidades para compreensão de expressões de suas historicidades.

As experiências vividas por sertanejos do Vale do Rio Jaguaribe, mesmo em face às transformações do espaço social e das condições de vida do campo, mantêm diversas práticas/saberes adquiridos ancestralmente, permanecendo como meios essenciais às suas formas de sobrevivência, todo um conjunto de episódios da existência que se faz conhecer ao historiador através da experiência vivida, que corresponde a modos de vida específicos.

Raymond Willians propõe uma definição social de cultura, compreendida como “modo determinado de vida, que expressa certos significados e valores não somente na arte e na aprendizagem, mas também nas instituições e no comportamento ordinário” (WILLIAMS, 2003:51). Desta forma, a análise de uma cultura abrange leituras do pensamento e de experiências, bem como detalhes da linguagem e a forma e a convenção como se manifestam, relacionando-os com as tradições e as sociedades em que surgiram, imputando significados e valores implícitos e explícitos em modos específicos de vida, que inclua todas as categorias mencionadas.

Uma atitude que, a partir do estudo de significados e valores particulares, não pretenda tanto compará-los, de maneira a estabelecer uma escala, mas descobrir, mediante o estudo de suas modalidades de mudança, certas leis ou tendências gerais, graças às quais seja possível alcançar uma melhor compreensão social e cultural em seu conjunto (WILLIAMS, 2003:52).

O conjunto de práticas inerentes à vida material e simbólica de sertanejos, subjacentes às suas memórias e identidade sócio-culturais, faz parte de suas tradições frequentemente mobilizadas como meios de sobrevivências de suas culturas, transmitidas oralmente. Esse aspecto nos remete a lidar com linguagens características de tradições de oralidade.

As tradições e modo de transmissão de saberes praticados em comunidades sertanejas do Vale do rio Jaguaribe, assemelham-se a processos culturais e de transmissão de saberes, analisados por estudiosos de sociedades tradicionais africanas, como J. Vansina e A. Hampaté Ba. Esse último, ao analisar o valor que determinadas sociedades atribuem ao testemunho e ao relato, suscita uma discussão que remete à produção do conhecimento histórico a partir de relatos de testemunhos orais.

A principal questão que se coloca, é saber se é possível conceder à oralidade a mesma confiança que se concede à escrita quando se trata de testemunhos sobre o passado.

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Para o autor, o testemunho, seja escrito ou oral, no fim não é mais que testemunho humano. E, portanto, vale o que vale o homem.

Antes de colocar seus pensamentos no papel, o escritor ou estudioso mantém um diálogo secreto consigo mesmo. Antes de escrever um relato, o homem recorda os fatos tal como lhe forma narrados ou, no caso de experiência própria, tal como ele mesmo o narra. (HAMPATÉ BÂ, 1992:223).

As tradições inscrevem-se em dimensões de temporalidade não passíveis de fixação, recortes ou limites temporais estanques. A temporalidade da História é uma atribuição, isto é, um atributo que têm as coisas e os seres humanos e que,

apesar de a história estar no conjunto dos homens, e de que a história de um coletivo não ser a soma das histórias dos indivíduos, há também, com pleno sentido, uma história individual. E isto não significa que a história do indivíduo não seja também social. (HAMPATÉ BÂ, 1992:223),

abrangendo dimensões da noção de experiência reivindicadas por E. P. Thompson, ao chamar atenção para diversos fatores que interferem na análise e compreensão da cultura.

Sistemas densos, complexos e elaborados pelos quais a vida familiar e social é estruturada e a consciência social encontra realização e expressão: parentesco, costumes, as regras visíveis e invisíveis de regulação social, hegemonia e deferência, formas simbólicas de dominação e de resistência (THOMPSON,

1981:189)

Para Thompson, a construção e a transformação das culturas devem ser apreendidas desde que vinculadas a sua historicidade e a múltiplas interferências sofridas ao longo dos tempos, ora perdendo elementos, ora incorporando outros e produzindo algo novo. Natureza/Sociedade/Cultura

A vida de moradores das zonas rurais da região jaguaribana, especificamente no âmbito de relações estabelecidas historicamente na interação natureza/sociedade/cultura, marcadas por práticas específicas de seus habitantes ao agregar sentidos de seus modos de vida ao rio e ao vale que os comporta, transforma o espaço em lugar de memórias e práticas sociais.

