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REGULAMENTO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA

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REGULAMENTO DE

JUSTIÇA E DISCIPLINA

Este Regulamento de Justiça e Disciplina foi revisto e aprovado no Congresso da CERS,

realizado em Oliveira de Azemeis, Portugal , na data de 16 de Julho de 2016

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REGULAMENTO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA

Sumário / Índice

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES E PRINCÍPIOS GERAIS

Artigo 1 Enquadramento e Âmbito de aplicação Página 3

Artigo 2 Exercício da justiça e da disciplina – Competências Página 3

Artigo 3 Comissão de Justiça e Disciplina – Enquadramento Geral Página 3

CAPÍTULO II – EXERCÍCIO DA DISCIPLINA

Artigo 4 Infracção Disciplinar Página 4

Artigo 5 Sanções aplicáveis Página 4

Artigo 6 Advertência e repreensão escrita Página 4

Artigo 7 Determinação das Multas Página 4

Artigo 8 Graduação das Multas Página 4

Artigo 9 Pagamento das Multas Página 5

Artigo 10 Outras circunstâncias a considerar quanto às Multas Página 5

Artigo 11 Suspensão de actividade ou de funções Página 5

Artigo 12 Suspensão temporária de praticantes desportivos, técnicos e dirigentes Página 5

Artigo 13 Indemnização Página 6

Artigo 14 Interdição temporária do recinto ou de provas Página 6

Artigo 15 Destituição de funções Página 6

Artigo 16 Perda do jogo ou da prova Página 6

Artigo 17 Desclassificação Página 6

Artigo 18 Registo das sanções aplicadas Página 6

Artigo 19 Circunstâncias agravantes Página 6

Artigo 20 Circunstâncias atenuantes Página 6

Artigo 21 Circunstâncias que anulam a responsabilidade Página 7

Artigo 22 Inquérito sumário, Processos Disciplinares e Suspensão Preventiva Página 7

CAPÍTULO III – INFRACÇÕES DISCIPLINARES – GRADUAÇÃO E SANÇÕES

Artigo 23 Infracções ou Faltas leves Página 8

Artigo 24 Infracções ou Faltas graves Página 8

Artigo 25 Infracções ou Faltas muito graves Página 8

Artigo 26 Extinção da responsabilidade disciplinar Página 8

Artigo 27 Prescrição do processo disciplinar Páginas 8 & 9

Artigo 28 Prescrição das sanções Página 9

Artigo 29 Amnistia Página 9

CAPÍTULO IV – INFRACÇÕES GERAIS

Artigo 30 Não participação nas competições – Definição e Sanções Página 10

Artigo 31 Não participação nas competições – Circunstâncias agravantes Página 10

Artigo 32 Suborno Página 10

Artigo 33 Infracções contra a CERS e seus Comités Técnicos, Federações Nacionais e seus membros Página 10

Artigo 34 Declarações e comparência em processos disciplinares Página 10

Artigo 35 Cooperação ou colaboração Página 10

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(continuação da página anterior)

REGULAMENTO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA

Sumário / Índice

CAPÍTULO V – INFRACÇÕES ESPECÍFICAS – HÓQUEI EM PATINS E DO HÓQUEI EM LINHA

Artigo 36 Infracções de Jogadores contra o público, contra a equipa de arbitragem e/ou contra jogadores,

delegados e outros intervenientes nos jogos Página 11

Artigo 37 Outras infracções de Jogadores Página 11

Artigo 38 Recusa em abandonar o recinto de jogo Página 11

Artigo 39 Infracções cometidas por outros membros e representantes das equipas Página 11

Artigo 40 Inclusão irregular de Jogadores Página 11

Artigo 41 Falta de comparência Página 12

Artigo 42 Mau comportamento colectivo – Abandono da Pista ou Ausência em Cerimónias Oficiais Página 12

Artigo 43 Não realização ou suspensão de jogos por agressão contra a equipa de arbitragem Página 12

Artigo 44 Não acatamento da ordem de expulsão Página 12

Artigo 45 Impedimento de transmissão televisiva e outras infracções Página 13

Artigo 46 Incumprimento dos deveres dos Delegados aos jogos Página 13

Artigo 47 Distúrbios provocados pelo Público Página 13

Artigo 48 Indemnização dos lesados Página 14

Artigo 49 Conduta dos Árbitros Página 14

Artigo 50 Sancionamento de infracções dos Árbitros em função da sua gravidade Página 14

Artigo 51 Sancionamento dos Árbitros por Recusa injustificada de convocatória Página 14

CAPÍTULO VI – INFRACÇÕES ESPECÍFICAS – PATINAGEM ARTÍSTICA E PATINAGEM DE VELOCIDADE

Artigo 52 Infracções na Patinagem Artística e na Patinagem de Velocidade Página 15

Artigo 53 Sancionamento de Infracções na Patinagem Artística e na Patinagem de Velocidade Página 15

Artigo 54 Enquadramento Geral das Sanções na Patinagem Artística e na Patinagem de Velocidade Página 15

Artigo 55 Sanções a considerar na Patinagem Artística e na Patinagem de Velocidade Página 15

CAPÍTULO VII – PROTESTOS, RECLAMAÇÕES E RECURSOS – ORGÃOS DE INSTÂNCIA

Artigo 56 Enquadramento Geral dos Protestos, Reclamações e dos Recursos Página 16

Artigo 57 Protestos relativos à Validade dos Jogos ou das Competições Página 16

Artigo 58 Reclamações relativos a decisões dos Comités Técnicos da CERS Página 17

Artigo 59 Recursos dirigidos a um Órgão de Instância Superior Página 17

CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 60 Lacunas, Casos Omissos e Hierarquia das Normas Página 18

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES E PRINCÍPIOS GERAIS

ARTIGO 1 – ENQUADRAMENTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

1. Como estabelecido no ponto 4.3 do Artigo 7 dos Estatutos, o Regulamento de Justiça e Disciplina regula os procedimentos relacionados com:: 1.1 Análise e resolução de protestos e /ou reclamações apresentados contra as decisões dos Comités Técnicos das disciplinas da Patinagem.

1.2 Análise e sancionamento de todas as infracções relativas à prática dos desportos da Patinagem e que sejam imputadas a pessoas e instituições que estão subordinadas ao poder disciplinar da CERS.

2. Como estabelecido no ponto 5 do Artigo 32 dos Estatutos, o Regulamento de Justiça e Disciplinais é aplicável a: 2.1 Federações Nacionais filiadas e aos seus membros

2.2 Clubes e aos seus membros, dirigentes, delegados, patinadores, atletas e técnicos, assim como os seus agentes e colaboradores 2.3 Órgão sociais da CERS e aos seus membros e colaboradores

2.4 Árbitros, Juízes, Calculadores e Cronometristas das disciplinas da Patinagem sob jurisdição da CERS

2.5 Outras pessoas individuais ou colectivas vinculadas à CERS, enquanto instituição que tutela na Europa a prática das disciplinas da Patinagem. ARTIGO 2 – EXERCÍCIO DA JUSTIÇA E DA DISCIPLINA – COMPETÊNCIAS

1. No âmbito da CERS, os poderes jurídicos e disciplinar são exercidos pela Comissão de Justiça e Disciplina, em conformidade com o estabelecido nos Estatutos, no presente Regulamento e de outra regulamentação específica em vigor.

2. Relativamente aos Campeonatos Europeus e outros eventos desportivos das disciplinas da Patinagem e atento o disposto no ponto 8 do Artigo 32 dos Estatutos, o exercício das competências jurídicas e disciplinares poderá ser delegado num único membro com direito a voto da Comissão de Justiça e Disciplina ou – em caso da sua ausência – delegado no Presidente do Comité Técnico da disciplina em questão.

ARTIGO 3 – COMISSÃO DE JUSTIÇA E DISCIPLINA – ENQUADRAMENTO GERAL

1. Como estabelecido no ponto 1 do Artigo 32 dos Estatutos, a composição da Comissão de Justiça e Disciplina compõe-se de 4 (quatro) membros, mas apenas 3

(três) deles – o Presidente e dois Vice-Presidentes, todos eles obrigatoriamente Licenciados em Direito – estão dotados do poder de voto. 2. Como estabelecido no ponto 6 do Artigo 32 dos Estatutos, compete à Comissão de Justiça e Disciplina:

2.1 Como órgão de primeira instância, apreciar e resolver:

2.1.1 Quaisquer protestos que tenham sido apresentados por Patinadores, por Clubes ou pelas Federações Nacionais filiadas

2.1.2 Quaisquer reclamações que tenham sido submetidos pelas Federações Nacionais filiadas contra decisões dos Comités Técnicos das disciplinas.

