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Nome da Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO. 01. Especialização Técnica de Nível Médio em Comércio Exterior

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Academic year: 2021

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Nome da Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO

CNPJ: 03.709.814/0001-98 Data: 07 de agosto de 2006 Número do Plano: 95

Área do Plano: Gestão

Plano de Curso para:

01. Especialização Técnica de Nível Médio em Comércio Exterior

Carga Horária: 200 horas

Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 22/08/2006, autorizado pela Portaria CEE/GP-293 de 22/08/2006.

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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

A Especialização Técnica de Nível Médio Comércio Exterior é um curso que compõe o itinerário de profissionalização das várias habilitações técnicas de nível médio - área de Gestão. Atende ao disposto na Lei Federal n º 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; no Decreto Federal n º 5.154/04; no Parecer CNE/CEB n º 16/99 e Resolução CNE/CEB nº 04/99; na Indicação CEE/SP n º 08/2000; no Regimento das Unidades Educacionais Senac São Paulo e demais normas do sistema de ensino.

A economia mundial se move à velocidade nunca vista; os acordos internacionais ao serem operacionalizados são muitas vezes postos em causa, sobretudo quando ferem interesses dos mais fortes. Os mercados estão cada vez mais acessíveis, pois as fronteiras físicas tendem a desaparecer; as empresas entram em crise continuamente e têm dificuldade em acompanhar as mudanças; a concorrência modifica sua atitude e aparece de forma inesperada; o imprevisível toma o lugar do planejado e o caos se instala.

Efetivamente, o Brasil entrou neste milênio com alto déficit de relacionamento externo e sendo assim, torna-se pertinente refletir sobre a nova situação econômica, a globalização dos mercados, a internacionalização empresarial em geral e, particularmente, sobre a posição da empresa brasileira no novo xadrez político-econômico.

O quinto país em população do mundo tem visto decrescer a sua importância no comércio internacional, aumentando a sua dependência ao exterior (a corrente de comércio1, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento da Indústria e do Comércio Exterior – MDIC2, que em 1998 era de 1,03%, não passou de 0,92% em 2005), em grande parte, resultado não só de políticas econômicas mal sucedidas, mas também, de paternalismos exacerbados que transformados em protecionismos às empresas ou setores de atividades, quase sempre se mostram prejudiciais no momento atual de abertura da economia mundial.

Em um passado recente essa situação tem dado sinais de alteração substancial e o reflexo tem sido expresso pelos aumentos surpreendentes das taxas de crescimento das exportações. Efetivamente, o esforço de modernização dos portos, estradas e demais infra-estruturas tem sido grande. Longe de ser o ideal para um País de tamanha potencialidade, representa um avanço na rota da modernização. A complementaridade deste processo, seguramente de maior importância e fundamental ao seu desenvolvimento estável, é o aumento do nível de conhecimento e profissionalismo dos atores nele envolvidos. Abre-se, assim, espaço para o desenvolvimento das capacidades dos indivíduos com relação à expansão internacional desejável para o Brasil e imprescindível no contexto geopolítico da atualidade.

A tímida participação do Brasil na corrente de comércio mundial e a significativa participação no setor de produtos básicos, que de acordo com o MDIC teve 29,3% do total exportado em 2005, e semi-manufaturados, com 13,5% em 2005, desse comércio – soja, suco de laranja, carne, açúcar, café etc. – fazem prever para muito breve a imperiosa necessidade de reformulação da matriz exportadora brasileira, com o risco de perder autonomia no que diz respeito ao produto brasileiro. Também, o número de empresas exportadoras que, de acordo com o MDIC, era de 18.608 e decresceu para

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Corrente de comércio é a soma das importações e exportações brasileiras, comparadas com as importações mais as exportações mundiais.

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17.657 em 2005, deverá aumentar em conseqüência da pressão sofrida pelas empresas estrangeiras atuantes no mercado nacional.