Perceber a complexidade deste universo cultural, reestruturado nos meios de sobrevivência dessas populações, perpassa por uma busca de especificidades das condições enfrentadas no dia-a-dia. Na maneira como organizam suas vidas, na percepção do modo como foram vistos e de como se vêem e nas suas inter-relações cultura/natureza.

Estas interações ocorrem em ocasiões nas quais mantêm contato com modos de vidas e valores de sujeitos pertencentes a universos culturais distintos, seja nos espaços de

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trabalho, nas visitas a cidade, por ocasião de feiras ou festas - principalmente nas de cunho religioso - dentre outras, que asseguram aos moradores da zona rural permanente trocas de experiências que contribuem para a reelaboração e reatualização de suas práticas culturais.

Por esse viés, a “cultura vivida” possibilita articular as instâncias de ordem econômica ou política, como também sistemas simbólicos de representações, trazendo à centralidade dessa discussão “homem como o sujeito da sua própria história”, na qual a cultura assume um “conteúdo radical com sua ênfase no ‘homem que se faz a si mesmo’ pela produção de seus próprios meios de vida.”(WILLIANS, 1979: 25-26)

Os sertanejos organizam e produzem seus meios de sobrevivência nas relações que estabelecem com a natureza a partir de uma sintonia que os habilita ao manuseio e à utilização daquilo que o meio ambiente e as experiências históricas ali vivenciadas oferecem.

De acordo com suas necessidades e condições específicas em que vivem, para produzir seus meios de sobrevivência revelam-se técnicas corporais, instrumentos e rituais de produção e transmissão de saberes, cuja explicação requer exercícios de sensibilidade que nos permitam apreender atos e percepções que lhes conferem sentido desde que inseridos em instâncias cujos valores orientam-se por práticas de preservação de relações comunitárias e interações culturais de re-equilíbrios com o meio ambiente.

Nas experiências cotidianas de homens e mulheres do sertão, não há como estabelecer limites do que seria natureza e do que seria cultura. As relações que constroem resultam de injunções complexas entre sociedade/cultura/natureza, cujas inter-relações, somente podem ser apreendidas se abordadas de forma indissociada.

A análise histórica do processo social vivido por esses sertanejos, quando vistas a partir da interação indissociada cultura/natureza/sociedade, aponta diretrizes de compreensão de modos de vida que tem muito a contribuir com a possibilidade de pleitear uma história que respeite e perceba o outro como portador de sabedorias distintas das que nos convencemos a tratar como legítimas.

Gilmar de Carvalho indica, ao tratar a obra do poeta Patativa do Assaré, haver em sua poesia - inspirada em suas vivencias no sertão cearense - um caráter de “subversão”, percebendo nestas a não conformação, a relutância frente à dicotomia que afasta os sujeitos dos lugares que conferem sentidos à vida.

A poesia de Patativa manifesta uma sensibilidade admirável ao buscar, nas condições do mundo vivido, inspiração para fazer crítica política.