2.2 Apreciar e sancionar todas as infracções em matéria desportiva. 2.3 Instruir e conduzir os processos disciplinares.

2.4 Emitir os pareceres que lhe forem solicitados pelo Presidente da CERS, designadamente sobre a interpretação e/ou a aplicação das disposições dos Estatutos e dos demais Regulamentos da CERS.

3. Como estabelecido no ponto 7 do Artigo 32 dos Estatutos, a Comissão de Justiça e Disciplina delibera em função de: 3.1 Os relatórios apresentados, consoante os casos, pela equipa de Árbitros ou de Árbitros Chefes ou de Juízes

3.2 O relatório apresentado pelos delegados dos Comités Técnicos das disciplinas da Patinagem, os quais podem ser comparados – se for caso disso – com o

DVD ou gravação em vídeo do jogo/competição, caso exista. 3.3 Toda a documentação e informação que estiver disponível.

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CAPÍTULO II

EXERCÍCIO DA DISCIPLINA

ARTIGO 4 – INFRACÇÃO DISCIPLINAR

1. Considera-se infracção disciplinar o acto intencional ou simplesmente culpado, praticado pelas pessoas enumeradas no Artigo 1º, que prejudica os deveres e a ética desportiva previstos e sancionados pelo presente Regulamento Disciplinar, bem como por outros Regulamentos específicos e demais legislação aplicável. 2. É punível a infracção disciplinar por acção ou omissão.

3. A negligência só é punida nos casos expressamente previstos neste Regulamento.

ARTIGO 5 – SANÇÕES APLICAVEIS

1. As sanções aplicáveis às pessoas individuais culpadas das infracções previstas neste Regulamento são as seguintes : 1.1 A advertência e a admoestação.

1.2 A repreensão escrita. 1.3 A multa.

1.4 A suspensão de actividade ou de exercício de funções; 1.5 A indemnização.

1.6 A destituição de funções. 1.7 A desclassificação. 1.8 A perda do jogo ou da prova.

2. As sanções aplicáveis às Federações e aos Clubes são: 2.1 A multa.

2.2 A desclassificação. 2.3 A perda do jogo ou da prova.

2.4 A interdição temporária do recinto ou de competições. 2.5 A realização de jogos ou provas a portas fechadas. 2.6 A indemnização.

3. Sem prejuízo destas sanções, serão sempre aplicáveis as sanções específicas das «Regras do Jogo e das competições» que podem resultar na derrota dos participantes em jogos ou provas.

4. O agente, Clube ou a Federação que não cumprir as suas obrigações pecuniárias é suspenso da prática desportiva até ter dado cumprimento a esta obrigação. ARTIGO 6 – ADVERTENCIA E REPREENSÃO ESCRITA

1. A advertência e a repreensão escrita consistem em simples observações sobre a irregularidade cometida. 2. A advertência e a repreensão são aplicadas no caso de infracções leves.

ARTIGO 7 – DETERMINAÇÃO DAS MULTAS Na determinação do valor de uma multa e da sua aplicação, terá de ser tomado em consideração o seguinte: 1. A gravidade da falta.

2. O acto de desordem.

3. Os comportamentos violentos e as lesões resultantes. 4. As condições de segurança.

5. A premeditação e a reincidência.

6. O grau de perturbação que provocou nos jogos ou nas provas, bem como o nível da competição durante a qual as infracções foram cometidas. ARTIGO 8 – GRADUAÇÃO DAS MULTAS

1. A graduação das multas deverá ter em consideração as circunstâncias dos factos, nomeadamente: 1.1 A gravidade dos factos, a sua importância e repercussão no jogo ou na prova.

1.2 A atitude das Federações e dos Clubes e dos seus representantes em relação aos factos ou a sua diligência em evitar os actos. 1.3 As medidas de segurança tomadas, bem como a importância dos prejuízos causados.

2. No caso de reincidência e de repetição de casos de gravidade idêntica ou superior, os limites das multas são aumentadas da seguinte maneira: 2.1 O limite mínimo é igual ao limite máximo previsto.

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ARTIGO 9 – PAGAMENTO DAS MULTAS

1. A multa será sempre fixada num montante exacto, devendo o pagamento ser efectuado pelo culpado num prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data na qual a

decisão se tornou irrevogável.

2. Quando o pagamento não se efectuou no prazo estipulado no ponto anterior, a multa será agravada de 50% (cinquenta por cento) e deverá ser paga num prazo

de 10 (dez) dias a seguir à notificação.

3. A falta de pagamento de uma multa agravada, no prazo estipulado no ponto 2 deste Artigo, impede o culpado, automática e independentemente de qualquer notificação, do exercício de qualquer função ou actividade ligada à CERS, até à realização do pagamento.

4. Se o culpado é um atleta e este tem de participar num jogo ou numa prova durante o período de suspensão, o Clube ou a Federação que faz alinhar este atleta incorre numa sanção de acordo com as disposições deste Regulamento.

5. A Federação ou o Clube a que pertencem os patinadores, dirigentes, técnicos ou colaboradores multados são solidários pelo pagamento da multa e serão, para este efeito, notificados do seu pagamento.

6. Em caso de incumprimento desta obrigação, serão aplicadas às Federações e aos Clubes as sanções previstas nos pontos anteriores. ARTIGO 10 – OUTRAS CIRCUNSTÂNCIAS A CONSIDERAR QUANTO ÀS MULTAS

Para efeitos de aplicação das penas de multa previstas no Artigo 9 deste Regulamento, serão considerados os factos ocorridos no espaço temporal e físico definido da seguinte maneira:

1. ESPAÇO TEMPORAL: desde duas horas antes do início oficial previsto para o jogo ou a prova, até ao fim deste ou desta e da saída das instalações, em boa segurança, dos Árbitros, juízes e equipas desportivas intervenientes.

2. ESPAÇO FÍSICO: as instalações desportivas, isto é a pista ou o ringue, a área circundante, as bancadas e tribunas destinadas ao público, os corredores, os balneários das equipas, Árbitros e juízes, as salas de reunião dos comités, bem como os acessos, as ruas e locais de estacionamento, devidamente vedados e protegidos, das instalações desportivas.

ARTIGO 11 – SUSPENSÃO DE ACTIVIDADE OU DE FUNÇÕES 1. A suspensão implica o afastamento total do culpado das suas actividades ou funções por toda a duração da pena.

2. Se, eventualmente, durante o cumprimento da pena, é aplicada ao culpado outra sanção que decorre da sua participação em jogos, provas ou torneios privados, a pena a cumprir será aumentada no dobro da primeira.

3. A suspensão pode ser calculada em tempo ou em número de jogos ou provas oficiais.

4. A suspensão deve ser notificada ao culpado e começa a ser cumprida a partir da data mencionada na notificação.

ARTIGO 12 – SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DE PRATICANTES DESPORTIVOS, TÉCNICOS E DIRIGENTES

1. Os praticantes desportivos, os técnicos e os dirigentes serão considerados suspensos temporariamente, até à deliberação da Comissão Técnica Disciplinar, a partir do momento em que terão sido expulsos do recinto desportivo – seja qual for o meio utilizado – por factos ocorridos no recinto desportivo antes, durante o intervalo ou depois da conclusão do jogo ou da prova, e que terão levado o Árbitro ou juiz a mencionar os factos no boletim de jogo ou no relatório de arbitragem. 2. Quando a Comissão Técnica Disciplinar considera insuficientes os dados inscritos no boletim de jogo ou da prova, ou no relatório do Árbitro ou juiz com respeito à

expulsão de um agente desportivo, para qualificar e punir a falta, a Comissão pode manter a suspensão temporária até à decisão definitiva, devendo notificar esta decisão ao agente desportivo, à Federação e ao Clube que representa ou à entidade à qual está subordinado.

3. A suspensão imposta aos praticantes ou agentes desportivos, quer em número de jogos ou provas oficiais, quer em duração de tempo, deve ser cumprida imediatamente e implica a interdição de serem alinhados ou de intervirem no número de jogos ou provas oficiais abrangidos pela sanção, na ordem em que têm lugar a partir do momento em que a sanção é aplicada, mesmo quando há alterações ao calendário ou local inicialmente previstos para a competição.

4. Quando a suspensão mencionada no ponto anterior não pode ser cumprida na época em que foi notificada, deverá ser cumprida na época ou épocas seguintes. 5. A suspensão imposta aos praticantes ou agentes desportivos por jogos ou provas oficiais será sempre cumprida no âmbito de jogos e provas oficiais organizados

pelos Comités Técnicos da CERS

6. Salvaguardando o disposto no ponto 8 deste Artigo, nas competições europeias de Hóquei em Patins, qualquer suspensão de actividade - seja em número

de jogos ou seja por tempo determimado -será cumprida na competição onde esta suspensão se realizou, ou seja:

6.1 Uma sanção relativa a uma competição europeia de nações, terá de ser cumprida numa competição europeia de nações 6.2 Uma sanção relativa a uma competição europeia de clubes, terá de ser cumprida numa competição europeia de clubes

7. A sanção de suspensão por tempo determinado significa a interdição total de alinhar este praticante em qualquer outra categoria de jogos ou provas durante o período prescrito.