Este intento somente será alcançado se as empresas e empresários estiverem engajados em todo o processo de internacionalização empresarial, e, sobretudo, se contarem com técnicos capacitados à sua operacionalização; se contaremos com excelentes profissionais atuando na área em nível gerencial, já não é certo que teremos técnicos em comércio exterior em quantidade suficiente para atender à previsível demanda.

Analisando este cenário e sensível às tendências do segmento de comércio exterior, o Senac São Paulo, ao elaborar este Plano de Curso, tem como objetivo especializar profissionais técnicos da área de Gestão para atender a uma lacuna importante no contexto da evolução econômica brasileira, com competências para a negociação, e a análise e execução de normas, procedimentos e técnicas em operações de importação e exportação. Pretende, dessa forma, ampliar perspectivas para as empresas encararem a nova economia, de forma agressiva, no que concerne à globalização de mercados, possibilitando o controle cada vez maior dos circuitos de comercialização, assim como, estabilizar o seu crescimento de forma sustentável.

2. REQUISITOS DE ACESSO

Este curso destina-se a candidatos que tenham concluído qualquer habilitação profissional técnica de nível médio na área de Gestão, e excepcionalmente, poderão ser matriculados graduados em Administração, Economia, Ciências Contábeis, Marketing ou Secretariado, cuja atividade profissional esteja relacionada com o perfil de conclusão descrito neste Plano de Curso.

A matrícula será realizada sempre no Módulo I, exceto nos casos de aproveitamento de estudos.

Documentos necessários:

-

Requerimento de matrícula;

-

Documento de Identidade com validade nacional.

-

Diploma de Curso Técnico ou de Graduação conforme indicado acima (original e cópia simples).

Caso o candidato, no ato da matrícula, ainda não possua o diploma, poderá apresentar o histórico escolar de conclusão de curso técnico da área de gestão (cópia simples e cópia autenticada). Neste caso, deverá ser comunicado, por escrito, de que a expedição do certificado de conclusão deste curso dependerá da apresentação do diploma requisitado, devidamente registrado.

O aluno que realizou curso técnico na área de gestão no Senac São Paulo estará dispensado da apresentação dos documentos acima, exceto do requerimento de matrícula.

As inscrições e as matrículas dos candidatos serão efetuadas de acordo com cronograma estabelecido pela Unidade que oferecer o curso e nos termos regimentais.

A critério da Unidade poderá ser realizado teste seletivo para o ingresso do candidato, envolvendo conceitos de importação e exportação, tais como: território aduaneiro, zonas primárias e secundárias, Sistema Integrado de Comércio Exterior - Siscomex, procedimentos básicos de importação e de exportação.

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3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O profissional especializado em Comércio Exterior atua em qualquer tipo de empresa: nas industriais de setores diversos, nas empresasagrícolas, mineradoras e outras do setor básico e semimanufaturados, assim como nas empresas comerciais exportadoras e “tradings”, de serviços ou em transportadoras, ou mesmo em departamentos que se dediquem ao comércio exterior, nas seguintes áreas:

- Importação – acompanhando os processos de importação ou de drawback,

assistindo o gerente de importação, elaborando relatórios e acompanhando procedimentos administrativos.

- Exportação – acompanhando os processos de exportação, elaborando os

documentos necessários e, ainda, cuidando em conjunto com o departamento contábil, do arquivamento dos processos.

- Logística – acompanhando as negociações e interpretando os resultados

mediante a formulação de contratos; acompanhando (follow-up) a execução e a negociação de contratos de transporte e de seguros para que toda a operação decorra em ambiente seguro.

Para atender às demandas específicas de comércio exterior, esse especialista deverá constituir as seguintes competências:

− Contribuir para a tomada de decisões empresariais, tendo em vista as opções estratégicas na internacionalização das empresas, usando métodos racionais e procurando obter a maior rentabilidade nas operações de exportação e importação.