"Eu nasci ouvindo os cantos das aves de minha serra e vendo os belos encantos

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que a mata bonita encerra foi ali que eu fui crescendo fui vendo e fui aprendendo no livro da natureza onde Deus é mais visível o coração mais sensível e a vida tem mais pureza. Sem poder fazer escolhas de livro artificial

estudei nas lindas folhas do meu livro natural e, assim, longe da cidade lendo nessa faculdade que tem todos os sinais com esses estudos meus aprendi amar a Deus na vida dos animais. Quando canta o sabiá sem nunca ter tido estudo eu vejo que Deus está por dentro daquilo tudo aquele pássaro amado no seu gorjeio sagrado nunca uma nota falhou na sua canção amena

só canta só canta o que Deus ordena

só diz o que Deus mandou (ASSARÉ, 2001:19)

O natural, social e cultural, aparecem imbricados, evidenciando não existir qualquer paradoxo na convivência do que consideramos ordens distintas, o que a poesia de Patativa explicita como “uma visão ou possibilidade de leitura ampla, sensível e generosa, mas nem por isso menos rigorosa, da natureza e da cultura que para o poeta são uma coisa só” (CARVALHO, 2002). Gilmar de Carvalho enfatiza que tais instâncias fazem parte de um conceito adotado para interpretar uma “Humanidade que busca outras mediações e amplifica a importância de um canto persistente como uma litania e rico como um mundo que nunca chegamos a descobrir.” (CARVALHO, 2002)

Faz-se necessário repensar a concepção de racionalidade que disseminou a idéia de natureza hostil para justificar suas intervenções e impor a necessidade de superar e dominar a hostilidade de fatores naturais, de modo que relação indissociável homem-natureza seja negada, já que essa posição ignora que a humanização do homem acontece através do trabalho social no processo histórico de transformação da natureza.

A questão nos remete ao que Bruno Latour identificou como separação da produção do conhecimento e o exercício do poder. Essa separação, prerrogativa da modernidade ocidental, é marcada pela comparação de culturas, desde que a sua possua o privilégio de considerar-se universal. Opondo de maneira absoluta natureza e cultura, ciência e sociedade, enquanto que para as sociedades alheias a estas determinações, não há como

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“separar de fato aquilo que é conhecimento do que é sociedade, o que é signo do que é coisa, o que vem da natureza como ela realmente é daquilo que suas culturas requerem”(LATOUR, 1994:98)

A modernidade ocidental impôs, de maneira radical, a separação entre natureza universal e cultura relativa. Latour, no entanto, aponta para a impossibilidade da compreensão de uma cultura por exercícios de comparação. Para se explicar cada sociedade, mobiliza aquilo que construir em termos de signos, símbolos e coisas que as constituem enquanto coletivo. Por exemplo, as sociedades tradicionais mobilizam seus ancestrais. A sociedade “moderna” mobiliza a ciência.

A natureza é atravessada pela experiência/cultura (...) a natureza não pode ser

nunca uma espécie de dado primeiro, original, anterior ao homem, mas uma natureza já culturalizada, enformada pela cultura (ANTONACCI, 1999:194-195)

Os significados de práticas e ofícios realizados por homens e mulheres sertanejos, reconhecidos em suas comunidades como portadores de saberes tradicionais populares - agentes de práticas tradicionais - mantêm seus modos de vida organizados sob formas tradicionais onde são preservados elementos de um saber próprio, ao qual estão associados ritos e valores fundamentais sobre os solos, as plantas, as técnicas de plantio e criação de animais (WOORTMANN, 1997:13-14)1.

No dia a dia de sertanejos, os saberes tradicionais são postos em prática como fundamento da própria existência através dos quais constroem suas visões e posturas diante da própria vida. Desta maneira, podemos observar no cotidiano de seu Idelfonso dos Santos, que trabalha do amanhecer ao pôr-do-sol, como constantemente mantêm seus sentidos atentos aos sinais que decodifica no comportamento dos animais, das plantas, dentre outros. Suas tarefas são solitárias e, concentrado em seu mundo, tem como dever prover alimento para seus animais, sua família, buscar água, preparar cerca, dentre outros.