8. Em conformidade com toda a legislação, regulamentos e procedimentos relacionados com o combate à dopagem no desporto- designadamente os que tem

origem na WADA - WORLD ANTI–DOPING AGENCY -quando um jogador ou patinador tiver um controlo de dopagem positivo terá de ser assegurada a abertura do correspondente processo disciplinar, bem como a imediata suspensão preventiva do infractor.

8.1 A instrução do processo disciplinar em questão estará a cargo da Comissão de Justiça e Disciplina da CERS, que determinará a imediata suspensão preventiva do infractor, com as consequência que estão referidas no ponto seguinte deste Artigo .

8.2 Qualquer eventual sanção que venha a ser aplicada ao infractor – incluindo a sua suspensão preventiva –implica sempre a impossibilidade de este exercer

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ARTIGO 13 – INDEMNIZAÇÃO

1. A indemnização implica o pagamento, pelas Federações, Clubes ou agentes desportivos, de um montante pecuniário em complemento de outras sanções aplicadas em conformidade com as disposições regulamentares.

2. A indemnização está subordinada ao regime das multas previstas no Artigo 9 deste Regulamento.

ARTIGO 14 – INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DO RECINTO OU DE PROVAS 1. A interdição de recinto ou de competições implica:

1.1 A interdição da Federação ou Clube sancionado disputar no seu recinto, ou considerado como tal, jogos ou provas organizadas pelos Comités Técnicos da CERS.

1.2 A obrigação de a Federação ou o Clube sancionado disputar os jogos ou provas em questão num recinto neutro, a designar pela Federação ou Clube, localizado a uma distância mínima de 70 km (setenta quilómetros) da fronteira do país no caso de uma Federação, ou da sua sede no caso de um Clube. 2. A interdição temporária do recinto de jogo ou de competições de uma Federação ou de um Clube que não tenha sido inteiramente cumprida durante a época em

que foi aplicada deverá ser cumprida na época ou épocas seguintes.

ARTIGO 15 – DESTITUIÇÃO DE FUNÇÕES 1. A destituição de funções implica a incapacidade do infractor de desempenhar qualquer função ou actividade. 2. Em razão da gravidade desta sanção, a sua aplicação está condicionada à ratificação pelo Comité Central da CERS.

ARTIGO 16 – PERDA DO JOGO OU DA PROVA

A sanção de perda do jogo ou da prova implica as consequências previstas nos Regulamentos das provas oficiais das respectivas modalidades desportivas. ARTIGO 17 – DESCLASSIFICAÇÃO

1. A sanção de desclassificação implica que a Federação, o Clube ou o praticante desportivo não pode continuar na competição, sendo, por conseguinte, eliminados todos os pontos correspondentes aos jogos ou provas disputadas.

2. Nas competições por eliminatórias, o jogo é considerado perdido para o desclassificado.

ARTIGO 18 – REGISTO DAS SANÇÕES APLICADAS

Para efeitos deste Regulamento e especificamente para os casos de reincidência, tanto o Secretariado da CERS como o dos respectivos Comités Técnicos devem manter um registo das sanções aplicadas.

ARTIGO 19 – CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES Como circunstâncias agravantes de uma qualquer falta, consideram-se as seguintes situações:

1. Ter originado lesões 2. Premeditação

3. Não acatar as decisões do Árbitro ou dos juízes

4. A repercussão no público ou noutros intervenientes do aspecto antidesportivo da falta 5. Quando a infracção produz alterações na ordem pública

6. Quando a infracção é cometida durante o cumprimento de uma pena

7. A reincidência da mesma infracção – quando cometida num prazo inferior a um ano relativamente a sanção anterior – ou a prática de duas sanções de gravidade

inferior à da falta em questão

8. Quando a infracção causa desprestígio para o CERS ou para os membros dos Comités Técnicos.

ARTIGO 20 – CIRCUNSTÂNCIAS ATENUANTES 1. Como circunstâncias atenuantes de uma qualquer falta, consideram-se as seguintes situações:

1.1 O bom comportamento e o facto de não ter sido aplicado qualquer sanção nos últimos anos ao agente desportivo 1.2 A confissão espontânea da infracção

1.3 A prestação de serviços relevantes ao desporto enquanto praticante, juiz, Árbitro, técnico ou dirigente 1.4 O facto de ter sido provocado

1.5 Ser menor de idade 1.6 Cumprir ordens superiores 1.7 O arrependimento sincero

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ARTIGO 21 – CIRCUNSTÂNCIAS QUE ANULAM A RESPONSABILIDADE São circunstâncias que anulam a responsabilidade:

1. A coacção

2. A privação acidental e involuntária do exercício das faculdades intelectuais no momento da prática da falta 3. A legítima defesa, própria ou de terceiros

4. A não exigibilidade de conduta diferente

5. O exercício de um direito ou cumprimento de um dever

ARTIGO 22 – INQUÉRITO SUMÁRIO, PROCESSOS DISCIPLINARES E SUSPENSÃO PREVENTIVA 1. A investigação dos factos e dos actos disciplinares ilícitos efectua-se mediante:

1.1 Um INQUÉRITO SUMÁRIO, que se destina a inquirir os factos, a instruir genericamente o processo e a determinar a responsabilidade dos actos ou faltas leves ou graves.

1.1.1 O processo de inquérito sumário é organizado com a participação de todas as pessoas interessadas pelos factos ocorridos sob inquérito. 1.1.2 As pessoas acusadas têm o direito de se pronunciar sobre os factos, em particular os que lhes são atribuídos ou imputados.

1.1.3 A audição dos acusados, assim como de eventuais testemunhas, não está sujeita a formalidades especiais, podendo ser efectuada por carta, telefax ou correio electrónico, após um convite para se pronunciar sobre os factos.

1.1.4 Os inquéritos sumários devem ser efectuados de forma diligente, sem procedimentos dilatórios.

1.2 Um PROCESSO DISCIPLINAR, que se destina a esclarecer os factos e circunstâncias e a determinar as responsabilidades pelas faltas, infracções ou actos disciplinares ilícitos, a fim de permitir a acção disciplinar e a aplicação de sanções.

2. A aplicação de sanções não depende da instauração de processo disciplinar, salvo no caso de infracções qualificadas como muito graves.

3. Em todos os processos disciplinares, a pessoa acusada é solidariamente responsável com a Federação ou Clube a que pertence, particularmente quando for sancionada com o pagamento de multas e/ou despesas.

4. SUSPENSÃO PREVENTIVA

4.1. A Comissão Técnica Disciplinar, ou aquele que actua por delegação desta – atento o disposto no ponto 2 do Artigo 2 deste Regulamento – podesuspender

preventivamente o presumido infractor, segundo as circunstâncias do caso concreto e se a gravidade da falta o justificar.

4.2. A suspensão preventiva é notificada ao presumido infractor no momento em que é informado da instrução do inquérito sumário ou da instauração de processo disciplinar.

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CAPÍTULO III

INFRACÇÕES DISCIPLINARES – GRADUAÇÃO E SANÇÕES

ARTIGO 23 – INFRACÇÕES OU FALTAS LEVES

1. As infracções ou faltas leves são comportamentos incorrectos menores que violam a ética desportiva e a conduta correcta, que revelam o desacordo ou a falta de respeito para com o adversário, público, Árbitro, juízes, dirigentes ou outros, que de alguma forma causam desprestígio ou prejudicam o desenrolar correcto da prova e, também, os comportamentos ou actos que violam de modo involuntário as normas e os Regulamentos.

2. As infracções ou faltas leves incorrem nas sanções seguintes: 2.1 Advertência

2.2 Repreensão escrita

2.3 Multa até € 500,00 (quinhentos euros)

2.4 Suspensão de actividade ou exercício de funções por 1(um) jogo ou prova ou por um período de 1 (um)mês de calendário

ARTIGO 24 – INFRACÇÕES OU FALTAS GRAVES

1. As infracções ou faltas graves são os actos que consistem na prática ou estímulo da indisciplina, na desobediência às disposições legais e legítimas dos órgãos da patinagem, nos actos ou factos que revelam insubordinação, nas injúrias e ofensas ao CERS e seus Comités Técnicos, Federações, Clubes e seus dirigentes, membros, agentes ou representantes, bem como os actos de indisciplina que põem em perigo a integridade física de terceiros.