− Realizar negociações de mercadorias, de serviços e de transportes internacionais em diferentes ambientes mercadológicos e com empresas culturalmente diversificadas, considerando conhecimentos sobre logística, sistemas de pagamentos internacionais e habilidades no uso de terminologia específica de operações em comércio exterior.

− Redigir contratos de compra e venda de mercadorias e de serviços entre empresas de diferentes países, tendo em vista os preceitos legais e a análise sobre as melhores condições para a realização do negócio.

− Realizar transações de comércio exterior, mobilizando conhecimentos, habilidades e atitudes relacionados com as diversas etapas dos processos de exportação e importação.

− Determinar o preço de venda das mercadorias importadas ou exportadas nas diferentes posições acordadas, de acordo com os Termos Internacionais de Comércio – INCOTERMS – negociados e com vista a garantir a competitividade do produto no mercado.

− Executar o acompanhamento (follow-up) de contratos para garantir a operação

em um ambiente seguro, considerando conhecimentos sobre logística internacional e procedimentos de pagamentos internacionais.

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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

Este curso está organizado em três módulos de oferta seqüencial. Porém, um não é pré-requisito do outro. São independentes e sem terminalidade.

A carga horária total de 200 horas e o desenho curricular flexível e integrado permitirão o desenvolvimento das competências previstas no perfil profissional de conclusão.

MÓDULOS Componentes Curriculares Horas

I Negociações em mercados internacionais 60

II Preparação das operações de importação / exportação 40 III Acompanhamento das operações de importação / exportação 100

Total 200

Competências profissionais a serem desenvolvidas Módulo I

Negociações em mercados internacionais

− Relacionar-se com empresas internacionais, considerando conhecimentos sobre os órgãos oficiais brasileiros que intervêm direta ou indiretamente nas operações de importação e exportação, as principais barreiras ao comércio exterior, assim como conceitos e princípios de negociação, tendo em vista as diferenças culturais.

− Negociar produtos e serviços com base em conhecimentos sobre as diversas etapas que envolvem as operações de importação e exportação, os principais acordos internacionais que regulam o comércio exterior brasileiro, assim como na interpretação do regulamento aduaneiro brasileiro, utilizando os INCOTERMS.

− Reconhecer e apontar as restrições das operações internacionais, com base na interpretação dos contratos de compra e venda internacionais, para melhor rentabilizar a operação.

− Identificar e apontar os riscos das operações de comércio internacional, considerando os INCOTERMS e conhecimentos sobre os processos de pagamento utilizados em comércio exterior, para apoiar decisões gerenciais.

Módulo II

Preparação das operações de importação / exportação

− Habilitar a empresa, credenciando-a a operar em comércio exterior, tendo em vista a legislação em vigor, os conhecimentos sobre a composição de um

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departamento de comércio exterior empresarial e suas funções, assim como metodologias e rotinas utilizadas na área administrativa e financeira relacionadas com operações de comércio exterior.

− Solicitar informações sobre mercados internacionais, identificando onde buscá-las e como requisitá-buscá-las, tendo em vista a viabilidade das operações, a análise do risco e a agilização dos processos de importação e de exportação.

− Cadastrar clientes com base na análise da demanda e da oferta internacional de produtos, do risco comercial, da atratividade/compatibilidade da empresa com o mercado.

− Realizar transações de comércio exterior – importações e exportações, mobilizando conhecimentos, habilidades e atitudes relacionadas com as diversas etapas dos processos de exportação e importação.

− Realizar operações de comércio exterior, interpretando os conceitos aduaneiros e as etapas do processo administrativo e logístico de importação e de exportação de produtos, incluindo a utilização do Siscomex.

Módulo III

Acompanhamento das operações de importação / exportação

− Preencher e interpretar documentos comerciais que amparam a importação e exportação, notas fiscais, invoices, romaneios e certificados, identificando os órgãos envolvidos nos processos e garantindo conformidade com a legislação. − Identificar e apontar o nível de risco das operações de comércio exterior, tais

como financeiro, cambial, de transportes e de seguros, com base na interpretação dos contratos de compra e venda internacional e outros instrumentos de suporte utilizados nas operações comerciais.