Ao entrar em contato com a realidade de seu Idelfonso, o assunto mais pertinente para nossa conversa não poderia ser outro senão aquilo que ele acabara de perceber:

...Sabe esse cupim, cupim de mato. Eles criando asa, eles tão adivinhando chuva. Eles só avoa quando chove. Eu tava acolá fazendo uma cerca, preparando uma terra, tinha demais, criando asa, né. Mais ele só avoa no dia que chove. Se chover de tarde, logo de tarde ele sai voando (...) (SANTOS, 2003)

As observações desse sertanejo evidenciam suas preocupações e expectativas, ou seja, se iria ou não haver inverno naquele ano. Como já era a segunda quinzena de janeiro e

1 A respeito dos saberes constituídos por mediações natureza cognitiva e simbólica de camponeses, ver:

WOORTMANN, Ellen. O Trabalho da Terra: a lógica simbólica da lavoura camponesa. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997. p.13-14.

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ainda não havia chovido, seu Idelfonso começa a checar os diversos sinais e experiências em que costuma se basear para saber quando vai ou não ocorrer bom inverno, a, portanto, se vai chover nos primeiros meses do ano.

Nesta maneira de se relacionar com o sertão há uma articulação permanente entre suas condições de sobrevivência, diretamente associadas aos fenômenos naturais. Os sinais de chuva, por exemplo, podem ser observados por uma série de experiências utilizadas para esse fim, como a das “formigas nos formigueiros, botando o barro veio pra fora. Elas tão esperando a chuva”. Essas observações fundamentam-se em um rigoroso e sensível olhar sobre a natureza, manifestado no comportamento dos animais.

...O tatu, eu já ouvi dizer que tem tatua pren’a. Agora o que ainda não vi, é o gavião vermelho. É ele fazer nin. Eu ainda não achei e nem vi ninguém dizer que tenha achado. A gavião vermelho, ele fazendo o nin, ele pondo, ele vendo que não há inverno ele bota os ovos pra fora. Derruba no chão que é pra num nascer. Em ano de seca eles pode pó, mais quando eles vê que não há inverno eles quebra os ovos. Porque não vai haver inverno, não vai haver comer pra ele dá pros filho, né?

(SANTOS, 2003)

Exatamente a condição que liga seu Idelfonso a seu universo de práticas o torna hábil a ler em sinais das plantas e dos animais, coexistentes em sua realidade, a possibilidade em fazer inferências a respeito do clima, neste caso, como em tantas outras instâncias de sua vida.

É importante ressaltar, que os saberes tradicionais são freqüentemente re-elaborados, pela “incorporação de conhecimentos e práticas novas, como respostas a mudanças no ambiente natural e social”. Portanto, recuperar a historicidade de experiências e tradições de sertanejos é o começo de um processo que pretende questionar preconceitos e negatividades construídas em relação aos sertões e seus habitantes. Requer aprender os sentidos e significados dos modos de ser, viver e pensar dos sertanejos a partir deles próprios. Referência Bibliográfica:

ANTONACCI, Maria Antonieta M. Reservas Extrativistas no Acre e Biodiversidade: relações entre cultura e natureza. Projeto História núm 18. São Paulo: Edusc, 1999.

ASSARÉ, Patativa do. Digo e não peço segredo. São Paulo: Escrituras Editora, 2001.

CARVALHO, Gilmar. Patativa do Assaré: natureza e cultura, em <http: /www.noolhar.com.br/> disponível em 04.03.2002.

HAMPATÉ BÂ, A. A tradição Viva. In: História Geral da África. São Paulo: Ática; Paris: Unesco, 1982.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994. SANTOS, Idelfonso dos. Entrevista na comunidade Viuvinha, Limoeiro do Norte, 17.01.2003.

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___________ A Miséria da Teoria ou um Planetário de Erros: uma crítica ao pensamento

de Althusser. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

WILLIAMS, Raymond. La larga revolución. Buenos Aires: Nueva Visión, 2003.

__________ O Campo e a Cidade na História e na Literatura. São Paulo: Cia. das Letras, 1988.

__________ Marxismo e Literatura. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

WOORTMANN, Ellen. O Trabalho da Terra: a lógica simbólica da lavoura camponesa. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1997.

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