2. As infracções ou faltas graves incorrem nas sanções seguintes:

2.1 Multa que pode variar de € 1.000,00 até € 3.000,00 (mil euros até três mil euros)

2.2 Suspensão de actividade, a qual poderá variar de acordo com as seguintes alternativas:

2.2.1 Entre 2 (dois)ou 3 (três)jogos ou provas; ou

2.2.2 Um período de tempo que pode variar de 4 (quatro)meses até 1 (um)ano de calendário

2.3 Perda do jogo ou da prova

2.4 Interdição de recinto durante 2 (dois) meses ou durante 3 (três) jogos ou provas

2.5 Indemnização

ARTIGO 25 – INFRACÇÕES OU FALTAS MUITO GRAVES

1. As infracções ou faltas muito graves são os actos de indisciplina violentos ou que provocam a violência ou prejuízos graves, que põem em perigo os interesses da CERS e dos seus Comités Técnicos, as acções violentas que põem em perigo a integridade física de terceiros, as falsas declarações nos processos disciplinares com consequências graves para terceiros, a falsificação de documentos directamente associados à modalidade desportiva, aceitar, dar e promover qualquer recompensa com vista a falsear resultados e obter outras vantagens ilícitas, assim como qualquer acto criminal no âmbito da actividade desportiva.

2. As infracções ou faltas muito graves incorrem nas sanções seguintes:

2.1 Multa que pode variar de € 5.000,00 até € 30.000,00 (cinco mil euros até trinta mil euros)

2.2 Suspensão de actividade ou de exercício de funções por um período que pode variar de 2 (dois)anos a 3 (três)anos de calendário

2.3 Perda do jogo ou da prova, que pode ou não ser acrescida da perda de pontos adicionais.

2.4 Interdição do recinto de jogo de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, ou de 3 (três) a 6 (seis) jogos ou provas

2.5 Destituição de funções 2.6 Indemnização

ARTIGO 26 – EXTINÇÃO DA RESPONSABILIDADE DISCIPLINAR A responsabilidade disciplinar extingue-se com:

1. O cumprimento da pena.

2. A prescrição do processo disciplinar. 3. A prescrição da sanção.

4. A morte do culpado ou extinção da Federação ou do Clube. 5. A renovação ou comutação da sanção.

6. A amnistia.

ARTIGO 27 – PRESCRIÇÃO DO PROCESSO DISCIPLINAR

1. O processo disciplinar prescreve quando estiverem já decorridos – com início da data em que as faltas ou infracções cometidas – os seguintes períodos temporais:

1.1 4(quatro) meses, no que respeita a infracções ou faltas leves

1.2 2 (dois) anos, no que respeita a infracções ou faltas graves

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2. O direito de instaurar um processo disciplinar prescreve igualmente se o órgão competente, tendo conhecimento da falta, não a instaura no prazo de 6 (seis)

meses.

3. Se antes de terminar o prazo fixado no ponto 1 deste Artigo se realizaram certos actos de instrução com incidência efectiva no desenvolvimento do processo, a prescrição começa a contar do dia em que foi praticado o último acto.

4. O resultado de um jogo ou prova é tacitamente considerado homologado passadas 72(setenta e duas horas), salvo em caso de reclamação.

4.1 Os protestos e/ou reclamações sobre a qualificação de patinadores – bem como as denúncias de infracções disciplinares efectuadas e admitidas depois

daquele prazo – não terão consequências relativamente à prova ou classificação.

4.2 As pessoas faltosas serão unicamente sujeitos às sanções disciplinares previstas e aplicáveis às faltas que forem provadas. ARTIGO 28 – PRESCRIÇÃO DAS SANÇÕES

As sanções disciplinares prescrevem nos prazos seguintes, a contar da data em que a decisão se tornou irrevogável

1. 6 (seis) meses para as sanções de advertência e repreensão escrita

2. 2 (dois) anos para as sanções de multa e suspensão

3. 3 (três) anos para as outras sanções

ARTIGO 29 – AMNISTIA 1. A amnistia põe termo ao processo disciplinar instaurado.

1.1 No caso em que a sanção já foi pronunciada, ela põe termo à execução da sanção principal e das sanções acessórias. 1.2 A amnistia não implica a anulação do registo da sanção, nem elimina os efeitos já produzidos pela sua aplicação.

2. No caso de um conjunto de infracções, a amnistia aplica-se individualmente a cada uma das infracções para a qual tenha sido concedida. 3. A sanção de indemnização não pode ser amnistiada.

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CAPÍTULO IV

INFRACÇÕES GERAIS

ARTIGO 30 – NÃO PARTICIPAÇÃO NAS COMPETIÇÕES – DEFINIÇÃO E SANÇÕES

As Federações e os Clubes que não comunicam aos Comités Técnicos da CERS a sua intenção de não participar nas provas oficiais para as quais se qualificaram, com uma antecedência de pelo menos 15 (quinze) dias da data fixada para o sorteio, serão sancionados com a suspensão de actividade por um período de 1 (um)ano de calendário, no que respeita às provas europeias que sejam organizadas pelos Comités Técnicos em causa.

ARTIGO 31 – NÃO PARTICIPAÇÃO NAS COMPETIÇÕES – CIRCUNSTÂNCIAS AGRAVANTES

Quando o abandono ou desistência de uma Federação ou Clube se verifica já depois do sorteio e/ou da divulgação oficial do calendário do campeonto ou da Prova organizada por qualquer um dos Comités Técnicos da CERS, serão consideras as seguintes sanções:

1. A nível desportivo, a equipa e/ou os patinadores dessa Federação ou Clube serão considerados desclassificados da competição em causa.

2. A nível disciplinar e independentemente das causas que levaram ao abandono ou desistência, a Federação ou o Clube infractor será sancionado da seguinte forma:

2.1 Pagamento à CERS de uma multa que poderá variar de € 3.000,00 até € 10.000,00(três mil euros até dez mil euros)

2.2 Suspensão de actividade por um período de 1(um)ano de calendário, no que respeita às competições e/ou provas europeias que sejam organizadas pelo

Comité Técnico da CERS em questão.

ARTIGO 32 – SUBORNO

1. Aquele que, de alguma maneira, contribui para que um jogo ou uma prova se desenrole em condições anormais que se repercutam no seu resultado será sancionado da maneira seguinte:

1.1 As pessoas físicas, com uma sanção disciplinar, a qual poderá variar de acordo com as seguintes alternativas:

1.1.1 A suspensão de actividade ou do exercício de funções por um período de 5 (cinco)anos de calendário;

1.1.2 A destituição de funções.

1.2 A Federação ou o Clube, com uma multa que pode variar de € 10.000,00 até € 25.000,00(de três mil euros até vinte e cinco mil euros)

2. Com referência ao ponto 1 deste Artigo, os Clubes e as Federações serão considerados responsáveis solidários pelos actos cometidos, directa ou indirectamente, pelos membros dos seus corpos gerentes, técnicos, sócios e colaboradores.

3. A tentativa de suborno pode ser sancionada com a pena aplicável à infracção cometida, nos termos do disposto nos pontos 1.1 e 1.2 desste Artigo.

ARTIGO 33 – INFRACÇÕES CONTRA A CERS E SEUS COMITÉS TÉCNICOS, FEDERAÇÕES NACIONAIS E SEUS MEMBROS 1. A falta de respeito, o uso de expressões, desenhos, escritos ou gestos injuriosos, difamatórios ou grosseiros para com a CERS e seus Comités Técnicos ou para

com as Federações e seus membros no exercício das suas actividades será sancionado da maneira seguinte:

1.1 O praticante desportivo, técnico ou dirigente, com uma sanção disciplinar, a qual poderá variar de acordo com as seguintes alternativas:

1.1.1 A suspensão de actividade ou do exercício de funções por um período que pode variar de 1 (um)ano até 3 (três)anos de calendário;

1.1.2 A destituição de funções, designadamente nos casos de agressão e/ou de ameaça de agressão.

1.2 O Clube ou a Federação, com uma multa que pode variar de € 5.000,00 até € 7.500,00 (de cinco mil euros até sete mil e quinhentos euros)

2. Com referência ao ponto 1 deste Artigo, os Clubes e as Federações serão considerados responsáveis solidários, nos termos do ponto anterior, pelos actos cometidos, directa ou indirectamente, pelos membros dos seus corpos gerentes, técnicos, empregados e colaboradores.

ARTIGO 34 – DECLARAÇÕES E COMPARÊNCIA EM PROCESSOS DISCIPLINARES

1. Aquele que, tendo sido convocado para comparecer perante a Comissão Técnica Disciplinar, não se apresenta nem informa a Comissão, sem justificação, ou não respeita as decisões de um órgão da CERS, recorrendo a respostas, esclarecimentos ou informações fraudulentas, quer por iniciativa própria, quer a pedido de terceiros, será sancionado da seguinte forma:

1.1 A suspensão de actividade ou do exercício de funções por um período que pode variar de 6 (seis)meses até 1 (um) ano de calendário.

1.2 A aplicação de uma multa que pode variar de € 1.000,00 até € 3.000,00 (de mil euros até três mil euros)

2. O prazo para justificar a falta de comparência perante a comissão é de 5 (cinco) dias úteis, a contar do dia em que devia ter comparecido.