− Negociar com transportadores e outros operadores aduaneiros preços, tarifas e outras despesas, com base na interpretação do contrato de compra e venda, dos conceitos aduaneiros, das etapas do processo administrativo de importação ou de exportação, utilizando a terminologia adequada para transportes internacionais de mercadorias.

− Propor soluções de redução de impostos na exportação e demais benefícios fiscais, identificando os fatos geradores, incidência e não incidência do impostos e contribuições sobre as importação e exportações e tarifas aduaneiras, considerando a legislação em vigor.

− Preparar planilhas com pré-custo nas importações de produtos e formar o preço de exportação, baseando-se em conhecimentos e habilidades sobre cálculo de custos e impostos e compatibilizando com a estrutura orçamentária da empresa e a legislação vigente.

− Controlar o circuito da documentação contábil-financeira específica das transações de comércio exterior, incluindo os prazos para entrega de documentos, de acordo com a legislação em vigor.

Indicações Metodológicas

As indicações metodológicas que orientam o desenvolvimento deste Plano de Curso, em consonância com a Proposta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se nos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências

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profissionais, entendidas como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades, visando ao desempenho eficiente e eficaz de atividades ligadas ao mundo do trabalho”. 3

As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base no perfil profissional de conclusão, considerando processos de trabalho de complexidade crescente, relacionados com o comércio exterior. Tais competências desenham um caminho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho neste segmento.

A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas para este curso, atende aos processos de produção da área, às constantes transformações que lhe são impostas e às mudanças socioculturais relativas ao mundo do trabalho, pois propicia aos alunos a vivência de situações contextualizadas, gerando desafios que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Propicia, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

Estudos de caso, proposição de problemas, pesquisas em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas, trabalho de campo e simulações de contextos devem compor o repertório de atividades do curso, que será especificado no plano de trabalho dos docentes a ser elaborado sob a coordenação da Área Técnica da Unidade e registrado em documento próprio.

Nesta perspectiva, as situações de aprendizagem previstas para cada módulo têm um projeto como eixo condutor para a construção de um plano de internacionalização empresarial, considerando produtos e mercados diferenciados, de modo a contextualizar situações reais de trabalho e permitir a participação ativa de todos os alunos na resolução dos problemas e desafios emergentes das atividades de exportação e importação.

Cabe ressaltar que na mediação dessas atividades o docente deve atuar no sentido de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orientando na busca de informações, estimulando o uso do raciocínio lógico e da criatividade, incentivando respostas inovadoras, criando estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que se dá em situações concretas.

No final do Módulo III e, a critério da Unidade, os alunos deverão apresentar o projeto construído sobre o plano de internacionalização empresarial, elaborado no decorrer do curso.

5. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão do Especialista em Comércio Exterior, poderão ser avaliadas para aproveitamento de estudos, no todo ou em parte, nos termos da legislação vigente.

Assim, podem ser aproveitados no curso, os conhecimentos e experiências adquiridos:

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Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Parecer CNE/CEE nº 16/99.

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- Em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se necessário, com avaliação do aluno.

- Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.

O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do módulo correspondente e, em tempo hábil para o deferimento pela direção da Unidade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das competências e a indicação de eventuais complementações.

Os docentes que participarem do processo de avaliação de competências apresentarão relatório com indicação das atividades e do resultado da avaliação, que será arquivado no prontuário individual do aluno, juntamente com os documentos que instruíram esse processo.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos relacionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observado durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, tais como pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudos de caso, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho e, ainda, os produtos gerados no decorrer dos módulos, inclusive o projeto apresentado no final do Módulo III.

A observação deve se pautar em critérios e indicadores de desempenho, pois se considera que cada competência traz em si determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental que pode ser traduzido por desempenhos. Assim, pode-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência, quando seu desempenho expressar esse patamar de exigência qualitativa.

Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho docente, explicitados e negociados com os alunos desde o início do curso, visando direcionar todos os esforços da equipe técnica, docente e do próprio aluno para que este alcance o desempenho desejado. A auto-avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam o acompanhamento pelo aluno do seu progresso, assim como, a identificação de pontos a serem aprimorados, considerando ser esta prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.

O resultado do processo de avaliação será expresso em menções:

-

Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo

perfil profissional de conclusão.

-

Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil

profissional de conclusão.

-

Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências

exigidas pelo perfil profissional de conclusão.

Será considerado aprovado aquele que obtiver, no final de cada módulo, as menções: Ótimo ou Bom e a freqüência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

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Ter-se-á como reprovado aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer um dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver freqüência inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

A atribuição da menção Insuficiente no Módulo I ou no Módulo II não implicará em impedimento para continuidade no curso, podendo-se considerar a possibilidade de recuperação no módulo seguinte e de reavaliação das competências.

Ao aluno com freqüência mínima de 75% e menção Insuficiente, será oferecida oportunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e desenvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando couber, no final do processo.

O aluno com menção Ótimo ou Bom, mas com freqüência entre 75% e igual ou superior a 60% do total de aulas dadas, cujas faltas tenham motivos justificados, pode ter sua situação apreciada pelo Conselho Pedagógico, para fins de promoção.

Os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso, bem como sobre as normas regimentais e os critérios de avaliação, recuperação, freqüência e promoção.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Instalações:

-

Sala de aula adequadamente mobiliada, com cadeiras móveis que possibilitem a composição de diferentes ambientes para a realização das atividades.

-

Laboratório de informática, equipado com microcomputadores e aplicativos de processamento de textos, de produção de planilhas eletrônicas e de elaboração de material para apresentações, com acesso à Internet.

Equipamentos:

-

Data show ou retroprojetor e tela de projeção. Acervo bibliográfico contendo:

-

Literatura técnica especializada e atualizada (livros e documentos normativos), relativa a comércio exterior e negócios.

-

Periódicos (revistas, catálogos etc.) especializados em comércio exterior e negócios.

Bibliografia básica sugerida para consulta de docentes e alunos:

BANEGIL Tomás e SOUSA, José Meireles. Estratégias de Internacionalização

Empresarial. São Paulo: Atlas, 2004

BENEDITO, Grudolin. Economia e Comércio Internacional ao alcance de todos. São Paulo: Aduaneiras, 1991.

BIZELLI, João dos Santos e BARBOSA, Ricardo. Noções Básicas de Importação. 9ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2004.

BRASIL. Regulamento Aduaneiro. Disponível em www.receita.fazenda.gov.br/ Legislação

GARCIA, Luiz Martins. Exportar – rotinas e procedimentos, subsídios à formação de

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LUDOVICO, Nelson. Logística Internacional: um enfoque em Comércio Exterior. São Paulo. Editora STS, 2005

NORMAS ADMINISTRATIVAS DE EXPORTAÇÃO – Consolidação das disposições

sobre exportação 31ª ed. São Paulo: Aduaneiras, 2005.

RATTI, Bruno. Comércio Internacional e Câmbio. São Paulo: Aduaneiras, 1998.

SOSA, Roosevel Baldomir. A Aduana e o Comércio Exterior. São Paulo: Aduaneiras, 1996.

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO

Para atuar neste curso, o docente deve possuir sólida relação com esta especialização; formação em nível superior em Comércio Exterior ou em Administração, preferencialmente, com pós-graduação em Comércio Exterior e experiência profissional no segmento.

Área Técnica da Unidade com profissionais graduados e experiência profissional compatível com as necessidades do cargo.

9. CERTIFICAÇÃO

Àquele que concluir os três Módulos que compõem a estrutura curricular deste Plano de Curso será conferido o certificado de Especialização Técnica de Nível Médio em Comércio Exterior – área profissional de Gestão, registrado com validade nacional.

Referências

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