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SUS e Política de Sangue e Hemoderivados | Andréa Paula
LegisLação do sistema Único de Saúde – sUs & PoLíticas do sangUe e Hemoderivados
• Constituição Federal – 1988
art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa
privada.
§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamen-to, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
• decreto nº 3.990, de 30 de Outubro de 2001.
art. 2º Política Nacional de Sangue, Componentes
e Hemoderivados obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes:
I – universalização do atendimento à população; II – utilização exclusiva da doação voluntária, não remunerada, do sangue, cabendo ao poder público es-timulá-la como ato relevante de solidariedade humana e compromisso social;
III – proibição de remuneração ao doador pela doação de sangue;
IV – proibição da comercialização de coleta, processa-mento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, componentes e hemoderivados;
V – permissão de remuneração dos custos dos insu-mos, reagentes, materiais descartáveis e da mão de obra especializada, inclusive honorários médicos, na forma deste Decreto e das normas técnicas do Ministério da Saúde;
VI – proteção da saúde do doador e do receptor mediante informação ao candidato a doador sobre os procedimentos a que será submetido, os cuidados que deverá adotar, as possíveis reações adversas decorrentes da doação, bem como qualquer anomalia importante identificada quando dos testes laboratoriais, garantindo o sigilo dos resultados;
VII – obrigatoriedade de responsabilidade, supervi-são e assistência médica na triagem de doadores, para avaliação do estado de saúde do doador, na coleta de sangue e durante o ato transfusional, assim como nos atos pré e pós-transfusional imediatos;
VIII – direito a informação sobre a origem e proce-dência do sangue, dos componentes e hemoderivados, bem como sobre o serviço de hemoterapia responsável pela origem destes;
IX – participação de entidades civis brasileiras no processo de fiscalização, vigilância e controle das ações desenvolvidas no âmbito dos Sistemas Nacional e Esta-duais de Sangue, Componentes e Hemoderivados;
X – fiscalização obrigatória, a fim de certificar que todos os materiais ou substâncias que entrem em conta-to com o sangue coletado com finalidade transfusional,
bem como seus componentes e derivados, sejam estéries apirogênicos e descartáveis;
XI – segurança na estocagem e transporte do sangue, componentes e hemoderivados, na forma das normas técnicas editadas pelo SINASAN; e
XII – obrigatoriedade de testagem individualizada de cada amostra ou unidade de sangue coletado, sendo vedada a testagem de amostras ou unidades de sangue em conjunto, a menos que novos avanços tecnológicos a justifiquem, ficando a sua execução subordinada a portaria específica do Ministério da Saúde, proposta pelo SINASAN.
• Lei Nº 7.469, de 25 de Janeiro de 1988
art. 1º Os bancos de sangue, os serviços de
he-moterapia e outras entidades afins ficam obrigados a proceder ao cadastramento dos doadores e a realizar provas de laboratório, visando a prevenir a propaga-ção, visandção transmísssveis através do sangue ou de suas frações.
art. 2º O cadastramento referido no artigo anterior
deverá conter o nome do doador, sexo, idade, local de trabalho, tipo e número de documento de identidade, histórico patológico, data da coleta e os resultados dos exames de laboratório realizados no sangue coletado.
Parágrafo único. Será recusado o doador que não fornecer corretamente os dados solicitados.
art. 3º As provas de laboratório referidas no art. 1º
desta Lei incluirão, obrigatoriamente, aquelas destinadas a detectar as seguintes infecções: Hepatite B, Sífilis, Do-ença de Chagas, Malária e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS).
• LeI Nº 1075 de 27/03/1950
Dispõe sobre a doação voluntn-ria de sangue.
art. 1º Será consignada com louvor na folha de
Ser-viço Militar, de Funcionário Público Civil ou Servidor de Autarquia, a doação voluntária de Sangue, feita a Banco de Sangue mantido por Organismo de Serviço Estatal ou Para-Estatal, devidamente comprovada por Atestado Oficial da Instituição.
art. 2º Será dispensado do ponto, do dia da doação
o Funcionário Público Civil, de Autarquia ou Militar que comprovar sua contribuição para tais bancos.
art. 3º O doador voluntário que não for Servidor
Pú-blico Civil ou Militar, nem de Autarquia, será incluindo, em igualdade de condições exigidas em Lei, entre os que prestam serviços relevantes à sociedade e à Pátria.
art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.
Inciso IV – O empregado poderá deixar de compare-cer ao serviço sem Prejuízo de salário, por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada.
• Lei distrital N° 1.321, de 26 de dezembro de 1996
Dispõe sobre isenção de pa-gamento de taxa de inscrição em concurso público da administração direta, indireta e fundacional do Distrito Federal e da Câmara Legis-lativa a doadores de sangue.
art. 1º Os doadores de sangue à Fundação
Hemocen-tro ou a instituições oficiais de saúde ficam dispensados do pagamento de taxa de inscrição em concurso público para preenchimento de vagas na administração pública direta, indireta e fundacional do Distrito Federal e da Câmara Legislativa.
§ 1º A dispensa do pagamento da taxa de que trata este artigo fica condicionada à comprovação de pelo menos três doações de sangue realizadas no período de um ano antes da data final das inscrições cuja isenção seja pleiteada.
§ 2º Os órgãos de que trata este artigo outorgarão aos doadores de sangue o certificado devido para a comprovação do ato.
art. 2º Periodicamente, a correspondência oficial,
os contracheques, as contas de luz e telefone, os extra-tos de contas e outros documenos extra-tos oficiais veicularão frases de incentivo à doação de sangue e de divulgação do disposto nesta Lei, impressas por processo mecânico apropriado.
mini‑cUrrícULo
Graduada em Enfermagem, Mestranda em Ciência Tecnologia em Saúde pela UnB, Especialista em Saúde, Pública, PSF e Docência do Ensino Superior. Professora de Cursinho preparatório da disciplina Políticas Públicas de Saúde com ênfase na Legislação do Sistema Único de Saúde (SUS) há 14 anos no Distrito Feral e em diversos outros Estados. Servidora Pública do GDF há 12 anos. Coordenadora e professora de Pós Graduação em âmbito Nacional e coordenadora dos cursos da Saúde e profes-sora da Rede de Cursos Preparatório Espaço Campus.
Professora Andréa Paula Página do Facebook: www.facebook.com/professoraandreapaulaseveriano anotações ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
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