3. Aquele que, num processo disciplinar em que não é o acusado, presta falsas declarações, utiliza documentos falsos, procede de maneira simulada ou age de maneira fraudulenta relativamente às disposições da legislação desportiva, será sancionado da seguinte forma:

3.1 A suspensão de actividade ou do exercício de funções por um período que pode variar de 1 (um)ano até 3 (três)anos de calendário.

3.2 A aplicação de uma multa que pode variar de € 3.000,00 até € 5.000,00 (de três mil euros até cinco mil euros)

ARTIGO 35 – COOPERAÇÃO OU COLABORAÇÃO

Aquele que incita ou aquele que contribui directamente para que outros cometam infracções previstas neste Regulamennto será sancionado com uma pena igual à aplicada ao culpado.

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CAPÍTULO V

INFRACÇÕES ESPECÍFICAS – HÓQUEI EM PATINS E DO HÓQUEI EM LINHA

ARTIGO 36 – INFRACÇÕES DE JOGADORES CONTRA O PÚBLICO, CONTRA A EQUIPA DE ARBITRAGEM E/OU CONTRA JOGADORES, DELEGADOS E OUTROS INTERVENIENTES NOS JOGOS

As faltas cometidas por jogadores contra o público, contra os Árbitros e seus assistentes, ou contra qualquer dos representantes de qualquer das duas equipas - jogadores, delegados das equipas, treinadores, preparadores físicos, médicos, massagistas, assistentes técnicos,etc - serão sancionadas da forma seguinte: 1. SANÇÕES DISCIPLINARES

1.1. Infracções ou faltas leves: advertência ou repreensão escrita

1.2. Exibição de cartão vermelho em resultado da acumulação de 3 cartões azuis no mesmo jogo: 1(um)jogo de suspensão

1.3. Exibição de cartão vermelho directo, não motivado por tentativa de agressão ou por agressão: a sanção a aplicar poderá variar entre:

1.3.1 Um mínimo de 2(dois)jogos de suspensão e um máximo de 3 (três) jogos de suspensão; ou

1.3.2 A suspensão de actividade por um período que pode variar entre um mínimo de 4(quatro) meses e um máximo de 6 (seis)meses de calendário.

1.4. Exibição de cartão vermelho directo por agressão ou resposta a agressão sem consequências físicas: Suspensão de actividade por um período que pode variar entre um mínimo de 6(seis)meses até um máximo de 9 (nove)meses de calendário.

1.5. Exibição de cartão vermelho directo por agressão ou resposta a agressão com consequências físicas: Suspensão de actividade por um período que pode variar entre um mínimo de 1 (um)ano até um máximo de 2 (dois)anos de calendário.

2. SANÇÕES FINANCEIRAS

As multas estabelecidas nos Artigos 23, 24 e 25 deste Regulamento, poderão ser adicionalmente aplicadas, em função da gravidade das infracções cometidas ARTIGO 37 – OUTRAS INFRACÇÕES DE JOGADORES

1. No caso de um jogador participar num jogo sem reunir as condições legais ou regulamentares para o efeito, será sancionado da seguinte maneira:

1.1 No caso de um jogador que não está inscrito ou cuja inscrição é irregular: Suspensão de actividade por um período que pode variar entre um mínimo de 6(seis)meses até um máximo de 1 (um)ano;

1.2 No caso de um jogador que está a cumprir uma sanção: para além da sanção que lhe faltar cumprir, será punido com uma suspensão adicional de actividade por um período de 1 (um)ano de calendário, sanção esta que será agravada para o dobro em caso de reincidência.

2. O jogador, integrado numa equipa de selecção ou de clube, que participa num jogo contra um adversário que pertence a um país cuja Federação está suspensa pela FIRS e/ou pela CERS, será suspenso por 2 (dois) anos de provas oficiais.

3. A mesma sanção será aplicada aos jogadores que participam em representação do Clube ou da Federação suspensa. ARTIGO 38 – RECUSA EM ABANDONAR O RECINTO DE JOGO

O jogador que – não obstante a intervenção do capitão da equipa e do delegado da Federação ou do Clube, a pedido do Árbitro – se recusa a sair da pista após ter recebido uma ordem de expulsão, levando o Árbitro a dar o jogo por terminado antes do tempo regulamentar, será sancionado com uma suspensão de actividade por um período que pode variar que pode variar entre um mínimo de 3(três)meses até um máximo de 6 (seis)meses de calendário.

ARTIGO 39 – INFRACÇÕES COMETIDAS POR OUTROS MEMBROS E REPRESENTANTES DAS EQUIPAS

1. Todas as infracções acima definidas como infracções de jogadores, quando cometidas por Treinadores, Delegados, Preparadores Físicos, Secretários Técnicos, Médicos, Massagistas, Assistentes Técnicos e Colaboradores da Federação ou do Clube, serão sancionadas de forma idêntica à estabelecida no Artigo 36 deste Regulamento, não sendo no entanto consideradas quaisquer das atenuantes estabelecidas no Artigo 20 deste mesmo Regulamento.

2. As pessoas mencionadas no parágrafo acima que incitam jogadores a cometer actos ou infracções sancionáveis nos termos deste Regulamento, serão igualmente sancionadas de acordo com o disposto no ponto 1 deste Artigo, mesmo quando estes se abstêm de cometer a falta.

ARTIGO 40 – INCLUSÃO IRREGULAR DE JOGADORES

A Federação ou o Clube que inscreve no boletim de jogo um ou mais jogadores que não se reunia(m) as condições legais ou regulamentares de o representar, será sancionado da seguinte forma:

1. Atribuição de falta de comparência e derrota no jogo pelo resultado de 0 – 10 (zero golos marcados contra dez golos sofridos), o que também implicará uma das

seguintes consequências:

a) Atribuição de zero pontos relativamente ao jogo em questão, no caso de competições por pontos; ou

b) Derrota na eliminatória, mesmo que estivesse prevista a realização de um jogo adicional para decidir o vencedor

2. Aplicação de uma multa, a qual poderá variar de € 3.000,00 até € 6.000,00(três mil euros até seis mil euros), sendo agravada para o dobro em caso de

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ARTIGO 41 – FALTA DE COMPARÊNCIA

1. A Federação ou o Clube que não se apresenta nos jogos para os quais se qualificou e se comprometeu, salvo em casos de força maior ou fortuito, será sancionado da seguinte forma:

1.1 Atribuição de falta de comparência e derrota no jogo pelo resultado de 0 – 10(zero golos marcados contra dez golos sofridos), o que também implicará

uma das seguintes consequências:

a) Atribuição de zero pontos relativamente ao jogo em questão, no caso de competições por pontos; ou

b) Derrota na eliminatória, mesmo que estivesse prevista a realização de um jogo adicional para decidir o vencedor

1.2 Aplicação de uma multa, a qual poderá variar de € 3.000,00 até € 6.000,00(três mil euros até seis mil euros),sendo agravada para o dobro em caso de

reincidência.

1.3 Assegurar o reembolso de todas as despesas associadas à arbitragem e à organização do jogo,

1.4 Assegurar- sendo esse o caso -o reembolso das despesas com o transporte e/ou alojamento e refeições da equipa opositora.

2. A falta de comparência terá sempre de ser justificada - num prazo de 48 (quarenta e oito) horas -pela Federação ou Clube infractor junto CERS RINK HOCKEY,

que tem sempre a responsabilidade para assumir a decisão que entenda adequada à sua apreciação dos factos.

ARTIGO 42 – MAU COMPORTAMENTO COLECTIVO – ABANDONO DA PISTA OU AUSÊNCIA EM CERIMÓNIAS OFICIAIS 1. A Federação ou Clube cujas equipas abandonam intencionalmente a pista depois do começo do jogo, ou demonstram um comportamento colectivo que impede o

Árbitro de fazer prosseguir o jogo e concluir a partida, será sancionado da seguinte forma:

1.1 Atribuição de falta de comparência e derrota no jogo pelo resultado de 0 – 10(zero golos marcados contra dez golos sofridos)

1.2 Aplicação de uma multa de € 2.500,00(dois mil e quinhentos euros), agravada para o dobro em caso de reincidência.

2. Considera-se também como abandono da pista a saída intencional de um número de jogadores de modo a impedir a continuação do jogo.

3. Sem prejuízo do disposto nos pontos 4 e 5 deste Artigo, a ausência dos jogadores duma equipa nacional ou de clube em cerimónia oficial de qualquer competição europeia - incluindo a entrega de medalhas e de troféus -determinará para a Federação ou Clube infractor as seguintes sanções específicas:

3.1 Pagamento de uma multa de € 5.000,00 (cinco mil euros).

3.2 Exclusão da participação da equipa da Federação ou Clube infractor relativamente à edição seguinte da competição europeia - para a qual a Federação ou o

Clube infractor tenham obtido qualificação e o direito de participação -da mesma categotia e escalão da competição em que a infracção foi cometida, ou seja:

3.2.1 Se a infração tiver sido cometida num Campeonato Europeu de Nações, a sanção correspondente terá de ser cumprida pela federação infractora no Campeonato Europeu que for realizado subsequentemente.

3.2.2 Se a infração tiver sido cometida numa Competição Europeia de Clubes de Seniores Masculinos, a sanção correspondente terá de ser cumprida numa das competições subsequentes- Liga Europeia ou Taça CERS - para que o clube infractor obtenha o direito de qualificação (mesmo que este direito seja obtido um ou mais anos depois, o clube infactor terá de ser excluído da competição).

3.2.3 Se a infração tiver sido cometida numa Competição Europeia de Clubes de Seniores Femininos, a sanção correspondente terá de ser cumprida na competição subsequente - Taça da Liga Feminina - para que o clube infractor obtenha o direito de qualificação (mesmo que este direito seja obtido um ou mais anos depois, o clube infactor terá de ser excluído da competição).

4. Nos termos dos pontos anteriores deste Artigo, a Federação ou Clube é considerado responsável pelas faltas que sejam, directa ou indirectamente, cometidas por qualquer dos seus representantes inscritos no jogo (jogadores e/ou outros), bem como por qualquer dos membros dos seus corpos gerentes, seja quanto ao abandono da pista, seja quanto à falta de comparência em cerimónia oficial duma competição europeia, incluindo a entrega de medalhas e de troféus.

5. Os jogadores, treinadores, dirigentes e colaboradores envolvidos no abandono da pista e/ou na ausência em cerimónia oficial de qualquer competição europeia poderão também ser objecto de processo disciplinar.

ARTIGO 43 – NÃO REALIZAÇÃO OU SUSPENSÃO DE JOGOS POR AGRESSÃO CONTRA A EQUIPA DE ARBITRAGEM A Federação ou o Clube que participa num jogo, cujo agente desportivo, inscrito ou não no boletim de jogo, agride fisicamente um dos Árbitros causando lesões que o impossibilitam de começar ou recomeçar a partida - sendo esta dada por terminada antes do final do tempo regulamentar - será sancionado da seguinte forma:

1. Atribuição de falta de comparência e derrota no jogo pelo resultado de 0 – 10 (zero golos marcados contra dez golos sofridos), o que também implicará uma das

seguintes consequências:

a) Atribuição de zero pontos relativamente ao jogo em questão, no caso de competições por pontos; ou

b) Derrota na eliminatória, mesmo que estivesse prevista a realização de um jogo adicional para decidir o vencedor

2. Aplicação de uma multa, a qual poderá variar de € 5.000,00 até € 10.000,00(cinco mil euros até dez mil euros), sendo agravada para o dobro em caso de

reincidência.

ARTIGO 44 – NÃO ACATAMENTO DA ORDEM DE EXPULSÃO

1. Quando os Árbitros dão o jogo por terminado antes do tempo regulamentar, na sequência da recusa de um jogador expulso de sair da pista de jogo, e após a tentativa frustrada do capitão da equipa e do delegado de jogo, a Federação ou o Clube a que o jogador pertence será sancionado com a perda do jogo e resultado 0 – 10 (zero golos marcados contra dez golos sofridos), além de uma multa de € 1.000,00 (mil euros), agravada para o dobro em caso de reincidência. 2. O disposto no ponto 1 deste Artigo aplica-se a qualquer representante da equipa que esteja inscrito no Boletim de Jogo.

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ARTIGO 45 – IMPEDIMENTO DE TRANSMISSÃO TELEVISIVA E OUTRAS INFRACÇÕES

1. A Federação ou o Clube que impede de alguma forma a transmissão de jogos ou provas na televisão incorre na sanção de 1 (um) ano de suspensão de actividade

e no pagamento à CERS de uma indemnização que pode variar de € 5.000,00 até € 10.000,00 (cinco mil até dez mil euros)

2. Idêntica sanção será aplicada no caso em que uma Federação ou um Clube permite a transmissão televisiva de um jogo sem a autorização do CERS RINK HOCKEY.

3. A Federação ou o Clube que não respeite as suas obrigações e responsabilidades no que respeita aos regulamentos de competições do CERS RINK HOCKEY poderá ser sancionado– sem prejuízo de outras sanções decorrentes dos regulamentos em vigor na CERS –com a aplicação de uma multa que pode variar entre € 1.000,00 até € 5.000,00 (mil euros até cinco mil euros)

4. A Federação ou o Clube que dispute um jogo contra uma Federação ou um Clube suspenso pela FIRS e/ou CERS será sancionado com uma multa de € 5.000,00

(cinco mil euros).

ARTIGO 46 – INCUMPRIMENTO DOS DEVERES DOS DELEGADOS AOS JOGOS

Os Delegados duma Federação ou Clube que, durante os jogos, faltam aos deveres que lhes são atribuídos pelas Regras e Regulamentos de Jogo serão sancionados em conformidade com o que está estabelecido no Artigo 39 deste Regulamento.

ARTIGO 47 – DISTÚRBIOS PROVOCADOS PELO PÚBLICO

1. As Federações e/ou os Clubes que não asseguram a ordem e a disciplina nos recintos ou complexos desportivos antes, durante e depois da realização dos jogos, serão sempre considerados responsáveis e sancionados da seguinte maneira:

1.1 Salvaguardando o disposto nos pontos 1.2 e 1.3 deste Artigo, as Federações ou os Clubes serão sancionados financeiramente com uma multa que pode variar de € 1.000,00 a € 2.000,00 (mil euros a dois mil euros) sempre que se verifiquem perturbações da ordem ou da disciplina que sejam provocados pelo público que lhes é afecto, nomeadamente:

1.1.1 Lançamento de objectos

1.1.2 Agressões, ameaças ou tentativas de agressão

1.1.3 Instigações graves contra Espectadores, Agentes de Autoridade, Dirigentes, Médicos, Treinadores, Assistentes, Empregados, membros da Equipa de Arbitragem e Patinadores;

1.1.4 invasão de terreno, com ou sem intenção de protestar ou molestar os intervenientes

1.2 Se um incidente enunciado no ponto 1.1 deste Artigo provocar uma interrupção temporária do jogo – ou causar dificuldades especiais no início, no

recomeço ou na continuação do jogo – as Federações ou os Clubes serão sancionados da seguinte forma:

1.2.1 A interdição por 1(um)jogo do Recinto por si utilizado na condição de “equipa visitada”, atento o disposto no Artigo 14 deste Regulamento.

1.2.2 Aplicação de uma multa de € 2.000,00 (dois mil euros).

1.3 Se houver reincidência nos incidentes referidos no ponto 1.2 deste Artigo, as Federações ou os Clubes serão sancionados da seguinte forma:

1.3.1 A interdição por 2 (dois) jogos do Recinto por si utilizado na condição de “equipa visitada”, atento o disposto no Artigo 14 deste Regulamento.

1.3.2 Aplicação de uma multa que pode variar de € 3.000,00 a € 5.000,00 (três mil euros a cinco mil euros)

2. Sempre que os distúrbios provocados pelo público originarem que os Árbitros não dêem início ou reinício do jogo ou que o dêem por terminado antes do tempo regulamentar, teráo de ser observados os seguintes procedimentos:

2.1 O CERS RINK HOCKEY terá de enviar participação dos factos à Comissão de Jutiça e Disciplina da CERS para que esta proceda à instauração de um processo disciplinar visando provar se os distúrbios foram praticados pelos adeptos e/ou pelas pessoas ligadas ou subordinadas a uma ou a ambas as equipas em confronto.

2.2 Depois de apurados os factos, qualquer uma das equipas (ou ambas)das Federações ou Clubes que seja(m) responsabilizado(s) pelos distúrbios em

questão, será sancionada da seguinte forma:

2.3.1 Em termos desportvos: derrota no jogo pelo resultado de resultado 0 – 10 (zero golos marcados contra dez golos sofridos).

2.3.2 Em termos disciplinares: a interdição por 3 (três)a 5(cinco)jogos do Recinto por si utilizado na condição de “equipa visitada”, atento o

disposto no Artigo 14 deste Regulamento.

2.3.3 Em termos financeiros: aplicação de uma multa que pode variar de € 6.000,00 a € 10.000,00 (seis mil euros a dez mil euros).

3. DEFINIÇÕES A CONSIDERAR:

3.1 Complexo desportivo: o conjunto de terrenos, construções e instalações destinadas à pratica desportiva de uma ou várias modalidades desportivas, pertencente a ou explorado por uma única entidade, incluindo também os espaços reservados ao público e ao estacionamento de viaturas, bem como as ruas e dependências anexas necessárias para o bom funcionamento do conjunto.

3.2 Limites exteriores do complexo desportivo: as vias públicas onde desembocam as suas portas de acesso.

3.3 Recinto desportivo: o espaço criado exclusivamente para a prática da modalidade desportiva, que tem um carácter fixo e estruturas de construção que lhe garantem esta utilização e funcionalidade, e dotado de lugares permanentes e reservados a assistentes, sujeito ao controlo de entrada.

3.4 Área de competição: a superfície onde se desenrola a competição, incluindo as zonas de protecção definidas nos regulamentos internacionais das respectivas modalidades.

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ARTIGO 48 – INDEMNIZAÇÃO DOS LESADOS

1. Quando num recinto desportivo, um membro da Equipa de Arbitragem, Jogador da equipa adversária, Treinador, Dirigente ou Empregado sofre lesões corporais ou danos materiais, a Federação ou o Clube responsável do acto danoso é obrigado ao pagamento de uma indemnização.

2. Nos termos do ponto 1 deste Artigo, a Federação ou o Clube é responsável quando os factos são verificados no quadro dos pontos 6 e 7 do Artigo 49 deste Regulamento.

3. Quando não pode ser demonstrado qual é a Federação ou Clube responsável pelos actos danosos, a indemnização mencionada no ponto 1 será suportada em partes iguais por ambas as Federações ou Clubes.

4. No caso de jogos disputados em campo neutro, a Federação e o Clube serão responsáveis solidários.

5. O regime estabelecido no presente Regulamento para as multas aplicadas a Federações e Clubes aplica-se à indemnização. ARTIGO 49 – CONDUTA DOS ÁRBITROS

1. Os Árbitros terão para com os jogadores, treinadores, dirigentes, demais representantes e/ou empregados das Federações e dos Clubes o devido respeito compatível com o exercício das suas funções.

2. Em caso e sob pretexto algum deverão dirigir-se ao público.

ARTIGO 50 – SANCIONAMENTO DE INFRACÇÕES DOS ÁRBITROS EM FUNÇÃO DA SUA GRAVIDADE As faltas dos Árbitros serão sancionadas da seguinte maneira:

1. INFRACÇÕES OU FALTAS LEVES:

1.1 A falta de pontualidade no cumprimento das obrigações, particularmente quanto à presença nas cidades ou na área de competição antes do início do jogo. 1.2 A redacção defeituosa ou incompleta do relatório de jogo e o seu envio ao CERS RINK HOCKEY fora do prazo e da forma estabelecida pelos regulamentos. Estas infracções serão sancionadas em conformidade com o disposto no Artigo 23 deste Regulamento.

2. INFRACÇÕES OU FALTAS GRAVES:

2.1 A falta de comparência injustificada a um jogo para o qual estava designado.

2.2 A suspensão injustificada de um jogo e sem ter avaliado todos os meios ao seu alcance para permitir a sua normal realização. 2.3 Não fazer o relatório de factos ocorridos antes, durante ou depois do jogo, quando é necessário ou exigido pelo Comité Técnico. 2.4 Adoptar uma atitude passiva ou negligente perante comportamentos antidesportivos de elementos das equipas participantes. Estas infracções serão sancionadas em conformidade com o disposto no Artigo 24 deste Regulamento.

3. INFRACÇÕES OU FALTAS MUITO GRAVES:

3.1 Não respeitar as instruções do CERS RINK HOCKEY e/ou incumprir as normas regulamentares que regema actividade dos Árbitros de Hóquei em Patins . 3.2 A redacção falsa ou a manipulação do boletim de jogo, modificando intencionalmente o seu conteúdo, em parte ou no seu todo, de modo a que as

anotações não correspondem aos factos reais, assim como a emissão de relatórios maliciosos e falsos. 3.3 Reincidir numa falta grave.

Estas infracções serão sancionadas em conformidade com o disposto no Artigo 25 deste Regulamento.

ARTIGO 51 – SANCIONAMENTO DOS ÁRBITROS POR RECUSA INJUSTIFICADA DE CONVOCATÓRIA

1. Os Árbitros não podem recusar uma convocatória escrita, salvo por motivos de força maior, que deverão justificar perante o Presidente do CERS RINK HOCKEY. 2. Se se provar que as razões apresentadas são falsas, o responsável incorre numa infracção grave, que poderá ser sancionada com a suspensão de actividade e do

exercício de funções a nível europeu por um período que pode variar de 1 (um)mês até 1 (um)ano de calendário

3. Em caso de reincidência, a infracção será considerada muito grave e poderá ser sancionada com a suspensão de actividade e do exercício de funções a nível europeu por um período de 2(dois)anos de calendário.

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CAPÍTULO VI

INFRACÇÕES ESPECÍFICAS – PATINAGEM ARTÍSTICA E PATINAGEM DE VELOCIDADE

ARTIGO 52 – ENQUADRAMENTO GERAL DAS SANÇÕES NA PATINAGEM ARTÍSTICA E NA PATINAGEM DE VELOCIDADE 1. As infracções e correspondentes sanções disciplinares a aplicar às Federações ou aos Clubes da Patinagem Artística ou da Patinagem de Velocidade serão

adaptadas das que estão estabelecidas para as disciplinas de Hóquei em Patins e de Hóquei em Linha, no Capítulo V deste Regulamento, designadamente: 1.1 INCIDENTES OCORRIDOS NA PISTA

1.2 ABANDONO OU NÃO COMPARÊNCIA DAS FEDERAÇÕES OU CLUBES NAS COMPETIÇÕES

1.3 COMPORTAMENTOS DE DIRIGENTES, TÉCNICOS E PRATICANTES DESPORTIVOS NAS PROVAS E COMPETIÇÕES.

2. As sanções relativas aos jogadores relativas a expulsões, suspensões, etc., serão aplicadas de modo semelhante na Patinagem Artística e na Patinagem de Velocidade, designadamente quanto a:

2.1 ADMOESTAÇÃO

2.2 DESCLASSIFICAÇÃO DE UM EVENTO OU ALTERAÇÃO NA CLASSIFICAÇÃO OU ORDEM DE CHEGADA 2.3 SUSPENSÃO

3. Outras sanções poderão igualmente ser aplicadas, em proporção directa com a gravidade das infracções ou faltas praticadas, designadamente quando cometidas por Patinadores, Treinadores ou Dirigentes que utilizam qualquer “web site” – como o “Facebook”, o “Twitter” ou outro similar – para efectuar críticas ou comentários injustos sobre um evento, seja conta outro Patinador, Treinador ou Dirigente ou contra membros da CERS, membros de uma Federação Nacional ou membros de qualquer Clube.

ARTIGO 53 – INFRACÇÕES CONTRA MEMBROS DO JURI EM EVENTOS DA PATINAGEM ARTÍSTICA OU DA PATINAGEM DE VELOCIDADE

1. Qualquer membro do Júri que – antes, durante ou depois duma competição – seja afectado por acto violento ou ofensa de qualquer tipo por parte de patinador ou

um representante oficial de uma Federação ou Clube filiado, deverá assegurar a imediata informação do Juiz-Árbitro, o qual deverá adoptar as medidas necessárias e enviar um relatório específico para a CERS ARTISITIC ou para a CERS SPEED, consoante os casos.

2. No caso de infractor que não está oficialmente envolvido na competição, o Juiz-Árbitro deve providenciar para que a mesma seja apresentada aos representantes da entidade Organizadora e - no caso de infracções muito graves - seja também apresentada às forças policiais.

ARTIGO 54 – SANÇÕES ESPECÍFICAS A CONSIDERAR NOS EVENTOS DE PATINAGEM ARTÍSTICA

1. SANÇÕES RELATIVAS A PATINADORES: Qualquer Patinador que, antes, durante ou depois duma competição, seja responsável por quaisquer infracções

violação das instruções do júri, ofensas a outros Patinadores, incumprimento dos princípios gerais da ética desportiva, etc. – será sancionado, em proporção directa com a gravidade das infracções ou faltas praticadas, da seguinte forma :

1.1 REPREENSÃO POR ESCRITO 1.2 DESQUALIFICAÇÃO DA COMPETIÇÃO

1.3 SUSPENSÃO DE COMPETIÇÕES FUTURAS, DURANTE UM PERÍODO DE TEMPO A FIXAR

2. SANÇÕES RELATIVAS A TREINADORES E/OU DELEGADOS: Treinadores e Delegados que tenham sido oficialmente designados pelos países ou clubes participantes devem ter um comportamento adequado aos princípios da honestidade e do “fair play”, sob pena de – em proporção directa com a gravidade das infracções ou faltas praticadas – poderem ser sancionados da forma seguinte:

2.1 Aviso publico ao Treinador e/ou Delegado

2.2 Expulsão da competição do treinador e/ou Delegado, sem prejuízo de – no caso de infracções graves – ser enviado um relatório dos factos para a CERS.

3. SANÇÕES RELATIVAS A JUÍZES: Qualquer Juiz que, antes, durante ou depois duma competição, seja responsável por quaisquer infracções – violação das

instruções do Juiz Árbitro e/ou do seu Assistente, ofensas que contra estes sejam dirigidas ou que sejam dirigidas contra outro(s) Juiz(es) ou contra o(s) representantes dos países ou clubes em competição, incumprimento dos princípios gerais da ética desportiva, etc. – será sancionado, em proporção directa com a gravidade das infracções ou faltas praticadas, da seguinte forma:

3.1 REPREENSÃO POR ESCRITO

3.2 EXCLUSÃO DO PAINEL DE JUÍZES DA COMPETIÇÃO

3.3 SUSPENSÃO DE COMPETIÇÕES FUTURAS, DURANTE UM PERÍODO DE TEMPO A FIXAR 3.4 EXCLUSÃO DEFINITIVA COMO JUIZ DA PATINAGEM ARTÍSTICA, EM CASO DE INFRACÇÃO GRAVE

ARTIGO 55 – SANÇÕES ESPECÍFICAS A CONSIDERAR NOS EVENTOS DE PATINAGEM DE VELOCIDADE No que respeita à Patinagem de Velocidade poderão ser aplicadas as seguintes sanções específicas:

1. Uma ADVERTÊNCIA, que será aplicada nos casos de infracções que sejam consideradas de pequena gravidade e que poderão ser impostas por qualquer elemento do júri que esteja encarregado do controlo que qualquer corrida específica ou evento.

2. A DESQUALIFICAÇÃO DA CORRIDA, sancionando o Patinador que acumule advertências ou que seja responsável por uma só infracção grave.

3. A ALTERAÇÃO OU DESCIDA NA SUA CLASSIFICAÇÃO E/OU NA ORDEM DE CHEGADA, sancionando o Patinador que tenha um comportamento antidesportivo ou que tenha atitudes incorrectas para com um ou mais dos seus adversários, o que implicará a descida de um ou mais lugares na ordem de chegada da corrida e/ou na classificação final do evento em questão.

4. A DESCLASSIFICAÇÃO DA CORRIDA E DE TODAS AS CORRIDAS E DA TOTALIDADE DO EVENTO EM QUESTÃO – sem prejuízo de outras sanções que

possam resultar do processo disciplinar que lhe sejam instaurado posteriormente – para qualquer Patinador que seja responsável por várias infracções graves ou por uma infracção muito grave.

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CAPÍTULO VII

PROTESTOS, RECLAMAÇÕES E RECURSOS – ORGÃOS DE INSTÂNCIA

ARTIGO 56 – ENQUADRAMENTO GERAL DOS PROTESTOS, RECLAMAÇÕES E DOS RECURSOS O enquadramento geral dos Protestos, Reclamações e Apelos encontra-se estabelecido no Artigo 15 dos Estatutos, onde se refere o seguinte: 1. Todos os protestos, reclamações e recursos estão:

1.1 Sujeitos às orientações definidas nas Regras técnicas e/ou na regulamentação dos Comités Técnicos das disciplinas da Patinagem 1.2 Sujeitos ao pagamento das taxas requeridas para o efeito, conforme estabelecido no Regulamento Financeiro da CERS

1.3 Regulamentados pelos procedimentos e outras disposições estabelecidos neste Capítulo do Regulamento de Justiça e Disciplina da CERS

2. O pagamento das taxas estabelecidas terá de ser assegurado simultaneamente com a apresentação – de acordo com os prazos que estejam estabelecidos – da

documentação relevantes e que esteja relacionada com qualquer protesto, reclamação ou recurso.

3. Qualquer protesto, reclamação ou recurso que seja apresentado fora do prazo estabelecido – ou que não seja acompanhado do pagamento da taxa respectiva,

conforme estabelecido no ponto 3 do Artigo 10 do Regulamento Financeiro – constituirá uma oposição directa ao conhecimento dos factos invocados, implicando por isso a sua imediata e categórica rejeição, por decisão específica do Presidente da CERS e que este comunicará à parte contestante, através de escrito certificável (carta registada, telefax ou correio electrónico).

4. Nenhum protesto, reclamação ou recurso poderá ser aceite quando se constate que as irregularidades invocadas no mesmo são apenas imputáveis à parte contestante (patinador, clube ou Federação Nacional, consoante os casos)

5. A última instância de julgamento de qualquer apelo é sempre o Congresso da CERS, cuja decisão é final, não sendo por isso admitido qualquer outro recurso ou a instauração de qualquer acção ou reclamação judicial de qualquer tipo, tal como estabelecido no ponto 5 do Artigo 15 dos Estatutos da CERS.

6. A apresentação de um protesto, de uma reclamação ou de um recurso não tem efeitos suspensivos sobre as decisões que forem objecto de contestação, excepto se decisão contrária tiver sido efectuada por um dos órgãos sociais da CERS referidos no ponto 2 do Artigo 4 dos Estatutos.

ARTIGO 57 – PROTESTOS RELATIVOS À VALIDIDADE DOS JOGOS OU DAS COMPETIÇÕES

1. O manuseamento de PROTESTOS está estritamente relacionado com a validade de jogos ou provas disputadas nos Campeonatos e outros eventos Europeus realizados sob jurisdição de cada um dos Comités Técnicos CERS.

2. Os protestos podem ser formulados pelas partes contestantes – um Patinador, um Clube ou uma Federação Nacional – de acordo com as seguintes bases e

fundamentações:

2.1 Um protesto “administrativo”, que está estritamente relacionado com eventuais irregularidades e/ou violações das Regras ou Regulamentos Técnicos da disciplina em questão, tais como – por exemplo – a elegibilidade das Equipas e/ou dos Patinadores, as más condições da superfície de Patinagem ou pista de jogo, utilização de vestuário e/ou equipamento irregular, etc.

2.1.1 Os protestos “administrativos” só poderão ser formulados pela parte envolvida que tem um interesse directo na material e que poderá, eventualmente, vir a beneficiar do seguimento que for dado ao protesto em questão.

2.1.2 Não poderá ser formulado um protesto “administrativo” quando a responsabilidade pela irregularidade invocada é da exclusive responsabilidade da parte requerente.

2.2 Um protesto “técnico”, que está estritamente relacionado com alegados erros técnicos ou outros julgamentos erroneamente efectuados durante um jogo/prova pelos Árbitros/Juízes, tais como – por exemplo – a ordem de chegada numa prova ou quaisquer outros erros/enganos que possam ter violado as Regras oficiais em vigor na disciplina por determinação dos Comités Técnicos da FIRS ou que possam ter tido uma influência directa no resultado/classificação final de um jogo ou prova específica.

3. Atendendo às regras, regulamentos, procedimentos e prazos estabelecidos pelos Comités Técnicos da CERS em questão, todos os protestos terão de ser: 3.1 Comunicadas pela parte contestante e formalmente registada, por escrito, no Boletim/relatório dos Árbitros/Juízes designados para o jogo/prova em

questão.

3.2 Confirmados posteriormente pela parte contestante, em documento oficial dirigido ao Comité Técnico da CERS da disciplina em questão – acompanhado do

pagamento da taxa correspondente, atento o disposto no ponto 3.1 do Artigo 10 do Regulamento Financeiro – onde deve ser descrito e detalhado: 3.2.1 A ocorrência que deu origem ao protesto e as diligências efectuadas para o validar.

3.2.2 As disposições regulamentares que fundamentam o protesto. 3.2.3 As intenções/objectivos que determinaram a formulação do protesto. 3.3 O documento de confirmação do protesto terá de ser apresentado:

3.3.1 Pessoalmente – pelo Delegado da Federação ou Clube ao secretariado do Comité Técnico da CERS da disciplina em questão – no prazo máximo de

3 (três) horas depois de concluído o jogo/prova em questão, relativamente aos Campeonatos ou eventos Europeus que sejam disputados num único recinto desportivo e em dias consecutivos (um fim-de-semana, por exemplo)

3.3.2 Por carta registada, telefax ou correio electrónico dirigido ao Comité Técnico da CERS que superintendeu o Campeonato/evento em questão, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas depois de terminado o jogo/prova em questão, relativamente a outros eventos Europeus.

3.3.3 Quando o protesto for confirmado por carta registada, o prazo da sua apresentação será confirmado pela marca dos correios colocada no envelope de envio e que atesta a sua validade.

3.3.4 As decisões de protestos efectuadas por delegação de poderes – ponto 2 do Artigo 2 deste Regulamento – não são poderão ser objecto de

qualquer reclamação ou recurso.

4. Salvaguardando o disposto no ponto 3.3.4 deste Artigo, todos os demais protestos serão decididos – em primeira instância – pela Comissão de Justiça e Disciplina

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